«RUI MONTEIRO BISA NOS GOLOS E NAS ASSISTÊNCIAS NA VITÓRIA FRENTE AO LEIXÕES
22 DE JANEIRO DE 2022 16:58
Vitória portista por 4-1 na 21.ª jornada da zona Norte do Nacional de Juniores A.
Numa partida em que era favorito, o FC Porto entrou disposto a provar isso mesmo e, aos 20 minutos, adiantou-se na partida por Umaro Candé: Rui Monteiro trabalhou bem à direita e assistiu o extremo, que, em jeito colocou a bola no fundo das redes. Dez minutos depois, inverteram-se os papéis e foi Umaro Candé a assistir Rui Monteiro para o segundo da partida. O Leixões ainda reduziu na primeira parte (39m), mas, no início da etapa complementar, Rui Monteiro voltou a fazer o gosto ao pé e dilatou novamente a diferença no placar (56m). Aos 78 minutos, Rui Monteiro assistiu Jorge Meireles, que deixou o seu nome na lista de marcadores, selando assim a vitória azul e branca.
Os Sub-19 portistas, orientados por José Tavares, alinharam com Gonçalo Machado, José Macedo, Tiago Carvalho, António Ribeiro, Leandro Dias, Johny Sérgio, Tiago Antunes (Halili, 64m), Bruno Pires (Gentrit Salihu, 83m), Rui Monteiro (Ricardo Rei, 80m), Umaro Candé (Francisco Guedes, 80m) e Jorge Meireles (Joel Carvalho, 80m).
«GOLEADA NOS AÇORES VALE PASSAGEM AOS “16 AVOS” DA TAÇA
22 DE JANEIRO DE 2022 14:33
FC Porto bateu o Marítimo por 10-2.
O FC Porto goleou o Marítimo nos Açores e selou a passagem aos 16 avos de final da Taça de Portugal, fase em que vai defrontar o HC Carvalhos. Ezequiel Mena e Carlos Ramos estiveram em destaque ao apontarem ambos três golos.
Com toda a seriedade que era obrigatória para este jogo, o FC Porto entrou com grande intensidade e inaugurou o marcador no primeiro minuto por Ezequiel Mena. Até ao final dos primeiros dez minutos, os Dragões não abrandaram e Rafa acrescentou o seu nome à lista de marcadores da partida (8m), ao passo que Mena bisou na partida (10m). Aos 14 minutos, Gonçalo Alves não desperdiçou a sua primeira oportunidade de golo: apesar de ter atirado a grande penalidade que foi chamado a marcar ao poste, marcou na recarga e aumentou para 4-0 a vantagem azul e branca.
No regresso do intervalo, a toada do embate manteve-se a mesma e Mena chegou ao hat-trick (30m). O Marítimo, na resposta, chegou ao primeiro golo por Pedro Soares (31m), mas Telmo Pinto voltou a alargar a vantagem portista ao 35.º minuto. No instante seguinte, Mena levou cartão azul e, de livre direto, Luciano Lorenzo reduziu para os açorianos, mas Carlo Di Benedetto, a dez minutos do final, marcou o sétimo tento dos da Invicta e voltou a elevar para cinco golos a diferença no placar. Carlos Ramos aproveitou a oportunidade para brilhar e bisar em dois minutos (44m e 45m), tendo o jovem ainda feito o hat-trick no último minuto da contenda.
Os portistas vão ao reduto do HC Carvalhos na próxima quarta-feira (21h00, Porto Canal/FC Porto TV), num desafio referente aos 16 avos de final da Taça de Portugal.
FICHA DE JOGO
MARÍTIMO-FC PORTO, 2-10
Taça de Portugal, 32 avos de final
22 de janeiro de 2022
Pavilhão Sidónio Serpa
Árbitro: Fernando Lopes
MARÍTIMO: João Santos (g.r), Alexandre Resendes, Tiago Botelho, Luciano Lorenzo e Pedro Soares
Suplentes: Nuno Resendes (g.r), Marco Resendes (cap.), Miguel Áspera e Paulo Rocha
Treinador: José Soares
FC PORTO: Tiago Rodrigues (g.r.), Rafa (cap.), Carlo Di Benedetto, Xavi Barroso e Ezequiel Mena
Suplentes: Xavier Malián (g.r.), Gonçalo Alves, Telmo Pinto e Carlos Ramos
«Iceberg libertou uma quantidade de água equivalente a 61 milhões de piscinas olímpicas
O iceberg A-68A, que andava à deriva no Oceano Antártico, chamou a atenção em dezembro de 2020 ao aproximar-se da Geórgia do Sul. Segundo um relatório do British Antarctic Survey (BAS) e do Centro Britânico de Observação e Modelagem Polares (CPOM), sabe-se agora que a massa de gelo libertou 152 mil milhões de toneladas de água doce, o equivalente a 61 milhões de piscinas olímpicas.
Como relatam os especialistas do BAS, o iceberg bateu levemente no fundo do mar e desfez-se, tendo a quilha reduzido para 141 metros, o que fez com que quando chegasse perto da ilha não chegasse ao fundo do mar (profundidade de 150 metros). Ainda assim, esta aproximação vai causar um impacto no fundo do mar ao redor da ilha e nos ecossistemas e vida selvagem, não só pela quantidade de água libertada mas também pelos nutrientes que esta carrega.
O A-68A separou-se em julho de 2017 da plataforma de gelo Larsen-C, na Antártida. Na época, tinha uma área de cerca de 5.719 quadrados, e era considerado o maior do mundo. À medida que se foi movimentando por águas mais quentes, a espessura de gelo foi derretendo, tendo atualmente perdido 67 metros de espessura.
“É uma enorme quantidade de água derretida, e a próxima coisa que queremos aprender é se esta teve um impacto positivo ou negativo no ecossistema ao redor da Geórgia do Sul. Como o A68A percorreu uma rota comum pela Passagem de Drake [parte do oceano entre a Antártida e a América do Sul], esperamos aprender mais sobre os icebergs que seguem uma trajetória semelhante e como eles influenciam os oceanos polares”, explica Anne Braakmann-Folgmann, investigadora do CPOM.» in https://greensavers.sapo.pt/mega-iceberg-libertou-uma-quantidade-de-agua-doce-equivalente-a-61-milhoes-de-piscina-olimpicas/
(Journey of Antarctica’s A-68A: The Voyage of One of the Planet’s Largest Icebergs)
«Cientistas mantêm Relógio do Juízo Final em 100 segundos para a meia-noite
Os cientistas que gerem o designado Relógio do Juízo Final (‘Doomsday Clock’) decidiram mantê-lo a cem segundos da meia-noite para salientar a gravidade da situação internacional, em função de várias crises existenciais.
Este indicador é usado para ilustrar a vulnerabilidade do mundo a uma catástrofe oriunda das armas nucleares, alterações climáticas e tecnologias disruptivas em outros domínios.
Os autores do documento, publicado pelo Boletim dos Cientistas Atómicos (BCA), salientaram que a alteração da liderança política nos EUA em 2021 alimentou esperanças de que a corrida para a catástrofe pudesse ser interrompida.
Porém, esta mudança, só por si, foi “insuficiente para reverter as tendências negativas na segurança internacional”, que se alongaram e continuaram através do horizonte de ameaças em 2021.
Assim, as relações tensas dos EUA com a Rússia e a China estão a ter desenvolvimentos, designadamente, no domínio das armas, que “podem marcar o início de uma nova corrida às armas nucleares”.
Acresce “a imensa distância entre os compromissos para a redução a longo prazo das emissões de gases com efeito de estufa e as ações que estão a ser tomadas no curto e médio prazo.
Depois, a resposta mundial à pandemia do novo coronavírus permanece “inteiramente insuficiente”.
A este propósito, no documento apontou-se: “Os planos para uma rápida distribuição global de vacinas colapsaram, o que deixou os países pobres largamente por vacinar e permitiu que novas variantes do coronavírus ganhassem terreno”.
E, para mais, “além da pandemia, preocupantes lapsos na biossegurança e tornaram claro que a comunidade internacional precisa de dar uma atenção séria à gestão da investigação biológica à escala global”.
Ainda a este propósito, os autores realçam que “o estabelecimento e desenvolvimento de programas de armas biológicas marca o início de uma nova corrida às armas biológicas”.
Por outro lado, “apesar do novo governo do EUA ter restabelecido o papel da ciência e das provas na política pública, a corrupção do ecossistema de informação manteve-se em 2021”.
Considerando este ambiente de ameaças diversificado, em que alguns desenvolvimentos positivos tiveram por contrapartida tendências negativas, preocupantes e em intensificação, o BCA considerou que o mundo não está mais seguro do que em 2020, o que os levou a manter o ‘Doomsday Clock’ nos 100 segundo ara a a meia-noite.
Esta decisão, porém, não sugere, “de forma alguma” que a situação na segurança internacional estabilizou. “Pelo contrário”, afirmaram, de forma explícita.
“O Relógio permanece o mais próximo eu alguma esteve do apocalipse terminal da civilização, porque o mundo permanece em um momento extremamente perigoso. Em 2019, designámos esta situação como ‘o novo anormal’, o que infelizmente persiste”, alertaram.
Em termos gerais, descreveram a situação da seguinte forma: “No ano passado, apesar de esforços louváveis de alguns líderes e do público, as tendências negativas nas armas nucleares e biológicas, nas alterações climáticas e uma variedade de tecnologias disruptivas – exacerbadas por uma eco esfera de informação corrompida, que mina processos racionais de tomada de decisão – mantiveram o mundo à beira do apocalipse”.
Recuar deste abismo, na sua opinião, requer várias medidas, como que EUA e Federação Russa limitem as armas nucleares, que EUA e outros acelerem a descarbonização, que EUA e outros trabalhem na Organização Mundial de Saúde para reduzir os riscos biológicos de todo os tipos, que os EUA persuadam aliados e rivais assumirem o princípio de não serem os primeiros a usar a arma nuclear, que a Federação Russa regresse ao Conselho NATO-Rúsia, que os investidores troquem as aplicações em projetos de combustíveis fósseis por outros amigos do ambiente, que os cidadãos de todo o mundo questionem os seus políticos, a todos os níveis, sobre o que vão fazer para resolver as alterações climáticas.
O BCA foi fundado em 1945 por Albert Einstein e cientistas da Universidade de Chicago que ajudaram a desenvolver as primeiras armas atómicas, no Projeto Manhattan, e criou o ‘Doomsday Clock’ dois anos depois, usando a imagem do apocalipse (meia-noite) e o idioma contemporâneo da explosão nuclear (contagem para zero), para ilustrar a gravidade das ameaças para a humanidade e o planeta.» in https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/cientistas-mantem-relogio-do-juizo-final-em-100-segundos-para-a-meia-noite
(Relógio do juízo final para a dois minutos do fim)
«FC PORTO DISTINGUIDO PELA FUNDAÇÃO DO FUTEBOL DA LIGA PORTUGAL
20 DE JANEIRO DE 2022 12:30
O Espaço Dragão na nova ala pediátrica do Hospital de São João venceu prémio de Responsabilidade Social.
Em dezembro de 2021 começou finalmente a funcionar a nova ala pediátrica do Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ), que tem a particularidade de ter o Espaço Dragão, uma área lúdica cheia de FC Porto que assenta no lema “Juntos Venceremos”. A união de esforços entre o clube e o hospital, que já vem de longe, foi devidamente reconhecida pela Fundação do Futebol da Liga Portugal, que lhe atribuiu um dos prémios de Responsabilidade Social referentes ao último mês do ano passado.
Tiago Gouveia, diretor de Marketing do FC Porto, falou de um reconhecimento “muito importante para o clube” e que é “motivo de orgulho”, mesmo que a associação a estas iniciativas não seja “a pensar em prémios ou distinções”. Hélder Gomes, responsável pelo Branding portista, considera que o desafio proposto pelo Hospital de São João foi superado com sucesso e que ressalva a identidade do FC Porto: “Pensámos em vários elementos, mas achámos que a nossa bandeira é o elemento mais forte do clube”. Mário Costa, da Fundação do Futebol da Liga Portugal, caracterizou esta iniciativa como “brilhante”, enquanto Manuel de Melo, representante do Hospital de São João, sublinhou a ligação que existe entre as duas partes: “O FC Porto tem sido um parceiro nosso desde o momento 0 ou -1. Tem-nos acompanhado desde sempre”.
Tiago Gouveia (Departamento de Marketing do FC Porto)
“Este reconhecimento é muito importante para o clube. O FC Porto e o Hospital de São João têm uma ligação enorme desde sempre e foi uma luta para o hospital conseguir este projeto. O FC Porto, na pessoa do seu presidente, sempre se aliou a este projeto desde o tempo em que as crianças ainda tinham de estar em contentores. Para nós, FC Porto, é um motivo de orgulho, pois sabíamos da vontade que exista e partilhávamos dela. É bom ver que este espaço já existe e que os sonhos são possíveis de concretizar. Mais do que ver que já está erguido, é ver que pudemos colocar lá a nossa marca e deixar a nossa identidade bem presente. Foi um convite do Hospital de São João que muito nos orgulhou e foi uma forma de reconhecerem o nosso envolvimento durante todo este tempo. Quando abraçamos estas iniciativas, não o fazemos a pensar em prémios ou distinções, mas ao mesmo tempo sabemos que o reconhecimento dado por terceiros a projetos como este é importante. Este projeto é um exemplo para o clube e para os nossos adeptos, pois sabemos que é algo que toca muitos dos nossos adeptos, que por este ou aquele motivo têm uma ligação ao hospital. Este reconhecimento enche-nos de orgulho e dá-nos força para mais projetos similares que possam ser um motivo de orgulho para todos nós e para os nossos adeptos. Sabemos pelos profissionais de saúde que é um dos espaços onde as crianças mais gostam de estar e isso é algo que nos enche de orgulho. Se querem lá estar, é porque lhes dá um reforço de esperança e mais vontade de ultrapassar os problemas.”
Hélder Gomes (Departamento de Branding do FC Porto)
“Há uns tempos fomos desafiados pelo Hospital de São João e até surpreendidos por nos dizerem que iam ter um espaço dedicado ao nosso clube. Parece um espaço relativamente pequeno, mas foi um espaço estudado ao pormenor e pensámos num público dos zero aos 18, o que é uma amostra larga. O hospital desafiou-nos a preencher e a levar a identidade do FC Porto para esse espaço. Nós, FC Porto, juntamente com os arquitetos do projeto, concebemos uma sala em que a máxima era alguma sobriedade, nada que estimulasse demais mas que também tivesse a alma do FC Porto. Pensámos em vários elementos, mas achámos que a nossa bandeira é o elemento mais forte do clube. Aliado a isso, existe a frase “Juntos Venceremos”.”
Mário Costa (Liga Portugal – Fundação do Futebol)
“É formidável ver o futebol jogado fora das quatro linhas e faz-nos ver que é possível marcar golos sem ser no relvado, acima de tudo ajudando crianças nos seus processos de recuperação. É muito importante o futebol ter este papel de responsabilidade social, não só o FC Porto como todas as outras sociedades desportivas. A Fundação do Futebol tem tido um papel determinante e mobilizador para que as sociedades desportivas tenham esse papel de ajudar a sociedade e contribuir para que se ajude e promovam valores. Esta iniciativa do FC Porto é brilhante e ninguém pode por em causa uma iniciativa deste cariz. O FC Porto já marcou muitos golos ao longo da sua história, mas este foi um dos mais belos. Basta ver as crianças que estão naquele espaço, a felicidade que demonstram e o bem-estar que sentem. É uma iniciativa brilhante. Quando esta iniciativa nos foi colocada em votação, ninguém teve dúvidas em atribuir o prémio. Pelo que sei, o FC Porto tem sido um parceiro determinante e permanente do Hospital de São João. O futebol mobiliza multidões e tem de ter este papel.”
Manuel de Melo (Centro Hospitalar Universitário São João)
“O FC Porto tem sido um parceiro nosso desde o momento 0 ou -1. Tem-nos acompanhado desde sempre e tem sido uma voz muito importante neste processo, alertando para a relevância da existência de uma ala pediátrica no Hospital de São João. Por isso mesmo, achámos que faria todo o sentido criarmos este espaço FC Porto e disponibilizá-lo para todas as crianças que lá estão internadas. Ficamos felizes por ver reconhecido um esforço que foi feito de forma desinteressada e em prol das crianças. Esperemos que este prémio seja o primeiro de muitos. Aquela sala é uma das mais procuradas, onde as crianças têm elementos que as atraem, ligadas ao desporto, aos jogos virtuais, etc.”» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20220120-pt-fc-porto-distinguido-pela-fundacao-do-futebol-da-liga-portugal
«Animais selvagens entregues pelos circos devolvidos à Natureza
O Ministério do Ambiente e da Ação Climática e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) concluíram o processo de recolha dos últimos animais selvagens entregues voluntariamente pelos circos, indica o Ministério em comunicado.
No total, foram transportados, para santuários na Alemanha e em Espanha, três crocodilos, quatro cobras, dois tigres e um leão. Esses santuários, escolhidos pela sua experiência no maneio e manutenção de animais selvagens, garantirão o seu bem-estar.
Através do programa de entrega voluntária criado pelo ICNF, numa parceria entre o Fundo Ambiental (FA), a Fundação Primadomus e a associação representativa das atividades circenses (Associação de Defesa das Empresas e Artistas de Circo Portugueses – ADEACP), os animais foram encaminhados para centros de acolhimento, de acordo com as características e necessidades biológicas e etológicas de cada animal.
A Fundação Primadomus foi responsável pelo transporte dos animais a partir de Portugal, em viaturas equipadas com contentores climatizados, com videovigilância e com o acompanhamento permanente de um médico veterinário especialista em animais selvagens, tendo em vista a salvaguarda do bem-estar dos animais durante a viagem.
A ação foi desenvolvida no âmbito do reforço da proteção dos animais detidos e utilizados em circos, segundo a Lei n.º 20/2019, de 22 de fevereiro. Esta determinou o fim da utilização de animais selvagens pelos circos até 2025.» in https://greensavers.sapo.pt/animais-dos-circos-devolvidos-a-natureza/
«Cientistas descobrem que microrganismo produz oxigénio no fundo do oceano
Existe um organismo unicelular que é capaz de produzir oxigénio nas profundezas do oceano, segundo um estudo da Universidade da Dinamarca do Sul. Esta é a primeira vez que os cientistas descobrem uma forma de vida a produzir oxigénio e nitrogénio num ambiente marinho anóxico (sem oxigénio).
A equipa descobriu que os microrganismos Archaea, abundantes no mar, conseguem viver em ecossistemas sem oxigénio. Para tentar compreender como esta capacidade se desenvolvia, decidiram estudar a espécie Nitrosopumilus maritimus, que integra o grupo desses seres vivos. A ideia era analisar como esta reagia à mudança de níveis de oxigénio.
“O Beate descobriu que o organismo reduzia o oxigénio a quase zero e depois o oxigénio aumentava novamente, era muito, muito estranho”, explica Donald Canfield, um dos investigadores, referindo-se ao colega Beate Kraft.
Após três anos de estudo, conseguiram perceber que estes microrganismos produzem realmente o seu próprio oxigénio. Como referem, a descoberta pode mudar por completo a perceção que existe sobre a fertilidade dos oceanos em climas mais quentes, que irão surgir graças ao aquecimento global. Agora, os autores estão a investigar se outras espécies Archaea têm a mesma função, e que impacto isso terá nos ecossistemas marinhos.» in https://greensavers.sapo.pt/cientistas-descobrem-que-microrganismo-produz-oxigenio-no-fundo-do-oceano/
Avançado nigeriano de 21 anos assina por empréstimo com opção de compra.
A mais recente contratação para a equipa B do FC Porto é natural da Nigéria, mas chega à Invicta oriunda de Moçambique. Ejaita Ifoni, avançado de 21 anos, muda-se dos Black Bulls para os Dragões a título de empréstimo com opção de compra e reforça as opções de ataque de António Folha. Na temporada transata, que culminou com a conquista do título nacional pelos “Touros da Matola”, Ejaita assinou 17 golos em 14 jornadas e consagrou-se como o melhor marcador do moçambola. Já de azul e branco, o novo número 89 confidenciou que vestir a camisola portista é “uma honra enorme” e “uma grande oportunidade” que tenciona “aproveitar”: “Prometo que vou trabalhar muito para jogar ao mais alto nível”.
Promessas de um jovem honrado
“Para mim é uma honra enorme vestir esta camisola. É uma grande oportunidade que tenho de aproveitar e prometo que vou trabalhar muito para jogar ao mais alto nível.”
Fasquia bem elevada
“O meu principal objetivo é marcar dez ou até quinze golos até ao final da época.”
Com a mentalidade certa
“Detesto perder, por isso quero ganhar o maior número de jogos possível.”
Lateral direito, que celebra 16 anos nesta terça-feira, tem sido peça preponderante nos Sub-19.
No dia em que cumpre o 16.º aniversário, Martim Fernandes assinou o primeiro contrato profissional com o FC Porto, o clube do coração. O jovem lateral direito chegou em 2017 às escolas Dragon Force e na época passada integrou o plantel de Sub-15, do qual “saltou” diretamente para o de Sub-19. Na presente temporada, Martim Fernandes já leva mais de duas dezenas de jogos pelos Juniores A dos Dragões, nos quais tem sido um elemento preponderante. Ao lado do defesa num momento tão importante esteve precisamente um dos melhores laterais direitos da história do FC Porto, que é tão-somente o jogador com mais jogos de Dragão ao peito (587): o eterno capitão João Pinto.
João Pinto
“É sempre bom quando vemos estes miúdos fazerem os seus trajetos nas camadas jovens do FC Porto. Depois cabe ao clube e nomeadamente às pessoas que trabalham na formação verem neles valor para um dia mais tarde chegarem à equipa principal. O Martim já deu provas de que pode ter valor para lá chegar e é um jogador do qual gosto muito, não só por jogar numa posição que me diz muito mas também pelo miúdo que ele é, pelo caráter que tem e, acima de tudo, pela maneira como treina e joga. Se tiver sorte e uma vida regrada, continuando a ser como é, vejo nele capacidade para ter um futuro risonho na equipa principal do FC Porto.”
Martim Fernandes
“É um orgulho enorme representar este grande clube a nível mundial. Espero ajudar o FC Porto a conquistar títulos nos próximos anos e quero continuar o meu caminho, sempre com a ajuda do staff, dos meus companheiros e dos meus familiares. Todos me ajudaram a chegar aqui. Não estava à espera de ser chamado para os Sub-19 e notei algumas diferenças quando comecei a jogar, mas agora já me sinto adaptado. O meu objetivo é chegar à equipa principal e ter uma carreira igual ou melhor do que a do João Pinto.”» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20220118-pt-martim-fernandes-assina-contrato-profissional
«CONHECE A CASA MAIS ANTIGA DE LISBOA? TEM 500 ANOS E SOBREVIVEU AO TERRAMOTO DE 1755
Uma relíquia, uma sobrevivente e um testemunho da longa história da capital portuguesa.
Aquela que é considerada como a casa mais antiga de Lisboa conta com cinco séculos desde a sua construção e resistiu ao maior terramoto de que há registo no litoral centro do país, a um maremoto, à reconstrução de uma cidade e ao avanço dos tempos.
A casa fica em Alfama, um dos bairros mais antigos da Europa (apenas o bairro El Pópulo, em Cádis, lhe supera a longevidade), mais precisamente, na Rua dos Cegos.
Logo na fachada, encontram-se símbolos de outros tempos, como um painel em estilo seiscentista, onde se vê a cópia de um frontal de altar com uma custódia ladeada por dois anjos. Terá feito parte de um altar seiscentista e que foi reaproveitado para fachada desta casa.
Uma das mais vincadas características da arquitetura medieval é o ressalto do primeiro andar. Hoje em dia, é raro ou inexistente encontrar-se esta tipologia em Lisboa, mas era muito comum até ao início do século passado. Inclusive, esta casa estaria rodeada por outras semelhantes.
PAREDES QUE SOBREVIVEM A UMA TRAGÉDIA
Como se não bastasse os anos de construção, esta casa também resistiu àquele que é considerado como o pior desastre natural em território português: o terramoto de 1755.
A um de novembro de 1755, a capital é assolada por um violento terramoto, seguido de um maremoto e vários incêndios. Era o fim de Lisboa, como se conhecia até à data. Centenas de pessoas perderam a vida, habitações foram destruídas e toda a zona costeira teve de ser repensada. O Marquês de Pombal ordenou uma reconstrução quase total da cidade, a pensar no futuro, e vários edifícios foram deitados abaixo.
(Uma curiosidade? O famoso mural de homenagem a Amália Rodrigues, idealizado pelo artista plástico Vhils, está mesmo ali na praça junto à casa mais antiga de Lisboa.)
(Amarante, Fregim, o nascer do Sol, lá bem distante entre o Marão e a Aboboreira, em mais um belo romper da aurora... romper da Aurora, que mal que isto me suou agora...)
«O petróleo, o alumínio e o cobre estão mais caros? Então veja o que aconteceu com o café
Por André Manuel Mendes 17:35, 17 Jan 2022
O ano de 2021 foi prolífero em aumentos. O petróleo subiu cerca de 60%, o alumínio, o cobre e outros metais quase 40%, mas o recorde dos preços em 2021 nos mercados futuros vai para o café, com uma reavaliação que ultrapassou 80%.
Este é o resultado dos dados divulgados pela Agência de Energia dos Estados Unidos (EIA) sobre o comportamento das principais matérias-primas, que revela que os futuros de café foram os que mais valorizaram em 2021 no S&P Goldman Sachs Commodity Index analisado pelo EIA com uma reavaliação que ultrapassou 80%, revela o ‘elEconomista’.
“O café teve um ano explosivo devido ao impacto da seca e geada na safra no Brasil. Dificuldades na cadeia produtiva também ajudaram a dinamizar o mercado. Há muita incerteza sobre as perspetivas para 2022, muito vai depender das chuvas”, dizem esses especialistas do ING.
Os futuros do café arábica quase triplicaram desde 2019, sendo que o preço passou dos 87 euros (100 dólares) por saca de 100 quilos, para cerca de 262 euros (300 dólares) hoje.
“O clima adverso em todo o Brasil afetou várias culturas, incluindo milho e açúcar. No entanto, o impacto no café arábica foi significativo e elevou os preços para os níveis mais altos desde 2011”, explicam os analistas do ING, de acordo com a mesma fonte.
