26/04/12

Criminalidade - O deputado Ribeiro e Castro defende uma nova comissão de inquérito sobre Camarate, numa altura em que surge a alegada confissão de um homem que diz ter organizado o atentado em que morreu o então primeiro-ministro, Sá Carneiro!




«Camarate: alegado organizador de atentado confessa-se


Perante este novo dado, deputado Ribeiro e Castro defende nova comissão de inquérito.


O deputado Ribeiro e Castro defende uma nova comissão de inquérito sobre Camarate, numa altura em que surge a alegada confissão de um homem que diz ter organizado o atentado em que morreu o então primeiro-ministro, Sá Carneiro.


Sem querer comentar diretamente o documento atribuído a Francisco Farinha Simões, já ouvido noutra comissão de inquérito, em 1995, o deputado do CDS/PP considerou, em declarações à agência Lusa, que «há aspetos que nunca foram averiguados», relacionados com a queda do avião ocorrida nos arredores de Lisboa há 31 anos.


Nas restantes bancadas parlamentares contactadas pela Lusa, o PS, através de Ricardo Rodrigues, disse que apoiará a proposta de criação de uma nova comissão, se for apresentada por outro partido, enquanto o líder da bancada do PSD, Luís Montenegro, remeteu para «mais tarde» uma posição sobre o assunto.


O primeiro-ministro e líder do PSD, Pedro passos Coelho, afirmou em Dezembro, quando se assinalaram 31 anos sobre a morte de Sá Carneiro, que o processo deveria ser reaberto no caso de surgirem dados novos.


A IX Comissão de Inquérito a Camarate, presidida por Ricardo Rodrigues e tendo como relator José Ribeiro e Castro, foi interrompida no ano passado, com a dissolução da Assembleia da República.


Farinha Simões, que diz ter sido um quadro da agência de espionagem norte-americana CIA até 1989, cumpre atualmente, na cadeia de Vale de Judeus uma pena de 6,5 anos por sequestro, coação e violação de domicílio da jornalista Margarida Marante.


Num texto com 18 páginas colocado na Internet (YouTube) justifica só agora vir confessar a sua intervenção - no que garante ter sido um atentado - por já não correr o risco de ser julgado e por já não estar obrigado ao sigilo que a CIA impõe aos seus anteriores quadros.


Por outro lado, diz ter decidido «falar por obrigação de consciência», escreve no início da alegada confissão por si assinada e que entregou a outro dos envolvidos no caso Camarate, José Esteves.


Na sua versão, terá sido ele, a mando da CIA, que contratou José Esteves para fabricar a bomba que foi colocada no avião por Lee Rodrigues, cujo paradeiro se desconhece.


Farinha Simões chegou a ser ouvido no Parlamento numa anterior comissão de inquérito, em 1995, quando se encontrava também detido, nessa altura por condenação por tráfico de droga.


A «operação de Camarate» custou entre 750 mil e um milhão de dólares, pagos de cartões de crédito que usava e que lhe estavam atribuídas pela CIA, conta farinha Simões, datado de 26 de março passado, precisando: «Só o sr. José Esteves recebeu 200.000 USD (dólares)».


No relato escrito, onde abundam factos e nomes, Farinha Simões diz que conheceu Frank Carlucci, ex-embaixador dos Estados Unidos em Lisboa, em 1975, e que descreve como responsável da agência de espionagem norte-americana de quem terá recebido instruções para operações entre 1975 e 1982.


Terá sido Carlucci a falar-lhe pela primeira vez, «por alto», num «trabalho» que pretendia que realizasse e que mais tarde veio a saber, conta, tratar-se da operação em que viriam a falecer Sá Carneiro, o seu ministro da Defesa, Adelino Amaro da Costa, as restantes quatro pessoas que seguiam no pequeno avião Cessna e uma sétima, atingida em terra pela queda do aparelho.» in http://www.tvi24.iol.pt/aa---videos---sociedade/ribeiro-e-castro-camarate-atentado-tvi24/1343733-5795.html



(Camarate - A confissão de Farinha Simões)




(Camarate encoberto pela PJ) (Dossier Camarate Sá Carneiro 1980 Acidente Parte 01 [Reportagem RTP 1983])







(Dossier Camarate Sá Carneiro 1980 Acidente Partes 01 e 02 [Reportagem RTP 1983])

Liga Europa - Athletic de Bilbau 3 vs Sporting C.P. 1 - Dragões não mereciam sofrer o terceiro golo no cair do pano...





«Llorente termina com sonho leonino


O Sporting ficou hoje afastado da final da Liga Europa de futebol, ao perder com o Athletic de Bilbau, por 3-1, em jogo da segunda mão das meias-finais, disputado no Estádio de San Mamés.


Susaeta (17’) inaugurou o marcador no Estádio de San Mamés. Wolfswinkel (43’) ainda empatou perto do intervalo, mas ainda houve tempo para Ibai Goméz (45+1) marcar para o Athletic. Na segunda parte, Llorente (87’) aumento o marcador (3-1) e resolveu a eliminatória.


Primeira parte


Antes deste jogo decisivo, muito se escreveu e falou sobre o ambiente que é criado pelos adeptos do Athletic em San Mamés. Porém por muito que se fale só quem o vive por dentro sente este “inferno”.


Os jogadores do Sporting decerto o sentiram e isso foi claro nos primeiros minutos. A equipa de Sá Pinto jogava encolhida, recuada procurando travar as investidas de um adversário motivado pela massa humana presente no Estádio.


Os bascos sufocavam, mas o Sporting ia respirando a espaços e travando as intenções do adversário, porém faltava conseguir sair com perigo para a área contrária, o que não acontecia devido ao elevado número de passes errados.


Aos 17 minutos o Athletic adiantou-se no marcador por intermédio de Susaeta, após um bom passe Llorente que amorteceu a bola para a entrada do seu colega. Consumada a vantagem dos bascos, o Sporting parece ter-se soltado um pouco mais. A sua primeira jogada de perigo no jogo chegou num cabeceamento de Peirinha por cima (19’).


Era o melhor período dos leões que conseguiram pôr finalmente calma no jogo com Matías Fernández a aparecer um pouco mais para pautar o ataque. Aos 32’ Polga cabeceia para boa defesa de Iraizoz.


O jogo estava bom e a bola andava junto das duas balizas. Depois de Rui Patrício já ter feito uma grande defesa a remate de Llorente foi o Sporting quem chegou ao golo por Wolfswinkel.


Na sequência de um canto a bola sobrou à entrada da área para o holandês que fez o tento do empate. O Sporting voltava a estar na frente da eliminatória, mas não foi por muito tempo.


Sobre o intervalo Ibai Goméz marcou para o Athletic e empatou as contas da meia-final.


Segunda parte


Com a necessidade de dar mais consistência ao meio campo, o treinador do Sporting fez entrar no jogo Daniel Carriço e sacrificou Matías Fernández.


A segunda parte começou com o Athletic novamente em força e com muita rapidez na circulação de bola, pergaminhos que fazem com que o seu futebol seja apelidado de mini “tiki taka”.


O terceiro golo dos bascos esteve perto de acontecer. Primeiro Susaeta rematou para uma boa intervenção de Rui Patrício. Na sequência do canto, Llorente atirou ao poste.


O Sporting voltava a passar por maus momentos e aí foi chamado ao jogo a sua capacidade de sofrimento e de abnegação perante um jogo adverso. Sá Pinto queria mais velocidade nas suas contra-ofensivas e fez entrar na partida Jeffrén para o lugar de Pereirinha.


Os minutos iam passando e o Sporting não conseguia impor-se no jogo nem responder com a rapidez dos seus executantes. Limitava-se a afastar o perigo da sua área. Rui Patrício era neste momento o protagonista da equipa leonina pela positiva.


O golo dos espanhóis adivinhava-se pelo rumo do jogo e Llorente, estrela maior desta equipa, resolveu o jogo a três minutos dos 90. O avançado espanhol foi mesmo o protagonista da partida com duas assistências e um golo.


O Sporting cai em San Mamés, mas com a consciência tranquila de que fez uma grande campanha europeia, sinónimo disso mesmo foi a salva de palmas que recebeu por parte dos milhares de adeptos leoninos que aqui se deslocaram.» in http://desporto.sapo.pt/futebol/liga_europa/artigo/2012/04/26/sporting_n_o_apanha_voo_para_buc.html


Original Video - More videos at TinyPic

(2012.04.26 (20h05) - Athletic Bilbao 3-1 Sporting)




(1-1 Ricky van Wolfswinkel 44')

Desporto Judo - A portuguesa Telma Monteiro sagrou-se hoje, pela quarta vez na sua carreira, campeã europeia de judo, ao vencer a grega Loulietta Boukouvala na final dos -57 kg!

Telma Monteiro é campeã europeia

«Telma Monteiro é campeã europeia 

A portuguesa Telma Monteiro sagrou-se hoje, pela quarta vez na sua carreira, campeã europeia de judo, ao vencer a grega Loulietta Boukouvala na final dos -57 kg.

Em oito presenças em campeonatos da Europa, Telma Monteiro nunca falhou uma ida ao pódio, com títulos hoje em Chelyabinsk, na Rússia, em 2009 em Tbilissi, em 2007 em Belgrado e em 2006 em Tampere, na Finlândia, nas duas últimas na categoria de -52 kg.

A judoca portuguesa também foi medalha de prata nos Europeus de Istambul, no último ano, e bronze em 2010, em Viena, em 2005, em Roterdão (Holanda), e em 2004, em Bucareste.» in http://desporto.sapo.pt/mais_modalidades/artigo/2012/04/26/telma_monteiro_campe_europeia.html


(Parabéns Telma Monteiro, Grande Atleta!)

História - Há 75 anos, a cidade basca de Guernica foi devastada pela aviação alemã, num dos episódios mais negros da Guerra Civil de Espanha!





«As bombas de Guernica


Há 75 anos, a cidade basca de Guernica foi devastada pela aviação alemã, num dos episódios mais negros da Guerra Civil de Espanha.


Guernica, 26 de abril de 1937. É segunda-feira, dia de mercado para os sete mil habitantes da pequena cidade basca. A vida corre com relativa normalidade até que, por volta das 16h30, os sinos da igreja começam a tocar a rebate. Não há tempo para grandes espantos.


Cinco minutos depois está um avião a sobrevoar o povoado e a lançar seis bombas explosivas e uma saraivada de granadas. Logo a seguir aparece outro avião. E depois outro. Começava o massacre e um dos episódios mais trágicos da Guerra Civil de Espanha.


No final do ataque aéreo, as esquadras de bombardeiros Heinkel 111 e Junker 52, num total de quarenta aviões, tinham lançado trinta toneladas de bombas e metralhado sem piedade homens, mulheres, crianças e até gado. A cidade estava completamente destruída.


O mistério de Guernica


Há 75 anos começava a ser desenrolada uma história cujos contornos ainda hoje permanecem em parte obscuros. Só nos finais dos anos de 1970, isto é, mais de quarenta anos após os bombardeamentos, começou em Espanha a ser desmontada a versão oficial do franquismo, prontamente seguida pelo Portugal de Salazar, segundo a qual a vila basca não fora bombardeada mas sim incendiada e destruída pelos republicanos rojos em fuga.


Ao longo de décadas foi construída uma complexa teia desculpabilizadora, ao ponto de ainda nestes primeiros anos do século XXI permanecerem em aberto discussões infindáveis sobre se houve ou não bombardeamento, se o número de mortos ficou em pouco mais de cem ou ultrapassou os 1500, se há uma exclusiva responsabilidade dos alemães por uma ação que seria do desconhecimento de Franco, se a povoação era ou não um objetivo militar, se, por ser dia de mercado e estarem a chegar muitos refugiados da frente, estariam ali naquele dia não os habituais 5 a 7 mil habitantes mas perto de 10 mil pessoas, ou, até, porque é que os governos democráticos recuaram quando se tratou de proceder à condenação internacional do bombardeamento de uma cidade aberta.


O ataque da Legião Condor


Não existem hoje dúvidas de que aquelas três horas infernais foram provocadas, no essencial, pela alemã Legião Condor, colocada ao serviço de Franco por Adolfo Hitler, mas subsiste a dúvida sobre os motivos que levaram ao envolvimento germânico nesta operação.


O assunto foi tabu na Alemanha durante décadas e só em 1975 foi oficialmente reconhecido que Guernica tinha sido bombardeada pelos aviões da Legião Condor.


Mais de vinte anos depois, a 27 de março de 1997, o então Presidente da República Federal Alemã, Roman Herzog, foi recebido no Centro "Gernika Gogoratuz" e aí entregou uma declaração formal em que assume aquele passado e reconhece "expressamente a culpa dos aviões alemães".


Perante os sobreviventes da destruição de Guernica, Herzog disse partilhar "o luto pelos mortos e feridos", e ofereceu-lhes, a todos eles, que transportam ainda nas entranhas "as feridas do passado", a mão aberta, suplicando-lhes a reconciliação.


A tese do embuste


Durante anos e anos, a partir de meios franquistas, foi alimentada a tese de que Guernica era um embuste fabricado pelos "vermelhos" e de que a destruição fora provocada por incêndios desencadeados por separatistas.


Historiadores como Herbert Ruitledge Southworth, autor de "La Destruccion de Guernica: periodismo, diplomacia, propaganda e historia", sustentam que "a história da destruição da cidade basca de Guernica é antes de mais um assunto de despachos de imprensa", ao ponto de poder dizer-se que "sem a presença de correspondentes estrangeiros (...) em Bilbau na noite de 26 para 27 de abril de 1937, o acontecimento de Guernica não teria aparecido tal como o conhecemos hoje".


Provavelmente, nem sequer seria conhecido. Na verdade, o conhecimento internacional do bombardeamento de Guernica deve muito a uma sucessão de acasos, o mais importante dos quais terá sido a circunstância de naquela noite estarem em Bilbau quatro jornalistas profissionais, todos eles estrangeiros: George Lowther Steer, do "The Times", Noel Monks, do "The Daily Express", Christopher Holme, da agência Reuters, todos de Londres, e Mathieu Corman, correspondente do "Ce Soir", de Paris.


A importância dos jornais


As primeiras informações sobre os horrores do bombardeamento surgem em Inglaterra na tarde do dia 27, mas é na manhã seguinte que se dá a explosão de indignação quando os respeitados e conservadores "The Times" e "The New York Times" publicam o emocionante relato de George Steer, o mais reproduzido e comentado em quase todo o mundo mas sem qualquer eco em Portugal.


Steer escreve: "Às duas horas da manhã de hoje, quando visitei a cidade, o seu conjunto apresentava uma visão aterradora, ardendo de ponta a ponta. O reflexo das chamas podia ser visto nas nuvens de fumaça acima das montanhas a dez quilómetros de distância. Durante toda a noite caíam casas e as ruas tornavam-se longas pilhas de destroços vermelhos impenetráveis. Muitos dos sobreviventes civis iniciaram a longa caminhada de Guernica a Bilbau em antigas e sólidas carroças bascas puxadas por bois. As carroças, repletas de todo o tipo de utensílios domésticos, obstruiram as estradas durante toda a noite. Outros sobreviventes foram evacuados em camiões do Governo, mas muitos foram forçados a permanecer nas redondezas da cidade incendiada deitados em colchões ou procurando parentes e crianças perdidas, enquanto unidades dos bombeiros e da polícia basca motorizada, sob orientação pessoal do ministro do Interior, senhor Monzon e sua esposa, continuavam o trabalho de resgate até o amanhecer"


Símbolo da Paz


O despacho é longo, mas George Steer, um repórter experimente que seguira já a guerra da Etiópia, tem a percepção imediata da dimensão da catástrofe e escreve: "Pela sua execução e grau de destruição perpetrado, assim como pela eleição do objetivo, o bombardeamento de Guernica não tem exemplo na história militar".


Guernica ficou para sempre como um símbolo da barbárie humana. Imortalizada pelo quadro de Picasso, que como nenhum outro soube simbolizar os horrores da guerra, a cidade é hoje um centro mundial de paz e acolhe todos os anos, a pretexto do aniversário do bombardeamento e destruição de Guernica, colóquios e congressos.


De hoje, dia 26, até sábado, decrorerão as XXII Jornadas Internacionais de Cultura e Paz de Guernica, com a presença de vários especialistas empenhados em manter viva a memória de um dos episódios mais negros da história europeia contemporânea.» in http://expresso.sapo.pt/as-bombas-de-guernica=f721328#ixzz1t8ZLS35v



(Gernika 1937)

Amarante F.C. - Velhas Glórias do passado, do Futebol Português, no municipal de Amarante!

Um jogo no Estádio Municipal de Amarante, entre velhas glórias dos Alvinegros e do Futebol Português. Nesta imagem, temos o Sr. Moura e o Neto em amena cavaqueira com o bibota de ouro, Fernando Gomes!


25/04/12

Poesia - "Poeta Castrado, Não!", de José Carlos Ary dos Santos, para mim o Poema de Abril!


José Carlos Ary dos Santos - "Poeta Castrado Não"


"Poeta Castrado, Não!

Serei tudo o que disserem
por inveja ou negação:

cabeçudo dromedário
fogueira de exibição
teorema corolário
poema de mão em mão
lãzudo publicitário
malabarista cabrão.

Serei tudo o que disserem:

Poeta castrado não!

Os que entendem como eu
as linhas com que me escrevo
reconhecem o que é meu
em tudo quanto lhes devo:


ternura como já disse
sempre que faço um poema;
saudade que se partisse
me alagaria de pena;
e também uma alegria
uma coragem serena
em renegada poesia
quando ela nos envenena.

Os que entendem como eu
a força que tem um verso
reconhecem o que é seu
quando lhes mostro o reverso:

De fome já não se fala
- é tão vulgar que nos cansa -
mas que dizer de uma bala
num esqueleto de criança?

Do frio não reza a história
- a morte é branda e letal -
mas que dizer da memória
de uma bomba de napalm?
E o resto que pode ser
o poema dia a dia?
- um bisturi a crescer
nas coxas de uma judia;
um filho que vai nascer
parido por asfixia?!

- Ah não me venham dizer
que é fonética a poesia !

Serei tudo o que disserem
por temor ou negação:

Demagogo mau profeta
falso médico ladrão
prostituta proxeneta
espoleta televisão.

Serei tudo o que disserem:

Poeta castrado, não!

in SANTOS, Ary dos. - Resumo. Lisboa, 1973."


F.C. do Porto Sub-19 - F.C. do Porto 3 vs Vitória de Setúbal 2 - Dragões vencem sadinos e aproximam-se do primeiro lugar!




«JUNIORES BATEM SETÚBAL E SOBEM NA CLASSIFICAÇÃO 


O FC Porto recebeu e bateu esta quarta-feira o Vitória de Setúbal por 3-2, em jogo da 11.ª jornada do campeonato nacional de juniores. 


Com este resultado e aproveitando os empates das equipas que o precedem na classificação, os Dragões subiram à terceira posição, a três pontos da liderança, quando faltam jogar três jornadas. 


O jogo começou com o FC Porto ao ataque e Fábio Martins (23 minutos) e Mikel (39) adiantaram os Dragões, com o Setúbal a reduzir ainda antes do intervalo. Na segunda parte, o FC Porto voltou a dispor de dois golos de vantagem, através de um golo de Tiago Ferreira (58), acabando os vitorianos por reduzirem antes do apito final. 


Na próxima jornada, marcada para sábado, o FC Porto recebe no Olival o Sporting, actual segundo classificado, com mais dois pontos do que os Dragões.» in http://www.fcporto.pt/Noticias/Formacao/noticiaformacao_futjunfcpsetubal_250412_68504.asp

Música Portuguesa - Diabo na Cruz, união definitiva e quase perfeita do melhor rock com a tradição portuguesa!


Diabo na Cruz - "Bomba Canção"

Diabo na Cruz - "Dona Ligeirinha" - (video oficial)

Diabo na cruz - "Os Loucos Estão Certos"

Diabo na Cruz - "Eito Fora" - "Macaco de Imitação"

Diabo Na Cruz - "Combate com Batida"



«Diabo na Cruz e o novo álbum: «A tradição portuguesa é uma tentação irresistível» 


O grupo português Diabo na Cruz edita este mês o álbum «Roque Popular», que volta a mergulhar na música popular, porque «a tradição portuguesa é uma tentação irresistível», disse à agência Lusa o músico Jorge Cruz. 


Os Diabo na Cruz lançaram-se em 2010 com o álbum «Virou!», que tinha na capa uma rapariga com trajes minhotos e um conjunto de canções com melodias populares, interpretadas com viola braguesa e guitarra elétrica. Jorge Cruz, autor das músicas e letras de Diabo na Cruz, voltou a mergulhar na música popular portuguesa e compôs no ano passado as novas canções de «Roque Popular», a editar no dia 23 de abril. 


O músico não quis repetir fórmulas nem pensar que este segundo disco é apenas uma sequela de «Virou!», porque «a tradição portuguesa é uma tentação irresistível, por ter tão poucas referências principalmente recentes». 


Diabo na Cruz, que deu a conhecer canções como «Dona Ligeirinha» e «Os loucos estão certos», é um projeto com uma personalidade assente «numa certa melodia portuguesa tradicional», transposta «para uma linguagem do rock». «Nós fizemos isso com o uso da [viola] braguesa no disco anterior. 


Agora apostámos mais nas percussões, que é uma das sonoridades mais fortes que a música popular portuguesa tem. Mas, essencialmente, é a ideia de fazer música popular com guitarras elétricas», descreveu Jorge Cruz. Essa é uma linguagem que ainda está pouco explorada, defendeu o músico, mesmo que nos últimos dois anos se tenha registado um «maior apaziguamento com as raízes» e um «maior interesse por aquilo que é específico». «Quando lançámos o 'Virou!', não fazíamos ideia o que as pessoas iam achar e só o facto de termos uma rapariga com trajes minhotos na capa parecia-nos uma coisa bastante contra-cultura. 


Agora é uma coisa que já não surpreende» admitiu Jorge Cruz. Em «Roque Popular» a aposta nas percussões nota-se por exemplo em «Bomba Canção» e «Baile na Eira», um tema «mais lírico e utópico» sobre «a vontade dos portugueses, da cultura ocidental, de mudança social», descreveu. 


A formação de Diabo na Cruz sofreu algumas alterações desde «Virou!». Saiu Bernardo Fachada, que agora participa como convidado e se mantém como «membro honorário», e entraram Márcio Silva (viola braguesa e voz), Manuel Pinheiro (percussão) e Sérgio Pires (cavaquinho e guitarra elétrica). Mantém-se João Gil (teclados), Bernado Barata (baixo) e João Pinheiro (bateria). Luís Fernandes, do grupo Toques do Caramulo, participa também como convidado. 


 «Roque Popular» será apresentado numa série de concertos nos próximas semanas, incluindo a 24 de abril, em Guimarães, e 27 de abril, no Porto. Em Lisboa, será em maio, em data a anunciar. @Lusa» in http://musica.sapo.pt/noticias/discos/diabo-na-cruz-e-o-novo-album-a-tradicao-portuguesa-e-uma-tentacao-irresistivel


"Os loucos estão certos 


Os loucos estão certos 
Os certos estão fartos 
Os fartos são modernos com os pés no chão 

Os sogros estão pobres
Os pobres estão mortos 
Os mortos são vivos em preservação 


O bairro está cheio 
As cheias estão à porta
O António das chamuças mudou de canal 


Os loucos estão certos 
É preciso ouvi-los 
Foram avisados não nos querem mal 


Os loucos estão parvos 
Os parvos estão no trono 
O trono que era bênção fez-se maldição 


Os trilhos estão cruzados 
A fome aí à espera 
O tio veio ao casório para insultar o irmão 


Os padres comem putos 
Os putos comem ratos 
Na igreja de São Torpes hoje há bacanal 


Os loucos estão certos 
É preciso ouvi-los 
Foram avisados não nos querem mal 


Ai, ai, ai 
Já que a gente se habitua ao ai Ai, ai, ai 
Já que a borga continua 
Já que o ritmo não recua 
Seja o filho avô do pai 


Os loucos estão certos 
Os certos estão fartos 
Os fartos são modernos com os pés no chão 


Os trilhos estão cruzados 
A fome aí à espera 
O tio veio ao casório para insultar o irmão 


Os padres comem putos 
Os putos comem ratos 
Na igreja de São Torpes hoje há bacanal 


Os loucos estão certos 
É preciso ouvi-los 
Foram avisados não nos querem mal 


Ai, ai, ai 
Já que a gente se habitua ao ai Ai, ai, ai 
Já que a borga continua 
Já que o ritmo não recua 
Seja o filho avô do pai"

Religião - A Crise profunda de valores, também se manifesta nas instituições religiosas...



«Padres em sarilhos 

Suspeitas de furto de muito dinheiro. Avultados financiamentos obtidos de idosos, a fundo perdido. A tentação do pecado da carne. Socos e pontapés numa paroquiana sexagenária... As sombras chinesas do recato de sacerdotes revelam o inacreditável. 


LEIA A REPORTAGEM e VEJA AS FOTOS 

São seis da tarde, o som do sino ouve-se para lá da estrada que passa junto da igreja de Subportela, aldeia situada a 3 quilómetros do rio Lima, no concelho de Viana do Castelo. No interior do templo, cerca de 20 fiéis estão sentados e alinhados ao longo de vários bancos de madeira aguardam o líder religioso da paróquia. Nesse instante, um carro preto aproxima-se a alta velocidade do parque de estacionamento. O padre Adão Lima, vestido com um fato escuro, sai do automóvel, conduzido por uma assistente, e dirige-se de imediato ao encontro dos paroquianos. A missa pode começar. Dois dias antes, num domingo de março, o sacerdote estivera ali, num registo bem diferente. Quem assistiu diz que, por momentos, julgou tratar-se de um comício político uma caravana com perto de 30 carros atravessou a povoação ao som de buzinadelas. Pouco depois, meia centena de pessoas juntouse no adro, empunhando cartazes com frases de apoio a Adão Lima, que discursava, entusiasmado, queixando-se de uma "campanha difamatória" promovida pelos seus "inimigos". As palavras do padre eram projetadas por um sistema de som instalado no exterior da igreja e festejadas com aplausos. O encontro terminou com uma almoçarada no melhor restaurante da povoação. 

A iniciativa acirrou ainda mais o ambiente entre os 1 182 habitantes de Subportela, a ponto de alguns temerem que a contenda termine com derrame de sangue. A personagem principal desta história é o homem que comanda a paróquia desde janeiro de 2003 e que, recentemente, foi acusado de pedir avultados empréstimos à população. Adão Lima recebeu 50 mil euros de um idoso de 90 anos, sob a promessa de devolver o dinheiro em 2017... 

Do outro lado do campo de batalha, a dar a cara pela contestação, está a, porventura, segunda figura mais influente da aldeia: o presidente da Junta de Freguesia. Ilídio Rego, 64 anos, de estatura baixa, voz grave e discurso pausado, conhece pelo nome todos os habitantes cumpre o seu terceiro mandato e diz estar desgostoso com a má imagem que a situação empresta à terra. "O padre devia ter vergonha de pedir dinheiro a pessoas tão idosas", indigna-se. "Utiliza o seu ascendente religioso para convencer os fiéis, durante as missas, chegando mesmo a ameaçar e a humilhar quem não colabora." Populares relatam que uma das supostas estratégias do padre passava por afixar à entrada da igreja nomes e as respetivas contribuições. "Era uma forma de penalizar quem dava menos dinheiro, envergonhando-os perante a comunidade", diz Tiago Afonso, 45 anos. Este técnico de som nunca mais se esquece de uma frase proferida pelo pároco, numa missa: "Estou ansioso pelo fim do sigilo bancário para ver quanto é que vocês têm nas contas." Adão da Silva Lima, 56 anos, é natural de Vila de Punhe (Viana do Castelo), onde viveu juntamente com os pais e nove irmãos quatro deles também são padres. Há nove anos que gere as paróquias de Subportela e de Deão, uma aldeia vizinha. 

Ao longo deste período, pediu dinheiro ao seu rebanho para várias obras: residências paroquiais, centros de dia e, mais recentemente, um lar para idosos, que ainda não está concluído. 'QUE DEUS LHE PAGUE'  

David Pereira é um dos muitos habitantes de Subportela que já doou dinheiro para as obras da igreja. 

Apesar disso, diz ser contra o último peditório. O ex-emigrante, regressado há três anos de França, está a tentar anular um acordo que um tio seu, de 90 anos, celebrou com o padre Adão Lima. O documento intitula-se Contrato de Financiamento Particular de Mútuo sem Garantias Hipotecárias e sem Juros, e, num dos pontos, estabelece que, em caso de morte, o empréstimo passa a doação, impedindo os herdeiros de reclamar a quantia em causa. "O padre levou o meu tio diretamente ao banco, para fazer uma transferência bancária no valor de 50 mil euros", conta David Pereira. "Disse-lhe que era para ajudar nas obras do lar de Deão, e até lhe prometeu reservar um quarto." Como sinal de reconhecimento, Adão Lima ofereceu um diploma ao benemérito, no qual se lê a seguinte frase: "Que Deus multiplique por muito o que fizestes." Há muitos anos que as iniciativas do padre geram comentários na freguesia. A residência paroquial de Subportela, por exemplo, terá custado cerca de 200 mil euros. O edifício, branco e de arquitetura moderna linhas retas, janelas largas e altas, destaca-se, no meio do terreno que se estende ao lado da igreja. A casa tem seis quartos, um jardim e garagem, mas não é habitada; o padre prefere pernoitar em Deão, onde dispõe de outra residência paroquial. A

VISÃO foi ao encontro de Adão Lima, mas uma das suas assistentes informou que o sacerdote não estava disponível para falar com jornalistas. O padre também não respondeu às perguntas enviadas para o seu e-mail. José Cardoso, 41 anos, encarrega-se de o defender. "É um grande homem, com muita obra feita", garante o empreiteiro, que recusa ser fotografado. "Já lhe emprestei dinheiro várias vezes e nunca tive nenhum problema", diz este habitante de Subportela, que ajudou a organizar a manifestação de apoio ao sacerdote. "Isto não passa de uma vingança de um grupo de pessoas que foram expulsas do coro da igreja."  


ARMADILHA SEXUAL 

A VISÃO sabe que chegaram pedidos à diocese de Viana do Castelo, para que o bispo Anacleto Oliveira esclareça a situação. Para já, o padre de Subportela e Deão continua a gerir a paróquia como se a polémica não existisse. Beneficia, talvez, de uma curiosa coincidência nos últimos meses, foram enviadas várias participações para aquela diocese, dando conta de comportamentos menos claros de outros sacerdotes. Um dos casos, por sinal, respeita a Alípio Lima, 60 anos, irmão do pároco de Subportela. O sacerdote Alípio viu-se envolvido numa trama com contornos cinematográficos: sexo, prostitutas e extorsão de dinheiro. A história fez corar muitos dos seus fiéis. Em dezembro último, após semanas de angústia e reflexão, o padre decidiu dirigir-se ao posto da GNR para, por fim, dar conta do que o atormentava. Alípio Lima confessou aos militares que andava a ser alvo de chantagem por parte de uma mulher que conhecera através de anúncios eróticos na net. Durante quatro meses, a prostituta exigiu-lhe o pagamento de vários milhares de euros, ameaçando tornar públicas dezenas de mensagens de telemóvel e fotografias supostamente comprometedoras. A mulher acabaria por ser detida em flagrante delito, no momento em que o padre lhe entregava mais um envelope com 500 euros. No dia em que a VISÃO esteve em Vila de Punhe, já Alípio Lima, o pároco local, voltara a celebrar missas esteve suspenso durante dois meses. Atualmente, a população já nem quer ouvir falar no assunto. "Ele é homem, o que é que se há de fazer", conforma-se uma mulher, numa pequena mercearia, perto da igreja. Quando regressou às suas funções, Alípio Lima explicou aos paroquianos o que sucedera, garantindo-lhes que fora vítima de uma cilada e que nunca chegara a estar presente em nenhum encontro sexual. À VISÃO, preferiu nada dizer. 


 MILHARES DE EUROS A 'VOAR' 

As dores de cabeça do bispo de Viana do Castelo, que lidera a diocese há poucos meses, não se esgotam nas supostas aventuras do padre Alípio. De Arcos de Valdevez, localidade situada a 55 quilómetros de Vila de Punhe, mais para o interior do concelho de Viana do Castelo, também chegaram relatos preocupantes. Um sacerdote foi acusado de ter furtado 20 mil euros do cofre da residência paroquial da vila. Quem lhe aponta o dedo é Marco Ribeiro, promotor imobiliário que vive em Barcelos. Depois de vender um terreno em Vila do Conde, por 25 mil euros, aceitou a sugestão do padre André Filipe, que se terá oferecido para guardar a quantia no cofre da casa paroquial. Na altura, o sacerdote publicitou-lhe o bom sistema antirroubo do equipamento. Marco Ribeiro conhecera André Filipe durante os dois anos em que esteve no seminário de Braga. Até que, a 11 de junho de 2010, recebeu um telefonema que o deixou boquiaberto. Era André Filipe a informá-lo de que a residência paroquial fora assaltada. "Disse-me que os ladrões não tinham danificado nada, achei isso muito estranho", recorda Marco Ribeiro. O padre acrescentou, também, que não queria apresentar queixa à polícia receava que os agentes estranhassem a existência de tanto dinheiro numa casa paroquial e que o bispo tivesse conhecimento do episódio. Dez dias depois, André Filipe devolveria 5 mil euros a Marco Ribeiro, quantia que tinha investido numa aplicação financeira. O promotor imobiliário, que não aceitou ser fotografado, chegou a apresentar uma participação criminal contra o padre, mas o caso acabou arquivado, por falta de provas. De nada lhe serviu possuir uma gravação com uma suposta conversa que manteve com o padre André a uma mesa de café. Nesse diálogo, o pároco reconhece ter colocado os 25 mil euros no cofre André Filipe disse à polícia que Marco Ribeiro lhe pedira para guardar apenas 5 mil euros. Mas o promotor imobiliário de Barcelos não consegue obter respostas do bispo de Viana do Castelo, do Tribunal Eclesiástico ou do Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica. Contactado pela VISÃO, André Filipe limitou-se a dizer que não quer "ouvir falar mais no assunto". Em Pedroso, uma aldeia pobre, cravada no cimo de uma montanha, e uma das quatro povoações onde André Filipe celebra missas, as opiniões dividem-se. Uns recordam uma carta anónima que, certo dia, apareceu em várias caixas de correio, com acusações graves contra o pároco, ou os conflitos relacionados com dinheiro, durante a organização das festas populares. Outros preferem destacar a simplicidade do padre. Todos o fazem sob anonimato. 


O CASTIGO DO 'PADRE DAS ARMAS' 

O telhado é preto, as paredes da casa de pedra assentam numa rua suja e estreita, por onde antigamente passavam carroças carregadas de alimento para o gado. As janelas de ferro enferrujado e o vidro fosco não deixam perceber nada do interior da habitação. É este o mau estado da residência paroquial de Viade de Baixo, aldeia do concelho de Vila Real, que só há escassos meses voltou a ter padre. "O anterior decidiu mudar de vida e fugir com uma senhora estrangeira", conta uma das poucas habitantes da povoação, junto da Igreja Matriz de Santa Maria de Viade. Atualmente, a paróquia é liderada por Fernando Guerra, o padre que se tornou famoso depois de a polícia lhe ter apreendido seis armas e 800 munições. "Já o conhecíamos da televisão, no início as pessoas andavam desconfiadas, mas estamos contentes por voltar a ter missas", diz a mesma habitante. Fernando Guerra foi condenado, em outubro de 2011, a três anos de prisão (com pena suspensa), e não se livrou de uma reprimenda do bispo de Vila Real. O castigo chegou este ano, com a transferência para a paróquia de Viade, onde está desde janeiro. Fernando Guerra queixa-se à VISÃO das "más condições" em que vive, e diz que prefere pernoitar numa outra casa que possui fora da aldeia, em Covas de Barroso, onde guardava aquele arsenal. "A residência paroquial está em péssimo estado", conta. O padre já celebrou algumas missas e tenta, aos poucos, conquistar a confiança dos cerca de 40 habitantes da aldeia. Pelo menos até que lhe seja entregue a chave da igreja o que ainda não tinha acontecido. 


PANCADARIA JUNTO DA CAPELA 

Com Paulo Filipe, 37 anos, acontece exatamente o contrário. Apesar de também ter sido condenado em tribunal, vê a população de Soutelo, aldeia do concelho da Lousã, completamente do seu lado. A 7 de março passado, o tribunal condenou-o a pagar 1 500 euros de indemnização a Maria Altina, 62 anos. O episódio ocorreu a 14 de dezembro de 2010, e esteve relacionado com uma suposta discussão sobre a propriedade da capela de São Pedro, que fica encostada a uma pequena vinha, de que a queixosa é dona. Maria Altina garantiu em audiência que, por volta das 12 e 50 daquele dia, fora violentamente agredida pelo padre Paulo Filipe, com socos e pontapés. O sacerdote, por seu lado, referiu que, a essa hora, estava no centro da povoação a cortar o cabelo. O juiz valorizou o depoimento de três testemunhas arroladas pela acusação, que asseguraram ter visto as agressões, depreciando os relatos da cabeleireira e de outras pessoas, que disseram que o padre nunca estivera perto da capela durante a hora de almoço. "Nunca pensei ser condenado, isto é muito desgastante", diz Paulo Filipe, que continua a celebrar missa na capela, e sempre com casa cheia. "Julgo que, por sermos uma figura central nas aldeias, acabamos por estar mais sujeitos a este tipo de situações." A sua advogada afirma que vai recorrer da sentença para o Tribunal da Relação de Coimbra. "É curioso que nenhuma das testemunhas da acusação tenha ido com a senhora ao hospital", indigna-se a defensora, Ana Almeida Santos. "Essas pessoas não foram sequer vistas na povoação!" Maria Aguiar, 43 anos, é dona do café de Serpins a dois quilómetros da capela. Foi aí que Maria Altina se dirigiu para pedir auxílio. "Garanto-lhe que não vi uma única nódoa negra ou gota de sangue na senhora", diz Maria Aguiar, amiga do padre desde a infância mas os médicos diagnosticaram uma ferida no olho direito da vítima. "Sei que ele era incapaz de uma barbaridade dessas. É um santo homem!"» in http://visao.sapo.pt/padres-em-sarilhos=f660560http://visao.sapo.pt/padres-em-sarilhos=f660560 (Conexão Repórter Pedofilia: Sexo, Intrigas e Poder - 11/03/10) (Conexão Repórter Pedofilia: Sexo, Intrigas e Poder) (Padres Pedófilos no Brasil)
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Como pode uma instituição como a Igreja Católica não se ter ainda apercebido que hoje tudo se cabe à distância de um clique... para sair da crise em que vive, os homens que fazem o Ministério da mesma, terão que começar a seguir o caminho de Jesus Cristo e não de Satanás; doutra forma, que vencerá é Demo!


História de Portugal - Excelente texto de um portista que releva a parte revolucionária do Porto desde a génese de Portugal!




«Um pouco da história de Portugal e do seu futebol   

Existe uma notória rivalidade entre as duas maiores metrópoles Porto e Lisboa, esta rivalidade é histórica, e acentuou-se com o período negro da nossa história que foi o fascismo.

Lisboa capital do império era privilegiada em detrimento do restante país, mais em concreto no Norte e o Porto que eram a quem eles chamavam província, e aos seus habitantes saloios. Portugal ainda hoje, apesar da sua reduzida dimensão, é um país dividido. Mas é no futebol que esta divisão se evidencia mais. Aliás ainda hoje temos um governo de Lisboa e o resto continua a ser paisagem.

Todavia é a história de Portugal que demonstra a importância do norte e dos povos que nele habitaram no nascimento do nosso país.


A pré-história de Portugal é partilhada com a da Península Ibérica.

A região foi povoada por pré-celtas e celtas, dando origem a povos como os Galaicos, Lusitanos, Celtas e Cinetes, visitada pelos fenícios e cartagineses, e os romanos incorporaram-na no seu Império (como Lusitânia, depois de 45 a.C.) invadida posteriormente pelos Suevos, Búrios e Visigodos, e conquistada pelos mouros. Em 868, durante a Reconquista, foi formado o Condado Portucalense. A reocupação e possível reconstrução ou fortificação de Portucale verificou-se após a presúria de Vímara Peres, em 868, vivendo, a partir de então, um próspero período da sua história: daí partiu toda a acção de reorganização, bem sucedida, e nalguns casos de repovoamento, para além dos limites da antiga diocese nela sediada, quer ao norte do rio Ave, quer ao sul do rio Douro. Por esta altura, o território designava-se já de Terra Portugalense. Pouco a pouco são alargadas as fronteiras do território que, neste sentido, confinava com outros territórios (Braga, Lamego, Viseu, Terras da Feira e Coimbra). A reconquista permitiu também a restauração diocesana, tendo os bispos de Portucale sido instalados numa pequena povoação chamada Magneto (a qual os especialistas fazem corresponder com a actual Meinedo, no concelho de Lousada). 


Portugal nasceu do Condado Portucalense.

Portucale advém de Porto de Cale, a cidade do Porto. Do Condado Portucalense partiu D. Afonso Henriques na reconquista do Sul, ocupado pelos Mouros (mulçumanos). Lisboa só foi conquistada em 1147, oito anos depois da já existência do Reino de Portugal por D. Afonso Henriques e quatro anos após o reconhecimento da independência de Portugal pelo Rei de Leão e Castela, através do Tratado de Zamora. Durante a ocupação Moura, a cidade de Lisboa tinha o nome de Al-Ushbuna e a maioria de seus habitantes falava árabe e praticava a religião muçulmana. Ainda hoje, quando aqui no Norte queremos insultar os benfiquistas, chamamos lhes “mouros”.

A partir do reinado de D. Manuel I, e com os descobrimentos, Portugal começou a solidificar se como um Império, e há o fortalecimento do centralismo. O poder central era em Lisboa e um Estado absolutista, evidentemente, limitava a autonomia administrativa dos municípios, por conseguinte, Lisboa gozava de uma posição superior hierárquica sobre as outras cidades portuguesas. O Porto sempre foi sempre o baluarte do contra-poder.


Chegado ao Século XX , o marco da rivalidade Porto vs. Lisboa é o Regime Fascista de Salazar, o Estado Novo. 

A política autoritária do fascista António de Oliveira Salazar adoptou o centralismo económico e concentrou em Lisboa não apenas o poder político e económico como também cultural e desportivo. Salazar, grosso modo, separou Lisboa do resto do país. O Estado Novo regime político autoritário e corporativista de Estado que vigorou em Portugal durante 41 anos sem interrupção, desde 1933, com a aprovação de uma nova Constituição, até 1974, quando foi derrubado pela Revolução do 25 de Abril. Como regime político, o Estado Novo foi também chamado salazarismo, em referência a António de Oliveira Salazar, o seu fundador e líder. Salazar assumiu o cargo de Ministro das Finanças em 1928, tornou-se, nessa pasta, figura preponderante no governo da Ditadura Militar já em 1930 (o que lhe valeu o epíteto de "Ditador das Finanças") e ascendeu a Presidente do Conselho de Ministros (primeiro-ministro) em Julho de 1932, posto que manteve até ao seu afastamento por doença em 1968. A designação salazarismo reflecte a circunstância de o Estado Novo se ter centrado na figura do "Chefe" Salazar e ter sido muito marcado pelo seu estilo pessoal de governação. O Estado Novo, todavia, abrange igualmente o período em que o sucessor de Salazar, Marcello Caetano, chefiou o governo (1968-1974). Caetano assumiu-se como "continuador" de Salazar. A Ditadura Nacional (1926-1933) e o Estado Novo de Salazar e Marcello Caetano (1933-1974) foram, conjuntamente, o mais longo regime ditatorial na Europa Ocidental durante o séc. XX, estendendo-se por 48 anos.

No futebol o "Sistema Político Fascista e Centralista-Salazarista" foi claramente favorável aos clubes de Lisboa, principalmente ao Benfica, que era o mais popular. O Regime Fascista utilizava as vitórias e conquistas dos clubes de Lisboa e, especialmente, do Benfica para enaltecer a sua grandeza e usar o futebol como um meio de “entretenimento” e um escape à fome e a miséria que trouxe o fascismo. Não é por acaso que o Benfica é conhecido por “encarnados”. O vermelho sempre esteve associado ao comunismo, que, por sua vez, era antagónico ao fascismo. Logo, o Benfica não podia ser referenciado como os “vermelhos”, jamais! Por isso os benfiquistas são “encarnados”.

É bem conhecido o Caso Calabote. O árbitro Inocêncio Calabote na tarde de 22 de Março de 1959, na célebre arbitragem do Benfica - Cuf (7-1) da última jornada do campeonato de 1958/59 (ganho pelo FC Porto), prolongou o jogo por 15 minutos, à espera de um golo que daria o título ao Benfica. Os jogadores do FC Porto desesperavam sentados no relvado do Torreense, à espera que terminasse o jogo para celebrarem o título. Numa entrevista que deu sobre o caso, o "inocente" Calabote afirmou: «Na manhã seguinte, em Évora, preenchi o relatório do jogo, que mandei para a Comissão. Tinha assinalado três pénaltis e expulsado três jogadores da CUF. Creio que não houve mais nada de especial a registar. (...). Além disto o guarda-redes da CUF, numa misteriosa tarde infeliz sofreu 7 golos. O Porto conquistou o campeonato por ter mais golos marcados.

O FC Porto, e a cidade do Porto, eram o foco de resistência, o símbolo do contra-poder, o baluarte do Norte.

O FC Porto era o único clube que conseguia, enfrentar os clubes de Lisboa. Por essa razão, afirmava o mítico José Maria Pedroto que um “título do FC Porto valia por dois ou mais do que o de um clube de Lisboa, uma vez que não se competia em igualdade de circunstâncias”.

Com o fim do fascismo, em 25 de Abril de 1974, foi restabelecida a democracia e, mais ainda, com a chegada de Jorge Nuno Pinto da Costa a presidente do Futebol Clube do Porto em 1982, o futebol português também teve a sua revolução de Abril. Passando assim as conquistas futebolísticas também a caber a clubes como o FC Porto e Boavista. Os portistas fazem questão de frisar a influência muçulmana em Lisboa e até hoje se refere aos benfiquistas como “mouros”, em tom pejorativo.

Os benfiquistas, por sua vez, fazem referência à outra passagem da história de Portugal, e chamam pejorativamente os portistas de “tripeiros”. Contudo, enquanto os benfiquistas se ofendem com a referência aos mouros, os portistas orgulham-se de ser “tripeiros”. A alcunha tripeiros surgiu quando as generosas gentes do Porto ofereceram as carnes à Armada de Ceuta, em 1415, ficando com as tripas. Para os portistas, como bons portuenses e habitantes do Norte, esta passagem da história representa mais uma referência do nosso nacionalismo e patriotismo, e o grande amor a Portugal. Nós adeptos do porto cantámos “Tripeiro eu sou / E tenho o Porto no meu coração...”, além de “Quem bate palmas é tripeiro (palmas), é tripeiro (palmas), é tripeiro (palmas)”. Temos Orgulho Em Ser Tripeiros.

No que concerne aos Benfiquistas eles não entoam cânticos como “quem bate palmas é mouro (palmas), é mouros (palmas), é mouro (palmas). Isto demonstra a sua falta de identidade, e vergonha. Eles se hoje existem foi porque homens valentes do Norte lhe deram a liberdade, do jugo muçulmano.

Pinto da Costa e José Maria Pedroto foram os nossos guerreiros e baluartes que após a queda do fascismo lutaram pela democracia no futebol.

Há uns tempos a RTPN decidiu realizar um programa do “Trio da Ataque” na estação ferroviária do Maputo em Moçambique. Este programa era para recordar e homenagear algumas glórias do Futebol Moçambicano que fizeram carreira em Portugal, e no Benfica em particular, tais como Eusébio e Mário Coluna. Eusébio e Coluna foram importantes nos sucessos e êxitos do Benfica na década de 60/70 e da Selecção Nacional, nomeadamente o 3º lugar alcançado por Portugal no Mundial 66. No referido programa esteve Mário Coluna e o jornalista Hugo Gilberto na entrevista trouxe ao lume a passagem de Coluna pelo Benfica. Mário Coluna era um jogador muito respeitado no seu tempo, era o capitão, e até os seus colegas do Benfica e da selecção não o tratavam por “tu”, mas sim por Senhor Coluna, como já referiu muitas vezes Eusébio. Foi nesta entrevista que Coluna confirmou e reforçou orgulhosamente que o Benfica, tinha o respeito do regime de Salazar. Para bom entendedor meia palavra basta, era o clube do regime. Se alguma duvida ainda houvesse, Mário Coluna, desfez essa dúvida. Com muito orgulho, Coluna confidenciou que foi convidado pessoalmente por Salazar para cortar a fita de inauguração da Ponte Salazar (agora 25 de Abril) em 1966, uma das obras mais proeminentes do Estado Novo, pois tratava-se à data da 5ª maior ponte suspensa do mundo. Estiveram igualmente presentes na inauguração os três grandes pilares do regime: Américo Tomas, António Salazar e o Cardeal Manuel Cerejeira.

Esta entrevista de Coluna é uma confirmação para todos nós, que o Benfica era o Clube do Regime o que lhe permitiu durante décadas consolidar a sua supremacia no Futebol Português. Entre 1933 e 1974 o Benfica conquistou à custa do apoio do regime, que inclusive até jogadores desviava, tais como Eusébio, desviado do Sporting, jogadores do FC Porto que se evidenciavam eram logo desviados para os mouros, e treinadores como Béla Guttmann que foi campeão em 1959 no Porto, e que foi desviado também, e que deu ao Benfica as duas únicas taças dos campeões europeus que possuem. Bela Guttmann foi recebido por Américo Tomás (Presidente da República) e Oliveira Salazar (presidente do Conselho de Ministros) e feito comendador, tal como os jogadores do benfica. Quando foi despedido do Benfica, Béla Guttmann disse que "Nem daqui a cem anos uma equipa portuguesa será bicampeã europeia e o Benfica sem mim jamais ganhará uma Taça dos Campeões". Esta é uma maldição que muitos benfiquistas já tentaram quebrar com idas ao bruxo e visitas ao jazigo do famoso treinador. Reza a história que bem perto do cemitério judeu onde Guttmann está sepultado.

Na véspera da final com o Milan (1-0, por Rijkaard), Eusébio foi ao túmulo rezar pelo técnico e pedir aos deuses que desfizessem a maldição. Em vão. Quanto ao Porto a maldição não pegou, pois só os fortes resistem, os fracos desistem. Fomos 2 vezes campeões europeus. Durante o Estado Novo os mouros obtiveram a maioria absoluta do seu palmarés. Conquistaram 1 Campeonato de Portugal em 1934/35, e 20 Campeonatos Portuguêses em 1935/36, 1936/37, 1937/38, 1941/42, 1942/43, 1944/45, 1949/50, 1954/55, 1956/57, 1959/60, 1960/61, 1962/63, 1963/64, 1964/65, 1966/67, 1967/68, 1968/69, 1970/71, 1971/72 e 1972/73, além das inúmeras taças de Portugal. F. C. do Porto é sinónimo de Liberdade, democracia. Benfica é sinónimo de Fascismo, fome e opressão.» in http://www.fcplink.com/forum.php?c=topic&op=index&cid=33&tid=1564

(30 Anos de Presidência, Campeonato) (Fc Porto | A Historia de um Clube | View in 1080p HD)) (Ser Portista é...) (A MAIOR E MELHOR CLAQUE DE PORTUGAL (SUPER DRAGÕES) F.C.PORTO)
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Quem gostar de ler História de Portugal, certamente, encontrará muitos relatos da importância da Cidade do Porto e do Norte de Portugal, no nascimento e consagração da Nação Portuguesa.

Sabe-se igualmente, da importância da Cidade do Porto, nas várias revoluções que se foram realizando em Portugal... desde Monarcas que conduziam mal os destinos da Nação, até às revoltas liberais...

Mas, numa fase mais recente da História, na implantação das três Republicas, o Porto teve sempre um papel decisivo, um destino revolucionário, com muita gente das letras, das artes, das ciências em grande destaque contra o centralismo de Lisboa...

No Desporto, Pedroto e Pinto da Costa, são os pilares da revolta do Norte contra a hegemonia centralista do Clube do regime bafiento...

E Portugal, no inicio do Século XXI, parece querer voltar a uma nova era de obscurantismo, de opressão, de pobreza, tudo em prol dos dilates da Capital que nunca nos soube governar...

Está na hora de começarmos a acordar, os Guerreiros do Norte terão que uma vez mais ser os portadores da mensagem da Revolução da Esperança, de um Abril mais justo, menos centralista, menos Lisboeta e mais Português... os tempos de Portugal é Lisboa e o resto é paisagem estão a voltar, basta estar atento à espuma dos dias, aos ventos que sopram...

24/04/12

Mundo Pessoas - Tem olhos de Barbie, cabelo de Barbie, peito de Barbie, cabelo de Barbie e diz que tudo fez para ficar igualzinha à Barbie!




«Ucraniana reclama título de ‘Barbie da vida real’ 


Tem olhos de Barbie, cabelo de Barbie, peito de Barbie, cabelo de Barbie e diz que tudo fez para ficar igualzinha à Barbie. 


A ABC dá conta das imagens e das palavras, que podem ser encontradas na Internet, mas é cautelosa na notícia, pondo em causa até a existência de Valeria Lukyanova, supostamente uma modelo ucraniana de 21 anos. 


Mesmo que Valeria exista mesmo, não se sabe como chegou a esta aparência: há a hipótese de ter recorrido à sala de operações, mas mesmo isso não impede que haja elevadíssimas doses de editor de imagem nas dezenas de retratos que publica nas redes sociais. 


 A estação televisiva norte-americana pediu esclarecimentos mas nada recebeu de volta e os pedidos de amizade no Facebook parecem não resultar. 


O da ABC obteve como resposta uma mensagem automática daquela rede social – «Pedimos desculpa, mas este utilizador atingiu o limite de pedidos de amizade pendentes» – e é pendente que está o do SOL. 


 Nos Estados Unidos, o presidente da Associação que reúne os cirurgiões plásticos critica em declarações à ABC a utilização desse recurso para alguém se transformar numa celebridade ou, como neste caso, numa boneca. SOL» in http://sol.sapo.pt/inicio/Vida/Interior.aspx?content_id=47725

(Ukrainian Model Valeria Lukyanova Barbifies Herself Through Plastic Surgery) (Valeria Lukyanova: Ukraine model real-life Barbie doll) (Ukraine model Valeria Lukyanova on Beach Pictures)
Miguel Portas faleceu vítima de cancro do pulmão, doença que lhe foi diagnosticada em 2010


«Fundador do BE Miguel Portas morreu hoje ao fim da tarde 


O eurodeputado e fundador do BE, Miguel Portas, faleceu hoje ao final da tarde vítima de cancro do pulmão. "Viveu a vida intensamente", diz o Bloco de Esquerda. Miguel Portas faleceu esta tarde, aos 53 anos, vítima de cancro do pulmão, e de acordo com um comunicado assinado pelo Bloco de Esquerda "encarou a sua própria doença como fazia sempre tudo, da política ao jornalismo: de frente e sem rodeios". 


Nesta nota da Comissão Política do BE lê-se ainda que Miguel Portas "teve uma vida intensa e viveu-a intensamente. Durante toda a sua doença continuou sempre a cumprir as suas responsabilidades e estava, neste preciso momento, a preparar o relatório do Parlamento Europeu sobre as contas do BCE." 


Em declarações à SIC Notícias, o historiador Fernando Rosas deu conta da determinação de Miguel Portas tanto na política como na sua vida pessoal: "Achou que a mudança era possível assim como achou que era possível vencer esta doença". 


 João Semedo, deputado do Bloco de Esquerda, também em declarações à SIC, deixou um testemunho emocionado dizendo que "o património do Miguel não morre com ele. 


No Bloco, na Esquerda, deixa um património não apenas de luta mas também de amizade e sobretudo de ideias". 


 A nota da Comissão Política do Bloco de Esquerda é acompanhada de notas biográficas de Miguel Portas, onde se lê que o "fascínio pelas culturas do mediterrâneo levou-o a viajar e a conhecer profundamente esta região, sobre a qual escreveu dois livros e realizou um documentário.


Encarou a sua própria doença como fazia sempre tudo, da política ao jornalismo: de frente e sem rodeios" Bloco de Esquerda Licenciado em Economia, pela Instituto Superior de Economia e Gestão, em 1986, enveredou pela carreira de jornalista, passou pelo Expresso, foi repórter da revista Vida Mundial, além de cronista no Diário de Notícias e no semanário Sol. 


 Detido pela PIDE aos 15 anos pela participação no Movimento Associativo dos Estudantes do Ensino Secundário de Lisboa, aderiu à União dos Estudantes Comunistas do PCP (1973), chegando à Comissão Central um ano depois. Presidiu à Associação de Estudantes do Instituto Superior de Economia e coordenou o Secretariado da Reunião Inter-Associações. 


Abandonou o PCP em 1989, na sequência do primeiro processo de expulsões do partido desencadeado pela Perestroika. Entre 1990 e 1991 foi assessor do presidente da Câmara Municipal de Lisboa para as questões culturais e urbanísticas. 


Foi um dos fundadores da Plataforma de Esquerda, dissolvida dois anos depois. Em 1994 cria a Política XXI, que agrupava membros da Plataforma de Esquerda, do MDP e independentes das manifestações contra às propinas no ensino superior. 


A Política XXI foi uma das formações, juntamente com PSR, UDP e independentes, que deu origem ao Bloco de Esquerda (BE), em 1999. No BE foi cabeça de lista às eleições europeias, em 1999, obtendo 1.74% dos votos e candidato à Câmara Municipal de Lisboa, em 2001. 


Foi eleito ao Parlamento Europeu, em 2004, com 4.92% e reeleito, em 2009, com 10.73%, elegendo três eurodeputados. É membro da Comissão de Orçamento e vice-presidente Comissão Especial do Parlamento Europeu para a Crise Financeira, Económica e Social. 


Miguel de Sacadura Cabral Portas nasceu em Lisboa a 1 de Maio de 1958, filho do arquitecto Nuno Portas e da economista Helena Sacadura Cabral. 


É irmão de Paulo Portas e de Catarina Portas. Miguel Portas faleceu hoje ao final da tarde vítima de cancro no pulmão, doença que lhe tinha sido diagnosticada em 2010.» in http://noticias.sapo.pt/nacional/artigo/fundador-do-be-miguel-portas-mor_3463.html

Miguel Portas morreu...  
Em Bruxelas falando sobre o dinheiro dos deputados Miguel Portas - Demita-se senhor Comissário! - 2011/05/11
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Tenho muito respeito pela vida humana e pelas pessoas que vivem e lutam em conformidade com as suas convicções, mesmo quando são muito diferentes das minhas, como é o caso! Paz à sua Alma!