12/03/08

Educação em Portugal - Eles não querem ver...

«Ainda que mal pergunte: existe algum país democrático onde um Governo tenha desejado e conseguido instituir uma reforma em qualquer das suas áreas vitais sem a participação maior ou menor dos seus protagonistas?

Sou e sempre fui professor a tempo inteiro e dedicação exclusiva e ainda tenho a paixão por trabalhar na sala de aula com os meus alunos. Sou também pai de uma aluna que frequenta a escola pública. Nunca fui militante de nenhum partido (embora não consiga imaginar uma alternativa ao sistema democrático partidário) e não me move, por isso, como diz invariavelmente o primeiro-ministro, sempre que ocorre uma manifestação contra a sua política, uma intenção de luta partidária ou sindical, como se tal comportamento fosse um crime de lesa-democracia. Fiz a minha formação académica superior (nove anos: licenciatura, estágio no ramo educacional e mestrado) na Universidade de Coimbra e considero-me defensor do rigor e da exigência na educação. É justamente em nome desses valores que desejo aqui desmistificar o conteúdo e a forma das políticas educativas do Ministério da Educação (ME).
1. Esta redentora ministra da Educação optou por legislar em catadupa sem nunca ouvir os professores. Desautorizou as escolas e execrou os seus docentes, desprezou os pareceres do consagrado Conselho Nacional de Educação e abjurou as opiniões de todas as associações profissionais de professores. Ainda que mal pergunte: existe algum país democrático onde um Governo tenha desejado e conseguido instituir uma reforma em qualquer das suas áreas vitais sem a participação maior ou menor dos seus protagonistas? Alguém acredita que seja possível e legítimo implementar em Portugal reformas, por exemplo, nos sectores da Saúde e da Justiça à revelia das opiniões de médicos, enfermeiros, juízes e advogados?
2. Este ME, porque desprezou as opiniões dos professores, engendrou, unilateralmente, um sistema de avaliação de docentes kafkiano, perverso e impossível. É kafkiano porque não são claros os objectivos e os critérios de avaliação basilares exigidos e, por isso, as grelhas de avaliação instituídas são tão labirínticas e herméticas que transformam o mais meritório e excelente professor (avaliador e avaliado) num frustrado, taciturno e, nos casos mais patológicos, prepotente escriba. É perverso porque, tratando-se de um modelo de avaliação arrevesado, desgastante e controverso, deveria primeiro ser discutido, experimentado e corrigido, e não iniciado de modo impetuoso a meio de um ano lectivo; é perverso porquanto põe professores de áreas disciplinares diferenciadas e em muitos casos com competências científicas e pedagógicas inferiores a avaliar os seus pares; é perverso porque põe ao mesmo nível e condiciona a avaliação de professores de áreas disciplinares tão heterogéneas como Educação Física, Educação Tecnológica, Introdução às Tecnologias da Informação e da Comunicação, Educação Moral e Religiosa Católica, Matemática, Ciências, Português ou História pelas classificações académicas dos seus alunos; é perverso porque admite que a avaliação dos professores possa ser condicionada por pais e encarregados de educação, os quais, salvo honrosas excepções, mal conhecem os professores, raramente vão às escolas e quase sempre responsabilizam os docentes pelos erros dos filhos e deles próprios; em última análise, é perverso porque, a médio prazo, vai, inevitavelmente, criar nas escolas um ambiente de forte crispação e extorquir aos docentes ainda mais tempo e tranquilidade para aquilo que eles têm a obrigação de fazer melhor: preparar aulas e leccionar. É impossível porque muitos docentes titulares terão tantos professores para avaliar que não irão conseguir conciliar no seu horário lectivo as aulas leccionadas nas suas turmas com as aulas assistidas nas turmas dos professores avaliados; é impossível porque não existem inspectores disponíveis com formação científica adequada para avaliar os professores titulares avaliadores de todas as disciplinas.
3. Este ME engendrou, unilateralmente, um novo diploma de gestão escolar que limita a democracia directa nas escolas públicas. Na prática, suspeito que a autonomia das escolas continuará a não passar de mera retórica. Entretanto, aumentam perigosamente os poderes do Director (antigo presidente do Conselho Executivo), que deixará de ser votado em eleições directas maioritariamente pelos seus pares. O Conselho Pedagógico passa a ser nomeado pelo Director e terá apenas poderes consultivos, facto que pulveriza o princípio do primado das questões pedagógicas e científicas sobre as questões administrativas (será esta a estratégia admirável forjada pelo ME para abrir caminho às tais lideranças fortes?!). Os professores perdem a maioria no Conselho Geral (antiga Assembleia de Escola) - que, entre outras funções, elege o Director - em nome de uma suposta abertura inovadora das escolas às autarquias e à comunidade local. Isto apesar de todos sabermos que esta velhíssima e até hoje quase impraticável aspiração esteve sempre contemplada no sistema ainda em vigor: com efeito, a ainda actual Assembleia de Escola já integra vários elementos da autarquia e da comunidade local que, como a realidade tem demonstrado à saciedade, são em regra incapazes ou estão indisponíveis para participarem de forma mais empenhada e criativa nas escolas. Por outro lado, os agrupamentos de escolas passam também a depender do poder dos autarcas, os quais agem muitas vezes movidos por interesses arbitrários e são não menos vezes desprovidos de sensibilidade, de cultura e de conhecimentos científicos e pedagógicos para interferirem de forma francamente positiva nos destinos destas instituições.
4. O novo estatuto do aluno decretado quase a meio do ano lectivo determina que, em nome do combate ao insucesso escolar, os estudantes dos ensinos Básico e Secundário não reprovem por faltas injustificadas. Doravante, estes irão poder comparecer nas aulas quando lhes aprouver e depois fazer sucessivas provas de recuperação nas disciplinas onde forem acumulando excesso de faltas. A ideia é peregrina, e é o mínimo que apetece dizer: desresponsabiliza os alunos e os seus encarregados de educação; potencia actos de indisciplina e de total absentismo que constituem já o drama cada vez mais insuportável de tantas escolas; responsabiliza e desautoriza os professores e até parece não compreender que tais alunos só providos de inspiração divina poderão reunir condições mínimas para alinhavarem as respostas às questões enunciadas nas provas atrás mencionadas.
A maior parte da legislação produzida por este ME tem apenas um propósito: aumentar rapidamente o sucesso educativo através da burocratização sistemática das escolas (como se educar significasse burocratizar); manter os alunos todo o dia fechados em escolas vedadas e, em demasiados casos, nada aprazíveis, bem como converter estes locais em "fábricas" capazes de produzir em massa e com menos dinheiro um sucesso educativo formatado e desalmado - como se o complexo sistema educativo das escolas portuguesas pudesse ser decalcado por decreto pelas cartilhas tecnocráticas que determinam a organização de uma qualquer empresa capitalista...
Mas, como é depois possível que a melhoria do sucesso educativo vislumbrado nas estatísticas possa coincidir com o sucesso científico, educacional, técnico e artístico intrínseco obtido por cada aluno? Decididamente, esta é uma questão que os amanuenses do ME, a sua infalível ministra e o rigoroso engenheiro Sócrates desprezam e devolvem aos professores. De facto, esse não é um problema digno de ocupar os espíritos dos governantes portugueses, os quais vivem tragicamente divorciados do mundo real e são desprovidos de qualquer imaginação e sentido prospectivo.
Entretanto, enquanto estes se entretêm com as suas diáfanas jogadas políticas, os professores lá vão continuando a desenvolver estoicamente o seu trabalho de campo em condições cada vez mais insuportáveis - turmas mais numerosas; alunos mais desmotivados e mal-educados; apoio psico-pedagógico insuficiente prestado aos alunos necessitados; professores com horários de trabalho formais mais repletos, mais níveis, mais turmas, mais alunos e menos horas semanais para leccionar a cada turma; burocracia inútil e esquizofrénica (torrentes de reuniões, mais grelhas, matrizes, relatórios, actas, planificações, planos educativos e uma panóplia de outros documentos inenarráveis para elaborar); nenhum tempo para pensarem e planificarem as aulas; nenhum tempo para actualização científica; tempo e paciência esgotados para descodificarem a forma, o conteúdo e o alcance metafísicos das sucessivas leis evacuadas pelo ME; serões perpétuos passados a elaborarem e corrigirem resmas de fichas de avaliação; ambiente escolar mais arrebatado e, em certos casos, violento; indisponibilidade de tempo para a família.
Quando estará este Ministério da Educação disponível para reflectir e debater com os professores as questões de fundo e disfunções da escola pública (currículos, programas, práticas pedagógicas, a obscena burocracia em que as escolas soçobraram, qualidade e caminhos do ensino profissional, obviamente, processos de formação e avaliação de professores, etc.)? Até quando estarão os professores dispostos a consentir que a arrogância e o folclore pseudo-reformista das políticas educativas deste Governo abastardem irremediavelmente as suas vidas e penhorem o futuro do País?
Diria para terminar, à maneira de síntese, que esta política de educação imposta num tempo de crise desperta-nos para uma máxima fundamental e urgente (antes que seja tarde...): é preciso educar a política ("esta politica"... escrita em minúscula), é urgente que os políticos sejam educados. A política em democracia não é uma arte do poder, à maneira maquiavélica, mas é um exercício de rigor e de diálogo, é uma vivência de cidadania.» in Educare.
-------------------------------------------------------------------------------
Brilhante artigo este de um professor bem esclarecido. Subscrevo em pleno todas as pertinentes considerações nele contidas. Quanto à pergunta que o precede, parece-me evidente a resposta, mas a Tutela não quer ver...

Boavista F.C. 1 vs F.C. Porto 2 - Segunda vitória consecutiva na Liga Intercalar, ou da Primavera!








Mariano Gonzalez em evidência!


«A entrada vigorosa dos Dragões, que logo aos quatro minutos já comandavam o marcador, serviu de mote para a consistente exibição portista, que rendeu o segundo triunfo consecutivo no Campeonato de Primavera da Liga Intercalar. Liderada por Mariano, a formação azul e branca foi eficaz no ataque e segura a defender, argumentos fundamentais para explicar o favorável resultado final.
Com apenas quatro minutos de jogo decorridos, já o F.C. Porto se colocava em vantagem na partida, graças ao sentido de oportunidade de Mariano, que surgiu no sítio certo para aproveitar um ressalto em plena área axadrezada, após um livre directo cobrado por Lino, rematando com vigor para o fundo da baliza de Carlos.
A destemida entrada portista deu lugar a uma fase de natural equilíbrio na contenda, com a equipa orientada por Rui Barros a conseguir controlar o rumo dos acontecimentos, gerindo convenientemente a vantagem adquirida. De resto, durante os 25 minutos iniciais, merecem nota de destaque as iniciativas individuais de Mariano e de Hélder Barbosa, ambos a colocarem em sentido a defensiva do Boavista em diversas ocasiões.
Também a defender os Dragões revelavam eficiência, como Nuno fez questão de mostrar à passagem da meia hora de jogo, negando o golo iminente do adversário através de uma intervenção primorosa.
A segunda metade arrancou nos mesmos moldes da primeira e viu os Dragões acercarem-se com perigo da zona mais recuada do seu opositor. Um livre directo cobrado por Mariano poderia ter tido efeitos práticos se Stepanov não tivesse chegado atrasado para a emenda, antes ainda do extremo argentino voltar a assumir protagonismo, construindo um lance individual na direita do ataque portista e servindo Rabiola para um desvio oportuno e bem sucedido, em pleno coração da área do Boavista.
A margem do triunfo portista poderia ter sido alargada por diversas vezes ao longo da etapa complementar, com especial destaque para um par de lances de grande perigo, novamente tendo Mariano como protagonista, quando este apareceu isolado perante Carlos, mas rematou à figura do guarda-redes axadrezado. Em cima do apito final, Tengarrinha imitou o companheiro argentino, aparecendo solto na cara do guarda-redes contrário, de novo com a tentativa a não encontrar o sucesso pretendido.

Ficha de Jogo
Liga Intercalar 2007/08
6ª Jornada do Campeonato da Primavera (12 de Março de 2008)

Estádio do Bessa XXI, no Porto

Árbitro: Hélder Lamas
Assistentes: Sérgio Sousa e Félix da Costa
4º Árbitro: Vitorino Oliveira

Boavista FC: Carlos; Ivo, Ricardo Araújo, Diakité e Gilberto; Rissutt, Bruno Pinheiro, Hugo Monteiro «cap.», Pedro Moreira e Hussaine; Edgar
Jogaram ainda: François, Ivan e Djibril
Treinador: Jaime Pacheco

F.C. Porto: Nuno «cap.»; Eridson, André Pinto, Stepanov e Lino; Bolatti, Tengarrinha e Castro; Mariano, Rabiola e Hélder Barbosa
Jogaram ainda: Graça e Marco Aurélio
Treinador: Rui Barros

Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Mariano (4 min), Rabiola (57 min) e Djibril (88 min)» in site F.C. do Porto.
------------------------------------------------------------------------------
Continuo a exaltar as virtudes desta Liga intercalar, dado que permite manter os jogadores menos utilizados das equipas, em boa forma técnica, física e psicológica. No caso desta jornada, Mariano Gonzalez que foi expulso no último jogo da Liga principal do futebol português, pode deste modo, continuar a evidenciar a sua boa forma. E talvez, preparar Bolatti, vindo de paragem devido a lesão, para ocupar o lugar de Paulo Assunção que também vai cumprir castigo devido a acumulação de amarelos. Tarefa difícil a de substituir um jogador insubstituível. Vamos ver quem será o escolhido para tão complicada missão. Viva o F.C. do Porto!

11/03/08

R.E.M. - Aqueles anos 80 produziram muita qualidade musical!




R.E.M. - "Losing My Religion"

U2 & REM - "One"

R.E.M. - "Everybody Hurts"

R.E.M. - "Drive"

R.E.M. - "Bad Day"

R.E.M. - "Imitation Of Life"

R.E.M. - "Daysleeper"

R.E.M. - "At my most beautiful"

REM & Muppets - "Furry happy monsters"


«REM


O R.E.M. é uma banda estadunidense de rock formada em Athens, na Geórgia, em 1980. Seu nome é uma referência ao estágio de sono REM.


Através da década de 1980 a banda trabalhou sem descanso, lançando álbuns anualmente por sete anos consecutivos, do seu EP de estréia de 1982 Chronic Town até o álbum de 1988 Green. Seu estilo punk rock e art rock inspirado da década de 1970 o permitiu estabelecer-se como elemento central da cena do rock alternativo da década de 1980.


História


Em 1979, Michael Stipe (vocalista), estudante de artes, conhece Peter Buck (guitarra), um jovem que trabalhava numa loja de discos. Tornaram-se muito amigos e passaram a dividir um apartamento. Em uma das festas que freqüentavam conheceram os também amigos Mike Mills (baixo) e Bill Berry (bateria). A afinidade entre os quatro foi imediata e logo começaram a tocar juntos.
No dia 5 de abril de 1980, a banda fez seu primeiro show para a festa de aniversário de um amigo, numa igreja abandonada na cidade de Athens, no estado da Georgia, EUA, onde Stipe e Buck moravam. A partir daí, começaram a tocar em bares, restaurantes e festas no sudeste dos EUA.
No ano de 1981, o R.E.M. lançou pelo selo independente Hibtone os singles “Radio Free Europe” e “Sitting Still”. Em 1982, o R.E.M. assina contrato com o selo I.R.S., onde lançam o EP Chronic Town, que teve uma ótima aceitação pelas rádios universitárias da época. Um ano depois sai o primeiro álbum do R.E.M., Murmur, que ganhou o status de álbum do ano batendo bandas já consagradas como U2, que tinha lançado o álbum War e também Michael Jackson com Thriller, o disco mais vendido da história. A aceitação do R.E.M. foi tão grande, que pela primeira vez fizeram um show fora dos EUA.
Entusiasmados com o sucesso do primeiro álbum, em 1984, com apenas onze dias de estúdio, eles gravam o segundo, Reckoning, e saem em turnê novamente. 1985 é o ano de lançamento de Fables Of The Reconstruction, o terceiro álbum e o maior sucesso até então, com destaque para a música "Feeling Gravity´s Pull". No entanto, durante a produção desse disco, a banda quase acabou devido a divergências internas e a discussões sobre o tipo de som que o álbum teria.
Em 1986, o R.E.M. lança o quarto disco, Life's Rich Pageant, outro grande sucesso alternativo. A banda conseguiu seu primeiro disco de ouro e o hit “Fall On Me” figurou no Top 10 dos EUA, fato inédito para o grupo. No ano seguinte, a I.R.S. lança um álbum intitulado de Dead Letter Office, contendo Lados B e as faixas do Chronic Town. No mesmo ano a banda lança seu quinto álbum de trabalho, Document, com sons barulhentos e letras politicamente corretas. A música “The One I Love” leva o R.E.M. ao estrelato, figura no TOP 5 dos EUA e o álbum leva disco de platina.
Dois anos se passam e em 1988 ocorrem vários fatos que marcaram a banda, sendo três de muita importância: o lançamento do álbum Green, o sexto da carreira, com hits como “Stand” e “Pop Song 89”; o R.E.M. é eleito pela revista Rolling Stone a melhor banda de Rock and roll dos Estados Unidos e eles assinam contrato com a milionária gravadora Warner Bros.. A Green World Tour (Turnê do álbum Green) dura onze meses.
Depois da correria com a turnê, os integrantes, exaustos, decidiram fazer uma pausa para cuidar cada de um de sua vida. Bill Berry foi pescar na sua fazenda, Mike Mills dedicou-se a projetos paralelos, Stipe foi cuidar de sua produtora de vídeo (C-Hundred Film Corporation) e Peter Buck continuou a fazer nada como sempre. Mas logo se juntaram e começaram a produzir um novo álbum, entre 1989 e 1991.
Após três anos sem lançar nada e, principalmente, sem a pressão da gravadora, o quarteto lança o sétimo álbum, Out Of Time, o mais bem sucedido da carreira do grupo. Os hits “Losing My Religion” e “Shiny Happy People”, deram a banda três Grammy Awards e seis MTV Video Music Awards. Neste mesmo ano de 1991, a convite da MTV a banda gravou um Acústico, com várias músicas de sucesso e outras desconhecidas até então. Esse acústico não chegou a ser lançado em álbum mas mostrou a versatilidade dos músicos. Ficou provado, definitivamente, que eles eram excelentes músicos. Para muitos no Brasil era a primeira vez em que se ouvia falar no R.E.M. (fora do circuito underground) e o sucesso da banda foi uma das primeiras revitalizações do rock nos anos 90, antes da revolução de Seattle.
Vale lembrar que o R.E.M. foi uma espécie de alavanca da onda grunge. Sem R.E.M. não sabemos se a revolução de Seattle teria feito tanto sucesso.
Em 1992 a crítica duvidava que a banda iria conseguir manter a qualidade das músicas nos álbuns seguintes até que o oitavo álbum, Automatic For The People, foi lançado. O disco possui hits consagrados como “Man On The Moon” (dedicado ao humorista Andy Kauffman), “Everybody Hurts” (para muitos a canção mais triste do mundo), “Drive”, “Find The River”, entre outros.
O nono álbum surge em 1994, cheio de sons pesados e guitarras distorcidas. Monster é dedicado ao ator e amigo River Phoenix, que morrera naquele ano e uma faixa, “Let Me In”, ao músico, cantor e amigo Kurt Cobain, que também se fora.
A banda inicia a maior turnê feita até hoje por eles, a Monster World Tour, que causou varios transtornos ao grupo. Michael Stipe teve de ser operado para a retirada de uma hérnia, Mike Mills entrou no centro cirúrgico por problemas estomacais, e o mais grave, durante um show, Bill Berry desmaiou sobre a bateria devido a um aneurisma cerebral e teve de ser operado às pressas.
Em 1996, o R.E.M. renova com a Warner Bros. por US$ 80 milhões, um dos maiores contratos da indústria fonográfica. Lançam seu décimo álbum, que pela primeira vez não foi gravado inteiramente em estúdio. New adventures in Hi-Fi contém, em sua maior parte, músicas inéditas gravadas em passagens de sons da turnê anterior. Destaque para “Leave”, “E-bow The Letter” e “The Wake-Up Bomp”.
No primeiro dia de gravação do álbum seguinte, em 30 de outubro de 1997, Bill Berry, junto com a banda, dá uma entrevista dizendo que amigavelmente deixava o grupo. Ele declarou que queria apenas viver com sua família numa fazenda, para descansar, pois tocava bateria desde os 9 anos de idade e queria fazer outra coisa além daquilo, que perdera o encanto. Os outros três integrantes resolvem continuar com a banda, sem substituir Berry.
O Décimo primeiro álbum, Up, é lançado em 1998. Apesar do título, é um trabalho bem depressivo. Michael Stipe diz que é o álbum onde conseguiu expressar profunda tristeza em suas letras, uma delas em especial, “Sad Professor”. Ainda sobre a saída de Bill Berry, Stipe diz que ele fez o que queria, e que não houve nenhuma pressão para que ficasse ou que saísse. Eles respeitaram a decisão do amigo, que já não gostava mais da fama, de ser fotografado ou de sair em turnê. A banda, inicialmente, decidiu não fazer turnê, mas após algum tempo realizou alguns shows pela Europa, com alguns bateristas se revezando em sua banda de apoio.
No ano seguinte, 1999, Bill Berry andou retomando as baquetas para um concerto beneficente que reuniu diversos artistas em favor de uma fundação que cuida de doentes da Síndrome de Pierrete, mas nada que o reconduzisse ao R.E.M. novamente. Stipe meteu-se na produção de um filme sobre o glam rock, chamado Velvet Goldmine, que contaria a história das principais figuras do gênero: David Bowie, Iggy Pop, Lou Reed, Marc Bolan. A banda cedeu sua música “Man On the Moon” para o filme biográfico do comediante Andy Kauffman, que falecera aos 35 anos de um câncer raro no pulmão. A canção havia sido feita em sua homenagem em 1992. O R.E.M. apareceu no último Saturday Night Live de 1999 como banda convidada, rendendo a Stipe uma participação como fada madrinha do personagem Mango (de Chris Kattan).
Em 2001, depois que a ferida aberta pela saída de Berry já estava cicatrizada, o R.E.M. lança seu décimo segundo álbum, intitulado Reveal. O álbum possui belos arranjos de teclados eletrônicos com letras inspiradíssimas, reforçando o talento de Stipe, considerado um dos melhores letristas de sua geração. O primeiro single e grande hit do álbum é “Imitation Of Life”, onde o R.E.M. faz uma volta ao passado e recorda um pouco a onda pop vivida em 1991 com “Shine Happy People”. Outros destaques ficam por conta de “The Lifting”, “All The Way To Reno”, “She Just Wants To Be” e “I´ll Take The Rain”, onde eles continuaram mostrando que são mestres na arte de vídeo-clips.
No mesmo ano, a banda faz seu primeiro show no Brasil, na terceira edição do Rock in Rio. O grupo foi um dos destaques e Michael Stipe foi eleito a personalidade mais popular e simpática do festival. Logo após o lançamento de Reveal, a MTV americana convidou a banda para gravar um novo acústico. O agora trio, mais experiente do que antes, faz uma excelente apresentação. Michael Stipe mais uma vez deu um show nos vocais, onde mostrou ter muita facilidade para fazer o que deseja com sua voz e para modificar as músicas do jeito que mais lhe agrada. Até agora a banda não se pronunciou se irá lançar em cd o acústico.
Em 2004 foi lançado o mais recente álbum do grupo, intitulado Around the sun. Com letras politizadas, refletindo a tensão que os EUA viviam por conta das eleições presidenciais, e sonoridade mais acústica (a despeito de alguns elementos eletrônicos), Around The Sun foi o álbum que teve a repercussão menos positiva, tanto entre os fãs quanto entre a crítica.


Futuro


O novo trabalho de originais será editado a 1 de Abril de 2008 com o nome Accelerate
O disco foi gravado em Vancouver e Dublin com o produtor Jacknife Lee.


Integrantes


Formação atual
Peter Buck - guitarra (desde 1980)
Mike Mills - baixo (desde 1980)
Michael Stipe - vocal (desde 1980)


Ex-membros
Bill Berry - bateria (1980-1997)» in Wipédia.


"Losing My Religion (tradução)
R.E.M.


A vida é maior,
É maior do que você,
E você não esta em mim
Os extremos que eu irei até
A distância em seus olhos.
Oh, não, eu disse demais,
Eu puxei o assunto...


Aquele sou eu na esquina,
Aquele sou eu no centro das atenções,
No fim das minhas forças,
Tentando me igualar a você,
E eu não sei se eu consigo fazer isso....
Oh, não, eu disse demais,
Eu não disse o suficiente.
Eu achei que ouvi você rindo,
Eu achei que ouvi você cantar,
Eu acho que pensei ter visto você tentar...


Cada sussurro
De cada hora acordado, estou
Escolhendo minhas confissões,
Tentando ficar de olho em você,
Como um bobo magoado, perdido e cego.
Oh, não, eu disse demais,
Eu puxei o assunto...


Considere isto [como]
A dica do século,
Considere isto [como]
O deslize que me deixou
De joelhos, fracassado.
E o que aconteceria se todas essas fantasias
Chegassem se debatendo?
Agora eu disse demais...
Eu achei que ouvi você rindo,
Eu achei que ouvi você cantar,
Eu acho que pensei ter visto você tentar...


Mas aquilo era apenas um sonho,
Aquilo era apenas um sonho...


Aquele sou eu na esquina,
Aquele sou eu no centro das atenções,
No fim das minhas forças,
Tentando me igualar a você,
E eu não sei se eu consigo fazer isso....
Oh, não, eu disse demais,
Eu não disse o suficiente.
Eu achei que ouvi você rindo,
Eu achei que ouvi você cantar,
Eu acho que pensei ter visto você tentar...


Mas aquilo era apenas um sonho (tente... chore... por
que... tente)
Aquilo era apenas um sonho, apenas um sonho, apenas um
sonho,
sonho.."
--------------------------------------------------------------------------
Grande banda dos anos 80, sem dúvida, ouvi, cantei e dancei muito ao som desta Banda!


Mais informações sobre esta Banda no seu site:
http://remhq.com/index.php

Educação em Portugal - Ministério da Educação rejeita sujestão de António Vitorino!

«A sugestão do socialista António Vitorino lançada no espaço "Notas Soltas" da RTP para que o Governo suspenda o modelo de avaliação dos professores e o aplique apenas em regime experimental mereceu já hoje a completa rejeição por parte do Ministério da Educação.
tamanho da letra
"Suspender (o modelo de avaliação dos docentes) está fora de questão", assim declarou já hoje à RTP o secretário de Estado da Educação, Jorge Pedreira, em resposta à sugestão de António Vitorino. Durante a intervenção da noite de segunda-feira no espaço de comentário "Notas Soltas", Vitorino sugeriu ao Governo para que adoptasse um modelo experimental de avaliação dos professores como forma de resolver o impasse entre a classe e o Ministério da Educação. Aquele destacado quadro do PS defendeu que o Governo deve aceitar que a aplicação do novo modelo de avaliação dos docentes seja "aferida" ao longo do tempo e não concretizado "instantaneamente". O secretário de Estado Jorge Pedreira, encarregue da resposta à sugestão de Vitorino, afirmou no Jornal da Tarde da RTP que a equipa da Educação tem "a maior simpatia pela proposta, que temos a certeza se destina a reduzir o nível de conflitualidade e a criar mais confiança no sistema de avaliação do pessoal docente". No entanto, Jorge Pedreira tornou claro que a equipa do Ministério da Educação não levará em conta as sugestões de António Vitorino. "Há um problema com qualquer ideia de experimentar o modelo de avaliação. E o problema é que uma das funções da avaliação do desempenho do pessoal docente é de regular a progressão na carreira e ter informações para a renovação do contrato dos professores", sublinhou o secretário de Estado da Educação, para advertir que, "se este sistema não tivesse consequências, os professores ou não progrediam ou progrediam de forma automática e não me parece que os professores e os sindicatos estejam disponíveis para aceitar que não há progressões enquanto se experimenta o modelo e também não me parece - porque foi o que levou à alteração da avaliação do desempenho - que seja aceitável que houvesse progressão automática". Fenprof investe forças junto dos parlamentares da Oposição Depois da luta levada para a rua com a manifestação do último sábado em Lisboa, a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) pretende agora sensibilizar os deputados dos vários grupos parlamentares para forçar o debate com a ministra da Educação durante a sua audição no Parlamento, na próxima semana. A estrutura sindical dos professores aguarda ainda uma resposta de Palácio de Belém, depois de ter pedido uma reunião com o Presidente Cavaco Silva, a quem pretendem "apresentar as suas preocupações". Actualmente a levar a cabo semanas de luto nas escolas, a Fenprof admite a convocação de novas greves e manifestações semanais durante o mês de Abril e Maio. Avaliação dos professores regressa ao Parlamento pela mão da Oposição No próximo dia 26 de Março, a Assembleia da República vai voltar a debater a avaliação dos professores, assunto que regressa ao hemiciclo pela mão do PCP e CDS-PP, que apresentaram projectos nos quais pedem ao Governo a suspensão do processo. O projecto de resolução do PCP foi entregue a 8 de Fevereiro e pede ao Governo para que suspenda até final do actual ano lectivo o decreto sobre a avaliação do desempenho dos professores. Com os mesmos objectivos, o projecto do CDS-PP foi entregue na última quinta-feira. O PSD não apresentou qualquer projecto sobre esta matéria, mas associa-se aos populares e aos comunistas na exigência da suspensão do processo de avaliação dos docentes.» in http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=332422&visual=26
-------------------------------------------------------------------------------
Snr. Presidente da República, a sua voz tem que ser ouvida, é muita gente de bem a tentar falar com a Tutela e não há diálogo à vista. Em nome do bom funcionamento da Escola Pública, está na hora do Senhor intervir, está hora na intermediação, do diálogo! Atentem na experiência politica do Dr. António Vitorino, será que ele não é uma voz com eco no PS? Para não falar na Dra. Ana Benavente em Manuel Alegre, Manuel Maria Carrilho, entre muitos! Vamos conversar a sério sobre Educação em Portugal, promovendo uma avaliação justa das Escolas, dos Professores e mais importante, dos processos educativos. É que eu sempre aprendi que cada caso é um caso e não se pode medir tudo!

Gatos Fedorentos no seu melhor, ou politicos no pior!


Gatos fedorentos - Alcochete Jamé!

10/03/08

Educação em Portugal - Executivos que agem e pensam livremente!


















«Adiamento do Processo de Avaliação


A maioria dos estabelecimentos de ensino pediu o adiamento do processo de avaliação dos professores, alegando "grandes dificuldades" na sua aplicação este ano lectivo, revelou à Lusa o presidente do Conselho das Escolas.
"A maior parte das escolas afirma não estar em condições de avançar e, por isso, solicita que a aplicação do processo arranque apenas em 2008/09", afirmou Álvaro Almeida dos Santos.
Segundo o responsável deste órgão consultivo do Ministério da Educação (ME), as "grandes dificuldades" sentidas pelas escolas e invocadas para justificar o pedido de adiamento prendem-se com "a falta de maturação dos instrumentos, a ausência de recomendações específicas do Conselho Científico [para a Avaliação de Professores] e a complexidade de todo o processo".
Os problemas reportados levaram o Conselho das Escolas (CE) a requerer à tutela uma reunião extraordinária, a realizar quarta-feira, na qual vai salientar "a necessidade de serem dadas condições para o desenvolvimento mais eficaz da avaliação".
Em declarações à Lusa, também Mário Nogueira, secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (FENPROF), garantiu que "a grande maioria das escolas não está a avançar com o processo". "Umas nunca chegaram a iniciá-lo, outras decidiram suspendê-lo. É totalmente residual o número de escolas que aprovou os procedimentos de avaliação e que está a avançar. Se forem 20 a nível nacional, já será um número por cima", assegurou.
Num documento aprovado por unanimidade na semana passada e dirigido à ministra da Educação, o agrupamento de escolas da Pontinha, por exemplo, manifesta "a sua apreensão relativamente ao cumprimento dos procedimentos estabelecidos no decreto" que regulamenta a avaliação de desempenho, considerando que este processo "não é compatível com tempos escassos e orientações genéricas".
"Concentrando-se todo o processo de avaliação no 3.º período, ele gerará uma turbulência e desorientação na vida das escolas que em nada beneficiará a melhoria dos resultados escolares e a qualidade das aprendizagens dos alunos", refere o documento, assinado pelos conselhos executivo e pedagógico deste estabelecimento e já enviado ao ME.
Neste sentido, o agrupamento de escolas da Pontinha propõe "que seja adiado o processo de avaliação de desempenho do pessoal docente, entretanto iniciado, para momento posterior ao da publicação de todos os documentos, regras e normas legais", pedindo ainda que seja concedido um "período de tempo mínimo" para a adequação e actualização dos instrumentos de regulação internos.
Idêntico pedido deverá ser aprovado esta semana pela escola secundária da Gafanha da Nazaré, depois de o conselho executivo ter admitido "muitas dificuldades" em implementar o processo. "Hoje de manhã, numa reunião informal, houve uma manifestação pública por parte dos docentes relativamente à necessidade de suspender a avaliação este ano lectivo, já que neste momento é totalmente inviável prosseguir o processo. Deverá ser aprovada uma deliberação nesse sentido, na próxima reunião do conselho pedagógico", disse à Lusa Vítor Januário, professor de Português naquela escola.
Já na Básica do 2.º e 3.º ciclos da mesma cidade, a presidente do conselho executivo admite que tudo está a andar "muito devagar", não tendo sido ainda aprovados os instrumentos de registo e indicadores de medida. "Não estamos a fazer muito para que o processo avance. Tenho esperança que venham outras directrizes ou uma tomada de posição do primeiro-ministro. Alguma coisa deve estar para mudar depois da manifestação", afirmou Ana Seabra.
Os problemas relacionados com esta matéria estão igualmente a ser sentidos na Secundária Dona Maria II, em Braga. Numa reunião realizada na passada quarta-feira, os professores do departamento de Línguas pediram a suspensão "imediata de toda e qualquer iniciativa relacionada com a avaliação".» in http://www.educare.pt/educare/Actualidade.Noticia.aspx?contentid=481A9375872A3832E04400144F16FAAE&channelid&opsel=1
------------------------------------------------------------------------------
Diz o Povo que: "mais cego é aquele que não quer ver" e que "de olhos tapados só andam os burros". Senhores governantes tenham bom senso, atentem nas palavras acertadas veiculadas pelo Executivo da Escola da Pontinha. Não queiram prejudicar o elo mais importante das escolas, os alunos. Ao querer implementar os procedimentos de avaliação dos professores durante o terceiro período, aumentando exponencialmente o trabalho burocrático dos docentes, os alunos serão inevitavelmente lesados. Não é com professores exaustos e contrariados que se conseguirão melhores resultados escolares, isso eu sei. Senhora Ministra e senhor Primeiro Ministro, não ouçam apenas os Executivos carreiristas e lambe-botas, atentem nos que pensam de forma livre e não condicionada; ainda estamos a tempo de dar dignidade a este processo e unir esforços conjuntos no nosso verdadeiro desígnio: Educar!

Música Portuguesa - Fado do Encontro! - E que encontro de talentos musicais!







Tim, Mariza e Mário Laginha - "Fado do Encontro"
-----------------------------------------------------------------------------------
Simplesmente excelente, este encontro de talentos musicais portugueses!

F.C. Porto 1 vs Académica 0 - Já vamos a 14 pontos do primeiro dos últimos!













«Quaresma na noite dos mil minutos
De golos há apenas registo de um, da autoria de Quaresma, mas ao jogo sobram dados dignos de nota e, sobretudo, de arquivo. A começar pelos pontos de vantagem que passam a separar o campeão do segundo classificado, agora a 14 pontos de diferença, e terminando nas cerca de 18 horas de futebol em que o F.C. Porto repele o dissabor de sofrer um golo no Dragão. O minuto 1000 perpassou discreto, a meio de um encontro com mais para contar.
Para lá do milésimo minuto sem sofrer golos no Dragão, fronteira ultrapassada quatro meses e três dias depois de Niang ter marcado na vitória portista sobre o Marselha, Quaresma compôs a vantagem praticamente a solo, recebendo o passe de Cech, contornando o adversário que preparara o desarme em vão e rematando forte e cruzado.
Além dos ensaios frequentes com que o campeão se propunha acentuar as diferenças, o golo não produziria os efeitos normalmente provocados por um remate certeiro, se exceptuada a reacção nas bancadas. Indiferente ao inconveniente de se encontrar a perder, a Académica manteve estratégia e estrutura, desinvestindo invariavelmente no jogo e resumindo o seu contributo a uma trama marcadamente defensiva e apenas maquilhada pelo posicionamento divergente de Luís Aguiar e Joeano.
Absorto no seu próprio plano e na aplicação de uma versão contrária à proposta pelo adversário, o F.C. Porto prosseguiu a distinta caminhada, delimitada por uma hegemonia absoluta e incontestável, a que procurou acrescentar motivos de celebração e os golos que a exibição merecia. Sektioui, Meireles, Lisandro, Lucho e Farías estiveram perto de o conseguir, entre a conjugação de vários modelos de classe e talento que falharam por detalhes.
O fundamental fora conseguido aos 31 minutos, por Quaresma, apenas quatro volvidos sobre a motivação suplementar de cruzar um marco admirável. Ao apito final, o F.C. Porto somava 1063 minutos sem sofrer golos no Estádio do Dragão. Trocado por números de análise mais fácil, Helton não recupera a bola no fundo das redes há 17 horas e 43 minutos. Em igual período de tempo, os azuis e brancos apontaram 24 golos. Notável, não é?

FICHA DE JOGO

Liga 2007/08, 22ª jornada
Estádio do Dragão, no Porto
9 de Março de 2008
Assistência: 31.709 espectadores

Árbitro: Cosme Machado (A.F. Braga)
Árbitros assistentes: José Ramalho e Fernando Pereira
4º Árbitro: Jorge Ferreira

F.C. PORTO: Helton; Fucile, Pedro Emanuel «cap», Bruno Alves e Cech; Lucho, Paulo Assunção e Raul Meireles; Sektioui, Lisandro e Quaresma
Substituições: Sektioui por Farías (72m); Quaresma por Mariano (80m); Raul Meireles por Lino (90m)
Não utilizados: Nuno, João Paulo, Kazmierczak e Adriano
Treinador: Jesualdo Ferreira

ACADÉMICA: Pedro Roma; Pedro Costa, Orlando, Kaká e Cléber; Paulo Sérgio; Tiero, Luis Aguiar, Nuno Piloto, Paulo Sérgio e Cris; Joeano
Substituições: Tiero por Ivanildo (46m); Cris por Miguel Pedro (46m); Cléber por Lito (76m)
Não utilizados: Ricardo, Berger, Vítor Vinha e Edgar
Treinador: Domingos Paciência

Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Quaresma (31m)
Disciplina: cartão amarelo a Quaresma (70m), Lito (78m), Paulo Assunção (81m); cartão vermelho a Mariano (90m)» in site F.C. do Porto.
----------------------------------------------------------------------
Depois do desaire de Quarta-feira e com os principais elementos visivelmente fatigados, a briosa equipa do F.C. do Porto derrotou a outra briosa, Académica de Coimbra, num resultado sem contestações, pecando apenas por escasso! Além disso temos o nosso Mago, Ricardo Quaresma em grande forma de novo! Impressionantes também as exibições de Paulo Assunção, Raul Meireles e de "El Comandante", Lucho Gonzalez. Continuamos num solitário, dado que os nossos rivais vão provando jornada a jornada que são de outra divisão; deliberadamente, inferior! Viva o F.C. do Porto!

Imagens espectaculares de mais um momento de magia de Ricardo Quaresma!

09/03/08

Dia de S.º Lázaro em Amarante!









































Hoje foi de dia de S. Lázaro em Amarante! É incrível como estes cultos perduram nos tempos, como ainda há devotos a S. Lázaro, que outrora, neste mesmo local, já foi uma festa bem mais importante. Mas ainda não acabou, o S. Lázaro de Amarante!

Escola Secundária/3 de Amarante - Despedida do Micl na Praia de Larim, Gondar!




Momentos de grande união da Turma 12I, na despedida do Micl, na Praia Fluvial de Larim, Gondar!

Algum dia ele teria que nos deixar, o Mundo chama pelo seu gênio!
-----------------------------------------------------------------------------------------
Na despedida do Micl, perante os seus colegas, só me saiu esta frase: "Amigos como estes, o Micl não encontra em mais nenhum sítio!"
Todos sabemos que o Micl é um aluno especial, para mim, o melhor aluno de Programação de Computadores que já conheci! Apesar disso, todos os grandes informáticos que conheci e conheço, são também personalidades complicadas, bastantes assertivos, muito individualistas e pouco dados a grandes amizades, antes fazendo dos amigos ou conhecidos factores instrumentais, para atingir os seus fins. O Micl não é nada disso, é um ser humano fantástico. E o destino tem destas coisas, misturou o Micl com estes grandes malucos de informática que aceitaram imediatamente a forma de ser e de estar diferente do Micl e integraram-no completamente no seu grupo. Eu tive manifestações reais e fortes da grande amizade que une este grupo, o 12I. Estejas onde estiveres Micl, terás sempre os amigos Portugueses do 12I, que não são estudantes brilhantes, mas são seres humanos insuperáveis. Eu tenho muito orgulho de ser professor de vocês todos, acreditem que vocês me ensinaram a continuar a acreditar na humanidade. Em pleno Século XXI, em que cada um vive por si, vocês provaram que ainda existem nobres sentimentos. O brilho do Micl na Suécia será igualmente o nosso brilho! Viva o Micl, viva o 12I, Viva a Amizade que não tem limites espaciais ou temporais!

Vitamine C - "Friends Forever"


"Graduação (Amigos Para Sempre)


E então conversamos toda a noite sobre o resto de
nossas vidas
Onde estaremos quando tivermos 25
Continuo pensando que os tempos nunca mudarão
Continuo pensando que as coisas sempre serão as
mesmas
Mas quando deixarmos esse ano nós não voltaremos
Não mais tempo sem fazer nada porque nós estamos em
outra
E se você tem algo que precisa dizer
É melhor que dia agora porque não terá outro dia
Porque nós estamos indo e não podemos ir devagar
Essas memórias estão passando como um filme sem som


E continuo pensando naquela noite em Junho


Não sei muito sobre amor
Mas isso veio muito rápido
E havia eu e você
E nós nos demos super bem
Ficando em casa para conversarmos no telefone
Estávamos tão empolgados, estávamos tão assustados
Rindo de nós mesmo pensando que a vida não é real


E é isso que parace


Assim como continuamos
Nós Lembramos
Todos os tempos que
Tivemos juntos
E assim como nossas vidas mudam
Venha o que vier
Nós ainda seremos
Amigos para sempre


Então se conseguirmos grandes empregos
E fizermos grande dinheiro
Quando nós olharmos pra trás agora
Nossas piadas ainda serão engraçadas?
Ainda nos lembraremos de tudo o que aprendemos na
escola?


Ainda tentando quebrar qualquer regrinha
Será o burrinho do Bobby um grande negociante?
Será que Heater encontrará um trabalho que não
interfira no seu bronzeado?
Continuo, continuo pensando que não é um adeus


Continuo pensando que é tempo de voar
E é isso que parece


Assim como continuamos
Nós Lembramos
Todos os tempos que
Tivemos juntos
E assim como nossas vidas mudam
Venha o que vier
Nós ainda seremos
Amigos para sempre


Pensaremos no amanhã como pensamos no hoje?
Poderemos sobreviver lá fora?
Poderemos fazer isso de alguma forma?


Eu acho, eu pensei que isso nunca acabaria
E de repente é como se fossemos homens e mulheres
O passado só será uma sombra que nos seguirá por aí?
Essas memórias sumirão quando eu deixar esse lugar?
Continuo, continuo pensando que não é adeus
Continuo pensando que é tempo de voar


Assim como continuamos
Nós Lembramos
Todos os tempos que
Tivemos juntos
E assim como nossas vidas mudam
Venha o que vier
Nós ainda seremos
Amigos para sempre


Assim como continuamos
Nós Lembramos
Todos os tempos que
Tivemos juntos
E assim como nossas vidas mudam
Venha o que vier
Nós ainda seremos
Amigos para sempre


Assim como continuamos
Nós Lembramos
Todos os tempos que
Tivemos juntos
E assim como nossas vidas mudam
Venha o que vier
Nós ainda seremos
Amigos para sempre"




"Poema de amizade


Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.


Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.


Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.


Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.


Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre."
--------------------------------------------------------------------------------------------------------
"Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre."
Albert Einstein

08/03/08

Amarante Gondar - Mosteiro de Gondar, uma Relíquia do Românico de Amarante!


























O lindíssimo Mosteiro de Gondar que está muito bem preservado e situado!

«A Igreja Românica de Gondar localiza-se na freguesia de Gondar, concelho de Amarante.

História

A Igreja Velha de Gondar ou também conhecida como Mosteiro de Gondar é de facto o que resta de um mosteiro beneditino fundado por volta do Século XII em honra de Santa Maria. No Século XIV torna-se igreja paroquial. Chega ao Século XX em estado de degradação sendo alvo de uma intervenção de conservação.» in Wikipédia.
------------------------------------------------------------------------------
Lindíssima Igreja a de Gondar, também conhecido por Mosteiro de Gondar, com uma localização magnífica. Esta freguesia do Concelho de Amarante, carrega muita história, todos os vestígios de antanho, apontam para a grande importância estratégica deste povoado, no passado, mas que continua no presente, com uma pujante aposta na modernização e servindo autenticamente, como incubadora de uma nova vaga industrial, dado que são muitas as novas empresas que tem emergido nos últimos tempos. Viva Amarante, viva Gondar!

Mais informações sobre o património da Freguesia e do Mosteiro de Gondar, em:
http://www.jfgondar.com/patrimonio.htm