17/05/15

Política de Educação - O presidente do Conselho Científico do Instituto de Avaliação Educativa defende menos carga horária para professores.



«"Os professores têm sido sobrecarregados para além do razoável"

O presidente do Conselho Científico do Instituto de Avaliação Educativa defende menos carga horária para professores.

João Paulo Leal, presidente do IAVE, defendeu hoje, em Coimbra, a necessidade de os professores terem mais disponibilidade para as tarefas diretamente relacionadas com o ensino.

"Nos últimos anos, os professores têm sido sobrecarregados para além do razoável" com muitas tarefas e "devíamos fazer com que tivessem mais disponibilidade", sustentou João Paulo Leal, que falava numa conferência/debate sobre exames nacionais, promovida no âmbito de um estudo sobre exames nacionais em Portugal e em 12 outros países, que a Universidade de Coimbra (UC) está a desenvolver.

Com "menos carga horária e menos funções burocráticas", os docentes teriam mais disponibilidade para o acompanhamento dos alunos e isso traduzir-se-ia num "grande ganho a prazo", acredita o presidente do Conselho Científico do IAVE.

Além disso, seria igualmente necessário investir na educação pré-escolar e, sobretudo, no primeiro ciclo, pois "é aí que se constroem os alicerces" da aprendizagem, afirmou João Paulo Leal, considerando que, simultaneamente, deveria ser dada "muita importância à formação de professores" e aos meios a afetar, de modo a permitir que este nível de escolaridade dispusesse dos docentes necessários e dos melhores professores.

"Um dos maiores investimentos deveria ser feito no primeiro ciclo" e esse seria "um dos investimentos mais rentáveis", sintetizou.

Do mesmo modo, e num raciocínio de algum modo paralelo, também deveriam ser escolhidos "os melhores professores para dar aulas no primeiro ano na Universidade", advogou.

Questionado pelos jornalistas, à margem da sessão, João Paulo Leal disse julgar que "as escolas, no geral, estão preparadas, para fazerem, este ano, os exames nos 4.º e 6.º anos de escolaridade, "mas só elas o poderão dizer" e, além disso, não dispõe de "dados e lhe permitam dizer se realmente estão ou não preparadas", ressalvou.

"O apoio dos pais aos alunos é fundamental para o seu sucesso [escolar]", alertou, por outro lado o presidente do Conselho Científico IAVE, sublinhando que "as melhorias introduzidas no ensino [em Portugal] a partir de 1974" só revelaram resultados (positivos) na primeira década deste século, isto é, uma geração depois da sua aplicação, cujos reflexos também resultaram, em grande medida, da formação escolar dada aos pais, às famílias dos alunos mais recentes.

"Qualquer medida de educação só tem resultados, não ao fim de três, cinco ou dez anos, mas de ao fim de uma geração (20/25 anos)", sustentou.

Mas João Paulo Leal acredita que "se se investisse no primeiro ciclo, talvez se obtivessem resultados visíveis logo ao fim de cinco/seis anos".

A conferência de hoje, no Edifício das Matemáticas, no Polo I da UC, foi a segunda sessão de um "debate público, sem preconceitos, sobre os exames nacionais", que a UC está a promover, no âmbito primeiro estudo sobre os exames em Portugal, designado "Comparação dos exames nacionais em Portugal com os de 12 outros países".

O grande objetivo deste estudo é "confrontar o sistema português com as suas debilidades em função das experiências de outros países", afirmou Jaime Carvalho e Silva, coordenador da investigação e especialista em ensino de matemática e docente da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC.

Financiado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, esta investigação sobre exames nacionais em Portugal e em 12 outros países envolve uma equipa multidisciplinar da UC e vários professores do ensino básico e secundário.» in http://economico.sapo.pt/noticias/os-professores-tem-sido-sobrecarregados-para-alem-do-razoavel_218584.html

F.C. do Porto Andebol: Sporting 23 vs F.C. do porto 22 - Ao sexto confronto entre as duas equipas esta temporada, o Sporting foi finalmente capaz de bater o FC Porto, pela margem mínima, no terceiro jogo da final do Campeonato Fidelidade Andebol 1.



«HEXACAMPEÕES DESPERDIÇAM PRIMEIRO MATCHPOINT

​Sporting venceu por 23-22 no jogo três da final do Andebol 1.

Ao sexto confronto entre as duas equipas esta temporada, o Sporting foi finalmente capaz de bater o FC Porto, por 23-22, no terceiro jogo da final do Campeonato Fidelidade Andebol 1. Com este resultado, a formação lisboeta prolonga a luta pelo título, reduzindo para 2-1 a desvantagem nesta final. Porém, os portistas continuam a uma vitória do heptacampeonato, o que pode ocorrer no pavilhão dos lisboetas, na quarta-feira, às 21h00, ou na negra, no Dragão Caixa, no próximo sábado.

Os Dragões tiveram quatro vantagens de dois golos nos primeiros 17 minutos do encontro, enquanto o Sporting apenas teve duas vantagens mínimas, mas o equilíbrio e as alternâncias no marcador foram a nota dominante. Houve duas paragens forçadas no jogo, devido a dois petardos lançados nas bancadas, um em cada lado do campo.

A segunda destas paragens, aos 19 minutos, parece ter sido prejudicial para os azuis e brancos, que cometeram depois várias falhas técnicas e tiveram pela frente a inspiração do guarda-redes Ricardo Correia, que substituiu Candeias. Quintana também efectuou um par de defesas espectaculares, mas o ataque azul e branco (com Gilberto Duarte a ser alvo de marcação individual) não funcionava e, com um parcial de 5-1, o Sporting passou o resultado de 8-10 para 13-11. Ao intervalo, os lisboetas venciam por 14-12, com Alexis Borges a ser excluído aos 29 minutos.

O arranque do segundo tempo foi penoso para os portistas, que sofreram um parcial de 5-0 e se viram a seis golos de distância do adversário no marcador (18-12). Com uma defesa muito móvel e agressiva, a equipa da casa condicionava a primeira linha do FC Porto, que tinha de superar também a inspiração de Ricardo Correia, que travou também um livre de sete metros de Ricardo Moreira, aos 40 minutos.

Os azuis e brancos recompuseram-se e recuperaram no marcador, mas só superaram a barreira dos dois golos de desvantagem a dois minutos e 30 segundos do fim (23-22). O momento decisivo pode muito bem ter sido a sanção a Obradovic, que obrigou os Dragões a retirar um jogador de campo a 15 minutos do fim, quando perdiam por 21-19 e tinham posse de bola. A sanção seria devida a um jogador da casa, mas o árbitro nem pestanejou ao punir a ténue reclamação do técnico. Hugo Laurentino ainda saíria depois lesionado na cara, depois de levar na cara com uma bola rematada por um jogador do Sporting.

O marcador quase congelou nos últimos 15 minutos, mas o FC Porto ainda teve uma posse de bola para empatar a 23 golos, no último minuto. Porém, João Ferraz rematou por cima e os Dragões perderam a oportunidade de concretizar uma recuperação que seria histórica.

FICHA DE JOGO

SPORTING-FC PORTO, 23-22 
Campeonato Fidelidade Andebol 1, final, jogo 3
16 de Maio de 2015
Pavilhão Multiusos de Odivelas
Árbitros: César Carvalho e Daniel Freitas

SPORTING: Ricardo Candeias (g.r.), Pedro Portela (5), Rui Silva (4), Pedro Solha (4), Frankis Carol (3), João Antunes (1) e Fábio Magalhães (4)
Jogaram ainda: Pedro Spínola (1), Bruno Moreira (1), Ricardo Correia (g.r.) e Sérgio Barros
Treinador: Frederico Santos

FC PORTO: Alfredo Quintana (g.r.), Ricardo Moreira (3), João Ferraz (2), Daymaro Salina (1), Gilberto Duarte (5), Hugo Santos (4) e Nuno Roque (1)
Jogaram ainda: Alexis Borges (2), Yoel Morales, Mick Schubert (1), Michal Kasal, Hugo Laurentino (g.r.), Babo e Miguel Martins (3) 
Treinador: Ljubomir Obradovic

Ao intervalo: 14-12

Disciplina: cartão vermelho a Alexis Borges (29m).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Sporting-FC-Porto-Andebol-1-2014-2015-final-jogo-3.aspx


Andebol: Sporting-FC Porto, 23-22 (Andebol 1, final, jogo 3, 16/05/15)

F.C. do Porto Hóquei Patins: F.C. do Porto Fidelidade 6 vs Valongo 6 - Tarde emotiva com as despedidas de Reinaldo Ventura, Pedro Moreira, Caio, Ricardo Barreiros e do técnico Tó Neves.



«DRAGÕES DESPEDEM-SE COM EMPATE

Tarde emotiva com as despedidas de Reinaldo Ventura, Pedro Moreira, Caio, Ricardo Barreiros e do técnico Tó Neves.

O FC Porto Fidelidade empatou, este sábado, com o Valongo por 6-6, em partida da 26.ª e última jornada do Campeonato Nacional, com golos de Ricardo Barreiros (2), Vítor Hugo (2), Reinaldo Ventura e Jorge Silva. Num encontro que nada decidia para os Dragões, que já tinham o segundo lugar como destino, o destaque foi mesmo para as despedidas do capitão Reinaldo Ventura e de Pedro Moreira, Ricardo Barreiros e Caio, bem como do técnico Tó Neves.

Os Dragões entraram em rinque para defrontar um Valongo que ainda aspirava à qualificação para a Liga Europeia da próxima época e os visitantes mostraram ao que vinham logo aos quatro minutos de jogo, com João Souto a inaugurar o marcador. Os portistas reagiram bem e, aos 11 minutos, alcançaram o empate, com Ricardo Barreiros a aproveitar a melhor forma um grande passe de Reinaldo Ventura. A reviravolta no marcador chegou aos 15 minutos, novamente por Barreiros, a passe de Pedro Moreira, numa vantagem plenamente justificada pelo volume atacante azul e branco. A cerca de cinco minutos do intervalo, Álvaro Morais empatou novamente a contenda, num livre directo a castigar um cartão azul a Jorge Silva, mas apenas um minuto e meio depois Vítor Hugo deu novamente vantagem aos portistas, colocando o resultado ao intervalo em 3-2.

A segunda metade começou, praticamente, com o empate do Valongo (28m), mas os Dragões voltaram a colocar-se na frente aos 34 minutos, graças a Vítor Hugo, no golo que deu origem aos minutos mais interessantes do desafio. Os visitantes voltaram a empatar o jogo apenas dois minutos depois e, apenas 40 segundos depois, chegou o momento que o Dragão Caixa tão desejava: o capitão Reinaldo Ventura, aniversariante e em dia de despedida, marcou um golo de penálti (5-4) e levou o pavilhão ao rubro, com cânticos de apoio e uma mescla de emoções.

O Valongo voltou a empatar também 40 segundos depois e Jorge Silva ainda voltou a colocar os Dragões em vantagem, para a equipa visitante empatar a um minuto e meio do final, colocando um travo de injustiça no marcador. Na verdade, para o público do Dragão Caixa o jogo terminou no golo de Reinaldo Ventura, que é a memória que todos levarão para casa.

FICHA DE JOGO

FC PORTO FIDELIDADE-VALONGO, 6-6
Campeonato Nacional, 26.ª jornada
16 de Maio de 2015
Dragão Caixa

Árbitros: Rui Torres e Paulo Rainha (Minho)

FC PORTO FIDELIDADE: Edo Bosch (g.r.), Pedro Moreira, Ricardo Barreiros, Caio e Reinaldo Ventura
Jogaram ainda: Nélson Filipe (g.r.), Rafa, Jorge Silva, Vítor Hugo e Hélder Nunes
Treinador: Tó Neves

VALONGO: Domingos Pinho (g.r.); Nuno Araújo, Telmo Pinto, João Souto e Henrique Magalhães
Jogaram ainda: Diogo Sampaio (g.r.), Nuno Rodrigues (cap.), Hugo Azevedo, Gonçalo Suíssas, Álvaro Morais 
Treinador: Paulo Pereira

Ao intervalo: 3-2
Marcadores: João Souto (4m, 28m), Ricardo Barreiros (11m e 15m), Álvaro Morais (21m), Vítor Hugo (22m e 34m), Nuno Araújo (36m e 37m), Reinaldo Ventura (36m), Jorge Silva (40m) e Nuno Gonçalves (49m)
Disciplina: cartão azul a Jorge Silva (20m)» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/fcporto-valongo.aspx


Hóquei em Patins: FC Porto Fidelidade-Valongo, 6-6 (C. Nacional, 26.ª j., 16/05/15)


Hóquei em patins: Tó Neves e Reinaldo Ventura (16/05/15)

F.C. do Porto Basquetebol: Dragon Force 92 vs F.C. do Porto 55 - ​Dragões derrotaram Eléctrico, de forma clara, no primeiro jogo da final do play-off da competição.



«DRAGON FORCE EM VANTAGEM NA FINAL DA PROLIGA

​Portistas derrotaram Eléctrico por 92-55 no primeiro jogo da final do play-off da competição.

O Dragon Force venceu, este sábado, o Eléctrico por 92-55, no primeiro jogo da final do play-off da Proliga, disputado no Dragão Caixa. Os portistas colocam-se assim em vantagem na fase decisiva da competição, assegurando também o 25.º jogo sempre a vencer na Proliga e dando mais um passo rumo a um inédito bicampeonato na segunda divisão do basquetebol português.

Num encontro jogado a uma rotação elevada desde o início, Dragon Force e Eléctrico entraram bem e proporcionaram um bom espectáculo ao público que assistiu à partida, que viu um jogo equilibrado durante o primeiro período, em que a equipa de Ponte de Sôr chegou a assumir a liderança do marcador. Esta fase do jogo terminou com o resultado em 13-13 e o equilíbrio manteve-se até aos 15 minutos, momento em que o Dragon Force assumiu de vez as rédeas da partida, chegando ao intervalo a vencer por 40-30. Note-se que, por esta altura, 18 dos 40 pontos dos Dragões eram de lançamentos de três pontos, o que dizia bem do poderio portista no jogo exterior.

A segunda metade da partida foi, sem surpresas, dominada pelo Dragon Force. Em cinco minutos do terceiro período, os visitantes marcaram apenas dois pontos, enquanto os azuis e brancos já levavam 12, no que foi o tónico para o resto do jogo. A diferença foi-se avolumando e, no final, o resultado de 92-55 era um retrato fiel do que se viu no Dragão Caixa. Ferrán Ventura (MVP da partida, com 24 pontos), António Monteiro (12) e João Torrie (10) foram os três jogadores portistas atingir os dois dígitos nos pontos marcados.

O segundo jogo desta final, disputada à melhor de cinco jogos, está agendado para este domingo, às 16h45, também no Dragão Caixa, com transmissão no Porto Canal.

FICHA DE JOGO


DRAGON FORCE-ELÉCTRICO, 92-55
Proliga, Play-offs, Final, Jogo 1
16 de Maio de 2015
Dragão Caixa

Árbitros: Pedro Rodrigues e Hugo Silva 

DRAGON FORCE: Diogo Brito (3), João Ribeiro (4), André Bessa (9), João Grosso, Miguel Queiroz (6), Pedro Figueiredo (2), João Gallina (5), Ferrán Ventura (24), Pedro Bastos (9), João Torrie (10), António Monteiro (12) e Diogo Araújo (8)
Treinador: Moncho López

ELÉCTRICO: Luís Prates, Pedro Afonso (6), Fábio Silva, Tiago Pinto (20), João Lanzinha (8), André Ruivo (2), Artem Melnychuk (5), Aylton Medeiros (10), Mário Neves (4) e Vitor Silvério 
Treinador: Andry Melnychuk.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/dragon-force-electrico.aspx

16/05/15

F.C. do Porto Sub 19 Futebol - Gil Vicente 2 vs F.C. do Porto 3 - ​Vitória sobre o Gil Vicente em Barcelos valeu a conquista 21.º Campeonato Nacional de Juniores A.



«DRAGÕES SÃO CAMPEÕES NACIONAIS DE SUB-19

​Vitória sobre o Gil Vicente em Barcelos (3-2) valeu a conquista do Campeonato Nacional de Juniores A.

O FC Porto sagrou-se este sábado campeão nacional de juniores A ao vencer o Gil Vicente por 3-2, em Barcelos, na 14.ª e derradeira jornada da prova. Os Dragões começaram a construir a vitória com um golo na própria baliza (30min), tendo aumentado a vantagem por intermédio de Chidozie (38m), antes de os gilistas reduzirem para 2-1, em cima do intervalo. Na segunda parte, depois de Sérgio Ribeiro ter apontado o terceiro, na execução perfeita de um livre directo (63m), a equipa de Barcelos ainda marcou, insuficiente, porém, para evitar que o jogo terminasse com uma enorme festa azul e branca.

Sem qualquer derrota em casa nesta fase final, o Gil Vicente entrou melhor e começou a criar perigo quando ainda não estavam decorridos os primeiros dez minutos do jogo: remate forte de Batalha para a primeira grande defesa da tarde do guarda-redes João Costa. Os portistas responderam um quarto de hora mais tarde, numa bela jogada individual de Rúben Macedo em que a bola passou pouco ao lado da baliza portista. Era o sinal para o que viria a acontecer à meia hora de jogo: Sérgio Ribeiro remata, a bola bate no ferro e depois na cabeça de Sobrinho, central do Gil Vicente, que acaba por fazer auto-golo.

O título estava mais perto e ficou ainda mais oito minutos depois quando num canto cobrado por Sérgio Ribeiro para Chidozie subir ao primeiro andar e fazer de cabeça o segundo golo do FC Porto. Não faltava muito para o intervalo, mas o Gil Vicente ainda teve tempo para chegar ao 2-1, na sequência de um canto.

Na segunda parte, os Dragões mostraram que não estavam satisfeitos com um resultado magro e perigoso e Chidozie esteve muito perto de bisar, também de cabeça, na sequência de um livre cobrado por Sérgio Ribeiro (48min). O jogo estava entretido, com sinal mais da equipa azul e branca, mas os gilistas obrigaram João Costa, mais conhecido por Andorinha, a voar para uma nova enorme defesa, num livre cobrado por Miguel.

Dez minutos depois de Folha ter mexido no meio campo, ao fazer entrar Moreto para o lugar de Fidélis, o FC Porto voltou aumentar a vantagem, num livre directo cobrado de forma superior pelo inevitável Sérgio Ribeiro (68m), a grande figura do jogo e umas das maiores figuras dos novos campeões nacionais. As faixas já estavam a caminho, mas a equipa de António Folha recusou dormir à sombra da vantagem e João Cardoso deu sinal disso quando levou o perigo à baliza gilista num remate forte à entrada da área.

O Gil Vicente, porém, não quis dar o jogo por terminado e foi em busca de mais um golo que relançasse a partida, que acabou por surgir à custa do azarado Lumor, que introduziu a bola na própria baliza (84m). Foi a última vez que a equipa da casa conseguiu chegar à área portista, que os Dragões fecharam a sete chaves até o árbitro André Gralha apitar pela última vez e, assim, dar início à festa azul e branca entre os jogadores e os cerca de meio milhar de adeptos portistas presentes nas bancadas Estádio Adelino Ribeiro Novo.

FICHA DE JOGO

GIL VICENTE-FC PORTO, 2-3
Campeonato Nacional de Juniores A, fase final, 14.ª jornada
16 de Maio de 2015
Estádio Adelino Ribeiro Novo, em Barcelos

Árbitro: André Gralha (Santarém)

GIL VICENTE: Ivan (g.r.); Sobrinho, Tuca, Kaká, Miguel; Rocha, Mateus, Platiny, Vágner, Batalha e Jonathan.
Substituições: Mateus por Henrique (68m), Novo por Batalha (78m)
Treinador: Nandinho

FC PORTO: João Costa (g.r.); Fernando, Malthe Johansen, Jorge Fernandes, Lumor; Chidozie, Fidélis, João Cardoso; Sérgio Ribeiro, Ruben Macedo e Leonardo.
Substituições: Moreto Cassamá por Fidélis (58m), Rui Moreira por João Cardoso (76m), Andrés Mesquita por Sérgio Ribeiro (86m)
Treinador: António Folha

Ao intervalo: 1-2

Marcadores: Sobrinho (p.b., 30m), Chidozie (38m), Sérgio Ribeiro (63m), Lumor (p.b., 87m)
Disciplina: cartão amarelo a Jorge Fernandes (40m), Lumor (52m), Tuca (62m), Chidozie (79m), Sobrinho (81m), Moreto Cassamá (90m).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/sub_19_gilv_fcp_ultimajornada.aspx


Formação: Sub-19 (14.ª j., fase final): Gil Vicente-FC Porto, 2-3 (16/05/15)


Formação, Sub-19 - Folha: “A vitória é dos jogadores” (16/05/15)

Amarante Fregim - Hoje a Rua da Mó, em Fregim, estava especialmente amarela, a festejar a exuberância primaveril...

DSC07379

(A Rua da Mó vestiu-se de amarelo nas suas encostas que a ladeiam, num casamento feliz...)

15/05/15

Amarante Desporto Automóvel - A primeira edição do Rali Baião Amarante, integrada no Campeonato FPAK (Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting) de Ralis Norte, chegou ao fim com a vitória da dupla Pedro Alves e Joaquim Alves (Skoda Fabia S2000).




«Rali Baião Amarante: Pedro Alves e Joaquim Alves foram os vencedores
15/05/2015, 14:09

A primeira edição do Rali Baião Amarante, integrada no Campeonato FPAK (Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting) de Ralis Norte, chegou ao fim com a vitória da dupla Pedro Alves e Joaquim Alves (Skoda Fabia S2000).

Em segundo lugar ficou a dupla Luís Mota e António Ramos (Mitsubishi Lancer Evo VII), seguidos pela dupla, amarantina, António Costa e Bruno Abreu (Renault Clio R3).» in http://www.averdade.com/pagina/seccao/6/noticia/10452



(Rali Baião Amarante 2015)


(Rali de Baião Amarante 2015 - PEC 2 - OnBoard - Manuel Martins / Rui Vilaça)


(Fernando Peres/José Pedro Silva-Rali Baião Amarante 2015)


Criminalidade - Há um novo caso de agressões entre jovens, desta vez em Leiria; um rapaz, de 12 anos, aluno de um colégio foi agredido de forma violenta, na quinta-feira, por colegas, sendo que a polícia confirma o relato e acrescenta que a situação já será recorrente.



«Leiria. Jovem assistido no hospital após agressão em autocarro escolar
15-05-2015 18:40 por Paula Costa Dias

Caso aconteceu em Leiria. Rapaz de 12 anos foi atacado por colegas, com murros na cabeça e pontapés no corpo.

Há um novo caso de agressões entre jovens, desta vez em Leiria. Um rapaz, de 12 anos, aluno de um colégio foi agredido de forma violenta, na quinta-feira, por colegas. A polícia confirma o relato e acrescenta que a situação já será recorrente.

O jovem foi agredido com murros na cabeça e pontapés no corpo, dentro do autocarro de transporte escolar. A confirmação foi dada à Renascença pela PSP que acorreu ao local. 

A polícia está a proceder à identificação dos agressores e a reunir elementos de prova para dar conhecimento ao Tribunal de Menores e à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens.

Segundo fonte policial, o conflito entre o jovem e os agressores já terá antecedentes mas, dado que o Colégio do Senhor dos Milagres está na área de jurisdição da GNR, a PSP não tem mais pormenores.

O jovem terá saído pelas 18h00 de quinta-feira numa paragem a sangrar, tendo o autocarro seguido viagem. Terão sido os automobilistas que seguiam atrás a alertar o INEM.

O jovem foi transportado para o Hospital de Leiria e já teve alta. Apesar dos esforços da Renascença, não foi possível chegar à fala com a direcção da escola, mas, segundo escreve a edição "online" do jornal "Região de Leiria", a direcção estará já a tomar diligências no sentido de averiguar a situação.» in https://www.google.pt/search?q=Leiria.+Jovem+assistido+no+hospital+ap%C3%B3s+agress%C3%A3o+em+autocarro+escolar&newwindow=1&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=YGVWVY2xGsLaU5iwgbAO&ved=0CAcQ_AUoAQ&biw=1680&bih=925#imgrc=DR3wTIq7pAvS4M%253A%3B7oZuAEXtgitGQM%3Bhttp%253A%252F%252Fobservador.pt%252Fwp-content%252Fuploads%252F2015%252F05%252Fscreen-shot-2015-05-15-at-16-07-20_770x433_acf_cropped.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Fobservador.pt%252F2015%252F05%252F15%252Fleiria-rapaz-12-anos-tera-sido-agredido-autocarro%252F%3B770%3B433

Criminalidade - Quando chegou a Portugal com uma sofisticada maquinaria e dois ajudantes, Stephen Birch anunciou que iria sondar várias parcelas de terreno junto da praia da Luz para encontrar os restos mortais de Madeleine McCann, a criança inglesa desaparecida deste maio de 2007, tendo o empresário sul-africano entrou na propriedade de Robert Murat, um inglês que chegou a ser arguido no caso, e garante ter encontrado vestígios do corpo da criança britânica.



«MP acusa sul-africano que diz ter encontrado os restos de Maddie

Quando chegou a Portugal com uma sofisticada maquinaria e dois ajudantes, Stephen Birch anunciou que iria sondar várias parcelas de terreno junto da praia da Luz para encontrar os restos mortais de Madeleine McCann, a criança inglesa desaparecida deste maio de 2007. O empresário sul-africano entrou na propriedade de Robert Murat, um inglês que chegou a ser arguido no caso, e garante ter encontrado vestígios do corpo da criança britânica.

Agora, dois anos depois dos factos, o Ministério Público acusa-o de um crime de intrusão em local vedado ao público, punível com um máximo de três meses de prisão. "Não nego o crime e nunca o irei fazer", diz Birch, a partir da África do Sul, onde o MP o conseguiu finalmente notificar. "Acho estranho que me acusem dois anos depois dos factos, mas pretendo ir a Portugal quando for o julgamento", garante o empresário.

Em julho de 2012, quando esteve na praia da Luz, Stephen Birch revolveu os terrenos da casa Liliana, habitada pela mãe de Robert Murat, sem autorização da cidadã britânica que mora em Portugal. Garante ter encontrado vestígios de Madeleine McCann mas a suposta descoberta nunca foi validada pela Polícia Judiciária ou pela Scotland Yard. "Há um encobrimento da verdade por parte dos dois governos", garante o acusado.

Esta semana, representantes da Scotland Yard estiveram em Portugal para conseguir autorização para escavar terra na aldeia da Luz. A autorização ainda não foi concedida.» in http://expresso.sapo.pt/sociedade/mp-acusa-sul-africano-que-diz-ter-encontrado-os-restos-de-maddie=f869772


(Restos mortais de Madeleine McCann foram encontrados)

Música Blues-Rock - BB King morreu durante o sono esta sexta-feira, em Las Vegas, o guitarrista norte-americano tinha 89 anos e há algum tempo que estava em casa, onde recebia cuidados médicos.




«Morreu BB King

Guitarrista tinha 89 anos e sofria de diabetes. Riley Ben King, Blues Boy King ou BB King somou mais de 30 nomeações para os Grammy e trabalhou com alguns dos mais importantes nomes do rock.

BB King morreu durante o sono esta sexta-feira, em Las Vegas. O guitarrista norte-americano tinha 89 anos e há algum tempo que estava em casa, onde recebia cuidados médicos.

Riley Ben King. Blues Boy King. BB King. Era assim que se apresentava o rei dos Blues. Somou mais de 30 nomeações para os Grammy e trabalhou com alguns dos mais importantes nomes do rock, como Eric Clapton, Rolling Stones, David Gilmour e Joe Cocker. 

A revista “Rolling Stone” colocou-o uma vez em terceiro lugar do ranking dos melhores guitarristas de sempre, logo a seguir a Jimi Hendrix e Duane Allman. 

Nascido a 16 de Setembro de 1925, no Mississipi, King iniciou carreira em 1948, num programa de rádio. A partir daí, começa uma virtuosa trajectória de sucesso que levaria, quatro anos mais tarde, à edição do primeiro grande tema: “Three O’ Clock Blues”. 

Sucesso atrás de sucesso, o nome maior do blues conseguiu ainda mais visibilidade ao ser convidado pelos Rolling Stones para abrir os concertos da tournée que a banda britânica fez pelos Estados Unidos em 1969. 

Com recorrentes problemas de saúde, BB King apresentava-se em palco sentado durante a maior parte do tempo. Das passagens por Portugal, a última foi em 2010 no palco do Casino Estoril. Mas também cá esteve em 1998, para actuar na Expo de Lisboa, ao lado de Rui Veloso. 

A guitarra "Lucille"

Em meados da década de 1950, King actuava numa sala de ‘twist’, no Arkansas, quando alguns espectadores se desentenderam e pegaram fogo ao local. King fugiu da sala mas, ao perceber que se tinha esquecido da "sua querida guitarra acústica" Gibson, que custara 30 dólares, voltou para a recuperar. 

Mais tarde, B.B. King descobriu que na origem da discussão entre os espectadores estava uma mulher chamada Lucille, decidiu baptizar assim todas as suas guitarras que o acompanharam ao longo da sua carreira. 

O seu estilo inspirou muitos guitarristas de rock como Mike Bloomfield, Albert Collins, Buddy Guy, Freddie King, Jimi Hendrix, Otis Rush, Johnny Winter, Albert King, Eric Clapton, George Harrison e Jeff Beck. 

“Sweet Black Angel” e “Rock Me Baby” são outros dos seus maiores êxitos. 

Vendeu milhões de discos e integrava a lista dos mais importantes músicos dos Estados Unidos. Tem o seu nome inscrito no Blues Foundation Hall of Fame e no Rock and Roll Hall of Fame. 

King casou duas vezes. Primeiro com Martha Lee Denton, entre 1946 e 1952, e depois com Sue Carol Hall, desde 1958 até 1966. 

O artista deixa 14 filhos e mais de 50 netos.» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1&did=187419


B. B. King - "The Thrill Is Gone" - (Live at Montreux 1993)


BB King/Eric Clapton/Buddy Guy/Jim Vaughn - "Rock Me Baby" 


BB King - "How Blue Can You Get" - (Legends of Rock 'n' Roll) 


BB King - "Let de God Times Roll" - (Legends of Rock 'n' Roll)




B.B. King Jams with Slash and Others - (Live at the Royal Albert Hall 2011)


B.B. King - "Lucille" - (legendado)


Eric Clapton ft BB King - "Riding With The King"



"The Thrill Is Gone
BB King

The thrill is gone
The thrill is gone away
The thrill is gone baby
The thrill is gone away
You know you done me wrong baby
And you'll be sorry someday

The thrill is gone
It's gone away from me
The thrill is gone baby
The thrill is gone away from me
Although, i'll still live on
But so lonely i'll be

The thrill is gone
It's gone away for good
The thrill is gone baby
It's gone away for good
Someday i know i'll be open armed baby
Just like i know a good man should

You know i'm free, free now baby
I'm free from your spell
Oh i'm free, free, free now
I'm free from your spell
And now that it's all over
All i can do is wish you well"


14/05/15

Amarante Ciclismo - Terá lugar no próximo dia 20 de maio, a partir das 15h00, na Casa da Calçada em Amarante, a apresentação da 3ª edição da prova de BTT Mountain Quest.



«BTT: 3ª edição do BTT Mountain Quest será apresentada a 20 de maio
14/05/2015, 10:40

Terá lugar no próximo dia 20 de maio, a partir das 15h00, na Casa da Calçada em Amarante, a apresentação da 3ª edição da prova de BTT Mountain Quest.

A apresentação contará com a presença de André Magalhães, vereador do Desporto do Município de Amarante, Telmo Pinto, coordenador geral da Dolmen, o atleta espanhol Fernando César e o diretor de prova, Luís Leite.

O evento irá decorrer nos dias 20 e 21 de junho, organizado pela empresa NEXPLORE, sediada em Amarante.

O Mountain Quest é também resultado do esforço de várias entidades parceiras que se juntam com o intuito de “promover e valorizar o desporto em sintonia com as gentes e cultura da região”.» in http://www.averdade.com/pagina/seccao/5/noticia/10443


(Mountain Quest 2013 Promo RE-EDIT)


(MOUNTAIN QUEST 2013 Promo video)


(Mountain Quest Race History - 2014)

Criminalidade - O professor da Escola de Psicologia da Universidade do Minho diz que a maior visibilidade desta realidade (bullying), através de mecanismos como as redes sociais, criando a percepção de que o fenómeno aumentou.



«Violência entre jovens é motivada pelo poder e "sempre existiu”

Redes sociais dão visibilidade a uma violência "inerente à espécie humana". Problema deriva da mesma mentalidade que permite as praxes violentas, diz especialista em Psicologia da Educação.

Em dois dias, os temas do "bullying" e da violência entre jovens saltaram para o primeiro plano das discussões em Portugal. A pergunta que muitos fazem: há mais violência? João Lopes, doutorado em Psicologia da Educação, diz que o que aumentou é a visibilidade do fenómeno. 

O professor da Escola de Psicologia da Universidade do Minho diz que a maior visibilidade desta realidade, através de mecanismos como as redes sociais, criando a percepção de que o fenómeno aumentou. 

Estes casos de agressão são motivados pelo desejo do poder, diz João Lopes. "Isso é uma coisa inerente à espécie humana, que faz isso com imensa frequência. Claro que na maior parte dos casos não sabemos, não vemos. Mas estes são colocados nas redes sociais e nós vemo-los." 

Para este especialista, os casos que têm sido notícia nos últimos dias – um jovem agredido na Figueira da Foz, um episódio registado em vídeo e amplamente partilhado nas redes sociais, e um rapaz de 16 anos que terá sido morto por um grupo de adolescentes em Salvaterra de Magos – derivam da mesma mentalidade que permite as praxes violentas. 

"Trata-se de um exercício gratuito como acontece em muitas outras circunstâncias, como nas praxes académicas, em que a exibição é absolutamente descarada, até com a conivência de algumas das pessoas em quem é exercida a violência, e já nem é visto como violência." 

Como parar agressores 

João Lopes defende uma abordagem de "tolerância zero" para travar este tipo de agressores. Considera que as disciplinas de Formação Cívica e de Educação para a Cidadania, leccionadas nas escolas, de pouco ou nada servem para este efeito: "Devem ter um efeito próximo do zero relativamente a este tipo de situações. Não é por uma pessoa dar uma disciplina que consegue parar isto." 

"Aliás, este tipo de agressores, em geral, só pára quando percepciona uma ameaça sobre os seus actos que é manifestamente superior à violência que eles próprios podem exercer. Se o ambiente for extremamente controlado e houver absolutamente tolerância zero para com a agressão, é muito provável que estes sujeitos se sintam intimidados e tenham menos tendência para agredir", conclui João Lopes.» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=187387


(Pais e jovem agredido na Figueira da Foz apresentaram queixa na PSP)

Criminalidade - Filipe Costa, um jovem de 14 anos que estava desaparecido desde segunda-feira em Salvaterra de Magos, foi encontrado morto pela PJ na madrugada desta quinta-feira.



«Filipe terá sido agredido até à morte por vários jovens

Adolescente de 14 anos foi encontrado morto numa arrecadação. Estava desaparecido desde segunda-feira.

Filipe Costa, um jovem de 14 anos que estava desaparecido desde segunda-feira em Salvaterra de Magos, foi encontrado morto pela PJ na madrugada desta quinta-feira.

A GNR de Salvaterra de Magos confirmou ao DN que o cadáver foi recuperado, estando a investigação entregue à Polícia Judiciária que, segundo o Correio da Manhã, encontrou o corpo dentro da arrecadação de um prédio de Salvaterra de Magos.

Filipe Costa era procurado pelas autoridades desde terça-feira de manhã, altura em que a mãe, escreve o Correio da Manhã, participou o seu desaparecimento no posto da GNR local. De acordo com o jornal, o menor terá sido agredido até à morte "num contexto de conflito com outros jovens". Tinha sido visto pela última vez no recinto da Feira de Magos.

A PJ já terá um suspeito de envolvimento nos crimes de rapto e homicídio. Outras detenções poderão ocorrer nas próximas horas, diz o CM.

Nos últimos dias, foram vários os apelos colocados a circular nas redes sociais, na sequência do desaparecimento, com várias fotografias do menor.» in http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=4567774

Ver Vídeo

Ver Vídeo

Ver Vídeo

Criminalidade - Um homem de 59 anos e o seu filho de 35 acolheram em casa duas meninas, de nove e onze anos, em Celorico de Basto.



«Pai e filho acolhem e abusam de meninas em Celorico de Basto

Um homem de 59 anos e o seu filho de 35 acolheram em casa duas meninas, de nove e onze anos, em Celorico de Basto. 

A dupla abusou sexualmente das menores durante seis anos. 

Os suspeitos foram detidos pela PJ de Braga e depois libertados, estando sujeitos a apresentações bissemanais.

Vídeo» in http://cmtv.sapo.pt/atualidade/detalhe/pai-e-filho-acolhem-e-abusam-de-meninas-em-celorico-de-basto.html




(Pai e filho acolhem e abusam de meninas em Celorico de Basto)

Amarante Fregim - Na quinta da Ribeira, viveram a Maria e o Manuel e acabaram a sua vida de forma inaudita, pelo menos, comparando com os seus padrões de felicidade...



«MARIA DA RIBEIRA

Estávamos no Portugal pós-revolucionário e ainda do furor das utopias românticas de um Abril que trouxe muitas esperanças vãs, e, adiadas por um período militarista conhecido como PREC. Apesar do militarismo e euforia que percorriam os centros urbanos, na Freguesia de Fregim, Amarante, os dias passavam calmos, as águas da sua ribeira arrastavam-se com a volúpia dos dias azuis e atlânticos, de uma primavera verde e pastosa de maio de 2015, um caudal raso de verão, o grilar constante dos pequenos insetos do campo e o colorido exuberante que as flores silvestres conferiam aos campos e bordas da aldeia.

José e Maria, caseiros de uma quinta ribeirinha, em Fregim, tiveram três filhos machos e foram sempre dedicados ao seu trabalho, numa rotina diária de muito labor e de muitas canseiras, num ofício de sol a sol, imparável na intensidade, dureza e implacável na sua obrigação. Possuíam touros, vacas leiteiras, porcos, ovelhas, galinhas, patos, perus e coelhos, que ajudavam no sustento da casa, nas tarefas diárias, para comerciar localmente entre os vizinhos e nas feiras semanais da localidade de Amarante. 

Maria era uma mulher de vida, com uma enxada nas mãos trabalhava como um homem, não raras vezes, calcava os carros de mato com os pés descalços, como andava sempre ou quase sempre, pois nos dias de missa e de ir à feira levava umas tradicionais tamancas e a roupa de sair. Os filhos desde novos foram habituados a trabalhar no campo, com a mesma tempera dos pais. Dois deles, nem a quarta classe chegaram a fazer, pois o chamamento dos campos foi sempre maior.

José era um homem de poucas palavras, mas de trato afável para os vizinhos e visitantes e andava sempre com Maria. Os dois eram inseparáveis na sua faina diária, tendo sempre que fazer. Os dias sucediam-se sempre iguais, entre sol, chuva, vento e frio, sendo o trabalho para eles sempre garantido. José pouco falador mas sempre disponível para ajudar os seus vizinhos, contrastava com a personalidade de Maria, mais faladora e de riso fácil; na maior parte das vezes lançava, um qualquer dito popular, para rematar as conversas, sendo o seu preferido o seguinte: “chuva no campo e sol na eira é o que o lavrador precisa…”

O filho mais novo, tendo nascido já fora das previsões deles, era muito naturalmente o mais mimado e, igualmente, o mais poupado às tarefas árduas do dia a dia da quinta. Apesar disso, era um moço forte e entroncado que, aguentava todo o tipo de trabalho e de desafio que os irmãos e amigos, lhe lançavam. Nas vindimas, andava orgulhosamente, com a escada de 26 banzos, precisando da ajuda dos irmãos, para mudar a escada de sítio, nos salgueiros que ladeavam a ribeira. E era vê-lo a subir e a descer as escadas, com cestos carregados de uvas. Estes bardos ribeirinhos davam cestos e cestos de uvas, bem douradas pelo sol, pois estavam bem lá no alto dos salgueiros a muitos metros de altura, tentando beijar o sol dourado e quente.

Numa vindima de um lavrador vizinho a quem foram dar “tornas”, um colega do José desequilibrou-se ao esticar-se para apanhar uvas, numa dessas escadas enormes, caindo de seguida e ficando numa cadeira de rodas até ao final da sua vida, que ficou mais curta, em vista do desgosto e da falta de capacidades físicas para alimentar a sua família. O pouco tempo que viveu, após o acidente, foi de apelo constante à caridade dos amigos, no limite da sua dignidade individual.

Maria era uma mulher destemida, no dia em que lhe vieram abrir as águas da poça de rega de consortes, ela fez-se de forquilha para o intrépido homem que a enfrentou, por pouco não o vazando de um lado ao outro. Estava no dia e na hora deles regarem, não podiam deixar que lhe roubassem aquele direito secular, dando a vida, se necessário fosse, para tal. Eram os últimos tempos em que a terra se confundia com as pessoas, em que a força telúrica estava no sangue de cada um… a terra era ao mesmo tempo sustento do corpo e fazia parte do sagrado, num clima de panteísmo místico, na medida em que era respeitada como tal, nos seus ciclos de produção e de devoção.

Maria e a sua família viviam pelos ritmos naturais da terra e pelas luas. Jamais semeavam algo ou realizavam alguma tarefa agrícola, sem saberem se o ciclo da Lua era o mais favorável, para tal. José nasceu e morreu naquela quinta, ninguém se atreveria a tirá-lo do único lugar em que foi feliz, apesar de trabalhar como um desalmado ao sabor dos elementos que ele poderia prever, mas jamais controlar.

Às tardes, depois de tirarem o esquiço à pipa de vinho tinto da casa, e de beberem como quem mama, José e Maria iam cortar erva para os campos férteis e com o regadio das levadas da Ribeira, cantavam músicas ao desafio, com a pronúncia e o arreganho minhotos, para matar o tempo e esquecer o cansaço do trabalho. Normalmente, a Maria dava o mote: “O meu amor chama-se Zé; sem ele eu não sei viver; para o ver eu iria a pé; bem longe só para o ver…”. O José então entrava a cantar, em jeito de resposta, com traços de humor e de ironia muito próprios: “Oh Maria eu estou aqui; abre os olhos se me queres ver; ao teu lado bem perto de ti; sem ti não podia viver…”

Entretanto, o peso da idade começou a fazer-se sentir e o casal foi ficando mais velho, com os problemas atinentes a essa circunstância, começando a perspetivar uma morte pacífica no sítio que sempre adoraram, até por não conhecerem outro. Os anos de muito trabalho e de excesso de exposição aos elementos naturais tiveram o seu preço, que se paga com juros elevadíssimos na saúde de cada pessoa, de forma inexorável, a partir de certa idade.

Inopinadamente, a Junta Autónoma das Estradas decidiu fazer um acesso a uma autoestrada, atravessando a quinta ribeirinha que foi expropriada para tal. O casal que, entretanto, já vivia sozinho, pois os seus filhos foram crescendo, casando e saindo de casa, foi intimado a deixar a casa e a quinta. Está bom de ver que, embora tivessem ido viver em condições melhores, num apartamento da cidade de Amarante, o fim das suas vidas foi antecipado drasticamente, falecendo, pouco tempo depois, com saudades do seu sítio e das suas coisas.

De premeio, o filho mais novo, sempre o mais protegido, estourou as poupanças de uma vida toda de trabalho dos pais, em mulheres, bebida e em jogo, logo que teve acesso à conta bancária deles, o que afligiu de forma contundente e acutilante o coração dos seus pais. As coisas quando tendem a ficar más, podem mesmo ficar muito piores e assim foi na Quinta da Ribeira! Quem disse que não somos feito de terra que nos forma e nos enforma?...» in http://birdmagazine.blogspot.pt/