Sub-17 triunfaram por 9-1 na receção ao Merelinense.
Os Sub-17 não facilitaram frente ao Merelinense, em Pedroso, e golearam os visitantes por 9-1. O resultado expressivo começou a ser construído logo aos dois minutos por João Teixeira e foi dilatado por Fábio Amaral (13m). A figura da primeira parte foi, no entanto, Gonçalo Sousa, que assinou um hat-trick em meia-hora (14m, 23m e 43m). Gil Martins contribuiu também para o 6-0 registado à ida para os balneários (34m). Fábio Amaral abriu a contagem na segunda metade e chegou ao bis (58m), João Pedra fez o 8-0 e Rodrigo Mora fechou o placar do lado azul e branco, antes de o Merelinense reduzir de grande penalidade e fixar o 9-1 final.
Os Juniores B, orientados por Ricardo Costa, alinharam com André Cabeleira, Edgar Antunes (Bernardo Ramirez, 45m), Duarte Nogueira, Vasco Santos (cap.), Daniel Carrasco, Fábio Amaral (Rafael Silva, 61m), Gil Martins (Gonçalo Vieira, 45m), João Teixeira, Gonçalo Sousa (Tiago Sousa, 45m), Rodrigo Mora e Gonçalo Paiva (João Pedra, 61m).
Jovem avançado de 18 anos chega à Invicta proveniente da BSAD.
Depois de Nilton Varela, Luís Mota é o mais recente reforço da equipa B do FC Porto, tendo assinado um contrato válido até 2025. O jovem avançado de 18 anos, que representava a BSAD, vai agora vestir de azul e branco depois de, na primeira jornada da Liga em 2021/22, se ter estreado na principal competição do futebol nacional precisamente no Estádio do Dragão, na altura com apenas 17 anos.
Natural de Lisboa, o novo número 89 dos Dragões fez todo o seu percurso em Belém, primeiro no Belenenses e, aquando da divisão entre clube e SAD, na BSAD. Ao longo de duas épocas no recém-criado emblema, dividiu as exibições entre Campeonato de Portugal, Liga Revelação e Primeira Liga, tendo sido chamado a jogo na equipa principal em 10 ocasiões, nas quais registou uma assistência. Nesta temporada, na Segunda Liga, já se estreou a marcar frente ao Trofense e participou nas duas jornadas que o conjunto lisboeta disputou.
O privilégio que é vestir a camisola azul e branca
“Estou muito feliz. Todos sabemos da importância que o FC Porto tem a nível nacional e mundial. É um clube em que todos os jogadores sonham estar e, por isso, é um privilégio estar aqui.”
A autoavaliação
“Sou um jogador de área, finalizador. Bolas dentro da área é comigo.”
O impacto da estreia no Dragão e o regresso sonhado
“Estreei-me no Estádio do Dragão e, após o jogo, fiquei absolutamente incrédulo e entusiasmado porque o ambiente aqui é incrível, surreal. Foi algo que me marcou e é um sonho jogar pela equipa principal do FC Porto neste estádio.”
Lateral esquerdo, de 21 anos, representava a BSAD e vai integrar o plantel do FC Porto B.
Nilton Varela é o mais recente reforço do FC Porto B e assinou um vínculo válido para as próximas duas temporadas, até 2024. O lateral esquerdo, de 21 anos, dividiu a formação entre Sporting e BSAD até chegar à equipa sénior dos azuis de Belém, pela qual se estreou em 2019/20. Sobrinho de Silvestre Varela, com quem vai voltar a partilhar o balneário a partir de agora, Nilton Varela é mais uma opção de qualidade ao dispor de António Folha e vai ter o número 85 nas costas.
As primeiras sensações
“Sinto-me muito feliz e orgulhoso, pois desde criança que tinha o sonho de representar o meu clube do coração. A partir de agora é trabalhar para conquistar muitas coisas porque acredito que vou ser muito feliz aqui.”
O que acrescenta à equipa
“Acredito que passe muito pela minha velocidade e pela minha capacidade defensiva e ofensiva, pois acho que sou um jogador que defende bem. Acredito que posso ajudar a equipa como a equipa me pode ajudar a crescer e a evoluir.”
O reencontro com o tio Silvestre
“É ótimo, pois já experienciámos isso uma vez e é espetacular estar a acontecer outra vez. Afinal de contas, somos família.”
«A casca da banana esconde benefícios surpreendentes
Diz a sabedoria popular que a casca é a parte mais nutritiva da fruta. Se é hábito comê-la numa maçã ou numa pera, o mesmo não pode ser dito em relação à banana. A realidade, porém, é que a casca desta fruta é tão ou mais nutritiva do que qualquer outra.
A casca contém 78 miligramas adicionais de potássio, além de muita fibra. A casca de uma banana fresca é bem dura e um bocado amarga. Para comê-la, basta lavá-la bem, retirar o caule e tentar misturá-la num smoothie, ou fritá-la ou assá-la por pelo menos dez minutos.
Um estudo recente mostrou que se as cascas de banana forem escaldadas, secas e moídas em farinha, podem também ser transformadas em produtos com um sabor tão bom, se não melhor, do que os produtos à base de trigo. Os resultados foram publicados em julho na revista ACS Food Science & Technology.
Não só é perfeitamente seguro comer a casca da banana, como também faz bem à saúde. Num teste de sabor, bolachas feitas com casca de banana receberam a aprovação dos consumidores, que relataram estar tão satisfeitos com os sabores quanto com os sabores de bolachas normais.
Comparativamente com as outras bolachas, os biscoitos dos investigadores tinham uma generosa porção de minerais e nutrientes que combatem o cancro. Além disso, continham muito mais fibras, magnésio, potássio e compostos antioxidantes, escreve a ScienceAlert.
O único problema é que o uso excessivo de farinha de casca de banana endureceu as bolachas. A proporção dourada é uma mistura contendo 7,5% de casca de banana.
Embora o estudo tenha analisado apenas as consequências de adicionar cascas de banana a bolachas, os resultados sugerem que o uso de farinha de casca de banana em pães, bolos e massas também pode ser algo a considerar.
O uso da casca de banana não só fornece uma cor natural ao produto cozinhado, como também oferece um impulso nutricional. Maiores teores de proteínas, hidratos de carbono e gorduras são também uma consequência do uso de farinha de casca de banana.
O uso da casca desta fruta também traz benefícios para o ambiente, ajudando a reduzir o desperdício alimentar.
«TRIUNFO TRANQUILO NO TORNEIO INTERNACIONAL DE GAIA
17 DE AGOSTO DE 2022 19:41
FC Porto levou a melhor sobre a Coreia do Sul (41-23) no Pavilhão Municipal de Gaia.
Depois de vencer os suecos do Önnereds (30-23), o FC Porto fez o pleno no Torneio Internacional de Gaia ao bater a seleção da Coreia do Sul, por 41-23, no Pavilhão Municipal de Gaia. Jack Thurin (7 golos) foi o melhor marcador dos campeões nacionais, que ao intervalo já venciam por 19-11.
Magnus Andersson utilizou os seguintes jogadores: Nikola Mitrevski, Sebastian Frandsen e Francisco Fontes; Pedro Valdés, André Sousa, Victor Iturriza, Pedro Cruz, Diogo Oliveira, Nikolaj Læsø, Rui Silva, Daymaro Salina, Ignacio Plaza, Jack Thurin, Leonel Fernandes, Diogo Branquinho, António Areia, Miguel Alves e Fábio Magalhães.
«A horta do fim do mundo. Alfaces, rúcula e salsa produzidas na Antártida
Na ilha de Marambio, na Península da Antártida, onde as temperaturas máximas oscilam entre os 11 e os 40 graus negativos, um grupo de cientistas argentinos está desde maio a produzir alfaces, rúcula e salsa.
É no Módulo Antártico de Produção Hidropónica – idealizado em 2017 e criado em 2018 – que a equipa do Instituto Nacional de Tecnologia Agro-pecuária e da Universidade Nacional da Patagónia Austral têm produzidos as hortícolas, através de um sistema hidropónico – sem terra, só com água e soluções nutritivas que compensam a ausência dos nutrientes naturalmente presentes no solo.
“A Antártida é um pouco como Marte”, disse ao En Estos Días Jorge Birgi, o investigador que lidera o projeto, indicando a comunidade científica internacional está de olhos postos em Marambio precisamente pelas possibilidades que abre.
O módulo é um contentor marítimo, anteriormente usado como armazém, forrado com uma capa isoladora e que incorpora estantes, luzes, bombas de água, sensores, câmaras de alta resolução, instrumentos telemétricos que permitem controlar as condições de segurança, a humidade e a água.
A primeira colheita da produção hidropónica decorreu em maio. Num jantar foi servida pizza de presunto e mozarela com rúcula, uma novidade na Antártida. No dia seguinte, houve folhas de alface disponíveis para pôr no meio de sandes.
“Comemos muitos hidratos de carbono, coisas congeladas que têm muito sódio”, comentou ao Meteored o diretor de assuntos antárticos da Força Aérea argentina, Enrique Videla. Entre abril e novembro a Antártida torna-se praticamente intransitável, impedindo os reabastecimentos. A grande maioria dos legumes que se consome naquela e noutras bases é congelada ou enlatada.
“O que queremos na base Marambio é ser mais sustentáveis em tudo: energias renováveis, menos consumo de combustíveis fósseis e com o cultivo hidropónico conseguimos melhorar a qualidade de vida”, disse ainda Videla.
A ilha de Marambio foi descoberta em 1843, no Mar de Weddell. Cerca de um século depois, a Argentina começou a procurar um local no continente em que pudessem aterrar aviões e encontrou um planalto, cerca de 200 metros acima do nível do mar. A construção da pista de aterragem começou em 1969.
A ilha deve o seu nome a Gustavo Marambio, oficial da Força Aérea argentina que realizou alguns dos primeiros voos sobre a Antártida. É uma das seis bases permanentes da Argentina na Antártida e é usada para lançar operações de busca e salvamento e para transporte de pessoas e cargas. No inverno conta com 70 a 80 pessoas, sobretudo militares e meteorologistas, e no verão cerca de 200.
«Na primeira viagem internacional do seu pontificado, o Papa Francisco fez um pedido um tanto inusitado ao presidente do Rio de Janeiro.
A chuva não dava tréguas há quatro dias e causava transtornos aos participantes da Jornada Mundial da Juventude, no Rio, em julho de 2013.
Francisco apegou-se a uma antiga tradição católica popular. Pediu a Paes que enviasse uma cesta de ovos a uma freira, para que esta colocasse aos pés de Santa Clara.
“Isso realmente foi feito, a informação foi confirmada pelas [religiosas] clarissas. Um assessor levou a cesta e fez a oferta à Santa Clara”, diz o jornalista Victor Hugo Barros, membro da Academia Brasileira de Hagiologia.
“E ao que tudo indica, resultou: já nos dias finais [do evento] o sol clareou. Parece que Santa Clara deu um jeito com São Pedro lá no céu…”, comenta Barros. “Mas podemos ver que até o Papa Francisco é adepto dessa tradição popular de ofertar ovos para a santa.”
Coincidência ou não, realmente no dia seguinte ao episódio, o céu ficou limpo no Rio. Mas o facto ilustra como a fama dessa jovem de uma pequena cidade da península itálica no século XIII continua grande, seja nos altares católicos, seja nas simpatias populares.
Autor do livro ‘Os Santos de Cada Dia’, o escritor e pesquisador J. Alves explica a origem da tradição de se oferecer ovos para a santa. “A versão mais difundida hoje é aquela em que as galinhas poedeiras do convento [onde vivia Clara] foram dizimadas por uma peste“, narra ele.
Acontece que os ovos eram especialmente úteis porque, com eles, as freiras preparavam doces para vender — com o dinheiro arrecadado, faziam as suas obras sociais. Clara então implorou ajuda a Deus. “Chegou ao mosteiro uma caravana de moradores de uma vila devastada por uma tempestade. Santa Clara acolheu-os e abrigou-os”, conta Alves.
“Em forma de gratidão, eles ofereceram as suas galinhas e os seus ovos. Feliz e agradecida, Santa Clara pediu a Deus que parasse a chuva naquela região, o que lhe foi concedido”, prossegue o escritor. “Assim nasceu a tradição de levar ovos caseiros para um convento de Clarissas, a fim de obter um bom tempo.”
Barros acrescenta que, segundo essa antiga história, Clara teria avisado os viajantes que o sol faria a tempestade na vila “desaparecer em 15 dias”. “E se voltasse a ocorrer, bastava atirarem ovos para o telhado e fazerem uma oração a Deus, pensando no convento [das clarissas]”, pontua ele. “Isso deu origem a esta lenda de que Santa Clara seria uma grande protetora contra chuvas.”
O hábito disseminou-se principalmente entre noivas preocupadas em ter um tempo bom no dia do casamento. “As que não querem chuva no grande dia levam ovos para um convento regido pelas irmãs clarissas. Mas a entrega tem de ser feita por uma pessoa do sexo feminino e os ovos deixados no altar de Santa Clara um dia antes da cerimónia. Isso garante que o sol brilha na festa”, conta Barros.
Ao longo da história, há registos de que ela era invocada por navegadores, principalmente os portugueses, para acalmar tempestades.
Na MPB, Jorge Ben Jor rendeu-se à tradição. Em 1981, lançou ‘Santa Clara Clareou’, justamente apoiado por essa ideia. “Santa Clara, clareou/ E aqui quando chegar vai clarear/ Os meus caminhos”:
Antes, o poeta Manuel Bandeira (1886-1968) também havia citado essa característica de Clara no seu poema ‘Oração para Aviadores’. “Santa Clara, clareai/ Estes ares./ Dai-nos ventos regulares,/ de feição./ Estes mares, estes ares/ Clareai. // Santa Clara, dai-nos sol.”.
Oficialmente, Santa Clara é reconhecida pela Igreja como a padroeira da televisão — reconhecimento concedido pelo Papa Pio 12 (1876-1958) em 1958. E essa curiosa propriedade, mesmo ela tendo vivido sete séculos antes do advento de tal tecnologia, também encontra lastro numa narrativa popularizada na época.
“No final da sua vida, queria muito participar na missa de Natal na igreja, mas por causa da saúde [estava acamada], não poderia estar presente”, relata frei Francisco Lopes Neto, da Ordem dos Frades Menores. “Pediu para estar presente espiritualmente.”
E por isso a cerimónia teria aparecido em frente a ela, como uma projeção miraculosa, numa das paredes do seu quarto. “Foi uma espécie de televisão espiritual, séculos antes da invenção da televisão”, comenta Barros. “Quando as demais irmãs retornaram ao convento, a própria Santa Clara teria feito questão de narrar tudo o que havia ocorrido na missa, com os pormenores que só quem estivesse no templo seria capaz de fazê-los.”
Caetano Veloso, em 1991, inspirou-se na história para a sua música ‘Santa Clara, Padroeira da Televisão’. “Santa Clara, padroeira da televisão/ Que a televisão não seja o inferno interno, ermo/ Um ver no excesso o eterno quase nada (quase nada)/ Que a televisão não seja sempre vista/ Como a montra condenada, a fenestra sinistra/ Mas tomada pelo que ela é/ De poesia.”.
A seguidora de Francisco
Clara de Assis (1194-1253) foi uma mulher de família nobre que, encantada com o radicalismo de Francisco (1181 ou 1182-1226), decidiu seguir o seu exemplo: abandonar a vida de posses e entregar-se ao cuidado com os pobres.
Segundo relatos antigos, era uma moça muito bonita e estava a ser preparada, pela sua família, para arranjar um bom casamento — que lhe garantiria uma vida de riqueza e, aos seus parentes, o pagamento de um dote excelente.
Mas, ainda adolescente, ela teria ouvido algumas pregações de Francisco e dos seus companheiros pelas ruas de Assis. Às escondidas, passou a apoiar o grupo, doando alimentos e ajudando-os naquela missão.
A partir do ano 1211, ela passou a encontrar-se assiduamente com Francisco, vendo nele um pai espiritual, um mentor. Aos 18 anos, ela decidiu sair de casa. “Tinha 18 anos quando fugiu e foi ao encontro de Francisco”, narra J. Alves.
“Tornaram-se amigos. Naquele mesmo dia, Clara deixou que Francisco raspasse a sua cabeça e se consagrou totalmente a Deus, para uma vida de absoluta pobreza. Além de amigo fraterno, Francisco tornou-se no seu mestre e guia espiritual, no seu inspirador.”
O ato de raspar a cabeça significava o despojamento na mudança para a nova vida. “Clara escolheu Francisco como mestre de caminhada, um diretor espiritual”, salienta Barros. “Ele disse para ela se entregar a Deus completamente.”
A fuga da casa da família ocorreu, segundo os relatos antigos, pela “porta dos mortos”. Trata-se de uma saída dos fundos, comuns em casarões de nobres daquele tempo, que só era utilizada para a retirada de defuntos. “Isso indica que ela tomou uma posição radical, de deixar para trás a segurança que ela tinha na vida abastada”, interpreta Barros.
Os seus familiares não aceitaram tranquilamente a decisão. No dia seguinte tentaram resgatá-la junto aos religiosos, mas ela, abrigada dentro de uma igreja, ter-se-ia agarrado às toalhas do altar para que não fosse dali retirada.
Uma ordem feminina, com regras femininas
Acabou por viver em diversos conventos femininos até criar a sua própria instituição. “Seguindo os passos de Francisco, ela abandonou a vida confortável e abraçou a pobreza evangélica absoluta, fundando a chamada inicialmente Ordem das Damas Pobres”, pontua J. Alves. “Como Francisco de Assis, Clara arrastou atrás de si, não apenas familiares, como irmã, mãe e prima, mas também muitas jovens das famílias mais importantes de Assis, desejosas de um novo sentido para as suas vidas.”
“Ela e as suas companheiras passaram a viver do trabalho das suas mãos e das esmolas que recebiam e distribuíam aos pobres e indigentes”, afirma Alves.
Frei Lopes Neto ressalta a personalidade forte de Clara. “Num período em que a mulher era tão colocada de lado, desprezada, ela precisa de ser reconhecida”, ressalta o religioso.
Ela viria a ser a fundadora do ramo feminino da ordem franciscana, a Ordem de Santa Clara ou Ordem das Clarissas. Que se expandiu rapidamente. “Em 1228, já eram 24 os mosteiros que seguiam o carisma de Santa Clara, segundo levantamento da época”, cita Barros. No ano da morte de Clara, em 1253, o número havia saltado para 111.
“Depois da morte de Francisco [em 1226], Clara continuou a obra franciscana“, afirma Barros. Lopes Neto compara a importância de Clara para o franciscanísmo ao papel que teve São Paulo para a difusão do cristianismo. “Foi ela quem deu carne, sustento, lutou, batalhou e deu testemunho de vida para que a Igreja, a hierarquia e o movimento eclesial, não se esquecessem do legado de Francisco“, diz.
“A sua insistência e a sua força às vezes destoam da imagem feminina que às vezes o cinema nos faz ver [ao retratá-la]. Ela era uma mulher muito forte, de fibra, que sabia dizer não, sabia dizer sim. E, por isso mesmo, foi uma grande mãe, a grande sustentadora do carisma franciscano”, completa Lopes Neto.
Em um gesto que parecia muito à frente do seu tempo, ela tomou para si a tarefa de escrever a “forma de vida” da ordem que havia fundado. Ou seja: o conjunto de regras que deveria nortear o dia a dia de todas aquelas que escolhessem aderir a um convento das clarissas.
“Ela entrou para a história por ter sido a primeira mulher na história da Igreja a escrever uma regra de vida, esse conjunto de diretrizes e ensinamentos para a comunidade religiosa”, frisa Barros. “Foi um gesto bastante ousado, porque o primeiro esboço havia sido escrito pelo Papa Gregório 9º [(1145-1241)]. Ela assumiu o trabalho e lutou até ao fim da vida para que a regra fosse aprovada pela Igreja.”
Isso terá ocorrido apenas no dia 9 de agosto de 1253. Dois dias antes da sua morte.
“O seu funeral teve a presença do Papa [Inocêncio 4º (1195-1254)] e de cardeais, algo pouco usual naquela época”, comenta Barros.
O FC Porto mostrou-se aos adeptos pela primeira vez na versão 2022/23 com uma vitória diante dos suecos do Önnereds (30-23) na estreia no Torneio Internacional de Gaia. Com uma defesa compacta, reforçada com a altura e musculatura dos novos elementos, e com um Nikola Mitrevski ao nível habitual, portanto tremendo, os Dragões alcançaram uma vantagem de dois golos nos primeiros trinta minutos (13-11). A nível ofensivo, destacaram-se as várias saídas rápidas que surpreenderam o adversário em inúmeras ocasiões. No segundo tempo, os índices físicos não baixaram, a determinação e ambição também se mantiveram, Mitrevski ainda conseguiu dar uma réplica melhor do que na primeira metade e a diferença no placar foi crescendo, tendo-se o resultado final fixado em 30-23. António Areia foi o portista em maior destaque em termos de golos ao assinar seis remates certeiros no Pavilhão Municipal de Gaia.
Magnus Andersson utilizou os seguintes jogadores: Nikola Mitrevski e Francisco Fontes; Pedro Valdés, André Sousa, Victor Iturriza, Jakob Mikkelsen, Pedro Cruz, Diogo Oliveira, Nikolaj Læsø, Rui Silva, Daymaro Salina, Ignacio Plaza, Jack Thurin, Leonel Fernandes, Diogo Branquinho e António Areia.
À primeira vista, o cérebro humano é o que nos distingue das demais espécies, sendo um motivo de orgulho.
De facto, gostamos de pensar que somos uma espécie inteligente, e embora o tamanho não seja tudo, os nossos noggins são dos maiores que a natureza tem para oferecer. A ideia de que os nossos cérebros estão a encolher não é algo que gostamos de considerar. Durante mais de quatro décadas, os especialistas ignoraram, na sua maioria, as hipóteses apresentadas repetidamente pelos paleontólogos.
Agora, a hipótese está a ser considerada mais uma vez, com uma equipa da Universidade do Nevada, Las Vegas (NLV) a dizer que não resiste ao escrutínio.
O debate começou no ano passado quando um trabalho do paleoantropólogo Jeremy DeSilva, baseado numa comparação de fósseis humanos com padrões evolutivos em colónias de formigas, popularizou a ideia de que o cérebro humano tinha encolhido em volume o equivalente a quatro bolas de pingue-pongue. Além disso, a equipa que isto aconteceu há apenas 3.000 anos — um número relativamente recente em comparação com as outras teorias.
Na visão de alguns cientistas, os cérebros humanos começaram a encolher após a última era glacial, que terminou há cerca de 11.700 anos. O papel de DeSilva posicionou a perda de tamanho do cérebro logo na altura em que surgiram sociedades humanas complexas.
Como tal, foi sugerido o desenvolvimento de um cérebro mais pequeno porque a informação podia agora ser armazenada por escrito ou distribuída entre outros numa comunidade. Os nossos cérebros, por outras palavras, não se tornaram mais burros, tornaram-se mais eficientes, sintetiza a Science Alert.
A teoria ganhou atenção mundial, mas nem todos ficaram convencidos. E a equipa da UNLV afirma agora ter eliminado toda a ideia. “Reanalisámos o conjunto de dados anterior e descobrimos que o tamanho do cérebro humano não mudou em 30.000 anos e provavelmente não em 300.000 anos”, diz o antropólogo da UNLV Brian Villmoare.
“De facto, com base neste conjunto de dados, não podemos identificar qualquer redução no tamanho do cérebro nos humanos modernos em qualquer período de tempo desde as origens da nossa espécie”. Os resultados baseiam-se numa nova análise de crânios fossilizados, elaborada por Villmoare e os seus colegas, que difere do papel DeSilva em vários aspetos importantes.
De todos os 987 crânios analisados por DeSilva e colegas, apenas 23 provêm efectivamente do período de tempo que é crítico para a sua hipótese de encolhimento do cérebro. O conjunto de dados no novo estudo é muito mais estreito para evitar a distorção dos resultados. Concentra-se apenas nos humanos modernos dos últimos 300.000 anos.
Isto porque os investigadores da UNLV não estão convencidos de que todos os quase 10 milhões de anos de história humana inicial sejam relevantes para um acontecimento que supostamente ocorreu há 3.000 anos. Mesmo nos últimos 300.000 anos, a maioria dos fósseis humanos incluídos na análise do UNLV foram datados dentro dos últimos 10% da série temporal. Os fósseis mais antigos são simplesmente mais difíceis de encontrar.
Para compensar esta comparação desequilibrada, os investigadores aperfeiçoaram especificamente os fósseis de crânio humano dos últimos 30.000 anos, o que criou uma distribuição mais normal.
Utilizando os mesmos métodos do DeSilva no conjunto de dados recentemente aperfeiçoado, os investigadores não encontraram nenhum ponto de mudança significativa no tamanho do crânio humano há cerca de 3.000 anos atrás. “Globalmente, a nossa conclusão é que, dado um conjunto de dados mais apropriado à questão da investigação, a dimensão do cérebro humano tem sido notavelmente estável nos últimos 300 [mil anos]”, escrevem Villmoare e colegas.
“Assim, as hipóteses de mudança recente não são sustentadas pelas provas”. DeSilva e os colegas ainda não responderam às críticas recentes, mas há poucas dúvidas de que terão algo a dizer. Em 2021, os autores disseram esperar que outros pusessem à prova a sua hipótese. É caso para dizer que certamente conseguiram o que desejavam.
Um golo de Marcano em cima do minuto 90 deu a vitória ao FC Porto em Vizela (1-0).
O FC Porto venceu neste domingo em casa do Vizela, por 1-0, somando assim o segundo triunfo em outros tantos jogos na Liga. O golo dos campeões nacionais foi apontado por Marcano, de cabeça, no último minuto do tempo regulamentar.
O Vizela apresentou-se em campo com a lição bem estudada e foi muito difícil para o FC Porto fazer tremer a organização da equipa comandada por Álvaro Pacheco. Como sinal disso, o primeiro lance de perigo nasceu de um canto e terminou com Matheus Uribe a rematar por cima em pleno coração da área vizelense (8m). Pouco depois foi Mehdi Taremi a cabecear à figura de Buntic (13m) em mais uma investida dos campeões nacionais, que raramente viram o Vizela criar perigo. O único remate digno de registo dos anfitriões pertenceu a Nuno Moreira e saiu ao lado da baliza defendida por Diogo Costa (34m).
Estavam decorridos apenas 27 segundos na etapa complementar quando Gabriel Veron, lançado entretanto por Sérgio Conceição, quase abriu o ativo no Estádio do Vizela: servido por João Mário, o extremo brasileiro recebeu a bola em boa posição dentro da área e rematou para defesa quase por instinto de Buntic. Do outro lado, Kiki Afonso ameaçou sem grande perigo a baliza de Diogo Costa (60m), enquanto Galeno ficou a milímetros de um golaço (84m). Quando o nulo parecia inalterável, o mesmo Galeno cruzou com conta, peso e medida para a cabeceamento caprichoso de Iván Marcano, que marcou pela segunda vez em dois jogos e foi absolutamente decisivo para a conquista dos três pontos em Vizela (90m).» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20220814-pt-porto-ate-ao-fim
Highlights | Resumo: FC Vizela 0-1 FC Porto (Liga 22/23 #2)
Bês portistas derrotaram a BSAD no Seixal por 3-2 com golos de Abraham Marcus e Wendel Silva.
O FC Porto B conquistou os primeiros três pontos na presente edição da Segunda Liga ao derrotar a BSAD no Seixal por 3-2. Wendel Silva (2) e Abraham Marcus foram os protagonistas de mais uma vitória em Lisboa.
Foi com todo o fulgor que o FC Porto B entrou em campo no Seixal e comandou o rumo da partida nos minutos inaugurais, mas o primeiro lance de perigo foi protagonizado pela BSAD, que enviou uma bola ao poste na primeira situação de perigo criada.
Aos dez minutos, Abraham Marcus presenteou todos os espectadores com um golo de outro Mundo: à semelhança do que Tiago Sousa, dos Sub-17 portistas, havia feito no dia anterior em Braga, o nigeriano rematou do círculo central e fez com que a bola passasse por cima de Gonçalo Tabuaço e só parasse no fundo das redes lisboetas. Estava aberto o placar.
Aos 22 minutos, Samba Koné poderia ter imitado o colega – de uma distância bem menor –, não fosse um defesa da equipa visitada a tirar a bola perto da linha de golo. Depois de um livre direto em que foi desenhada uma jogada estudada, Gonçalo Borges cruzou para a área, Tabuaço saiu e socou a bola para a entrada da área, onde estava o maliano, que tentou ter sucesso em grande estilo. Dois minutos depois, Marcus tentou o bis com um remate que tinha como alvo o ângulo superior esquerdo da baliza adversária, mas o guarda-redes impediu o festejo com uma grande estirada.
No melhor pano cai a nódoa e, depois de um golo extraordinário, Marcus cometeu uma grande penalidade, que Safira aproveitou para igualar o resultado no marcador (1-1). Assim foi o resultado para o intervalo, depois de 45 minutos em que os azuis e brancos foram superiores e mostraram intenções claras de visar a baliza da BSAD.
A toada manteve-se no início do segundo tempo e, aos 57 minutos, a intensidade e resiliência de Rodrigo Conceição foram determinantes. Numa jogada de insistência do 17 azul e branco, conquistou a posse do esférico na área oponente e cruzou para Wendel Silva desviar de cabeça para o segundo golo da tarde para os Dragões.
20 minutos depois, foi Rodrigo Conceição a estar novamente em evidência ao fazer um cruzamento que foi intercetado com a mão por um adversário. Da marca dos onze metros, Wendel Silva não perdoou e fez o bis no encontro, fechando desta forma o destino da partida, apesar de Jojó ainda ter reduzido para a equipa da casa (3-2). Três pontos para os Dragões, os primeiros em 2022/23.
“Antes de falar sobre o jogo, quero dar os meus sentimentos à família do Fernando Chalana. Muita força para eles. Em relação ao jogo, já a semana passada demonstrámos um pouco do que queremos para os nossos jogos, que é ganhá-los independentemente dos adversários. Mesmo fora, a equipa deu uma resposta similar à da semana passada, juntando a isso boas exibições de jovens e três pontos que dão mais confiança para jogarem em qualquer campo. Estamos atentos aos jovens, não tenho medo de perder e costumo dizer aos mais velhos que para perder, prefiro perder com os mais novos em campo. O Varela é um homem extraordinário, devia haver mais gente como o Varela no Mundo”, afirmou António Folha no final do encontro.
Na terceira ronda da Segunda Liga, o FC Porto B recebe a Oliveirense no Olival (domingo, 15h30, Porto Canal/FC Porto TV).
FICHA DE JOGO
BSAD-FC PORTO B, 2-3
Liga Portugal 2, 2.ª jornada
14 de agosto de 2022
Benfica Campus, Seixal
Árbitro: João Pinho
Assistentes: Diogo Pinto e David Soares
Quarto árbitro: Leonel Ferreira
BSAD: Gonçalo Tabuaço; Nilton, Chima, Danny (cap.), Diogo Calila, Chico, Castro, Yaya, Edgar, Safira e Ndour
Substituições: Ndour por Mota (64m), Chico por Braima (65m), Edgar por Jefferson (76m), Safira por Jójó (88m) e Castro por Kikas (88m)
Não utilizados: Dylan Silva, Álvaro Ramalho, César Sousa e Coxixo
Treinador: José Pratas
FC PORTO B: Gonçalo Ribeiro; Rodrigo Conceição, Zé Pedro (cap.), João Marcelo, João Mendes, Samba Koné, Bernardo Folha, Vasco Sousa, Gonçalo Borges, Abraham Marcus e Wendel Silva
Substituições: Vasco Sousa por Varela (73m), Samba Koné por Sidnei Tavares (75m) e Gonçalo Borges por Romain Correia (90m+1)
Não utilizados: Roko Runje, Rodrigo Fernandes, Gabriel Brás, Rui Monteiro, Umaro Candé e Jesús Díaz
Treinador: António Folha
Ao intervalo: 1-1
Marcadores: Abraham Marcus (10m), Safira (34m), Wendel Silva (57m e 77m) e Jójó (89m)
Dragões triunfaram por 8-0 perante o Salgueiros na ronda inaugural do Nacional de Juniores C.
A equipa de Sub-15 do FC Porto venceu neste domingo em casa do Salgueiros, por 8-0, na primeira jornada da Série B da 1.ª fase do Campeonato Nacional de Juniores C. Duarte Cunha (11m), João Pinto (20m), Rúben Barbosa (28m), João Pereira (33m), Guilherme Carvalho (48m e 56m), Tomás Peixoto (71m) e Mateus Mide (72m) foram os autores dos golos azuis e brancos.
Os Sub-15 portistas, orientados por José Violante, alinharam com Diogo Pereira, João Pinto (Ivandro Silva, 60m), Salvador Gomes, Martim Chelmik, Guilherme Carvalho, Tiago Campos (Yoan Pereira, 53m), Bernardo Lima, João Abreu (Salvador Ribeiro, 53m), Duarte Cunha, Rúben Barbosa (Tomás Peixoto, ao intervalo) e João Pereira (Mateus Mide, ao intervalo).