João Bugalho
Um dos maiores pintores de sempre, Cézanne parece ter descoberto a verdade da sua pintura através de uma análise profunda da Natureza e das suas cores...
Paul Cézanne viveu entre 1839 e 1906. Atravessou assim aquele período que tão importante foi para a história da arte contemporânea, durante o qual se viveu em França numa época conturbada de confrontos de ideias, de criatividade, de busca incessante de algo verdadeiramente novo. Com 13 anos, entrou para o colégio onde conheceu e fez amizade com Émile Zola, o qual veio a influenciá-lo durante quase toda a vida. Zola cedo reconheceu nele o talento de um futuro grande pintor mas, com um temperamento quase oposto, não entendia as dúvidas, as incertezas, as inseguranças de Paul relativamente a si próprio.
Em 1861, Cézanne deixa Aix-en-Provence, sua terra natal, e vai para Paris. É reprovado no exame de admissão à Escola de Belas Artes, o que o faz duvidar ainda mais acerca do seu talento. É então que encontra vários daqueles que viriam a ser os fundadores do impressionismo: Pissarro, Monet, Sisley, Renoir, entre outros. Torna-se um estudioso e profundo admirador de Delacroix e Manet.
Paul porém, não se sente bem na cidade nem se deixa empolgar pelas discussões teóricas dos seus companheiros. Nos dez anos que se seguem, alterna entre Paris e Aix. Os seus trabalhos são várias vezes recusados no Salon. As críticas são-lhe hostis. Cézanne tem tendência para viver angustiado, insatisfeito. Trabalha obsessivamente, buscando dentro de si a verdade da sua pintura. Conhece entretanto Hortense Fiquet de quem em 1872 tem um filho, Paul, o qual virá a ser uma forte relação da sua vida.
Em 1877 participa na terceira exposição impressionista. A crítica continua a ser-lhe implacável. A relação com Zola esfria entretanto cada vez mais e este, cujo caminho para o sucesso se acentua, considera o seu velho amigo de liceu como um fracassado.
Por seu lado Cézanne também já não reconhece em Zola o seu velho amigo dos tempos do liceu. Também não reconhece como seus, os objectivos do impressionismo.» in http://naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=9&cid=8173&bl=1
ARTE HUMANA E DIVINA ARTE
ResponderEliminarAngelo Ochoa a propósito do post do Helder sobre o grande pintor moderno
Por certo já reparaste, Helder Barros, querido Amigo, que em qualquer Museu há quase sempre sofás de couro, ou doutro material, largos assentos, largos, longos, corridos, para o visitante se poder largamente mirar nas eternidades da Arte.
A quê isto?
A que após copy e past de todinhas as gravuras deste teu post as deixei a passarem-se por slides continuadamente no Media Player. Tal qual… Que maravilha!
E um verdadeiro Poema? Não se lê e relê e treslê mil e uma sobre mil e uma vezes?
E NÃO CANSA!
Antes descansa!
E fotos?
Não digo já as de fotógrafos famosos e já clássicas de «câmara escura», mas, p. e. , as de Stratos Ntontsis, as tuas, Helder, tuas e do Olo e do Canidelo e de Fregim e de Gondar e Rio… e Amara ante! E as da Anabela dos desertos de ruínhas de sei lá quê e até as minhas do sempre visto Setúbal da Quarteira ou Cerejais ou Cem Soldos, passe a rigorosa imodéstia.
Vemos revemos O NOVO. Sem descanso.
O andamento Alegreto da 8ª Sinfonia a nossos ouvidos sempre a repletar-nos do bom do melhor que vá no coração!
Para concluir: O que vês de tua janelinha, a que ouves chilrarem avezinhas, não o quiseras eterno, mais tua janelinha amiga?
O bom Deus – com qualquer nome que lhe dermos – não pára de nos acordar para a comoção.
E amá-lo e tê-lo vai dum relance, haja a alma aberta!
Perto, pertinho, mesmo aí, mesmo aqui.
Forte abraço para o Amigo revisitado agora!
Que de saudades muitas!
Obrigado pelas suas palavras, Ângelo o Poeta das Palavras, das cores, da natureza... da vida!
ResponderEliminarBem haja, Amigo!