12/02/08

"She" - Uma música dedicada a todas as mulheres!



Charles Aznavour - "She"


Elvis Costelo - "She"


Elvis Costello, um músico muito versátil!


«Elvis Costelo

Declan Patrick Aloysius MacManus (nascido em 25 de agosto de 1954), mais conhecido por seu nome artístico de Elvis Costello é um cantor, compositor e músico britânico. Ele teve participação nos primórdios do cenário pub rock britânico no meio dos anos 70, e mais tarde foi associado aos estilos de punk rock e new wave antes de se estabilizar como uma voz única e original nos anos 80. Seu alcance musical é impressionantemente amplo. Certo crítico escreveu que “Costello, a enciclopédia do pop, pode inventar o passado sob sua própria imagem”.

Biografia

Começo de vida e carreira

MacManus nasceu no St.Mary’s Hospital em Paddington, Londres, vivendo na região até seus dezesseis anos. Já com uma família musical (seu pai, Ross MacManus, cantava com Joe Loss), MacManus mudou-se com sua mãe para Liverpool em 1971. Foi ali que ele formou sua primeira banda, Flip City, com um estilo calcado no pub rock. Eles tocaram até 1975/76, época em que MacManus passou a viver em Londres com sua esposa e filho.
Ele teve diversos empregos enquanto continuava a compor, e iniciou uma tentativa agressiva de conseguir um contrato, o que provocou o incidente de sua prisão por atitute suspeita no local de uma reunião de executivos de gravadora. Depois de mandar uma fita demo, ele foi contratado pela Stiff Records. Seu empresário na Stiff, Jake Rivera, sugeriu a mudança de nome (usando o primeiro nome de Elvis Presley e o nome do meio de sua mãe para formar “Elvis Costello”) e juntou-o com uma banda de country/soft rock chamada “Clover”.

Anos 70

O primeiro álbum de Costello, My Aim Is True (1977) foi de um sucesso comercial moderado, com ele aparecendo na capa usando os óculos que se tornariam sua marca registrada, e beirando uma semelhança chocante com Buddy Holly. Este lançamento viu Costello promovido por Stiff como um artista New Wave e punk, apesar do fato de o álbum apresentar a conservadora balada “Alison” (uma de suas canções mais conhecidas). No mesmo ano Costello recrutou sua própria banda, The Attractions, composta por Steve Nieve (piano), Bruce Thomas (baixo) e Pete Thomas (bateria). Ele lançou seu primeiro compacto de sucesso, o cinematográfico “Watching The Detectives”, gravado com Nieve e mais Steve Goulding (bateria) e Andrew Bodnar (baixo), ambos integrantes da banda Graham Parker & The Rumour.
Depois de uma badalada turnê com outros artistas da Stiff (capturada no álbum Live Stiffs, notável pela versão do sucesso de Burt Bacharach/Hal David “I Just Don’t Know What To Do With Myself”), a banda lançou This Year’s Model (1978), uma gravação frenética preenchida com rouca energia e os versos afiados de Costtelo.
Em 1977 Costello participou do Saturday Night Live. Durante os ensaios, ele e o Attractions tocaram “Less Than Zero”. Mas quando chegou a hora da apresentação, Costello e sua banda fizeram apenas a introdução da música e então – para o choque dos produtores do programa – parou tudo, desculpou-se com a platéia e começou uma versão de “Radio, Radio”, que o programa pediu que não tocassem devido a sua mensagem anti-corporativista (Costello também afirmou achar que “Less Than Zero” não faria muito sentido para o público americano). O produtor Lome Michaels ficou furioso, não só com o desafio de Costello mas também porque o programa foi tirado do ar. Costello só seria convidado a tocar no Saturday Night Live novamente em 1989, não aparecendo em mais nenhum programa de TV americano nos anos seguintes a esse incidente.
1979 foi sem dúvida nenhuma o ano do auge do sucesso comercial de Costello com o lançamento de Armed Forces (entitulado originalmente de Emotional Fascism). Inspirada pelas turnês constantes, a banda estava em fina forma e Costello evoluiu notavelmente seu talento de compositor, passando a tratar de assuntos pessoais e políticos. Ele também encontrou tempo naquele ano para produzir o álbum de estréia da banda de ska The Specials.
Seu sucesso nos E.U.A foi severamente prejudicado, entretanto, quando Costello chamou Ray Charles de “crioulo cego e ignorante” durante uma discussão com Bonnie Bramlett no bar do hotel Holiday Inn em Columbus, Ohio (sendo um comentário particularmente esquisito, pois Elvis trabalhava constantemente na campanha britânica Rock Against Racism tanto antes quanto depois disso). Um contido Costello desculpou-se em uma conferência de imprensa em Nova York, dizendo que estava bêbado e que disse aquilo só para provocar Bramlett (e conseguiu; ela lhe deu um murro). Em seu encarte da versão remasterizada de Get Happy!!, Costello escreveu que recusou um convite para conhecer Charles pouco tempo depois do infame incidente: “qualquer desculpa depois de todos esses anos seria mais do que embaraçosa para todos os presentes, e tudo que eu pude fazer foi virar meu rosto em vergonha e frustração sabendo que aquela era uma mão que eu provavelmente nunca apertaria... eu também descobri que a culpa é um fogo que arde sem qualquer sinal de limitação”. O incidente com Bonnie inspirou Costello a compor Riot Act, canção presente no álbum Get Happy!.

Anos 80

Possivelmente como outra afirmação de seu auto-imposto débito com a música negra, o álbum seguinte de Costello e o Attractions, Get Happy!!, foi um inventivo pastiche do pop da new wave com a soul music. Seria o primeiro e, juntamente com King Of America, provavelmente o mais bem sucedido dos muitos experimentos de Costello com gêneros além dos quais ele é comumente associado. A brevidade das canções (20 faixas em aproximadamente 45 minutos) formatou o novo estilo da banda. Liricamente, as canções eram repletas da marca registrada de Costello - o jogo de palavras - ao ponto de ele sentir mais tarde como se estivesse tornando-se uma auto-paródia, diminuindo o ritmo em composições posteriores.
Trust, de 1981, soava mais pop, mas o resultado geral era claramente influenciado pelas tensões crescentes entre a banda, particularmente entre Bruce e Pete Thomas. Apesar de seu ecletismo, ‘’Trust’’ não obteve muita repercussão e foi o primeiro álbum de Costello a não gerar compactos de sucesso.
Depois da instatisfação comercial de Trust, Costello deu um tempo da carreira de compositor e a banda seguiu para Nashville para gravar Almost Blue, um álbum de versões de sucessos da música country compostos por Hank Williams (“Why Don’t You Lije Me (Like You Used To Do?)”), Merle Haggard, (“Tonight The Bottle Let Me Down”) e Gram Parsons (“How Much I Lied”). Com críticas variadas, algumas das quais acusavam Costello de estar ficando sofisticado, a gravação foi lançada com uma faixa que trazia a mensagem:
UIDADO: Este álbum contém música country & western e pode ofender a ouvintes de mente limitada
Imperial Bedroom, de 1982, marcou um som mais obscuro, quase barroco, para Costello, em grande parte devido à produção de Geof Emerick, famoso por ser o engenheiro-de-som de várias gravações dos Beatles. Apresentando uma gama superior de canções – tanto musicalmente quanto liricamente – este permanece como um de seus álbuns mais aclamados pela crítica, mas, novamente, fracassou em gerar compactos de sucesso. Costello disse não ter gostado da promoção do estúdio para o álbum, com fracos anúncios consistindo apenas da frase “Obra Prima?”.
1983 viu o lançamento de outra experimentação de pop-soul com Punch The Clock, com backing vocals femininos e até uma banda de metais. Foi deste álbum que saiu o sucesso internacional “Everyday I Write The Book”, ilustrado por um profético vídeo-clipe que apresentava sósias do príncipe Charles e da princesa Diana passando por uma crise doméstica em uma casa suburbana.
A tensão entre a banda estava passando a ficar insuportável, e Costello, começando a se sentir esgotado, anunciou sua aposentadoria e a separação do grupo logo depois da gravação de Goodbye Cruel World, em 1984. Com um número de canções fracas (e mesmo as melhores, mal produzidas), o disco não obteve muita repercussão, e até os mais fanáticos seguidores de Costello consideram Goodbye como seu pior álbum.
A aposentadoria de Costello, embora de vida curta, foi acompanhada por duas coletâneas, Elvis Costello: The Man no Reino Unido, Europa e Austrália e The Best of Elvis Costello and the Attractions nos E.U.A.
Em 1985, Costello juntou-se a seu amigo T-Bone Burnett para gravar um compacto chamado “The People’s Limousine” sob o pseudônimo de “The Coward Brothers”. Neste mesmo ano, Costello produziu Rum, Sodomy and the Lash para a banda punk/folk Pogues. Foi aí que ele conheceu sua segunda esposa, Cait O’Riordan, baixista do Pogues.
Já em 1986 Costello estava se preparando para retomar sua carreira. Trabalhando nos Estados Unidos com Burnett, mais uma banda contendo vários músicos de apoio de Elvis Presley e uma parte da formação do Attractions, ele produziu King Of America, um álbum firmado no som do violão country, complementado por algumas de suas melhores composições por um bom tempo. Foi nesta época que ele voltou legalmente a se chamar Declan MacManus, acrescentando um Aloysius como um nome do meio extra.
No final do mesmo ano, ele voltou ao estúdio com o Attractions e gravou Blood And Chocolate, proclamado por um fervor pós-punk que não se via desde This Year’s Model, de 1978. Também marcou o retorno do produtor Nick Lowe, que produziu os primeiros cinco álbuns de Costello. Foi neste disco que ele usou pela primeira vez seu alter-ego “Napoleon Dynamite” (este apelido havia sido usado anteriormente em 1982, quando o lado-B do compacto “Imperial Bedroom” foi creditado à “Napoleon Dynamite & The Royal Guard”.)
Em 1987 Costello, com um novo contrato pela Warner Bros., deu início ao que seria uma longa parceria com Paul McCartney. Eles compuseram diversas canções juntos, incluindo “Veronica” e “Pads, Paws and Claws” do álbum Spike (1989, disco que também contém God´s Comic) e “So Like Candy” e “Playboy to a Man” de Mighty Like A Rose (1991), ambos álbuns de Costello, e “My Brave Face”, “Don’t Be Careless Love”, “That Day Is Done” e “You Want Her Too”, de Flowers in the Dirt, “Back On My Feet” (Lado B do single Once Upon A Long Ago) e “The Lovers The Never Were” e “Mistress and Maid” de Off The Ground, lançados por McCartney. Em 1989, ele participou de um especial pela HBO, Roy Orbison and Friends, A Black and White Night, estrelando seu ídolo de longa data Roy Orbison, e foi convidado a participar do Saturday Night Live pela primeira vez desde 1977.

Anos 90

Em 1991 Costello lançou o supracitado Mighty Like A Rose, nesta época deixando crescer uma infame e longa barba.
Em 1993 Costello provou das águas da música clássica com uma aclamada colaboração com o Brodsky Quartet em The Juliet Letters. Costello retornaria ao rock and roll no ano seguinte em um projeto que o reuniu com o The Attractions, Brutal Youth. Um álbum de versões gravado cinco anos antes foi lançado em 1995, ‘’Kojak Variety’’, seguido em 1996 por um álbum de canções que ele escrevera originalmente para outros artistas, All This Useless Beauty. Este foi o último álbum de seu contrato com a Warner Bros.
Em 1996 ele colaborou com Burt Bacharach em uma canção chamada “God Give Me Strength” para o filme ‘’Grace Of My Heart’’. Esta colaboração levou a dupla a compor e gravar um álbum juntos, Painted From Memory, lançado em 1998 sob seu novo contrato com a Mercury Records.
Para o vigésimo quinto aniversário de Saturday Night Live, Costello foi convidado para o programa, onde ele reviveu sua abrupta troca de músicas de 1977. Desta vez, entretanto, ele interrompeu “Sabotage”, dos Beastie Boys, e eles ficaram como sua banda de apoio em “Radio, Radio”.

2000 até o presente

Em 2001, Costello foi anunciado como o “artista em residência” na UCLA (embora ele tenha terminado fazendo menos aparições do que o previsto) e compôs músicas para um balé. Ele também produziu e participou de um álbum da cantora de ópera Anne Sofie von Otter, For The Stars.
Em 2002 ele lançou um novo álbum, When I Was Cruel, viajando em turnê com uma nova banda, o Imposters (o Attractions com um baixista diferente, Davey Farragher). Costello separou-se de sua segunda esposa, Cait O’Riordan, no final do mesmo ano.
Em março de 2003, Elvis Costello & The Attractions foram incluídos no Hall da Fama do Rock and Roll. Em maio, seu casamento com a cantora de jazz canadense Diana Krall foi anunciado. Setembro viu o lançamento de North, um álbum de baladas ao piano. Em dezembro, Costello e Krall se casaram na mansão londrina de Elton John. Em 2004 a canção “Scarlet Tide” (co-escrita por Costello e T-Bone Burnett e usada no filme ‘’Cold Mountain’’) foi indicada ao Oscar; ele tocou-a na premiação com Alison Krauss, que a canta na trilha sonora oficial.
Em julho de 2004 o primeiro trabalho orquestral em larga larga escala de Costello, Il Sogno, foi apresentado em Nova York. O trabalho, um balé inspirado na obra “Sonho de Uma Noite de Verão” de William Shakespeare foi representado pela trupe de dança italiana Aterballeto, sendo um sucesso de crítica. Enquanto o escrevia, Costello propositalmente recusou-se a ouvir as interpretações anteriores de Mendelssohn e Britten em função de preservar sua própria originalidade. Uma gama de estilos e temas musicais foi usado para representar os diferentes elementos dos personagens. Il Sogno foi lançado em CD em setembro do mesmo ano pela Deustche Grammophon.
Costello também lançou outro álbum naquele mesmo mês: The Delivery Man, um álbum de rock gravado em Oxford, Miss. Composto em sua maioria de blues, country e folk, The Delivery Man foi aclamado pela crítica com um dos melhores álbuns de Costello, e dá continuação à busca pessoal de Elvis de lançar um disco diferente em cada um dos selos da gravadora Universal.
Ainda no contexto do álbum The Delivery Man, em outubro de 2005, Costello esteve no Brasil, desta vez não como "atração-extra" (como no Free Jazz de 1995), mas como principal atrativo do TIM Festival daquele ano. Fez 3 shows: um no Rio de Janeiro, outro em Belo Horizonte e ainda um em São Paulo. Neste último houve um comparecimento significativo de grandes nomes da música nacional.» in Wikipédia.

"Title: Elvis Costello - She lyrics

She may be the face I can't forget
The trace of pleasure or regret
May be my treasure or the price I have to pay
She may be the song the summer sings
May be the chill the autumn brings
May be a hundred different things
Within the measure of a day

She may be the beauty or the beast
May be the famine or the feast
May turn each day into a heaven or a hell
She may be the mirror of my dreams
The smile reflected in a stream
She may not be what she may seem inside her shell

She who always seems so happy in a crowd
Whose eyes can be so crowded and so proud
No one's allowed to see them when they cry
She may be the love that cannot hope to last
May come to me from shadows of the past
But I'll remember till the day I die

She may be the reason I survive
The why and wherefore I'm alive
The one I'll care for through the rough in many years
Me, I'll take her laughter and her tears
And make them all my souvenirs
For where she goes I've got to be
The meaning of my life is she
She
She"
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Dois músicos muito diferentes, na formação musical, na língua, no estilo. Contudo, interpretam brilhantemente, quer um, quer outro, este tema "She" de uma forma brilhante, o que vêm mais uma vez reforçar a ideia de que na diferença se encontra muita riqueza e que a música é boa ou má, independentemente do estilo, o que importa é a sua essência artística!


11/02/08

Educação em Portugal - Falta de Dignidade para um Cargo de Estado!



Se o digníssimo General Humberto Delgado fosse vivo e candidato a Presidente da República, perante estes actores bafientos e salazarentos, certamente diria de novo: "Obviamente, demito-os!"
Haja vergonha, senhores que nos tutelam!

Lisandro Lopez - Melhor Jogador de Janeiro 2008!



«Lisandro Lopez o melhor de Janeiro

Lisandro López venceu o prémio de “Melhor Jogador” do mês de Janeiro, atribuído por votação pelo Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol. O avançado argentino do FC Porto, líder da tabela de marcadores da Bwin Liga, bateu Wesley, do Paços de Ferreira, e Peter Jehle, do Boavista, que foram segundo e terceiro respectivamente.» in http://www.ojogo.pt/Directo/NoticiaHoraFutebolInternacional_lisandro1102_59567.asp
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Este é um prémio mais do que merecido para um grande jogador, Lisandro Lopez! Até porque ele é um exemplo pela sua atitude: disputa cada lance como se fosse o último, nunca desiste e corre, corre até não poder mais, sempre de encontro ao seu objectivo. Para um portista como eu, é uma grande satisfação ter um jogador destes a alinhar na nossa equipa, o F.C. do Porto. Parabéns, "Licha"!

Alguns momentos deste brilhante e empenhado jogador no F.C. do Porto!

Amy Winehouse - Um Grammy inteiramente justo!



«Amy Winehouse foi a grande vencedora da 50ª edição dos Grammys

11 de Fevereiro, 08:12

A cantora britânica foi a estrela da edição deste ano dos Grammys.

Amy Winehouse, que não esteve fisicamente presente na cerimónia por não ter obtido o visto para ir ao EUA, estava indicada em seis categorias e venceu cinco: a Melhor Canção e Gravação do Ano, com 'Rehab', Melhor Artista Revelação, Melhor Cantora Pop e Melhor Álbum Pop.

O pianista americano Herbie Hancock venceu o prémio mais importante e ficou com o Melhor Disco do Ano, pelo seu trabalho "River: The Joni Letters".

Também disputavam na principal categoria o grupo de rock Foo Fighters com "Echoes, Silence, Patience and Grace"; Vince Gill, com "These Days"; Kanye West, com "Graduation" e Amy Winehouse, com "Back to Black".» in href="http://noticias.sapo.pt/info/807159.html">http://noticias.sapo.pt/info/807159.html
Amy Winehouse - "Rehab"
Amy Winehouse - "Back to Black"
Amy Winehouse and Linda Ronstadt - "You Know That Youre No Good"
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Fiquei muito contente com a vitória de Amy Winehouse, na edição deste ano dos Grammys, primeiro porque merece, é um talento nato; segundo porque passa por um período difícil e espero que o ser humano que ela é, em primeiro lugar, se recupere, se depois tivermos a artista outra vez, excelente, ela é uma grande voz, adoro! Mas deixem que diga que preferia a música "Back to Black", adoro este tema, pela brilhante interpretação desta senhora: Amy Winehouse! Já há muito tempo que um músico não me surpreendia assim, pela qualidade!


Amy Winehouse Lyrics
Back to Black Lyrics

10/02/08

Sertanense 0 vs F.C. Porto 4 – Houve Festa do Futebol na Sertã!






Ingredientes de classe na Sertã

Um remate forte de Tarik, uma jogada de grande sintonia entre Raul Meireles e Tarik, com conclusão de Farías, um míssil de Kazmierczak e um cabeceamento acertado de Farías. Estão enumerados os ingredientes que permitiram ao F.C. Porto confeccionar, de forma magistral, a passagem aos quartos-de-final da Taça de Portugal, frente a um Sertanense que se limitou a provar o bom futebol servido pelos Bicampeões Nacionais.
Numa Sertã barrada com milhares de adeptos, em que o ambiente de festa foi o tempero dominante, os Dragões apresentaram-se bastante fortes e motivados contra a equipa da III divisão, revelando, desde muito cedo, um enorme apetite para vencer o encontro, que começaria a ser saciado logo aos sete minutos, com um remate certeiro de Tarik, desferido à entrada da grande área.
Perante um adversário merecedor de todo o seu respeito, sobretudo pelo percurso realizado até esta fase da prova e também pelo bom desempenho que está a fazer no seu campeonato, o F.C. Porto foi, inevitavelmente, a formação dominante da partida, tendo construído inúmeras ocasiões de golo, resultado de um bom entendimento entre a equipa, nada afectada pelas alterações promovidas por Jesualdo Ferreira.
Aliás, foi dos pés de um dos jogadores lançados pelo treinador dos Dragões no desafio que saiu o terceiro golo do encontro – e também o mais bonito. Numa altura em que Farías já havia feito o 0-2, dando a melhor sequência a um lance de excelente nível, protagonizado por Raul Meireles e Tarik, Kazmierczak encheu o pé e libertou um verdadeiro míssil rumo à baliza de Leo Flores, que nada pôde fazer, a não ser seguir a bola com os olhos até ao fundo das redes.
O conjunto azul e branco saiu para o intervalo com três golos de vantagem sobre o Sertanense e com um golo anulado, por pretenso fora-de-jogo de Farías, mas nem por isso a sua entrega ao jogo esmoreceu. Raul Meireles, ao lado, Kazmierczak, à barra, e Tarik, para a defesa do guarda-redes, ameaçaram novo golo, que acabaria por ser apontado por Farías, aos 50 minutos, que assim bisou na partida e deu continuidade ao seu bom momento de goleador.

FICHA DE JOGO

Taça de Portugal, oitavos-de-final
10 de Fevereiro de 2008
Campo de Jogos Dr. Marques dos Santos, na Sertã

Árbitro: Lucílio Baptista (Setúbal)
Árbitros Assistentes: Venâncio Tomé e Luís Salgado
4º Árbitro: Paulo Rodrigues

Sertanense: Leo Flores; David Facucho, Pedro Miguel «cap.», Anderson e Américo; Brito, Filipe Avelar e Leandro; Zâmbia, Hygor e Vicente
Substituições: David Facucho por Bruno Xavier (45m), Hygor por Marco Farinha (55m) e Filipe Avelar por Daniel (67m)
Não utilizados: Fábio, Maside, Joca e Milford
Treinador: Eduardo Húngaro

F.C. Porto: Nuno; João Paulo, Stepanov, Pedro Emanuel «cap.» e Lino; Paulo Assunção, Raul Meireles e Kazmierczak; Mariano, Farías e Tarik Sektioui
Substituições: Pedro Emanuel por Castro (60m), Raul Meireles por Hélder Barbosa (67m) e Farías por Rabiola (74m)
Não utilizados: Ventura, Cech, Lisandro e Bolatti
Treinador: Jesualdo Ferreira

Ao intervalo: 0-3
Marcadores: Tarik Sektioui (7m), Farías (35m e 50m) e Kazmierczak (45m)
Disciplina: cartão amarelo a Leandro (65m), Paulo Assunção (83m) e Rabiola (90)» in site F.C. Porto.
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O F.C. do Porto ganhou com aparente facilidade este jogo contra o Sertanense, brioso adversário, mas só venceu assim, porque, antes de mais, soube respeitar o adversário, ao contrário de outras alturas, em que a sobranceria foi má conselheira. Salientou-se a excelente réplica da equipa do Sertanense que milita na 3.ª Divisão Nacional e do bom regresso de Tarik, dos excelentes jogos de Kaz e de Farías, com mais dois golos, temos goleador! Destacou-se também Castro que foi chamado à equipa, para substituir Pedro Emanuel que, infelizmente se lesionou neste jogo. Parabéns ao F.C. do Porto, ao Sertanense e à Festa da Taça de Portugal!

Algumas imagens de mais uma vitória do F.C. do Porto e da festa da Taça de Portugal, com estes encontros improváveis!

Charles Aznavour - Grande Senhor da Música Francesa!





CHARLES AZNAVOUR- "La Bohème"

Garou - La Bohème - (live)


«Charles Aznavour


Shahnour Vaghinagh Aznavourian mais conhecido pelo seu nome artístico de Charles Aznavour (Paris, 22 de maio de 1924) é um cantor francês de origem armênia, é também letrista e ator.
Além de ser um dos mais populares e longevos cantores da França, ele é também um dos cantores franceses mais conhecidos no exterior. Ele atuou em mais de 60 filmes, compôs cerca de 850 canções (incluindo 150 em inglês, 100 em italiano, 70 em espanhol e 50 em alemão) e já vendeu bem mais que 100 milhões de discos. Aznavour começou sua turnê global de despedida no fim de 2006.
Índice[esconder]
1 Carreira cinematográfica
2 Biografia
3 Curiosidades
4 Prêmios e reconhecimentos
5 Referências
6 Ligações externas
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[editar] Carreira cinematográfica
Aznavour teve uma longa e variada carreira paralela como ator, aparecendo em mais de 60 filmes. Em 1960, Aznavour estrelou "Atirem no pianista", de François Truffaut, no papel do personagem Édouard Saroyan. Ele também fez uma performance aclamada em 1974, no filme "E então, não havia ninguém". Aznavour teve um importante papel de coadjuvante no filme "A bateria Tim", de 1979, vencedor do Academy Award de melhor filme em língua estrangeira em 1980. Aznavour estrelou o filme "Ararat", de 2002, interpretando Edward Saroyan, um cineasta.

[editar] Biografia
Aznavour nasceu Shahnour Vaghinagh Aznavourian (em armênio: Շառլ Ազնավուր), filho dos imigrantes armenios Michael e Knar Aznavourian. Seus pais, que eram artistas, o introduziram ao mundo do teatro em tenra idade.
Ele começou a atuar aos nove anos de idade e logo assumiu o nome artístico Charles Aznavour. Seu grande estouro aconteceu quando a cantora Édith Piaf o ouviu cantar e o levou consigo numa turnê pela França e pelos Estados Unidos.
Freqüentemente descrito como o Frank Sinatra da França, Aznavour canta principalmente o amor. Ele escreveu musicais e mais de mil canções, gravou mais de 100 álbuns e apareceu em 60 filmes, incluindo "Atirem no pianista" e "A bateria Tim". Aznavour canta em muitas línguas (francês, inglês, italiano, espanhol, alemão, russo, armênio e português), o que o ajudou a se apresentar no Carnegie Hall e noutras casas de espetáculos mundo afora. Ele gravou pelo menos uma canção do poeta Sayat Nova, do Século XVIII, em armênio. "Que c'est triste Venise", cantada em francês, em italiano (Com'è triste Venezia), espanhol (Venecia sin tí), inglês (How sad Venice can be) e alemão (Venedig im Grau) é uma das mais famosas canções poliglotas de Aznavour.
Nos anos 70, Aznavour tornou-se um grande sucesso no Reino Unido, onde sua canção "She" saltou para o número 1 nas paradas de sucessos. Sua outra canção bem conhecida no Reino Unido foi "Dance in the old-fashioned way".
Admirador do Quebeque, ele tem ajudado a carreira da cantora e letrista quebequense Lynda Lemay na França, e tem uma casa em Montréal.
Desde o terremoto de 1988, na Armênia, Aznavour tem ajudado o país através de sua obra caritária: a "Fundação Aznavour Pour L'Arménie". Há uma praça com seu nome na cidade de Erevan, na rua Abovian. Aznavour é membro da Câmara Internacional do Fundo de Curadores da Armênia. A organização tem arrecado mais de 150 milhões de dólares em ajuda humanitária e assistência de desenvolvimento de infra-estrutura para a Armênia desde 1992. Charles Aznaour foi nomeado como "Officier" (Oficial) da Légion d'Honneur em 1997.
Em 1988, Charles Aznavour foi eleito artista do século pela CNN e pelos usuários da Time Online espalhados pelo mundo. Aznavour foi reconhecido como notável performer do século com cerca de 18% da votação total, desbancando Elvis Presley e Bob Dylan. Após a morte de Frank Sinatra, Charles Aznavour é o último dos "Grandes". De acordo com uma pesquisa recentemente feita pela revista Time e pela CNN, Aznavour foi eleito "O Artista do Século", desbancando Elvis Presley, Charlie Chaplin e John Lennon.
A lista de artistas que já cantaram Aznavour abrange de Fred Astaire a Bing Crosby, de Ray Charles a Liza Minelli. Elvis Costello gravou "She" para o filme "Notting Hill" O tenor Plácido Domingo é um grande amigo de Aznavour e freqüentemente canta seus hits, principalmente a versão de Aznavour de "Ave Maria", de 1994.
No início do outono de 2006, Aznavour iniciou sua turnê de despedida, apresentando-se nos Estados Unidos e no Canadá, deixando ótimas lembranças. Para 2007, Aznavour tem concertos agendados no Japão e no resto da Ásia. Ele tem afirmado repetidamente que essa turnê de despedida, se a saúde lhe permitir, vai ultrapassar 2010. Aos 82 anos de idade, Aznavour demonstra excelente saúde. Ele ainda canta em várias línguas e sem teleprompters, mas tipicamente canta apenas em duas ou três - francês e inglês são as duas primárias - espanhol e italiano em terceiro lugar, durante a maioria dos concertos. Em 30 de setembro de 2006, Aznavour apresentou-se num grande concerto em Erevan, capital da Armênia, como estréia da série "Armênia, minha amiga" na França. O presidente armênio Robert Kocharian e o presidente francês Jacques Chirac, à época em visita oficial à Armênia, estavam na primeira fila.
Na sua tournée mundial, em 2008, passa também pelo Pavilhão Atlântico, Lisboa, dia 23 de Fevereiro.[1]

[editar] Curiosidades
Aznavour sempre foi consciente de sua baixa estatura — 1,60m. Por causa disso, no entanto, ele desenvolveu uma tremenda presença de palco e comando.
Aznavour possui voz de tenor, mas geralmente estica para barítono.
O apelido de Aznavour é Charles Aznavoice (Aznavoz), usado tanto por críticos quanto afetivamente por alguns fãs.

[editar] Prêmios e reconhecimentos
Em 1996, Aznavour foi elencado no Hall da Fama dos Letristas.
Em 1997, Aznavour foi premiado na França como artista masculino do ano.
Em 1997, Aznavour foi premiado como César honorário.
Em 1997, Aznavour foi nomeado Officier da Légion d´Honneur.
Em 2004, Aznavour recebeu o título de "Herói Nacional da Armênia".
Em 2006, Aznavour foi laureado pelo 30º Festival de Cinema do Cairo.

[editar] Referências
Espectáculo de Charles Aznavour no Pavilhão Atlântico » in Wikipédia.


"La Bohème


Je vous parle d'un temps Que les moins de vingt ans Ne peuvent pas connaître Montmartre en ce temps-là Accrochait ses lilas Jusque sous nos fenêtres Et si l'humble garni Qui nous servait de nid Ne payait pas de mine C'est là qu'on s'est connu Moi qui criait famine Et toi qui posais nue La bohème, la bohème Ça voulait dire on est heureux La bohème, la bohème Nous ne mangions qu'un jour sur deux
Dans les cafés voisins Nous étions quelques-uns Qui attendions la gloire Et bien que miséreux Avec le ventre creux Nous ne cessions d'y croire Et quand quelque bistro Contre un bon repas chaud Nous prenait une toile Nous récitions des vers Groupés autour du poêle En oubliant l'hiver La bohème, la bohème Ça voulait dire tu es jolie


La bohème, la bohème Et nous avions tous du génie
Souvent il m'arrivait Devant mon chevalet De passer des nuits blanches Retouchant le dessin De la ligne d'un sein Du galbe d'une hanche Et ce n'est qu'au matin Qu'on s'assayait enfin Devant un café-crème Epuisés mais ravis Fallait-il que l'on s'aime


Et qu'on aime la vie
La bohème, la bohème Ça voulait dire on a vingt ans La bohème, la bohème Et nous vivions de l'air du temps


Quand au hasard des jours Je m'en vais faire un tour A mon ancienne adresse Je ne reconnais plus Ni les murs, ni les rues Qui ont vu ma jeunesse En haut d'un escalier Je cherche l'atelier Dont plus rien ne subsiste Dans son nouveau décor Montmartre semble triste Et les lilas sont morts La bohème, la bohème On était jeunes, on était fous La bohème, la bohème Ça ne veut plus rien dire du tout"


"La Bohème
Charles Aznavour


Je vous parle d'un temps
Que les moins de vingt ans
Ne peuvent pas connaître
Montmartre en ce temps-là
Accrochait ses lilas
Jusque sous nos fenêtres
Et si l'humble garni
Qui nous servait de nid
Ne payait pas de mine
C'est là qu'on s'est connu
Moi qui criait famine
Et toi qui posais nue
La bohème, la bohème
Ça voulait dire on est heureux
La bohème, la bohème
Nous ne mangions qu'un jour sur deux
Dans les cafés voisins
Nous étions quelques-uns
Qui attendions la gloire
Et bien que miséreux
Avec le ventre creux
Nous ne cessions d'y croire
Et quand quelque bistro
Contre un bon repas chaud
Nous prenait une toile
Nous récitions des vers
Groupés autour du poêle
En oubliant l'hiver
La bohème, la bohème
Ça voulait dire tu es jolie
La bohème, la bohème
Et nous avions tous du génie
Souvent il m'arrivait
Devant mon chevalet
De passer des nuits blanches
Retouchant le dessin
De la ligne d'un sein
Du galbe d'une hanche
Et ce n'est qu'au matin
Qu'on s'assayait enfin
Devant un café-crème
Epuisés mais ravis
Fallait-il que l'on s'aime
Et qu'on aime la vie
La bohème, la bohème
Ça voulait dire on a vingt ans
La bohème, la bohème
Et nous vivions de l'air du temps
Quand au hasard des jours
Je m'en vais faire un tour
A mon ancienne adresse
Je ne reconnais plus
Ni les murs, ni les rues
Qui ont vu ma jeunesse
En haut d'un escalier
Je cherche l'atelier
Dont plus rien ne subsiste
Dans son nouveau décor
Montmartre semble triste
Et les lilas sont morts
La bohème, la bohème
On était jeunes, on était fous
La bohème, la bohème
Ça ne veut plus rien dire du tout"
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Charles Aznavour, um grande senhor da Música Francesa que vem proximamente a Portugal, com temas fabulosos, como este, "La Bohème".


Mais informações sobre este grande músico no seguinte link:
http://www.c-aznavour.com/


09/02/08

Amarante Mancelos - Convento de Mancelos - Imagens do início do Séc. XX!


Aspecto geral do Eirado do Convento de Mancelos, fotografias tirada pelo tio de minha mãe, Século XIX

Fotografia tirada pelo tio da minha Mãe, a partir da Torre do Convento!

Festa no Convento de Mancelos, reparem que o Cruzeiro ainda estava no Adro!

Os meus familiares, antepassados do Convento de Mancelos, responsáveis por essas fotografias!

«Freguesia de Mancelos

O nome toponímico "Mancelos", advêm de "Minutiellus", um diminutivo, de um nome romano "Minutius".

O antigo Concelho de Santa Cruz de Riba Tâmega foi vigairaria da apresentação do ordinário e cabeça do couto de Mancelos.

Fez parte do mencionado concelho até 24 de Outubro de 1855.

A sua supervisão religiosa, coube à diocese de Braga, até 1882.

D. Sancho I, concedeu foral a esta freguesia, de acordo com as inquirições de D. Afonso II, em 1220, aquela que foi também vila.

Em 1110, Mem Gonçalves da Fonseca e Maria Paes Tavares, mandam erigir um convento.

O edifício religioso, o Mosteiro de Mancelos, alojou os crúzios, cónegos regrantes de Santo Agostinho, até 1540.

Mais tarde, João III, legou o mosteiro, aos dominicanos de Gonçalo de Amarante, vindo, o Papa Paulo III, confirmar o acto, em 1542.

De salientar, que no cartório do Convento de S. Gonçalo de Amarante, existiu em documento de D. Afonso Henriques que mencionava a doação de uma carta de couto, em 1131 ao Mosteiro de Mancelos e terras adjacentes, pela quantia de "duzentos módios" a Raimundo Garcia, Pedro Nunes, Gondezendo Nunes e Soeiro Pimentel, por serviços prestados ao Rei.

As regalias conferidas por aquele documento, incluíram ao seu prior, poder eleger o "juíz do couto" e redigir uma "carta de ouvidor ou de magistrado".

Para finalizar, Manhufe possui também exemplares interessantes de casas rurais e foi cenário de uma batalha contra os inimigos napoleónicos.» in http://carlosportela.no.sapo.pt/manceloshist.html

«Mancelos

Mancelos é uma freguesia portuguesa do concelho de Amarante, com 12,01 km² de área e 3 504 habitantes (2001). Densidade: 291,8 hab/km².
A freguesia de Mancelos tem a característica de se subdividir em vários lugares, tais como, entre muitos, Manhufe, Boavista, Troxainho, Nogueira, Monte e Serra da Água e Leite.
A freguesia é limitada a norte pela freguesia de Freixo de Cima, noroeste pelas freguesias de Santiago de Figueiró e Santa Cristina de Figueiró, a oeste pela freguesia de Travanca, a sul pela freguesia de Real, e a este pelas freguesias de Freixo de Baixo e Fregim.
Até ao liberalismo constituía o couto de Mancelos, sendo integrado no extinto concelho de Santa Cruz de Ribatâmega.
O histórico pintor modernista Amadeo de Souza-Cardoso nasceu nesta localidade, mais precisamente no lugar de Manhufe.» in Wikipédia.

«São Martinho

São Martinho de Tours era filho de um Tribuno e soldado do exército romano. Nasceu e cresceu na cidade de Sabaria, Panónia (atual Hungria), em 316, sob uma educação da religião dos seus antepassados, deuses mitológicos venerados no Império Romano, aos 10 anos de idade, entrou para o grupo dos catecúmenos (aqueles que estão se preparando para receber o batismo). Aos 15 anos de idade, e contra a própria vontade, teve de ingressar no exército romano e dirigir-se para a Gália (região na atual França). Aos 18 anos abandonou o exército pois o cristianismo não comportava mais suas funções militares. Foi batizado por Hilário, bispo da cidade de Poitiers.

Lenda

Segundo a lenda, quando era ainda soldado, ocorreu o que tornou São Martinho de Tours conhecido em todo o mundo. Ao entrar pelo portal da cidade de Amiens, montado em seu cavalo, deparou com um pobre homem praticamente sem roupas (era um inverno especialmente rigoroso), e ao ver que ninguém o ajudava, mesmo pessoas com muito mais posses que ele, tentou ajudá-lo a se proteger do frio congelante, para isso cortou sua manta militar ao meio, seu único bem real naquele momento, e ofereceu o pedaço ao homem. Na mesma noite teve uma visão na qual vislumbrou a face de Cristo, que estava vestindo a manta dada ao mendigo, e assim São Martinho creu que aquele a quem ajudara fora ninguém menos que Jesus Cristo.Mas o seu sargento castigou-o por ter rasgado a sua capa e dado metade ao mendigo, mas o mendigo apareceu no ceu e disse ao sargento que o tinha ajudado. E o sargento não o castigou. Assim conta a lenda que durante 3 dias depois de 11 de novembro esta sempre um bom dia.

Bispo

São Martinho tornou-se Bispo da cidade francesa de Tours em 371 por aclamação popular, pois pessoalmente preferiria ter recusado o cargo. Diz a lenda que S. Martinho se escondera durante a votação em uma baia de cavalos, mas uma horda de gansos acabou com seu esconderijo. É por causa dessa lenda que se tornou tradição o ganso como prato oficial da comemoração de S. Martinho. Ele era muito querido pela população e é dito ter sido operador de algumas maravilhas.

Discorrendo sobre ele, disse o Papa Bento XVI: O gesto caritativo de São Martim se insere na lógica que levou a Jesus a multiplicar os pães para as multidões famintas, mas sobretudo a dar-se a si mesmo como alimento para a humanidade na Eucaristia. (...) Com esta lógica de compartilhar se expressa de modo autêntico o amor do próximo. (Alocução do Ângelus, de 11 de novembro de 2007).

A festa

Em Portugal, a festa de São Martinho é uma celebração religiosa, de origem pagã, de homenagem ao santo conhecido como o "padroeiro dos bêbados"; é a celebração do vinho novo. São Martinho chegava a ser representado, nas festas em sua homenagem, pela “figura de um beberrão”. Seu dia de comemoração é 11 de novembro, dia da festa em sua homenagem.A festa é comemorada com as castanhas assadas.

O símbolo

Em algumas regiões de Portugal, na festa do São Martinho o chifre era usado como símbolo da embriagues e concedido solenemente, como condecoração, a quem mais se tivesse destacado na degustação da bebida; ou era deixado à porta de algum beberrão. O chifre era levado solenemente na procissão pelos “irmãos de são Martinho”.

Provérbios

"Dia de São Martinho, vai à adega e prova o vinho"
"Dia de São Martinho, lume, castanhas e vinho"
"No dia de São Martinho bebe o vinho e deixa a água para o moinho"» in Wikipédia.

«LENDA DE SÃO MARTINHO

O porquê do "Verão" de S. Martinho

O dia de S. Martinho comemora-se no dia 11 de Novembro.

Diz a lenda que quando um cavaleiro romano andava a fazer a ronda, viu um velho mendigo cheio de fome e frio, porque estava quase nu.

O dia estava chuvoso e frio, e o velhinho estava encharcado.

O cavaleiro, chamado Martinho, era bondoso e gostava de ajudar as pessoas mais pobres. Então, ao ver aquele mendigo, ficou cheio de pena e cortou a sua grossa capa ao meio, com a espada.

Depois deu a metade da capa ao mendigo e partiu.

Passado algum tempo a chuva parou e apareceu no céu um lindo Sol.» texto realizado pelo 1ºano Sala 7, E.B.1 - Nº2 da Rinchoa.
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São fotografias muito bonitas que felizmente os meus familiares fizeram nesse lugar mágico, o Convento de Mancelos, algumas do início do Século XX, como a do meu bisavô montado no seu cavalo, à porta do de sua casa, o Convento de Mancelos. São recordações que ficam de outros tempos, em que não haviam os meios de hoje para fazer o registo de momentos da vida de um sítio, de uma pessoa, uma instituição, etc. Interessante saber que o Cruzeiro já foi perto do tanque, numa cota muito inferior ao ponto de localização atual e que parte da Igreja já foi caiada. Naquele convento viveu também o Dr. Armando, o médico que andava a cavalo de casa em casa, fazendo uma medicina muito humana, não levando dinheiro aos pobres. O seu consultório particular ficava mesmo ao lado direito da igreja, virado para o adro. Pode-se ver na última fotografia, montado no seu cavalo, ao lado esquerdo. Esta freguesia deve muito ao tio da minha Mãe, o Dr. Armando do Convento, irmão do meu avô materno, Jaime Babo, pelas crianças que salvou da morte em partos arriscados, pelos velhinhos que assistiu, enfim por muita gente que passou em algum momento da vida, pelos cuidados do Dr. Armando do Convento. Passei na minha juventude excelentes momentos naquele lugar, em grandes brincadeiras de cachopos com os meus primos do Porto. Saudades dos primos Guilherme pai e filhos já falecidos, pela prima Leninha, afilhada de minha mãe e também já falecida; mas sei que fomos felizes naquele local, por muitas vezes. Este lugar é um sítio incontornável da minha existência. A minha avô materna, o único dos meus avôs que conheci e de que muito gostava, a Dona Arminda da Gateira Mancelos, casa e quinta da Aldeia, viúva muita nova de Jaime Babo, está sepultada no cemitério do convento de Mancelos, assim como uma tia da minha mãe de quem igualmente muito gostava, D.ª Amélia Babo da Casa da Calçada, em Mancelos, irmã de Jaime e do Dr. Armando Babo. Além disso, acho aquela freguesia muito bonita, um vale verde abençoado, berço de Amadeu de Sousa Cardoso, da casa de Manhufe, Mancelos Amarante. Esta Freguesia, cujo orago é S. Martinho é muito especial para mim, onde estão muitas raízes dos Babo's, família da minha Mãe.


Educação em Portugal - Haja bom senso da tutela!


O Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa admitiu liminarmente uma providência cautelar para adiamento da avaliação do desempenho dos professores interposta no início de Fevereiro, isto segundo consegui apurar no dia de ontem, Sexta-feira, dia 8 de Fevereiro de 2008. O Ministério da Educação já reagiu e irá contestar a providência cautelar. Lamentável, meus senhores, pior do que errar é não reconhecer o erro! Então quem foi que criou um Conselho Científico constituído por um só elemento, foram as escolas, foram os professores, foram os sindicatos, ou seria a tutela?
Tudo isto não faz qualquer sentido. Primeiro urdiram uma campanha orquestrada contra toda a classe docente, depois quando foi a sua vez de criarem os instrumentos básicos para por em prática o processo de avaliação dos professores, fizeram tudo à pressa e com ilegalidades. Afinal quem são estas pessoas que tantas lições de moral, de profissionalismo, de eficiência, nos tentam dar constantemente. Pobre país o nosso com o (des)governo que temos. Eu ainda tinha a esperança que o nosso Presidente da República colocasse as coisas na ordem, mas parece que não... não se quer o bom senso, siga o non sense!

O Bom, o Mau e o Vilão - Brilhante Alegoria Social!


The Good The Bad and the Ugly - "Finale Duel"


"The Good, The Bad & The Ugly" - Intro - (Opening Theme)

Ennio Morricone - "The Good, the bad and the ugly" - (concert)

Ukulele Orchestra of GB - "The Good the Bad the Ugly"


«Clinton Eastwood, Jr. (São Francisco, 31 de Maio de 1930) é um ator e cineasta dos Estados Unidos da América, famoso pelos seus papéis em filmes de ação, que incluem Dirty Harry (Harry, o Sujo) e de western, nos quais interpretou o Homem sem nome da Trilogia dos Dólares, filmes Western Spaghetti de Sergio Leone.
Dois dos seus filmes foram premiados com o Academy Awards, ou popularmente conhecido Oscar para melhor filme: Menina de Ouro e Os Imperdoáveis, pelos quais ganhou também o Oscar de melhor diretor.» in Wikipédia.


«Ennio Morricone (Roma, 10 de Novembro de 1928) é um compositor italiano.
Gênio da música , soube como ninguém misturar e fundir a música com o cinema de uma maneira simplesmente perfeita, como exemplo disso no filme Nuovo cinema Paradiso e em Tres Homens em Conflito,e estampou suas trilhas sonoras em mais de 400 filmes e produções televisivas. Recebeu em 2007 um Oscar honorário, por suas contribuições musicais ao cinema, que foi entregue por Clint Eastwood.» in Wikipédia.
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Antes de mais faço já uma declaração prévia: sou um amante de um bom Western, devido ao ambiente dos filmes, aquela ecologia do deserto do Texas fascina-me. Aqueles cactos, aqueles rochedos, aquelas altas temperaturas, aquelas casas de madeira, muito bem enquadradas na paisagem, os cavalos, as carruagens, as roupas, as serpentes, os coiotes, enfim, muitas coisas que no conjunto são fabulosas! Mas neste caso, este filme simples, um banal Western, roda em termos de três personagens tipo; o Bom, o Mau e o Vilão. Confesso que já deixei há muito de acreditar neste maniqueísmo dos bons e dos maus. Ninguém é totalmente bom, nem ninguém é totalmente mau, somos humanos temos imensas virtudes e defeitos, graças a Deus. Agora o que existe muito na sociedade portuguesa e não só, mas é a primeira que mais me importa, é o vilão. Aquele ser fingido que nos bate nas costas e logo a seguir, na nossa ausência nos arrasa e lança constantemente a calúnia e a intriga. Muitos dizem e bem que Portugal viveu muito tempo numa ditadura doentia e pestilenta, onde se privilegiava a denuncia, o ouve aqui, para contar ali, onde a delação era altamente considerada. Mas penso que com trinta anos de Democracia não deveríamos estar outra vez a alimentar essa forma execrável de ser, não deveríamos privilegiar os órgãos unipessoais, mas colegiais, nem de cair na tentação de dar o poder a seres supostamente iluminados e que tudo decidem, sem ninguém consultar e quem não concordar com eles, é um alvo a abater; ora, isso não é Democracia. No vídeo do duelo final, verifiquem o brilhante jogo de olhares e vejam como logo identificam o vilão, mesmo que não tenham assistido na íntegra ao filme. Sou professor em Portugal e entristece-me que, o ambiente outrora mais respirável no meio escolar, se tenha transformado num ambiente altamente intriguista, do lambe-botísmo e dos chefes unos e eternos... Não sei, mas pare-me que o Vilão veio para ficar! Pobre país o nosso que depois de cinquenta anos do ditador de Santa Comba Dão, se prepara para criar uma plêiade de pequenos ditadores bafientos, com uma matilha de vilões a bajular e a manter o status quo que lhes rende! No filme propriamente dito, gosto muito da interpretação de Clint Eastwood, um verdadeiro senhor, para mim o melhor actor a encarnar o papel de cowboy. A música criada pelo excelente maestro Ennio Morricone, é qualquer coisa de fantástico, tem a ver com a ecologia do filme, o que só prova que as bandas sonoras dos filmes, não devem ser dispiciendos numa obra cinematográfica, porque a enriquecem bastante. Abaixo os vilões e a vilania, apélo ao Ex.mo Presidente da República que proteja esta dilacerada e muito doente, Democracia!

08/02/08

Educação em Portugal - Sou professor e não dou aulas?


Recebi dum amigo um belíssimo poema via email, que muito nos diz enquanto docentes, num país, cada vez mais indecente:

"JAMAIS A VERDADE FOI TÃO BEM ESCRITA

Faço projectos, planos, planificações;
Sou membro de assembleias, conselhos, reuniões;
Escrevo actas, relatórios e relações;
Faço inventários, requerimentos e requisições;
Escrevo actas, faço contactos e comunicações;
Consulto ordens de serviço, circulares, normativos e legislações;
Preencho impressos, grelhas, fichas e observações;
Faço regimentos, regulamentos, projectos, planos, planificações;
Faço cópias de tudo, dossiers, arquivos e encadernações;
Participo em actividades, eventos, festividades e acções;
Faço balanços, balancetes e tiro conclusões;
Apresento, relato, critico e envolvo-me em auto-avaliações;
Defino estratégias, critérios, objectivos e consecuções;
Leio, corrijo, aprovo, releio múltiplas redacções;
Informo-me, investigo, estudo, frequento formações;
Redijo ordens, participações e autorizações;
Lavro actas, escrevo, participo em reuniões;
E mais actas, planos, projectos e avaliações;
E reuniões e reuniões e mais reuniões!...

E depois ouço,
alunos, pais, coordenadores, directores, inspectores,
observadores, secretários de estado, a ministra
e, como se não bastasse, outros professores,
e a ministra!...

Elaboro, verifico, analiso, avalio, aprovo;
Assino, rubrico, sumario, sintetizo, informo;
Averiguo, estudo, consulto, concluo,
Coisas curriculares, disciplinares, departamentais,
Educativas, pedagógicas, comportamentais,
De comunidade, de grupo, de turma, individuais,
Particulares, sigilosas, públicas, gerais,
Internas, externas, locais, nacionais,
Anuais, mensais, semanais, diárias e ainda querem mais?
- Que eu dê aulas!?..."

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Simplesmente brilhante esta poesia realista. Parabéns ao autor que, infelizmente, desconheço!

Baixo Tâmega - Zona altamente deprimida no panorama sócio-económico português!



«Há indicadores que traduzem a profunda crise que afeta a base económica da região
Armindo Mendes/Lusa

O acentuado aumento do desemprego no interior do distrito do Porto tem-se traduzido numa “situação de carência e risco de pobreza em segmentos consideráveis da população”, conclui um estudo mandado realizar pela Comunidade Urbana do Vale do Sousa.

Segundo as conclusões daquele trabalho, prevalecem em concelhos industriais como Felgueiras, Paços de Ferreira e Paredes inúmeras “situações de desemprego camuflado”, que se refletem em números anormalmente altos de pessoas a beneficiarem do subsídio de doença.

O estudo abrange a denominada região do Tâmega, que compreende 12 municípios, a maioria do Porto (Lousada, Paços de Ferreira, Paredes, Penafiel e Felgueiras), mas incluindo dois de Viseu (Cinfães e Resende), um de Braga (Celorico de Basto) e um de Aveiro (Castelo de Paiva), que perfazem mais de meio milhão de habitantes.

Também associado ao desemprego está o crescimento do número de beneficiários do Rendimento de Inserção Social por mil habitantes (32,2), o que é bastante superior à média nacional (19,1) e até da região Norte (7,2).

“”, evidencia-se nas conclusões do estudo, que sugere a adoção de “medidas urgentes para inverter a tendência”, lê-se no estudo, que acrescenta: “um segmento considerável da população encontra-se numa situação de carência e risco de pobreza”.

Note-se que o tecido económico da região é dominado pelas indústrias transformadoras - cerca de 10 mil empresas -, com destaque para o mobiliário, o calçado e os têxteis. Os concelhos mais industrializados, através sobretudo das pequenas e médias empresas, são Paços de Ferreira, Paredes e Felgueiras, empregando quase três quartos da população ativa.

Após a análise a diferentes indicadores estatísticos, o estudo confirmou, por outro lado, os elevados indicadores de abandono escolar, mais acentuados nos concelhos industrializados, nos quais continua a prevalecer uma mão-de-obra pouco qualificada, um número de licenciados três vezes inferior à média nacional e um poder de compra muito inferior ao resto do país (apenas 62 por cento da média nacional). Em Resende, concelho neste estudo com o mais baixo poder de compra, cada habitante ganhava apenas, em 2003, pouco mais de 500 euros, enquanto que a média nacional é superior a 800 euros. Amarante e Penafiel, onde prevalecem os serviços, eram os concelhos, ao nível dos trabalhadores por conta e outrem, com ganho médio mensal mais elevado, mas inferior à média da região Norte. Já o rendimento per capita por habitante é mais elevado nos concelhos industrializados, com Felgueiras à frente, seguidos de Paredes e Paços de Ferreira.

Mas este estudo não aponta apenas dados desfavoráveis, evidenciando como nota mais positiva o facto de o Tâmega ser uma das regiões mais jovens do país, com quase 19 por cento da população (a média nacional é de 15,5 por cento), havendo até concelhos como Felgueiras, Lousada e Paços de Ferreira onde esse indicador é ainda mais favorável. Frequentam as escolas da região mais de 100.000 alunos, mas é nos concelhos com maior dinamismo económico, como Felgueiras, onde a taxa de frequência escolar é mais baixa, situação que tem paralelo em concelhos ditos periféricos como Castelo de Paiva e Marco de Canaveses.

Ainda em termos demográficos, o Tâmega é um espaço regional com muitas assimetrias, havendo concelhos com densidades elevadas e um forte crescimento populacional, com destaque para Paços de Ferreira, Lousada e Felgueiras, e outros, situados nas zonas mais periféricas e rurais, com perdas acentuadas de habitantes nas últimas décadas, sobretudo os dois municípios do distrito de Viseu - Cinfães e Resende -, Celorico de Basto e Baião. Estes são, aliás, os únicos concelhos que têm perdido habitantes desde 2001, um indicador em que Resende é o mais penalizado, com uma redução de quase 14 por cento nos últimos 15 anos, seguido de Cinfães com quase 11,5 por cento. No plano inverso, Paços de Ferreira é o campeão do crescimento, com 26 por cento, seguido de Lousada (23 por cento) e Felgueiras (20 por cento). Genericamente, a região cresceu 10,1 por cento desde 2001, o que é superior aos indicadores nacionais (7,42 por cento) e da região Norte (7,4 por cento).» in http://www.tamegaonline.info/v2/noticia.asp?cod=234
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O futuro dos jovens de Amarante afigura-se como, muito negro. Enquanto professor nesta bela terra, vislumbro umas nuvens muito cinzentas no horizonte do futuro, dos jovens amarantinos... Vivo nesta comunidade, tenho cá as minhas raízes e as minhas relações, desde muito novo. Sei por exemplo que, neste momento, o fator que está a contribuir para a nossa situação não ser pior é a forte emigração dos jovens desta região para a vizinha Espanha e não só, com níveis semelhantes aos do início dos anos oitenta. Mas claro, é uma mão-de-obra não especializada, altamente descriminada, com muito sofrimento à mistura, horas de trabalho em excesso, acidentes de trabalhos por precariedade, acidentes nas deslocações semanais entre Portugal e Espanha e vice-versa. Por exemplo, falando de Fregim e Louredo, freguesias por onde dividi a minha juventude, mete dó, durante a semana a falta de gente, o deserto humano, transformando-as em aldeias fantasmas, onde florescem os ladrões e toxicodependentes. Os jovens migram e emigram porque não reúnem condições para viver na sua terra natal. Fico arrepiado quando ouço rumores, como os que ouvi há dias de fonte credível, que segundo a mesma, a empresa ENERCOM que muito movimento deu à freguesia de Fregim e a Amarante, está a deslocar todos os seus operacionais para Viana do Castelo, porque em Amarante não conseguiu construir uma fábrica, por várias motivos. A ser verdade, é um facto de alguma gravidade em termos sociais para a nossa gente, dado que afastar o investimento das empresas de Amarante, em nada nos favorece. É que por muito que queiram, Amarante não pode viver só de Turismo e da Agricultura, atividade não rentável. Isso pode ser uma boa utopia, mas é também uma triste realidade, para a nossa juventude! E para agravar, como fazemos parte do Distrito do Porto, os últimos dados conhecidos sobre a evolução socioeconómica, também não são animadores, como pode verificar em: http://www.tamegaonline.info/v2/noticia.asp?cod=232