"Violinos a sussurrar
um Danúbio fotográfico,
trapezistas kafkianos,
vagabundos artistas,
devastada, imensa alma russa,
aí vás peregrino.
Labirínticos atapetados recantos,
confuso chá, altaneiras tâmaras.
Enormíssima musical litania,
samba, mescla santa.
Cordilheiras, píncaros,
mansas enseadas,
virgens florestas, morrinha,
encantatórios ermos.
Soberana voz amordaçada
cantando pra bailico,
voláteis engenhocas
obrigando-nos a baixarmo-nos,
vergada erva, dunas ondulantes,
percorrido vento.
Que rumoreja o Sena?
Quem chora em Notre-Dame?"
Manuel Ângelo Ochôa, Poeta
um Danúbio fotográfico,
trapezistas kafkianos,
vagabundos artistas,
devastada, imensa alma russa,
aí vás peregrino.
Labirínticos atapetados recantos,
confuso chá, altaneiras tâmaras.
Enormíssima musical litania,
samba, mescla santa.
Cordilheiras, píncaros,
mansas enseadas,
virgens florestas, morrinha,
encantatórios ermos.
Soberana voz amordaçada
cantando pra bailico,
voláteis engenhocas
obrigando-nos a baixarmo-nos,
vergada erva, dunas ondulantes,
percorrido vento.
Que rumoreja o Sena?
Quem chora em Notre-Dame?"
Manuel Ângelo Ochôa, Poeta
"Violinos a sussurrar" - (Manuel Ângelo Ochôa)