08/01/08

The Sheiks - Grande Banda Pop/Rock Portuguesa, dos Anos 70 e de sempre!


Os Sheiks, grande e pioneiro grupo do Pop/Rock português!

Sheiks - "Missing You"

Sheiks - "Somertime"

Sheiks Anniversary


«Mais que concertos, serão espectáculos onde se cruzam músicas, memórias contadas e algum humor. Com encenação de António Feio, este reencontro dos Sheiks toma o palco do Jardim de Inverno do São Luiz, em Lisboa, de 8 a 24 de Novembro, sempre pelas 23.30.
Recentemente já se tinham reunido em Viseu, depois em Santarém. "E começámos a ver que as salas estavam a encher", diz ao DN Carlos Mendes, um dos fundadores do grupo. "Resolvemos então fazer uma coisa mais teatral, como se estivéssemos numa sala a ensaiar", revela. Tudo começará com ele em palco, lembrando que, aos 16 anos, a música passou a ter outro sentido na sua vida. Entrarão os três outros elementos, as suas memórias e canções. "Não há muita encenação", alerta Carlos Mendes, que esclarece que não se trata de um musical, mas de algo que se assemelhará mais a uma tertúlia.

Memórias de 60

Foram uma das primeiras bandas pop/rock a somar sucessos em disco e nos palcos portugueses. Surgiram em 1963, com raízes numa outra banda, os Windsors, já rodada no circuitos dos bailes de liceu. A formação "histórica" encontram-na em 1964, apresentando-se então Carlos Mendes, Edmundo Silva, Fernando Chaby e Paulo de Carvalho. Em pouco mais de dois anos gravaram uma série de EP, e inscreveram canções como Missing You, Tell Me Bird ou uma versão de Summertime na história da música pop/rock portuguesa. Foram, também, uma banda com potencial de internacionalização. Chegaram a editar singles noutros territórios. E, inclusivamente, depois de uma temporada em Paris, no Le Bilboquet, em 1966, chegaram a ter nas mãos um convite que lhes poderia ter aberto mais portas internacionais. Mas que, no entanto, recusaram.

A "primária" da música

Os Sheiks "foram a minha primária da música", recorda Carlos Mendes que, todavia, reconhece que "o tempo real" do grupo "já passou", pelo que este espectáculo servirá para "rememorar algumas coisas esquecidas".
O cantor tem ainda "uma relação muito directa com o grupo" e "conserva uma amizade" com os seus restantes elementos. Lembra que, na altura, era ainda "muito miúdo" e reconhece hoje que, na época, "não teria tido envergadura" para o que pudesse ter vindo do contrato que lhes apresentaram em Paris. "Teria sido um ou dois anos de alarido", explica, acrescentando que não lamenta a decisão que então tomaram, regressando a Portugal. "E, naquela altura, um grupo de rock ficar em Paris e fugir à tropa era o fim da macacada", remata.» in DN Online.

«Sheiks voltam aos concertos 40 anos depois
Os Sheiks, um dos mais populares grupos do rock português nos anos 60, vão voltar aos concertos, quase 40 anos depois do seu fim. O primeiro concerto está marcado para hoje, às 21.30 horas, no Teatro Sá da Bandeira, em Santarém; o grupo terá já outras datas agendadas.
"O país não tem memória e para não cair no esquecimento vamos contar a história dos Sheiks aos mais novos" - foi desta forma que Carlos Mendes justificou a reunião do quarteto, também constituído por Paulo de Carvalho, Fernando Chaby e Edmundo Silva. "No fundo, vamos teatralizar o espectáculo" até porque "há um texto que se diz" entre as músicas para contextualizar a história da banda, referiu Carlos Mendes.
Fundados em 1963, os Sheiks deverão tocar alguns dos temas que os celebrizaram em Portugal, como "Summertime", "Missing you" ou "Tell me bird". Vestidos com roupa da época, deverão recordar a Beatlemania que contagiou o mundo nos anos 60.
Em 1967, a formação original do grupo terminou com a saída de Carlos Mendes, que foi substituído por Fernando Tordo. Na década de 70, os músicos tentam o regresso mas sem êxito. » in Sapo Online.
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Estes é que são os verdadeiros pais do Rock Português, criados em 1963 ainda não era eu nascido. Muito influenciados pelo advento do Rock Mundial, designadamente, com a aparecimento dos Beatles. Constituído por músicos de eleição, mormente, Carlos Mendes e Paulo de Carvalho, os Sheicks foram os pioneiros do Rock Português, numa altura em que era bem difícil fazer coisas novas, num Portugal muito cinzentão e entorpecido no tempo. Tiveram até, uma oportunidade de se internacionalizarem o que releva ainda mais a sua grande capacidade musical. Outra prova disso, assentam nas carreiras brilhantes, a solo, que alguns elementos seguiram até hoje. Grande grupo, que vale a pena recordar, ou conhecer, como foi o meu caso! Viva a Música Portuguesa!


A Educação em Portugal - "Uma nova proposta de governo das escolas!"


José Matias Alves

«Tempo de debate lúcido e exigente

O Governo aprovou uma proposta de novo regime jurídico da autonomia, administração e gestão das escolas e colocou-a à discussão pública. O gesto é de louvar. Mas o louvor só o será se a proposta a aprovar vier a incorporar a argumentação sensata e consistente que entretanto for produzida no espaço público. Se assim não acontecer estaremos perante a mais absoluta mistificação.
Vamos, entretanto, crer. Acreditar que o debate lúcido e exigente vale a pena. Não apenas porque é um direito de cidadania. Mas também porque da discussão pode nascer uma luz que ilumine os pontos obscuros da actual proposta. E que, a manterem-se, afectarão negativamente a escola pública.
Falamos, em concreto, do lugar e do papel dos professores no conselho geral. Tal como está, a proposta não se baseia em qualquer critério técnico de gestão, mas assenta numa atitude eminentemente política de desconfiança e desconsideração desta classe profissional. É certo que em termos formais, o facto de um professor não poder ser eleito presidente, é relativamente irrelevante. Mas já o não é em termos simbólicos. E é sabido o impacto social no processo de desautorização docente. Com evidentes reflexos na qualidade dos resultados educativos.
Para só citar mais um aspecto, a fixação a priori do número e praticamente a composição dos departamentos curriculares é também uma infeliz medida que vem restringir a autonomia das escolas e, mais grave, decretar a ineficiência e o caos.
É, por isso, importante o debate público. E que este debate produza efeitos. Aqui, no Correio da Educação queremos ser um dos palcos desta importante discussão. O envio de comentários, análises e sugestões serão bem-vindos nos termos referenciados noutro local desta edição. As vozes plurais dos professores têm de conquistar a sua vez e marcar a agenda educativa. Na possível e desejável aliança com os pais e as autarquias locais.» in Correio da Educação nº 320.
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Parece-me muito sensato este artigo de José Matias Alves. Contudo, não posso comungar do optimismo dele, dado que estes governantes do Portugal actual, primeiro decidem e depois criam uma espécie de diálogo de surdos, fazendo tábua rasa de todas as argumentações, nem que sejam justas e bem sustentadas. Oxalá eu me engane, mas parece-me que se trata da última estocada, na muito fragilizada pela tutela, Escola Pública que as utopias de Abril inspiraram e que tanta gente Educou e Formou, num espírito, verdadeiramente Democrático e de integração social e universalista!

07/01/08

Santo Estêvão em Mirandela - Dia em que todos fumam!

«Santo Estevão


Em Dia de Reis até os mais pequenos podem «puxar» do maço de tabaco por Adolfo Dias.
A freguesia de Vale de Salgueiro, no concelho de Mirandela, foi palco de uma festa que se perde no tempo e que permanece inalterável. A única coisa que muda de ano para ano é o Rei, o que muito orgulha a população, fiel à preservação das suas tradições. Esta festa, em honra de Santo Estêvão, é uma manifestação típica de grande tradição popular, que consiste na nomeação de um Rei para o corrente ano. A cerimónia decorre durante a missa solene, em que o Rei de então cessa funções e passa o testemunho a outro. Para tal coloca a coroa num dos rapazes da terra, que de imediato fica eleito. Finda a missa, o novo Rei convida toda a população para um beberete em sua casa, oferecendo o melhor a toda a comunidade. Mas, no dia 5 de Janeiro a vida deste “soberano” é muito agitada. É que tem de percorrer toda a aldeia com carrinhas e carrinhas atestadas de sacos de tremoços e cabaças com vinho, não ficando uma só casa sem a sua visita. No largo da aldeia, depois do banquete que o Rei oferece em sua casa a toda a população, dança-se a “murinheira”. Murinheira e fumaça. Trata-se de uma dança folclórica de cariz guerreiro, em sistema de bota fora, até que um casal fica sozinho a dançar e ganha a “murinheira”. Mas, terminada uma recomeça outra até altas horas da madrugada, mesmo apesar do frio que se faz sentir nesta altura. Mas a grande diferença, e aquela tradição que mais caracteriza Vale de salgueiro nas suas festividades dos Reis, consiste em toda a população fumar nesses dias. Homens e mulheres, até aos petizes de mais tenra idade, mesmo ao colo dos progenitores, também fumam. Mas só nestes dias, e são os pais que compram os maços de tabaco ou dão o dinheiro aos filhos para os comprar. Durante as festividades encontramos pessoas que, tirando estes dias, nunca fumaram, e todos eles foram Reis, ou estão à espera de o ser um dia. Afinal, em Vale de Salgueiro a tradição ainda é o que era e a Festa dos Rapazes está aia para o provar.» in Diário de Trás-os-Montes.
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E esta, hein, como diria um famoso locutor da RTP, já falecido. Portugal aprovou e bem uma revolucionária lei anti-tabagista, ou antes, uma lei de protecção, mais que justa, dos não fumadores. Depois, ouvimos isto, em nome de uma tradição será justo e lógico manter estes rituais no Portugal do Século XXI? Não sei, acho isto um pouco obtuso, mas as tradições são muito importantes, para as populações, também concordo que o são. Até pode ser que aos mais pequenos, o tabaco saiba tão mal que os marque para sempre, quiçá! Veja-se também o exemplo de Barrancos e dos Toiros de Morte, que se tornou numa excepção a uma lei geral do país. Para muitas populações, as suas tradições representam as suas raízes, de ligação ao passado e aos seus antepassados, por isso prefiro reflectir a julgar, até porque acho que os antropólogos, poderão ter uma palavra mais consubstanciada, sobre estas questões ligadas às tradições!
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«Santo Estêvão

Santo Estêvão, por Hans Memling (c. 1480)
todas as confissões cristãs
3 de agosto, 26 e 27 de dezembro
Cetona, Itália; diáconos; dores de cabeça; cavalos; Kessel, Bélgica
Santo Estêvão é o primeiro mártir do Cristianismo, sendo considerado santo por quase todas as denominações cristãs: Igreja Católica, Igrejas Ortodoxas e a Comunhão Anglicana. É celebrado a 26 de Dezembro no Ocidente e a 27 de Dezembro no Oriente.
Segundo os Actos dos Apóstolos, Estêvão foi um dos sete primeiros diáconos da igreja nascente, logo após a morte de Jesus, pregando os ensinamentos de Cristo e convertendo tanto judeus como gentios. Segundo Étienne Trocmé, Estevão pertencia a um grupo de cristãos que pregavam uma mensagem mais radical, um grupo que ficou conhecido como os helenistas, já que os seus membros tinham nomes gregos e eram educados na cultura grega e que separou do grupo dos doze apóstolos. Também eram conhecidos como o grupo dos 7. Foi detido pelas autoridades judaicas, levado diante do Sinédrio (a suprema assembleia de Jerusalém), onde foi condenado por blasfémia, sendo sentenciado a ser apedrejado (Act, 8). Entre os presentes na execução, estaria Paulo de Tarso, o futuro São Paulo, ainda durante os seus dias de perseguidor de cristãos.
O seu nome vem do grego Στέφανος (Stephanós), o qual se traduz para aramaico como Kelil, significando coroa - e Santo Estêvão é, de resto, representado com a coroa de martírio da cristandade, recordando assim o facto de se tratar do primeiro cristão a morrer pela sua fé - o protomártir.
Durante os primeiros século do cristianismo, o túmulo de Estêvão achou-se perdido, até que em 415 (talvez pela crescente pressão dos peregrinos que se deslocavam à Terra Santa), um certo padre, de nome Luciano, terá dito ter tido uma revelação onírica de onde se encontrava a tumba do mártir, algures na povoação de Caphar Gamala, a alguns quilómetros a Norte de Jerusalém.
Gregório de Tours afirmou mais tarde que foi por intercessão de Santo Estêvão, que um oratório a ele dedicado, na cidade de Metz, onde se guardavam relíquias do santo, foi o único local da cidade que escapou ao incêndio que os Hunos lhe deitaram, no dia de Páscoa de 451in Wikipédia.

06/01/08

F.C. Porto 1 vs Naval 0 - Mais isolados na frente!







«Meireles inimitável em noite de centenário

De um instante inesquecível de história pessoal, devidamente assinalado através de um remate justiceiro para deslindar um encontro de ambições distintas, fez-se emoção partilhada no palco privilegiado dos Dragões. Raul Meireles cumpriu o centésimo jogo no escalão maior do futebol português e presenteou-se com um golo de celebração colectiva, alargando a inquestionável vantagem do líder que, na viragem do campeonato, se cifra nos nove pontos.
A ambição de tornar mais nítido o caminho para a revalidação do título, compeliu os Bicampeões Nacionais a invocar os mais robustos argumentos do carácter inimitável do líder. Desde cedo se percebeu que, apesar da insistência portista, a chave para o desfecho de sucesso na partida residia num pormenor que, pelo labor individual ou colectivo, assumisse contornos de maior dimensão.
Quaresma, Paulo Assunção, Lucho ou Lisandro, todos à sua vez, procuraram, ainda durante a primeira metade do encontro, desfazer a elaborada teia montada pela Naval, que raramente concedeu veleidades ao sector ofensivo azul e branco. Meireles quis mostrar-se, já após o descanso, como a possível figura-central de um encontro que, para si, assumia contornos inigualáveis, mas a defesa forasteira conseguiu adiar, em cima da linha de golo, o instante único que pouco depois surgiria.
Da ameaça, o médio dos Dragões passou à acção, e deu igualmente expressão prática a um domínio evidente, ainda que infrutífero, da formação de Jesualdo Ferreira. Depois de Lisandro roubar, literalmente, a bola ao guarda-redes contrário, Paulo Assunção surgiu em posição privilegiada no coração da área navalista e «serviu de bandeja» Raul Meireles, que oportunamente se posicionou no local certo para juntar festa colectiva à emoção pessoal.
Assinalada com sucesso a conclusão da primeira metade da liga, que conheceu um indiscutível domínio do líder de sempre, ficou igualmente expressa a imparável passada do Dragão, que assim dilatou a diferença face à concorrência directa na disputa pelo título. A justiça do triunfo, com Meireles a assumir o papel do seu principal executor, desbravou ainda mais o caminho para a ambicionada revalidação, que a cada etapa surge crescentemente mais nítido.

FICHA DO JOGO

Liga 2007/08 - 15ª jornada (6 de Janeiro de 2008)

Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 33.209 espectadores

Árbitro: Paulo Pereira (Viana do Castelo)
Assistentes: José Ramalho e António Vilaça
4º árbitro: Pedro Rocha

F.C. PORTO: Helton; Bosingwa, Bruno Alves, Pedro Emanuel «cap.» e Cech; Paulo Assunção, Lucho González e Raul Meireles; Sektioui, Lisandro Lopez e Quaresma
Substituições: Sektioui por Adriano (60m), Raul Meireles por Mariano (84m) e Quaresma por Lino (92m)
Não utilizados: Nuno, João Paulo, Farias e Kazmierczak
Treinador: Jesualdo Ferreira

ASS. NAVAL 1º MAIO: Taborda; Mário Sérgio, Paulão, Diego e China; Delfim, Gilmar «cap.», João Ribeiro, Saulo e Davide; Marcelinho
Substituições: Gilmar por Godemeche (46m), Marcelinho por Elivélton (67m) e Saulo por Marinho (76m)
Não utilizados: Wilson Júnior, Lopes, Bruno Lazaroni e Dudu
Treinador: Ulisses Morais

Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Raul Meireles (59m)
Disciplina: Cartão amarelo para Marcelinho (35m), Sektioui (51m) e Delfim (80m)» in site F.C. Porto.


No jogo centenário de Raúl Meireles na superliga, um golo que valeu 3 pontos!
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Uma jornada que valeu cinco pontos, a fechar a primeira volta do campeonato. Continuo a não ser defensor das mini-férias de Natal, para os campeonatos profissionais de futebol. É notória a falta de ritmo da maioria das principais equipas, numa altura em que as contas começam a ser cada vez mais decisivas. Cada empate, cada derrota, a partir deste momento, começam a ser de difícil recuperação. Quanto ao F.C. do Porto, continuo a dizer que Mariano Gonzalez não tem cabimento nesta equipa, mas como diz o outro, se calhar, "O Burro sou eu...". A equipa do F.C. do Porto, a partir de agora tem que encarar cada jogo como uma final, pois todos os adversários nos querem vencer, nem que seja para cumprirem as suas épocas... Neste jogo tenho que destacar Raul Meireles, quer pelo excelente golo que marcou e que valeu três preciosos pontos, na prática cinco, mas por ser o seu jogo centenário na Liga Principal do futebol português. Um jogador que é como um pêndulo no meio campo da equipa dos dragões. Tarik fez o último jogo antes da participação na CAN e que falta que este jogador nos vai fazer; de quase dispensado a imprescindível. Oxalá ele brilhe pela Selecção de Marrocos, como tem feito ao serviço do F.C. Porto, que Alá esteja com ele! Parabéns Raul Meireles e Tarik e viva o F.C. do Porto, somos os maiores, somos Dragões, carago!

05/01/08

Ainda há presépios de Natal!


O presépio de Natal do Tio Alex, foi uma experiência de alegria e admiração para os sobrinhos Beatriz e Helder!

Política Nacional - Democracia de Berardo e Companhia!


O Comendador dos Novos Ricos!


«Enquanto perdurar esta geração de reformados e de pré-reformados à frente dos destinos do país, nunca iremos a lado nenhum! É inacreditável a notícia publicada no jornal Público de hoje!

Público (2008-01-04)

“Armando Vara tinha o pelouro do crédito bancário na Caixa quando foram concedidos os empréstimos a Alguns accionistas do Banco Comercial Português (BCP) que apoiam a candidatura do ex-presidente da Caixa Geral de Depósitos Carlos Santos Ferreira têm vindo a reforçar o seu investimento em acções daquela instituição privada com crédito concedido pelo próprio banco do Estado.

O PÚBLICO apurou que Joe Berardo, a família Moniz da Maia (Sogema), Manuel Fino, Pedro Teixeira Duarte e José Goes Ferreira receberam crédito da CGD para comprarem acções do BCP, o que lhes tem permitido ter uma palavra a dizer nos destinos do maior banco português.

Em causa estão operações de financiamento que, só no primeiro semestre de 2007, totalizaram mais de 500 milhões de euros, e serviram para adquirir o equivalente a cerca de cinco por cento do capital do BCP por um total de 22 accionistas, mediante recurso a financiamento da CGD.

Desta fatia, cerca de quatro por cento do capital foram adquiridos pelo grupo de cinco accionistas principais referidos durante aquele período. Neste grupo encontram-se os primeiros proponentes de Carlos Santos Ferreira para a presidência do BCP - Berardo e Moniz da Maia.


Conselho aprovou

A garantia destes financiamentos é feita em primeira linha pelos títulos adquiridos, sendo, nalguns casos, reforçada com outros activos de menor volatilidade, segundo informações apuradas pelo PÚBLICO.

Estas operações, que são legais, foram autorizadas pelo Conselho Alargado de Crédito da Caixa formado por cinco administradores: Carlos Santos Ferreira, o então CEO, o seu vice, Maldonado Gonelha, Armando Vara, Celeste Cardona e Francisco Bandeira. Com excepção de Bandeira, que vai integrar a equipa da CGD encabeçada por Faria de Oliveira, todos os restantes já saíram ou vão sair da gestão do banco público. Armando Vara tinha o pelouro do crédito bancário.

Além das dúvidas que podem levantar em termos de gestão de risco - uma vez que estão em causa clientes com carteiras de títulos de grande dimensão e cuja volatilidade envolve o risco de queda da cotação, como tem acontecido com o BCP -, estas operações resultaram em compromissos financeiros de accionistas do BCP aprovados, entre outros, por aqueles que agora são por eles apoiados na luta pela presidência do banco privado: Santos Ferreira e Vara. Todavia, quando o grupo estatal emprestou o dinheiro a Berardo, a Moniz da Maia, a Goes Ferreira e à Teixeira Duarte, não se previa ainda os acontecimentos mais recentes.


Reforço de posições

Este grupo de investidores tem vindo a reforçar a sua presença no BCP, o que lhes têm assegurado uma palavra a dizer no combate que se trava pelo controlo do poder no maior banco privado português. Atualmente, no quadro da assembleia geral de acionistas de 15 de Janeiro, todos eles subscreveram a lista que Santos Ferreira e Vara candidatam ao conselho de administração executivo (CAE). Admite-se ainda que Manuel Fino (que apoia Santos Ferreira) tenha igualmente financiamento da CGD.

No lote alargado de investidores do BCP com financiamento da CGD está mesmo José Goes Ferreira, um dos acionistas sob investigação das autoridades, dada a sua ligação a uma offshore que comprou ações do BCP com crédito do próprio banco e que se suspeita que possa ser um testa-de-ferro do grupo fundado por Jardim Gonçalves (pelo que as ações não serão suas).

No primeiro semestre de 2007 a Sogema (holding Moniz da Maia) comprou dois por cento do BCP, reentrando no grupo que fundou em 1986, o que lhe permitiu posicionar-se na luta pelo banco, procurando travar Jardim Gonçalves (com o qual se incompatibilizou). Já a Teixeira Duarte, que tinha cinco por cento do BCP, aumentou nos últimos meses para 6,6 por cento, mas tem mantido um comportamento dúbio.

Por sua vez, Berado, que se opõe a Jardim, reforçou a sua presença em dois por cento, passando a deter sete por cento no primeiro semestre de 2007. Fonte ligada ao investidor admitiu ao PÚBLICO que Berardo tenha pedido um empréstimo adicional à CGD, equivalente a mais de um por cento do BCP, mas menos de dois por cento. Mas não confirmou a informação do PÚBLICO segundo a qual Berardo tinha já substituído na CGD a garantia de acções PT por acções BCP, o que implicaria, na prática, que os sete por cento que possui estivessem hipotecados ao grupo estatal. O mesmo responsável revelou que o crédito que Berardo recebeu tem uma cobertura acima de 100 por cento.

O PÚBLICO confrontou a CGD com estas informações, mas o banco preferiu não as comentar nem confirmar se alguns destes accionistas é seu cliente.”
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Obrigada Escorpião Azul, por tanta informação negra para este nosso depauperado património nacional! Não me admirava nada que o candidato do PS para a Madeira fosse um certo senhor com tiques de ditador, para substituir ouro igual... a ver vamos.

Acho que para esta malta, que manipula como quer o nosso dinheiro, o ano de 2008 deve ser um ano de grande esperança. Eles já fizeram o caldinho, está agora na hora de se sentarem na mesa a comer tudo o que resta deste pobre país, ossos e migalhas, inclusive. 

Os reformados que auferem pensões de duzentos e poucos euros, esses coitados, que passem fome, para ver se morrem mais depressa, é que duzentos dum, duzentos doutro, dá para manipular muitas ações e fazer muito especulação fraudulenta e mais caldinhos madeirenses... 

Grande socialismo este, desculpem xuxalismo, é muito mais adequado este termo! Onde parará o direito à indignação do Dr. Manuel Alegre, do Dr. Soares, do Dr. Jorge Sampaio, entre outros, que estranho silêncio este! Quem salva esta República das bananas?


04/01/08

Esta estória de fazer livros e filmes por encomenda...


A Produção nacional anda ao rubro, com o "Pito Dourado"!

Esta estória de qualquer pessoa encomendar um livro, para depois o lançar com a sua autoria, estava e está a banalizar a literatura. Mas, não é que agora, há para aí uns realizadores encomendados e, ainda por cima subsidiados com dinheiros públicos, a transformarem pseudo-livros em pseudo-filmes, de uma pseudo-ficção... Depois dá nisto, o efeito era para ser sério, mas só mesmo a rir é que se pode levar tamanha mediocridade e falta de imaginação!

Lisa Stansfield - Lisa além de ser uma excelente intérprete ganhou também um rótulo de cantora romântica, já que parte de suas composições eram feitas juntamente com o marido e o músico, que sempre esteve presente na vida e carreira de Lisa, Ian Devaney.!






Lisa Stansfield - "All around the world"


Lisa Stansfield - "This is the right time"


Lisa Stansfield - "Real love"


George Michael & Lisa Stansfield - "Rehearsals of TATDOOL"


Lisa Stansfield - "People hold on"


Lisa Stansfield - "Change"


Lisa Stansfield - "You can't deny it"


Lisa Stansfield - "Treat Me Like a Woman"


Lisa Stansfield - "Take my Heart"


Lisa Stansfield - "The Line"


Lisa Stansfield - "Time To Make You Mine"

«Lisa Stansfield

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Lisa Stansfield
Birth name Lisa Jane Stansfield
Born 11 April 1966 (1966-04-11) (age 41)
Heywood, Greater Manchester (then Lancashire), England
Genre(s) Pop, dance, R&B, house, soul
Occupation(s) Singer
Instrument(s) Vocals
Years active 1989–present
Lisa Jane Stansfield (born 11 April 1966), better known as Lisa Stansfield, is a Grammy Award-nominated and BRIT Award-winning English R&B and soul singer.
Early career and top-ten success
After releasing several unsuccessful singles in her mid-teens (she also co-hosted a Children's TV pop show at this time, Razzmatazz with Alistair Pirrie), she became a major international star. Though her UK band Blue Zone saw modest success with the single "Jackie", she really came onto the radar with her guest vocal stint on Coldcut's record "People Hold On". She is probably best known for her first UK number-one single, "All Around the World" (1989), which also peaked at number three in the United States Billboard Hot 100 the following year. Other worldwide hits from her solo debut album Affection include "This is the Right Time" (featuring a house music-styled production by Coldcut with Mark Saunders), "Live Together", "What Did I Do to You" and "You Can't Deny It". "All Around the World" was the first song by a white female soloist to hit number one on the Billboard R&B chart; "You Can't Deny It" also topped that chart. Affection went platinum in the U.S., and sold a total of five million copies worldwide.
In 1990, Stansfield was among a handful of high-profile artists to participate in the Red Hot + Blue charity disc (which honoured Cole Porter's songwriting, and benefitted AIDS research, at a time when funding from government agencies was insufficient to those in need). She got to show her swing and jazz chops on the song "Down in the Depths", which was one of few traditional renditions to appear on the album. Thus began an illustrious and respected tradition of Stansfield offering jazz and torch songs to outside projects (most recently she sang "I've Got the World on a String" for the Mona Lisa Smile soundtrack). This is likely what got her noticed for consideration as the female lead in the independent film Swing (1999), where she was to sing the majority of the film's songs as well as act.
In 1992, Stansfield won a BRIT Award as best British female solo artist. Her second album Real Love did not quite live up to the success of Affection, despite selling very well. However, it did spawn four Top 40 singles on the European charts: "Change", "All Woman", "Time to Make You Mine" and "Set Your Loving Free". "Change" has since become one of her classic singles: it can be heard on radio and in supermarket playlists to this day. "All Woman" became Stansfield's third number-one single on the Billboard R&B chart, and due to the success of that song, the album went gold in the U.S. "All Woman" is "kitchen sink soul", full of pathos and emotion from a domestic female point of view.
European stardom
She continued recording disco-influenced soul throughout the 1990s. Her third album So Natural (1993) spawned three Top 40 European singles including the title track, "In All the Right Places," and "Little Bit of Heaven," but the album was never released in the U.S. She had continued success throughout Europe, but her popularity in America had diminished. Her self-titled fourth album Lisa Stansfield (1997) was a hit in Europe with two Top Ten singles - "People Hold On" (re-released as a dance mix by the Dirty Rotten Scoundrels) and "The Real Thing," and the Top 40 track "Never Never Gonna Give You Up" (a remake of Barry White's 1973 hit); upon being released in the U.S. the album scored some mainstream attention, but much more in the dance clubs where remixes were very successful (three singles - "Never Never Gonna Give You Up", "I'm Leavin", "People Hold On" reached number one on the Hot Dance Club Play chart). It charted modestly peaking at number 30 Top R&B/Hip-Hop Albums and number 55 on the Billboard 200. Subsequently, the remix album was released due to Stansfield's reinterest from the dance community. The music video for "Never Never Gonna Give You Up" was an eye-catcher featuring a nude Stansfield strolling a city street, acquiring a few items of clothing along the way. VH1 featured the clip and even gave it the Pop-Up Video treatment. Her 2001 album Face Up was less successful, barely charting and with a lack of publicity but featured the singles "Let's Just Call It Love" and "8-3-1" and found her experimenting with newer styles of R&B such as 2-step while continuing with her established sound. Stansfield's husband, Ian Devaney, delivered an arrangement for the ballad "How Could You", which displayed his love of Burt Bacharach's legacy. Only one single was officially released in the UK.
Changing labels
Following the release of Face Up, a greatest hits collection called Biography was released and sold well in the UK and Europe. Stansfield then parted ways with Arista/BMG (ending an eighteen year association with the label). Stansfield signed with ZTT Records for the United Kingdom, and her 2004 release The Moment was produced by Trevor Horn, well-known for his work with Seal, Grace Jones, and Frankie Goes to Hollywood among others. The album would be distributed in Europe by Edel. Featuring the singles "Treat Me Like a Woman" (released as a "double A side" with "Easier") and "If I Hadn't Got You" a song written by Chris Braide with ex-Squeeze songwriter Chris Difford. The album found her exploring more pop-oriented material, and focusing on lush ballads.
Despite this, as with her previous release, the album and supporting singles were not a success. At the time of the project's release, ZTT was gearing large amounts of its resources into re-marketing its back catalogue, and producing the Trevor Horn concert for The Prince's Trust and its accompanying double CD, Produced by Trevor Horn. The release of "Treat Me Like a Woman" was delayed twice. The label eventually paired it with "Easier". While ZTT did erect a billboard to advertise the album in Stansfield's home area of Greater Manchester, print advertising and "in store" displays were reportedly absent. Later that year ZTT dropped her from their label.
To the delight of fans, a DVD of Stansfield's Ronnie Scott's performance in 2003 was released in 2005.
Personal
In July 1998, she married trumpeteer Ian Devaney, whom she knew since her school days, and with whom she also collaborates (he is also a composer, arranger and producer).
Despite having the same name and coming from Heywood, Greater Manchester (Rochdale), Lisa Stansfield is not closely related to the famous singer of the 1930s and 1940s, Gracie Fields (whose real name was Grace Stansfield). However, she does own a recording studio called 'Gracielands'.
Lisa studied at Oulder Hill Community School in Rochdale.
Acting
Stansfield starred in the 1999 film Swing with actor Hugo Speer, and recorded covers of swing classics and a few original songs written in the style for the soundtrack. She later appeared on a London stage in The Vagina Monologues. In 2006, she guest-starred in the series Goldplated. In 2007, she starred in a Marple episode ("Ordeal by Innocence"), and later joined the cast of The Edge of Love.[1][2]
Discography
Main article: Lisa Stansfield discography
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As well as Razzmatazz, Stansfield can be seen in 1983 children's television show The Krankies Klub alongside Jimmy Cricket and Rocky Sharpe and the Replays.
During the promotion for the "Never Never Gonna Give You Up" single, Stansfield appeared on the RuPaul Show, but inexplicably, did not sing the song (or any others, for that matter).
In reference to her thick Heywood-ian (Rochdale) accent and working-class background (and likely in tribute to all she had managed to accomplish) Shaun Ryder (Happy Mondays) once said that Stansfield's family "makes mine look posh".» in Wikipédia.
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Lisa Stansfield, além de ser uma mulher lindíssima, é também uma excelente cantora, com a sua voz muito característica e com sonoridades aproximadas ao Jazz, embora tivesse investido muito na vertente Pop-Music.

Mais informações sobre esta brilhante artista, no seguinte link:
http://lisa-stansfield.com/

A Educação em Portugal - Excelente Reflexão!


«A Educação em Portugal
Pedem-me um depoimento sobre a questão da Educação em Portugal no Século XXI. Uma vez que não sou competente para dissertar longa ou profundamente sobre esta questão, nem será isso o que se pretende de mim, limito-me a fazer uns comentários que me ocorrem tanto enquanto Pai de 6 Filhos, hoje todos já Homens, como também pessoa activa na vida e gestão de empresas industriais há já mais de 40 anos. Penso, antes de mais, que é necessário separar e distinguir entre Instrução e Educação. Ambas em conjunto fazem parte daquilo a que se chama Formação; são partes integrantes desta, se bem que não exclusivas. Uma pessoa pode ser muito instruída e pouco "ou nada" educada: encontram-se todos os dias, especialmente ao volante. O inverso também é possível, se bem que mais raro.
Ser Educado é saber, instintiva, automática e permanentemente, em qualquer altura ou circunstância, onde estão os limites à liberdade de cada um: qual é o comportamento que se espera de cada um em toda e qualquer situação.
Se ainda se poderá dizer que em Portugal a Instrução tem vindo a progredir, apesar de ainda muito fraca, no que se refere à Educação estamos infelizmente muito mal e aparentemente com tendências a piorar. Isto porque a influência da Família no processo formativo dos seus jovens é hoje, em Portugal, cada vez menor; as Escolas servem mais para instruir (quando o fazem ...) do que para educar.
Uma grande parte das famílias portuguesas vive em relativa abundância há duas ou mais gerações; não tem tido privações significativas; quer generalizadas, quer profundas. Primeiro a Revolução; depois a adesão à Comunidade Europeia, seguida da crescente integração na economia mundial, deu a muitos portugueses uma afluência crescente - sem que para isso tivessem que passar por dificuldades ou sacrifícios muito pesados.
Daqui resulta que todos estes pensam que têm direito a tudo; da sociedade do ser passaram directamente para a sociedade do ter. Para conseguirem ter sempre mais, numa ambição desenfreada intensificada pela publicidade, a família, os hábitos e problemas da vida em família; a transmissão dos costumes, da disciplina e regras de convivência (isto é: a educação), são sistemática e crescentemente preteridas a favor do trabalho, do ordenado, do aumento de receitas. E, logo de seguida, estas são gastas a mais das vezes no consumo de coisas supérfluas ou balôfas.
A verdadeira educação só pode ser dada nas famílias e nas escolas, através dos Pais e Professores. São estes quem com os seus exemplos e ensino transmitem aos mais novos os preceitos que constituem as regras de comportamento em sociedade, e que fazem desta o ambiente em que as pessoas podem desenvolver-se a si e aos outros de forma equilibrada e harmoniosa. Vendo e aceitando as dificuldades, trabalhando e esforçando-se por as ultrapassar, e depois gozando dos benefícios daí resultantes.
É isto a Vida.
Fora disto há a alienação, a dependência, o crime e a degeneração. Está à vista de todos, e não é o Estado, seja ele qual for, que é capaz de resolver a situação. Também isto está mais do que demonstrado, só não vê quem não quer ver. Não acredito que seja possível a qualquer sociedade viver sem família e sem escola; nem tampouco acredito que quer uma como outra venham a modificar-se de forma tão radical como por vezes se ouve falar.
O ciclo que Portugal está a atravessar não é contínuo; nada nesta vida é permanente. É minha convicção que a situação se há-de modificar, e os valores e importância da família se hão-de recompor. A demonstração disto está na simples observação do que se passa nas sociedades e Países mais desenvolvidos do que Portugal, que é hoje quase todo o Mundo Ocidental.
Não precisamos de inventar nada; basta aprender com os outros e procurar seguir-lhes os exemplos, e evitar os erros por eles cometidos: fossemos nós capazes de fazer isto que já iríamos muito bem. Os novos meios técnicos de comunicação à nossa disposição só servem para facilitar a divulgação do saber, não o na Internet exige uma elevada capacidade de auto-controlo que só uma forte educação é capaz de dar. Poderá, aliás, observar-se o "balão" das novas tecnologias: foi de pouca dura, pois havia demasiado improviso e ambição de sucesso fácil. O mercado não tardou a destapar as carecas.
Com a educação passa-se o mesmo: parece fácil e compensador passar-lhe por cima, desprezando os mecanismos tradicionais, queimando etapas e rejeitando esforços. Os resultados vão também sendo vistos: são de novo os Países e Sociedades melhor formadas em todos os sentidos que lenta, talvez, mas com indiscutível segurança, se estão a impor.
Até o próprio Giscard D’Estaing já o reconhece... basta ver o que ele diz em "Les Français"!» texto de António Vasco de Mello, Ex-Presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) in Jornal a Página da Educação , ano 10, nº 99.
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Este é uma artigo de grande qualidade reflexiva e que nos coloca a todos, educadores e/ou pais, a distinção que nem sempre é feita entre Educar e Instruir. Embora estas duas nobres tarefas sejam quase sempre incluídas na Educação, é importante que a instituição família seja um alicerce da Educação dos jovens. É que sem alicerces, não se edifica uma sociedade verdadeiramente livre e preparada para os novos desafios...

03/01/08

Desporto Futebol: Varzim S.C. 2 vs F.C. Porto 0 - 2.ª derrota na Liga Intercalar!




«Liga Intercalar: Desfecho não invalida entrega portista

Uma segunda metade de bom nível, perante um adversário que colocou sempre muitas dificuldades, acaba por dotar o teste portista da tarde desta quinta-feira, na deslocação ao terreno do Varzim, de um balanço positivo, apesar do resultado desfavorável (2-0).
Numa equipa recheada de jovens talentos, reforçada ao longo da etapa complementar por dois jogadores ainda do escalão juvenil, ressaltou uma imagem de entrega total, sobretudo tendo em conta as dificuldades acrescidas apresentadas pelo estado do terreno, fruto do mau tempo que tem assolado a região Norte.
A uma primeira metade de alguma desinsipiração, que a formação da casa soube aproveitar para se colocar em vantagem, através de Marco Cláudio, a equipa esta tarde orientada por Rui Barros respondeu com um segundo tempo de maior dinamismo, que resultou num equilíbrio claro no rumo dos acontecimentos.
Assim, e apesar da toada dividida da partida, foi contra a corrente do jogo que a equipa varzinista logrou aumentar a vantagem, à passagem do minuto 62, com Malafaia a concretizar com sucesso uma grande penalidade. A pronta reacção dos Dragões, primeiro através de Castro e pouco depois por Edgar, ambos a rematarem com perigo, não teve o seguimento desejado, mantendo inalterado o marcador até ao apito final do árbitro.
O resultado desfavorável não anula a boa imagem deixada pela formação azul e branca, que contou nas suas fileiras com diversos jovens do plantel de sub-19, bem como Ramon e Amorim, dois atletas da equipa de sub-17, que voltaram a deixar promissoras indicações para o futuro.

Ficha de Jogo:

Liga Intercalar 2007/08
5ª jornada do Campeonato de Inverno (3 de Janeiro de 2008)
Estádio do Varzim SC
Árbitro: José Coelho
Árbitros Assistentes: Ricardo Nogueira e Celso Neves
4º Árbitro: André Neto
Varzim SC: Bruno Vale; Nuno Ribeiro, Pedro Santos, Neto e Telmo; Tito, Nuno Rocha, Malafaia e Marco Cláudio; Yazalde e Roberto.
Jogaram ainda: Fredson, Campinho, Bruno Moreira, Candeias e Ukra
Treinador: Eduardo Esteves
F.C. Porto: Ventura; Eridson, Stepanov, André Pinto e Graça; André André, Tengarrinha e Castro; Mariano, Rui Pedro e Farías.
Jogaram ainda: Edgar, Marco Aurélio, Ramon, Chula e Amorim.
Treinador: Rui Barros
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Marco Cláudio (40m) e Malafaia (62m, g.p.)
Disciplina: Cartão amarelo para Castro (46m), Graça (62m) e Neto (77m)» in Site F.C. Porto.
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Na época anterior, a vida dos Campeões Nacionais começou a andar para trás, a seguir a esta pausa Natalícia. Esperemos que este ano, tal não suceda, embora existam alguns sinais premonitórios, que não auguram coisas positivas. Dá-me ideia que já vi este filme, que já conheço este enredo e parece que há pessoas que não aprendem com a história e vão em estórias... oxalá me engane e viva o F.C. Porto!

Tribalistas - Um trio de luxo, da Música Moderna Brasileira!



Os Tribalistas - "Velha Infância"

Tribalistas - "Já sei namorar"

Tribalistas - "Passe em casa"


Tribalistas - "É você"

Tribalistas - "O amor é feio"

Tribalistas - "Carnavália"

Tribalistas - "Tribalismo"
«Tribalistas
Origem
Salvador e Rio de Janeiro
País
Brasil
Período
2002 - 2003
Gênero(s)
MPB
Gravadora(s)
EMI
Integrantes
Marisa MonteArnaldo AntunesCarlinhos Brown
Ex-Integrantes
Página oficial
www2.uol.com.br/tribalistas
Tribalistas foi um trio musical brasileiro de MPB composto por Marisa Monte, Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown. Tal reunião resultou em um álbum lançado no Brasil em 2002 e no exterior em 2003. O álbum vendeu mais de um milhão cópias somente no Brasil. Recebeu cinco Grammy's de música latino-americana em 2003 e um prêmio de música mundial da BBC em 2004. Algumas faixas do CD/DVD foram remasterizadas em inglês e fizeram muito sucesso na Europa.

História
Assim como a formação do grupo, o álbum não surgiu repentinamente. Tudo começou quando Marisa Monte foi gravar uma participação no disco que Arnaldo estava fazendo, produzido por Brown. O grupo ficou junto por uma semana e resolveu fazer algumas músicas, embora não pensassem em gravar um disco juntos.
Para eles, o Tribalistas não era um projeto, era um sonho, um desejo que cada um tinha. Quando o grupo saiu da Bahia já se tinha um repertório que podia ser gravado pelos três juntos e então, depois de muitas reuniões, decidiram-se por lançar um CD com um DVD incluso.
O nome do grupo veio de uma música composta pelo grupo que recebeu o título de "Tribalistas". Um nome que vem de "tri" (três integrantes), de tribo. A canção foi feita já com esta idéia.

O álbum
Ver artigo principal: Tribalistas (álbum)
O álbum foi gravado secretamente em treze dias, um para cada canção, na casa de Marisa no Rio. Seu DVD apresenta a gravação das treze faixas do álbum além diálogos do trio no estúdio, entre uma faixa e outra.» in Wikipédia.
«Ser ou não ser de ninguém? Eis a questão da geração tribalista Mônica Montone
Na hora de cantar todo mundo enche o peito nas boates, levanta os braços, sorri e dispara: “eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também”.
No entanto, passado o efeito do uísque com energético e dos beijos descompromissados, os adeptos da geração “tribalista” se dirigem aos consultórios terapêuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo para reclamar de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição. A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu.
Beijar na boca é bom? Claro que é! Manter-se sem compromisso, viver rodeado de amigos em baladas animadíssimas é legal? Evidente que sim. Mas por que reclamam depois? Será que os grupos tribalistas se esqueceram da velha lição ensinada no colégio, de que “toda ação tem uma reação”? Agir como tribalista tem conseqüências, boas e ruins, como tudo na vida. Não dá, infelizmente, para ficar somente com a cereja do bolo - beijar de língua, namorar e não ser de ninguém. Para comer a cereja é preciso comer o bolo todo e nele, os ingredientes vão além do descompromisso, como: não receber o famoso telefonema no dia seguinte, não saber se está namorando mesmo depois de sair um mês com a mesma pessoa, não se importar se o outro estiver beijando outra, etc, etc, etc.
Embora já saibam namorar, “os tribalistas” não namoram. Ficar também é coisa do passado. A palavra de ordem hoje é “namorix”. A pessoa pode ter um, dois e até três namorix ao mesmo tempo. Dificilmente está apaixonada por seus namorix, mas gosta da companhia do outro e de cultivar a ilusão de que não está sozinho. Nessa nova modalidade de relacionamento, ninguém pode se queixar de nada. Caso uma das partes se ausente durante uma semana, a outra deve fingir que nada aconteceu - afinal, não estão namorando. Aliás, quando foi que se estabeleceu que namoro é sinônimo de cobrança?
A nova geração prega liberdade, mas acaba tendo visões unilaterais. Assim como só deseja “a cereja do bolo tribal”, enxerga apenas o lado negativo das relações mais sólidas. Desconhece a delícia de assistir um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçado roçando os pés sob as cobertas e a troca de cumplicidade, carinho e amor. Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser cuidado por ele, é telefonar só para dizer boa noite, ter uma boa companhia para ir ao cinema de mãos dadas, transar por amor, ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter alguém para amar.
Já dizia o poeta Carlos Drummond de Andrade que “amar se aprende amando” e se seguirmos seu raciocínio, esbarraremos na lição que nos foi transmitida nas décadas passadas: relação é sinônimo de desilusão. O número avassalador de divórcios nos últimos tempos, só veio confirmar essa tese e aqueles que se divorciaram ( pais e mães dos adeptos do tribalismo) vendem (na maioria das vezes) a idéia de que casar é um péssimo negócio e que uma relação sólida é sinônimo de frustrações futuras. Talvez seja por isso que pronunciar a palavra “namoro” traga tanto medo e rejeição. No entanto, vivemos em uma época muito diferente daquela em que nossos pais viveram. Hoje podemos optar com maior liberdade e não somos mais obrigados a “comer sal junto até morrer”. Não se trata de responsabilizar pais e mães, ou atribuir um significado latente aos acontecimentos vividos e assimilados na infância, pois somos responsáveis por nossas escolhas, assim como o que fazemos com as lições que nos chegam. A questão não é causal, mas quem sabe correlacional.
Podemos aprender amar se relacionando. Trocando experiências, afetos, conflitos e sensações. Não precisamos amar sob os conceitos que nos foram passados. Somos livres para optar. E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento… É arriscar, pagar para ver e correr atrás da felicidade. É doar e receber, é estar disponível de alma, para que as surpresas da vida possam aparecer. É compartilhar momentos de alegria e buscar tirar proveito até mesmo das coisas ruins.
Ser de todo mundo, não ser de ninguém é o mesmo que não ter ninguém também… É não ser livre para trocar e crescer… É estar fadado ao fracasso emocional e à tão temida solidão.»

"Velha Infância

Tribalistas 

Composição: Arnaldo Antunes/ Carlinhos Brown/ Marisa Monte

Você é assim
Um sonho pra mim
E quando eu não te vejo
Eu penso em você
Desde o amanhecer
Até quando eu me deito...
Eu gosto de você
E gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo
É o meu amor...
E a gente canta
E a gente dança
E a gente não se cansa
De ser criança
A gente brinca
Na nossa velha infância...
Seus olhos meu clarão
Me guiam dentro da escuridão
Seus pés me abrem o caminho
Eu sigo e nunca me sinto só...
Você é assim
Um sonho pra mim
Quero te encher de beijos
Eu penso em você
Desde o amanhecer
Até quando eu me deito...
Eu gosto de você
E gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo
É o meu amor...
E a gente canta
E a gente dança
E a gente não se cansa
De ser criança
A gente brinca
Na nossa velha infância...
Seus olhos meu clarão
Me guiam dentro da escuridão
Seus pés me abrem o caminho
Eu sigo e nunca me sinto só...
Você é assim
Um sonho pra mim
Você é assim...
Você é assim...
Você é assim...
-"Você é assim
Um sonho pra mim
E quando eu não te vejo
Penso em você
Desde o amanhecer
Até quando me deito
Eu gosto de você
Eu gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo
É o meu amor"