«Linha do Tâmega, a vida começa aos 111 anos A ligação de via estreita entre Livração, Amarante e Arco de Baúlhe começou a ser construída em Março de 1909 e foi fechada em 2009. Contudo, a recente electrificação da Linha do Douro até Marco de Canaveses traz uma nova esperança. Se há palavra que resuma os 111 anos da linha de via estreita do Tâmega é incerteza. Incerteza recorrente quanto ao traçado, às ligações à restante rede ferroviária, ao material circulante e à finalidade da linha. Chegou a ter 51,5 km entre a confluência com a Linha do Douro em Livração e Arco de Baúlhe, perto de Cabeceiras de Basto, tendo sido parcialmente encerrada (1990) e depois fechada de vez (2009). Incerteza, também, quanto àquilo que neste momento parece óbvio: a electrificação e adaptação à via larga dos 12,8 km entre Amarante e Livração, na Linha do Douro, o que permitiria um serviço ferroviário moderno e directo entre o Porto e Amarante, com tempos de viagem prováveis entre uma hora e vinte e uma hora e quarenta, consoante se tratasse de rápidos ou de suburbanos com paragem em todas as estações. Tempos de percurso competitivos com o automóvel e o autocarro, sobretudo à hora de ponta, e com vantagens ambientais e económicas óbvias. Este é um artigo exclusivo. Se é assinante clique AQUI para continuar a ler. Para aceder a todos os conteúdos exclusivos do site do Expresso também pode usar o código que está na capa da revista E do Expresso. Caso ainda não seja assinante, veja aqui as opções e os preços. Assim terá acesso a todos os nossos artigos.» in https://expresso.pt/dossies/diario/2020-03-30-Linha-do-Tamega-a-vida-comeca-aos-111-anos-1
«COM AS RUAS DESERTAS, A FAMOSA PASSADEIRA DE ABBEY ROAD FOI RESTAURADA
A icónica passadeira de Abbey Road, famosa por aparecer na capa do álbum dos Beatles de 1969, foi repintada enquanto as ruas de Londres estão vazias devido à pandemia de coronavírus.
Um dia após o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, ordenar medidas de confinamento, na tentativa de impedir a propagação do vírus, uma equipa de manutenção de estradas aproveitou a rua deserta e repintou a movimentada passadeira de Abbey Road.
"Esta é uma passadeira muito movimentada e repintamos as linhas para garantir visibilidade e maior segurança aos condutores e peões. Os nossos funcionários seguem as orientações do Governo para limitar a disseminação da covid-19, incluindo o distanciamento social e a lavagem das mãos”, disse um porta-voz da Cidade de Westminster, citado pelo The Guardian.
O governo classificou a passadeira como local de importância nacional em 2010 e, desde então, só pode ser alterada com a aprovação das autoridades locais. "Esta passadeira em Londres não é um castelo ou catedral, mas graças aos Beatles e a uma sessão de fotos de 10 minutos numa manhã de agosto de 1969, tem um impacto tão forte quanto qualquer outro local do nosso património", disse na época John Penrose, ministro do Turismo e Património.
A capa de Abbey Road foi fotografada às 11h35 de 8 de agosto de 1969, quando John Lennon, George Harrison e Ringo Starr fizeram uma pausa ao concluir I Want You (She’s So Heavy) e The End, e Paul McCartney parou o trabalho de Oh! Darling. No meio da estrada, o fotógrafo Iain Macmillan só teve tempo de tirar seis fotografias. McCartney selecionou a quarta imagem como a foto da capa do álbum.
The Beatles - "Abbey Road Medley" - (Restored" Version)
Golden Slumbers/ Carry That Weight/ The End - The Beatles
"I Want You" - (She's So Heavy)
Octopus's Garden - (2019 Mix)
"I Want You Bob Dylan Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter exibições 198.623 The guilty undertaker sighs The lonesome organ grinder cries The silver saxophones say I should refuse you The cracked bells and washed-out horns Blow into my face with scorn But it's not that way I wasn't born to lose you I want you, I want you I want you, so bad Honey, I want you The drunken politician leaps Upon the streets where mothers weep And the saviours who are fast asleep, they wait for you And I wait for them to interrupt Me drinkin' from my broken cup And ask me to Open up the gate for you I want you, I want you I want you, so bad Honey, I want you Now all my fathers, they've gone down True love they've been without it But all their daughters put me down 'Cause I don't think about it Well, I returned to the queen of spades And talk with my chambermaid She knows that I'm not afraid to look at her She's good to me And there's nothing she doesn't see She knows where I'd like to be But it doesn't matter I want you, I want you I want you, so bad Honey, I want you Now your dancing child with his chinese suit He spoke to me, I took his flute No, I wasn't very cute to him, was I? But I did it, though, because he lied Because he took you for a ride Because time was on his side Because I I want you, I want you I want you, so bad Honey, I want you"
«Direção do SEF demite-se após detenção de inspetores suspeitos de matar estrangeiro no aeroporto de Lisboa. MAI abre inquéritos A Polícia Judiciária identificou e deteve três funcionários do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras suspeitos pela morte de um cidadão estrangeiro, de 40 anos, no aeroporto Humberto Delgado. O caso já levou à demissão do Diretor e do Subdiretor da Direção de Fronteiras de Lisboa do SEF. Ministério da Administração Interna abre inquéritos. Em comunicado, a Polícia Judiciária informa que identificou e deteve três homens — de 42, 43 e 47 anos — por "fortes indícios da prática de um crime de homicídio". Em causa estão três inspetores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) suspeitos de matar "um homem de nacionalidade ucraniana, de 40 anos", que "tentou entrar, ilegalmente, por via aérea, em território nacional", a 10 de março. Em nota enviada à comunicação social, o SEF confirma igualmente que foram "hoje [segunda-feira] detidos três Inspetores em funções no Aeroporto de Lisboa por suspeita da prática do crime de homicídio". O crime terá ocorrido no aeroporto de Lisboa, nas instalações do Centro de Instalação Temporária, no passado dia 12 de março, "após a vítima ter supostamente provocado alguns distúrbios no local", informa a Judiciária. Os detidos serão agora "presentes a primeiro interrogatório judicial, no qual lhe serão decretadas as medidas de coação processual adequadas". A operação da Polícia Judiciária contou com a colaboração do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras. Em comunicado, o SEF explica que, uma vez confirmado o óbito, o caso foi de imediato comunicado "ao Exmo. Procurador Adjunto de turno junto do DIAP de Lisboa. A ocorrência foi também comunicada à Inspeção Geral da Administração Interna. O SEF está desde o início a colaborar com as autoridades envolvidas na investigação e tomou de imediato as medidas previstas em sede disciplinar". Na sequência deste caso, o SEF "informa que o Diretor e o Subdiretor da Direção de Fronteiras de Lisboa do SEF cessaram funções com efeitos a partir de hoje". Entretanto, o Ministro da Administração Interna determinou "a abertura de um inquérito à Direção de Fronteiras de Lisboa do SEF (aeroporto de Lisboa), designadamente ao funcionamento do Espaço Equiparado a Centro de Instalação Temporária (EECIT) daquele aeroporto". Foram ainda abertos "processos disciplinares ao Diretor e Subdiretor de Fronteiras de Lisboa, cujas comissões de serviço foram hoje cessadas, ao Coordenador do EECIT, bem como a todos os envolvidos nos factos relativos ao falecimento de um cidadão estrangeiro naquelas instalações". O caso foi revelado no domingo pela TVI, segundo a qual o cidadão ucraniano desembarcou na Portela no dia 11, proveniente da Turquia e queria entrar em Lisboa, mas foi barrado na alfândega do aeroporto pelo SEF, que o impediu de entrar enquanto turista. Detalha o Jornal de Notícias que o cidadão foi travado por suspeitas de irregularidades. Foi então decidido que o indivíduo seria colocado no próximo voo para a Turquia, país de onde tinha chegado. No entanto, enquanto aguardava pelo voo, o homem ter-se-á sentido mal e foi escoltado para um hospital. No regresso ao aeroporto de Lisboa, foi colocado na enfermaria do Centro de Instalação Temporário. Terá sido nesse local que foi violentamente agredido até à morte. O homem foi encontrado no dia seguinte, 12 de março, e o caso ficou sob alçada da Polícia Judiciária.» in https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/policia-detem-tres-funcionarios-do-sef-suspeitos-de-matar-homem-ucraniano-no-aeroporto-de-lisboa
UMA CASA ARGENTÁRIA Os prestamistas e os seus clientes figuram no interior deste estabelecimento bancário romano. Pormenor de estela funerária. Século II d.C. Museu Romano, Treveris.
«As primeiras moedas da história
As primeiras moedas da história apareceram há cerca de 2.700 anos. Foram cunhadas no próspero reino de Lídia, na Ásia Menor, com uma liga de ouro e prata clamada electro e com apoio do Estado.
Esqueci-me do mais delicioso: quando entro em casa com o salário, todos correm para abraçar-me, atraídos pelo aroma do dinheiro; de seguida, a milha filha lava-me, perfuma-me os pés e inclina-se sobre mim para me beijar; chama-me “papá querido” e pesca com a língua a moeda de três óbolos que levo na boca. Depois, a minha mulher, cheia de mimos e bajulações, apresenta-me um belo bolo, senta-se a meu lado e diz-me carinhosamente: “Come isto, prova aquilo”.»
O autor destas palavras é Filocleon, o protagonista de As Vespas, comédia que o ateniense Aristófanes estreou em 422 a.C. E os três óbolos que menciona é o salário que a cidade de Atenas pagava aos juízes. Quando Aristófanes escreveu esta obra tinham passado apenas três séculos desde que apareceram as primeiras moedas, mas elas já faziam parte do quotidiano.
Antes da invenção da moeda, já há mil anos que os metais preciosos eram usados como «pré-moeda» no Próximo Oriente. Na Mesopotâmia, usava-se a prata: o rei Shinkashid, que governou Uruk no século XIX a.C., deixou-nos a primeira lista de preços conhecida, onde figura a quantidade de mercadoria que se podia obter com um shekel, uma quantidade fixa de prata. Nos códigos legais mesopotâmicos, aparecem as multas a pagar pelos delitos, expressas igualmente em shekels. Nessa altura, porém, era mais comum satisfazer dívidas e impostos em quantidades de cereal equivalentes à sua taxa em shekels.
A circulação de prata em lingotes ou barras como pré-moeda era limitada. Os mercadores cortavam esses blocos em pedaços pequenos, que pesavam numa balança para qualquer pagamento. Várias tabuinhas provenientes da cidade de Mari permitem intuir que os mercadores que usavam lingotes e fragmentos de metal se conheciam e confiavam nas respectivas reputações.
Assim, pelo Próximo Oriente e pelo Egito, circularam pré-moedas metálicas e «anónimas», metais preciosos sem apoio explícito de um poder político.
Em terras de Lídia
A prata e o ouro gozavam de múltiplas virtudes. Eram valiosos, podiam ser valorizados e trocados por outros bens e, ao contrário do cereal, não se deterioravam. A sua aceitação generalizada transformava-os num meio efetivo para fazer pagamentos. E embora o abastecimento de ouro e prata fosse limitado, era isto mesmo que lhes conferia valor.
As regiões que dispunham de uma fonte de prata ou de ouro gozavam de uma vantagem económica extraordinária. Era o caso do reino de Lídia, a oeste da Ásia Menor (na actual Turquia), onde vieram à luz do dia as primeiras moedas da história. Eram metálicas e, ao contrário das pré-moedas, tinham o apoio de um Estado: o reino lídio. Eram feitas de electro, uma liga de ouro e prata que se encontrava em estado natural no monte Tmolo; o rio Pactolo, que nascia nessa montanha e que corria por Sardes, a capital de Lídia, transportava muitas pepitas e grãos de electro.
A lendária riqueza deste curso de água e dos soberanos lídios está reflectida no mito de Midas, rei de Frigia que se banhou nas suas águas para se desfazer da maldição que transformava em ouro tudo em que tocava; o poder nefasto passou do seu corpo para o rio, cuja corrente arrastou desde essa altura as pepitas áureas.
Os reis lídios emitiram as primeiras moedas aproximadamente no século VII a.C.
Cunhadas e não fundidas, têm o aspecto de pequenas pepitas ou grãos, e o electro de que são compostas era conhecido no Oriente como «ouro brilhante» ou «ouro branco», o leukos chrysos de que falava o historiador grego Heródoto.
A CIDADE DAS MOEDAS Em Éfeso, destacava-se o santuário de Artemisa, uma das Sete Maravilhas da Antiguidade. As moedas mais antigas apareceram no local onde este se erguia
Face e reverso
Chamamos electro a esse ouro branco por influência de Roma. Os romanos designavam com esta palavra tanto a liga de prata e ouro como o âmbar, uma resina fóssil que possui a propriedade de se electrizar, razão pela qual o electro romano e o moderno vocábulo eletricidade partilham a sua raiz. As moedas de electro mostram habitualmente uma aparência áspera e não se diferenciam particularmente dos fragmentos de lingote mesopotâmicos ou do cereal que se guardava nos armazéns dos palácios e templos, uma semelhança conscientemente requerida.
A face destas pepitas estampadas por um selo oficial, redondas ou achatadas, adotou inicialmente uma superfície irregular. Os reversos, em contrapartida, eram marcados com um, dois ou três golpes ou impressões. Isto sucedia para mostrar a qualidade do metal, tanto na superfície como no interior da pepita estampada. Com o tempo, determinadas imagens substituíram as estrias. As figuras que apareceram com maior frequência foram de animais: selvagens e domésticos, reais e mitológicos, mas também objectos inanimados e motivos florais e geométricos.
Não se pode afirmar que essa variedade de motivos correspondesse a numerosos locais de fabrico ou cunhagem. Não há dúvida de que as primeiras moedas de electro foram cunhadas na Ásia Menor Ocidental e nas ilhas vizinhas. Os principais achados arqueológicos neste campo resultaram de uma missão britânica que, entre 1904 e 1905, escavou o templo de Artemisa em Éfeso, onde encontrou 93 moedas entre os depósitos de fundição – as oferendas que se faziam no início de uma obra. Uma expedição austríaca que ali trabalhou entre 1986 e 1994 fez novas descobertas. Estes achados geraram intenso debate sobre a data em que apareceram as primeiras moedas na Ásia Menor: perto de 675 a.C. para uns e em 600 a.C. para outros.
As moedas de electro mais antigas caracterizam-se pela precisão no peso e na liga de ouro e prata. Agregada ao suporte oficial simbolizado pela figura nelas impressa, pretendia conferir à moeda um valor fixo e superior ao do metal que continha. Por outras palavras, a moeda estava sobrevalorizada. Muitos peritos acreditam que a moeda teve origem na vontade de fazer circular lingotes ou fragmentos de ouro desvalorizado (branco ou com prata), criando a ilusão de uso de ouro puro (vermelho, sem prata).
As primeiras cidades-estado gregas que cunharam moeda foram as da Jónia, na costa ocidental da Ásia Menor, com as quais Lídia mantinha estreitas relações. De facto, as cidades gregas conseguiram obter benefícios ao cunhar moeda, fazendo-a circular no seu território com um valor superior ao valor do metal nela contido. Talvez isso explique que tantas cidades tenham cunhado moeda e que, no final do século VI a.C., a cunhagem de moedas de prata se disseminasse facilmente. Em troca da imposição da sua moeda no território, a polis encarregava-se da produção e cunhagem, apoio expresso nas figuras que apareciam sobre a superfície de metal.
«FC Porto lembra Hulk e atira: "Uma das maiores injustiças da história do desporto nacional" Há dez anos, o avançado brasileiro voltou a poder jogar nas provas nacionais depois de cumprir castigo de quatro meses. Cumprem-se este sábado dez anos desde que Hulk voltou a poder jogar nas competições nacionais depois do castigo de quatro meses que lhe foi aplicado - e de seis meses a Sapunaru - na sequência dos incidentes do túnel da Luz, após um Benfica-FC Porto. A 24 de março de 2010, três meses depois, o Conselho de Justiça da Federação reduziu a pena para três jogos, permitindo que voltasse na 24.ª jornada. E fê-lo em grande com um golaço na deslocação ao terreno do Belenenses. Nessa altura, o Incrível já tinha falhado 18 jogos das provas internas. Isto porque o castigo não abrangia as provas europeias e o brasileiro foi utilizado por Jesualdo Ferreira nos oitavos de final da Champions, frente ao Arsenal. "Estou convencido ainda hoje que se não fosse esse caso teríamos sido campeões", disse um dia Jesualdo Ferreira a propósito desse castigo. Ora, este sábado, o FC Porto recordou o caso através da newsletter "Dragões Diário". "Faz hoje dez anos que terminou uma das maiores injustiças da história do desporto nacional. Neste dia, há uma década, Givanildo Vieira de Souza regressava aos relvados após cumprir uma suspensão que o fizera falhar 17(!) jogos. Após os incidentes no túnel da luz, em dezembro, a Comissão Disciplinar da Liga castigou Hulk e o brasileiro esteve mais de três meses impedido de jogar futebol. Entretanto, a suspensão ditada por Ricardo Costa viria a ser reduzida pelo Conselho de Justiça para quatro jogos... menos treze do que o craque já havia cumprido", lembra o emblema azul e branco.» in https://www.ojogo.pt/futebol/1a-liga/porto/noticias/fc-porto-lembra-hulk-e-atira-uma-das-maiores-injusticas-da-historia-do-desporto-nacional-11999080.html
«Atlético de Madrid de luto pela morte de jovem futebolista de 14 anos Christian Minchola tinha 14 anos. Foi no Twitter que o Atlético de Madrid anunciou o falecimento Christian Minchola, jogador de 14 anos dos escalões de formação. Em declarações no site do 'colchoneros', o presidente do clube Enrique Cerezo mostrou-se "chocado pelas notícias tristes e pela morte do atleta do clube", referindo que o clube vai estar ao lado da família "da família do jogador nestes momentos de dor." Em homenagem ao jovem jogador e a todas as vítimas de coronavírus, a bandeira do Atlético de Madrid vai permanecer a meia-haste.» in https://desporto.sapo.pt/futebol/la-liga/artigos/atletico-de-madrid-de-luto-pela-morte-de-jovem-futebolista-de-14-anos
Maysa - "Meu Mundo caiu" "Meu Mundo Caiu Maysa Meu mundo caiu E me fez ficar assim Você conseguiu E agora diz que tem pena de mim Não sei se me explico bem Eu nada pedi Nem a você nem a ninguém Não fui eu que caí Sei que você me entendeu Sei também que não vai se importar Se meu mundo caiu Eu que aprenda a levantar"
«Futsal: Jorge Braz eleito melhor selecionador do mundo Portugal ficou em segundo lugar na disputa pelo prémio de melhor seleção e o Sporting ficou em segundo para a melhor equipa. O selecionador nacional de futsal, Jorge Braz, foi esta quinta-feira eleito o melhor selecionador do mundo pelo site 'Futsal Planet'. Jorge Braz arrecadou 766 pontos, mais 201 que o segundo classificado Marquinhos, selecionador do Brasil. Em terceiro lugar ficou o selecionador da Rússia, Sergei Skorovitch, com 408 pontos conquistados. O selecionador português junta assim esta distinção aquela conquistada em 2018, quando Portugal foi campeão europeu de futsal. Jorge Braz foi o único português nomeado a vencer a sua categoria. A atleta do Benfica Ana Catarina estava nomeada para o prémio de melhor guarda-redes feminina e ficou em 2º lugar, enquanto a colega da equipa Fifó conquistou o 3º lugar na categoria de melhor jogadora. Já o treinador do Sporting, Nuno Dias, foi considerado a segundo melhor treinador, enquanto Joel Rocha do Benfica ficou em 4º Portugal ficou em segundo lugar na disputa pelo prémio de melhor seleção, assim como o Sporting ficou em segundo para a melhor equipa. Por fim, Hugo Neves ficou em 7º lugar na corrida a melhor jovem do ano.» in https://desporto.sapo.pt/modalidades/futsal/artigos/futsal-jorge-braz-eleito-melhor-selecionador-do-mundo
«ESTA É A CIDADE MAIS PEQUENA DO MUNDO. TEM MENOS DE 30 HABITANTES Esta cidade croata é considerada a mais pequena do mundo pelo Guinness World Records. Hum, uma cidade no topo de uma colina, no coração de Ístria, na Croácia, é considerada a cidade mais pequena do planeta, com uma população que não chega às três dezenas de pessoas. A opinião sobre a cidade mais pequena do mundo não é unanime, uma vez que os critérios para ser classificada como cidade diferem de país para país. No entanto, Hum é reconhecida pelo Guiness Book of World Records como sendo a mais pequena do mundo e recebe turistas anualmente devido a essa fama. A cidade foi mencionada pela primeira vez em 1102 e, no local, existia apenas uma torre de vigia. Aos poucos, uma pequena cidade começou a desenvolver-se ao redor da torre, abrigando principalmente aqueles que a vigiavam, assim como as suas famílias. Atualmente, o que os turistas encontram quando visitam Hum é pequeno bairro com uma igreja e torre sineira. É possível visitar o edifício onde funcionam os serviços municipais, assim como paróquia, ambos bem preservados e mantendo a história da cidade. Existem também um restaurante na pequena cidade, que oferece uma gastronomia única a ser descoberta.» in https://viagens.sapo.pt/viajar/viajar-mundo/artigos/esta-e-a-cidade-mais-pequena-do-mundo-tem-menos-de-30-habitantes
«No dia 19 de fevereiro, mais de 40 mil adeptos da Atalanta deslocaram-se até Milão para assistir ao jogo entre a sua equipa e o Valência a contar para a Liga dos Campeões. O presidente da câmara de Bérgamo em Itália, recorreu às redes sociais para apelidar o jogo a contar para a liga dos campeões entre Atalanta e Valência como uma “bomba biológica”. O jogo que teve de ser disputado no estádio San Siro, Milão, acolheu mais de 40 mil adeptos da Atalanta que, poderão não só ter contraído o vírus, como também acelerar todo o processo de contágio. O primeiro jogo entre as duas equipas decorreu a 19 de fevereiro, numa altura em que poucos poderiam antecipar o que se seguiria em Itália. Numa fase preliminar do vírus em território europeu, os italianos desvalorizaram os elevados riscos de contágio e recusaram-se a fechar as portas dos recintos desportivos. Uma vez que o estádio do Atalanta não tem condições para acolher um jogo da Liga dos Campeões, o jogo teve de ser disputado em Milão, no mítico San Siro. Sendo Milão precisamente uma das cidades mais afetadas pelo Covid-19 em Itália, a deslocação dos mais de 40 mil adeptos poderá estar na origem da multiplicação do número de casos na região de Bérgamo (região do clube). Giorgio Gori, presidente da câmara de Bérgamo, refere-se à situação como sendo uma “bomba biológica” e explica que “naquela altura não sabíamos bem o que é que estava a acontecer, o primeiro paciente em Itália só foi anunciado no dia 23 de fevereiro, quatro dias depois do jogo. Se o vírus já estava em circulação, os 40 mil adeptos que foram ao San Siro foram infetados”. Gori, acrescenta ainda que “devido ao contexto histórico para a Atalanta de disputar um jogo desta magnitude para a liga dos campeões, muitas pessoas assistiram ao jogo em grupo esse poderá ter sido outro fator determinante para o elevado número de pessoas infetadas em Itália”. Itália é, neste momento, o país mais afetado pela pandemia de Covid-19, com um total de 69.176 casos de pessoas infetadas, das quais 8.326 recuperaram e 6.820 perderam a vida de acordo com os dados do portal “Worldometer”. Só na região da Lombardia, onde se situa Bérgamo, já foram registadas mais de 500 mortes.» in https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/bomba-biologica-jogo-da-champions-entre-atalanta-e-valencia-pode-ter-infetado-40-mil-adeptos-565795
«Enfermeiros criticam limitações de máscaras nos hospitais de Amarante e Penafiel O Sindicato de Todos os Enfermeiros Unidos (SITEU) acusou esta terça-feira o Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS), sediado em Penafiel, de limitar a utilização de máscaras cirúrgicas a uma por dia para cada profissional de saúde. Num comunicado enviado à Lusa, refere-se que a informação foi comunicada pela administração, por correio eletrónico, a todos os profissionais. Nesse documento, refere o sindicato, o presidente do conselho de administração, Carlos Alberto Silva, explica que a medida é tomada "à semelhança do que já acontece noutras instituições hospitalares por dia" e que "a entrega de máscara será feita junto aos seguranças na entrada principal com validação por leitura do cartão de identificação". O SITEU considera que esta medida "põe em risco os profissionais de saúde e os doentes do CHTS". Gorete Pimentel, presidente da direção do SITEU, citada no comunicado, explica que "as máscaras não devem ser usadas por um período superior a quatro horas, pois perdem a capacidade de filtrar os microrganismos". O sindicato refere que tem recebido "apelos de todo o lado a pedir com urgência equipamentos de proteção individual, sejam hospitais, centros de saúde, lares, misericórdias. Todos têm falta de equipamentos de proteção". Sobre a posição do sindicato, fonte da administração do CHTS esclarece que o email enviado aos colaboradores, citado pelo sindicato, tem a ver com as máscaras atribuídas a todos que entram nas instalações hospitalares em Penafiel e Amarante. "Numa perspetiva de saúde pública e proteção de todos os colaboradores do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS), serão distribuídas máscaras a todas pessoas que entrem em ambas as unidades do CHTS", lê-se no esclarecimento, acrescentando-se: "Todo o material de proteção individual dos profissionais de saúde das áreas clínicas continuará a ser gerido e distribuído, como até ao momento, por uma equipa de enfermeiros que assegura toda a proteção preconizada pela DGS para proteção de profissionais e doentes".» in https://www.jn.pt/local/noticias/porto/penafiel/enfermeiros-criticam-limitacoes-de-mascaras-nos-hospitais-de-amarante-e-penafiel-11980076.html
«Covid-19: Alberto Contador fala em situação mais difícil do que correr o 'Tour' Ciclista espanhol deixou mensagem nas redes sociais. O ciclista Alberto Contador, único espanhol vencedor das três maiores provas velocipédicas, o Tour, o Giro e a Vuelta, considera que o isolamento devido à covid-19 é mais duro do que a Volta a França. “É agora, é o momento. Sejamos fortes, visualizemos o objetivo e lutamos para vencê-lo. Muitos de vós pensam que não seriam capazes de correr o Tour, mas devo confessar uma coisa: isto é igualmente duro, ou ainda mais”, escreveu o ciclista. Contador, de 37 anos, recorreu às redes sociais para deixar a mensagem, reforçando o apelo para que todos trabalhem em equipa nesta fase difícil que o mundo vivencia, com a pandemia da covid-19 “Ainda que nos faltem muitas coisas, temos de continuar a trabalhar em equipa, superar etapas, algumas de montanha, mas juntos vamos consegui-lo”, acrescentou o ciclista que venceu o Tour em 2007 e 2009. O espanhol, que no currículo tem também duas edições do Giro e três da Vuelta, convida ainda os seguidores a ligarem-se ao final da tarde ao seu Instagram para reviverem uma “etapa mítica”. A Espanha é um dos países europeus mais afetado pela pandemia da covid-19, com 2.696 mortos registados. O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 360 mil pessoas em todo o mundo, das quais cerca de 17.000 morreram. Em Portugal, há 23 mortes e 2.060 infeções confirmadas, segundo o balanço feito segunda-feira pela Direção-Geral da Saúde. Portugal encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de quinta-feira e até às 23:59 de 02 de abril.» in https://desporto.sapo.pt/modalidades/ciclismo/artigos/covid-19-alberto-contador-fala-em-situacao-mais-dificil-do-que-correr-o-tour
«Francisco J. Marques e o chumbo da OPA do Benfica: "Queres ver que a CMVM descobriu que era tudo uma vigarice?" Diretor de Informação e Comunicação do FC Porto reagiu com ironia à OPA chumbada ao rival. Depois de a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) ter considerado irregular e chumbado a OPA do Benfica, Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC Porto, reagiu com ironia nas redes sociais. Na sua conta oficial no Twitter, Francisco J. Marques escreveu: "Queres que a CMVM descobriu que era tudo uma vigarice? Não acredito nisso e só mentes mal intencionadas podem pensar numa coisa dessas, afinal são todos bons rapazes". Recorde-se que a CMVM considerou existirem irregularidades nos mecanismos de financiamento da aquisição das ações da SAD 'encarnada'. Segundo aquela entidade, a forma como o Benfica planeou pagar essas ações, num investimento que poderá atingir os 32,3 milhões de euros, é irregular, visto que os fundos serão provenientes da própria SAD.» in https://desporto.sapo.pt/futebol/primeira-liga/artigos/francisco-j-marques-e-o-chumbo-da-opa-do-benfica-queres-ver-que-a-cmvm-descobriu-que-era-tudo-uma-vigarice
A rica mitologia dos gregos foi adotada em muitos casos pela civilização romana. A opulenta Casa dos Repuxos da cidade romana de Conímbriga continha este mosaico excepcional, com uma alegoria ao labirinto do minotauro.
Na cidade romana de Conímbriga, um espetacular mosaico evoca a mitologia grega e a sua persistência no imaginário da civilização que lhe sucedeu e que expandiu extraordinariamente os limites do controlo territorial na Europa, em África e na Ásia.
No principado de Augusto, no quadro da criação da província da Lusitânia, a malha urbana desta cidade, implantada na zona centro de Portugal, renovou-se. Teve então início a construção de um conjunto de grandes obras públicas, onde se incluiu o fórum, as termas, o aqueduto e uma muralha com mais de dois quilómetros.
A famosa Casa dos Repuxos, de onde provém o mosaico, foi edificada na época dos imperadores Cláudio e Nero, em meados do séc. I d.C., e remodelada, ganhando o aspeto que atualmente se lhe conhece, na época de Adriano, na primeira metade do século II.
O labirinto do minotauro faz parte de um conjunto notável de mosaicos que decoram o peristilo desta magnífica domus. Descoberta acidentalmente em 1907, só nos anos 1930 foi alvo de uma primeira intervenção arqueológica que a revelou num período recorde de três meses.
O tema do minotauro foi replicado em todo o Império Romano. Este motivo decorativo tinha outros significados para além do embelezamento de uma residência privada. Numa sociedade fortemente simbólica, poderá ter tido a função de proteger a propriedade do mau-olhado. A sua localização numa área íntima da casa e a proximidade do mosaico com a figura de Perseu segurando a cabeça da Medusa reforçam esta hipótese.
O labirinto representado na Casa dos Repuxos apresenta características muito particulares. Em vez das muralhas com torres, foi emoldurado com uma trança de duas pontas e a cabeça do minotauro ao centro. Na mitologia grega, o minotauro nasceu da relação contranatura mantida por Pasífae, mulher de Minos, com um touro enviado a este rei por Posídon. Da união entre os dois, nasceu o monstro, uma figura humana com cabeça de touro que viria a ser aprisionada num labirinto. No mito, o minotauro foi depois morto por Teseu, filho do rei de Atenas. Munido de um novelo de lã oferecido por Ariadne, filha de Minos, por quem se apaixonou, Teseu encontrou a saída do labirinto.» in https://nationalgeographic.sapo.pt/historia/actualidade/2120-o-mosaico-do-minotauro-de-conimbriga
(Casa dos Repuxos em Conímbriga, Portugal)
(À descoberta das ruínas da Conímbriga Romana - 2012)