24/05/08

Educação em Portugal - Joaquim Azevedo: “A educação para a autoridade é um valor que tem vindo a ser descurado”

Joaquim Azevedo, director da Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade Católica, considera que o Ministério da Educação não confia sistematicamente na autoridade e profissionalismo dos professores.

Joaquim Azevedo, professor catedrático e director da Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade Católica (UC), afirma que o "ovo" onde a violência germina não está apenas nas escolas, mas em toda a sociedade. O ex-secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário de um dos governos de Cavaco Silva garante que o episódio da Secundária Carolina Michaëlis não é "inédito". "A má educação choca sempre", comenta. Na sua opinião, há questões que ajudam a explicar a perda de autoridade dos professores, como a desarticulação entre escolas e famílias e o aumento da heterogeneidade das turmas. "Se os professores forem descredibilizados socialmente, como poderemos favorecer a sua autoridade nas escolas?", pergunta.

O ex-director-geral do Ministério da Educação, entre 1988 e 1992, assegura que a avaliação dos professores é incontornável. Em seu entender, o desempenho da classe docente tem de ser avaliado porque o mérito deve ser destacado e, além disso, é preciso perceber o que é essa excelência que se espera de quem tem a missão de ensinar. O docente afirma ainda que o Estatuto do Aluno deve ser revisto, por se tratar de um modelo com vários "desvios".

Professor catedrático, licenciado em História e doutorado em Ciências da Educação, considera que a política educativa em Portugal tem revelado graves problemas por várias razões. Como pensar que todas as escolas são iguais, ou se querer colocar em prática um modelo de mudança centralista ou ainda por não haver liberdade para avaliar e melhorar projectos pedagógicos diferenciados. O docente da UC adianta que é necessário investir cada vez mais na educação. "Precisamos de mais sociedade na educação, agora que há muito mais educação na sociedade portuguesa", defende.

EDUCARE.PT: A violência nas escolas está na ordem do dia. Na sua opinião, como se deve abordar este assunto?
Joaquim Azevedo: A violência na sociedade está na ordem do dia. Cresce e floresce. Como é que poderia não estar presente também nas escolas? O ovo onde ela germina não está na escola, está em toda a sociedade, nas guerras, nos media, nas relações humanas.

E: O País ficou chocado com o que se passou na Secundária Carolina Michaëlis. Como digeriu o episódio?
JA: A falta de educação familiar tem originado episódios semelhantes, há muitos anos, nas nossas escolas. Não se trata de algo inédito. Os media hoje dão uma nova repercussão a fenómenos antigos. E isso surpreende-nos. A má educação choca sempre.

E: Nos últimos anos, o professor tem vindo a perder autoridade?
JA: A educação para a autoridade, que é fruto de uma cuidada educação familiar e de um adequado desempenho das instituições sociais, constitui um valor que tem vindo a ser descurado. Muitas famílias navegam sem saber como o fazer e muitas instituições tremem no exercício dessa função. Confunde-se autoritarismo com autoridade e resvala-se com facilidade para a permissividade. O problema é matricialmente de âmbito familiar. E é aí que tem, em primeiro lugar, de ser debatido (nomeadamente também no plano da educação familiar). A perda de autoridade dos professores tem também que ver com outras questões, tais como o aumento da heterogeneidade das turmas, o regime de faltas dos alunos, a desarticulação entre escolas e famílias, a falta de uma cuidada formação inicial e de uma cuidada selecção sobre quem pode ser professor, a falta de focagem profissional dos professores em torno do núcleo da sua missão educativa específica, exigindo escolas mais complexas em termos humanos e profissionais, face a um tempo tão complexo em termos sociais.

E: Como analisa a avaliação da classe docente proposta pela tutela? Os professores estão, de facto, preparados para avaliar os seus colegas?
JA: Se não estão, devem vir a estar. Não há outra solução. Os professores, como quaisquer outros servidores públicos do Estado, têm de ser avaliados no seu desempenho profissional. O mérito tem de ser premiado, de outro modo nunca se perceberá o que é a excelência que desejamos e esperamos dos professores.

E: Fala-se que o novo Estatuto do Aluno é um pouco permissivo, concretamente no que diz respeito às faltas. Considera que a sua aplicação poderá trazer vantagens?
JA: Creio que está mal feito e que devia ser revisto, tal como tem sido sugerido por muitas escolas. Basta estar junto delas e dos seus docentes para perceber os "desvios" que o modelo encerra.

E: Tem vindo a valorizar o papel dos pais na educação. A família está preparada para cumprir com a sua função educativa?
JA: As famílias são os ninhos onde se desenvolve a educação, os pais são e serão sempre os primeiros e principais educadores. A escola coopera com os pais e não o contrário, se falamos da educação global da pessoa humana. A escola só ganha em envolver os pais, em termos de cooperação educativa, e os pais só ganham em acompanhar em casa (e na escola, uma vez ou outra) a educação escolar dos filhos. Os pais não devem ser chamados a invadir as escolas para cooperarem na educação escolar dos filhos, podem e devem fazê-lo sobretudo em casa, acompanhando com a maior atenção e dedicação os esforços escolares dos filhos. Há muita confusão instalada a propósito desta cooperação escola-famílias, muitos níveis de cooperação, etc., precisamos primeiro de precisar de que falamos quando falamos desta cooperação.

E: Há algum tempo referiu que existe uma "irracionalidade" da rede escolar a nível nacional. O que pode e deve ser alterado?
JA: A rede deve obedecer a orientações nacionais gerais, mas tem sobretudo de envolver os parceiros locais (escolas, pais, autarquias, interesses socioculturais,...) que, em função de critérios educativos, de proporcionar a todos os cidadãos oportunidades educativas e formativas, devem construir as melhores soluções locais.

E: Portugal continua com uma taxa muito baixa de frequência do Ensino Secundário. Há que repensar o que pode ser oferecido aos jovens depois de concluído o 3.º ciclo?
JA: O que havia para pensar está pensado, felizmente. É preciso agir, como se está a fazer actualmente, após dez anos de hesitações, entre 1995 e 2005. Todas as oportunidades devem ser oferecidas aos jovens, com bastante mais flexibilidade, para que todos se possam desenvolver, segundo níveis de excelência muito ajustados a cada pessoa.

E: Que análise faz da política educativa nacional? Cerca de 100 mil professores numa manifestação é sinal de que se deve mudar de rumo?
JA: O conflito é inerente à regulação social. Neste caso, foi construído um consenso, fonte deste conflito. O que me parece, de modo mais global, é que a regulação social em educação requer muito menos controlo a priori e muito mais envolvimento sociocomunitário, além de ter de se sustentar na valorização social dos docentes. Se os professores forem descredibilizados socialmente, como poderemos favorecer a sua autoridade nas escolas? Aos professores, a sociedade, todos os actores sociais devem o maior apoio (certamente crítico) e conceder a maior consideração. Se são diariamente desautorizados, como é que os adolescentes e jovens vão respeitar a sua autoridade? Há muito boa gente que se tem divertido a desautorizar os professores e as escolas, escrevendo permanentemente artigos e dando entrevistas. Há certas "modas" perversas que se pagam muito caro. Já se estão a pagar, como se tem visto e ouvido...

A política educativa em Portugal tem revelado graves problemas e isto por quatro razões:
Primeiro, porque continuamos a adoptar um modelo de mudança e de reforma que é centralista, iluminado, uniformizante, oriundo de um aparelho, mais ou menos incógnito, que toma as milhares de escolas como se fossem uma só e que vê na publicação de normas no Diário da República (sucessivamente alteradas) o principal instrumento da melhoria da educação. Resultado: mudança após mudança, as melhorias ficam muito aquém do esperado, do necessário e do possível.

Segundo, porque o aparelho do Ministério da Educação não confia sistematicamente no exercício profissional, na autoridade e no profissionalismo dos professores. Por isso, investe-se demasiado em tudo definir a priori, interessa menos o que se passa e os resultados gerados em função daquilo que realmente se passa (dão-se passos iniciais na avaliação das escolas). O clima que se gera só pode ser de desresponsabilização, de travagem da autonomia e de desincentivo ao trabalho árduo e contínuo de tantos, em ordem à melhoria gradual e responsável de cada escola.

Terceiro, porque não há liberdade para conceber, desenvolver, aplicar, avaliar e melhorar projectos pedagógicos diferenciados, por escola. Ora, todas as escolas são diferentes e a melhoria da educação só pode resultar se houver liberdade e responsabilidade, quer por parte de quem assume a direcção e a gestão das escolas quer de cada docente, desde a sala de aula até aos órgãos de regulação pedagógica.

Quarto, porque a sociedade portuguesa (pais, autarcas, empresários, interesses socio-culturais locais...) ainda investe pouco na sua educação escolar, no saber, no conhecimento. Existe hoje um novo clima de disponibilidade por parte de muitos actores sociais e esse capital tem de ser fortemente mobilizado. Precisamos de mais sociedade na educação, agora que há muito mais educação na sociedade portuguesa.
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A palavra a quem percebe bastante de Educação, a quem trabalha há muitos anos em Educação, a quem pensa Educação, a quem sabe o que diz! Vale a pena ler e ouvir pessoas que percebem de Educação! Pode ser que os nossos governantes ainda tenham algum resquício de humildade e queiram aprender e se libertem por alguns instantes da obsessão orçamental... há mais vida para além do orçamento, dizia em tempos o Dr. Jorge Sampaio, na qualidade de Presidente da Republica, será que os seus correligionários ainda se lembram? - O Dr. Joaquim Azevedo sabe do que fala!


Salvador do Monte, Amarante, visto pela Luísa e pelo Nuno, 9.º D!


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Os meus alunos do 9.º D, Nuno Queirós e Luísa Costa, foram desafiados a apresentar a sua Freguesia, Salvador do Monte, em Amarante e eis o resultado. Podem não ter ido longe na pesquisa, mas foram atingidos vários objectivos do trabalho: elaborar uma apresentação PowerPoint seguindo regras básicas que aprenderam e foram sensibilizados para apreciar os monumentos, história e paisagem da sua Freguesia. Estão de Parabéns, o Nuno e a Luísa!

23/05/08

Música Portuguesa - David Fonseca mais uma Voz segura da Música Portuguesa!




David Fonseca - "Someone That Cannot Love"

David Fonseca - "Who Are You"

David Fonseca - "The 80's"

David Fonseca "Kiss Me, Oh Kiss Me" - (Live In Loop)

David Fonseca - "Superstars"

David Fonseca - "Somebody told me" - (The Killers)

David Fonseca - "Our Hearts Will Beat As One" - (Higher Quality)

David Fonseca - "Little Drummer Boy"

David Fonseca - "Amazing Grace"

David Fonseca - "Hold Still"

David Fonseca - "Rocket Man"

David Fonseca - "Angel Song" - (live at CC Estúdio 2)

David Fonseca - "I See the World Through You" - (Live)

David Fonseca - "Dreams in Colour" - (Live at Antena 3)

David Fonseca - "4th Chance" - (Live at Antena 3)

David Fonseca - "Haunted Home" - (Live at CC Estúdio 2)

Silence 4 - "Borrow"


«David Fonseca (Leiria, 1973) é um músico português.


Biografia


Origens
David Fonseca nasceu na cidade portuguesa de Leiria em 1973. Estudou cinema, vertente de Imagem, na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa, e foi aluno da Escola Superior de Belas Artes de Lisboa (1992/94). Foi fotógrafo, colaborando com diversos catálogos de moda como, por exemplo, Tom Of Finland entre outros do género. Participou em exposições colectivas e individuais.


Silence 4
A carreira musical de David Fonseca começou com os Silence 4, em conjunto com alguns amigos da sua terra natal. O albúm de estreia saiu em 1998 - Silence Becomes It; para grande supresa de todos, o disco teve um enorme sucesso à escala nacional, vendendo quase 250.000 cópias (seis discos de platina). Dois anos depois, em 2000, foi lançado o segundo albúm, Only Pain Is Real, vendendo aproximadamente 100.000 cópias. Em 2002, a banda terminou.


Carreira a solo
Em 2003, David Fonseca lançou o seu primeiro albúm a solo, Sing Me Something New (disco de ouro). O primeiro single deste disco foi Someone That Cannot Love que foi tocado em simultâneo em 150 estações de rádio portuguesas, à meia noite de 10 de Março desse mesmo ano. Dois anos após o primeiro albúm , em 2005, saiu o álbum Our Hearts Will Beat As One. Na primeira semana de vendas ganhou de imediato o estatuto de disco de ouro, e foi considerado melhor albúm Pop de 2005, em Portugal, mesmo antes do ano acabar. Em Outubro de 2007 com o álbum "Dreams In Colour" voltou a dar cartas na música nacional. Para além do single Superstars, inclui também uma versão de "Rocket man" de Elton John. Essa versão teve direito a um vídeoclip gravado em take único e passado de trás para a frente. Foi editada uma edição especial e limitada, em digipack, com um "booklet" de 24 páginas com a reprodução de polaroids exclusivas da autoria de David Fonseca e um DVD extra David Fonseca Dreams In Loop Live, um registo ao vivo de algumas canções deste disco. Em Janeiro de 2008, David Fonseca é eleito artista do mês na MTV.


Humanos
Em 2004 colabora no projecto Humanos, juntamente com Manuela Azevedo dos Clã e Camané, onde cantaram temas inéditos de António Variações. A banda fez uma breve apresentação pelos palcos, chegando a participar no cartaz do Sudoeste do mesmo ano. Em 2006 o ultimo CD da banda antes formada, é publicado. Um CD ao vivo com o nome Humanos ao Vivo.


Discografia


Álbuns
2003 - Sing Me Something New
2005 - Our Hearts Will Beat As One
2007 - Dreams In Colour


Singles
2003 - Someone that cannot love
2003 - The 80's (i has'em)
2005 - Who Are U?
2006 - Hold Still (com Rita Redshoes)
2006 - Our Hearts Will Beat As One
2007 - Superstars
2007 - Rocket Man
2008 - Kiss me, oh Kiss me


Colaborações
Tem várias participações em discos de outros artistas. É o caso do disco ao vivo dos Trovante, o álbum dos Phase, e "Irmão do Meio" de Sérgio Godinho.» in Wikipédia.


Mais informações sobre este grande músico Português, no seguinte link:
http://www.davidfonseca.com/

Educação em Portugal - Os desvarios da Tutela continuam...




«Educação: Sindicatos exigem fim "ilegalidades gravíssimas" nas fichas de avaliação, ministério admite "ajustamentos"


Lisboa, 23 Mai (Lusa) - A Plataforma Sindical dos Professores exigiu hoje ao Ministério da Educação que ponha cobro às "ilegalidades gravíssimas" praticadas nas grelhas de avaliação, tendo o secretário de Estado Jorge Pedreira admitido "alguns ajustamentos".
"Nós hoje temos grelhas de avaliação nas escolas, e não estou a falar em grelhas construídas pelo ministério, mas pelas escolas, que têm ilegalidades, algumas gravíssimas", disse hoje o porta-voz da Plataforma Sindical dos Professores e secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira, no final da reunião com a Comissão Paritária para a Avaliação, agendada para discutir o despacho que aprova as fichas de avaliação.
"Exigimos que o Ministério da Educação ponha cobro a esta situação de abuso e ilegalidade, que emita orientações que acabem com tudo isto que vai além do próprio quadro legal em vigor, e que todas as situações de ilegalidade que se abaterem sobre os professores sejam da responsabilidade do ministério e das escolas que resolveram ser mais 'papistas que o Papa'", sublinhou o dirigente sindical.
Mário Nogueira acrescentou que os sindicatos vão apoiar os professores que decidirem recorrer aos tribunais em virtude desta situação que considera "inaceitável".
As denúncias de ilegalidades foram apresentadas na reunião ao representante do Ministério da Educação, o secretário de Estado adjunto e da Educação, Jorge Pedreira, tendo sido acordado que serão emitidos às escolas alguns esclarecimentos sobre a matéria.
"Aquilo que ficou [acordado] foi que haverá alguns esclarecimentos relativamente a este despacho e alguns ajustamentos que permitem concretizar os objectivos que eles [sindicatos] tinham, nada de substancial, nada de significativo, mas que vão ao encontro das preocupações que as associações sindicais tinham", disse aos jornalistas Jorge Pedreira.
No que diz respeito às fichas de avaliação, "nada foi alterado", tendo sido apenas introduzidas algumas modificações "de pormenor nas instruções relativamente às classificações", esclareceu o secretário de Estado.
No final da reunião, Jorge Pedreira afirmou que "finalmente está tudo arrumado relativamente a este despacho que será publicado brevemente", mas Mário Nogueira reafirmou que considera o modelo das grelhas de avaliação "desadequado".
"São fichas mal feitas, por quem não percebe nada de avaliação de professores e de avaliação de desempenho, que contêm erros técnicos e científicos, mas mais importante são fichas em que o Ministério da Educação não quer mexer", disse o dirigente sindical, que acrescentou que a sua aplicação no próximo ano terá consequências "extremamente negativas".
Em declarações aos jornalistas, Jorge Pedreira deixou claro que não havia, à partida para esta reunião, qualquer intenção por parte do ministério de fazer alterações às fichas ou de alargar as negociações.
"A negociação já estava concluída, era [preciso] apenas alguns ajustamentos da parte do ministério. Ainda que algumas associações sindicais pretendessem voltar a discutir tudo desde o início, o ministério não esteve disponível para isso", declarou. IMA. Lusa/Fim» in http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/6257fb291ea5a15a6b6660.html
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Ora continua a trapalhada por explicar... Bem pode o Senhor Jorge Pedreira passar as culpas para as escolas e estas devolveram-nas para a tutela que, todos sabemos, quem foram os principais responsáveis por esta política irresponsável, desorganizada e pasme-se, algumas vezes com ilegalidades constitucionais. Há uma coisa que a Tutela ainda não percebeu: hoje tem nas escolas uns quantos lambe-botas a fazerem mais do que a Senhora Ministra pede e seres pensantes a fazer o mínimo dos mínimos do que a Senhora pede, pois há muito reconheceram o logro que subjaz a estas políticas. Mas existe um facto inegável: o clima de desânimo e de mau ambiente, muitas vezes cinzento e Salazarento, que se vive hoje em dia nas Escolas, não se traduz em esperança numa Escola de melhor qualidade. O medo não inspira a qualidade, antes a mediocridade. É que, dizem os manuais da Gestão Moderna, a Produtividade e Eficiências de uma equipa de trabalho, assim como de uma Turma, não se faz à custa da centralização de poderes, mas na constituição de equipas heterogéneas a trabalhar para um objectivo previamente traçado por todos, mas há cabeças iluminadas...

22/05/08

Colecção de Fotografias bem divertidas!


Imagens cómicas de um Mundo cada vez mais triste!

Basquetebol - F.C. do Porto 71 vs Ovarense 69 - Playoff Emocionante!

«Dragões vencem (71-69) Ovarense e forçam sétimo jogo


Com um triunfo por dois pontos (71-69), depois de se encontrar em vantagem desde o quarto minuto do sexto jogo, disputado esta quinta-feira, em Matosinhos, o F.C. Porto Ferpinta empatou a final dos playoffs a três vitórias e forçou a realização do sétimo jogo. O título decide-se no sábado, em Ovar.
Os Dragões, que chegaram a dispor de uma vantagem de 12 pontos, resistiram a um último minuto dramático, em que a Ovarense ensaiou o triplo por duas vezes, já depois de Toree Morris, primeiro, e João Figueiredo, depois, terem disposto de duas ocasiões para selar a vitória, assegurada por um ressalto defensivo do base portista a quatro segundos do fim.
O portista Julian Terrell foi o melhor marcador e MVP da partida, com 20 pontos e 10 ressaltos, condição apenas ameaçada pelo companheiro de equipa Toree Morris, que somou 18 pontos, 5 ressaltos e 2 desarmes de lançamento.
Com os finalistas empatados a três vitórias, o sétimo e último encontro dos playoffs, que se joga a partir das 17h00 de sábado, em Ovar, decide a atribuição do título.
No final do jogo, que deixou Alberto Babo afónico, o adjunto Júlio Matos sublinhou a importância do desempenho de Toree Morris, também com repercussões na actuação de Graham Brown, o mais influente dos jogadores da Ovarense: «O Toree é jogador do F.C. Porto e como tal estamos sempre à espera que ele renda. Procurámos colocar um jogador forte para defender o Graham Brown e hoje essa defesa foi bem conseguida, através do Toree e do Julian. A Ovarense tem uma rotação maior do que a nossa e, por isso, é natural que nos momentos finais estejam mais frescos. Mesmo assim, não conseguiu dar a volta, muito por mérito nosso.» in site F.C. do Porto.
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As equipas da Ovarense e do F.C. do Porto estão empatadas a 3 partidas no playoff final à melhor de 7. O Basquetebol para quem gosta de desporto como eu é uma modalidade desportiva espectacular. Estas duas equipas estão habituadas a grandes duelos, repetindo a final do ano passado. Como portista estou muito contente, pois sabendo que o F.C. do Porto tem uma equipa de menor valor em todos os aspectos relativamente à equipa vareira, só nos resta a Alma e a Raça de Dragões para tentar vencer no jogo decisivo de Sábado. Aconteça o que acontecer, viva o F.C. do Porto que está sempre nas finais mais importantes e no caso do Basquetebol, a Ovarense é sem dúvida uma grande equipa! Viva o Basquetebol!

ERA - Ora aí está a Musica New Age, feliz mistura de estilos!























Era - "Ameno"


Era - "Divano"

Era - "Mother"

Era - "Cathar Rhythm and After Time"

ERA - "Miseri Mani"

Era - "Infanati"

ERA - "Volare Mezzo"

Era - "Hymne"

Enigma & Era - "The Child in Us & Sentence"

Era - "Don't go away"

Era - "The MASS"
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«Era is music project by Eric Levi that is often based around chants in an imaginary language close to Latin. The music could be described as New Age and can be considered similar to artists such as Enigma and Deep Forest.» in http://www.foxytunes.com/artist/era

«New Age music

Cultural origins late 1960's
Typical instruments piano, synthesizer, sampler, sequencer, computer, strings, found sounds (often bird song or whalesong, waterfalls, etc), ethnic instruments, acoustic guitar, flutes, harp, sitar, tamboura, tabla, organ
Mainstream popularity worldwide, often connected to the new age movement.
Derivative forms post-rock
Subgenres
=
Fusion genres
celtic fusion, tone poems, biomusic
New Age music is peaceful music of various styles that is intended to create relaxation and positive feelings. Some but not all new age music is associated with New Age beliefs. New Age music is typically relaxing and inspiring, and is often used by listeners for such activities as yoga, massage, meditation, reading, as a method of stress management[1] or to create a peaceful atmosphere in their home or other environments.
The harmonies in new age music are generally modal, consonant, or include a drone bass. The melodies are often repetitive, to create a hypnotic feeling, and sometimes recordings of nature sounds are used as an introduction to a track or throughout the piece. Songs of up to 30 minutes duration are not uncommon.
New Age music includes both electronic forms, frequently relying on sustained pads or long sequencer-based runs, and acoustic forms, featuring instruments such as flutes, piano, acoustic guitar and a wide variety of non-western acoustic instruments. In many cases, high-quality digitally sampled instruments are used instead of natural acoustic instruments. Vocal arrangements were initially rare in New Age music but as it has evolved vocals have become more common, especially vocals featuring Sanskrit, Tibetan or Native American-influenced chants, or lyrics based on mythology such as Celtic legends or the realm of Faerie.

History
New Age music has its basis in the work of 1960s European and American electronic and acoustic musicians exploring music for creating expanded consciousness. In the late 1970s, music began to be recorded specifically for the purposes of meditation and relaxation. During the early 1980s, the term "New Age music" was introduced more widely to the public by radio stations and then by music retailers and some record companies, as a marketing tag applied to a variety of non-mainstream instrumental music styles. Radio stations in major markets (such as "the Wave" in Los Angeles) defined themselves as "New Age", while playing some New Age music and using nature sounds in their station-id's, yet those stations also heavily featured styles musically and philosophically unrelated to New Age music, for example, Smooth Jazz. The first true New Age radio station is the U.S. was KLRS (Colours) in Santa Cruz, CA with a non-stop playlist of New Age music and is considered the first New Age station in the world. Most major cable television networks have channels that play music without visuals, including channels for New Age music, such as for example, the "Soundscapes" channel on Music Choice. ..New Age Music is designed to alter your state of consciousness, in the same manner as alcohol or drugs. "Stress Management" techniques that employ New Age techniques, are practicing the same techniques in a lot of cases as "grounding exercises" [[[1]]]practiced by Wiccan's or witches. These excersises are designed to "center" your inner self to the earth, and remove you from this world, into a more "peaceful world", i.e. altered consciousness, visualizing [(creative visulization)][2] somewhere else, emptying ones self, and is commonly used to seek "spirit guides". It is eastern in origin, practiced by shamans, witches, and people who do Yoga. It is commonly taught in schools, and big corporations, especially upper management. It is an Occult practice, when used with these techniques.

Definitions
New Age music is defined more by the feeling it produces rather than the devices used in its creation; it may be electronic or acoustic, or a mixture of both. New Age artists range from solo or ensemble performances using Western instruments such as piano, acoustic guitar, flutes, harps and many others, to electronic musical instruments, and Eastern instruments such as sitar, tamboura, tabla; and instruments from all other parts of the world, the human voice singing in languages from all around the world.
Some New Age music artists openly embrace New Age beliefs, while other artists and bands have specifically stated that they do not consider their own music to be New Age, even when their work has been labeled as such by record labels, music retailers, or radio broadcasters.
There is a significant overlap of sectors of New Age music, Ambient music, electronica, World music, Chillout, spacemusic and others. The two definitions typically used for New Age are:
New age music with an ambient sound that has the explicit purpose of aiding meditation and relaxation, or aiding and enabling various alternative spiritual practices, such as meditative healing, chakra auditing, and so on. The proponents of this definition are almost always musicians who create their music expressly for these purposes.[2] Prominent artists who create New Age music expressly for healing or meditation include Aeoliah, Deuter, Deepak Chopra, and Steven Halpern.
Music which is found in the New Age section of the record store.[2] This is largely a definition of practicality, given the breadth of music that is classified as "new age" by retailers who are often less interested in finely-grained distinctions between musical styles than are fans of those styles. Music which falls into this definition is usually music which cannot be easily classified into other, more common definitions, but often includes well-defined music such as Worldbeat and Flamenco guitar. Musicians as varied as George Winston, Dean Evenson, Will Ackerman, Suzanne Ciani, Jim Brickman, Enya, Deep Forest, Jean Michel Jarre, Enigma, Kitaro, Yanni, Oscar Lopez, Mike Oldfield and Steve Roach are typically classified as New Age despite their wildly divergent musical styles. It also includes expressly spiritual New Age music as a subset.

Influences and themes
From 1968 to 1973, German musicians such as Holger Czukay (a former student of Karlheinz Stockhausen), Popol Vuh and Tangerine Dream released a number of works featuring experimental sounds and textures build with "electronics", synthesizers, acoustic and electric instruments; their music, referred to as Cosmic music can be regarded as Ambient or New Age, depending on point of view. Later Brian Eno defined the styles and patterns of Ambient in a way that easily merged and co-developed with the styles of many musicians such as Robert Fripp, Jon Hassell, Laraaji, Harold Budd, Cluster, Jah Wobble from late 1970s to today.
Other influences are early electronic music, classical music, ethnic music and world music. The minimalism of Terry Riley and Steve Reich (Indian influenced in the former case) can also be cited as an influence, along with artists like Tony Conrad, LaMonte Young who utilized drones since the early 1960s. Connected to the creation of New Age music is the resurgence of interest in Gregorian Chant during the second half of the 20th century. Now, New Age music has branched out and also includes chanting of "spiritual" or ancient languages, and includes, but is not limited to Sanskrit, Latin, Gaelic and Hebrew. Popular artists in this genre include: Krishna Das, Deva Premal, and Bhagavan Das.
The solo ECM performances by artists like Keith Jarrett (especially his record The Köln Concert), Ralph Towner (especially his records Blue Sun and Solo Concert) and Lyle Mays's first eponymous album, are usually thought to be an influence on Ambient/New Age music.
The acoustic solo and group performances by the early Windham Hill artists such as Andy Summers, William Ackerman, Alex de Grassi, George Winston, and Michael Hedges were called New Age for much of the last 30 years.
Popular themes in New Age music include space and the cosmos, environment and nature, wellness in being, harmony with one's self and the world, dreams or dreaming and journeys of the mind or spirit. Titles of New Age songs are frequently descriptive: examples include Principles of Lust (Enigma), Shepherd Moons (Enya), Straight' a Way To Orion (Kitaro), and One Deep Breath (Bradley Joseph).

Alternative terms to "New Age"
As described in this article, the borders of this genre are not well defined; however music retail stores will include artists in the "New Age" category even if the artists themselves use different names for their style of music. Here are some other terms used for "New Age".

Contemporary Instrumental
This is a term that may be used most often, and can include artists that do not use electronic instruments in their music, such as solo pianist David Lanz.[3] Similarly, pianists such as Yanni [4] and Bradley Joseph [5] both use this term as well, although they use keyboards to incorporate layered orchestral textures into their compositions.
Adult Contemporary
This term, used by Jim Brickman[6]; it is a type of radio format that plays mainstream contemporary pop music, excluding hip hop and hard rock; this music is intended more for adults than teens.
Contemporary Adult Instrumental
This term was suggested by Steven Halpern in the June 1999 issue of New Age Voice as an alternative catch-all label for music which is classified by retailers as "New Age", but which is not expressly spiritual in nature.

References
^ Lehrer, Paul M.; David H. (FRW) Barlow, Robert L. Woolfolk, Wesley E. Sime (2007). Principles and Practice of Stress Management, Third Edition, p46-47. ISBN 159385000X.
^ a b Steven Halpern, New Age Voice Magazine, June 1999 issue
^ David Lanz Website Bio
^ Yanni in Words. Miramax Books. Co-Author, David Rensin (pp:84).
^ Bradley Joseph - Indie Journal Interview.
^ Jim Brickman Website Bio»

Mais informações sobre este interessante grupo musical, no seguinte link:
http://era-music.artistes.universalmusic.fr/


Religião - Hoje é Feríado do Corpo de Deus!

«Corpus Christi (latim para Corpo de Cristo) é uma festa móvel da Igreja Católica que celebra a presença real e substancial de Cristo na Eucaristia.

É realizada na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade que, por sua vez, acontece no domingo seguinte ao de Pentecostes. É uma festa de 'preceito', isto é, para os católicos é de comparecimento obrigatório assistir à Missa neste dia, na forma estabelecida pela Conferência Episcopal do país respectivo.
A procissão pelas vias públicas, quando é feita, atende a uma recomendação do Código Canônico (art. 944) que determina ao Bispo diocesano que a providencie, onde for possível, "para testemunhar publicamente a veneração para com a santíssima Eucaristia, principalmente na solenidade do Corpo e Sangue de Cristo." É recomendado que nestas datas, a não ser por causa grave e urgente, não se ausente da diocese o Bispo (art. 395).

História

Procissão de Corpus Christi, Moosburgo, Alemanha, 2005

A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao Século XIII. A Santa Igreja sentiu necessidade de realçar a presença real do "Cristo todo" no pão consagrado. A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a Bula ‘Transiturus’ de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes.
O Papa Urbano IV foi o cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano de Liège na Bélgica, que recebeu o segredo das visões da freira agostiniana, Juliana de Mont Cornillon, que exigiam uma festa da Eucaristia no Ano Litúrgico. A ‘Fête Dieu’ (Festa de Deus) começou na paróquia de Saint Martin em Liège, em 1230, com autorização do arcediago para procissão eucarística só dentro da igreja, a fim de proclamar a gratidão a Deus pelo benefício da Eucaristia. Em 1247, aconteceu a 1ª procissão eucarística pelas ruas de Liège, já como festa da diocese. Depois se tornou festa nacional na Bélgica.
O ofício foi composto por São Tomás de Aquino o qual, por amor à tradição litúrgica, serviu-se em parte de Antífonas, Lições e Responsórios já em uso em algumas Igrejas.
A festa mundial de Corpus Christi foi decretada em 1264. O decreto de Urbano IV teve pouca repercussão, porque o Papa morreu em seguida. Mas se propagou por algumas igrejas, como na diocese de Colônia na Alemanha, onde Corpus Christi é celebrada desde antes de 1270. A procissão surgiu em Colônia e difundiu-se primeiro na Alemanha, depois na França e na Itália. Em Roma é encontrada desde 1350.
A Eucaristia é um dos sete sacramentos e foi instituído na Última Ceia, quando Jesus disse :‘Este é o meu corpo...isto é o meu sangue... fazei isto em memória de mim’. Porque a Eucaristia foi celebrada pela 1ª vez na Quinta-Feira Santa, Corpus Christi se celebra sempre numa quinta-feira após o domingo depois de Pentecostes.

A Festa no Brasil

Em muitas cidades portuguesas e brasileiras é costume ornamentar as ruas por onde passa a procissão com tapetes de colorido vivo e desenhos de inspiração religiosa. Esta festividade de longa data se constitui uma tradição no Brasil, principalmente nas cidades históricas se revestem de práticas antigas e tradicionais são embelezadas com decorações de acordo com costumes locais. No Pará, no município de Capanema é uma tradição os tapetes de serragem colorida cobrindo as ruas por onde passa a procissão de Corpus Christi.
Em Castelo, no estado do Espírito Santo, as ruas são decoradas com enormes tapetes coloridos formados por flores, serragem colorida e grãos. Em São Paulo, o município de Matão é famoso por seus tapetes coloridos feitos de vidro moído, serragem e flores que formam uma cruz no centro da cidade. A cidade de Mariana - MG comemora a festa de Corpus Christi enfeitando as ruas com tapetes de serragem e pinturas. São Joaquim da Barra - SP e Jacobina - BA também seguem o mesmo estilo, as ruas ao redor da matriz são enfeitadas com serragem, raspa de couro, areias coloridas, tudo o que a criatividade proporciona para este dia santo.
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Corpus_Christi"» in Wikipédia.

Mais informações sobre este dia importante para os católicos no seguinte link:
http://www.agencia.ecclesia.pt/noticia.asp?noticiaid=33529
http://viajar.clix.pt/fotos.php?id=870&lg=pt

Um pouco de Humor também ajuda!


O Humor em flashes do quotidiano e em forma de cartoon!

21/05/08

Jacinta - Uma Grande Voz do Jazz Português!







Jacinta - "Dorme meu menino" - (original Zeca Afonso)

Jacinta - "Tenho um Primo Convexo"

Jacinta - "A Formiga no Carreiro"

Zeca Afonso - "A formiga no carreiro"

Jacinta - "De não saber o que me espera"

Jacinta - (em Famalicão)

«JACINTA, Biografia

Aclamada na crítica portuguesa pela sua “voz quente, redonda, possante” (Miguel Soares, Comércio do Porto), Jacinta recebeu o prémio “Músico Revelação 2001” do programa Cinco Minutos de Jazz (Antena 1, desde 1966). “Segura, conhecedora” (Emanuel Carneiro, Jornal de Notícias), Jacinta transmite emoção e garra no timbre da sua voz, complementando-a com um swing sólido e natural. Impressionantes intonação e comando vocal, destacamna
entre cantores de jazz.
Jacinta tem um passado musical pouco comum numa cantora de jazz. Submergindo-se no estudo de música clássica em piano e composição, e até liderando como cantora e compositora um grupo de rock sinfónico, é no mundo do jazz que a sua energia musical encontra plena expressão.
Aos 22 anos uma excelente actuação de jazz vocal no programa Chuva de Estrelas impulsionou a sua carreira como cantora, tendo sido solicitada para inúmeros concertos a partir de então.
Em 1997 Jacinta mudou-se para Nova Iorque para frequentar a Manhattan School of Music, onde foi premiada com bolsa de estudos para realização de Mestrado em Jazz Vocal. Ainda em Nova Iorque, Jacinta participou em
workshops por grandes nomes do jazz contemporâneo, como Maria Schneider, Ed Neumeister, Mark Murphy, Dave Holland e Annie Ross. Prosseguiu estudos de improvisação com Chris Rosenberg da banda de Ornette Coleman, e de interpretação estilística com Peter Eldridge dos New York Voices. Jacinta começou a cantar profissionalmente em Nova Iorque, deslumbrando o público com o seu estilo enérgico.
Em Fevereiro de 2001 Jacinta voltou a Portugal a convite do aclamado trompetista e compositor Laurent filipe, para uma série de concertos de homenagem a Bessie Smith, a grande imperatriz do Blues.
Entre os mais respeitados críticos de jazz em Portugal, Jacinta foi descrita como tendo “uma presença em palco cheia de confiança e à vontade” (António Rubio, Correio da Manhã), e como possuidora de uma “voz forte e soberana” (António Ferro, O Primeiro deJaneiro).
Jacinta possui um forte sentido rítmico e as suas improvisações de jazz são dignas “de uma cantora cheia de maturidade, de um nível que nunca apareceu neste país” (António Rubio, Correio da Manhã).
Considerada “uma das grandes vocalistas do momento” (Rodrigo Affreixo, Blitz), Jacinta reside na área da Baía de São Francisco – Califórnia, onde, como vocalista da banda Lava, já actuou em clubes de jazz de renome mundial como Yoshi’s e Kimball’s East. Jacinta regressa agora a Portugal para uma tourné promovendo o lançamento do disco de Homenagem a Bessie Smith pela EMI/Blue Note.» in http://www.jacintaportugal.com/PT/pdfs/CadernoPT.pdf

"Enfim (Day Dream)
Composição: Duke Ellington / Billy Strayhorn / John Latouche)


Enfim
Quando me deste a mão
Vi um sol de verão
A nascer no coração
Enfim
Colhi um malmequer
E no que ele disser
Aprendo a ser mulher
Sei que o amor
Sopra
Como uma brisa
Sabe de cor
Mas estremece e improvisa
Enfim
Na hora em que te vi
Sem medo descobri
Que não sei viver sem ti"

Mais informações sobre esta extraordinária cantora de Jazz, no seguinte link:
http://www.jacintaportugal.com/

Amarante Mancelos - Capela da Senhora da Costa, em Mancelos, Amarante!
























Aqui estão familiares meus, Família Babo do Convento, na Capela da Senhora da Costa, em Mancelos, inicio do Séc. XX.



20/05/08

Educação em Portugal - Há dúvidas que é tudo uma questão orçamental!

«Actividades de enriquecimento curricular, Fenprof diz que há 15 mil professores a recibos verdes
Por Margarida Davim

A Federação Nacional de Professores (Fenprof) fala em «formas de exploração da função docente» para descrever a situação dos cerca de 15 mil professores que trabalham a recibos verdes nas actividades de enriquecimento escolar do 1.º ciclo.
Para a Fenprof, a situação dos cerca de 15 mil docentes que trabalham a recibos verdes no programa de enriquecimento escolar promovido pelo Ministério da Educação e pelas autarquias é «um escândalo da mesma natureza, mas de dimensão ainda maior do que o das Novas Oportunidades».
O sindicato denuncia a «grande precariedade» em que se encontram estes professores, com horários de «seis a dez horas semanais», e alerta para as consequências deste regime laboral para a progressão na carreira destes profissionais.
«A esta situação acrescem, ainda, grandes diferenças no que respeita ao cálculo das remunerações e aos períodos de contratação, para além da obrigatoriedade de os docentes se deslocarem graciosamente, entre diferentes escolas, algumas a distâncias significativas» , criticam os sindicalistas.
«Apesar das condições muito negativas a que os docentes se sujeitam, estes recorrem às actividades de enriquecimento curricular (contratados directamente pelas autarquias ou por empresas da ‘especialidade’) por se encontrarem desempregados» , lê-se num comunicado da Fenprof enviado às redacções para denunciar uma situação que os sindicalistas entendem ser semelhante à das Novas Oportunidade – um programa em que o Governo recorreu à contratação através de falsos recibos verdes e cuja regularização anunciou depois de o caso ter sido denunciado pelo semanário Expresso.
A Fenprof acusa mesmo o Governo de «não regular nem fiscalizar» o modo como as autarquias contratam os professores para o programa de enriquecimento escolar do 1.º ciclo.
Os sindicalistas defendem «uma profunda alteração na forma de organização e promoção das actividades de enriquecimento curricular» e pedem ao Governo «o fim imediato do recurso a ‘falsos recibos verdes’» e a extinção do actual modelo de actividades de enriquecimento curricular
Para a Fenprof, «uma verdadeira escola a tempo inteiro» deveria ser conseguida através da «adequação dos espaços escolares e apetrechamento das escolas com materiais específicos adequados às exigências do currículo e planificações» e não ser feita recorrendo à contratação de empresas em regime de outsorcingin http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=94127
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Triste país o nosso em que o Estado que deveria ser a primeira pessoa de bem, não o é de todo, mas quer com a sua acção ser o regulador da legalidade. Há muita gente que mal ganha para pagar os impostos, falam com estes professores que realizam as actividades de enriquecimento curricular, que eles testemunharão o que é a sua luta diária e a correspondente retribuição. Assim é fácil controlar o orçamento, a grande bandeira deste executivo; trata-se de estrangular os Portugueses com uma carga fiscal violenta e não permitir a conveniente dignificação profissional, neste caso, dos professores, mas este facto atravessa toda a malha social. Mas, porreiro pá, não é geral!