«A MADEIRA É ZONA J
Quatro murros na mesa frente ao Nacional (4-0), num jogo com hat-trick de Diogo Jota. Dragões chegam-se à liderança.
Tal como pretendia Nuno Espírito Santo, o FC Porto prolongou os últimos 25 minutos do jogo em Leicester e venceu no terreno do Nacional por claros 4-0, na sétima jornada da Liga NOS. A estrela do encontro foi Diogo Jota, que completou um hat-trick em 45 minutos de jogo, na sua estreia a titular, mas há que destacar a exibição absolutamente dominadora dos Dragões, num campo reconhecidamente difícil, de uma equipa que tinha vencido nas duas últimas jornadas. Ainda houve tempo para André Silva – segundo melhor marcador da Liga, com cinco golos – picar o ponto. E, com este resultado, os portistas igualam Benfica (com menos um jogo) e Sporting no topo da classificação, com 16 pontos.
Nuno tinha dito em conferência de imprensa que os jogadores queriam dar “um murro na mesa”, face aos últimos resultados conseguidos fora de casa, e a entrada do FC Porto em campo foi mais do que autoritária, agressiva na pressão e na procura de espaços na frente e intratável a nível defensivo. Com uma estratégia que incluía a utilização de três centrais, o Nacional passou quase 15 minutos atrás da bola, período em que os Dragões marcaram um golo e somaram ainda outra oportunidade, com Layún a obrigar Rui Silva a defesa apertada na marcação de um livre, aos quatro minutos. Mas o 1-0 surgiria apenas sete minutos depois, resultado de uma triangulação entre os dois jogadores que entraram no onze, Herrera e Diogo Jota. Foi o português a marcar, no primeiro de três atos.
A dupla André Silva-Diogo Jota (média de idades: 19,5 anos) arrasava a defesa madeirense, com uma química fantástica para tão pouco tempo de trabalho em conjunto e, entre os 21 e os 26 minutos, criou três oportunidades de golo. O 2-0 surgiria aos 38 minutos, com André Silva a isolar Jota, que finalizou com classe, picando a bola sobre o guarda-redes. Em cima do intervalo, Layún cruzou da direita e o homem do jogo antecipou-se e finalizou de cabeça. Era a cereja sobre o bolo de uma excelente primeira parte – em que Casillas nem sujou as luvas –, que dava uma margem folgada para gestão na segunda.
E foi isso que sucedeu, se bem que o Nacional tenha esboçado uma reação, após Manuel Machado ter lançado Jota – não confundir com o Diogo do FC Porto – e Ricardo Gomes. A subida das linhas da equipa da casa dava ainda mais espaço aos Dragões na frente e o 4-0 surgiu com naturalidade, por André Silva, assistido por Otávio, após uma incursão na esquerda. Até ao apito final, Nuno Espírito Santo deu minutos a Maxi – que substituiu Diogo Jota -, Brahimi e Rúben Neves. Eram já quatro os murros então dados na mesa, mas até poderiam ter surgido mais golos – Layún acertou na barra, na marcação e um livre direto –, num encontro em que a superioridade azul e branco não deixa margem para casos, mas em que houve algumas faltas e foras de jogo mal assinalados ao FC Porto.
Ficha do Jogo» in http://www.fcporto.pt/pt/futebol/fichas-de-jogo/Pages/nacional-fc-porto-2016-17.aspx
(Nacional 0 - 4 FC Porto Resumo Primeira Liga 2016-2017)
(Nacional vs FC Porto 0-4 Liga Portuguesa 7ª Jornada Melhores Momentos)