14/12/14

Amarante Freixo de Baixo - Em Freixo de Baixo, na sua belíssima Igreja Românica, o Presépio vai sendo paulatinamente preenchido, como foi na realidade.


(Fotografia amavelmente partilhada, pela Minha Amiga, Alice Teixeira, uma Mulher da terra. onde se realça a frase: "A nossa Casa é a Alegria do Evangelho)

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=823410064388765&set=a.455382221191553.107853.100001593364221&type=1&theater


Amarante Atletismo - Continuam abertas as inscrições para a "I Meia Maratona António Pinto", que vai decorrer em Amarante no dia 15 de Janeiro!



«As inscrições para a Meia Maratona António Pinto estão em modo económico até amanhã, 15 de dezembro. Não deixes para depois o que podes fazer antes! Clica aqui http://www.fullsport.pt/meiamaratonaamarante/index.html e vem fazer parte daquela que será uma verdadeira festa desportiva em Amarante!» in https://www.facebook.com/photo.php?fbid=899984540025977&set=a.106691739355265.12196.100000433186514&type=1&theater&notif_t=like_tagged

F.C. do Porto Hóquei Patins: F.C. do Porto 9 vs Vendrell 1 - ​Goleada sobre o Vendrell coloca Dragões a apenas um ponto de assegurar primeiro lugar do grupo.



«“CHAPA NOVE” E QUALIFICAÇÃO PARA OS QUARTOS GARANTIDA

​Goleada sobre o Vendrell (9-1) coloca portistas a apenas um ponto de assegurar primeiro lugar do grupo.

O FC Porto Fidelidade venceu, este domingo, o Vendrell, por 9-1, em partida da quarta jornada do grupo D da Liga Europeia, garantindo a qualificação para os quartos-de-final da competição. Com duas partidas para disputar, fica a faltar apenas um ponto para os portistas assegurarem o primeiro lugar do grupo, algo que pode ser alcançado frente ao Valdagno, a 17 de Janeiro de 2015. Os golos dos portistas foram marcados por Jorge Silva (2), Reinaldo Ventura (2), Vítor Hugo, Hélder Nunes, Ricardo Barreiros, Rafa e Caio.

Numa partida que estava prevista para sábado e foi adiada para este domingo, os Dragões entraram praticamente a perder, com um remate de longe de Sergi Miras (que pareceu precedido de falta de um companheiro sobre Reinaldo Ventura) a surpreender Nélson Filipe logo aos três minutos. Os portistas demoraram a reagir, mas o aumento de ritmo de jogo deu frutos aos 10 minutos, com Vìtor Hugo a desviar, à boca da baliza, um passe de Hélder Nunes. Não satisfeito em apenas assistir, Hélder Nunes marcou mesmo, apenas 63 segundos depois, numa iniciativa individual após um livre marcado de forma inteligente pelos portistas. Aos 16 minutos chegou a vez de Jorge Silva, numa jogada de insistência, com um remate de “ressaca” que vale a pena ver.

O 3-1 ao intervalo assentava bem aos comandados de Tó Neves, que estiveram sempre por cima das operações na partida. Na segunda metade, apoiados por um público que não se calou – incluindo alguns elementos dos Dragões de Jersey, recentemente galardoados com um Dragão de Ouro -, os azuis e brancos chegaram com facilidade a uma goleada expressiva, com golos do MVP Reinaldo Ventura (32m e 37m) e de Ricardo Barreiros (40m, num remate de precisão cirúrgica), Rafa (41m), Caio (de livre directo, também aos 41m) e, finalmente, Jorge Silva (43m).

Com este resultado, os portistas somam 12 pontos no grupo D, contra seis do Valdagno, próximo adversário na Liga Europeia, sendo que as duas equipas se encontram a 17 de Janeiro no Palalido di Valdagno, em Itália (20h00, hora portuguesa), na partida em que os Dragões podem assegurar o primeiro lugar do grupo. O próximo encontro do FC Porto Fidelidade é na quarta-feira, contra o Benfica, às 21h00, em encontro da 11.ª jornada do Campeonato Nacional.

FICHA DE JOGO 

FC PORTO FIDELIDADE-VENDRELL, 9-1
Liga Europeia, grupo D, 4.ª jornada
14 de Dezembro de 2014
Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 512 espectadores

Árbitros: Alessandro da Prato e Alessandro Eccelsi (Itália)

FC PORTO FIDELIDADE: Nélson Filipe (g.r.); Hélder Nunes (1), Rafa (1), Vítor Hugo (1) e Reinaldo Ventura (cap., 2)
Jogaram ainda: Edo Bosch (g.r.), Pedro Moreira, Caio (1), Jorge Silva (2) e Ricardo Barreiros (1)
Treinador: Tó Neves

VENDRELL: Guillem Fox (g.r.); Jordi Creus, Jordi Ferrer, Eloi Mitjans e Sergi Miras (1)
Jogaram ainda: Lluis Ferrer (cap.), Davi Martínez e Aleix Cid
Treinador: Pedro Alvarez

Ao intervalo: 3-1
Marcadores: Sergi Miras (3m), Vítor Hugo (10m), Hélder Nunes (11m), Jorge Silva (16m e 43m), Reinaldo Ventura (32m e 37m), Ricardo Barreiros (40m), Rafa (41m) e Caio (41m)
Disciplina: cartão azul a David Martínez (41m).» in 
http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/fcporto-vendrell-liga-europeia-jornada4.aspx

F.C. do Porto Sub 17 Futebol: Boavista 1 vs F.C. do Porto 1 - Jovens Dragões estão a um ponto de garantir o primeiro lugar na Série B do Campeonato Nacional de Juniores B.



«SUB-17 EMPATAM NO BESSA

Dragões estão a um ponto de garantir o primeiro lugar na Série B do Campeonato Nacional de Juniores B.

​Os Sub-17 empataram, este domingo, com o Boavista, a uma bola, em partida da 15.ª jornada da Série B do Campeonato Nacional de Juniores B, com o golo a ser apontado por Issa Marega (27m). Com este resultado, e tendo o Padroense (2.ª classificado, com oito pontos de atraso) vencido frente ao Penafiel, os portistas necessitam agora de um empate para assegurar o primeiro lugar nesta fase da competição, algo que pode ser alcançado no próximo encontro, frente ao Académico de Viseu (21 de Dezembro, 11h00, no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival).

Os comandados de Bino tiveram dificuldades em lidar com a pressão inicial da equipa adversária, que criou alguns problemas na saída de bola e logrou mesmo chegar à vantagem, aos 18 minutos. Os Dragões reagiram e conseguiram estabilizar o seu jogo, alcançando o empate aos 27 minutos, por Issa, e falhando várias ocasiões para chegar à vantagem. Na segunda metade, os portistas tiveram algum controlo do jogo, mas estiveram precipitados e falharam em alguns momentos decisivos, não conseguindo o discernimento necessário para dar a volta ao marcador.

Os Sub-17 alinharam com: Diogo Costa (g.r.); Casimiro, Issa Marega, Pedro Marques e Bruno; Rui Pires, Madiu Bari e Moreto; Michael Morais, Idrisa e Pedro Pereira (Leandro Vieira, 59m).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Sub-17-empatam-no-Bessa.aspx

F.C. do Porto Sub 15 Futebol: Leixões 1 vs F.C. do porto 1 - ​Dragões goleiam bebés de Matosinhos em jogo a contar para a 16.ª jornada do Campeonato Nacional de Juniores C.



«MARÉ DE GOLOS DOS SUB-15 EM MATOSINHOS

​Dragões goleiam Leixões (9-1), em jogo a contar para a 16.ª jornada do Campeonato Nacional de Juniores C.

Garantido o primeiro lugar da série B do Campeonato Nacional de Juniores C, na última jornada - frente ao Vila Real com uma vitória por 7-1 -, a equipa de Sub-15 do FC Porto aplicou nova goleada, desta vez ao Leixões, no Estádio do FC Perafita, em Matosinhos. 9-1 foram os números do 16.º triunfo em igual número de jogos, o que permitiu aos azuis e brancos aumentar para 13 pontos a vantagem sobre o segundo classificado, o Rio Ave.

Tal como no último jogo frente aos transmontanos, os Dragões chegaram ao intervalo a vencer por 3-0 (golos de Miguel Magalhães, João Serrão e Paulo Moreira), resultado que plasmava a superioridade evidenciada pelo FC Porto. Na segunda parte, apesar do golo sofrido a meio, assistiu-se a uma verdadeira avalanche ofensiva azul e branca. Vasco Paciência (dois golos), João Serrão, Leandro Campos, Tiago Lopes e Vítor Ferreira colocaram o resultado nuns expressivos 9-1.

Comandados por Luís Gonçalves, os portistas alinharam com João Gonçalo, Ruben Teixeira (Vasco Paciência, ao intervalo), João Serrão (cap.), Nuno Damas (Vítor Ferreira, 59m), Ruben Moura, Paulo Moreira, Miguel Magalhães, Afonso Sousa, Leandro Campos, Romário Bário (André Silva, 53m) e Tiago Lopes.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Mare-de-golos-dos-sub-15-em-Matosinhos.aspx

13/12/14

Aviação - O dia 15 de novembro já foi feriado, há 90 anos, a razão foi o desaparecimento de Sacadura Cabral algures no Mar do Norte.



«Desaparecidos para sempre no Mar do Norte

O dia 15 de novembro já foi feriado, há 90 anos. A razão foi o desaparecimento de Sacadura Cabral algures no Mar do Norte. Depois de fazer mais de oito mil quilómetros de Lisboa ao Rio de Janeiro, o aviador pioneiro não conseguiu completar o voo entre a cidade holandesa de Amesterdão e a capital portuguesa. Ainda hoje, não se sabe o que aconteceu ao companheiro de Gago Coutinho e tio-avô de Paulo Portas, a quem o Expresso pediu um sms.

A primeira notícia diz encontrar-se são e salvo, ao lado dos outros pilotos que foram à Holanda buscar três hidroaviões. "O aparelho pilotado pelo comandante Sacadura Cabral, segundo nos comunicam do Centro de Aviação Marítima, já está em Cherburgo", lê-se no vespertino "A Capital" de 17 de novembro de 1924. Durante um mês, as novas serão menos precisas. Afinal, ninguém sabe, nem saberá, do aviador que dois anos antes fizera, com Gago Coutinho, a primeira travessia aérea do Atlântico, usando um revolucionário instrumento de navegação aérea.

Ou a informação do Centro de Aviação Marítima não está correta ou "A Capital" transformou a hipótese numa realidade. A Havas, a primeira agência de notícias do mundo, criada em 1835 e "avó" da France-Press, emitiu nesse dia 17 um telegrama dando apenas conta da amaragem forçada em Cherburgo, por "panne no motor" (como se traduzia na altura), do hidroavião pilotado pelo tenente Pedro Ferreira Rosado. Os jornais da manhã dessa segunda-feira acrescentavam à nota uma paragem normal da terceira aeronave, a do tenente Santos Mota, em Brest, na Bretanha, a paragem prevista antes da chegada a Lisboa.

O comandante de 43 anos, piloto com feitos sem igual, deslocara-se à cidade holandesa com cinco colegas da Marinha a fim de levantarem três dos cinco hidroaviões da Fokker - uma empresa pioneira fundada em 1919 e fechada ao fim de 77 anos - comprados por Portugal, através de subscrição pública, para proporcionar uma volta ao mundo aos dois heróis da travessia do Atlântico em 1922. Como todos os companheiros, Artur Sacadura Freire Cabral e o cabo artilheiro mecânico José Pinto Correia saíram de Amesterdão no sábado, dia 15, mas não chegaram à cidade da Normandia nem à da Bretanha, nem jamais ali pousarão.» in http://expresso.sapo.pt/desaparecidos-para-sempre-no-mar-do-norte=f898030

F.C. do Porto Andebol: F.C. do Porto 40 vs Sporting da Horta 23 - ​FC Porto venceu equipa açoriana por números expressivos no Dragão Caixa e prossegue o percurso imaculado na frente do campeonato.



«DRAGÕES INDOMÁVEIS DIZIMARAM O HORTA

​FC Porto venceu equipa açoriana (40-23) no Dragão Caixa e prossegue o percurso imaculado no Andebol 1.

Apesar de estarmos em plena quadra natalícia, o hexacampeão não teve compaixão e venceu, sem contemplações, o Sporting da Horta, por uns contundentes 40-23, este sábado, no Dragão Caixa. Disputadas que estão 14 jornadas do Andebol 1, o FC Porto segue formoso e invencível na liderança da tabela, com 42 pontos conquistados em outros tantos possíveis (mais cinco do que o ABC, segundo).

É verdade que pouca gente, ou mesmo ninguém, esperaria uma surpresa vinda da Horta, mas os portistas trataram depressa de dissipar qualquer dúvida que houvesse. Aos 12 minutos, venciam por 10-2 e tinham dez golos em 11 remates. O FC Porto começou cedo a cavar uma diferença no marcador que impediu que o adversário chegasse a pensar na hipótese de levar para a ilha outro resultado que não a derrota, apesar da recuperação na segunda metade da primeira parte, .

E, se ao intervalo eram apenas cinco os golos de vantagem (17-12), no segundo tempo os Dragões exploraram bem a pouca rotatividade da equipa adversária e terminaram a partida deixando os açorianos a uns expressivos 17 golos de distância. Destaque para as boas exibições de Alfredo Quintana, Gilberto Duarte e de Alexis Borges, num jogo que permitiu a Ljubomir Obradovic rodar a equipa desde cedo, com o pensamento no calendário exigente que tem pela frente. O próximo jogo é já na quarta-feira, na Maia, frente ao Águas Santas, pelas 21h00, e no fim-de-semana seguinte há uma Supertaça em disputa.

FICHA DE JOGO 

FC PORTO-SPORTING DA HORTA, 40-23
Andebol 1, 14.ª jornada
13 de Dezembro de 2014
Dragão Caixa, no Porto
Árbitros: Vânia Sá e Marta Sá

FC PORTO: Alfredo Quintana (g.r.); Gilberto Duarte (7), João Ferraz (2), Daymaro Salina (4), Ricardo Moreira (4), Alexis Borges (6) e Mick Schubert (4).
Jogaram ainda: David Sousa (g.r.); Edgar Landim (2), Yoel Morales (2), Miguel Martins, Nuno Gonçalves, Hugo Santos (3), Nuno Roque (4) e Wesley Freitas (2)
Treinador: Ljubomir Obradovic

SPORTING DA HORTA: Juan Pasarin (g.r.); Yosdany Ballard, André Cardoso, Reifer Novoa (6), Rui Barreto (2), Yuriy Kostetskyy (6) e Afonso Almeida (4)
Jogaram ainda: Tiago Rodrigues (1), Bruno Castro (1), Nelson Pina (1), Nuno Silva, Inácio Carmo e Paulo Contente
Treinador: Filipe Duque

Ao intervalo: 17-12.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Andebol-FCP-Horta.aspx


Andebol: FC Porto-Sporting da Horta, 40-23 (14.ª jornada, Andebol 1, 13/12/2014)

F.C. do Porto Sub 19 Futebol: F.C. do Porto 2vs S.C. de Braga 1 - ​Dragões receberam e venceram os bracarenses em jogo da 17.ª jornada do Campeonato Nacional de Juniores A.



«"BIS" DE LEONARDO NO TRIUNFO DOS SUB-19

​Dragões receberam e venceram o Sporting de Braga (2-1) em jogo da 17.ª jornada do Campeonato Nacional de Juniores A.

Três dias depois de ter conseguido o apuramento para os “oitavos” da UEFA Youth League, a equipa de Sub-19 do FC Porto venceu este sábado o Sporting de Braga por 2-1, no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival. Com 17 jogos disputados no Campeonato Nacional de Juniores A, os Dragões seguem isolados na frente da classificação, com 37 pontos.

Perante um adversário fechado no seu meio-campo, os Dragões sentiram muitas dificuldades em ultrapassar a bem organizada defesa bracarense e só conseguiram criar a primeira situação de perigo quando o intervalo se aproximava. João Cardoso deu o primeiro aviso, antes de Leonardo, em cima dos 45m, transformar em golo uma grande penalidade que castigou uma mão na bola por parte de um defesa arsenalista.

Já na segunda parte, o avançado colombiano esteve muito perto do 2-0, mas foram os minhotos a chegar à igualdade por intermédio de Reinaldo, aos 53m. Com dois pontos a fugir das mãos, António Folha alterou a estratégia, fez entrar Tony Djim e a equipa reagiu, ameaçando por duas vezes o segundo golo que não tardou em chegar. Aos 65m, um cruzamento de Rúben Macedo (um dos melhores em campo) encontrou na pequena área o inevitável Leonardo que, com a ajuda de um adversário, assinou o seu segundo golo da partida e o seu 14.º no campeonato.

A equipa orientada por António Folha alinhou com Filipe Ferreira, Fernando (Rui Silva, 73m), Malthe Johansen, Jorge Fernandes, David (Verdasca, 81m), Fidelis, João Cardoso (Tony Djim, 58m), Clever, Bruno Costa, Leonardo e Rúben Macedo.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Bis-de-Leonardo-no-triunfo-dos-Sub-19.aspx


Formação: Sub-19 - C. Nacional (17.ª j., 1.ª fase): FC Porto-Sporting de Braga, 2-1 (13/12/14)

Poesia - O Meu Colega e Amigo, Professor Eugénio Mourão, interpela-nos com o Poema: "Beijo".



"BEIJO

Não há chão,
Nem senso,
Tudo à volta é turbilhão.
E em consenso,
Os corpos aproximam-se,
Os olhos chamam-se, 
As pupilas dilatam-se,
E cegam.
Acorda o coração,
Taquicardia!
Apenas a respiração.
O silêncio clama, 
E já em harmonia,
Humedecem,
Bocas em chama.
E em sincronia,
Num movimento elíptico,
De desejo,
Os lábios fundem.
É isso o beijo!"

Eugénio Mourão.

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12/12/14

Cidade de Freamunde - Amanhã, dia 13 de dezembro têm lugar as grandiosas Feiras de Santa Luzia e dos Capões, em Freamunde, Paços de Ferreira.


«Capão de Freamunde 

Ainda em tenra idade, pega-se num frango, atenta-se contra a sua dignidade de futuro dominador do poleiro, impedindo-o de vir a … cantar de galo. Descobre-se que a sua carne se torna mais macia e capitosa e quando assado adquire um requintado e inigualável sabor. Eis a justificação da celebridade, popularidade e fama da feira que, na Cidade de Freamunde, se realiza a 13 de Dezembro de cada ano, dia festivo de Santa Luzia. 

A carne de capão sempre foi apontada como iguaria, habitual nos repastos e banquetes reais. Inúmeros historiadores e cronistas referem-na como podendo pedir meças, em qualidade e requinte, à de muitas outras aves que iam à mesa do Rei, como a perdiz, o faisão ou a galinhola.

Foi, provavelmente, a junção de três factores que levou à criação da receita Capão à Freamunde. Primeiro, as inegáveis qualidades gastronómicas da carne da ave. Segundo, o facto de o capão ser o “ex-libris” de Freamunde. Finalmente, a vontade de receber bem e sempre de braços abertos, aqueles que visitam o Concelho de Paços de Ferreira. 

O Capão de Freamunde, ex-libris da Freguesia de Freamunde, Concelho de Paços de Ferreira, é um frango proveniente de estirpes de crescimento lento, do tipo Atlântico da raça Gallus Domesticus, castrado antes de atingir a maturidade sexual e que se destina exclusivamente à produção de carne.

O acto de capar remonta ao tempo dos Romanos. Consta-se que o Cônsul Romano Caio Cânio, cansado da perda do sono por causa do cantar dos galos, conseguiu fazer aprovar uma lei impeditiva da existência destas aves na cidade de Roma. Sem contrariar a lei, houve logo quem se lembrasse de uma forma de continuar a usufruir da carne dos galos, capando-os. Terá deste modo surgido uma nova “espécie”, o capão, que ultrapassa em beleza, tamanho e sabor, o galo macho. O “voto” de castidade concede ao animal um ar triste e envergonhado, mas torna-o gordo, opulento, dotado de uma carne tenra e das mais saborosas de todas as aves. 

Com a romanização de todo o território do Noroeste Peninsular e com a criação dos pequenos aglomerados populacionais sobre a jurisdição Romana, a tradição de criação do capão foi passando de geração em geração.

Os critérios sociológicos, o modo de produção e as condições naturais, conferem ao Capão de Freamunde tipicidade e autenticidade.

Os machos de estirpe Redbro e das raças tipicamente portuguesas dão origem a Capões de penugem sedosa, brilhante, de penas muito compridas e de coloração diversa (consoante a origem racial), no entanto, destacam-se em formosura os de plumagem cor vermelho a vermelho vivo.

Etnologicamente, apresenta peito largo com grande abundância de massa muscular, patas e pele de cor amarelada e coxas muito desenvolvidas e musculadas. De tarsos escamosos, largos e de cor amarela. O capão de Freamunde distingue-se, também, pela ausência de crista e barbilhões (removidos aquando da “capadura”) e do seu imponente peso. Possui em carcaça um aspecto macio, pele de cor uniforme e amarelada, fina, lisa, hidratada e com poros pouco marcados. A textura, suculência e flavor, dão à carne do Capão de Freamunde uma qualidade ímpar, cuja fama se prolongou ao longo de gerações. 
... a feira dos capões 

Se bem que a instituição oficial se tenha verificado em 1719, por uma provisão d'El-Rei D. João V, datada de 3 de Outubro desse ano e “rezestada na chancellaria Mor da Corte e Reino no livro dos officios e Mercês a folhas quarenta e oito; (em) Lisboa occedental (a) dois de Novembro de mil e sete centos e dezanove…”, já alguns séculos antes a prática de capar frangos e de os comercializar era tradição na “freguesia de Salvador de Friamunde de honrra de Sobrosa Concelho de Aguiar de Souza Comarca do Porto…”. Estudiosos indicam-no como costume medieval, de que há mesmo notícia em documentos do Séc. XV, muito anterior, portanto, à provisão atrás citada a qual, no fundo, não mais visava do que a sua legalização e a defesa dos interesses da Confraria de Santo António, em cujo terreiro as feiras se realizavam e das quais pretendia auferir proveitos.

O melhor da feira, e que lhe granjeou fama e popularidade, é o imenso mercado de aves. Se o capão é o rei da festa, com justiça se poderá dizer que o peru – que à feira também ocorre em numerosos bandos – é a sua vistosa e majestosa corte. Este enorme arraial de emplumados empresta à feira um generoso e inigualável colorido, o que a torna no mais alegre e garrido cartaz de quantas manifestações populares do género se podem fruir na região de Entre-Douro-e-Minho. Não admira, pois, que milhares de forasteiros ocorram, nesta ocasião, à Cidade de Freamunde vindos de todo o Portugal e até de Espanha, sobretudo da vizinha Galiza. 



R E C E I T A 
Capão à Freamunde

Embriaga-se o capão, com um cálice de vinho do porto e passado meia hora, mata-se, depena-se, abre-se e lava-se. Depois de estar em água fria com rodelas de limão, cerca de uma hora, põe-se a escorrer e mergulha-se em “vinha de alhos” (molho de vinho branco, algumas colheres de azeite, sal e pimenta, e vários dentes de alhos esmagados). Deve ficar neste molho, de véspera, e proceder-se a diversas viragens, esfregando o capão. No dia de o consumir, põe-se ao lume uma caçarola com azeite, gordura de porco e cebolas às rodelas. Quando a cebola está estalada, deita-se uma boa colher de sopa de manteiga, meio quartilho (2,5 dl) de vinho branco e sal q.b.. Escorre-se o capão, esfrega-se todo com este molho e receheia-se com “farófia” e um picado feito com os “miúdos” do capão e pedacinhos de salpicão e presunto. Coloca-se na assadeira, de preferência uma pingadeira de barro e leva-se ao forno a assar lentamente, picando-o com um garfo de vez em quando, ao mesmo tempo que se rega com o molho da assadeira. A operação de picar com o garfo deve ser cuidadosa para não ferir a pele que deve ficar estaladiça e loura.» in http://www.adersousa.pt/capao_de_freamunde-1.html


«HISTORIAL DO CAPÃO

A origem do capão remonta aos tempos romanos diz-se que na Roma antiga, o cônsul Caio Cânio, restringido nas suas horas de sono, pelo alvorecer sonoro dos galos, teria conseguido fazer aprovar uma lei no senado que proibia a existência dos galináceos, no perímetro urbano da cidade.

Privados do prazer da sua carne, os súbditos logo inventariam uma forma engenhosa de contornar a disposição legal – capando os galos. Surgia assim o capão, o sápido eunuco que, na sua nobreza e requinte, se tornou comparável ao faisão, à perdiz e à galinhola.
Diz-se que desvirilizados, eles pararam de cantar, para consolar a perda da função, começaram a alimentar-se compulsivamente e a engordar bastante. Ao serem abatidos, mostraram-se iguarias sublimes. Os romanos descobriram que quanto mais cedo fosse realizada a castração, melhor seria o sabor da carne.

E, pelos caminhos de Roma, chegaria até nós este costume e este processo que enriquecia a gastronomia e a alimentação da região, acrescentando-lhe nova e delicada iguaria.

Vários autores se referiram ao capão como “Manjar dos Reis” em suas obras, mereceu atenção de Gil Vicente, D. Francisco Manuel de Melo, Camilo Castelo Branco e Eça de Queirós.

A par de uma riqueza nutritiva e um sabor delicado, as suas origens fazem parte do património lendário da região.





FEIRA DOS CAPÕES/ FEIRA DE SANTA LUZIA

Instituída por provisão régia d' El-Rei D. João V, a 3 de Outubro de 1719, "rezestada na chancellaria Mor da Corte e Reino no livro de offícios a mercês a folhas quarenta e oito; em Lisboa occidental dois de Novembro de mil setecentos e dezanove(...)”.

Alguns historiadores referem que a "Feira dos Capões” já se realizava no séc. XV. Ainda nos dias de hoje em Freamunde, a “Feira dos Capões” realiza-se a 13 de Dezembro, e coincide com a data em que a liturgia católica venera Santa Luzia, a protetora da visão. Os alegados motivos de atração de milhares de Forasteiros à Cidade de Freamunde, é o da compra dos capões aliando também a fé religiosa, venera-se na capelinha de Santo António, situada no mesmo terreiro da feira.

Para os boémios, manda a tradição que seja os primeiros fregueses da afamada “Barraquinha das Festas Sebastianas”, onde servem rojões, fêveras …. regadas com o novo verde tinto da região que é de praxe.

A Feira conta com a eleição do melhor “Capão Vivo” no sentido de dar a conhecer a especificidade deste produto que, se não for bem castrado, não ganha determinadas características, sendo nesse caso chamado “Rinchão”.» in http://www.cm-pacosdeferreira.pt/index.php/municipio/noticias/240-ix-semana-gastronomica-do-capao-a-freamunde

«13 de Dezembro

Santa Luzia, Virgem e Mártir

Santa Luzia, uma das heroínas mais gloriosas da Igreja de Cristo, nasceu na Sicília, no século terceiro. Os pais de Luzia eram cristãos, de nobre origem e ricos. A educação primorosa que deram à filha, não tardou a revelar bons frutos. Luzia, de tenra idade ainda, ávida de ser toda de Jesus, ofereceu a virgindade ao divino Esposo, num voto especial. Cedo morreu o pai. A vontade da mãe, Eutíquia, era que Luzia contraísse matrimonio com um moço de estirpe nobre, mas pagão. Na sua perplexidade de querer guardar o voto e ao mesmo tempo não contrariar os planos da mãe, pediu Luzia que lhe fosse concedido um prazo, para com Deus na oração pensar sobre a proposta e tomar resolução. A mãe adoeceu gravemente e outra enfermeira não admitia a não ser a filha. Quatro anos durou a enfermidade, sem que houvesse esperança de recuperar a saúde. A conselho de Luzia, fizeram uma romaria ao túmulo de Santa Águeda, em Catânia, celebérrimo pelos numerosos e estupendos milagres, com que Deus se dignava de glorificar sua santa serva. Depois de ter passado muito tempo em oração junto ao corpo da santa Mártir, Luzia adormeceu e parecia-lhe no sono ter tido a visão de Santa Águeda e tê-la ouvido bem distintamente dizer: “Que desejas de mim querida irmã? Tua mãe está restabelecida, graças à tua fé. Sabe que, como Deus se dignou de glorificar a cidade de Catânia por minha causa, assim Siracusa será célebre por ti, porque pela tua virgindade preparaste agradável morada a Deus em teu coração.”

Luzia acordou e encontrou a mãe completamente restabelecida. Mãe e filha, sumamente agradecidas a Deus e Santa Águeda, voltaram para Siracusa. Como surgisse novamente a ideia de casamento de Luzia, esta pediu instantemente à mãe, que não mais disto tratasse, visto que se tinha ligado a Jesus por um solene voto. Mais difícil foi conseguir que a mãe lhe desse o dote, da mesma forma como se tivesse aceito a proposta do casamento. ''Espera até eu morrer, tinha-lhe dito ela, — depois da minha morte, poderás fazer do que é teu, o que quiseres”. Bem sabia Eutíquia que dinheiro nas mãos da filha ia parar nas mãos dos pobres. Luzia, porém, respondeu: “O que se promete aos pobres, para ser-lhes dado depois da nossa morte, não é tão agradável a Deus como aquilo que se lhes dá enquanto temos vida. Aquele que anda na escuridão, mais utilidade percebe da tocha acesa, que o precede, do que daquele que lhe fica às costas”. Finalmente a mãe acedeu aos pedidos de Luzia e deu-lhe o dote. Aconteceu o que era de esperar. Luzia repartiu tudo entre os pobres.

O moço que até aí nutria a esperança de se casar com Luzia, tendo notícia do que sucedera, transformou o amor em ódio e denunciou-a perante o governador Pascásio por dois crimes: de não ter cumprido a palavra e de ser cristã e, portanto, desprezadora dos deuses nacionais.

Pascásio citou a donzela perante o tribunal e intimou-a a sacrificar aos deuses e solver a palavra dada ao cidadão: “Nem uma, nem outra coisa farei, respondeu Luzia. Adoro a um só Deus verdadeiro, a Ele prometi fidelidade e a mais ninguém”. — Pascásio: “Devo exigir que respeites a ordem imperial: de prestar homenagem aos deuses e cumprir o que prometeste”. — Luzia: “Fazes bem em cumprir as ordens do Imperador; eu cumpro as que Deus me deu. Se tens medo dos poderes de um homem mortal, eu temo os juízos de Deus; a ele devo sujeitar-me”. Pascásio: “Deixa de falar fanfarronices, se não queres que a tortura te ensine usar de outra linguagem.” — “Aos servos de Deus não faltará a palavra, porque Cristo disse: “Se estiverdes diante de reis e governadores, não cuideis como haveis de falar; porque não sereis vós quem fala, mas por vós falará o espírito de Deus.” (Mt 10,18). Pascásio: “Está em ti o espírito de Deus?” — Luzia: “Quem vive casta e santamente, é templo do Espírito divino”. Pascásio: “Se assim é, farei com que deixes de ser templo de Deus, e verás como te haverás, com a castidade.” Luzia: “Sem a minha vontade a virtude nada sofrerá: Podes à força pôr incenso nas minhas mãos, para que o ofereça aos deuses; de nada vale, porque Deus, que conhece o coração, não me julgará pelo que fiz sob coação. Não poderei resistir à força, mas minha virtude dupla coroa receberá.” — A ordem do governador foi posta logo em execução.

Luzia saiu do tribunal, entregue à vontade e brutalidade dos homens, mas cheia de confiança em Deus e invocando-lhe o auxílio. E eis como Deus lhe recompensou a fé. Quando os verdugos puseram mãos à obra, para levar a donzela ao lugar determinado, força nenhuma foi capaz de fazê-la mover-se de onde estava. O fato causou grande estupefação. Mas em vez de reconhecer nisto o poder de Deus, que defende os seus, os pagãos viram em tudo obra de feitiçaria. Foram chamados os sacerdotes e magos, para desencantar o feitiço, mas nada conseguiram. Luzia resistiu heróica e superiormente a todas as tentativas dos inimigos. Pascásio ideou outro plano. Ordenou que despejassem sobre a virgem azeite, pixe e resina e ateassem uma grande fogueira em redor.
Outra maravilha! Subiram as labaredas, e a densa fumaça encobriu a figura da donzela, a qual, porém, ficou ilesa. Ao ver isto, Pascásio, encolerizado e confuso, deu ordem a um soldado para que, com a espada, atravessasse a garganta daquela que, jubilosa e triunfante, exortava aos assistentes do espetáculo, a que abandonassem os falsos ídolos. À ferida foi mortal. Luzia entregou o espírito a Deus, para receber a palma do vitorioso martírio. Tal aconteceu em 303. A profecia que fizera aos cristãos, de ter chegado ao termo a perseguição, verificou-se. O corpo da santa mártir foi sepultado em Siracusa e mais tarde transportado para Constantinopla. O seu túmulo está hoje em Veneza.

REFLEXÕES

A vida de Santa Luzia é a prova eloquente da grande influência que sobre o homem, tem a educação, que recebeu na infância. É certo que as impressões, os ensinamentos e costumes que o homem leva da infância, são fatores importantíssimos na formação do caráter e influem poderosamente em toda a vida. É necessário, portanto, que a criança já aprenda a fazer sacrifícios; é necessário que se lhe mostre o grande perigo que há na adulação das paixões, principalmente da sensualidade. As paixões nascem conosco e conosco crescem, se não houver quem nos ensine a mortificá-las, a combatê-las, coisa mais fácil na Infância do que mais tarde, quando já tomaram algum incremento. A criança deve compreender que entre os vícios, os piores são: a teimosia, a preguiça e o amor aos prazeres. Como se explica que hoje bem poucas mães compartilhem das idéias e princípios de Santa Luzia? Porque tiveram educação errada. Em vez da prática das virtudes, foram educadas na sensualidade, na vaidade, no orgulho e na preguiça. Os educadores foram pueris, como elas mesmas. Se um cego guia outro cego, acontece que ambos cairão na cova.» in http://www.filhosdapaixao.org.br/os_santos/santo_do_dia/dezembro/santo_do_dia_dezembro_13.htm

(S. Luzia - Feira dos Capões em Freamunde)

(Capão á Freamunde)

(Santa Luzia - cancaonova.com - Santo do Dia)


Amarante Rota do Românico - O diretor regional de Cultura do Norte disse hoje em Amarante que a Rota do Românico do Tâmega e Sousa é "um exemplo", por ter o mérito de reunir vários municípios num projeto de valorização do património.




«Elogio Diretor de Cultura do Norte elogia "exemplo" da Rota do Românico

O diretor regional de Cultura do Norte disse hoje em Amarante que a Rota do Românico do Tâmega e Sousa é "um exemplo", por ter o mérito de reunir vários municípios num projeto de valorização do património.

"É um exemplo porque os municípios apostaram no património, com resiliência, e sem retorno imediato", considerou António Ponte.

Falando na abertura do segundo Congresso Internacional da Rota do Românico, que decorre hoje e sexta-feira em Amarante, no interior do distrito do Porto, o diretor regional de Cultura do Norte reconheceu o papel daquele projeto "em prol da salvaguarda do património da região".

António Ponte defendeu que a Rota do Românico contribui para "capacitar o Norte para um desenvolvimento cultural mais sustentado".

Para o representante da tutela da Cultura, a rota deve começar a equacionar ganhar uma nova escala, recordando haver outros territórios que já manifestaram interesse de integrar o projeto.

Na mesma sessão, o vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), Carlos Neves, defendeu que a Rota do Românico do Tâmega e Sousa deverá continuar a contar com os fundos da União Europeia no próximo quadro comunitário.

"Há vontade de prosseguir a parceria com os atores locais no processo de qualificação do património", afirmou, defendendo que as autarquias "são os autores principais do processo desenvolvimento regional coeso, inclusivo e sustentável".

Por seu turno, o vice-presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal, Jorge Magalhães, considerou a Rota do Românico um "importante projeto de preservação, valorização patrimonial, cultural e turística".

Aludindo à importância estratégica do turismo cultural, que atrai 30% dos turistas que visitam Portugal, destacou o "contributo da rota para a melhoria das experiências de quem visita o norte do país".

José Luís Gaspar, presidente da Câmara de Amarante, aludiu à "enorme riqueza patrimonial românica de Amarante" e sublinhou a importância de a região "continuar a zelar pela preservação do património e ter orgulho em mostrá-lo".

"O património pode ajudar a compreender o processo de construção da nossa identidade. É uma parte importante da bonita história que temos para contar aos que nos visitam", vincou.

Gaspar falou depois da necessidade de "integrar todos os que possam contribuir para acrescentar algo a esta história".

"É importante olhar todos os agentes do território e desafiá-los a dar valor ao património", defendeu, referindo-se à relevância económica que o projeto pode assumir no futuro.

À sessão de abertura assistiram vários presidentes e vereadores dos municípios que integram o projeto da Rota do Românico, para além de especialistas em património e outras matérias.

O II Congresso Internacional da Rota do Românico do Tâmega e Sousa propõe uma reflexão sobre os valores da memória e da identidade.

Segundo a diretora da rota, Rosário Machado, "deseja-se uma reflexão alargada, de caráter multidisciplinar e inovador, sobre a importância e o peso da memória na história de um território onde abundam elementos patrimoniais do românico".» in http://www.noticiasaominuto.com/cultura/319522/diretor-de-cultura-do-norte-elogia-exemplo-da-rota-do-romanico

(Rota do Românico | spot)

(Rota do Românico | Pelas terras de Basto e Amarante)

(Rota do Românico | Pelas margens do Tâmega)


Vila de Fermil de Basto - O Magnífico Presépio de Molares, Natal de 2014, mais uma vez um trabalho espetacular que vale a pena visitar!



(Presépio da Vila de Fermil,  Molares, Natal de 2014 - fotografias amavelmente partilhadas pelo meu aluno, João Ribeiro, habitante local)


Poesia - O Meu Colega e Amigo, Professor Eugénio Mourão, interpela-nos com o Poema: "Mulheres Amadas"



"MULHERES AMADAS 

Carência em ânsia crescente,

Rumos de direção em alento,
O que a um o outro sente
No peito, num momento.

Ao cruzar um gesto se faz

Tão distante, no embaraço
De dar, por não ser capaz
A vontade de um abraço.

São instantes em desvio,

Corações que batem à toa,
Ao preencher o vazio
Da vida, que tão magoa.

Por tão longe a idade

Da memória, num rosto,
Faz acordar a saudade.
Quanta por tão gosto!

Como pedras calçadas

De paixão, que foram ruas
De mulheres tão amadas,
Hoje, de palavras nuas."

Eugénio Mourão.

11/12/14

Liga dos Campeões: F.C. do Porto 1 vs Shakhtar Donetsk 1 - Dragões empatam com Shakhtar e terminam fase de grupos da Champions sem derrotas e em primeiro lugar do Grupo H.



«“BOMBA” DE ABOUBAKAR MANTEVE PERCURSO IMACULADO

Dragões empatam 1-1 com Shakhtar e terminam fase de grupos da Champions sem derrotas.

Um grande "tiro" de Aboubakar, a três minutos dos 90, permitiu ao FC Porto "arrancar" um empate frente ao Shakhtar Donetsk (1-1) e terminar o grupo H da Champions League sem derrotas (quatro vitórias e dois empates), um feito apenas igualado por Real Madrid e Chelsea. Num encontro que nada decidia (qualquer que fosse o resultado, os Dragões seriam primeiros e os ucranianos segundos), os forasteiros estiveram na frente quase toda a segunda parte, mas o golo do camaronês carimbou a segunda mais bem sucedida fase de grupos azul e branca. Os portistas ficaram a dois pontos dos 16 obtidos em 1996/97, mas conseguiram o maior número de golos marcados (16) e a melhor diferença de golos jamais obtida por uma formação portuguesa.

Julen Lopetegui optou, tal como tinha referido após a partida frente à Académica, no sábado, por dar oportunidade a alguns jogadores com menos minutos de utilização, tais como o guarda-redes Andrés Fernández (estreia absoluta na Champions) e os jogadores de campo Ricardo, Evandro, Adrián López e Aboubakar. Para além de Fabiano, Danilo e Brahimi, que não foram convocados, o treinador deixou ainda no banco Martins Indi, Jackson Martínez, Tello, Herrera e Óliver Torres. Este banco de luxo serviu para poupar os atletas a maiores esforços, devido os compromissos que se avizinham (a começar pela recepção ao Benfica, no domingo), mas também para dar ritmo a futebolistas que serão, certamente, muito úteis esta temporada.

Como era expectável, a primeira parte foi jogada a um ritmo baixo, com maior posse de bola do ​FC Porto, que se entregou à partida e efectuou algumas trocas de bola interessantes a meio-campo, mas sem a velocidade e o rasgo necessários para furar a bem organizada defesa ucraniana. O Shakhtar criou o primeiro lance de perigo (Gladkiy falhou o desvio final, aos cinco minutos), mas os Dragões efectuaram os dois remates mais ameaçadores, por Quaresma e Adrián López, ambos detidos por Pyatov, ao minuto 32. A nota mais negativa da primeira parte foi mesmo a lesão de Rúben Neves - saiu debaixo de uma forte salva de palmas, aos 41 -, rendido por Martins Indi, com Marcano a subir para a posição de médio defensivo.

Aos cinco minutos da segunda parte, o Shakhtar colocou-se em vantagem, num cabeceamento de Stepanenko, após canto de Bernard. O público reagiu ao golo sofrido com aplausos de encorajamento e, apenas dois minutos depois, Quintero colocou Aboubakar na "cara" do golo, mas o camaronês rematou ao lado, de primeira. O 0-1 modificou, naturalmente, o cariz do encontro, dando mais tranquilidade ao Shakhtar para tentar "matar" o jogo nas transições e obrigando o FC Porto a subir as suas linhas.

Aos 69 minutos, Lopetegui trocou Quintero por Óliver Torres, procurando no espanhol um cérebro fresco para distribuir a bola nos 20 e tal minutos que faltavam até ao apito final. O golo do empate esteve perto em duas ocasiões: aos 71, Martins Indi cabeceou à barra, após cruzamento de Ricardo, e, aos 84, foi Evandro a usar a cabeça, mas a bola saiu ligeiramente ao lado da baliza de Pyatov. Os ucranianos pareciam ser capazes de "congelar" o resultado até ao final, mas um espectacular remate de Aboubakar, a mais de 20 metros da baliza de Pyatov, restabeleceu o empate e a justiça no marcador. Neste grupo H, só os ucranianos foram capazes de tirar pontos aos Dragões, com dois empates.

Ficha do Jogo» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/2014%20-%202015/%E2%80%9Cbomba%E2%80%9D-de-aboubakar-manteve-percurso-imaculado-12-10-2014.aspx


(FC Porto e Shakhtar empatam no fecho da primeira fase da Liga dos Campeões)

F.C. do Porto Sub 19 Futebol: F.C. do Porto 1 vs Shakhtar Donetsk 1 - Os Dragões empatam na última jornada do Grupo H da UEFA Youth League, garantindo assim o apuramento para os oitavos-de-final da competição, actualmente na sua segunda edição.



«SUB-19 NOS “OITAVOS” DA UEFA YOUTH LEAGUE

​Empate frente ao Shakhtar Donetsk (1-1) foi suficiente para garantir o apuramento.

​A equipa Sub-19 do FC Porto empatou esta quarta-feira diante do Shakhtar Donetsk (1-1), no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival, na sexta e última jornada do Grupo H da UEFA Youth League, garantindo assim o apuramento para os oitavos-de-final da competição, actualmente na sua segunda edição. Um penálti convertido pelo colombiano Leonardo, no último minuto de compensação da partida, permitiu aos portistas ultrapassar pela primeira vez a fase de grupos.

Sabendo de antemão que um empate poderia ser suficiente para seguir em frente na competição, até porque o Athletic Club teria de vencer o BATE Borisov por números impensáveis, o FC Porto entrou bem no encontro e começou a criar dificuldades aos ucranianos desde cedo, com o tridente formado por Ruben Macedo, Sérgio Ribeiro e Leonardo particularmente activo nas tarefas ofensivas. Com o desenrolar do jogo, o Shakhtar Donetsk foi sacudindo a pressão portista e segurou o nulo até ao intervalo.

Ao contrário da primeira parte, foram os ucranianos a entrar melhor na segunda e, com apenas dois minutos volvidos, Boryachuk inaugurou o marcador num remate rasteiro e colocado, sem hipóteses para João Costa. Obrigado a correr atrás do prejuízo, o FC Porto esteve perto do empate em vários momentos, mas Fidelis (66m e 90m), Ruben Macedo (74m e 88m), Bruno Costa (89m) e Clever (90m+3) não conseguiram desfeitear Yefanov.

Já dentro do quarto e último minuto de compensação, o mesmo Yefanov cometeu uma grande penalidade sobre Tony Djim e deu a Leonardo a possibilidade de colocar os Dragões nos “oitavos”. Com muita frieza, o avançado colombiano transformou com sucesso o castigo máximo e reservou um lugar para o FC Porto entre as 16 equipas que se mantêm em prova. Os portistas terminaram o Grupo H no segundo lugar, em igualdade pontual com o Athletic Club (nove pontos), mas com vantagem no saldo de golos (dois positivos, face a três negativos dos bascos).

FICHA DE JOGO

FC Porto-Shakhtar Donetsk, 1-1
UEFA Youth League (Grupo H), 6.ª jornada
10 de Dezembro de 2014
Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival

Árbitro: Anders Poulsen (Dinamarca)
Assistentes: Christian Brixen e Darko Haramija (Dinamarca)
Quarto árbitro: João Pinheiro (Portugal)

FC PORTO: João Costa; Fernando, Malthe, Verdasca e Lumor; Fidelis, João Cardoso e Moreto Cassamá; Sérgio Ribeiro (cap.), Ruben Macedo e Leonardo
Substituições: Moreto Cassamá por Clever (59m), João Cardoso por Bruno Costa (66m) e Lumor por Tony Djim (76m)
Não utilizados: Filipe Ferreira, Rui Silva, Jorge, Luís Mata e Tony Djim
Treinador: António Folha

SHAKHTAR DONETSK: Yefanov (g.r.); Kyryukhantsev, Shevchenko, Matviyenko (cap.) e Ichuaidze; Senytskyy, Viktor Kovalenko e Zubkov; Shtander, Arendaruk e Boryachuk
Substituições: Senytskyy por Pikhalonok (72m), Boryachuk por Merkushov (77m) e Shtander por Bohdan Kovalenko (86m)
Não utilizados: Kudryk, Grachov, Avagimian e Hlahola
Treinador: Valeriy Kryventsov

Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Boryachuk (47m) e Leonardo (pen., 90m+4)
Disciplina: cartão amarelo a Viktor Kovalenko (32m), Yefanov (90m+4) e Fernando (90m+5).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/FC-Porto-Shakhtar-Donetsk-UEFA-Youth-League.aspx