10/10/16

Seleção Nacional de Futebol: Ilhas Faroé 0 vs Portugal 6 - A seleção portuguesa venceu nas Ilhas Faroé por 6-0, com um 'hat-trick' do 'miúdo' Dragão André Silva.



«Alguém pediu um novo ponta-de-lança?

A seleção portuguesa venceu nas Ilhas Faroé por 6-0, com um 'hat-trick' do 'miúdo' André Silva. Cristiano Ronaldo, João Moutinho e João Cancelo marcaram os restantes golos em Thorshavn.

Há dez anos, mais coisa menos coisa, que o foco da preocupação geral do povo português no que toca à seleção é quase sempre o mesmo. Não há um '9', um matador, um goleador 'à antiga', diz-se. O último foi Pauleta, que se despediu das 'quinas' depois de um Mundial de 2006 em que não impressionou. E desde então a discussão tem andado mais à volta do "como" contornar a questão - vide o 4-4-2 ao estilo de Fernando Santos - do que do "quem".

Lá pelo verão, depois de um tal dia 10 de julho de 2016, deixou-se temporariamente de falar (tanto) no assunto. Isto porque Eder surpreendeu tudo e todos e deu a Portugal o título internacional que teimava em escapar. O ponta-de-lança foi elevado ao estatuto de herói nacional, deu inúmeras entrevistas e fez inúmeras sessões fotográficas, mas os adeptos não se iludiram ao ponto de acharem que tinha sido encontrada a solução para todos os problemas ofensivos da seleção.

E em paralelo com esse Europeu em França, no norte de Portugal um tal André Silva ia confirmando as credenciais de goleador com a camisola do FC Porto. Começou a época em grande, assumiu-se como a grande referência do ataque dos 'dragões' e com alguma naturalidade chegou à seleção pela mão de Fernando Santos. Esta noite em Thorshavn, pequena capital das Ilhas Faroé, foi o grande culminar da história vivida até agora pelo avançado de apenas 20 anos. Temos mesmo goleador? Parece que sim.

Tal como no jogo com Andorra, André Silva mereceu a confiança de Fernando Santos e foi titular ao lado de Cristiano Ronaldo. Na sexta-feira, em Aveiro, foi o capitão português a conquistar todo o protagonismo, com um 'póquer', mas já então André Silva fez o gosto ao pé. Desta vez o ponta-de-lança quis o foco todo para si. O jogo começou duro, com as Ilhas Faroé a fecharem-se muito, mas com apenas 12 minutos jogados André Silva abriu o marcador. João Mário tentou um passe a rasgar, a bola foi cortada por Gregerson mas sobrou para o '18' de Portugal. Na cara do guarda-redes Nielsen, não falhou.

Estava feito o primeiro do jogo para o miúdo de ouro do FC Porto, agora a dar cartas também na seleção. E apenas dez minutos depois, e já depois de uma tentativa frustrada de Ronaldo de livre direto, chegou o segundo. João Mário entregou a Quaresma, que cruzou tenso para o coração da área. A bola desviou num defesa, Nielsen ainda a afastou, mas André Silva apareceu a cabecear para o segundo do jogo.

O protagonismo já pertencia por inteiro ao jovem avançado, até porque Cristiano Ronaldo estava, por esta altura, demasiado ocupado a evitar ou a recuperar das entradas duras dos faroeses, decididos a fazer do craque português o saco de pancada em Thorshavn. E assim André Silva chegaria ao terceiro do jogo ainda antes de Gediminas Mazeika apitar para intervalo. Uma 'bomba' de João Cancelo - também ele em bom plano - levou a uma defesa incompleta de Nielsen e André Silva voltou a estar no sítio certo para marcar e festejar o golo.

Depois de uma primeira parte com três golos, contra uma equipa defensiva e num relvado sintético que surgia como terreno hostil, uma boa parte do segundo tempo de Portugal foi como seria de esperar: ritmo mais baixo, mais cautelas, mais gestão de esforço. Mesmo assim, houve tempo para mais umas coisas bonitas.

Cristiano Ronaldo marcou um 'golão' aos 65', com um grande remate de pé esquerdo de fora da área, para o 4-0. Gelson Martins somou mais alguns (bons) minutos com a camisola das 'quinas' e André Silva ficou muito perto do 'póquer' aos 70'. Já nos minutos finais, com um fôlego derradeiro, João Moutinho e João Cancelo fecharam o resultado nos 6-0, ambos com assistências de Gelson.

E assim Portugal garantiu a segunda goleada, pelo mesmo resultado, numa dupla jornada bastante "simpática" na teoria e, veio a constatar-se, também na prática. Não houve surpresas, mais uma vez, e os campeões europeus conquistaram mais três pontos na luta pelo apuramento para o Mundial2018. E a bola do jogo vai para casa de André Silva.» in http://desporto.sapo.pt/futebol/seleccao/portugal/clube-portugal/artigo/2016/10/10/ilhas-faroe-portugal-cronica-qualificacao-mundial-2018


Faroe Islands vs Portugal 0-6 All Goals & Highlights (World Cup 2018 Qualifiers) 10/10/2016


(Faroe Islands vs Portugal 0:6 - All Goals & EXTENDED Highlights RESUMEN & GOLES 10/10/2016 HD)


(Ilhas Faroe 0 - 6 Portugal Melhores Momentos)

F.C. do Porto História - Na longa história da formação portista entram mestres como Abel Aquino, Artur Baeta, António Feliciano e Costa Soares.




«​​A FAZER ESCOLA DESDE O TEMPO DA RAINHA

Na longa história da formação portista entram mestres como Abel Aquino, Artur Baeta, António Feliciano e Costa Soares.

Por Paulo Horta / Museu FC Porto

A formação desportiva e cívica atravessa quase toda a história do FC Porto. O clube acordou cedo para a escola e já são mais de 100 anos “Ao Serviço do Desporto e da Juventude”, entre o Campo da Rainha e a Dragon Force.

A história revela-nos como o FC Porto se tornou pioneiro em Portugal na implementação de modelos de formação. Em 1910, já se lia no “Jornal de Notícias” sobre a existência de nove grupos infantis de futebol no universo azul e branco, geridos de acordo com um projeto de preparação física e técnica pensado para alimentar as equipas seniores. Nessa altura, surgiu o nome de Abel Aquino, considerado o primeiro mestre da escola portista.

Entre o Campo da Rainha e o Campo da Constituição (a partir de 1913), Aquino reuniu para cima de uma centena de atletas até meados de 1920 e provou como essa fase de “escolaridade obrigatória” só beneficiava o rendimento dos jogadores que evoluíam para os escalões mais elevados.

Mais bem preparados, Waldemar Mota, Acácio Mesquita ou Lopes Carneiro, entre muitos outros, imortalizaram-se assim na história do clube e do futebol português. Paixão e disciplina sempre foram premissas no FC Porto e os “alunos” pioneiros já cumpriam um código de condução de vida para alcançarem objetivos no futebol. Boas notas escolares, regras de higiene e de educação ganharam ainda mais importância e os desvios podiam custar até a expulsão definitiva do clube.

Abel Aquino (na foto, com uma das equipas pioneiras da formação) assumiu quase em permanência a responsabilidade do trabalho de campo com os diversos grupos de infantis, mas os treinadores da equipa sénior, como Teszler, Siska ou Szabo também assinariam o livro de ponto. Aquino, entretanto, foi descobrindo e formando talentos até à década de 1940.

DA TEORIA À PRÁTICA
Em 1952, quando entrou no FC Porto, o treinador Artur Baeta redefiniu o projeto da formação e acrescentou aulas teóricas ao treino em campo: Leis do Jogo, Higiene, História Desportiva, Técnica e Tática do Futebol e Educação Física faziam parte do programa. 

Neste ciclo, em que vários “professores” trabalharam sob a direção de Baeta – casos de Artur de Sousa “Pinga”, José Maria Pedroto ou Virgílio Mendes, três das maiores referências de sempre do FC Porto –, o clube sagrou-se pela primeira vez campeão nacional de juniores (sub-19) em 1952/53 e implementou, em 1964, o Lar do Futebol Júnior (hoje a Casa do Dragão), uma extensão do Lar do Jogador, que já existia desde os anos de 1930 (Quinta da Fonte da Vinha, em Vila Nova de Gaia).

Com a chegada do técnico António Feliciano, ainda nos anos de 1960, a continuidade de Artur Baeta e a aposta no treinador Costa Soares, a escola portista passou a conjugar mais vezes o verbo vencer a partir da década de 1970. Os títulos nacionais tornaram-se um hábito nos diversos escalões, consequência de maior eficácia na descoberta e no aperfeiçoamento de talentos. Gomes, Oliveira, Rodolfo e, um pouco mais tarde, João Pinto, fazem parte das gerações de “alunos” deste período da história.

UMA FORÇA INTERNACIONAL
Até à viragem para o novo milénio e à despedida do século XX, o FC Porto acrescentou mais 20 anos de construção de campeões nacionais, da Europa e do Mundo, afirmando-se claramente como uma universidade de vencedores, onde se doutoraram com distinção muitos dos melhores intérpretes do futebol internacional da era moderna.

A solidez de princípios e de conhecimento, associada à inovação, deu origem ao projeto Dragon Force – iniciado em Setembro de 2008, espalhou-se rapidamente pelo país e está presente no estrangeiro (Espanha, Colômbia e Canadá). Acumulando prémios e certificações importantes, esta é a escola onde se trabalha a formação desportiva e cívica de crianças dos 4 aos 14 anos, antes da progressão como atletas para as equipas Sub-15.

Em 2012, o conceito foi alargado a outras modalidades (basquetebol, andebol, hóquei em patins e, mais recentemente, bilhar) e representa um êxito que, naturalmente, já tem um lugar de honra na história.

DRAGÃO TREINA DRAGÃO
A escola portista também é um berço de treinadores. Ao longo dos mais de cem anos da formação futebolística azul e branca descobrem-se referências históricas no papel de “professores”, casos de Pinga, Pedroto e Virgílio, mas também de Custódio Pinto, José Rolando, Madjer e António André, ou André Villas-Boas. Na longa lista de técnicos da escola do FC Porto, António Morais, Rodolfo Reis, João Pinto e, atualmente, António Folha são exemplos de treinadores que também foram campeões nacionais como jogadores nos escalões de formação do clube.

SALAS DE AULAS
O Campo da Rainha, relvado, foi a primeira sala de aulas portista, mas pertence ao Campo da Constituição uma parte muito substancial da história da escola portista. No pelado da Constituição iniciaram-se percursos fantásticos no clube ao longo de quase cem anos, até à profunda modernização do espaço, em 2008, para dar lugar à sede das escolas Dragon Force. O já desaparecido complexo do Estádio das Antas e, neste século, o Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia também fazem parte desta história.

QUADRO DE HONRA
Quatro grandes mestres-escola pontuaram a história da formação futebolística do clube e destacam-se, naturalmente, num quadro de honra.

Abel Aquino
Membro de uma família que geriu um negócio de venda e revelação de películas na rua de Santa Catarina, no Porto, Aquino fez carreira como jogador entre o 4.º e o 2.º Grupos de futebol do clube, e também foi massagista (chegou a representar a Federação em jogos da Seleção). Em 1924, tornou-se Sócio Honorário do FC Porto, na sequência do primeiro título oficial do clube em provas oficiais da formação: o Campeonato de Infantis da AF Porto de 1923/34.

Artur Baeta
Treinador, educador, jornalista, homem de muitos ofícios e ligado à função pública, colaborou de várias formas com o FC Porto. Repórter e cronista no antigo jornal do clube, usou a escrita a favor da disseminação da causa azul e branca, mas foi a formar futebolistas que se destacou na história. Deu o nome à Escola de Futebol Artur Baeta, no Campo da Constituição, e foi quatro vezes campeão nacional como técnico da escola portista.

António Feliciano
O médio Fernando Pascoal das Neves – “Pavão” – foi o primeiro grande talento descoberto para o FC Porto por António Feliciano, na década de 1960, altura em que o treinador entrou no clube. Seguiram-se quase três décadas de ligação à escola azul e branca, marcada por oito títulos de campeão nacional e, sobretudo, pela capacidade de trabalhar um filão de virtuosos, desde Gomes a Rui Barros, alcançando as gerações emergentes nos anos de 1980.

Costa Soares
Iniciou atividade como treinador dos escalões de formação do clube a meio da década de 1970 e conservou uma longa relação de quase 40 anos com a escola portista até ao final da vida, em 2012. Campeões de Portugal, europeus e mundiais foram “alunos” de Costa Soares, um Dragão de Ouro eterno na memória azul e branca. Conquistou oito títulos de campeão nacional ao serviço do FC Porto, desde os iniciados aos juniores.


Texto publicado na rubrica “Os Imortais” da edição de setembro da “Dragões”, a revista oficial do FC Porto, que pode subscrever aqui.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/a_fazer_escola_desde_o_tempo_da_rainha_dragoes.aspx


Espaço - Um estudo de cientistas das universidades de Aveiro, Valência, Munique e México, demonstra que as perturbações em redor de um buraco negro, podem-lhe roubar parte da energia e fazer crescer ‘cabelo’, divulgou hoje fonte académica.



«Buracos Negros: cientistas descobrem que afinal... não são "carecas" 

Um estudo de cientistas das universidades de Aveiro, Valência, Munique e México, demonstra que as perturbações em redor de um buraco negro, podem-lhe roubar parte da energia e fazer crescer ‘cabelo’, divulgou hoje fonte académica.

A descoberta, que a recente deteção das ondas gravitacionais torna testável, contraria a metáfora capilar do físico norte-americano John Wheeler que, em 1973, apontou que “os buracos negros não têm cabelo”, querendo com isso dizer que, sobre os buracos negros, bastaria saber a respetiva massa e velocidade de rotação para os conhecer totalmente.

Carlos Herdeiro, físico da Universidade de Aveiro, que participou num estudo realizado em colaboração com cientistas da Universidade de Valência, do Max Planck Institute para a Astrofísica (Munique), e da Universidade Nacional Autónoma do México, advoga que, afinal, aos buracos negros pode crescer ‘cabelo’ e, com isso, adquirirem propriedades físicas muito distintas.

“A deteção das ondas gravitacionais torna extremamente pertinente reconsiderar este paradigma de simplicidade, que pode agora ser testado diretamente usando as ondas gravitacionais, que nos informarão sobre propriedades detetadas de buracos negros em sistemas binários ou perturbados”, aponta Carlos Herdeiro.

Em 2014, Carlos Herdeiro e o investigador Eugen Radu do Departamento de Física da UA, obtiveram um resultado que surpreendeu a comunidade internacional, ao mostrar que, afinal, a teoria da Relatividade Geral possibilita a existência de buracos negros mais gerais, em que o ‘cabelo’ é um campo de partículas (escalares ou outras mais gerais), que existe em rotação síncrona com o buraco negro.

“A rotação síncrona cria um equilíbrio, e impede que o campo seja absorvido pelo buraco negro, ficando a flutuar eternamente em torno do horizonte de eventos, que constitui a fronteira do buraco negro”, explica o especialista em Gravitação.

Num trabalho subsequente, os físicos do grupo de gravitação da UA mostraram ainda que este novo tipo de buracos negros pode ter propriedades observáveis muito diferentes do modelo convencional, nomeadamente as suas sombras.

No novo trabalho agora divulgado, os cientistas mostram que, dinamicamente, perturbações em redor de um buraco negro ‘careca’, podem roubar parte da energia do buraco negro e fazer crescer ‘cabelo’ em torno deste. O crescimento para, precisamente, quando o cabelo se torna síncrono com o buraco negro e portante se obtêm soluções do tipo das descobertas em 2014 pela equipa da UA.

Herdeiro explica que “a demonstração dinâmica de que o cabelo se pode formar em torno de um buraco negro ainda não é o final da história”: nas simulações feitas agora pela equipa que envolveu várias universidades, entre as quais a de Aveiro, foi usado “um modelo simplificado para modelar os buracos negros astrofísicos em rotação” e, “embora o resultado seja sugestivo, a questão fundamental se o processo pode acontecer num ambiente astrofísico realista, ainda está em aberto”.» in http://24.sapo.pt/tecnologia/artigos/buracos-negros-cientistas-descobrem-que-afinal-nao-sao-carecas


09/10/16

F.C. do Porto Basquetebol: F.C. do Porto 84 vs S.L. Benfica 70 - O FC Porto bateu este domingo o Benfica, no Pavilhão dos Desportos de Vila Real, conquistando assim a sexta Supertaça de basquetebol da sua história.



«DE MÃOS A FERVER PARA AGARRAR A SUPERTAÇA

FC Porto venceu o Benfica (84-70), em Vila Real, e juntou a Supertaça ao título de campeão nacional.

O FC Porto bateu este domingo o Benfica (84-70), no Pavilhão dos Desportos de Vila Real, conquistando assim a sexta Supertaça de basquetebol da sua história. Os Dragões, campeões nacionais, mostraram ser mais fortes do que do vencedor da Taça de Portugal e arrecadaram com inteira justiça o primeiro troféu de 2016/17, apoiados por centenas de adeptos portistas que também se juntaram à festa em Vila Real.

O FC Porto entrou melhor no primeiro clássico da temporada e impôs um parcial de 9-2 nos minutos iniciais, muito por culpa da mão quente de Jeff Xavier, autor de nove dos 17 pontos que os Dragões marcaram no primeiro período. O Benfica, que esteve cerca de 9m50s em desvantagem, assumiu a liderança no marcador com um triplo de Tomás Barroso nos derradeiros segundos, entrando no segundo período em vantagem (19-17).

Os segundos dez minutos mostraram a melhor face do FC Porto e as coisas mudaram de figura, até porque o acerto portista para lá da linha de três pontos melhorou consideravelmente no caminho para o intervalo. A supremacia azul e branca ficou bem explícita num parcial de 27-16 e numa vantagem de nove pontos sobre os lisboetas à ida para descanso (44-35). Brad Tinsley (12 pontos), Jeff Xavier (12 pontos) e Nick Washburn (7 pontos e 6 ressaltos) eram os que iam dando mais nas vistas no coletivo comandado por Moncho López.

O intervalo não retirou concentração ao FC Porto e o terceiro período também se pinto em tons de azul, em grande parte devido ao artista Jeff Xavier, que realizou nesta partida o melhor jogo com a camisola azul e branca. A vencer por 14 pontos à entrada para o período da decisão (63-49), só um FC Porto absolutamente irreconhecível deixaria escapar por entre as mãos o primeiro troféu em disputa esta temporada, mas a reação esboçada pelo Benfica colocou os Dragões em sentido, sobretudo quando marcador registava apenas seis pontos de diferença com pouco mais de três minutos para jogar (73-67).O FC Porto não se deixou ficar e voltou a alargar a vantagem a menos de um minuto do fim (82-67), deixando tudo decidido quanto à questão do vencedor.

Mais coeso defensivamente do que o adversário, o FC Porto soube quase sempre capitalizar as bolas recuperadas na tabela defensiva, e em boa parte das vezes fê-lo através de lançamentos exteriores, capítulo do jogo no qual esteve verdadeiramente intratável (13/28 contra 4/16 do Benfica). As chaves para o sucesso estiveram aqui e o triunfo por 84-70, com 14 pontos de diferença, só surpreende quem não viu este clássico. O FC Porto conquistou a Supertaça com um tremendo trabalho coletivo, mas é inevitável realçar as prestações do MVP Brad Tinsley (19 pontos, 7 ressaltos e 7 assistências), de Jeff Xavier (22 pontos), Sasa Borovnjak (14 pontos) e Nick Washburn (9 pontos e 8 ressaltos).

FICHA DE JOGO

FC PORTO-BENFICA, 84-70
Supertaça
9 de outubro de 2016
Pavilhão dos Desportos de Vila Real

Árbitros: Fernando Rocha, Paulo Marques e Hugo Antunes

FC PORTO: Jeff Xavier (22), Brad Tinsley (19), José Silva (2), Sasa Borovnjak (14) e Nick Washburn (9)
Jogaram ainda: Miguel Miranda, Pedro Bastos (8), André Bessa, João Gallina, Miguel Queiroz (2), Ferrán Ventura (6) e João Grosso (2)
Treinador: Moncho López

BENFICA: Derek Raivio (14), Carlos Morais (3), Carlos Andrade (18), Damian Hollis (11) e Raven Barber (13)
Jogaram ainda: Mário Fernandes, Tomás Barroso (5), Sérgio Silva, Nuno Oliveira, João Soares (6), Marko Loncovic e Nicolas dos Santos
Treinador: Carlos Lisboa

Ao intervalo: 44-35
Parciais: 17-19, 27-16, 19-14, 21-21.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Basquetebol-FC-Porto-Benfica-Supertaca-2016.aspx


Basquetebol: FC Porto-Benfica, 84-70 (Supertaça, 09/10/16)

F.C. do Porto Andebol: F.C. do Porto 31 vs Koper 24 - O FC Porto venceu este sábado o Koper, no Dragão Caixa, na primeira mão da segunda ronda de qualificação para a Taça EHF.



«DRAGÕES EM VANTAGEM NA ELIMINATÓRIA COM O KOPER

Triunfo por 31-24 sobre os eslovenos, na primeira mão da segunda ronda de qualificação para a Taça EHF.

O FC Porto venceu este sábado o Koper (31-24), no Dragão Caixa, na primeira mão da segunda ronda de qualificação para a Taça EHF. Os Dragões estão assim em vantagem no intervalo da eliminatória, que conhecerá o seu desfecho daqui a uma semana, a 15 de outubro (sábado), com a realização da segunda mão. O reencontro com a equipa eslovena tem início marcado para as 18h00, no Bonifika Hall, em Koper, na Eslovénia.

O Koper entrou melhor na partida e colocou o FC Porto em sentido nos primeiros minutos, mas tudo mudou a partir do momento em que Hugo Laurentino foi para a baliza portista. As defesas do guarda-redes, juntamente com os erros acumulados no ataque por parte da equipa eslovena, permitiram aos Dragões inverter o rumo dos acontecimentos a partir de meio da primeira parte. Sem surpresa e com justiça face ao maior domínio azul e branco, o FC Porto foi para o descanso com cinco golos de vantagem sobre o Koper (16-11). Yoel Morales, autor de seis golos, foi o grande destaque individual da primeira parte.

Na etapa complementar, já com alguns elementos em campo que pouco ou nada jogaram nos primeiros 30 minutos, como António Areia, Gustavo Rodrigues, Daymaro Salina ou Hugo Santos, o FC Porto reentrou de forma algo relaxada, mas recompôs-se com o desenrolar do jogo. A vantagem portista raramente foi inferir a quatro golos e o Koper mostrou poucos argumentos suficientemente fortes para colocar em causa o triunfo dos Dragões, que se saldou num 31-24. Sete golos de diferença que nada decidem, mas que por certo tornam mais confortável a viagem do FC Porto à Eslovénia para o jogo da segunda mão.

FICHA DE JOGO

FC PORTO-KOPER, 31-24
Taça EHF, 2.ª ronda de qualificação, 1.ª mão
8 de outubro de 2016
Dragão Caixa, no Porto

Árbitros: Angelos Argyridis e Christos Mouttas (Chipre)

FC PORTO: Alfredo Quintana (g.r.), Daymaro Salina, Alexis Borges (3), Nikola Spelic (4), Rui Silva (2), Ricardo Moreira (3) e José Carrillo (2)
Jogaram ainda: Hugo Laurentino (g.r.) (1), Miguel Martins (3), António Areia (4), Gustavo Rodrigues (3), Hugo Santos, Víctor Iturriza, Yoel Morales (6) e Marko Matic
Treinador: Ricardo Costa

KOPER: Jure Vran (g.r.), Jan Gorela (5), Ziga Smolnik (3), Uros Rapotec (3), Jaka Moljk (1), Nino Grzentic e Adam Bratkovic (5)
Jogaram ainda: Blaz Voncina (g.r.), Dean Dolenc, Rok Gaspersic (1), Grega Krecic (2), Marko Matijasevic, Nejc Planinc, Tilen Sokolic (1), Aleks Vlah (3) e Dani Zugan
Treinador: Zoran Jovicic

Ao intervalo: 16-11.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/FC-Porto-Koper-1a-mao-2a-eliminatoria-Taca-EHF.aspx


Andebol: FC Porto-Koper, 31-24 (Taça EHF, 2.ª ronda de qual., 1.ª mão, 08/10/16)

F.C. do Porto Hóquei Patins: Juventude de Viana 4 vs F.C. do Porto Fidelidade 8 - O FC Porto Fidelidade continua a dar-se bem com os ares de Viana do Castelo.



«VÍTOR HUGO E BALIU “BISAM” NA SEGUNDA VITÓRIA NO CAMPEONATO

FC Porto Fidelidade foi ao pavilhão da Juventude Viana vencer por 8-4.

O FC Porto Fidelidade continua a dar-se bem com os ares de Viana do Castelo. Na noite deste sábado, saiu do Pavilhão de Monserrate com mais uma vitória (8-4), a nona consecutiva em casa da Juventude Viana, a segunda no Campeonato Nacional que o coloca no primeiro lugar da classificação​ com os mesmo seis pontos do Sporting. Um “bis” de Vítor Hugo, outro de Ton Baliu e os golos de Gonçalo Alves, Jorge Silva, Reinaldo García e Telmo Pinto deram o melhor seguimento à estreia vitoriosa (4-2)​ na prova, há uma semana, frente ao Óquei de Barcelos (4-2), no Dragão Caixa. 

Menos de um mês depois, os dois emblemas voltaram a cruzar-se. A última vez foi na pré-temporada, na Elite Cup, os Dragões venceram folgadamente por 9-2​, mas quem marcou primeiro foram os minhotos. Foi exatamente o que aconteceu desta vez, a Juventude Viana adiantou-se por intermédio de Tó Silva (6m), e o empate surgiu pelo stick de Gonçalo Alves (8m). O experiente hoquista dos vianenses voltaria a colocar os anfitriões em vantagem (10m), novamente na sequência de um contra-ataque, que aproveitava as dificuldades iniciais dos azuis e brancos para ultrapassar o bloco baixo do adversário.

Tudo mudou quando o FC Porto acertou as marcações, conseguiu circular melhor a bola e passou a ser mais agressivo no ataque. Os golos Jorge Silva, primeiro (11m), e Vítor Hugo, depois (15m), viraram o resultado a favor dos Dragões, que mais tarde chegavam ao 4-1 graças a um grande golo de Ton Baliu, num remate pleno de oportunidade (18m). Lá atrás, Carles Grau, desta vez o dono da baliza azul e branca, também foi importante, ao defender um penálti e um livre direto. O guarda-redes catalão já nada pôde fazer quando Nélson Pereira lhe surgiu pela frente e reduziu a vantagem da formação orientada por Guillem Cabestany. Faltava um minuto para o intervalo e por um golo as duas equipas chegavam separadas ao intervalo.

A Juventude Viana regressou dos balneários determinada a chegar ao empate, até esteve perto, mas foram os Dragões que em dois minutos marcaram outros tantos golos: um com a assinatura de Vítor Hugo, que “bisava” na partida (31m), e outro de Reinaldo García (33m). Já depois de Grau defender mais um penálti, Telmo Pinto também quis inscrever o seu nome da lista de marcadores do jogo (40m) e colocou o FC Porto a vencer por quarto golos de diferença a dez minutos do fim. Estava bem encaminhado o primeiro triunfo azul e branco fora de casa no campeonato que nem um remate certeiro de Diogo Fernandes logo a seguir (41m) foi capaz de ameaçar, até porque Ton Baliu ainda teve tempo para imitar Vítor Hugo e estabelecer o resultado final (45m).

O FC Porto volta a entrar em campo no próximo domingo, às 16h00, no Dragão Caixa, frente ao Valença, emblema que esta época foi promovido ao principal escalão da modalidade. O jogo tem transmissão assegurada no Porto Canal.

FICHA DE JOGO

JUVENTUDE VIANA-FC PORTO FIDELIDADE, 4-8
Campeonato Nacional, 2.ª jornada
8 de outubro de 2016
Pavilhão Municipal de Monserrate, em Viana do Castelo

Árbitros: João Duarte e Luís Peixoto (Lisboa)

JUVENTUDE VIANA: Jorge Correia (cap.); Francisco Silva, Tó Silva, Diogo Fernandes e Nélson Pereira 
Jogaram ainda: Gustavo Lima, Nuno Félix (cap.), Gonçalo Suíssas e Nuno Santos
Treinador: Renato Garrido

FC PORTO FIDELIDADE: Carles Grau (g.r.), Reinaldo Garcia, Hélder Nunes (cap.), Gonçalo Alves e Ton Baliu
Jogaram ainda: Jorge Silva, Vítor Hugo, Rafa e Telmo pinto
Treinador: Guillem Cabestany

Ao intervalo: 3-4
Marcadores:Tó Silva (6m, 10m), Gonçalo Alves (8m), Jorge Silva (11m), Vítor Hugo (15m, 31m), Ton Baliu (18m e 45m), Nélson Pereira (24m), Reinaldo García (33m), Telmo Pinto (40m) e Diogo Fernandes (41m)
Disciplina: cartão azul a Ton Baliu (22m) e a Tó Silva (46m).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Juventude-Viana-FC-Porto-2a-jor-Camp-Nac.aspx


Hóquei em Patins: Juventude de Viana-FC Porto, 4-8 (Camp. Nac., 2.ª jornada, 08/10/16)

F.C. do Porto Bilhar - A equipa de bilhar do FC Porto conquistou na tarde de sábado a Supertaça de Portugal de bilhar às três tabelas, depois de derrotar a formação do Leça, por 2-0.



«PORTISTAS CONQUISTAM SUPERTAÇA DE BILHAR ÀS TRÊS TABELAS

Vitória sobre o Leça (2-0) valeu a sexta Supertaça consecutiva para o FC Porto.

A equipa de bilhar do FC Porto conquistou na tarde de sábado a Supertaça de Portugal de bilhar às três tabelas, depois de derrotar a formação do Leça, por 2-0. Após a conquista do campeonato nacional, os Dragões deram seguimento ao percurso vitorioso nesta competição, vencendo a sexta Supertaça consecutiva, desta vez à custa da equipa detentora da Taça de Portugal.

Na Academia de Bilhar do FC Porto, no Estádio do Dragão, o triunfo dos atuais campeões nacionais ficou decidido graças ao somatório dos parciais das vitórias do campeão nacional Rui Manuel Costa (sobre Mário Aranha) e João Ferreira (sobre Vítor Fernandes), ambas por 3-0.

Com o agregado deste resultado a equipa do Leça ficou impedida matematicamente de discutir o título, apesar de liderar (2-1) o jogo que na mesa três opunha Pedro Pais e Fernando Cunha e de na mesa quatro o duelo entre Manuel Oliveira e Fernando Monteiro seguir empatado.

O triunfo no Estádio do Dragão valeu a 14.ª Supertaça de Portugal aos portistas.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/bilhar-tres-tabelas-final-supertaca.aspx

08/10/16

F.C. do Porto Atletas Internacionais - André Silva estreou-se a marcar com a camisola da seleção portuguesa no jogo desta sexta-feira frente a Andorra, relativo à segunda jornada do Grupo B de qualificação para o Mundial 2018.



«ANDRÉ SILVA ESTREIA-SE A MARCAR PELA SELEÇÃO

Avançado do FC Porto marcou o sexto golo da vitória expressiva de Portugal sobre Andorra (6-0).

André Silva estreou-se a marcar com a camisola da seleção portuguesa no jogo desta sexta-feira frente a Andorra, relativo à segunda jornada do Grupo B de qualificação para o Mundial 2018. Ao minuto 86 do encontro disputado no Estádio Municipal de Aveiro, o avançado do FC Porto assinou o sexto e último golo da vitória expressiva da equipa das quinas (6-0) na recarga a um livre cobrado por Ricardo Quaresma.

André Silva cumpriu a terceira internacionalização como titular, formando a dupla de ataque com Cristiano Ronaldo que, nos primeiros quatro minutos da partida, apontou os dois primeiros golos de Portugal (2m e 4m). Ainda na primeira parte, João Cancelo fez o 3-0 (44m), resultado com que se chegou ao intervalo. Na segunda, Cristiano Ronaldo marcou mais dois golos (47m e 68m), antes de o avançado azul e branco fechar a contagem.

A seleção nacional, que somou os primeiros pontos nesta fase de apuramento, volta a entrar em ação na próxima segunda-feira, às 19h45, no Estádio Tórsvollur, num jogo frente à Ilhas Faroé.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/portugal-andorra-071016.aspx


(GOLO DE ANDRÉ SILVA - ELIMINATÓRIAS - PORTUGAL 6X0 ANDORRA - 07/10/2016)

F.C. do Porto Ciclismo - Formação azul e branca foi, por larga margem, a melhor de 2016 segundo a Federação Portuguesa de Ciclismo.



«W52-FC PORTO-PORTO CANAL É A EQUIPA DO ANO, RAFAEL REIS O MELHOR CICLISTA

Formação azul e branca foi, por larga margem, a melhor de 2016 segundo a Federação Portuguesa de Ciclismo.

A equipa de ciclismo do W52-FC Porto-Porto Canal foi considerada pela União Portuguesa Velocipédica-Federação Portuguesa de Ciclismo a melhor formação de 2016, entidade que distinguiu o também portista Rafael Reis como o melhor ciclista da época que agora termina.

Grandes dominadores da Volta a Portugal, maior e mais importante prova do calendário nacional de ciclismo, os Dragões amealharam 2854 pontos no ranking elaborado pela federação, conseguindo uma margem de mais de 1000 pontos sobre a segunda melhor formação, a Efapel (1849). Como terceira melhor equipa terminou o Louletano-Hospital de Loulé (1125).

Além da melhor equipa, os Dragões conseguiram também vencer no capítulo individual, com Rafael Reis a ser distinguido como melhor ciclista de 2016. O ciclista de Palmela terminou o ano com 732 pontos, os mesmos do que Joni Brandão (Efapel), mas o maior número de triunfos (8) do portista valeu-lhe o primeiro posto.

No capítulo individual, destaque para mais três Dragões que conseguiram ficar entre os 10 primeiros: Gustavo Veloso foi terceiro (726 pontos), Raúl Alarcón quarto (666) e Rui Vinhas nono (409).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/ciclismo-W52-FC-Porto-Porto-Canal-e-a-equipa-do-ano.aspx

F.C. do Porto Sub 17 Futebol: F.C. do Porto 2 vs Padroense 0 - A equipa de Sub-17 do FC Porto recebeu e venceu a equipa do Padroense, por 2-0, em jogo da sétima jornada do Campeonato Nacional de juniores B.



«SUB-17 VENCEM PADROENSE E CIMENTAM LIDERANÇA DA SÉRIE B

Portistas venceram o Padroense por 2-0 na sétima jornada do campeonato.

A equipa de Sub-17 do FC Porto recebeu e venceu a equipa do Padroense, por 2-0, em jogo da sétima jornada do Campeonato Nacional de juniores B. Esta vitória, frente à equipa de Sub-16 dos Dragões, mantém os portistas na liderança isolada da Série B, contando por vitórias todos os sete jogos que já disputou.

No Estádio Luís Filipe Menezes, no Olival, os Dragões entraram mais fortes no encontro e dominaram por completo toda a primeira parte. Ainda assim, apesar do jogo controlado, foram poucas as oportunidades concedidas pela defensiva do Padroense, valendo aos portistas a eficácia de Miguel Magalhães, que aproveitou a melhor jogada do primeiro tempo para dar vantagem ao FC Porto. Estavam decorridos 33 minutos e na retina fica a simples, mas eficaz, finalização de um bom movimento ofensivo.

No segundo tempo a equipa do Padroense reagiu e apareceu determinada em responder à desvantagem. Pertenceram por isso à equipa forasteira algumas das melhores oportunidades dos segundos 40 minutos, mas o golo acabaria por sorrir de novo aos azuis e brancos. Desta vez graças a uma boa jogada individual do avançado Leandro Campos, que, sozinho, furou a barreira defensiva do Padroense para, aos 76 minutos, fazer o 2-0 e resolver um dos jogos mais complicados que os Sub-17 tiveram na presente temporada.

Os Sub-17 portistas alinharam com João Gonçalo, Rúben Teixeira (Fábio Vieira, 66m), Tiago Matos, Victor Cardoso, Jota, Paulo Moreira, João Mário (Gonçalo Borges, 51m), Vítor Ferreira, Leandro, Afonso Sousa (Cap.) e Miguel Magalhães (Rúben Moura, 51m).

Na próxima jornada, a oitava, os Dragões deslocam-se ao terreno da Oliveirense, equipa que ocupa atualmente o sétimo lugar da tabela e joga no domingo a sétima jornada. Quanto aos Dragões seguem agora com 21 pontos, com cinco de vantagem para o segundo classificado, a Académica, que também joga no domingo no terreno do Tondela.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/fc-porto-padroense-cnjb-7jor-serie-B.aspx


Formação: Sub-17 - FC Porto-Padroense, 2-0 (CN Jun. B, série B, 7.ª j., 08/10/16)

07/10/16

F.C. do Porto Atletas Internacionais - Layún surgiu quarta-feira no relvado do Olival com uma máscara de treino, concentrando todas as objetivas dos fotógrafos que acompanharam o início dos trabalhos conduzidos por Nuno Espírito Santo.



«Ao estilo NBA e NFL: para que serve a máscara de Layún

O mexicano foi o primeiro a utilizar uma máscara que os jogadores da NBA e da NFL já se habituaram a usar.

Layún surgiu quarta-feira no relvado do Olival com uma máscara de treino, concentrando todas as objetivas dos fotógrafos que acompanharam o início dos trabalhos conduzidos por Nuno Espírito Santo. 

Ultrapassado o primeiro impacto provocado pelo aparato de uma máscara pouco habitual, as informações recolhidas entretanto apontam para uma máscara que trabalha os músculos respiratórios, desenvolve a capacidade do diafragma e permite melhorias substanciais ao nível, não só da respiração, como da resistência, aumentando a intensidade do treino. 

Com a utilização regular da chamada máscara de treino, os jogadores ganham ainda em termos anaeróbicos. 

Ontem, Miguel Layún foi o primeiro jogador a utilizar tal máscara, situação que deverá repetir-se para uma melhor avaliação da evolução do mexicano, que até tem sido um dos jogadores do plantel do FC Porto com uma maior intensidade de jogo neste início de temporada.

Durante os minutos abertos à Imprensa, Layún evoluiu com a máscara desenvolvida nos Estados Unidos e usada regularmente nos treinos por jogadores da NBA e da NFL, sempre com o intuito de melhorar o rendimento dos atletas ao nível respiratório. 

Depois de ter sido introduzida a tecnologia GPS, durante a pré-temporada, para monitorizar a frequência cardíaca e o trabalho dos jogadores a vários níveis, a equipa técnica do FC Porto continua a apostar em tecnologias para melhorar a preparação e desenvolver as capacidades físicas dos jogadores. 

A máscara de treino foi a última novidade e promete ser utilizada por mais jogadores do plantel, trabalho que começa a ser desenvolvido neste período de paragem competitiva.» in http://www.ojogo.pt/futebol/1a-liga/porto/noticias/interior/olival-depois-de-nba-e-nfl-para-que-serve-a-mascara-de-layun-5426841.html

Seleção Nacional de Futebol: Portugal 6 vs Andorra 0 - A seleção portuguesa venceu, esta sexta-feira, a Andorra por chapa 6, em jogo referente à segunda jornada do Grupo B de qualificação para o Mundial2018, disputado no Estádio Municipal de Aveiro.



«Goleada lusa com um toque de Aveiro, Cristiano Aveiro

Ou melhor quatro toques. O capitão da seleção portuguesa marcou quatro dos seis golos em Aveiro. Cancelo e André Silva também marcaram.

A seleção portuguesa venceu, esta sexta-feira, a Andorra por 6-0, em jogo referente à segunda jornada do Grupo B de qualificação para o Mundial2018, disputado no Estádio Municipal de Aveiro. Cristiano Ronaldo (2’, 4’, 47’ e 68’), João Cancelo (44’) e André Silva (86’) fizeram os golos portugueses.

O técnico Fernando Santos apostou num sistema 4x4x2, num ataque composto por Cristiano Ronaldo e André Silva. O capitão da seleção regressou assim (da melhor forma) à titularidade e o avançado do FC Porto estreou-se no onze.

Bastou um minuto e meio de jogo para o regressado capitão colocar a seleção campeã europeia em vantagem no marcador. Quaresma marcou o pontapé de canto ao primeiro poste, Fonte desviou, o guarda-redes defendeu e a bola sobrou para Ronaldo, que rematou para o fundo da baliza.

Bastaram mais uns segundos para o avançado do Real Madrid bisar, e isto tudo em menos de quatro minutos. Novamente Ricardo Quaresma a cruzar para a área, Ronaldo antecipou-se ao defesa e cabeceou de cima para baixo.

Os minutos seguintes foram sufocantes para a equipa de Andorra, uma vez que a bola andou sempre junto à sua área, com cruzamentos constantes, por parte dos alas portugueses.

Já em cima do intervalo, João Cancelo conseguiu aumentar a vantagem de Portugal. O defesa do Valência trocou bola com Bernardo, tentou o cruzamento e a bola passou ente o poste e o guarda redes, acabando por entrar na baliza.

Cristiano Ronaldo repetiu a proeza feita no primeiro tempo e nem deixou assentar o jogo no recomeço da partida. Aos 47 minutos, o capitão já estava a fazer um hat-trick. Após cruzamento de André Gomes para Ronaldo, que de frente para a baliza, encostou a bola para o 4-0 de Portugal.

Entre as entradas de Antunes, João Mário e Gelson Martins em campo (para os lugares de Raphael Guerreiro, André Gomes e Pepe respetivamente), a seleção de Andorra passou a jogar com nove elementos, após as expulsões de Jordi Rubio e Marc Rebés (cartão vermelho direto), ambos por faltas perigosas sobre Ronaldo.

Cristiano Ronaldo quis mostrar aos adeptos portugueses que valeu a pena esperar por ele marcando o seu quarto golo na partida, o quinto para Portugal. Aos 68 minutos, José Fonte cruzou para a área e Ronaldo encostou de primeira, fazendo um póquer.

Contido, a conta lusa ainda não estava fechada, isto porque André Silva, que tantos golos falhou, encontrou forma de marcar com as cores das Quinas. Aos 86 minutos, o avançado do FC Porto fez o sexto golo na recarga de um livre direto apontado por Ricardo Quaresma.

Com este triunfo (volumoso), Portugal soma os seus primeiros três pontos nesta fase de qualificação rumo ao Mundial2018. Recorde-se que na primeira jornada os campeões da Europa perderam (2-0) na Suíça.» in http://desporto.sapo.pt/futebol/seleccao/portugal/clube-portugal/artigo/2016/10/07/cronica-portugal-andorra-qualificacao-mundial2018

Ciência Neuropsicologia - A maioria dos pais dedica muito esforço à formação académica dos filhos, convencidos de que uma “mente brilhante abrirá todas as portas”, mas o neuropsicólogo Álvaro Bilbao considera errada a ideia de que maior desenvolvimento intelectual traz mais felicidade.




«UMA MENTE BRILHANTE NÃO TRAZ MAIS FELICIDADE ÀS CRIANÇAS, DIZ NEUROPSICÓLOGO

A maioria dos pais dedica muito esforço à formação académica dos filhos, convencidos de que uma “mente brilhante abrirá todas as portas”, mas o neuropsicólogo Álvaro Bilbao considera errada a ideia de que maior desenvolvimento intelectual traz mais felicidade.

O especialista espanhol, autor do livro “O cérebro da criança explicado aos pais” lançado este mês em Portugal, parte da ideia de que o cérebro se divide em três partes – uma mais instintiva, outra mais intelectual e outra mais emocional.

Ora, os primeiros anos da criança são os mais importantes para o desenvolvimento da parte emocional; é aqui que se progride na autoestima, na confiança em si mesmo e no vínculo aos outros, em primeiro lugar, aos pais.

Álvaro Bilbao pega no exemplo da aprendizagem de línguas, começando por admitir que é mais fácil aprender chinês ou inglês nos primeiros anos. Contudo, as línguas estrangeiras podem ser aprendidas mais tarde, enquanto o desenvolvimento da autoestima, a imaginação, o afeto e bons vínculos ocorrem nesses primeiros anos e, depois, pode ser tarde demais.

“Os primeiros anos de uma criança são para o cérebro emocional, não para o cérebro racional ou intelectual", resume o neuropsicólogo.

O perito reconhece que atualmente se fala muito em inteligência emocional, mas julga que se age pouco de acordo com o que já é conhecido: “Quando numa escola há uma criança sem amigos ou que sofre perseguição de colegas, a escola segue em frente, continua dando matéria e testes, mas não se detém a solucionar esse problema emocional".

Modelo semelhante é visível nos pais, que depositam interesse nas notas que um filho atinge mas não se preocupam tanto em saber se é bom com os seus pares ou se tem algum colega que esteja sempre sozinho ou isolado.

No livro, o autor advoga que a maioria dos pais dedica muito esforço à formação académica por estarem convencidos de que “uma mente brilhante abrirá todas as portas que podem levar uma pessoa a ser feliz”.

“A ideia de que um maior desenvolvimento intelectual proporciona uma maior felicidade está totalmente errada”, afirma.

A chave para compreender melhor a afirmação do neuropsicólogo pode estar na ausência de correlação entre a capacidade intelectual e a capacidade emocional. E para o autor, a prova disso é que há muitas pessoas com excelentes carreiras de sucesso e cheias de capacidades intelectuais mas que não têm empatia, sofrem de stress crónico e não conseguem encontrar felicidade.

O especialista vinca que a inteligência emocional e a racional estão localizadas em áreas bem diferentes do cérebro, que são independentes.

Mas a ciência da inteligência emocional é recente, era desconhecida da geração que desempenha agora o papel de avós ou bisavós e foi pouco transmitida aos atuais pais, que desconhecem ainda muito do vocabulário emocional.

Álvaro Bilbao defende a importância de deixar que a criança expresse as suas emoções, as entenda e as saiba nomear: “Se tem vontade de chorar, pois que chore. Não lhe digamos, para de chorar. Devemos tentar que perceba qual a razão que a faz chorar, que a identifique e a compreenda”.» in http://lifestyle.sapo.pt/familia/noticias-familia/artigos/uma-mente-brilhante-nao-traz-mais-felicidade-as-criancas-diz-neuropsicologo


(Parte 2 Teaser - O Valor da Felicidade e o Poder da Inteligência Emocional)


06/10/16

Política Internacional - Nas primeiras declarações após a recomendação para o cargo de secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres deixou palavras de gratidão e humildade, neste último caso afirmando-se empenhado em “servir os mais vulneráveis, aqueles que são vítimas do terrorismo, dos conflitos, das violações dos seus direitos, da pobreza e da injustiça”.



«Guterres quer “servir os mais vulneráveis”

Ex-primeiro-ministro deixou palavras de gratidão e humildade, apelando à ajuda a Ban Ki-moon até à conclusão do seu mandato.

Nas primeiras declarações após a recomendação para o cargo de secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres deixou palavras de gratidão e humildade, neste último caso afirmando-se empenhado em “servir os mais vulneráveis, aqueles que são vítimas do terrorismo, dos conflitos, das violações dos seus direitos, da pobreza e da injustiça”.

Numa declaração em diversos idiomas, o próximo secretário-geral da ONU referiu-se a gratidão expressa “pela escolha do Conselho de Segurança num processo exemplar de transparência” que levou a “uma decisão de forma rápida e unida”, esperando que isso seja simbólico quanto à capacidade acrescida de o Conselho de Segurança para tomar com tempo as decisões que se exigem num mundo atual marcado por terríveis dramas.

Lembrou também com agradecimentos o trabalho desenvolvido pelos funcionários da entidade um pouco por todo o mundo e, não sendo aidna secretário-geral, apelou a que todos se concentrassem no apoio a Ban Ki-moon para que este conclua o seu mandato à frente da entidade com sucesso.

Falou ainda dos outros candidatos, a quem agradeceu pela inteligência e pelo contributo que deram no processo de escolha permitido à ONU e feito ao longo das diversas etapas. Ao mesmo tempo lembrou que ainda não é secretário-geral

Finalmente, mencionou o “profundo reconhecimento ao Presidente da República, ao Governo, aos partidos, à Assembleia da República, a tantas forças sociais e à diplomacia portuguesa”, a quem deixou “palavras de profunda gratidão”.» in http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/guterres-quer-servir-os-vulneraveis-76059

"Parabéns ao Engenheiro António Guterres e a Portugal, a todos os Portugueses, por esta importante vitória no panorama político mundial, num cargo muito prestigiante para todos nós. Que saiba parar com a pouca vergonha na ONU, com uma política rasteira, do mais baixo que se pode fazer, como se viu no decorrer destas eleições por alguns intervenientes que deveriam ter vergonha na cara e sair de cena... nem nas Nações Unidas, a política é algo que deveria dignificar os seus atores, agentes que nos representam... ou não!"

Amarante Fregim - O Queirós tratorista, de Vila Meã, veio revolucionar a forma de fazer agricultura em Fregim e não só, o seu virtuosismo a manobrar os tratores não foi esquecido...




«O Queirós tratorista

Estávamos nos primórdios da década de setenta em Fregim, uma freguesia em que circulavam muitos carros de bois, em que a tração animal era o forte, numa agricultura muito pouco mecanizada, até então. Surgia de quando em vez na freguesia o Queirós de Vila Meã, com o seu trator cor de laranja, um Fiat de linhas direitas, mais moderno que o David Brown branco, do Carlinhos de Macieira, único trator que se conhecia em Fregim, a par com o do Sr. Reis da Mosteira, empregado agrícola na Casa da Pousada, do Sr. Abreu da Tabopan.

E nós, os miúdos da aldeia, maravilhados com a prodigiosa máquina que tanto veio facilitar a vida dura dos lavradores, imaginávamos corridas de pequenos tratores que fazíamos de madeira, a mimetizar os ditos reais. De vez em quando, quando tínhamos um aniversário, só pedíamos tratores como prendas, tal a nossa obsessão com aquelas máquinas automóveis com ou sem reboque, que passaram a fazer parte da paisagem bucólica dos campos e do nosso minifúndio. Os carros de bois e demais alfaias agrícolas puxadas pela força animal, que ainda conheci, passaram a ser substituídos nos trabalhos agrícolas ligados, principalmente, ás vindimas, ao transporte de mato, de lenha, de milho e de centeio, às lavras e fresas de terras, as lavoiras como então se dizia.

O barulho do trator passou a fazer parte das aldeias e durante as décadas de oitenta e noventa, nas freguesias, era um frenesim diário, um vai e vem de tratores que se espalharam por todo o lado, aumentando a rentabilidade do trabalho e reduzindo a sua dureza. E viam-se assim carros de mato, mas rebocados por tratores, pipas de vinho, transporte de uvas, de pasto para o gado, de madeira, tudo atrelado a essa máquina versátil que percorria campos e montes de forma versátil e simples, o seu poder de tração tornava-se cada vez mais potente.

Certo é que morreu muita gente a conduzir tratores, quer por falta de prática para dominar uma máquina tão poderosa, quer por facilitismo e falta de segurança na sua utilização. No inicio, poucos desses veículos traziam o atual arco de segurança de que são munidos, a cabine de proteção e cintos de segurança e como facilmente capotavam, fruto da orografia das nossas propriedades agrícolas, com leiras e leirinhas em degrau e montes em autênticas montanhas sinuosas e com grandes pedras escondidas pelo mato. Por essas alturas, as motorizadas mataram e entreveram muitos jovens, também trouxeram um ruído característico aos nossos dias e os tratores levaram muita gente, mais velha. A motorização das aldeias foi um fenómeno violento nessas duas vertentes: motorizadas e tratores, que ceifaram muitas vidas e entravarem muita gente, principalmente, jovens. A condução e manobra destas máquinas sob o efeito do álcool foi outro fator que propiciou acidentes brutais e estúpidos…

Mas o impacto na produção foi sentido de forma alucinante. Não era pouco comum, ouvir tratores a lavrarem e a fresarem de noite, a transportarem uvas para as adegas desde o nascer do dia, até altas horas da madrugada. Embora o seu número tivesse crescido rapidamente, o trator não conseguia dar resposta à procura crescente pelos seus serviços e por via de isso, trabalhavam de dia e de noite. A agricultura foi paulatinamente precisando de menos mão de obra, pois a mecanização que esta máquina e suas alfaias aportaram, foi um fator de mudança demasiado importante, ao nível do insumo e custos de produção, não negligenciáveis.

E era ver aqueles corajosos homens de dia e de noite, com o sol quente, ou com chuva fria e neve, a passarem sem cabine, com um guarda-chuva numa mão e a outra no volante, até arrepiava só de os ver assim. Claro que muitos sofreram grandes constipações, gripes, pneumonias que vieram a pagar mais tarde, pois o corpo só aguenta até um certo ponto, morrendo em consequência de doenças respiratórias e de complicações cardíacas. Aqui lembro também, o Amigo Magalhães da Capela que trabalhou para nós muitas vezes, mormente, no apoio a vindimas, sendo uma simpatia de pessoa, sempre de bom trato, de riso fácil, histriónico, onde ele chegava, a alegria vinha junta. Que Deus o proteja nas lavras dos campos do Céu.

Alguns dos meninos que brincavam comigo, não resistiram ao fascínio que a máquina lhes provocou e são hoje tratoristas, embora o trabalho já não exista em tanta quantidade, pois com o advento dos fundos comunitários orientados para a agricultura, muitos produtores passaram a ter tratores recheados de alfaias, que permitem a realização autónoma de inúmeras tarefas, lá vai havendo mais trabalho para todos, embora em menor escala que, naqueles inovadores anos das décadas de setenta até finais da década de noventa. Até já racham lenha para aquecimento doméstico e estão sempre a aparecer novas alfaias, para darem resposta a novos desafios na produção agrícola.

Por aquela altura, o Queirós de Vila Meã saiu rapidamente do anonimato, da sua vida simples de prestador de serviços agrícolas, para ser um dos mais requisitados e afamados tratoristas da margem direita do Tâmega, em Amarante, pois teve que colocar telefone fixo, o que era então um luxo, recebendo a sua esposa, inúmeros telefonemas e gerindo uma agenda de compromissos laborais difíceis de controlar. O Queirós era de tal maneira o preferido por todos, pelas suas virtuosas habilidades com o trator e respetivas alfaias que, quando faltava ou se atrasava aos seus serviços, havia uma sensação de vazio nas freguesias que se notava na face dos seus fregueses, pela tristeza da sua ausência. Foi um reinado pequeno, pois Queirós já não era muito novo e rapidamente ficou bem na vida, deixando o seu mester que o tornou famoso e muito solicitado na região. Esta é a história de um herói improvável, e de uma mudança irreversível do panorama agrícola local, de que me recordo com muita saudade, pois adorava ver aqueles bravos heróis a manobrar com audácia e destreza as suas máquinas motorizadas…» in http://birdmagazine.blogspot.pt/2016/10/queiros-o-tratorista.html


António Variações - "Erva Daninha ao alastrar"



"Erva Daninha a Alastrar
António Variações
  
Só eu sei que sou terra
Terra agreste por lavrar
Silvestre monte maninho
Amora fruto sem tratar

Só eu sei que sou pedra
Sou pedra dura de talhar
Sou joga pedrada em aro
Calhau sem forma de engastar

A interpretação é o que quiserem dar
Não tenho jeito p'ra regatear
Também não sei se eu a quero aumentar
Porque eu não sei

Porque eu não sei se me quero polir
Também não sei se me quero limar
Também não sei se quero fugir
Deste animal, deste animal

Também não sei se me quero polir
Também não sei se me quero limar
Também não sei se quero fugir
Deste animal, que anda a procurar

Só eu sei que sou erva
Erva daninha alastrar
Joio trovisco ameaça
Nas ervas doces de enjoar

Só eu sei que sou barro
Difícil de se moldar
Argila com cimento e saibro
Nem qualquer sabe trabalhar

Em moldes feitos não me sei criar
Em formas feitas podem-se quebrar
Também não sei se me quero formar
Porque eu não sei

Porque eu não sei se me quero polir
Também não sei se me quero limar
Também não sei se quero fugir
Deste animal, deste animal

Também não sei se me quero polir
Também não sei se me quero limar
Também não sei se quero fugir
Deste animal, que anda a procurar"