Reduzido a dez elementos, o FC Porto garantiu mais três pontos ao bater o Gil Vicente por 1-0.
O FC Porto voltou a casa e aos resultados positivos. Três semanas depois da última jornada caseira, os campeões nacionais regressaram ao Estádio do Dragão e garantiram três merecidos pontos na receção ao Gil Vicente. Frente ao conjunto barcelense, os portistas entraram com muitas novidades e novamente com um sistema tático com três jogadores atrás da linha média. O único golo do jogo surgiu praticamente em cima do intervalo e, no regresso do descanso, os Dragões beneficiaram de um penálti que Denis negou a Matheus Uribe. Quando consumaram a superioridade, os portistas viram Zaidu ser retirado do jogo graças a um segundo amarelo mostrado por Hélder Malheiro e, reduzidos a dez, foram obrigados a lutar ainda mais para que a quinta jornada tivesse um desfecho feliz graças à pontaria de Evanilson, que se estreou a marcar pelo emblema da Invicta.
Sérgio Conceição inovou e o FC Porto apresentou-se num esquema de três defesas com Zaidu, Pepe e Mbemba a constituírem uma inédita tripla de centrais. Com Tecatito Corona encarregue do flanco direito, Manafá do esquerdo, e um triângulo de médios composto por Uribe – mais recuado – e pelos criativos Fábio Vieira e Nakajima. O Gil Vicente foi quem criou perigo pela primeira vez, num remate que morreu nas luvas de Marchesín a que os Dragões responderam de bola parada. Na cobrança de um pontapé de canto pela esquerda do ataque, Nakajima aproveitou o vento Sul que se fazia sentir na Invicta e causou problemas a Denis. Os primeiros 25 minutos foram parcos em ação e, já com os alas portistas trocados, os visitantes aproveitaram um mau passe de Manafá, no corredor direito, para criar uma situação de quatro para dois que podia ter causado embaraço. O remate, por cima, parece ter feito os azuis e brancos despertar, já que o Gil não mais criou perigo e o último quarto de hora foi o período mais positivo do FC Porto na etapa inicial. Numa série de ataques iniciados pelo flanco canhoto, primeiro Toni Martínez cabeceou à figura do guardião gilista, depois Manafá disparou rasteiro, o remate foi desviado para canto e, após cobrança de Fábio Vieira, Evanilson cabeceou à ponta de lança para o ângulo oposto, com a bola a embater no travessão. Pouco depois, na sequência de uma boa combinação entre Zaidu e Nakajima, o nipónico centrou rasteiro e Evanilson só teve de encostar para o fundo das redes. O primeiro golo do novo camisola 30, recém-contratado ao Fluminense, garantia a vantagem mínima ao FC Porto à ida para as cabines.
No regresso dos balneários, Romário Baró rendeu Toni Martínez e o jovem português foi protagonista no primeiro lance de relevo da segunda parte: Baró rematou forte e o cotovelo de Ygor Nogueira impediu a bola de seguir para a baliza. Hélder Malheiro apontou para a marca dos onze metros e, na cobrança da grande penalidade, Denis superiorizou-se a Matheus Uribe, defendendo o tiro do colombiano. O melhor período dos Dragões no jogo teve inicio a partir daí, com uma série de oportunidades nascidas dos pés de Evanilson, que atirou novamente à barra, e da dupla Fábio Vieira/Nakajima, que viram as respetivas iniciativas contrariadas pela defesa barcelense. O bom momento portista esmoreceu com a expulsão inusitada de Zaidu, que viu o segundo amarelo num lance que, no mínimo, deixa bastantes dúvidas quanto à decisão do juiz lisboeta. Até ao final, Taremi substituiu Evanilson, Sarr entrou para o lugar de Nakajima e Sérgio Oliveira rendeu Fábio Vieira. Acabado de entrar na contenda, o internacional A português sofreu uma entrada duríssima de João Afonso que Hélder Malheiro apenas considerou merecedora da cartolina amarela. No segundo de sete minutos de compensação Marega foi lançado por troca com Tecatito Corona e o apito final selou a conquista de mais três pontos por parte dos campeões nacionais.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20201024-pt-campeao-de-regresso-as-vitorias
Highlights | Resumo: FC Porto 1-0 Gil Vicente - (Liga 20/21 #5)
«VICTOR ITURRIZA NA EQUIPA DA SEMANA DA LIGA DOS CAMPEÕES
23 DE OUTUBRO DE 2020 16:38
Portista foi considerado o melhor pivô da quinta jornada.
Victor Iturriza foi o pivô escolhido pela Federação Europeia de Andebol para integrar o sete ideal da quinta ronda da Liga dos Campeões, disputada no decorrer da semana.
O luso-cubano de 1,93 metros destacou-se ao mais alto nível na passada quinta-feira, em Skopje. Iturriza marcou sete golos no reduto do Vardar na partida que terminou com uma igualdade a 25 entre os campeões europeus em título e o FC Porto. Com 20 remates certeiros nas cinco primeiras jornadas da prova, o camisola 4 azul e branco é o segundo melhor marcador na presente edição da Champions, apenas um golo atrás de Marko Panic, do Meshkov Brest.
Depois de alcançarem um empate nos últimos segundos na Macedónia do Norte, os Dragões ocupam o quarto posto do Grupo A da Liga dos Campeões com 5 pontos noutros tantos encontros. Na sexta jornada da prova rainha do andebol europeu, o coletivo portista recebe o Kielce, da Polónia, no Dragão Arena. O embate está agendado para as 19h45 da próxima quinta-feira e terá transmissão em direto na FC Porto TV e no Porto Canal.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20201023-pt-victor-iturriza-na-equipa-da-semana-da-liga-dos-campeoes
Equipa de andebol do FC Porto empatou a 25 na Macedónia, frente ao HC Vardar.
Os andebolistas do FC Porto saíram de Skopje com um ponto. No reduto do detentor em título da Liga dos Campeões, os Dragões empataram 25-25 numa partida que chegou a estar ao alcance dos campeões nacionais. Frente ao HC Vardar, na quinta jornada da prova rainha do andebol europeu, os Dragões iniciaram bem a quinta jornada da Champions e, mesmo tendo saído a perder para o intervalo, fizeram uma primeira parte positiva em que chegaram a estar a ganhar por quatro golos. No segundo tempo, a equipa da casa mostrou maior calculismo e frieza. Mesmo assim, os azuis e brancos tiveram a vitória na mão e só uma sequência de ataques confusos dos dois lados colocou o Vardar na frente. Divina ou não, os poucos adeptos presentes no Sport Center Jane Sandanski viram a justiça ser feita mesmo em cima da buzina, quando o coletivo portista igualou o marcador a 25 e garantiu que trazia um ponto na bagagem de regresso a Portugal.
O FC Porto entrou na partida e logo mostrou que o bom nível competitivo verificado na jornada anterior, frente ao Pick Szeged, era para manter. Com um gesto técnico de alto gabarito, André Gomes abriu a contagem para os visitantes que, aos seis minutos, viam Victor Iturriza ser excluído pela segunda vez, o que debilitava seriamente o jogo interior portista dos dois lados do campo. Mesmo assim, e muito graças a cinco defesas comprovativas do excelente momento de forma vivido por Nikola Mitrevski, os Dragões arrecadaram uma vantagem de quatro golos. A partir daí, uma série de erros técnicos no sete contra seis fez desaparecer o avanço portista e permitiu que o guardião macedónio fosse juntando o seu nome à lista de marcadores em três ocasiões distintas. Apesar de, em grande parte do primeiro tempo, ter demonstrado grande solidez defensiva, o conjunto de Magnus Andersson permitiu que o Vardar se recolocasse a ganhar mesmo em cima do apito para o descanso.
Após o intervalo quem dominou foi o equilíbrio. Enquanto o Vardar primava pela eficácia ofensiva, o FC Porto apresentava um bloco defensivo coeso e, do outro lado do campo, era Fábio Magalhães o Dragão em maior destaque. Pese embora alguns momentos menos boms que levaram ao dilatar da vantagem dos campeões da Europa, os andebolistas da Invicta nunca baixaram os braços. A boa entrada de Alfredo Quintana no jogo e o reaparecimento de André Gomes foram decisivos para recolocar os portistas no comando à entrada para os derradeiros dez minutos. Só que, nos últimos cinco, a elevada intensidade que havia levado a que os ataques dos da casa não surtissem efeito desapareceu, os macedónios empataram numa desatenção defensiva portista e logo de seguida estiveram a ganhar por um. Com alguma sorte e muito trabalho, os campeões nacionais beneficiaram da posse de bola final e conseguiram igualar a contenda a 25, num remate de António Areia que Borko Ristovski não conseguiu defender.
“Foi um jogo muito duro. Estamos muito cansados. Estou feliz com a conquista de um ponto no último segundo, mas também estou desapontado porque merecíamos ganhar hoje. Tivemos muitas boas oportunidades, lutámos bastante, mas tivemos pouca sorte nos momentos importantes. Claro que, marcando no último segundo, não nos podemos queixar muito”, declarou Magnus Andersson após o apito final.
No fim de semana, os Dragões viajam até ao Sul para disputarem nova ronda do campeonato. Este domingo, a partir das 17h00 (FC Porto TV e Porto Canal), joga-se o Vitória de Setúbal-FC Porto, relativo à oitava jornada do Andebol1.
FICHA DE JOGO
HC VARDAR-FC PORTO, 25-25
Liga dos Campeões, Grupo A, 5.ª jornada
22 de outubro de 2020
Sport Center Jane Sandanski, Skopje
Árbitros: Dalibor Jurinovic e Marko Mrvica (Croácia)
HC VARDAR: Borko Ristovski (4), Robin Cantegrel e Marko Kizic (g.r.); Marko Vujin (6), Ivan Cupic (7), Timur Dibirov (3), Stojanche Stoilov (2), Goce Georgievski, Gleb Kalarash, Patryk Walczak, Filip Taleski (1), Ante Gadza (1), Lovro Jotic (1), Dimitar Dimitrovski, Josip Vekic e Marko Mishevski
Treinador: Stevce Alusovsk
FC PORTO: Alfredo Quintana e Nikola Mitrevski (g.r.); Victor Iturriza (7), Manuel Spath, Miguel Martins (1), Djibril M’Bengue, Daymaro Salina, Ivan Sliskovic, Leonel Fernandes (1), Diogo Branquinho (1), Diogo Silva, António Areia (5), André Gomes (3), Miguel Alves, Martim Costa (2) e Fábio Magalhães (5)
O FC Porto saiu do City of Manchester Stadium com uma derrota por 3-1 na jornada inaugural do Grupo C da Liga dos Campeões.
O FC Porto perdeu nesta quarta-feira frente ao Manchester City (3-1), no City of Manchester Stadium, em jogo da primeira jornada do Grupo C da Liga dos Campeões. Os Dragões até estiveram em vantagem com um belo golo de Luis Díaz, logo aos 14 minutos, mas a partir daqui começou o chorrilho de erros do árbitro Andris Treimanis, sempre em prejuízo do FC Porto. Kun Agüero, Gündoğan e Ferrán Torres marcaram para os ingleses.
Habituado à Liga dos Campeões como poucos, o FC Porto subiu ao relvado do City of Manchester Stadium com uma grande personalidade, batendo-se olhos nos olhos com o riquíssimo Manchester City. Ainda não estava decorrido o primeiro quarto-de-hora do encontro e já os campeões nacionais tinham motivos para festejar: numa magnífica jogada individual, Luis Díaz deixou vários adversários para trás no caminho para a área e rematou rasteiro sem hipóteses para Ederson, abrindo o ativo com categoria (14m). A vantagem foi sol de pouca dura, pois o árbitro letão Andris Treimanis e seus pares assinalaram um penálti a favor dos ingleses num lance precedido de falta sobre Marchesín.
O guarda-redes argentino foi pisado por Gündoğan e, na sequência, Pepe derrubou Sterling na área, o que levou à marcação do penálti. Mesmo perante a falta escandalosa de Gündoğan sobre Marchesín que as repetições confirmaram, o VAR holandês Jochem Kamphuis fez vista grossa e nem sequer convidou Andris Treimanis a ver as imagens, algo verdadeiramente inacreditável. Indiferente à péssima decisão da equipa de arbitragem, Kun Agüero fez o empate da marca dos onze metros, mas Marchesín adivinhou o lado e por pouco não defendeu o remate do compatriota (21m). Logo a seguir, a pressão alta do FC Porto fez o Manchester City perder a bola em zona perigosa, mas o remate de Matheus Uribe errou o alvo (22m).
Ainda antes do intervalo, Marega apareceu solto na área do Manchester City, mas o cruzamento do avançado maliano não encontrou nenhum companheiro e foi cortado pela defesa inglesa em zona frontal à baliza (43m). Na sequência, fica a ideia de que João Cancelo fez falta sobre Pepe dentro da área, mas Andris Treimanis mandou seguir e o jogo foi para intervalo com 1-1 no marcador. A segunda parte começou com Marchesín a negar o golo a Gündoğan (49m), mas o resultado seria diferente no reencontro entre ambos. Na sequência de uma falta inexistente assinalada a Fábio Vieira, o médio alemão fez o 2-1 num livre direto sem hipóteses para o guarda-redes internacional argentino do FC Porto, que voou em vão (65m).
Pouco depois, Ferrán Torres (73m) entrou na área portista, tirou Pepe do caminho e bateu Marchesín com um remate a meia altura, aumentando a vantagem inglesa para 3-1 (73m). A tarefa dos Dragões tornou-se ainda mais complicada e a derrota ficou consumada com o apito final de Andris Treimanis, de muito longe o pior em campo.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20201021-pt-um-letao-e-um-holandes-ajudaram-a-festa-inglesa
(Manchester City vs Porto 3−1 - Extеndеd Hіghlіghts & All Gоals 2020)
«JOÃO ALMEIDA COM ETAPA TRANQUILA, RÚBEN GUERREIRO RECUPERA MONTANHA
Ben O’ Connor (NTT) venceu esta quarta-feira a 17.ª etapa da Volta a Itália, 203 quilómetros entre Bassano del Grapa e o alto de Madonna del Campiglio, em 5h50.59, com João Almeida a fazer a manutenção da camisola rosa.
O´Connor, que ontem tinha sido segundo, lançou-se sozinho já na última subida, tendo sido perseguido por mais um homem da Sunweb, Herman Pernsteiner, que chegou 31 segundos depois e subiu ao 11.º da geral.
A oito quilómetro do fim, a Sunweb, que está atrás da liderança, deu um ligeiro abanão no pelotão, mas a Deceuninck respondeu, ficando os favoritos num grupo de 11.
Jay Hindley (Sunweb), terceiro da geral, deu um puxão a 5km do fim, com o companheiro de equipa e segundo classificado Wilco Kelderman atrás, mas João Almeida, com a companhia de Fausto Masnada, foi atrás recuperar.
O grupo de 11 favoritos, com Masnada e João Almeida a puxar nos últimos 2 quilómetros, chegou cinco minutos depois (5m11), com sprint nos últimos metros – mas uma chegada compacta. O líder foi 15.º logo atrás de Kelderman.
Mais cedo, Rúben Guerreiro integrou novamente uma fuga com 19 ciclistas, ganhando os pontos para a camisola azul nas duas primeiras contagens, em Forella Valbona e Monte Bondone, recuperando a liderança na camisola da montanha ao passar Giovanni Visconti, que não entrou na fuga. Guerreiro tem 198 pontos, enquanto Visconti soma os mesmos 148.
João Almeida mantém os 17 segundos de vantagem sobre o holandês Kelderman e 2m58 sobre Jay Hindley e vai partir para o 15.º dia de rosa. Rúben Guerreiro é 43.º a 1h31.20, tendo hoje chegado em 66.º a 20m10 de O' Connor.
Quinta-feira disputa-se aquela que é considerada a etapa-rainha do Giro, com os corredores a terem de conquistar o Passo di Stelvio, uma montanha de categoria-especial e uma das mais altas da Europa com 2758 metros de altitude. Se se confirmar que os altos de Agnel e Izoard, programados para sábado, serão anulados, esta será mesmo a maior dificuldade até final. Depois de chegarem ao alto, ficará depois uma descida de 37km e uma subida final de 8km.
«João Almeida: «Às vezes a melhor defesa é o ataque»
Ciclista português consolidou a liderança do Giro.
João Almeida consolidou nesta terça-feira a liderança da Volta a Itália, ao ganhar dois segundos a toda a concorrência.
O português atacou quando o pelotão seguia a 800 metros do final da etapa e aumentou a vantagem para 17 segundos sobre Kelderman.
Após a 16.ª tirada, o português justificou o ataque que fez tão perto do fim.
«Estava a sentir-me bem e por vezes a melhor defesa é o ataque. Foi isso que fiz, tentei, porque não? Acho que correu bem», começou por dizer.
João Almeida assumiu que à entrada da última semana da prova, a força mental será fundamental para o que resta da corrida.
«Isto está a tornar-se cada vez mais uma luta mental. Claro que é preciso que as pernas correspondam, mas por vezes a força mental é mais importante», declarou, assumindo ser impossível ter mais confiança do que aquela que tem.
«Não posso ter mais confiança do que aquela que já tenho», assumiu, sorridente.
«"O João Almeida sempre lutou até ao fim. Às vezes chegava à meta, com os pais à espera, e agarravam-no porque ele vinha mesmo exausto"
Célio Apolinário orientou o camisola rosa do Giro nos cadetes e nos juniores.
Célio Apolinário, treinador que orientou João Almeida em cadetes e juniores, descreve o líder da Volta a Itália como alguém que sempre foi "muito focado" e que "nunca desiste".
"O João sempre foi muito focado. Foi um evoluir natural, porque sempre 'voou' nos contrarrelógios, sempre rolou bem, e nas etapas de montanha nunca teve dificuldade nenhuma. (...) O João, quando cometia um erro, só o cometia uma vez. Era muito atento e gostava muito de aprender. E também era um excelente aluno", revela Apolinário, em entrevista à agência Lusa.
"Enquanto puder, vai lutar até ao último dia. Muito sinceramente, estou esperançoso e acredito que o João nos possa trazer o 'Giro'. Só se ele tiver um dia mau. (...) Vai vender cara [a vitória] ao [Wilco] Kelderman, que vai ter de suar muito", garante.
No domingo, ficou na retina uma imagem do ciclista luso de língua de fora, a percorrer vários quilómetros, a solo, da subida final atrás do holandês, que agora é segundo da geral, a 15 segundos, para acabar em quarto e manter-se na liderança.
"Foi sempre assim, sempre lutou até ao fim. Às vezes chegava à meta, com os pais à espera, e agarravam-no porque ele vinha mesmo exausto. Dava sempre tudo. Hoje, os profissionais fazem o trabalho deles e abrem para o lado. O João, a trabalhar para o Remco [Evenepoel, colega de equipa], dava tudo e depois ainda dava mais, para ver se chegava a um bom lugar para ele. Nunca desiste", explica.
Apolinário, que agora treina os juniores da Academia Joaquim Agostinho, ficou cativado pelo ciclista de A-Dos-Francos, nas Caldas da Rainha, quando este corria "na EcoSprint, das Caldas, uma equipa virada para o BTT". Numa das provas que fizeram na estrada, gostou de o ver, "tinha ele 14 anos".
"Noutra prova voltei a olhar para ele. Nem sequer andava ali na frente, mas era sempre muito 'raçudo', sem desistir. Disse 'epá, este miúdo é ciclista, tenho de o convidar'", conta.
Apolinário lembra ainda que o facto de João Almeida não ter "um pingo de maldade".
"Quando foi a primeira vez ao controlo antidoping, decidimos brincar com ele. Fui com ele, como treinador de um menor, e pisquei o olho à médica. Disse-lhe: 'ó João, olha que há novas regras no controlo'. 'Então, Célio?'. E eu: 'então, tu agora pegas no copo, metes o copo no chão, andas metro e meio para trás, e tens de acertar no copo'. Claro que o João ficou todo aflito, [a dizer] que não ia acertar e ia sujar o chão todo. Foi uma galhofa. Ele acreditou que era verdade. Ia tentar", conta, numa de muitas "brincadeiras" com o agora 'herói' no Giro.
«Giro: João Almeida agarra-se à rosa após "festival de sofrimento" na subida
Almeida perdeu 35 segundos para Kelderman mas manteve a camisola rosa, com 15 segundos de vantagem para o holandês.
O português João Almeida (Deceuninck-QuickStep) suportou hoje o que apelidou de “festival de sofrimento” na 15.ª etapa para segurar a liderança da geral da Volta a Itália em bicicleta, prometendo "defender a camisola rosa" até onde puder.
Aos jornalistas, Almeida explicou que este foi "um festival de sofrimento até ao final" e que já esperava "que alguém atacasse", acabando por ser o segundo à geral, o holandês Wilco Kelderman (Sunweb), que esteve "super forte".
A esta foi conquistada pelo britânico Tao Geoghegan Hart (INEOS), de 25 anos, que cumpriu os 185 quilómetros entre a base aérea de Rivolto e Piancavallo em 4:58.52 horas, dois segundos à frente de Kelderman, que foi segundo classificado, e quatro do australiano Jai Hindley (Sunweb), terceiro.
Almeida, quarto colocado, a 37 segundos, perdeu 35 segundos para Kelderman, que ainda bonificou pelo segundo lugar, mas manteve a camisola rosa, com 15 segundos de vantagem para o holandês, com Hindley no terceiro lugar, a 2.56 minutos, e grande parte dos restantes favoritos agora mais distantes do português.
Daqui para a frente, diz, o objetivo "é o mesmo". "Vou continuar a defender a camisola e vamos ver quão longe posso ir. Sem a equipa, isto não seria possível. São menos de 20 segundos [de margem], mas vou defender-me", atirou.
Mesmo perante um objetivo "quase impossível, muito difícil" de vencer o Giro na estreia em grandes Voltas, e aos 22 anos, "segurar a rosa" um número recorde de dias, 13, para um sub-23 é "muito especial".
No "dia mais duro até aqui", acabou por fazer sozinho grande parte da subida final até à meta em Piancavallo, porque "não sobrou mais ninguém", mas agradeceu ainda à equipa, sem quem "isto não seria possível", mesmo que se tenha mesmo isolado nos quilómetros finais.
"Retirei o auricular [do rádio] porque estava tão concentrado em dar o meu melhor. Estava mesmo a fazer tudo o que podia para segurar a camisola rosa", explicou.
Está "muito feliz" de seguir com a ‘maglia rosa' e garantiu que o segundo dia de descanso, na segunda-feira, vai ajudar a defender a liderança nos próximos dias, depois de hoje "Kelderman ter sido super", mas "não se pode ser super todos os dias".
Equipa portista recebeu e venceu a Sanjoanense, por 48-22, na sétima jornada do campeonato.
O FC Porto continua a somar por vitórias todos os jogos realizados no Andebol 1 depois de bater neste domingo a Sanjoanense (48-22), no Dragão Arena, na sétima jornada da prova. Os Dragões passam a contabilizar 21 pontos e mantêm a liderança do campeonato.
O coletivo comandado por Magnus Andersson entrou a todo o gás e protagonizou uma primeira parte de excelência, na qual aplicou um parcial de 26-13 à equipa de São João da Madeira. O segundo tempo apenas serviu para confirmar o triunfo folgado do FC Porto, por 48-22, com António Areia, autor de nove golos, a cotar-se como o melhor marcador portista.
“Estou feliz, não pelos primeiros dez minutos, mas depois fomos muito fortes. Somos muito melhores do que eles e hoje divertimo-nos. Temos muitos bons jogadores e hoje conseguimos dar minutos a toda a gente. Todos os jogos são importantes para nós, mas os jogos da Liga dos Campeões são muito duros. Vai ser um jogo diferente contra o HC Vardar e espero que possamos jogar bem. Trazer dois pontos de Skopje seria fantástico”, afirmou Magnus Andersson após a partida.
Os azuis e brancos voltam a entrar em campo na próxima quinta-feira (22 de outubro), às 19h45 (FC Porto TV e Porto Canal), no Sports Center Jane Sandaski, em Skopje, na Macedónia, em jogo da quinta jornada do Grupo A da Liga dos Campeões.
FICHA DE JOGO
FC PORTO-SANJOANENSE, 48-22
Andebol 1, 7.ª jornada
18 de outubro de 2020
Dragão Arena
Árbitros: Fernando Costa e Diogo Teixeira
FC PORTO: Alfredo Quintana (1) e Nikola Mitrevski (g.r.); Victor Iturriza (3), Manuel Spath (1), Miguel Martins (3), Daymaro Salina (3), Ivan Sliskovic (2), Tiago Sousa (1), Leonel Fernandes (4), Diogo Branquinho (6), Diogo Silva (6), António Areia (9), André Gomes (5), Miguel Alves (2), Martim Costa (1) e Fábio Magalhães (1)
Treinador: Magnus Andersson
SANJOANENSE: Ricardo Gaspar, Gonçalo Fernandes e Lucas Santana (g.r.); Guilherme Novo (1), Francisco Silva (1), Pedro Pires (3), Miguel Cortinhas (3), Lourenço Santos (1), Bruno Castro (2), Tiago Antunes, Bruno Pinho (2), António Devile, Jefferson Bastos (1), Anderson Silva, Vinicios Carvalho (5) e Ricardo Pinho (3)
O FC Porto esteve a ganhar em Alvalade até aos 87 minutos, mas saiu de Lisboa com apenas um ponto.
O FC Porto empatou neste sábado com o Sporting (2-2), no Estádio de Alvalade, em jogo a contar para a quarta jornada da Liga. Os campeões nacionais viram-se em desvantagem logo aos nove minutos, mas Matheus Uribe (25m) e Tecatito Corona (45m) deram a volta aos lisboetas ainda na primeira parte. Na etapa complementar, já perto do fim, Vietto fechou as contas em 2-2 (87m).
Foi o FC Porto quem entrou melhor no clássico: ainda não estava cumprido o primeiro minuto de jogo e já Sérgio Oliveira testava a atenção de Adán num livre venenoso, mas a resposta do Sporting não se faz esperar. Matheus Nunes surgiu isolado na cara de Marchesín e o guarda-redes argentino negou o golo ao médio dos lisboetas com uma defesa magnífica (8m). No lance seguinte, Nuno Santos aproveitou um corte de Mbemba para abrir o ativo em Alvalade com um remate de primeira que acabou por surpreender Machersín (9m). A perder, os campeões nacionais aumentaram a pressão e ameaçaram o empate por Matheus Uribe (13m) e Luis Díaz (22m).
Numa das muitas investidas portistas à baliza do Sporting, Zaidu cruzou com conta, peso e medida para o remate de primeira de Matheus Uribe, de pé esquerdo, sem hipóteses para o guarda-redes espanhol dos lisboetas (25m). Já depois de Pedro Gonçalves ter proporcionado mais uma grande defesa a Marchesín (44m), consumou-se a reviravolta no marcador: Luis Díaz invadiu a área lisboeta e a bola ficou à mercê de Tecatito Corona, que tirou Pedro Porro e Feddal do caminho antes de colocar um chapéu perfeito na cabeça de Adán. Só o génio de Tecatito Corona para transformar este lance no 2-1 para o FC Porto com que o encontro chegou ao intervalo (45m).
Já em período de compensação da primeira parte, Luís Godinho assinalou penálti de Zaidu sobre Pedro Gonçalves e mostrou o segundo cartão amarelo ao lateral-esquerdo do FC Porto, mas o VAR fez o que lhe competia e convidou o árbitro de Évora a ver as imagens. Como resultado, o penálti ficou sem efeito, tal como a expulsão de Zaidu. O segundo tempo não foi tão animado quanto o primeiro e lutou-se mais do que aquilo que se jogou, mas a sorte viria a sorrir ao Sporting já muito perto do minuto 90. Pedro Gonçalves serviu Sporar, este rematou para defesa de Marchesín e a bola ficou caprichosamente à mercê de Vietto, que estabeleceu o 2-2 final (87m).» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20201018-pt-vitoria-fugiu-perto-do-fim
Highlights | Resumo: Sporting 2-2 FC Porto (Liga 20/21 #4)
Equipa de Moncho López recebeu e bateu o Vitória SC por 76-71, na segunda jornada da Liga.
O FC Porto conquistou a primeira vitória caseira da temporada ao impor-se por 76-71 face ao Vitória SC, em desafio da segunda ronda da Liga Portuguesa de basquetebol, e conservou a liderança da prova.
Os Dragões começaram o encontro mais afoitos e durante os primeiros dois períodos estiveram quase sempre na frente, tendo registado uma vantagem de nove, a maior do duelo. Os visitantes, contudo, nunca baixaram os braços e foram sempre reduzindo a diferença no placar, sendo que ao intervalo os anfitriões venciam por 30-23.
No terceiro quarto, o Vitória SC mostrou maior consistência e conseguiu mesmo superiorizar-se por 26-20, partindo para os derradeiros dez minutos a perder por apenas um (50-49). O equilíbrio permaneceu no quarto período, em que João Soares foi decisivo ao garantir o 72-66 com um triplo a um minuto e meio do término, o que acabou por ser decisivo para o 76-71 final em favor dos azuis e brancos. André Bessa foi o melhor marcador da equipa vimaranense, enquanto do lado portista Max Landis foi o mais produtivo (18 pontos). Miguel Queiroz e Eric Anderson fizeram um duplo-duplo cada (14 pontos e 11 ressaltos).
O FC Porto reentra em campo no próximo sábado para a terceira jornada do campeonato. O coletivo liderado por Moncho López visita o Barreirense num embate com início agendado para as 18h00.
FICHA DE JOGO
FC PORTO-VITÓRIA SC, 76-71
Liga Portuguesa de Basquetebol, 2.ª jornada
17 de outubro de 2020
Dragão Arena, Porto
Árbitros: Sérgio Silva, Hugo Silva e Tiago Perdigão
FC PORTO: Brad Tinsley (4), Max Landis (18), Miguel Queiroz (14), Larry Gordon (7) e Eric Anderson (14)
Suplentes: João Torrié, Vlad Voytso (2), Pedro Pinto (6), Francisco Amarante (1), Diogo Runge, João Soares (10) e Ricardo Neves
Treinador: Moncho López
VITÓRIA SC: João Ribeiro (6), André Bessa (14), Ricardo Monteiro (9), Alfred Parrish (5) e Tyler Seibring (8)
Suplentes: Carlos Cardoso (2), Jaron Hopkins (5), João Soares, Pedro Silva, Afonso Soares, Alex Peacock (9), Coreontae DeBerry (13)
Azuis e brancos receberam e venceram os húngaros do Pick Szeged (25-19), na quarta jornada da Liga dos Campeões.
O FC Porto recebeu e venceu o Pick Szeged da Hungria por 25-19 na quarta ronda do Grupo A da Liga dos Campeões de andebol, alcançando o segundo triunfo na maior prova europeia de clubes.
Começou bem a formação de Magnus Andersson e rapidamente conseguiu criar uma vantagem de quatro golos. Alilovic evitou mais golos portistas, mas Nikola Mitrevski também esteve em grande plano na baliza azul e branca, permitindo que a equipa controlasse a partida sempre na frente do marcador. Miguel Martins, André Gomes e Vitor Iturriza estiveram de mão quente na primeira parte, apontando três golos cada. Ao intervalo o FC Porto vencia por 15-10, conseguindo a marca dos cinco golos de vantagem. Do lado húngaro, o grande destaque foi o espanhol Joan Cañellas, que fez sete dos dez golos do Pick Szeged.
A história do jogo manteve-se na segunda parte com o FC Porto a controlar a partida e a conseguir elevar a vantagem máxima para sete golos. Para além disso, destaque para Nikola Mitrevski, que confirmou a excelente exibição que trazia do primeiro tempo, acabando por se tornar o homem do jogo. Miguel Martins acabou a partida com 5 golos, realçando o estatuto de melhor marcador dos portistas na Liga dos Campeões, agora com 17 remates certeiros. No final foram seis golos de vantagem (25-19) que consumaram a segunda vitória europeia da época.
A nível interno segue-se uma receção à Sanjoanense, da 7ª. jornada do campeonato nacional, no próximo domingo às 18h, no Dragão Arena (FC Porto TV, Porto Canal).
FICHA DE JOGO
FC PORTO-PICK SZEGED, 25-19
Liga dos Campeões, Grupo A, 4.ª jornada
15 de outubro de 2020
Dragão Arena, Porto
Árbitros: Arthur Brunner e Morad Salah (Suíça)
FC PORTO: Alfredo Quintana e Nikola Mitrevski (g.r.); Victor Iturriza (3), Manuel Spath, Miguel Martins (5), Djibril M’Bengue (1), Daymaro Salina (2), Ivan Sliskovic, Leonel Fernandes, Diogo Branquinho (2), Diogo Silva (1), António Areia (4), André Gomes (4), Miguel Alves (2), Martim Costa (1) e Fábio Magalhães
Treinador: Magnus Andersson
PICK SZEGED: Roland Mikler e Mirko Alilovic (g.r.); Barnabas Rea, Jonas Kallman, Daniel Kecskes (1), Joan Cañellas (7), Mario Sostaric (4), Bruno Bajusz, Martin Stranovsky (2), Miklos Rosta (2), Jozsef Toth (1), Daniel Fekete e Dmitry Zhitnikov (1)
«Portugal 3-0 Suécia: Brilharete de Diogo Jota dá os três pontos à equipa das Quinas
Jogador do Liverpool bisou e ainda fez o passe para o golo de Bernardo Silva.
A seleção portuguesa recebeu e venceu na noite desta quarta-feira a seleção da Suécia, por 3-0, no Estádio de Alvalade, em jogo a contar para a quarta jornada da Liga das Nações. Um golo de Bernardo Silva e um bis de Diogo Jota garantiram os três pontos à equipa de Fernando Santos.
A primeira oportunidade da seleção nacional chegou bem cedo. Na sequência de uma saída rápida da equipa portuguesa no contra-ataque, Diogo Jota acelerou, deixou os adversários para trás, armou o remate à entrada da área e falhou por pouco a baliza sueca.
Aos quatro minutos, a equipa das quinas voltou a ameaçar a baliza de Olsen. Depois de um grande trabalho de João Cancelo, que levantou para o segundo poste onde estava William Carvalho sozinho, este cabeceou, mas acertou no ferro.
Aos 12 minutos foi a vez da seleção sueca tentar a sua sorte no encontro. Após um canto cobrado por Kulusevski, Pepe desviou e a bola ficou à mercê de Lustig que atirou por cima.
Dez minutos depois, a seleção nacional chegou finalmente ao golo com uma jogada de grande qualidade. Bruno Fernandes tocou para Diogo Jota, este serviu Bernardo Silva solto no outro lado e o esquerdino atirou a contar para o fundo da baliza de Olsen, como brinde de uma excelente jogada coletiva.
Aos 26 minutos, a seleção nacional voltou a tentar o golo, desta vez com um livre ensaiado com Raphael Guerreiro que deixou para Bruno Fernandes, Jota levantou para a área e a bola sobrou para Bernardo Silva que por pouco fazia o 2-0, mas o remate saiu ao lado.
Aos 34 minutos foi a seleção sueca a ameaçar o golo. Berg recebeu de Lustig, puxou para o pé direito e acertou com estrondo no ferro da baliza de Rui Patrício.
Pouco antes do intervalo, a seleção nacional ainda fez o segundo! Na sequência de um passe milimétrico de João Cancelo, Diogo Jota amorteceu e atirou de pé direito para o 2-0. As equipas recolheram aos balneários com uma vantagem de dois golos para as Quinas.
A segunda parte começou com um susto para a baliza portuguesa. Um cabeceamento de Marcus Berg obrigou Rui Patrício a uma defesa apertada. Pouco depois, William Carvalho meteu rasteiro para Bernardo Silva, este atrasou para Bruno Fernandes que atirou prontamente à baliza adversária, mas a bola saiu ao lado.
Aos 66 minutos, a equipa das Quinas voltou a ameaçar a baliza de Olsen. Depois de um grande passe de Bruno Fernandes que lançou João Félix na frente, o jovem avançado apareceu sozinho na cara do guarda-redes sueco, mas atirou por cima.
Aos 73 minutos, Diogo Jota voltou a justificar a aposta de Fernando Santos ao apontar o terceiro golo da seleção portuguesa. Depois de um passe de William Carvalho, Jota arrancou, fletiu da esquerda para o meio e finalizou na cara de Olsen. Já aos 83 minutos, Rui Patrício voltou a brilhar ao evitar o golo de Isak com uma defesa a dois tempos.