25/01/08

Amarante São Gonçalo - Nossa Senhora da Ponte, na janela lateral da Igreja de São Gonçalo, da Ponte de São Gonçalo!




«NOSSA SENHORA DA PONTE

Quem atravessa a Ponte de São Gonçalo em direcção ao Mosteiro, depara com a Imagem de Nossa Senhora da Ponte incrustada numa janela deste Mosteiro. Na realidade o que se aprecia hoje em dia é a parte posterior de um antigo cruzeiro de granito, parte esta que nos mostra uma imagem de Nossa Senhora da Piedade aos pés da Cruz – Nossa Senhora da Ponte. A outra face, não visível devido à sua colocação, possui uma imagem de Cristo crucificado. Este cruzeiro, datado do século XIV, esteve colocado no meio da ponte medieval, que antecedeu a atual ponte de São Gonçalo construída no mesmo local da anterior, que ruiu em 10 de Fevereiro de 1763. Antes da derrocada, que é lembrada num soneto de Paulino Cabral – Abade de Jazente – o cruzeiro foi retirado e colocado onde atualmente se encontra. Dividiu esta obra de arte, quando no seu lugar original, a jurisdição eclesiástica entre o Arcebispo de Braga e o Bispo do Porto, e também a jurisdição secular entre a Vila de Amarante e o concelho de Gouveia. Existe, na nave da Igreja de São Gonçalo, um relevo deste conjunto: ponte fortificada com merlões e torre de defesa e cruzeiro sobre ela. Muitos foram os que escreveram sobre esta imagem de Nossa Senhora da Piedade – Nossa Senhora da Ponte. Salientamos os amarantinos: Augusto Casimiro (1889-1967) e Paulino António Cabral – Abade de Jazente (1720-1789).


O último escrito é de Maria Eulália Macedo.


Nossa Senhora da Ponte I


Há tantos anos guardas
o teu sorriso de granito!
Mãe que ri!...


Senhora,
não estás cansada
de há tantos anos
estares ao teu menino abraçada?
Mãe abençoada e atenta,
Mãe calada,
que vês meus passos
ir e vir...
apetece-me agora ficar parada
ao pé de ti...
depois de tantos dias
que vivi;
ficar; como quem chora
e como quem ri!


Maria Eulália Macedo



Nossa Senhora da Ponte II


Senhora, queria a minha alma
adornada do teu despojamento.
Queria a eternidade alcançada
Naquele único momento!


Luís Coutinho - Varanda dos Reis, n.0, Junho de 2000» in http://www.agencia.ecclesia.pt/paroquia/pub/10/noticia.asp?jornalid=10&noticiaid=6055
------------------------------------------------------------------
Desde pequenino, quando pela mão da minha Mãe, ia ao mercado de Amarante todos os Sábados de manhã, sempre me intrigou esta Santa de Pedra, da qual tentava incessantemente junto dos meus pais, saber quem era, qual o seu significado. Primeiro, porque é pequenina, tosca, não tem um bebé ao colo, como é normal, mas um adulto, enfim, tudo nela espicaçava a curiosidade do puto, Helder. Os meus pais, fartos de me aturar diziam que era a Mãe de Jesus, mas o ícone mental que eu tinha de tal figura, não correspondiam a uma Santa tão simples e tosca. Agora mais velhote, ainda mais fascinado estou com este objeto de Arte Religiosa. Repare-se, sobreviveu à queda do ponte mandada construir por S. Gonçalo e foi colocada, num local estratégico, onde tem assistido à passagem de muita gente. Até por lá passou, durante muito tempo, grande parte do fluxo de pessoas, que circulava entre Trás-os-Montes e o Litoral, mormente, a Cidade do Porto. Tem muita História e muitas estórias para contar esta Santa e é isso que me fascina, no estudo da História, quer das coisas, quer das pessoas. Uma peça que sobreviveu a tanta coisa, reparem que até aos ataques das tropas de Napoleão, tem inquestionavelmente um valor Histórico indelével. O valor artístico poderá ser discutível, mas eu gosto de coisas simples, mas com muitas estórias da História!

Uma excelente referência a S.º Gonçalo de Amarante, num site Brasileiro:
http://ismps.de/revista/Internet-Corres2/CM55-05.htm

24/01/08

Música Portuguesa: Resistência por Aliança - Projecto de Qualidade!


Aliança - "Aquele Inverno"

Aliança - "A Noite"

Aliança - "Amanhã é Sempre Longe Demais"

Aliança - "Nasce Selvagem"

Aliança - "Não voltarei a ser fiel"

Aliança - "Projecto de música portuguesa"

Resistência - "Não sou o único"

Resistência - "Aquele Inverno"

Xutos - "Não Sou o Único" - (Campo Pequeno)
"Aquele Inverno (Original Delfins)
Há sempre um piano
um piano selvagem
que nos gela o coração
e nos trás a imagem
daquele inverno
naquele inferno
Há sempre a lembrança
de um olhar a sangrar
de um soldado perdido
em terras do Ultramar
por obrigação
aquela missão
Combater a selva sem saber porquê
e sentir o inferno a matar alguém
e quem regressou
guarda sensação
que lutou numa guerra sem razão
...sem razão... sem razão...
Há sempre a palavra
a palavra "nação"
os chefes trazem e usam
pra esconder a razão
da sua vontade
aquela verdade
E para eles aquele inverno
será sempre o mesmo inferno
que ninguém poderá esquecer
ter que matar ou morrer
ao sabor do vento
naquele tormento
Perguntei ao céu: será sempre assim?
poderá o inverno nunca ter um fim?
não sei responder
só talvez lembrar
o que alguém que voltou a veio contar...
recordar...recordar...
Aquele Inverno
---------------------------------------------------------------------
Que saudades do Projecto Resistência e daquele Concerto no Armazém 22 em Lisboa. Músicas excelentes que se fossem interpretadas por uma banda anglo-saxónica, depressa atingiria todos os top's musicais. Este projecto Aliança, tem o condão de nos lembrar excelentes musicas cantadas em português. Resistência é o que precisamos muito hoje em dia, contra a tirania do mercado e do liberalismo exacerbado. Como familiar duma pessoa que esteve na guerra em 1962, conheço bem o stress de guerra, sei o que sofrem essas pessoas, que são magistralmente lembradas no tema "Aquele Inverno". Este pedaço da história de Portugal, o período da guerra de ultramar, deveria ser veiculado aos nossos jovens, de forma a que eles tomem consciência que há muita gente que sofre e muita gente a desconhecer a origem de tal dor e do efeito das memórias negras da guerra! Portugal também teve o seu Vietname e ainda vivem muitos dos veteranos que foram lutar, para uma guerra sem razão, da qual eles não foram culpados de nada, apenas vitimas, e a quem os senhores dos gabinetes, os democratas tecnocratas muito bem instalados na vida, dão uma mísera e chorada esmola de consolação!

Política Educativa - Educação em Portugal - Haja bom senso, senhores!


Educação: Ministério altera prazos da avaliação de desempenho dos professores


«Lisboa, 24 Jan (Lusa) - O Governo alterou os prazos para as escolas aprovarem os instrumentos de registo e os indicadores de medida no âmbito da avaliação de desempenho dos professores e as datas para os docentes estabelecerem os objectivos individuais para os anos escolares 2007-2009.

De acordo com uma informação divulgada no site da Direcção Geral de Recursos Humanos da Educação (DGRHE), a contagem dos prazos definidos no artigo 34 do decreto que regulamenta a avaliação de desempenho dos professores inicia-se apenas quando forem divulgadas as recomendações do Conselho Cientifico para a Avaliação de Professores (CCAP).

Aquele decreto, publicado em Diário da República a 10 de Janeiro, estipulava que nos primeiros 20 dias úteis após a sua entrada em vigor as escolas deverão aprovar "os instrumentos de registo e os indicadores de medida".

No entanto, o mesmo diploma refere que aqueles instrumentos de registo a aprovar pelos conselhos pedagógicos das escolas terão em conta "as recomendações formuladas pelo conselho científico para a avaliação de professores".

O prazo terminava a 08 de Fevereiro, mas ainda não são conhecidas as recomendações daquele órgão.

O site da Direcção Geral de Recursos Humanos da Educação esclarecia esta semana que "não existe qualquer atraso na formulação das recomendações", pelo que "não se coloca a questão de alteração dos prazos definidos" no decreto que regulamenta a avaliação de desempenho.

"Reconhecendo que essas orientações poderão ser um contributo importante para as escolas elaborarem os instrumentos de registo, elas serão divulgadas tão rapidamente quanto possível", lia-se ainda no site da DGRHE.

O diploma sobre a avaliação de desempenho dos professores definia ainda que 30 dias após a sua entrada em vigor, os professores teriam de estabelecer os objectivos individuais relativos aos anos escolares de 2007 a 2009. Agora, aquele prazo passa a contar no dia em que forem divulgadas as recomendações do CCAP.

No portal da DGRHE é agora anunciado que as fichas de avaliação dos docentes serão divulgadas na sexta-feira.

Esta semana, a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) exigiu a suspensão do processo de avaliação de desempenho até ao final do ano lectivo, considerando que era impossível às escolas cumprir os prazos, já que "não se verificam as condições legalmente exigidas".

Já a Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE) considerou que não estão reunidas as condições para a realização de uma avaliação de desempenho dos professores "séria e consistente", classificando de "incompetentes" os serviços da tutela.

Em declarações aos jornalistas à margem da inauguração de uma escola em Almada na quarta-feira, a ministra da Educação garantiu que as escolas terão todas as condições para proceder à avaliação de desempenho dos professores já este ano letivo.

"O que posso garantir é que as escolas terão todas as condições de conforto para fazer a avaliação dos seus professores. Já estão reunidas as condições, as escolas estão a trabalhar e fará-se-á a relação entre os serviços do ministério da educação e as escolas", referiu Maria de Lurdes Rodrigues. MLS» in site http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/4f2a02c59c390200cbf15b.html
-------------------------------------------------------------------------
Senhores que Governam estes país, tenham dó de nós professores. Nós também temos direito a ter tempo para a família, nunca seremos grandes professores se formos atafulhados de papeis, de burocracia inútil, seremos talvez tecnocratas. E depois, isto de começar um processo novo a meio dum ano letivo, que segue em velocidade de cruzeiro, é bastante complicado, aumentando o stress da classe docente, que forçosamente será refletido em todos agentes do meio envolvente. Assim, como se concluiu do que vem transcrito na noticia acima e que me parece óbvio, também o processo de avaliação dos professores deveria ser adiado para o inicio do próximo ano letivo. Sei que não adianto nada, mas apelo ao bom senso de quem de direito! Ser inteligente não é aquele que acerta sempre, mas aceitar o erro e aprender com ele! O erro faz parte da condição humana e nós não queremos Deuses a governarem-nos! Haja bom senso por parte de quem nos tutela!


23/01/08

F.C. Porto 1 vs Leixões S.C. 1 - Mais uma jornada da Liga Intercalar!




«Liga Intercalar: Divisão de pontos em espectáculo repartido

A divisão de pontos, bem como dos remates certeiros concretizados, diz bem do equilíbrio que marcou a partida entre F.C. Porto e Leixões, da oitava jornada da Liga Intercalar, que terminou com igualdade a uma bola. Perante cerca de dois milhares de adeptos presentes nas bancadas do Estádio do CTFD PortoGaia, os Dragões deixaram, sobretudo na primeira metade da partida, uma imagem positiva, criando diversos lances de golo iminente junto da baliza contrária.
Duas metades distintas caracterizam a partida desta tarde, disputada por duas formações com legítimas aspirações aos lugares cimeiros da competição. Os Dragões impuseram-se claramente ao longo da primeira parte, criando diversas ocasiões soberanas para se colocarem em vantagem, antes ainda de Miguel Galeão ter lançado os azuis e brancos para o comando do marcador.
Bolatti, de cabeça, Lino, após excelente lance individual, e Castro, na conclusão de uma perfeita jogada colectiva, levaram em três ocasiões a bola aos ferros da baliza leixonense, ao longo da primeira metade da partida. Com outra eficácia, os pupilos de João Pinto poderiam ter saído para o descanso com uma margem mais expressiva no marcador e o jogo perfeitamente controlado.
O golo portista surgiu já em cima do intervalo, através do jovem Miguel Galeão, que, na sequência de um lance de insistência do estreante Hélder Barbosa, surgiu em posição privilegiada para colocar os Dragões em vantagem, dando expressão prática, ainda que escassa, à hegemonia da equipa.
A etapa complementar trouxe maior equilíbrio à contenda, com a formação do Leixões a conseguir aproximar-se da zona defensiva portista, alcançando mesmo o tento do empate à passagem do minuto 55, através de Filipe Oliveira.
A toada manteve-se dividida até ao apito final do árbitro, servindo igualmente para a integração de novos talentos no conjunto azul e branco, com Claro, Graça e Ramon a serem lançados na equipa portista ao longo do segundo tempo.

Ficha de Jogo
Liga Intercalar 2007/08
8ª jornada do Campeonato de Inverno (23 de Janeiro de 2008)
Estádio do CTFD PortoGaia
Árbitro: Hugo Pacheco
Assistentes: José Cernades e Nuno Moura
4º Árbitro: Marco Pereira

F.C. Porto: Ventura; Castro «cap.», Stepanov, Stephane e Lino; Bolatti, Marco Aurélio, Kazmierczak e Alex; Miguel Galeão e Hélder Barbosa
Jogaram ainda: Graça, Ramon e Claro
Não utilizados: Rafa, Amorim e Seixas
Treinador: João Pinto

Leixões SC: Jorge Baptista; Ruben, Joel «cap.», Sonié e Pedro Cervantes; Jorge Duarte, Livramento, Nuno Amaro e Caheira; Nwoko e Vieirinha
Jogaram ainda: Marco Cadete, Filipe Oliveira, Serrano, Oliveira e Arsénio
Não utilizados: Jorge Matos e Luís
Treinador: António Pinto

Ao intervalo: 1-0
Resultado final: 1-1

Marcadores: Galeão» in Site F.C. Porto.
----------------------------------------------------------------------------
Mais uma jornada da Liga Intercalar, mais um empate caseiro e, inevitavelmente, consubstanciou-se em mais uma oportunidade, de alguns atletas do plantel sénior se mostrarem, ou a insistirem em permanecer escondidos. É uma excelente oportunidade de lançar os jogadores dos juniores na alta roda, dado que o mercado de Inverno provocou muitos reajustes no plantel, sendo alguns atletas emprestados para rodar ao mais alto nível, casos de: Edgar para a Académica, Leandro Lima, ainda por decidir o seu destino, Rui Pedro para o Estrela da Amadora, Hélder Postiga para os Gregos do Panatinaikos de José Peseiro e mais se seguirão, decerto. Hoje foi a estreia de Hélder Barbosa que regressou da Académica e parece que deu para começar a ganhar estatuto na equipa principal, num jovem de quem se espera bastante! O resultado é que podia ter sido melhor, mas o azar não ajudou! Mas, nesta competição o resultado não é o mais importante, dando-se uma ênfase maior à integração, formação e manutenção dos jogadores!

No Doubt - Mais um grande Grupo Musical do final do século XX, década dourada de 80!





No Doubt - "Don't Speak"


No Doubt - "Just A Girl"


No doubt - "Running"


No Doubt - "It's my life"


No Doubt - "Ex-Girlfriend"


No Doubt - "Hey Baby"


No Doubt - "Spiderwebs"


No Doubt - "Sunday Morning"


No Doubt - "Hella Good"




No Doubt - "Underneath It All"

"Don't Speak
You and me
We used to be together
Everyday together
always I really feel That
I'm losing my best friend
I can't believe
This could be the end
It looks as though you're letting go
And if it's real Well I don't want to know
Don't speak
I know just what you're saying
So please stop explaining
Don't tell me cause it hurts
Don't speak
I know what you're thinking
I don't need your reasons
Don't tell me cause it hurts
Our memories
Well, they can be inviting
But some are altogether
Mighty frightening
As we die, both you and I
With my head in my hands
I sit and cry Don't speak
I know just what you're saying
So please stop explaining
Don't tell me cause it hurts (no, no, no)
Don't speak
I know what you're thinking
I don't need your reasons
Don't tell me cause it hurts
It's all ending
I gotta stop pretending who we are...
You and me I can see us dying...are we?
Don't speak
I know just what you're saying
So please stop explaining
Don't tell me cause it hurts (no, no, no)
Don't speak
I know what you're thinking
I don't need your reasons
Don't tell me cause it hurts
Don't tell me cause it hurts!
I know what you're saying
So please stop explaining
Don't speak,
don't speak, don't speak,
oh I know what you're thinking
And I don't need your reasons
I know you're good,
I know you're good,
I know you're real good
Oh, la la la la la la La la la la la la
Don't, Don't, uh-huh
Hush, hush darlin'
Hush, hush darlin'
Hush, hush don't tell me tell me cause it hurts
Hush, hush darlin'
Hush, hush darlin'
Hush, hush don't tell me tell me cause it hurts"

«No doubt

No Doubt é uma banda norte-americana, que iniciou seu trabalho como cover da banda inglesa Madness, em 1987. Seu som é variado, misturando rock, pop, ska, reggae, new wave, punk e dancehall.
Seus integrantes são Gwen Stefani, Tony Kanal, Adrian Young e Tom Dumont.
Começou a fazer sucesso a partir do 3º álbum, Tragic Kingdom, que vendeu mais de 15.000.000 de cópias pelo mundo todo. Tragic Kingdom levou dois anos para ser gravado, e boa parte das letras falavam do fim do relacionamento amoroso de Gwen e Tony. Tony foi o primeiro namorado sério de Gwen, que sempre sonhou em casar e ter filhos, e que sempre imaginou um futuro simples.
Desde então, a banda lançou dois discos de inéditas e duas coletâneas - uma com os maiores hits e outra com b-sides.
A banda está dando uma pausa desde 2003, enquanto Gwen Stefani está em carreira solo. Lançou um álbum em 2004, Love. Angel. Music. Baby., e seu segundo álbum lançado em dezembro de 2006, The Sweet Escape. Um novo álbum da banda está previsto para 2008.» in Wikipédia.
-----------------------------------------------------------------------
Mais um excelente grupo dos finais da década de oitenta!

Mais informações sobre esta banda, em:
http://www.nodoubt.com/

22/01/08

Alunos em destaque na semana anterior!


A Luísa e a Valéria estão muito atentas e empenhadas!

Parece que este grupo do 12.º I está ai com grande atitude, para o estágio e não só!

Vamos lá a ver se este grupo descola para os bons resultados, estou à espera meninas!

A Filipa Duarte, a nossa futura modelo, também está muito aplicada, o que me agrada muito!

A Catarina esteve muito empenhada nas tarefas lectivas, provando que é uma mulher de armas!

21/01/08

Educação em Portugal - Circulo Aberto (Do que não se fala!)


José Matias Alves
«O que é notícia é do que se fala. E o que é que é notícia? O que interessa aos poderes, o que revela as desgraças claras, o que consta das agendas construídas pelos diversos sectores influentes. No campo educativo, tem sido notícia a avaliação dos professores (para criar a ideia política e social de que vão ser enfim controlados, premiados e punidos), a nova gestão das escolas (para gerar a convicção de que há um caos que vai finalmente ser resolvido), o novo regime de apoios educativos, o estatuto do aluno…
Interessa, hoje, falar do que não se fala. De uma formação contínua de professores, pedra angular da melhoria do ensino, que deixou de existir sob o signo do descrédito generalizado e que os professores vão pagando reduzindo ainda mais os seus penalizados salários.
De um currículo do 3º ciclo do ensino básico totalmente desarticulado e esmigalhado em 16 disciplinas e áreas, segura fonte de insucesso institucionalizado e quase naturalizado.
Da desautorização do trabalho docente, do progressivo esgotamento, da perda da auto-estima e da identidade profissional, estando a cavar-se o enterro da esperança de uma regeneração dos processos e resultados educativos.
Dos contratos de autonomia prometidos a mais de 100 escolas que há um ano (na sequência de avaliação externa) esperam por uma contratualização que esteja ao serviço da implicação e responsabilização de todos os interessados nas matérias educativas.
Dos climas escolares agressivos e turbulentos que dificultam o cumprimento das promessas educativas. De comunidades educativas inexistentes e que, são, quando muito, mitos úteis. Da fuga simbólica da escola paradoxalmente convertida no último recurso da esperança e muitas vezes também inferno.
Há um claro défice de realidade na mediatização do (não) está a acontecer na escola. É bom que os meus leitores escrevam as notícias do que se não fala, mas seguramente lhes dói. » in Correio da Educação.
---------------------------------------------------------------------------
Concordo plenamente com a ideia principal do texto acima explicitado. A agenda mediática em Portugal e não só, veicula essencialmente o que o poder instalado quer, ou tudo aquilo que os grupos de interesse, ditam. Os senhores que governam, os poderes tutelares, querem-nos convencer de que esta reforma educativa, designadamente, o novo processo de avaliação dos professores tem como finalidade a melhoria da qualidade da educação em Portugal. A pressão que se sente nas escolas para a melhoria a todo o custo dos níveis de sucesso educativo em Portugal, com chantagens e grande pressão sobre todos os professores que insistem e bem, em manter níveis de exigência de forma a que o processo de ensino-aprendizagem saia dignificado e em última análise, fazer com que os alunos aprendam mesmo. Porque todos sabemos que há muitas pessoas que não é analfabeta formalmente, mas são de facto ileterados. As reformas sucessivas, que criam cursos tecnológicos, dois anos depois, novos cursos tecnológicos, dois anos depois cursos profissionais; a criação das disciplina de TIC no 9.º e 10.º ano de escolaridade; a retirada da disciplina do 10.º ano dois anos depois, a inclusão da disciplina no oitavo ano, mas sob a forma de área curricular não disciplinar; são alguns exemplos de como somos títeres nas mãos dos verdadeiros palhaços. Depois o clima que se vive hoje em dia nas escolas, em que os professores querem imprimir os seus recursos educativos e não conseguem, porque a impressora, raramente está disponível, querem o projector, não está disponível, querem utilizar o quadro interactivo não têm formação para tal, aprendem a operar com a plataforma moodle e o ministério parece que se prepara para acabar com a plataforma moodle, pois fez um contracto com outra empresa, que vai introduzir outra plataforma; enfim são muitos exemplos de desnorte que ninguém avalia. O aumento exponencial da burocracia, que sobrecarrega os docentes com tarefas muitas vezes inúteis, em que fazem relatórios para arquivar, fazem dossiers para arquivar, levando muito trabalho para casa que acresce ao normal trabalho de preparação das aulas. E vida pessoal, o professor terá direito? Um professor feliz dará aulas felizes e formará crianças para uma vida mais feliz? Disso ninguém fala, não interessa ouvir os malandros dos professores... eles são uma raça à parte!

20/01/08

Amarante F.C. 2 vs Maia 1 - Mais uma vitória do Amarante!

Algumas imagens de mais uma vitória do Amarante F.C.

Momento do golo de Maia, na conversão de uma grande penalidade!

O Amarante F.C. conseguiu mais uma preciosa vitória, contra um adversário valioso, embora se tratasse do último classificado. Com efeito, os Maiatos, agora orientados por uma antiga glória do F.C. do Porto, Carlos Secretário, que também alinhou no Real Madrid e foi várias vezes internacional por Portugal, apresentaram um futebol que não corresponde à sua classificação atual. Já na primeira volta nos derrotaram e neste jogo venderam muita cara a derrota. O Amarante F.C. não tendo feito um jogo brilhante, fez o suficiente para vencer, com alguma sorte à mistura, conquistando mais três preciosos pontos, rumo ao objetivo final. No Amarante F.C. destacaram-se, o guardião Marco, Jorginho primeiro e segundo, Rochinha, Paulinho, Pedro Pontes e Brito e o jovem Marcos, com uma excelente exibição cotando-se, quanto a mim, como o melhor jogador em campo. Marcos está um jogador mais maduro e jogou muito bem em zonas mais atrasadas do campo, revelando-se também um excelente carrilhador de jogo. Parabéns, Amarante F.C., vamos rumo às vitórias!

Imagens do 2.º golo do Amarante F.C., também de grande penalidade!


19/01/08

F.C. Porto 2 vs C.D. Aves 0 - Passagem à 6.ª Eliminatória da Taça de Portugal!







«Dragão também voa na Taça

A história do encontro deste fim de tarde no Dragão poderia resumir-se aos golos portistas. Um na primeira metade, da autoria de Farías, e outro ao cair do pano, por Quaresma, atribuíram o desfecho acertado a uma partida com insistência azul e branca como nota dominante e com inevitável marca de Campeão no resultado final.
Não era propriamente de caça que se tratava a disputa em pleno Palco das Emoções portistas, antes a possibilidade de os Dragões voarem mais alto do que o Aves, tendo a arte futebolística como meio propulsor. Foi exactamente isso que aconteceu na partida da 5ª eliminatória da Taça de Portugal, muito por culpa dos poderosos argumentos apresentados pelos comandados de Jesualdo Ferreira, capazes de descolar destemidamente rumo ao ambicionado sucesso.
Foi com ritmo argentino que o F.C. Porto se lançou para a ascendência no jogo, com Lucho e Farías a assumirem papel de relevo ao longo da primeira meia hora de disputa. Primeiro foi o capitão portista a combinar na perfeição com Mariano e a rematar para defesa apertada do guarda-redes contrário, e, pouco depois, foi a vez do compatriota Farías seguir-lhe o exemplo, ganhando espaço na área avense e rematando com perigo, num claro sinal de pré-aviso para o que logo se seguiria.
À passagem da meia hora da primeira metade, um livre cobrado na direita por Lino teve destino exemplar até à cabeça de Farías que, em plena zona de perigo adversária, literalmente, voou para assinar o primeiro avanço azul e branco no marcador.
O descanso não havia de chegar sem que os Bicampeões Nacionais voltassem a acercar-se da baliza avense, por Mariano e por Lino, que mais não fizeram do que acentuar a inevitável toada de insistência portista até então registada.
A segunda metade trouxe mais do mesmo ao duelo, com outros protagonistas a procurarem escrever o seu nome na história do encontro. Bolatti e Lucho, aos 75 minutos, desperdiçaram uma soberana ocasião dupla para alargarem o pecúlio dos Dragões, atirando de perto, por duas vezes, contra a muralha defensiva adversária. Quaresma tentou igualmente afinar a pontaria do ataque azul e branco, criando e trabalhando um lance de perigo junto da baliza contrária, mas a falta de atirador adiou a emenda de sucesso.
No entanto, o número 7 azul e branco não deixaria que o espectáculo fechasse com tão escasso desenlace para traduzir a hegemonia portista, e, já em cima do apito final do árbitro, aproveitou uma jogada de insistência, pois claro, do ataque dos Dragões, para selar o resultado final do encontro com uma conclusão bem colocada e melhor intencionada, num desfecho que se define numa palavra: ajustado.

Taça de Portugal 2007/08 – 5ª Eliminatória (19 de Janeiro de 2008)
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 20.319 espectadores

Árbitro: Artur Soares Dias (AF Porto)
Assistentes: Rui Licínio e Vítor Carvalho
4º árbitro: António Moreira

F.C. PORTO: Nuno; Fucile, João Paulo, Stepanov e Lino; Bolatti, Lucho «cap.» e Kazmierczak; Adriano, Farías e Mariano
Substituições: Kazmierzak por Quaresma (61 min), Adriano por Lisandro (74 min) e Mariano por Cech (81 min)
Não utilizados: Ventura, Pedro Emanuel, Raul Meireles e Castro
Treinador: Jesualdo Ferreira

CD AVES: Rafael; Grosso, Sérgio Nunes, Miguel Vítor e Pedro Geraldo; Marcelo Henrique e Mércio; Leandro, Gouveia e Castro; Leandro Tatu
Substituições: Castro por Robert (46 min), Marcelo Henrique por Pascal (46 min) e Gouveia por Romeu (75 min)
Não utilizados: Rui Faria, Rui Miguel, Nuno Mendes e Zambujo
Treinador: Henrique Nunes

Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Farías (31 min) e Quaresma (90 min)
Disciplina: Cartão amarelo para Sérgio Nunes (37 min), Marcelo Henrique (40 min), Pedro Geraldo (63 min), Mariano (79 min), Miguel Vítor (82 min) e Quaresma (90 minin site F.C. Porto.

Imagens dos dois golos do F.C. Porto de mais uma vitória importante!
-----------------------------------------------------------------------------
Finalmente temos Farias, mais um cheirinho de Mariano Gonzalez, Bolatti e Lino; mas só o primeiro começa a convencer num ano de fracasso nos reforços escolhidos. Mas Farias começa a destacar-se num jogo em que Lucho e Fucile foram os propulsores, Adriano procura a forma que o notabilizou nas épocas anteriores, em que foi um jogador importantíssimo para a conquista dos dois últimos campeonatos. Este foi também um jogo especial, dado que foi este honrado adversário que vencemos no Dragão, na última jornada do ano anterior, para sermos campeões e o Aves descer. Que subam rapidamente à divisão principal do futebol português, a Vila das Aves merece outros voos. Ricardo Quaresma, em nítida baixa de forma, entrou nos últimos minutos para dar o golpe fatal, como ele tanto aprecia; oxalá este tento sirva para que o nosso mágico volte a soltar magia no Dragão e não só. O que os adeptos não devem é assobiar o Ricardo Quaresma sempre que uma jogada não lhe sai bem ou por ele não ter passado a bola mais cedo. Os génios são assim e Quaresma foi sempre assim, mas deu-nos muitas alegrias, nunca se esqueçam disso. Aquele tirar da camisola foi uma forma de protesto do jogador para com os adeptos, que lhe valeu um cartão amarelo. Mais valia ao Mister Jesualdo Ferreira ter protegido o jogador neste jogo, dado que ele não está num bom período de forma. Agora, o Quaresma também tem que ser superior e não ligar às provocações exteriores. E se quer sair do clube já, que o diga claramente, não deve é enviar recados pelos jornais em jeito de ameaça, até porque, os mesmos que o assobiam hoje, foram os que aplaudiram e vibraram antes; o futebol também é paixão e as paixões são irracionais... Venham os próximos!

"Desperado" - Grande interpretação de António Banderas e Joaquim Almeida!








"Desperado" - António Banderas - (playing guitar)

"El Mariachi (Desperado)
Gipsy Kings
Composição: Indisponível

Soy un hombre muy honrado,
Que me gusta lo mejor
A mujeres no me faltan,
Ni al dinero, ni el amor

Jineteando en mi caballo
Por la sierra yo me voy
Las estrellas y la luna
Ellas me dicen donde voy

Ay, ay, ay, ay
A,y ay mi amor
Ay mi morena,
De mi corazon

Me gusta tocar guitarra
Me gusta cantar el sol
Mariachi me acompana
Quando canto my cancion

Me gusta tomar mis copas
Aguardiente es lo mejor
Tambien la tequilla blanca
Con su sal le da sabor

Ay, ay, ay, ay
.... .... ....

Me gusta tocar guitarra
.... .... ....

Me gusta tomar mis copas
.... .... ....
Ay, ay, ay, ay
.... ... .... ( 2 x )"

«Mariachi is a type of musical group, originally from Cocula, Jalisco,Mexico. Usually a mariachi consists of at least two violins, two trumpets, one Mexican guitar, one vihuela (a high-pitched, five-string guitar) and one guitarrón (a small-scaled acoustic bass). They dress in silver studded charro outfits with wide-brimmed hats. The original Mariachi were Mexican street musicians or buskers.[1] Many mariachis are professional entertainers doing paid gigs in the mainstream entertainment industry. Professionals are normally skilled at more than one instrument, and they also sing. They sometimes accompany ranchera singers such as Vicente Fernandez. Although ranchera singers dress in a traje de charro, they are not mariachis.
Although mariachis are hired to play at events such as weddings and other formal occasions, such as a quinceañera (fifteenth birthday celebration for girls), they are very often used to serenade women because many of the songs in a typical repertoire have as a theme the desire to touch the heart of the opposite sex. Some of the songs are sad; others are about how much that special someone appreciates your company. Trios of mariachis can be found for hire in different places at night (the best known venues are Plaza de los Mariachis in Guadalajara and Plaza Garibaldi in Mexico City) for the purposes of serenading. Mother's days are also another popular occasion for mariachis.
Tourists frequently confuse mariachis with all types of buskers seen in Mexico, such as jarochos. Mariachi refers to musicians who dress and play in a style typical of the Mexican state of Jalisco, although the style and music played has spread far beyond the limits of Jalisco and jalisciense music itself. Generally a guitarrón and a vihuela must be included for a group to be considered a mariachi.» in Wikipédia.
Desperado Mariachi

Add to My Profile More Videos

«Antonio Banderas
Antonio Banderas - José Antonio Domínguez Banderas (Málaga, 10 de agosto de 1960) é um ator, produtor, cantor e diretor espanhol de cinema.
Foi futebolista antes de ingressar na carreira artística. É casado com a também atriz Melanie Griffith, que conheceu durante as filmagens de Quero Dizer que te Amo.
É amigo pessoal do cineasta Pedro Almodóvar e esteve em vários filmes do diretor, como Matador, Ata-me!, Mujeres al borde de un ataque de nervios e La ley del deseo, entre outros. Só depois de atuar em vários filmes europeus é que o ator estreou em filmes comerciais dos Estados Unidos, como A Máscara do Zorro e outros filmes de ação.
Estreou na direção com Loucos do Alabama, em 1999.» in Wikipédia.

«Joaquim António Portugal Baptista de Almeida (Lisboa, 15 de Março de 1957) é um actor português.

Abandonou o Curso de Teatro na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa, partindo para os EUA onde recebeu formação no The Lee Strasberg Theatre and Film Intitute em Nova Iorque. Trabalhou em teatro nas Produções de Shakespeare em Nova Iorque (New York Shakespeare Productions). Trabalhou noutras peças, como Blood Wedding de Lorca, What Would Jeanne Moreau Do (WPA Theatre) ou The Count of Mount Cristo de Dumas.
Com quase 60 trabalhos no cinema, Joaquim de Almeida, o mais internacional dos actores portugueses, fluente em sete línguas, contracenou com variados nomes do cinema internacional. Participou em produções de países como os EUA, Brasil, México ou Argentina. Actuou ao lado de Michael Caine, Richard Gere e Bob Hoskins em The Honorary Consul (1983), Isabelle Huppert em Milan Noir (1987), Harrison Ford em Clear and Present Danger (1994), Antonio Banderas e Salma Hayek em Desperado (1995), Marcello Mastroianni em Sostiene Pereira (1996), Owen Wilson e Gene Hackman em Behind Enemy Lines (2001), Daryl Hannah em Eu Puta (2004).
Celebrizou-se também com a sua interpretação em filmes como Good Morning, Babylon (1987), e The Soldier (1982). Retrato de Família, de Luís Galvão Telles (1991) valeu-lhe o Prémio de Melhor Actor no Festival de Cinema do Cairo (Egipto).
Em Portugal a sua participação em Tentação (1998), do realizador Joaquim Leitão valeu-lhe um Globo de Ouro na categoria de Melhor Actor. Foi dirigido também por Leonel Vieira, António Pedro Vasconcelos, Maria de Medeiros, Fernando Lopes, José Nascimento e Teresa Villaverde.
Em 2004 integrou o elenco de doze episódios da série de culto 24 nos EUA em que contracenou com Kiefer Sutherland. Teve outras participações em séries como The West Wing (2004), La Femme Nikita (1998) e Miami Vice (1985).
É filho de João Baptista de Almeida e da já falecida Maria Sara Portugal. Tem cinco irmãos: Isabel Maria, Ana Maria, Jorge, João e José António. Foi casado com Cecília, com quem tem o filho Lorenço, nascido em 1992, e com Maria do Carmo Pereira, com quem tem a filha Ana, nascida em 2002.É conhecido como o "Phil Hartman Latino".» in Wikipédia.
----------------------------------------------------------------------------
Desperado é um filme que não me canso de ver, primeiro pelo palco da acção, o solo Mexicano de que gosto particularmente, depois pelas guitarras dos Mariachi, e finalmente, devido às interpretações Brilhantes de António Banderas e de Joaquim de Almeida, entre outros. Claro que a acção é bastante fantasiosa, mas gosto daquelas ecologias do tipo Mexicano, daquela forma de ser bem latino. Particularmente bem, esteve Joaquim de Almeida, a encarnar a personagem do grande mafioso e traficante de droga. Simplesmente brilhante!

O elenco completo do filme "Desperado", poderá ser consultado em:
http://www.imdb.com/title/tt0112851/

Educação em Portugal - A partidarização ainda mais vincada da Gestão das Escolas Públicas!


«O estudo, intitulado Administração das Escolas: A Situação Actual e a Proposta em Debate - As Opiniões dos Presidentes dos Conselhos Executivos em Funções, foi realizado pela professora universitária Manuela Teixeira, especialista na área da administração educacional.
Na base deste estudo está a proposta governamental de revisão do regime jurídico da administração das escolas públicas do pré-escolar e dos ensinos básicos e secundários, que prevê o reforço da participação das famílias e comunidades na direcção estratégica dos estabelecimentos de ensino.
O projecto de decreto-lei do Governo, em consulta pública até ao final de Janeiro, pretende reforçar também a liderança e a autonomia das escolas. Uma das alterações mais polémicas prende-se com a figura do presidente do conselho geral, que não poderá ser docente, mas sim um representante dos pais, da autarquia ou da comunidade.
Das entrevistas que realizou aos presidentes dos conselhos executivos sobre a situação actual e a proposta do governo, Manuela Teixeira disse à agência Lusa «não ter ficado surpreendida» com o resultado.
«Evidencia o problema grave da participação dos representantes exteriores à escola», disse a ex-secretária-geral da Federação Nacional de Educação (FNE). De acordo com a professora, o estudo permitiu concluir que a proposta de «dar maioria no conselho geral a pessoas exteriores à escola e ao impedir que a presidência seja de alguém ligado à escola só pode ter dois resultados: ou o órgão não vai funcionar correctamente, ou vai ser agarrado pela autarquia ou pela lógica partidária».
«Não é por acaso que os órgãos executivos que me responderam e que estão salvaguardados pelo anonimato apontam no sentido da partidarização ou de ficarem submetidos ao poder da autarquia», acrescentou.
Relativamente à questão do aumento dos poderes dos órgãos executivos «eles (presidentes) não o reconhecem». «Reconhecem que têm mais trabalho e mais responsabilidade, mas não mais poder», sublinhou.
Manuela Teixeira disse que concorda com alguns aspectos da proposta do Governo, mas discorda «da forma como se passa do modelo actual para o novo, sem a presidência e com uma minoria dos membros da escola» no conselho executivo.
«Os professores e o pessoal não docente perdem o poder de intervenção e de participação», afirmou. Segundo a docente, os professores perdem poder «tanto no Conselho Geral, como no Conselho Pedagógico, como na possibilidade de eles próprios escolherem os órgãos de coordenação pedagógica intermédia».
Os não docentes «perdem assento no Conselho Pedagógico e são subalternizados no Conselho Administrativo, onde passam a ser o 3º membro referido e não o 2º, como sempre aconteceu», lê-se no estudo.
Manuela Ferreira concluiu que a proposta do governo «necessita de profundas alterações para que possa contribuir para a melhoria da vida e os resultados escolares, ao invés de se transformar em mais uma fonte de conflitos e de descontentamento».
O estudo Administração das Escolas: A Situação Actual e a Proposta em Debate - As Opiniões dos Presidentes dos Conselhos Executivos em Funções vai ser apresentado hoje durante o seminário Autonomia e Governança das Escolas, promovido pela FNE.
Para a realização do estudo, Manuela Ferreira comparou a actual proposta do governo com a legislação de 1991 e 1998 e entrevistou presidentes dos conselhos executivos do Continente. Os presidentes entrevistados representam 9,1 por cento da população de que se retira a amostra e com uma distribuição geográfica próxima da população. (Fonte - Lusa/SOL)»
----------------------------------------------------------------------------
Sabemos que as autarquias são a maior fonte de corrupção em Portugal, pelo menos assim dizem os estudos acerca desta temática. Neste contexto, acho que esta proposta de permitir às autarquias entrar na gestão das escolas, só poderá contribuir para a degradação das mesmas e para o aumento exponencial do nepotismo que já se vai notando nas escolas e que nas autarquias atinge o expoente máximo. Pobre país o nosso, que quer as escolas entregues aos ninhos da corrupção e dos favorecimentos ilícitos. Isto numa escola que se quer Democrática, para construir uma Democracia cada vez melhor...

18/01/08

Fleetwood Mac - "Sara" - Grande Música!








Fleetwood Mac - "Sara"

"Sara

Espere um minuto, baby…
Fique um pouco comigo
Você disse que me daria luz,
mas você nunca tinha me falado nada sobre o fogo...

Afogando-se no mar de amor,
onde todo mundo adoraria se afogar
E agora já era
Já não importa mais
Mas me ligue quando você construir sua casa

E ele foi como um grande vôo no escuro
dentro da tempestade...
Eu achei que tivesse encontrado minha cara metade – ele estava cantando...
e desamarrando os cadarços,
e desamarrando os cadarços...

Sara, você é a poetisa no meu coração
Nunca mude, nunca pare
E agora já era
Já não importa mais
Mas me ligue quando você construir sua casa...

A noite está chegando e os pássaros voaram por dias
Eu ficaria em casa, à noite, o tempo todo...
Eu iria a qualquer lugar, a qualquer lugar...
Me peça e eu irei, porque eu me importo...

Sara, você é a poetisa no meu coração
Nunca mude, nunca pare
E agora já era
Já não importa mais
Mas eu te visitarei quando você construir sua casa...

Tudo o que eu sempre quis
era saber que você estava sonhando....
Há um sentimento
que nunca deixou de existir...."

Fleetwood Mac - "Documentary 1975-1977"

O perfil de ditador de Sócrates, por António Barreto!


«Sócrates o ditador por António Barreto

A saída de António Costa para a Câmara de Lisboa pode ser interpretada de muitas maneiras. Mas, se as intenções podem ser interessantes, os resultados é que contam. Entre estes, está o facto de o candidato à Autarquia se ter afastado do Governo e do Partido, o que deixa Sócrates praticamente sozinho à frente de um e de outro. Único senhor a bordo tem um mestre e uma inspiração. Com Guterres, o primeiro-ministro aprendeu a ambição pessoal, mas, contra ele, percebeu que a indecisão pode ser fatal. A ponto de, com zelo, se exceder: prefere decidir mal, mas rapidamente, do que adiar para estudar. Em Cavaco, colheu o desdém pelo seu partido. Com os dois e com a sua própria intuição autoritária, compreendeu que se pode governar sem políticos. Onde estão os políticos socialistas? Aqueles que conhecemos, cujas ideias pesaram alguma coisa e que são responsáveis pelo seu passado? Uns saneados, outros afastados. Uns reformaram-se da política, outros foram encostados. Uns foram promovidos ao céu, outros mudaram de profissão. Uns foram viajar, outros ganhar dinheiro. Uns desapareceram sem deixar vestígios, outros estão empregados nas empresas que dependem do Governo. Manuel Alegre resiste, mas já não conta. Medeiros Ferreira ensina e escreve. Jaime Gama preside sem poderes. João Cravinho emigrou. Jorge Coelho está a milhas de distância e vai dizendo, sem convicção, que o socialismo ainda existe. António Vitorino, eterno desejado, exerce a sua profissão. Almeida Santos justifica tudo. Freitas do Amaral reformou-se. Alberto Martins apagou-se. Mário Soares ocupa-se da globalização. Carlos César limitou-se definitivamente aos Açores. João Soares espera. Helena Roseta foi à sua vida independente. Os grandes autarcas do partido estão reduzidos à insignificância. O Grupo Parlamentar parece um jardim-escola sedado. Os sindicalistas quase não existem. O actual pensamento dos socialistas resume-se a uma lengalenga pragmática, justificativa e repetitiva sobre a inevitabilidade do governo e da luta contra o défice. O ideário contemporâneo dos socialistas portugueses é mais silencioso do que a meditação budista. Ainda por cima, Sócrates percebeu depressa que nunca o sentimento público esteve, como hoje, tão adverso e tão farto da política e dos políticos. Sem hesitar, apanhou a onda. Desengane-se quem pensa que as gafes dos ministros incomodam Sócrates. Não mais do que picadas de mosquito. As gafes entretêm a opinião, mobilizam a imprensa, distraem a oposição e ocupam o Parlamento. Mas nada de essencial está em causa. Os disparates de Manuel Pinho fazem rir toda a gente. As tontarias e a prestidigitação estatística de Mário Lino são pura diversão. E não se pense que a irrelevância da maior parte dos ministros, que nada têm a dizer para além dos seus assuntos técnicos, perturba o primeiro-ministro. É assim que ele os quer, como se fossem directores-gerais. Só o problema da Universidade Independente e dos seus diplomas o incomodou realmente. Mas tratava-se, politicamente, de questão menor. Percebeu que as suas fragilidades podiam ser expostas e que nem tudo estava sob controlo. Mas nada de semelhante se repetirá. O estilo de Sócrates consolida-se. Autoritário. Crispado. Despótico. Irritado. Enervado. Detesta ser contrariado. Não admite perguntas que não estavam previstas. Pretende saber, sobre as pessoas, o que há para saber. Deseja ter tudo quanto vive sob controlo. Tem os seus sermões preparados todos os dias. Só ele faz política, ajudado por uma máquina poderosa de recolha de informações, de manipulação da imprensa, de propaganda e de encenação. O verdadeiro Sócrates está presente nos novos bilhetes de identidade, nas tentativas de Augusto Santos Silva de tutelar a imprensa livre, na teimosia descabelada de Mário Lino, na concentração das polícias sob seu mando e no processo que o Ministério da Educação abriu contra um funcionário que se exprimiu em privado. O estilo de Sócrates está vivo, por inteiro, no ambiente que se vive, feito já de medo e apreensão. A austeridade administrativa e orçamental ameaça a tranquilidade de cidadãos que sentem que a sua liberdade de expressão pode ser onerosa. A imprensa sabe o que tem de pagar para aceder à informação. As empresas conhecem as iras do Governo e fazem as contas ao que têm de fazer para ter acesso aos fundos e às autorizações. Sem partido que o incomode, sem ministros politicamente competentes e sem oposição à altura, Sócrates trata de si. Rodeado de adjuntos dispostos a tudo e com a benevolência de alguns interesses económicos, Sócrates governa. Com uma maioria dócil, uma oposição desorientada e um rol de secretários de Estado zelosos, ocupa eficientemente, como nunca nas últimas décadas, a Administração Pública e os cargos dirigentes do Estado. Nomeia e saneia a bel-prazer. Há quem diga que o vamos ter durante mais uns anos. É possível. Mas não é boa notícia. É sinal da impotência da oposição. De incompetência da sociedade. De fraqueza das organizações. E da falta de carinho dos portugueses pela liberdade.» in Público, António Barreto.
--
"O cérebro é uma coisa maravilhosa. Todos deveriam ter um!!!"
------------------------------------------------------------------------------
O Doutor Salazar de facto ganhou o concurso do Melhor Português de todos os tempos , porque são muitos os seus seguidores que, em forma de Democratas de Abril e com a protecção duma comunicação social presa ideologicamente a uma suposta esquerda, que governa mais à direita, que a direita mais ortodoxo. São estes os paradoxos do nosso panorama politico português, que estão a desmantelar as conquistas de Abril, apregoando a defesa das mesmas, com um senhor propagandista, coadjuvado por muitos seguidores banqueiros!