Na noite de 23 de Agosto, os diabos vão andar à solta em Amarante, numa recriação da tradição, recuperada pela autarquia, que procura evocar o regresso dos “Diabos de Amarante”, figuras de veneração popular. Milhares de pessoas têm acorrido às ruas da cidade para assistir a esta iniciativa, que integra já a lista de eventos fixos.
Vendidos a um senhor inglês, na segunda metade do século XIX, os diabos regressaram a Amarante, após pressão diplomática exercida pelo então Presidente da Câmara Municipal de Amarante, António Lago Cerqueira.
Os amarantinos receberam-nos, em êxtase, na estação de comboio, em Santa Luzia, organizando, a partir daí, um “cortejo folião”, com os mafarricos (diabo e diaba) transportados em carros de bois, acompanhados pela população e pela Banda de Música de Amarante, até ao Largo de S. Gonçalo. Aqui “recebe o nosso Padroeiro os dois monarcas das Trevas”, como descreveu Teixeira de Pascoaes.
Na recriação, os diabos farão o mesmo percurso, transportados em andores, mas, desta vez, acompanhados por algumas centenas de outros diabos trajados de vermelho e preto. No Largo de S. Gonçalo, em frente ao Mosteiro, serão recebidos por S. Gonçalo, que autorizará o “baile dos mafarricos”, para, à meia-noite, se beber a queimada e se excomungar os males.
A procissão dos diabos de Amarante é uma iniciativa do Município, com produção e direcção artística a cargo de Fátima Vale, Ricardo Molar, Rui Branco Silva, co-produção da Roga D’Arte (Teatro do Alto Douro) e direcção técnica por Victor Tuna. O evento contará, ainda, com a participação especial dos Bombos de Santa Maria de Jazente e da Banda Filarmónica de Amarante.
Os interessados em participar na recriação poderão efectuar a sua inscrição no Posto de Turismo de Amarante.» in http://www.maraoonline.com/correiodomarao/CORREIOdoMarao-JUN_SET/15F345AB-5DFB-412B-AA11-5422088BB5F6.html
« Procissão dos diabos
Na segunda metade do século XIX os “Diabos de Amarante”, foram adquiridos por um inglês que os expôs, em 1889, na Feira Internacional de Paris. Depois de diversos esforços diplomáticos os diabos foram devolvidos e à sua chegada sendo recebidos em massa pela população local, desde então é feita uma procissão até ao Largo de São Gonçalo.
Os diabos durante as celebrações são transportados em andores, e no cortejo seguem mais de 300 mascarados de diabos e diabas com trages vermelhos ou pretos, depois tem lugar o baile dos mafarricos, que termina , à meia-noite, com uma queimada.
O “Diabo” e a “Diaba”, são estátuas em madeira negra talhadas no século XIX. O casal de diabos existiu até 1809, no Mosteiro de São Gonçalo, e fazia parte do culto da fertilidade. Foram danificados pelos soldados franceses durante invasões, depois foram queimados e vestidos com roupas sacerdotais roubados ao Mosteiro. O “Diabo” foi castrado por ordem do Bispo de Braga. No dia 24 de agosto a população local acreditava que o diabo andava à solta, não trabalhava e fazia-lhes oferendas.
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A procissão dos diabos é é um cortejo que tem lugar no dia 24 de Agosto e que celebra o regresso dos “Diabos de Amarante” (um diabo e uma diaba) a Amarante.Na segunda metade do século XIX os “Diabos de Amarante”, foram adquiridos por um inglês que os expôs, em 1889, na Feira Internacional de Paris. Depois de diversos esforços diplomáticos os diabos foram devolvidos e à sua chegada sendo recebidos em massa pela população local, desde então é feita uma procissão até ao Largo de São Gonçalo.
Os diabos durante as celebrações são transportados em andores, e no cortejo seguem mais de 300 mascarados de diabos e diabas com trages vermelhos ou pretos, depois tem lugar o baile dos mafarricos, que termina , à meia-noite, com uma queimada.
O “Diabo” e a “Diaba”, são estátuas em madeira negra talhadas no século XIX. O casal de diabos existiu até 1809, no Mosteiro de São Gonçalo, e fazia parte do culto da fertilidade. Foram danificados pelos soldados franceses durante invasões, depois foram queimados e vestidos com roupas sacerdotais roubados ao Mosteiro. O “Diabo” foi castrado por ordem do Bispo de Braga. No dia 24 de agosto a população local acreditava que o diabo andava à solta, não trabalhava e fazia-lhes oferendas.
parabéns pelo blog!
ResponderEliminarnão se assuste comigo! de Diaba só tenho mesmo o lado que nunca uso :)
Mas é Bom ser Diabo de quando em vez!
ResponderEliminarVolte sempre e obrigado pelas suas palavras!