«João Almeida vence segunda etapa e é o novo líder da Volta à Polónia
João Almeida venceu a segunda etapa da Volta à Polónia e é o novo camisola amarela.
Almeida desembaraçou-se do italiano Diego Ulissi, da UAE-Team Emirates, na aproximação em subida à meta de Przemysl, e triunfou com ligeiro avanço sobre o adversário.
A etapa, corrida entre Zamosc e Przemysl (200,8 quilómetros), foi cumprida em 4:41.43 horas pelo português, que assim consegue a sua primeira vitória em competições do 'World Tour' da modalidade. No programa do dia estavam três contagens de montanha e um final em subida, mas não categorizada.
Almeida, Ulissi e ainda o esloveno Matej Mohoric (Baharain) foram os que mais se esforçaram por escapar ao pelotão no final, entrando por essa ordem na meta, para um 'sprint' a três, quatro segundos à frente do polaco Michal Kwiatkowski (Ineos-Grenadiers).
Na geral, o chefe de fila da Deceuninck-QuickStep na Polónia comanda com quatro segundos de avanço sobre Mohoric e Ulissi e 11 sobre Kwiatkowski.
Jovem médio ofensivo, de apenas 18 anos, já marcou um golo pelo FC Porto B esta época.
Vasco Sousa renovou o contrato que o liga ao FC Porto por quatro temporadas, até 2025. O jovem médio ofensivo, de apenas 18 anos, chegou ao clube no verão de 2019, proveniente do Vitória de Guimarães, e na época de estreia fez 19 jogos e seis golos pela equipa de Sub-17 dos Dragões. Na curta temporada de 2020/21, Vasco Sousa esteve em seis partidas da equipa de Sub-19, passando a integrar o plantel do FC Porto B na antecâmara da época em curso. No passado sábado, na ronda inaugural da Liga Portugal 2, Vasco Sousa saiu do banco para fazer o 2-2 final na receção do FC Porto B ao Trofense (2-2).
Um momento muito especial
“Sinto-me muito feliz. É gratificante sentir a confiança que depositam em mim, sobretudo no meu clube do coração, por isso é com enorme orgulho e muita garra que encaro este desafio. É um momento muito especial para mim e espero retribuir com alegrias para este grande clube.”
Os primeiros tempos no FC Porto B
“Tem sido uma experiência incrível num plantel com muita qualidade e é sempre bom poder aprender com os mais velhos.”
O sonho de jogar no Estádio do Dragão
“Trabalho arduamente todos os dias e fico muito feliz por assinar contrato com o FC Porto com apenas 18 anos. Vou continuar a trabalhar para, se Deus quiser, poder estrear-me aqui no Estádio do Dragão. Trabalho todos os dias para concretizar o meu sonho de jogar pela equipa principal do FC Porto neste magnífico Estádio do Dragão.”
As diferenças entre o Vasco Sousa de 2019 e o de agora
«MUS BARRO: “ESTOU MUITO ENTUSIASMADO POR FAZER PARTE DESTA EQUIPA”
10 DE AGOSTO DE 2021 12:00
Poste senegalês, de 25 anos e 2,08m, é uma das caras novas do basquetebol portista para 2021/22.
Serigne Moustapha Barro, desportivamente conhecido como Mus Barro, é um dos reforços já oficializados pelo FC Porto para a equipa de basquetebol. O poste senegalês, de 25 anos e 2,08m, assinou um contrato válido por uma época, até 2022, e chega à Invicta depois de três temporadas de bom nível em Espanha. No país vizinho, Mus Barro representou o CP La Roda e o CD Udea Algeciras, da LEB Prata (3.ª Divisão), e mais recentemente o Tizona Burgos, da LEB Ouro (2.ª Divisão). Com uma compleição física que impõe respeito e com uma margem de progressão altíssima, o poste senegalês é um tremendo defensor e muito forte nos ressaltos e nos desarmes de lançamento. No FC Porto, Mus Barro vai ter o número 34 nas costas.
O Porto depois de Espanha
“Já jogava em Espanha há algum tempo, mas agora vou enfrentar um novo desafio no FC Porto. Espero que a próxima época seja muito boa e espero ganhar o máximo de títulos possíveis, pois acredito que temos uma grande equipa.”
Entusiasmado com o novo desafio na carreira
“Falei com muita gente sobre a cidade e todos me falaram muito bem do Porto. Estou muito entusiasmado por fazer parte desta equipa, por ver a cidade e por sentir o apoio dos adeptos.”
Confiança numa temporada vencedora
“O meu objetivo para esta época vai ser o de sempre, confiar no processo de trabalho diário, trabalhar arduamente e continuar a evoluir enquanto jogador. Quero tentar ser melhor todos os dias e espero que seja uma grande temporada, uma temporada vencedora. Vou em busca disso.”
Um verdadeiro poliglota
“É verdade que falo cinco idiomas e espero adicionar à lista a língua portuguesa, vamos ver.”
O retrato de uma nova era no basquetebol azul e branco.
O FC Porto começou hoje, oficialmente, porque nos bastidores já são várias as semanas de trabalho, a nova época desportiva. Com uma estrutura remodelada e um plantel com várias caras novas, será um ano de grande espetáculo no Dragão Arena, com grandes intérpretes e um objetivo traçado: ir em busca da Europa.
A primeira novidade é a integração de Afonso Barros como Diretor Técnico. O novo dirigente portista é gestor de empresas e foi atleta de basquetebol do FC Porto, clube ao qual tem uma forte ligação familiar, uma vez que é neto do antigo presidente Cesário Bonito. Em declarações exclusivas ao Porto Canal e à FC Porto TV, o responsável afirmou que a ideia é “olhar para a Europa como o grande foco, muito diferente do que tem sido feito no passado”, adiantou que, “apesar de a liga portuguesa só permitir cinco estrangeiros por jogo”, o plantel terá “sete, exatamente por estar a apostar na Europe Cup” e, por fim, traçou a posição da secção para a nova temporada: “A equipa está adequada para a Europe Cup, a nossa pré-época vai ser feita a nível europeu, fora de Portugal e julgo que as pessoas percebem o que esta mensagem comporta. Não é só preparar os atletas para as competições europeias, mas é também para nos sentirmos bem nos jogos que vamos fazer”. Também André Matos, que já fazia parte da estrutura, mas enquanto treinador-adjunto dos sub-18, tem novas funções, passando agora a Coordenador da formação. Estes dois membros vão juntar-se a Vítor Hugo, diretor da modalidade, para dirigir os destinos do basquetebol portista.
No que à equipa técnica diz respeito, Moncho López vai continuar a ser o principal treinador da equipa de basquetebol, vai continuar a ser assistido por João Pedro Gonçalves, mas também aqui há um novo ingresso: Isabel Lemos, que era a coordenadora da formação, vai passar a lidar diretamente com a equipa principal e assume, agora, as funções de treinadora-adjunta.
O plantel do FC Porto sofreu várias alterações, seguindo a ideia de direcionar a qualidade da equipa para os parâmetros de exigência europeia. Além da aposta nos jovens que serão o futuro da seleção portuguesa, com o apoio dos já consagrados Miguel Queiroz e João Soares, há um reforço do plantel com sete jogadores estrangeiros, juntando juventude com provas dadas na NCAA (liga de basquetebol universitário norte-americano) com veterania em competições europeias.
Fazem parte do plantel de basquetebol do FC Porto 2021/2022 os seguintes jogadores:
Bases: Charlon Kloof, Max Landis, Brad Tinsley, Francisco Amarante e Miguel Correia;
Extremos: Rashard Odomes, Danjel Purifoy, João Soares, Vlad Voytso e Tiago Almeida;
FC Porto venceu a Belenenses SAD (2-0), no jogo que marcou o regresso ao Estádio do Dragão dos adeptos portistas.
Os adeptos voltaram ao Estádio do Dragão e, com o apoio acérrimo das bancadas, o FC Porto carimbou uma vitória sem espinhas no primeiro jogo oficial da época, frente à Belenenses SAD (2-0). Toni Martínez e Luis Díaz foram os protagonistas dos momentos que fizeram o Dragão saltar de felicidade. Tudo de regresso à normalidade.
Enfim chegava o dia mais especial do ano para todos os portistas. O momento de entrar no Estádio do Dragão, de cachecol ao pescoço, com o ânimo, a ansiedade e a alegria de ver o FC Porto a jogar. Antes do jogo, cumpriu-se um momento muito especial também para os adeptos, aqueles que continuam a torcer e a vibrar com o FC Porto noutro lugar, pois já não estão entre nós, por terem sido vítimas da devastadora pandemia.
No que ao futebol diz respeito, o FC Porto entrou dominador, avassalador no momento ofensivo, mas foi a Belenenses SAD que criou a primeira oportunidade de perigo. Ndour falhou à boca da baliza depois de uma saída de três homens adversários contra dois azuis e brancos (6m). Ao nono minuto, já se previa o que viria a acontecer dez minutos depois: João Mário ganhou o um para um à direita, cruzou e Toni Martínez cabeceou ligeiramente ao lado da baliza lisboeta. Aos 19 minutos, surgiu o primeiro golo portista no campeonato, seguido de uma avalanche de festejos nas bancadas que fez arrepiar e trazer memórias do “mundo antigo”, antes da pandemia. Otávio cruzou a partir da direita, Sérgio Oliveira iludiu o defesa e deixou o esférico passar para Toni Martínez que, com toda a frieza, fuzilou a baliza de Luiz Felipe. Estava inaugurado o marcador. O 1-0 permaneceu até final do primeiro tempo e, nas bancadas, durante 15 minutos, deram-se reencontros, conversas, como há muito se ansiava.
A segunda parte começou com o que já se perspetivava: o anúncio de casa cheia, dentro dos 33 por cento de lotação permitida. Estavam 15.429 portistas no Dragão. A etapa complementar começou também com um autêntico espetáculo de Luis Díaz, que aos 53 minutos foi derrubado pelo guarda-redes lisboeta na área, mas nada foi assinalado. Novo momento de euforia estava marcado para o minuto 65, quando João Mário fez um grande trabalho individual à direita e cruzou para o cabeceamento certeiro, ao segundo poste, de Luis Díaz (quem mais haveria de ser?). O extremo colombiano voltou a dar nas vistas cinco minutos depois, numa grande arrancada em que tabelou com Uribe e desmarcou Taremi, mas o iraniano não conseguiu ultrapassar Luiz Felipe. Diogo Costa ainda teve tempo de brilhar antes do término do jogo que consagrou Pepe como o jogador mais velho de sempre a jogar pelo FC Porto. São já 38 anos, cinco meses 11 dias, espelhados com uma qualidade e eficácia de quem tem 28, que permitiram ao central e capitão portista ultrapassar Silvino nesta lista azul e branca.
Ciclista portista está a apenas 5 segundos do camisola amarela
Amaro Antunes foi o Dragão mais rápido na etapa de 181,6 quilómetros, que ligou Belmonte à Guarda. O portista, que com este resultado ascendeu a segundo na geral individual, completou o trajeto em 4h28m25s, com o mesmo tempo de Frederico Figueiredo (Efapel), que venceu a tirada.
A W52-FC Porto colocou três atletas entre os 20 primeiros classificados. Além de Amaro Antunes (2.º), foram eles Joni Brandão (4.º) e João Rodrigues (12.º). Ricardo Vilela (28.º), Ricardo Mestre (37.º), Samuel Caldeira (39.º) e Daniel Mestre (40.º) foram os outros representantes azuis e brancos em prova.
Na geral individual, Amaro Antunes é agora o melhor ciclista do FC Porto na tabela classificativa e também o melhor português (2.º), a cinco segundos do camisola amarela (o espanhol Alejandro Marque), seguido de Joni Brandão (4.º), a 1m08s, João Rodrigues (8.º), a 1m31s, Ricardo Vilela (15.º), a 3 minutos, Ricardo Mestre (31.º), a 13m48s, Daniel Mestre (46.º), a 37m51s e Samuel Caldeira (49.º), a 39m18s do líder. Na geral por equipas, a W52-FC Porto é segunda classificada, a 40 segundos da Efapel.
«SUB-17 VENCEM E CONVENCEM NA ESTREIA NO CAMPEONATO
8 DE AGOSTO DE 2021 12:52
FC Porto recebeu e venceu o Salgueiros (3-0) na primeira jornada da série B do campeonato.
O FC Porto entrou a vencer e a convencer na série B do campeonato nacional de juniores B, ao triunfar perante o Salgueiros (3-0). No que foi um jogo de sentido único, os azuis e brancos colocaram-se em vantagem por Luís Gomes, que desferiu um cabeceamento certeiro na sequência de um pontapé de canto. Aos 24 minutos, Tiago Sousa aproveitou uma falha da defensiva do Salgueiros e, à ponta de lança, atirou a contar para o segundo dos portistas. Apesar de uma grande primeira parte do guarda-redes adversário, os Dragões ainda chegaram ao terceiro tento do jogo antes do intervalo: na sequência de um canto curto, Tiago Andrade colocou a bola no ângulo da baliza adversária com um esplêndido remate em arco (44m). Na etapa complementar, os portistas continuaram a dominar e a tentar alargar a vantagem, mas João Fontão, guarda-redes do Salgueiros, foi um autêntico muro e impediu toda e qualquer ameaça à sua baliza de ter um final feliz. Manteve-se a diferença de três golos no marcador e assinalou-se a primeira vitória azul e branca no campeonato nacional de juniores B.
Os sub-17 portistas, orientados por Ricardo Malafaia, alinharam com Diogo Fernandes, Gonçalo Liça, Luis Gomes, Bernardo Rodrigues (cap.), Serif (Daniel Carrasco, 77m), Guilherme Belinha, Rodrigo Malheiros (João Teixeira, 57m), André Oliveira (Gil Martins, 68m), Tiago Sousa, Tiago Campas (Afonso Leite, 57m) e Tiago Andrade (Dinis Rodrigues, 57m).
«EMPATE COM SABOR AMARGO PERANTE 90 MINUTOS DE DOMÍNIO PORTISTA
7 DE AGOSTO DE 2021 20:21
FC Porto B empatou o primeiro jogo da Liga Portugal 2, frente ao Trofense (2-2).
O FC Porto empatou na estreia na Liga Portugal 2 2021/2022, frente ao Trofense (2-2). Mesmo tendo um domínio absoluto da partida, o conjunto azul e branco não teve a sorte do jogo, viu duas bolas certeiras serem tiradas em cima da linha de golo e sofreu por duas vezes nas únicas oportunidades adversárias.
Numa primeira parte de domínio total do FC Porto, o sabor foi amargo ao intervalo pelo facto de o nulo persistir. Foram muito flagrantes as oportunidades portistas nos primeiros 45 minutos: Liberal cortou uma bola a poucos metros da linha de golo que ia teleguiada para Peglow encostar proveniente de Gonçalo Borges (33m) e João Paulo tirou literalmente em cima da linha de baliza um remate de Danny Loader, que desmarcado por Rodrigo Valente, já festejava quando viu a ação adversária (45m).
A segunda parte mostrou que o futebol é injusto e a eficácia é dona de todos os destinos. O Trofense, na primeira oportunidade de golo que dispôs, aproveitou um erro de Zé Pedro, que falhou o corte, e adiantou-se no marcador. Depois de entrar aos 62 minutos, Silvestre Varela assumiu um papel preponderante na partida, tendo empatado a uma bola o jogo com um cruzamento-remate (74m). A igualdade não perdurou e, três minutos depois, na sequência de um canto, o Trofense voltou a marcar. Após um remate de ressaca, Simão Martins, em fora de jogo, que não foi assinalado pela equipa de arbitragem, desviou e traiu Ricardo Silva (77m). Já em cima dos 90 minutos, Varela assumiu as rédeas da partida e, já depois de ter enviado uma bola à trave adversária, cruzou à direita, a bola sobrou para Rodrigo Valente, que deixou para Vasco Sousa empatar o encontro.
“Acho que a primeira parte foi fantástica, os jogadores assumiram o jogo, criaram várias oportunidades e podiam ter resolvido a questão. Na segunda parte, a equipa ficou instável com o golo adversário, mas muito contente pelo que fizeram, mesmo a perder duas vezes foram sempre atrás da partida para empatar e podê-la ganhar. Satisfeito pela atitude, entrega, compromisso, mas nunca podemos estar satisfeitos pelo resultado porque queremos sempre ganhar. Na primeira parte, houve coisas muito boas e não é fácil, a ansiedade apodera-se dos profissionais quando a época começa e com público, depois de tanto tempo sem ele, sabíamos isso. Entraram descomplexados, com qualidade, fizeram um primeiro tempo excelente com várias oportunidades de golo, agora há que continuar a trabalhar, serenos, tranquilos, e continuar a assimilar o que queremos para o nosso jogo. As mexidas foram as que achávamos que seriam importantes para a equipa e para dar outra dinâmica em relação ao que estava a acontecer. Acho que foi mérito dos jogadores, que entraram bem, há que dar valor a isso, os jogadores que entram para poderem sempre acrescentar, e mesmo o Varela, que é um homem do futebol há muitos anos, entrou com aquela vontade”, afirmou António Folha no final da partida.
O FC Porto B desloca-se ao reduto do Casa Pia, no próximo sábado (14h00), em jogo da segunda jornada da Liga Portugal 2.
FICHA DE JOGO
FC PORTO B-TROFENSE, 2-2
Liga Portugal 2, 1.ª jornada
7 de agosto de 2021
Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia
Árbitro: João Afonso
Assistentes: Sérgio Costa, Francisco Pereira
Quarto árbitro: Ricardo Moreira
FC PORTO B: Ricardo Silva; João Mendes, João Marcelo, Zé Pedro, Tomás Esteves, Mor N’diaye, Rodrigo Valente (cap.), Bernardo Folha, Peglow, Gonçalo Borges e Danny Loader
Substituições: Peglow por Varela (63m), Gonçalo Borges por Sebastian Soto (71m), Bernardo Folha por Vasco Sousa (83m) e Danny Loader por Caíque (83m)
Não utilizados: Ivan Cardoso, Romain Correia, Tiago Matos, Levi Faustino e Léo Borges
Treinador: António Folha
TROFENSE: Rogério, Daniel Liberal, João Faria, João Paulo, Simão Martins, Bruno Almeida, Vasco Rocha (cap.), Matheus, Tiago André, Andrézinho e Bruno Moreira
Substituições: Andrézinho por Gustavo Furtado (64m), Bruno Moreira por Pachú (87m) e Tiago André por Keffel (90+5m)
Não utilizados: Rodrigo, Adilson, Caio, Valente e Leiras
Treinador: Rui Duarte
Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Bruno Moreira (56m), Silvestre Varela (74m), Simão Martins (77m) e Vasco Sousa (90m).
FC Porto visitou e venceu o Feirense (4-1) na primeira jornada da fase inaugural do campeonato nacional de sub-19.
O FC Porto começou com o pé direito o campeonato nacional de sub-19, com uma vitória (4-1) em casa do Feirense. Os Dragões começaram a construir a vantagem no marcador aos 17 minutos quando, numa recarga, Mariano Regal rematou, a bola desviou num defesa adversário e entrou na baliza fogaceira. Um corte incompleto de um defesa do Feirense deu o primeiro golo a Diogo Abreu e o 2-0 ao FC Porto (34m), ele que viria a bisar ainda antes do intervalo, de grande penalidade, após uma falta sofrida por Jorge Meireles (42m). Na segunda metade da partida, Rui Monteiro sofreu e marcou outra grande penalidade, aumentando para 4-0 a vantagem no placar, que foi diminuída em cima dos 90 minutos, através da marca dos onze metros, pelo Feirense. Vitória convincente na estreia no campeonato para os jovens orientados por José Tavares.
Os sub-19 portistas, orientados por José Tavares, alinharam com Gonçalo Machado, Martim Fernandes (Johny Sérgio, 80m), David Vinhas, Gabriel Brás, Leandro Dias, Mariano Regal (António, 67m), Rui Monteiro, Ricardo Rei (Marco Cruz, 57m), Jorge Meireles (Joel, 67m), Diogo Abreu e Umaro Candé (Macedo, 57m).
W52-FC Porto conta agora com três ciclistas no top-10 da geral individual.
Amaro Antunes foi o Dragão mais rápido na etapa de 170,3 quilómetros, que ligou a Sertã à Covilhã e terminou com um prémio de montanha de categoria especial, o único na Volta a Portugal. O portista, que com este resultado ascendeu a sexto na geral individual, completou o trajeto em 5h00m22s, um minuto e 12 segundos atrás de Alejandro Marque (Tavira), que venceu a corrida e conquistou a camisola amarela.
A W52-FC Porto colocou cinco dos seus setes atletas entre os 20 primeiros classificados. Além de Amaro Antunes (4.º), foram eles Joni Brandão (7.º), João Rodrigues (10.º), Ricardo Vilela (14.º) e Ricardo Mestre (15.º). Daniel Mestre (60.º) e Samuel Caldeira (63.º) foram os outros representantes azuis e brancos em prova.
Na geral individual, Joni Brandão é o melhor ciclista do FC Porto na tabela classificativa (5.º), seguido de Amaro Antunes (6.º) e João Rodrigues (8.º).
«JONI BRANDÃO EM SEGUNDO NA CHEGADA A CASTELO BRANCO
6 DE AGOSTO DE 2021 18:03
Ciclista de São João da Madeira subiu à quarta posição da geral individual.
Joni Brandão foi o melhor portista à chegada a Castelo Branco, tendo sido segundo classificado na segunda etapa da Volta a Portugal, que cumpriu em 3h58m01s, 12 segundos após o vencedor, Kyle Murphy (Rally Cycling). O ciclista da W52-FC Porto subiu, desta forma, à quarta posição da geral individual, estando agora a 18 segundos do líder, Rafael Reis (Efapel).
Nos 162,1 quilómetros que ligaram Ponte de Sôr a Castelo Branco, a W52-FC Porto, além de Joni Brandão, contou com Daniel Mestre (6.º) nos dez mais rápidos. João Rodrigues (12.º), Amaro Antunes (17.º), Ricardo Mestre (31.º), Samuel Caldeira (99.º) e Ricardo Vilela (105.º) foram os outros representantes do FC Porto em prova.
Na geral individual, Joni Brandão é o Dragão mais bem posicionado na geral individual (4.º), seguindo-se João Rodrigues (12.º), Daniel Mestre (13.º), Ricardo Vilela (34.º), Amaro Antunes (40.º), Ricardo Mestre (56.º) e Samuel Caldeira (58.º). Em termos coletivos, a W52-FC Porto segue no terceiro lugar, a 27 segundos da líder Efapel.
Extremo vai integrar o plantel de sub-19 dos azuis e brancos.
Rui Monteiro assinou o primeiro contrato profissional com o FC Porto, ficando, desta forma, vinculado ao clube até 2025. O jovem extremo de 18 anos passou pelos sub-17 azuis e brancos, em que marcou quatro golos em tantos jogos, tendo depois subido para os sub-19 portistas, escalão que integra neste momento e em que, na época passada, cumpriu sete partidas. “Muito feliz” pela confiança depositada em si, o atleta quer continuar a “dar tudo” pelo FC Porto e sonha, um dia, “jogar no Estádio do Dragão”. Quanto à época que agora começa, garante que vai ser muito positiva: “Esta época vai ser uma das melhores da parte da nossa equipa, queremos mostrar o que valemos, ser campeões e demonstrar o que significa o FC Porto para nós”.
A felicidade de continuar a representar o FC Porto
“Estou muito feliz pelo FC Porto ter depositado esta confiança em mim e espero dar tudo por este clube, tal como tenho feito nestes últimos anos. Quero ajudar os meus colegas e provar o meu valor, mas nada seria possível sem os meus treinadores, a quem quero agradecer”.
Um olhar sobre a época que se avizinha
“Esta época vai ser uma das melhores da parte da nossa equipa, queremos mostrar o que valemos, ser campeões e demonstrar o que significa o FC Porto para nós”.
Central representava o Tombense antes de se mudar para o Dragão.
Wesley é o mais recente reforço do FC Porto B. O central de 21 anos, que representava o Tombense, chega à Invicta por empréstimo com opção de compra. O defesa de 1,90m formou-se no Figueirense, de onde saiu para o Athletico Paranaense, embora não tenha atuado pela formação de Curitiba. Em 2020, deu-se a mudança para a equipa de sub-23 do Grémio de Porto Alegre, onde atuou por três ocasiões antes de se transferir para o Tombense. No clube da série C, realizou 21 jogos que originaram a viagem para o Porto.
A felicidade de representar o FC Porto
“É um sentimento de muita felicidade vestir uma camisola deste calibre, que é conhecida no mundo todo. É um sonho de qualquer jogador estar num clube deste tamanho e é um sentimento de realização de um sonho. Vou dar o meu melhor aqui, vou dar tudo o que eu posso, porque eu estou a realizar um sonho, não só meu, mas também da minha família.”
O conhecimento prévio do clube e do campeonato
“Conhecia muito bem a história do clube, é muito conhecido no Brasil, lá acompanhamos muito o campeonato português. Sei que é a melhor equipa em Portugal e conheço porque muitos jogadores brasileiros fizeram história aqui.”
Ambições para a temporada
“Primeiro, quero começar bem, fazer uma boa adaptação e fazer um bom começo de época para me conseguir destacar e conseguir jogar, estender isso ao longo da temporada para que consiga chegar o mais rapidamente possível à equipa principal.”
Avançado chega à Invicta oriundo do Tombense, do Brasil.
Caíque é o novo atleta a reforçar o FC Porto B. O avançado brasileiro de 21 anos chega à Invicta proveniente do Tombense, do seu país, por empréstimo com opção de compra. O artilheiro de 1,82m transferiu-se dos sub-19 do Francana para o Vila Nova, em 2019, clube em que singrou dos sub-19 até à equipa principal, com um empréstimo ao CEOV Operário pelo caminho. Depois de marcar um golo em 18 partidas pelo emblema de Goiânia e vencer a série C do campeonato brasileiro, mudou-se para o Tombense neste ano e faturou por três vezes em 20 partidas ao serviço do clube de Minas Gerais.
A oportunidade de realizar um sonho de criança
“Antes de mais, quero agradecer ao FC Porto pela oportunidade que me estão a dar. É um sentimento muito bom, um sonho de criança estar num grande clube da Europa. Espero fazer história aqui e jogar bastante no Dragão.”
O objetivo de jogar no Estádio do Dragão
“Acho que é o sonho de todos os jogadores da equipa B jogar no Dragão e temos que fazer por merecer para estar na equipa principal do FC Porto. Tenho boas expectativas, espero ajudar muito a equipa e, se Deus quiser, vou estar no Dragão no próximo ano ou ainda neste.”
«Um salto de gigante, a bandeira de Portugal nas costas e o ouro ao peito
Pedro Pablo Pichardo voou para a medalha de ouro no triplo salto. 17,98 metros, 41 centímetros acima da prata do chinês Zhu Yamin. Luso-cubano é o quarto atleta da Equipa Portugal a ir às cerimónias de pódio e selou a melhor participação portuguesa nos Jogos Olímpicos.
12h30 em Tóquio. 04h30 da madrugada em Portugal Continental. Pedro Pablo Pichardo sorri. Esfrega a face rápida e desenfreadamente. Grita. Um berro. Dois berros. Tradução impercetível. Estala sincronizadamente, e por três vezes, os dedos. Bem poderia estar a preparar-se para a uma dança. Debruça-se. Simula arrancada. Para trás e para a frente. O joelho quase que toca na axila. Prepara o movimento para a eternidade.
Pichardo parte para o último salto, o sexto da final do Triplo Salto masculino, com a medalha de ouro a uma distância de trinta e tal passadas rápidas, dois passos de gigante e um voo até aterrar na caixa de areia.
O chinês Zhu Yamin, na derradeira oportunidade não conseguiu voar por cima dos 17,98 metros alcançados pelo saltador cubano naturalizado português. O mais alto lugar do pódio fica com nome reservado para Pichardo, lugar esse que entra para a história como a quarta medalha olímpica de Portugal e o resumo da melhor participação de sempre nos Jogos Olímpicos.
A mensagem de que Pedro Pichardo é campeão olímpico corre em rodapé gigante da televisão. O atleta nascido em Santiago de Cuba, a 30 de junho de 1993, e que se diz “apaixonado por Portugal”, sobe antecipadamente ao Olímpio com o record nacional batido (mais 3 centímetros) e a melhor marca do ano garantida (havia conseguido 17,92 metros, em Székesfehérvár, na Hungria, em junho).
Um salto de ouro conseguido ao terceiro ensaio. 17,98 metros. Metade do percurso. O pé ficou a 4,6 cm da risca encarnada que separa o válido (bandeira branca) do nulo (encarnada). Na repetição na televisão é percetível uma pausa no ar de milésimos de segundos que parecem segundos. Não mexe. Se Ronaldo consegue ficar quieto a centímetros do chão antes de cabecear a bola, também o saltador o faz para, no imediato, deitado na areia, levantar um pé e um braço para a fotografia.
Esteve na liderança desde as 3h07m, hora portuguesa. Mais oito horas em Tóquio, no Japão. Desde o primeiro salto. De fita branca na cabeça, vestido de verde e ténis amarelos e tons laranja, transpirou confiança logo após o primeiro de um duplo 17,61m.
O segundo lugar seria alternado ao longo hora e meia de prova entre Triki (Argélia), Claye (EUA), Zango (Burkina Faso), medalha de Bronze (17,47) e o primeiro cidadão daquele país africano a conquistar uma “chapa” olímpica em qualquer desporto e Zhu (China), ao fixar a marca de 17,57 na segunda ronda de dois saltos após a triagem dos primeiros três.
Se subtrairmos 17,57m aos 17,98m ficamos a saber que eram (e são) 41 centímetros a distância que separava China de Portugal, a prata do ouro. Foi com esta folga que Pablo Pichardo acompanhou os oito saltadores do triplo salto nos três últimos saltos. Cristian Napoles, cubano de nascença, fechou o primeiro capítulo desta final olímpica disputada, inicialmente, por onze atletas. Passaram oito para a luta por três lugares na cerimónia de entrega das medalhas.
Rezar, saltar, voar e aterrar
Rezou. Palmas da mão viradas para cima, olhos fechados, sentado numa cadeira, sem parceiro de nacionalidade para dividir espaço no tartan, Pedro Pablo Pichardo repetiu a rotina a cada salto. Ou antes voo. Rezar, saltar, voar, aterrar, conversar com o treinador, que por acaso é o pai, Jorge Pichardo, sacudir a areia e voltar a sentar. Para, minutos depois, rezar. Antes de se preparar para saltar.
Faltavam três ensaios. Três corridas a puxar o vento para se projetar mais um ou dois palmos na areia. Pichardo faz um salto nulo. Ri. Olha para o treinador que o acompanha desde os seis anos e que o conhece desde o berço (28 anos). Aponta duas vezes para os ténis amarelos.
Sentado, ele, dois brincos e um fio. E um pensamento acompanhado de concentração seráfica. O pé pede uma massagem. Um pequeno cilindro satisfaz a vontade. Zhu, o chinês regista o segundo melhor salto. À quinta tentativa atinge os tais 17,57 metros. Pichardo, passa. Não salta.
Um a um, vai terminando a prova para Fang (China), Scott (EUA), Er (Turquia), Triki (Argélia), Claye (EUA) e Zango. Falta Zhu Yaming.
Pichardo ajoelha-se. Apoiado num só joelho, olhos fechados virados para a pista, volta às manifestações de Fé. Sabe que a prata poderá ser o mínimo olímpico.
Não foi prata. Foi ouro. Zhu aterra na marca dos 15,02 e o proforma ficou nos pés do cubano que é tão português como outro qualquer e que não veio para Portugal “para substituir ninguém”, conforme sublinhou o pai em declarações à Agência Lusa.
Preparou-se. Saltou. Talvez naquele instante ainda sonhasse em bater o melhor registo da história, do britânico Jonathan Edwards, fixada em 18,29 metros, ou, pelo menos, ser o primeiro português a passar a mítica barreira dos 18 metros. “Queríamos bater o recorde do Mundo, mas não conseguimos. Trabalhámos para o bater agora, contudo não deu. Será para a próxima”, antecipou o pai e o treinador do atleta de 28 anos que deixou um desejo. Que o país “aprenda a reconhecer” o êxito de quem não nasceu com a mesma cidadania.
Estava terminada a final do triplo salto. Pedro Pablo Pichardo, atleta do Benfica, embrulhado na bandeira portuguesa olhava para a bancada vazia. Para o pai. Mostrava o símbolo das quinas. Sentou-se e tapou o corpo com as cores verde e encarnado.