19/01/14

F.C. do Porto Sub 19 Futebol - F.C. Porto 2 vs Beira Mar 1 - Já com o apuramento para a fase final garantido, os portistas somaram, frente ao penúltimo classificado, a 18.ª vitória na competição.



«SUB19 VENCEM BEIRA-MAR

Os Sub19 portistas venceram, este sábado, o Beira-Mar por 2-1, em jogo a contar para a 21.ª jornada da zona Norte do Campeonato Nacional de Juniores A. Já com o apuramento para a fase final garantido, os portistas somaram, frente ao penúltimo classificado, a 18.ª vitória na competição, num encontro que, ao intervalo, se encontrava empatado (1-1) e que foi resolvido num livre de Sérgio Ribeiro, aos 83 minutos.

​Na partida, disputada no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, foi a equipa aveirense a alcançar a vantagem, através de um penálti (16m). Os portistas reagiram e, apenas dois minutos depois, chegaram ao empate, por intermédio de Ruben Alves. Até ao final da primeira parte, e mesmo jogando um futebol fluído e ofensivo, a equipa azul e branca não conseguiu quebrar a barreira defensiva do Beira-Mar.

A segunda parte foi menos bem jogada, o mas domínio total continuou a ser dos Dragões, perante um adversário que procurou, acima de tudo, defender. O golo da vitória surgiu já na parte final, através de um livre executado por Sérgio Ribeiro (83m). Com este resultado, os comandados de Nuno Capucho alcançam os 56 pontos (fruto de 18 vitórias, dois empates e uma derrota) e aguardam agora pelo último encontro desta primeira fase, contra o Paços de Ferreira, a 25 de Janeiro, às 15h00, no Campo de Treinos n.º 1 do Paços de Ferreira.

O FC Porto alinhou com: João Costa (g.r.); Marcelo, Ricardo Tavares, Tomás Mota e André Ribeiro; Vítor Andrade (cap.), Rui Moreira e Graça (Belinha, 46m); Mesquita (Sérgio Ribeiro, 66m), Rúben Macedo (Jonathan, 46m) e Ruben Alves.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Sub19-vencem-Beira-Mar.aspx

(Formação: Sub19 - Campeonato nacional (21.ª J): FC Porto-Beira-Mar)

18/01/14

Arte Poesia - A Poetisa de Amarante, Telões, Professora Anabela Borges, interpela-nos com o Poema: "Encontro".

 

"ENCONTRO

Sombras azuis 
sobem em volutas, 
como o rasto deixado pelo fumo 
das velas apagadas. 
E o teu corpo, 
abandonado no silêncio 
do que foi o deleite 
das horas passadas, 
guarda o cheiro 
desse santuário que somos: 
seres adejados de luz e treva, 
de quietudes e assombros e asas ansiosas. 

Os nossos olhos 
falam a língua dos pássaros, 
quando querem recolher-se nos beirais, 
e os gestos que trazemos 
conduzem-nos onde queremos, 
na pressa de atravessar ruas, 
gentes e umbrais. 
Sem mais."

ANABELA BORGES (a publicar) ©

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=568987269862318&set=a.186361621458220.43721.100002531506939&type=1&theater


Política Internacional - Uma semana depois de ter sido internada com sintomas de um “profundo esgotamento”, devido à revelação do alegado caso amoroso do seu companheiro, François Hollande, com a atriz Julie Gayet, Valérie Trierweiler fez as primeiras declarações sobre o assunto.

Valérie Trierweiler e François Hollande.jpg

«Valérie Trierweiler quebra o silêncio

A companheira de François Hollande garante que este só não a visitou mais cedo no hospital por aconselhamento médico.

Uma semana depois de ter sido internada com sintomas de um “profundo esgotamento”, devido à revelação do alegado caso amoroso do seu companheiro, François Hollande, com a atriz Julie Gayet, Valérie Trierweiler fez as primeiras declarações sobre o assunto. 

Durante um breve contacto telefónico com a rádio RTL, que não foi gravado, a ainda primeira-dama de França garante que o chefe de Estado não a negligenciou e que só a visitou no hospital esta sexta-feira, dia 17, por indicação médica. Afirmando que Hollande se tem mostrado atencioso e interessado pelo seu estado de saúde, Valérie revelou mesmo que recebeu flores e chocolates ao longo de toda a semana, mas que não tinha visitas porque os médicos desaconselharam que isso acontecesse. “Ela continua muito cansada e não consegue pôr-se de pé. 

A tensão arterial e a moral continuam baixas, mas ela espera ultrapassar isto de cabeça erguida e está preparada para lutar, pelo menos pela sua dignidade”, afirmou o repórter que teve a oportunidade de falar com Trierweiler, de 48 anos.

Recorde-se que o internamento foi confirmado pelo Palácio do Eliseu no passado dia 10 de janeiro, depois de a revista Closer ter tornado público o envolvimento do chefe de Estado francês com Julie Gayet. Esta semana a publicação fez novas revelações, indicando que o romance dura há dois anos e que começou quando Gayet demonstrou o seu apoio a Hollande durante a campanha presencial.

De momento não existe qualquer previsão de alta para Valérie Trierweiler, mas na imprensa francesa fala-se que poderá ainda permanecer sob vigilância médica entre seis a oito dias. “Os médicos dizem que ela precisa de continuar a descansar e serão eles a decidir quando poderá sair. Ela precisa de paz”, afirmou um porta-voz do Palácio do Eliseu.

Recusando-se a comentar a sua vida privada, François Hollande disse na terça-feira, dia 14, sentir uma “profunda indignação” perante a atitude da revista Closer, mas garantiu que não planeia avançar para a justiça. Nesta ocasião esclareceu ainda que pretende deixar toda esta situação resolvida antes da viagem oficial aos Estados Unidos, marcada para 11 de fevereiro.

Julie Gayet, por sua vez, apresentou queixa contra a publicação, exigindo uma indemnização no valor de 50 mil euros pelos danos causados, mais 4 mil para as custas judiciais do processo. Além disso, durante uma entrevista para a rádio Europe 1, fez questão de desmentir os rumores de gravidez que surgiram durante esta semana.» in http://caras.sapo.pt/famosos/2014/01/18/valerie-trierweiler-quebra-o-silencio#ixzz2qlzknJkX


(François Hollande, presidente de Francia, le es infiel a su esposa)

17/01/14

Câmara Municipal de Amarante - A Câmara Municipal de Amarante inaugura hoje, sexta-feira, uma extensão do Gabinete Médico Veterinário em Vila Meã, nos antigos Paços do Concelho, junto à Biblioteca Municipal.

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«Vila Meã - Câmara Amarante cria extensão do Gabinete Médico Veterinário

A Câmara Municipal de Amarante inaugura hoje, sexta-feira, uma extensão do Gabinete Médico Veterinário em Vila Meã, nos antigos Paços do Concelho, junto à Biblioteca Municipal.

O Gabinete Médico Veterinário vai prestar os seguintes serviços: competências nas áreas da profilaxia (vacina da raiva); identificação eletrónica (microchip's); eutanásia de animais perigosos ou gravemente doentes e vistorias a viaturas que transportem subprodutos e viaturas/reboques/roulottes de venda ambulante de géneros alimentares de origem animal; atendimento no regime de exercício de atividade industrial e pecuária (REAI E REAP); auditorias a estabelecimentos de venda de produtos animais (talhos, peixarias, etc); venda ambulante; vistorias às viaturas/atrelados e animais de companhia, entre outras.

O atendimento terá lugar todas as sextas-feiras, das 9:00 às 12:00.

António Orlando» in http://www.radioclube-penafiel.pt/_vila_mea__camara_amarante_cria_extensao_do_gabinete_medico_veterinario

Acidentes - A circulação na linha ferroviária do Douro está interrompida, na zona do Marco de Canaveses, devido ao descarrilamento de uma carruagem de manutenção que provocou ferimentos em quatro funcionários da Refer, um dos quais em estado grave.

Deslizamento de terras causa descarrilamento e fere quatro pessoas

«Deslizamento de terras causa descarrilamento e fere quatro pessoas

A circulação na linha ferroviária do Douro está interrompida, na zona do Marco de Canaveses, devido ao descarrilamento de uma carruagem de manutenção que provocou ferimentos em quatro funcionários da Refer, um dos quais em estado grave.

O acidente ocorreu cerca das 5.45 horas, no Juncal, freguesia de Soalhães, Marco de Canaveses.

"Ocorreu um deslizamento de terra, arrastando duas ou três árvores, que impediu toda a passagem na via-férrea. Um trator de transporte de funcionários da Refer colidiu com esse amontado de terra e árvores que provocou quatro feridos. Um deles aparentemente grave mas sem risco de vida", explicou, Sérgio Silva, comandante dos Bombeiros Voluntários do Marco de Canaveses.

As vítimas do descarrilamento já se encontravam no exterior da composição quando chegaram os meios de socorro. "As vítimas estavam todas no exterior. Uma foi projetada para fora da composição", acrescentou Sérgio Silva.

As vítimas foram transportados para o Centro Hospitalar do Vale do Sousa, em Penafiel. Dois dos funcionários tiveram alta ao início da tarde.

"Os outros dois mantêm-se em observação, mas não inspiram grandes cuidados", disse à Lusa fonte do gabinete de imprensa daquela unidade hospitalar.» in http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&Concelho=Marco+de+Canaveses&Option=Interior&content_id=3634881#.UtfBn01f-10.facebook

Amarante Restauração - O melhor restaurante europeu fica em Amarante, no distrito do Porto. O Largo do Paço, do Hotel Casa da Calçada, foi eleito como melhor restaurante da Europa em 2013 numa lista de 100 restaurantes.

Restaurante português é o melhor da Europa em 2013

«Restaurante português é o melhor da Europa em 2013

O melhor restaurante europeu fica em Amarante, no distrito do Porto. O Largo do Paço, do Hotel Casa da Calçada, foi eleito como melhor restaurante da Europa em 2013 numa lista de 100 restaurantes.

A escolha foi feita através de uma votação online realizada pelo site líder europeu de informação baseada na opinião do consumidor sobre onde comer e beber.

Theeuropean50best.com escolheu o restaurante comandado pelo chefe Vitor Matos como o melhor à frente de nomes conhecidos como o Osteria Francescana, em Itália, ou o El Celler de Can Roca, em Espanha.

Nos últimos lugares encontram-se dois restaurantes franceses, o Le Meurice e o Le Bristol.

A marca Theeuropean50best.com é considerada, internacionalmente, como um símbolo de qualidade.

O Restaurante Largo do Passo, perto da cidade invicta, já foi também premiado com uma estrela Michelin.» in http://boasnoticias.sapo.pt/noticias_restaurante-portugues-e-o-melhor-da-europa-em-2013_18433.html?page=2

Veja a lista aqui


(Rota das Estrelas na Casa da Calçada em Amarante)

Desporto Futebol - Como a homenagem fúnebre de Eusébio pode ser o retrato do "status quo" sócio-político do nosso País, em mais uma análise brilhante do Dr. Pacheco Pereira!



«Adeus Rei Eusébio

EUSÉBIO E A ILUSÃO DOS NOSSOS EXCESSOS (1)

Este número da Sábado é dedicado a Eusébio e muitas outras iniciativas por estes dias homenageiam a figura do jogador. Direi apenas que o louvor e a memória são mais que justificáveis por um homem que foi um grande jogador de futebol, que soube, pela combinação da sua capacidade como jogador e pelo seu “trato”, tornar-se um herói popular dos anos sessenta para a frente. Todas as dificuldades lhe foram postas à frente, do racismo à pequenez nacional que o transformou numa espécie de fetiche de um clube que o passeava como a águia Vitória. Mas o homem era bom, tinha uma memória muito viva do que era a miséria de onde tinha vindo, gostava de companhia e como aqueles velhos boxeurs dos filmes americanos, dava-se bem no ambiente dos ringues, onde antes fora o primeiro combatente e agora estava lá sentado num banco a ver.

Havia uma tristeza em tudo aquilo, mas admito que seja nos nossos olhos e não nos dele. Estamos para Eusébio como os argentinos estavam para Maradona, e não é por acaso que escolhi Maradona e não outro jogador argentino menos controverso e mais “limpo”. É que em ambos, há essa fragilidade humana que os torna ainda mais “nossos” por boas e más razões. Que tenha boa memória e terra leve.

EUSÉBIO E A ILUSÃO DOS NOSSOS EXCESSOS (2)

Mas uma coisa é homenagear Eusébio, outra essa histeria colectiva patrocinada pelos órgãos de comunicação social, que durante vários dias reduz o mundo todo a uma espécie de comoção nacional generalizada, dramatizada até aos limites, envolvendo tudo e todos num happening de dor encenada, porque a real passa-se sempre fora dos ecrãs. Há algo de pouco sadio em todos estes excessos, algo do mal português que facilmente se identifica como a consciência envergonhada da fraqueza transformada em vanglória. Há uma mistura de nacionalismo, de vontade que os outros nos respeitem, apesar de não nos respeitarem, uma vontade de ser alguma coisa no mundo, que efectivamente não somos, e que nunca seremos se nos ficarmos apenas pelas “glórias” do futebol, seja Eusébio, seja Cristiano Ronaldo. 

Houve quem propusesse que Eusébio fosse enterrado no Panteão, ao lado das glórias da pátria. Da maneira que as coisas estão, é-me bastante indiferente. Mas com este tipo de critérios, nascido da histeria destes dias e da nossa confusão colectiva, a prazo iremos ter o Panteão só com jogadores de futebol, e isso sim é um retrato do país muito preocupante, mas se calhar realista.» in http://abrupto.blogspot.pt/2014/01/eusebio-e-ilusao-dos-nossos-excessos-1.html


(Eusébio funeral takes place in Lisbon)

Poesia - O Meu Amigo e Poeta, Ângelo Ochôa, interpela-nos com o Poema: "Deparando-se com..."



"Deparando-se com...

Uma, duas flores lilás,
num retrato da infância,
na carteira de trazer;
a lâmpada incidindo
na cara entalada,
a sombra rodando
sobre a mesa;
o segmento talhado rigorosamente,
o aparo, à amarga indiferença;
a nuca é um ponto muito vivo,
disse, e voltou-se, o amigo;
os braços doem,
o psiquiatra é um senhor
envergonhado."

Manuel Ângelo Ochôa, Poeta


'Deparando-se com...', Manuel Ângelo Ochôa

Amarante Desporto – A Piscina Municipal de Vila Meã, em Amarante, acolhe, no dia 18 janeiro, um torneio de natação da Associação de Natação do Norte de Portugal.

Piscina de Vila Meã recebe torneio de natação«PISCINA DE VILA MEÃ RECEBE TORNEIO DE NATAÇÃO

AMARANTE – A Piscina Municipal de Vila Meã, em Amarante, acolhe, no dia 18 janeiro, um torneio de natação da Associação de Natação do Norte de Portugal. Na competição participam 300 atletas, em representação de vários Clubes da região Norte e Centro do país.

Inaugurada em novembro de 2007, e fruto das excelentes condições que proporciona, a Piscina Municipal de Vila Meã tem recebido, desde então, provas oficiais de natação pura e jogos de pólo aquático.» in http://local.pt/portugal/norte/piscina-de-vila-mea-recebe-torneio-de-natacao/


(Torneio de Natação em Vila Meã)

Política Internacional - A imprensa diz que é uma profunda viragem da sua política económica, o Presidente Hollande quer baixar a despesa do Estado e reduzir impostos sobre as empresas, em nome de uma “França forte”.



«A nova política de Hollande para uma “França forte”
TERESA DE SOUSA 14/01/2014 - 19:19

Hollande chama-lhe “aceleração”. 

A imprensa diz que é uma profunda viragem da sua política económica. O Presidente quer baixar a despesa do Estado e reduzir impostos sobre as empresas. Em nome de uma “França forte”.

François Hollande não frustrou as expectativas sobre uma viragem (alguns dizem que de 180 graus) na sua política de relançamento da economia francesa, cujo crescimento ainda não conseguiu vencer a estagnação. Apenas preferiu chamar-lhe “aceleração”. A mudança de discurso foi apresentada em forma resumida na mensagem de Ano Novo aos franceses. Desde então, a imprensa francesa e europeia dedicou um enorme espaço ao debate sobre a inspiração ideológica de François Hollande: socialista, social-democrata ou social-liberal.

Alguns analistas chamaram-lhe imediatamente “François Blair” ou, mais modestamente, “Schroeder francês”, numa referência aos dois primeiros-ministros britânico e alemão que levaram a cabo profundas reformas da economia e da Segurança Social no início do século.

A palavra “liberal” é sempre mal vista em França, de resto, tanto à esquerda como à direita. Como se não bastasse este debate, a sua ligação amorosa com uma actriz francesa, revelado por uma revista de escândalos, fazia prever um enquadramento “catastrófico” (disse o Monde) para a sua primeira conferência de imprensa de 2014 (e a terceira desde que iniciou o mandato) para apresentar as grandes linhas da sua política para o ano que começa agora.

A 31 de Dezembro o Presidente francês propôs aos empresários um “pacto de responsabilidade”, oferecendo-lhes a redução dos custos do trabalho e a simplificação drástica da burocracia a troco de um compromisso para criar emprego e manter o diálogo social. Nesta terça-feira, anunciou que essa redução da carga sobre o trabalho seria de 30 mil milhões de euros. Na mesma mensagem, o Presidente prometeu tomar medidas a sério para reduzir a despesa do Estado (57% do PIB e uma das mais altas do mundo), poupando, nomeadamente, na Segurança Social, como a única forma de poder baixar os impostos às empresas e aos cidadãos.

Também não escondeu que o principal problema da economia francesa é a sua constante perda de competitividade em face dos seus grandes parceiros europeus, em particular da Alemanha. Nesta terça-feira, Hollande concretizou as suas intenções quanto à redução do peso do Estado: além do corte de 15 mil milhões de euros previsto no Orçamento deste ano, quer chegar a 2017 com menos 50 mil milhões.

Quanto ao affair, que suscitou algumas perguntas directas e indirectas, o Presidente disse que “cada um na sua vida pessoal pode atravessar maus momentos". "É o nosso caso e são momentos muito dolorosos.” Mas são “privados”. Prometeu mais esclarecimentos até Fevereiro, provavelmente antes da sua deslocação aos EUA, mas já depois da visita prevista para a Turquia. 

Hollande sabe que os franceses respeitam esta distinção entre público e privado mesmo ao ocupante do Eliseu. Sabe também que o seu nível de aprovação não passa dos 25%, o mais baixo de um Presidente da V República, e que, portanto, já não tem grande coisa a perder se resolver arriscar no domínio da economia. “A França deve, imperativamente, reencontrar a sua força económica.”

Este “pacto de responsabilidade” com as empresas será “o maior compromisso social há décadas” e só ele poderá gerar emprego – a sua grande promessa ainda não cumprida. Passará pelos cortes da despesa pública e dos impostos (a começar pelas empresas), o que não deixa de ser irónico depois de ter passado um ano a aumentá-los.

Liberalismo, não

Percebeu que os custos de produção franceses não podem continuar a ser maiores do que os dos seus principais parceiros, enquanto a produtividade cai. Mas negou qualquer conversão ao “liberalismo”, palavra perigosa em França, nem se converteu à palavra “austeridade”, que nunca pronunciou desde que foi eleito. Prefere falar de “rigor”. Nesta terça-feira, disse que “não se trata de inflectir o sentido da marcha, mas de acelerar a marcha”.

Os empresários já tinham reagido bem à sua mensagem inicial. As hesitações da UMP face ao seu inesperado discurso provam que tocou em questões que fazem parte da agenda política do centro-direita.

O seu raciocínio é simples: uma França economicamente fraca e pouco competitiva não poderá pesar sobre a liderança europeia (como se tem visto), nem manter o seu estatuto internacional. Falta ver agora como será concretizada esta nova estratégia económica, que enfrentará fortes reacções dos sindicatos e do seu próprio partido, onde uma ala esquerda continua apegada aos velhos dogmas do poder do Estado e da guerra de classe contra os patrões.

Apesar do seu enorme desgaste político e do desamor dos franceses, Hollande apresentou-se sereno e determinado no esplendor do Eliseu, perante o seu Governo (a que foi atribuindo as tarefas para preparar as reformas) e mais de 500 jornalistas creditados na presidência. Nunca perdeu a compostura, mesmo nas perguntas sobre a sua vida íntima e sobre quem representa o papel de primeira-dama, que não tem um estatuto oficial no seu país.

A França pode não gostar do seu pragmatismo, depois de um primeiro ano errático. Mas o seu caso não é único. Também François Mitterrand fez uma viragem de 180 graus na sua política económica em 1983, quando viu que ela estava a enfraquecer a economia francesa.» in http://www.publico.pt/mundo/noticia/a-nova-politica-de-hollande-para-uma-franca-forte-1619679
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Meteu o socialismo na gaveta, como um certo senhor cá em Portugal... 

16/01/14

Taça da Liga: F.C. do Porto 4 vs F.C. de Penafiel 0 - Dragões vencem durienses em noite diluviana e passam para a frente do grupo!



«FERNANDO E QUARESMA SATISFEITOS COM A GOLEADA

Mesmo debaixo de um dilúvio de proporções quase bíblicas e com um interregno de mais de 30 minutos pelo meio, o FC Porto bateu o Penafiel (4-0) e lidera o grupo B da Taça da Liga. Fernando e Quaresma destacaram a atitude do tricampeão nacional e sublinharam a importância dos quatro golos marcados.

​“Foi um resultado excelente, apesar das condições desfavoráveis. Estamos felizes pela vitória. Sabíamos que tínhamos de fazer um resultado volumoso e conseguimos atingir esse objectivo. O estado do relvado prejudicou, mas conseguimos contornar essas dificuldades e alcançar a vitória, que era o mais importante. Queremos vencer todas as competições que disputamos e dar aos adeptos o que eles mais querem: vitórias e títulos”, afirmou o médio luso-brasileiro, que capitaneou a equipa portista no duelo com os penafidelenses.

Já Ricardo Quaresma, que assinalou o regresso ao Estádio do Dragão com um excelente golo de cabeça, manifestou a sua satisfação pela vitória e já aponta baterias para a receção ao Vitória de Setúbal, marcada para este domingo, às 19h15, a contar para a 16.ª jornada da Liga.

“É bom voltar a este estádio e aos golos, mas o mais importante era voltar às vitórias. Apesar das condições climatéricas, fizemos o nosso trabalho e mostrámos uma excelente atitude, que temos de manter. Sinto-me cada vez melhor e estou preparado para continuar a ajudar a minha equipa. Já estamos focados no jogo com o Vitória de Setúbal e queremos continuar a ganhar”, disse o camisola 7 dos Dragões.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Fernando-e-Quaresma-satisfeitos-com-a-goleada.aspx?p_page=1


Portugal 2014.01.15 (18h30) - FC Porto 4-0 Penafiel - (Taça da Liga)


Desporto Futebol - Era um homem com um ritmo de vida impressionante, mesmo já na casa dos 70, só o ‘homem-bomba’ suportava viver como ele vivia, tentou tirar partido da vida até ao limite.



«Eusébio: 'Vivia nos limites'

“O Eusébio era o verdadeiro ‘homem-bomba’. Vivia nos limites. Tinha um relógio biológico diferente. Almoçava quase sempre às 15h, jantava às 23h e quase nunca se deitava antes das 4 ou das 5 da manhã. Eu sabia que se quisesse falar com o Eusébio às 2 da manhã, podia ligar porque ele atendia sem problemas. Era um homem com um ritmo de vida impressionante, mesmo já na casa dos 70. Só o ‘homem-bomba’ suportava viver como ele vivia. Tentou tirar partido da vida até ao limite”. A descrição é feita ao SOL pelo amigo João Malheiro que, como todos os mais próximos do ex-jogador, sabiam que “Eusébio estava muito mal” de saúde e “percebiam que estava nos últimos tempos de vida”. Tinha “dores terríveis”, acrescenta o amigo, que tentava disfarçar como “fazem os grandes campeões”. Quando os amigos se preocupavam, ele garantia que não havia razão para isso.

Marina Cruz, comadre de Eusébio, recorda que, apesar do estado de saúde debilitado, sempre que lhe perguntava como estava, respondia: “Óptimo”. Foi com ela, entre outros, que o ex-jogador celebrou a passagem do ano, num hotel, tendo-se mostrado “sempre muito bem disposto”. “Estava impecável”, diz a cabeleireira, explicando que, por isso, ficou surpreendida quando o amigo morreu passado cinco dias, apesar de saber que os médicos já tinham alertado para a gravidade da situação.

Segundo vários amigos, a equipa médica do Hospital da Luz tinha avisado a família de que o pior podia acontecer a qualquer momento. Nos últimos tempos, Eusébio da Silva Ferreira ia regularmente àquele hospital privado para ser vigiado pelo médico assistente, pois o seu estado de saúde estava cada vez mais debilitado. Aos problemas cardíacos somaram-se, entretanto, outras complicações clínicas que levaram os médicos a ter pouca esperança na recuperação do Pantera Negra. A degradação era cada vez mais evidente e, na sua última aparição pública – na apresentação do livro de António Simões, a 18 de Dezembro, no museu Cosme Damião, junto ao estádio da Luz –, Eusébio surgiu numa cadeira de rodas e de muletas, devido a problemas nas articulações.

Muitos dos amigos presentes ficaram preocupados com a sua aparência. “O Eusébio não conseguia estar mais do que 30 segundos de pé. Andava com uma canadiana e arrastava-se. Era um problema deslocar-se uns metros. Estava quase sempre sentado e as mãos tremiam-lhe muito”, descreve Malheiro. Todos conheciam não só os problemas de saúde – veias entupidas e elevados níveis de colesterol e hipertensão –, como também a sua dificuldade em seguir uma vida mais moderada, apesar dos alertas dos médicos.

Mudar de vida era uma promessa difícil de cumprir

O primeiro grande susto foi em Abril de 2007. Depois de um jantar com amigos, sentiu-se mal, com tonturas, e acabou por ir ao hospital. Na altura com 65 anos, Eusébio sofria de aterosclerose, e o médico que o observou, Germano do Carmo, anunciou que tinham sido detectadas “lesões significativas nas artérias carótidas internas”, ou seja, “lesões obstrutivas das artérias que irrigam o cérebro”. Acabou por ser submetido a uma cirurgia à artéria carótida esquerda, como forma de prevenir um eventual acidente vascular cerebral (AVC). Logo aí foi prevenido pelos médicos de que tinha de mudar de hábitos de vida. “Quem é que não gosta de viver?” – contrapôs o antigo jogador, prometendo que iria tentar seguir as novas regras: “Vou, com calma, ter de cumprir as recomendações dos médicos”.

Mas, segundo contam os mais próximos, essa era uma das missões que mais lhe custava cumprir, pois o melhor jogador português de todos os tempos gostava de comer e beber com os amigos. Passava muitas horas no Restaurante Tia Matilde, o seu preferido. Foi lá o seu último almoço, no dia em que morreu: pediu peixe, mas não deu mais do que duas garfadas. Estava cheio de dores e foi para casa. Por volta das 3h30 da manhã, sentiu-se mal e a família chamou o INEM, acabando por morrer às 4h30, com uma paragem cardio-respiratória. No dia anterior tinha estado cheio de tosse e, depois de ligar ao médico, a mulher, Flora, deu-lhe um Brufen.

O segundo alarme sério surgiu em Dezembro de 2011, quando deu entrada nos cuidados intensivos do Hospital da Luz com uma pneumonia bilateral. Ficou internado uma semana, passando ali o Natal: entrou dia 19 de Dezembro e saiu no último dia do ano.

Mas, quatro dias depois, chegou o terceiro aviso: sentiu-se indisposto e foi de novo hospitalizado com uma cervicalgia aguda, ou seja, uma lesão muscular no pescoço. Eusébio ficou preocupado mas segundo contou o próprio, na altura, o médico tranquilizou-o: “Perguntei se era grave e o médico disse-me que não, que tinha tratamento e que ia sair do hospital como novo”. Realizou análises e exames imagiológicos, mas só teve alta seis dias depois.

Passado cerca de duas semanas, quando festejou os 70 anos, o ex-jogador do Benfica confessou, em declarações reproduzidas pelo site oficial da UEFA, que sabia que vivia muitas vezes no limite: “Nunca pensei chegar aos 70 anos, mas agradeço a Deus tê-lo conseguido”, disse, desdramatizando mais uma vez a sua situação clínica. “Agora, a minha saúde está óptima. Estou feliz porque realizei alguns exames há duas semanas e o médico disse-me que já podia beber um copo de vinho de vez em quando, embora com moderação”.

‘Disfarçava, mas tinha noção’

Mas no final de Fevereiro seguinte e pela terceira vez em dois meses e meio, voltou à mesma unidade de saúde, agora por causa de uma crise hipertensiva (tensão arterial elevada). Quando ao fim de dois dias, teve alta, foi directo, segundo notícias dadas na imprensa, para o restaurante Tia Matilde.

“Assustou-se com o que os médicos lhe disseram nos últimos internamentos, mas tentava disfarçar. Tinha a noção de que a vida se lhe estava a escapar. Mas nem por isso quis viver de uma forma diferente. Continuou a fazer as mesmas coisas”, lembra João Malheiro.

Os problemas de saúde sucediam-se. Em pleno Euro-2012, Eusébio, embaixador da selecção nacional no Europeu de Futebol na Polónia e Ucrânia, estava em terras polacas quando sofreu um AVC, no dia 24 Junho. Teve uma indisposição quando se encontrava no hotel em Opalenica, onde a comitiva nacional estagiava. Foi levado de urgência para o Hospital Miajka, em Poznan, e depois de realizar alguns exames foi transportado de avião para Lisboa, ficando no Hospital da Luz. Passou aqui 14 dias, e depois de sair continuou a receber assistência médica em casa.

No último ano, o estado de saúde degradou-se e o acompanhamento médico foi reforçado. Os amigos esperavam que a qualquer momento fosse outra vez hospitalizado. “Mas as coisas acabaram por ser mais cruéis”, lamenta Malheiro.» in http://sol.sapo.pt/inicio/Desporto/Interior.aspx?content_id=96683

15/01/14

Desporto Futebol - O treinador português do Al Ahli da Arábia Saudita, Vítor Pereira, exaltou-se com o assessor do clube que queria controlar as respostas do técnico.






(É mais uma situação a envolver um treinador português no Médio Oriente: depois de Toni, agora foi a vez de Vítor Pereira ser chamado a atenção numa conferência de imprensa. O treinador português do Al Ahli da Arábia Saudita exaltou-se com o assessor do clube que queria controlar as respostas do técnico.)

Animais - O País conheceu-o como Zico - e a campanha em defesa da sua vida atingiu uma dimensão sem paralelo, Dinis Janeiro, o bebé de 18 meses que terá sido atacado pelo pit bull da família, em Beja, morreu há um ano



«A história nunca contada de 'Mandela', o cão.

O País conheceu-o como Zico - e a campanha em defesa da sua vida atingiu uma dimensão sem paralelo. Dinis Janeiro, o bebé de 18 meses que terá sido atacado pelo pit bull da família, em Beja, morreu há um ano. A VISÃO revela o que se passou, desde então

Quem olhar para este cão e não souber da polémica em que esteve envolvido, dificilmente o achará perigoso. Depois de ser fotografado nos estúdios da VISÃO, onde chegou abanando a cauda a desconhecidos, passou todo o tempo a dormir e a ressonar, deitado ao colo da treinadora e da sua detentora legal.

No final de setembro, Zico foi entregue a Rita Silva, 33 anos, presidente da associação Animal, que vive com ele no santuário de quatro hectares pertencente ao coletivo e onde residem, também, outros cães. Todos os animais ocupam parques individuais, com espaço para correr e brincar. Não há celas de cimento, não estão fechados e comem apenas ração vegana (sem nenhum produto de origem animal). 

O bicho passou por um processo de recuperação e foi rebatizado - hoje, responde pelo nome Mandela. Mas já lá vamos. Para melhor compreender esta história, teremos de viajar primeiro até ao Alentejo.

MÁ SORTE

Há uma ferradura presa no aro da porta de entrada, no terceiro andar deste prédio, no "Bairro do Texas", como é conhecida esta zona dos subúrbios de Beja. Há outra por cima do acesso à cozinha. Mas nem estes amuletos têm afastado a tragédia da casa de Jacinto Pinto, 55 anos, avô de Dinis Janeiro, um bebé de 18 meses que morreu em terríveis circunstâncias.

Eram 18 e 30 de domingo, 6 de janeiro de 2013. Tinha escurecido. "O miúdo veio para a cozinha e o cão saltou, o miúdo caiu-lhe em cima e ele agarrou-o", contou, na altura. A mãe, Vanessa das Neves, pegou em Dinis e levou-o, em braços, até ao Hospital José Joaquim Fernandes, a 600 metros de casa. Ali, deu entrada com ferimentos muitos graves, já em coma, devido a "lesão por mordedura de cão", como consta do relatório hospitalar. A urgência era tal que, de imediato, o estabelecimento de saúde requisitou um helicóptero e transferiu-o para a Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos do Hospital de Santa Maria, em Lisboa. Ainda foi operado, mas não resistiu.

O óbito foi declarado às 23 e 20, no dia 7 de janeiro. No relatório da autópsia, pode ler-se que a causa da morte, classificada como "violenta", terão sido "lesões traumáticas crânio-meningo-encefálicas". Descreve-se, ali, que "estas denotam terem sido produzidas por ação de natureza perfurocontudente, ou atuando como tal, como o que pode ter sido a mordedura de um cão".
Não é uma afirmação, é uma hipótese. Caberá ao tribunal judicial de Beja apurar o que realmente se passou naquele dia. Mas o processo criminal ainda está longe da conclusão. (...)» in http://visao.sapo.pt/a-historia-nunca-contada-de-mandela-o-cao=f765289#ixzz2qUiyjpx6


(Mandela - Um cão que foi recuperado e agora esta na sua nova casa em Portugal)

14/01/14

Justiça - Começa amanhã, no Campus da Justiça, em Lisboa, a primeira sessão do julgamento de um militar na reforma que acusou Manuel Alegre de “traição à Pátria” pela sua actuação durante a guerra colonial.



«Militar que acusou Alegre de 'traição à Pátria' julgado amanhã

Começa amanhã, no Campus da Justiça, em Lisboa, a primeira sessão do julgamento de um militar na reforma que acusou Manuel Alegre de “traição à Pátria” pela sua actuação durante a guerra colonial. O socialista considerou-se difamado e arrolou como testemunhas de acusação três conselheiros de Estado: Mário Soares, Ramalho Eanes e Jorge Sampaio, revelou ao SOL o advogado Nuno Godinho Matos. Os dois primeiros vão depor por escrito, o terceiro pediu autorização ao Conselho de Estado para depor presencialmente.

O Ministério Público aderiu em parte à tese de acusação particular apresentada por Manuel Alegre, considerando que o arguido "tinha obrigação de saber" que o socialista não desertou nem traiu a Pátria. A acusação particular alegava também "conluio e intenção de prejudicar a candidatura presidencial" de Alegre. "O assistente foi obrigado a justificar-se perante o público, tendo a questão da ‘deserção e traição’ sido tema reiteradamente abordado, ao longo da campanha, com consequências devastadoras para a imagem do assistente", lê-se na acusação particular.

A polémica foi desencadeada na pré-campanha das eleições presidenciais em 2010, num debate sobre a guerra colonial, organizado na Gulbenkian.

Logo na altura, o tenente-coronel Brandão Ferreira questionou Alegre sobre a sua conduta enquanto militar na guerra de Angola. Alegre explicou que não desertou, pois foi preso pela Polícia Militar e mais tarde passou à disponibilidade.

Dias depois, o tenente-coronel escreveu mesmo um artigo de opinião no jornal O Diabo sobre isso e é nessa altura que Manuel Alegre decide processá-lo pelo crime de difamação. “O cidadão Manuel Alegre quando foi para Argel não se limitou a combater o regime, consubstanciado nos órgãos do Estado, mas a ajudar objectivamente as forças políticas que nos emboscavam as tropas. A não ser que considerassem essas tropas como fiéis apaniguados do regime, coisa que até hoje sempre desmentiu”, lê-se no texto de Brandão Ferreira, intitulado “Manuel Alegre ‘combatente’, por quem?”, em que aquele militar na reforma considera que o ex-candidato presidencial traiu a Pátria por ter passado informações ao inimigo que puseram em risco a vida de outros militares portugueses. "Devemos ver, em primeiro lugar, que o crime de traição é considerado em relação à Pátria, não em relação a governos ou regimes. Não há traidores 'democráticos' ou traidores a ditaduras, ou outra coisa qualquer. A traição é sempre relativa a uma causa, um juramento, uma crença."

Alegre reagiu a estas palavras, em 2010, divulgando o registo de cumprimento do seu serviço militar e anunciando que iria processar judicialmente quem levantava dúvidas sobre esta matéria.

A polémica em 2010 foi grande e o ex-chefe de Estado-Maior da Armada, almirante Vieira Matias, também se pronunciou sobre o assunto: "Tecnicamente pode não ter sido desertor, mas isso é o que menos importa. Estar ao lado do inimigo é uma atitude que tem um nome. Para mim, foi bastante pior que a deserção”.

Em nota enviada ao SOL, Brandão Ferreira salienta que "os agentes da justiça portuguesa já deram provas, ao longo dos tempos, de que muitos prezam a verdade e a independência dos tribunais e não estão diminuídos pelo politicamente correcto de cada época. E, também, que prezam mais a justiça do que o simples exercício deletério do Direito”.

Além de Brandão Ferreira, que está acusado de dois crimes de difamação, está também acusado o militar Fernando Paula Vicente, por um texto publicado num blogue, e dois jornalistas do Diabo.

O julgamento arranca agora, quase quatro anos depois.» in http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Interior.aspx?content_id=96884