02/02/12

Amarante F.C. - O vila-realense Tiago Rodrigues, jogador emprestado pelo Vitória SC ao Amarante da Segunda Divisão Nacional centro, não tem passado despercebido pelas suas boas exibições!



«Tiago Rodrigues Destaca-Se No Amarante


O vila-realense Tiago Rodrigues, jogador emprestado pelo Vitória SC ao Amarante da Segunda Divisão Nacional centro, não tem passado despercebido pelas suas boas exibições.


Depois de uma grave lesão que o impediu de dar o seu contributo no início do campeonato, o jovem de 20 anos começa aos poucos a ganhar espaço no Amarante, tendo sido decisivo nos últimos jogos, ajudando a equipa a subir para os lugares cimeiros.


Considerado pelos adeptos vitorianos como o "futuro substituto de Nuno Assis", Tiago Rodrigues é um médio criativo que fez a sua formação na Diogo Cão, Sporting e Vitória SC.


HDS» in http://www.desportivotransmontano.com/index.php?option=com_content&view=article&id=2729:tiago-rodrigues-destaca-se-no-amarante&catid=2:noticias&Itemid=27


(Golo do Amarante F.C. que bateu o primeiro classificado, o Tondela)

Agricultura - A falta de chuva no Algarve está a produzir laranjas mais pequenas, que são rejeitadas pelo mercado, o que está a provocar acentuada baixa nos rendimentos dos agricultores e pode levar a falências, alertou hoje um responsável do setor!

Foto: Lusa/Luís Forra


«Seca: Laranjas do Algarve estão a ficar mais pequenas e produtores desesperam


A falta de chuva no Algarve está a produzir laranjas mais pequenas, que são rejeitadas pelo mercado, o que está a provocar acentuada baixa nos rendimentos dos agricultores e pode levar a falências, alertou hoje um responsável do setor.


“O facto de não chover tem efeitos nos calibres das laranjas, que não estão a crescer tanto como em outros anos, porque a irrigação que tem por base as águas subterrâneas não produz frutos tão grandes”, disse à Lusa Horácio Ferreira, diretor-geral da Cooperativa Agrícola de Citricultores do Algarve (CACIAL).


O problema, afirma, não é a fraca produção de laranja e outros citrinos, pois este ano a quantidade de fruta é maior do que em anos recentes, mas sim a menor percentagem de frutos de tamanho superior ao exigido pelos mercados de consumo, sobretudo as grandes superfícies, que requerem diâmetros superiores a 73 milímetros.


“A água da chuva produz frutos maiores, embora de qualidade idêntica, porque a água de cima [chuva] tem microelementos diferentes e por outro lado a chuva molha a árvore, cai no chão e aduba o terreno”, explicou.


Sem chuva, os agricultores estão a recorrer a águas de furo, através do sistema de rega gota a gota, o que faz incorporar menos água nos frutos.


As grandes superfícies e a chamada grande distribuição rejeita todos os frutos de tamanho reduzido, que têm que ser vendidos a preço mais baixo para mercados de fruta menos exigentes ou, na esmagadora maioria dos casos, para a indústria de sumos, a preço bem mais baixo.


“Temos barriga de ricos e carteira de pobres”, resume Horácio Ferreira, reforçando que o tamanho do fruto não se reflete na qualidade do seu interior, nomeadamente na quantidade e doçura do seu sumo.


O dirigente cooperativo exemplifica que a laranja com calibre para a grande distribuição pode ser vendida entre 12 a 18 cêntimos/quilo ao retalhista, enquanto a laranja pequena sai a 10 cêntimos/quilo para a indústria.


“Quer seja laranja grande ou pequena, o custo da apanha para o agricultor ronda sempre os 5 cêntimos e depois, descontados outros fatores de produção, ele tem que subsistir com o que resta, o que dá um terço ou um quarto do preço a que ele vendeu o quilo”, disse, avisando que, a manter-se a situação, muitos poderão entrar em falência dentro em breve.


Horácio Ferreira lamenta que o mercado não se mostre acolhedor para a “excelente qualidade” da laranja de baixo calibre, pois este ano a produção é superior ao ano passado – curiosamente porque não há chuva -, o que, com um custo por quilo mais alto, poderia ser positivo para os agricultores.


“Imaginemos uma árvore que produz 100 quilos de laranja. Este ano, 40 quilos vão para o mercado e 60 para a indústria. Mas no ano passado, mesmo depois de se desperdiçarem 20 quilos que caíram devido à chuva, dos restantes 80 quilos só 20 foram para a indústria, porque 60 foram aproveitáveis pelo grande retalho”, explicou.


A acrescer às dificuldades de preço e penetração no mercado, os agricultores queixam-se que a falta de chuva está a fazer subir a fatura da eletricidade, uma vez que a extração de água do subsolo é feita, na maioria das vezes, com recurso a motores elétricos.


“Com o fim da eletricidade verde e o aumento do IVA na eletricidade a situação ainda fica bem pior”, sustentou.


A acrescer aos custos com a eletricidade, a falta de chuva está a fazer subir também os custos com a água quando a rega se baseia em água das barragens.


De acordo com o presidente da Associação de Regantes do Sotavento Algarvio, João Sabbo, a taxa paga pelos agricultores à associação é de 0,0462 euros por metro cúbico de água utilizada.


“Já estamos há mais de um mês sem chuva e a necessidade de rega é maior”, disse, recordando que normalmente os períodos de seca são bianuais, como aconteceu nos anos de 2004 e 2005, e o mesmo pode acontecer em 2012/2013.


Recordou que a chuva em excesso também é prejudicial para a produção de citrinos, que exige muitos dias de sol, e que a distribuição da pluviosidade ao longo do ano é fundamental para uma agricultura de qualidade.


O Algarve produz entre 300 e 400 mil toneladas de citrinos por ano, em produções distribuídas por 18 mil hectares.


@Lusa» in http://noticias.sapo.pt/infolocal/artigo/1218445


(Citrinos Algarve - Fruta Viva - Portugal)

01/02/12

Violência - Pelo menos 74 pessoas morreram e centenas ficaram feridas na sequência de confrontos registados hoje em Port Said, no Egito, no final de futebol entre o Al-Ahly, treinado pelo português Manuel José, e o Al-Masry!

Pelo menos 73 mortos na sequência de confrontos entre adeptos


«Pelo menos 74 mortos na sequência de confrontos entre adeptos


Os confrontos começaram mal o árbitro deu por terminado o jogo em que o Al-Masry impôs a primeira derrota da temporada ao Al-Ahly.


Pelo menos 74 pessoas morreram e centenas ficaram feridas na sequência de confrontos registados hoje em Port Said, no Egito, no final de futebol entre o Al-Ahly, treinado pelo português Manuel José, e o Al-Masry.


De acordo com o secretário-geral do Ministério da Saúde egípcio, Hisham Shiha, há, pelo menos, 74 cadáveres no hospital da cidade, depois de uma invasão de campo que acabou em cenas de violência entre os adeptos das duas equipas.


Inicialmente contabilizaram-se 35 corpos mas, segundo um médico citado pela AP, o número de vítimas é superior, fixando-se nos 73 mortos.» in http://desporto.sapo.pt/futebol/internacional/artigo/2012/02/01/pelo_menos_25_mortos_na_sequ_nci.html


(Egipto: confrontos após derrota de equipa de Manuel José)

Arte Pintura - Os conservadores do arquivo do Museu do Prado, em Madrid, encontraram há meses uma cópia do quadro mais famoso de Leonardo Da Vinci, a Mona Lisa, ou 'La Gioconda', que terá sido pintado por um dos seus pupilos!

"La Gioconda", de Leonardo da Vinci, e a cópia do Museu do Prado (antes do restauro)
«Museu do Prado descobre cópia de Mona Lisa


Os conservadores do arquivo do Museu do Prado, em Madrid, encontraram há meses uma cópia do quadro mais famoso de Leonardo Da Vinci, a Mona Lisa, ou 'La Gioconda', que terá sido pintado por um dos seus pupilos.


"La Gioconda", de Leonardo da Vinci, e a cópia do Museu do Prado (antes do restauro)


A descoberta, que está a ser considerada uma dos mais importantes da História da Arte, foi feita na pinacoteca do museu e confirmada depois de vários meses de análises.
Segundo a imprensa especializada, incluindo o "The Art Newspaper", e alguma imprensa internacional, a obra terá sido pintada por Andrea Salai - que mais tarde seria amante de Da Vinci - ou por Francesco Melzi. Ambos estavam entre os pupilos favoritos do mestre italiano. Os especialistas citados no afirmam: "No original do Louvre, que não deverá ser limpo num futuro próximo, a face de Lisa está obscurecida pelo verniz, velho e estalado, o que faz com que ela pareça quase uma mulher de meia idade. Na cópia do Prado vemo-la como ela terá sido na altura – uma jovem radiosa na flor dos seus 20 anos.""No original do Louvre, que não deverá ser limpo num futuro próximo, a face de Lisa está obscurecida pelo verniz, velho e estalado, o que faz com que ela pareça quase uma mulher de meia idade. Na cópia do Prado vemo-la como ela terá sido na altura – uma jovem radiosa na flor dos seus 20 anos."
Os especialistas do Prado dedicaram vários meses a estudar, limpar e retirar o verniz escuro que cobria o quadro. Veja a obra, antes do restauro, no site do Museu do Prado.
Durante anos, foi considerada uma simples cópia, mas os especialistas sugerem agora que foi pintada ao mesmo tempo que Da Vinci pintava o original no seu estúdio em Florença. A tinta preta que cobria o fundo (e que se descobriu ser uma adição posterior) fez com que despertasse até agora pouco interesse. A descoberta foi anunciada num encontro de especialistas na London National Gallery, a propósito da exposição “Leonardo da Vinci: Pintor da Corte de Milão”, que termina neste museu a 5 de fevereiro.» in http://noticias.sapo.pt/internacional/artigo/museu-do-prado-descobre-


(Mona Lisa Speed Painting by Roger Long Version)

Amazónia - Foram divulgadas imagens inéditas de uma tribo de índios da Amazónia, as fotografias e imagens vídeo mostram elementos de uma família que vive isolada perto do parque Nacional de Manu, no Peru, com hábitos totalmente primitivos que evidenciam a ausência de influência do mundo exterior!




«Divulgadas imagens inéditas de uma tribo da Amazónia que ainda vive em total isolamento


Foram divulgadas imagens inéditas de uma tribo de índios da Amazónia. As fotografias e imagens vídeo mostram elementos de uma família que vive isolada perto do parque Nacional de Manu, no Peru, com hábitos totalmente primitivos que evidenciam a ausência de influência do mundo exterior.


As imagens agora tornadas públicas desta pequena tripo que ainda usa arco e flecha foram captadas em novembro do ano passado numa expedição organizada pelo investigador espanhol, Diego Cortijo.


Apesar de raras, nos últimos meses têm sido divulgadas imagens de tribos que vivem isoladas nesta região. As organizações de apoio aos indígenas acreditam que esta tribo poderá ter sido obrigada a deslocar-se devido à exploração ilegal de madeira e a projetos de exploração de gás e petróleo.


A sobrevivência destas pequenas tribos está, assim, a tornar-se cada vez mais difícil. Os investigadores alertam também que o contacto com elementos exteriores pode comprometer a subsistência destes indígenas, não só pela agressividade em relação a tudo o que é estranho, mas também pela reduzida imunidade devida ao facto de sempre terem vivido em total isolamento.» in http://sicnoticias.sapo.pt/mundo/2012/02/01/divulgadas-imagens-ineditas-de-uma-tribo-da-amazonia-que-ainda-vive-em-total-isolamento


(Agentes da Funai fazem contato com índios de tribo isolada na Amazônia)

(Last Uncontacted Amazon Tribe - A Ultima Tribo Perdida da Amazonia)

(Amazônia descoberta nova tribo de índios nunca vistos)

Fauna Piscícola - Milhares de peixes, alguns mortos, têm-se acumulado nas últimas semanas, à superfície da água, junto ao paredão da barragem do Divor, no concelho de Arraiolos (Évora), estando as autoridades a investigar as causas do problema!



«Milhares de peixes concentram-se, à superfície, na barragem do Divor em Arraiolos


Milhares de peixes, alguns mortos, têm-se acumulado nas últimas semanas, à superfície da água, junto ao paredão da barragem do Divor, no concelho de Arraiolos (Évora), estando as autoridades a investigar as causas do problema.


A maioria dos peixes "não está a morrer", mas "está à superfície", descreveu à Agência Lusa o vereador da Câmara de Arraiolos Francisco Fortio.


"Os peixes estão todos amontoados, à superfície, com a boca fora de água. Mas o certo é que, se os tentarmos apanhar, fogem", acrescentou.


Escusando-se a avançar uma explicação para o "fenómeno", o autarca fez questão, contudo, de realçar que a água da barragem não serve para abastecimento público das populações.


A situação foi detetada há cerca de três semanas pela Associação dos Regantes e Beneficiários do Divor, adiantou o autarca, referindo que já foram informados o Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR e a Administração da Região Hidrográfica (ARH) do Tejo.


Fonte da GNR confirmou à Lusa que o SEPNA está a acompanhar o "problema" e detetou "algumas centenas de peixes mortos, sobretudo carpas e pimpões", tendo alertado "há cerca de oito dias" as entidades competentes sobre a matéria.


A Lusa constatou no local que uma grande quantidade de peixes, sobretudo carpas e pimpões, está concentrada na zona do descarregador da barragem.


O vereador da Câmara de Arraiolos disse que "o veterinário municipal tem feito o acompanhamento quase diário do problema" e que o município está a aguardar indicações das autoridades.


A Lusa contactou a ARH do Tejo, mas não obteve quaisquer esclarecimentos.


Lusa» in http://sicnoticias.sapo.pt/vida/2012/01/31/milhares-de-peixes-concentram-se-a-superficie-na-barragem-do-divor-em-arraiolos


(Devolução Carpa 7,2 kg)

31/01/12

Meteorologia - Contabilizados os dados de Janeiro, o Observatório de Secas do Instituto de Meteorologia conclui que Portugal continental está em situação de seca meteorológica!




«Portugal está oficialmente em situação de seca


Os valores de precipitação em Janeiro foram 15% inferiores à média, aproximando-se dos valores normais dos meses de Verão, como Julho e Agosto.


Agora já não há dúvidas. Contabilizados os dados de Janeiro, o Observatório de Secas do Instituto de Meteorologia conclui que Portugal continental está em situação de seca meteorológica.


Onze por cento do país está em seca severa, 76 % em seca moderada e 13% em seca fraca. Os valores de precipitação em Janeiro foram 15% inferiores à média, aproximando-se dos valores normais dos meses de Verão, como Julho e Agosto.


O Instituto de Meteorologia prevê que o cenário se agrave ao longo do mês de Fevereiro, até porque, à excepção desta quarta-feira, em que se espera chuva fraca nalgumas zonas do país, não se prevê que chova mais pelo menos até 10 de Fevereiro.» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=48801


(Portugal pode continuar sem chuva por mais três meses)

(Seca está a provocar prejuízos na pecuária e agricultura)

Energia Solar - É hoje oficialmente criado o Instituto Português de Energia Solar (IPES), que pretende contribuir para a projecção e o desenvolvimento do sector no país!




«Instituto Português de Energia Solar nasce hoje em Évora


IPES quer “servir de interlocutor” junto do Governo "em aspectos relevantes da política energética na área da energia solar".


É hoje oficialmente criado o Instituto Português de Energia Solar (IPES), que pretende contribuir para a projeção e o desenvolvimento do sector no país. O projecto é da Universidade de Évora, em conjunto com outras entidades.


O instituto destina-se a agregar as "competências dos seus associados na área da Energia Solar, buscando um valor acrescentado para cada um deles, em termos individuais e colectivos", explica a Universidade de Évora.


Visa ainda impulsionar actividades de investigação e desenvolvimento relacionadas com a energia solar, assim como proporcionar projecção e orientação estratégica à indústria.


São associados fundadores do IPES a ADENE, a Lógica, a AREANATejo, o ISQ, o EDPi, a Martifer Solar, a EFACEC, a TUV, a DREEN/DeVIRIS, a Siemens Solar, a MAGPOWER, a AGPower, a Open Renewables, a GENERG, a Schreder, a WS-Energia, a Enercoutim, a Yunit e a Sun Aid.


O IPES ambiciona também "servir de interlocutor" junto do Governo "em aspectos relevantes da política energética na área da energia solar".


A escritura pública decorre esta manhã no Colégio do Espírito Santo, o principal edifício da universidade alentejana. O primeiro director do Instituto Português de Energia Solar vai ser Manuel Collares Pereira, titular da Cátedra BES – Energias Renováveis da Universidade de Évora.


Além da cátedra dirigida por Collares Pereira, a Universidade de Évora ministra a "primeira licenciatura" nacional em Engenharias Renováveis e mestrados, doutoramentos e investigação na área, acolhendo também projectos de demonstração tecnológica com empresas.» in 


(Gran Documental Energía solar)

Política de Saúde - A resistência aos antibióticos pode significar a extinção destes medicamentos, por perda de eficácia!




«Antibióticos em risco de extinção


A resistência aos antibióticos pode significar a extinção destes medicamentos, por perda de eficácia.


Em 2011, foram vendidas mais de nove milhões de embalagens de antibióticos, em Portugal, tendo havido menos de seis milhões de prescrições nos primeiros nove meses do mesmo ano, segundo dados da consultora IMS Health disponibilizados ao SOL.


Tal acontece apesar das campanhas existentes contra a auto-medicação e de o INFARMED sublinhar que «todos os antibióticos necessitam de receita médica».


Carlos Martins, médico de família, admite que prescreve antibióticos com alguma frequência «nas consultas não programadas, motivadas por doença aguda». Embora seja um adepto da «capacitação» das pessoas em identificarem o seu estado de saúde, é peremptório: «Na área dos antibióticos é determinante a prescrição médica».


Para o especialista em clínica geral, o uso generalizado ou incorrecto deste tipo de medicamentos pode fazer-nos regressar à primeira metade do século XX, «quando as doenças infecto-contagiosas eram as grandes responsáveis pela taxa de mortalidade».


Por outro lado, há quem considere que o perigo da utilização intensiva de antibióticos «ultrapassa muitas vezes o domínio médico, pois são também largamente utilizados na criação de gado, na piscicultura e na indústria alimentar», afirmam Manuela Caniça e Eugénia Ferreira, do Laboratório Nacional de Referência das Resistências aos Antimicrobianos do Instituto Ricardo Jorge, em Lisboa.


Actualmente existem no mercado 220 antibióticos (dados da IMS Health), que possuem mecanismos de acção diferentes, havendo bactérias que são eliminadas apenas por antibióticos muito específicos, o que torna as indicações de um médico essenciais. «Os antibióticos de curta duração, que se pensa servirem para tudo, são um mito», alerta Carlos Martins.


O bom uso dos antibióticos depende, por isso, da prescrição e da indicação da posologia e duração. A interrupção de um tratamento devido ao desaparecimento de sintomas faz com que as bactérias que não foram eliminadas se tornem resistentes ao antibiótico, sendo esse um dos motivos para a diminuição da sua eficácia.


Chegou-se a um ponto em que se poderá dizer: ‘Se não morrer da doença, morre da cura’.


Até porque, na Europa, «25 mil pessoas morrem, por ano, devido a microrganismos resistentes», de acordo com a recém-criada Aliança para a Preservação do Antibiótico, uma plataforma que envolve instituições como a Direcção-Geral da Saúde (DGS), o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge e entidades ligadas aos profissionais de saúde humana e animal.


Os números são reveladores: 70% das bactérias causadoras de infecções hospitalares são já resistentes a pelo menos um antibiótico. «A principal causadora de uma simples infecção urinária, tão comum no género feminino, é resistente em cerca de 30% dos casos ao antibiótico mais frequentemente utilizado para a tratar», diz ao SOL José Artur Paiva, coordenador do Programa Nacional de Resistência Antimicrobiana da DGS. «Mais, existe já um pequeno mas relevante número de bactérias resistentes a todos os antibióticos – as pan-resistentes», acrescenta.


Os números vão aumentar, sobretudo se não seguirmos a dosagem correcta, se interrompermos a duração do tratamento recomendado e se continuarmos a tomar antibióticos sem ser necessário.


Dados recentes do Eurobarómetro indicam que 78% dos portugueses acreditam que os antibióticos são eficazes em gripes e constipações, quando na verdade estas patologias, como a maioria das infecções das vias aéreas, são causadas por vírus – contra os quais os antibióticos não produzem efeito.


Portugal é dos países onde mais se toma antibióticos e regista vendas «muito superiores às de outros países europeus, como a Holanda e os países escandinavos», sublinha José Artur Paiva.


Um risco colectivo


De facto, as bactérias – mesmo as que vivem em ‘harmonia’ connosco – têm uma enorme capacidade de se modificarem. «Quando são expostas a um antibiótico, há uma selecção positiva das mutantes resistentes, que se multiplicam e acabam por se transmitir de pessoa em pessoa, seja de forma directa seja através do ambiente», explica o responsável do Programa Nacional de Resistência Antimicrobiana. Os antibióticos são, assim, medicamentos especiais porque, ao contrário dos outros fármacos, «têm implicações não só no indivíduo tratado como também nos seus circunstantes e no meio ambiente. Têm um risco colectivo».


A resistência bacteriana está, por isso, associada à sua utilização e consumo. De acordo com a IMS Health, do total das prescrições 14% foram para tratar casos de pulpite – inflamação da polpa dentária – e outros 14% para amigdalites. As otites e as infecções respiratórias e urinárias também estão no topo das razões para a toma de antibióticos. Aliás, segundo fonte do INFARMED, «o mais dispensado é a amoxicilina+ácido clavulcânico», que se destina a tratar exactamente esse tipo de infecções.


Mais informação, menos comprimidos


Existem outras razões para o aumento da resistência. «A existência de antibióticos e de bactérias resistentes aos antibióticos, no ambiente e nos alimentos, são factores a considerar», dizem Manuela Caniça e Eugénia Ferreira, do Instituto Ricardo Jorge, bem como «a capacidade de passagem do ADN entre diferentes bactérias».


Depois, há a acrescentar a facilidade de propagação de bactérias resistentes, devido às trocas comerciais de alimentos e ao número crescente de viagens efectuadas pelas pessoas. E também o facto de haver uma investigação diminuta de novos fármacos antibióticos.


Segundo José Artur Paiva, é necessário «envolver o prescritor médico, o prescritor veterinário, o farmacêutico, o enfermeiro, o distribuidor grossista, o cidadão/utente, o especialista ambiental e o político» para melhor abordar o problema. O responsável reforça que «uma sociedade mais bem informada consumirá menos antibióticos».


joana.andrade@sol.pt


Nota: neste artigo publicado na última edição em papel, com o título «Morrer da Cura», por lapso foi escrito que os números de vendas (mais de nove milhões) correspondiam aos primeiros nove meses. No entanto este número é representativo das vendas totais de 2011. Apenas as prescrições correspondem aos primeiros nove meses. O SOL pede desculpa pelo engano, já aqui corrigido na versão online.» in

(Resistência antimicrobiana)

30/01/12

Vila de Baião - Duas meninas gémeas nasceram sábado numa ambulância dos bombeiros de Santa Marinha do Zêzere, de pés para fora, a caminho do Hospital do Vale do Sousa, em Penafiel!

Imagem Activa


«Gémeas nascem de pés em ambulância


Duas meninas gémeas nasceram sábado numa ambulância dos bombeiros de Santa Marinha do Zêzere, de pés para fora, a caminho do Hospital do Vale do Sousa, em Penafiel. Durante a madrugada, voluntários daquela corporação assistiram a mais um parto.


“É sempre um momento feliz, mas desta vez foi difícil porque eram gémeas e a mãe dizia que se tratava de uma gravidez de risco”, recorda Filipe Veríssimo, 24 anos, bombeiro que, com o colega Rui Frade, fez o parto das bebés.


O parto foi complicado porque as meninas nasceram de pés, mas quando chegaram as ambulâncias do INEM de Amarante da VMER do Vale do Sousa já havia vida a fervilhar.


No hospital de Penafiel, onde se encontram saudáveis as bebés Letícia e Beatriz, sente-se um ambiente de alegria. A mãe, Maria Helena Ribeiro, de 34 anos, sorri, bem disposta.» in http://www.jornalaberto.com/index.php?option=com_content&task=view&id=1922&Itemid=11
--------------------------------------------------------------------------------------------
De facto, Portugal vive num grande retrocesso civilizacional... estamos a regredir, mormente no que diz respeito ao interior do País... pobre Portugal!




(Bombeiros Santa Marinha do Zêzere)

Arte Poesia - O Meu Amigo Poeta, Ângelo Ochôa, supera-se novamente, com a apresentação do Poema de Maria: "Magnificat".


O Poema de Maria transcrito dito e gravado pelo como abortivo cristão
Manuel Ângelo Ochôa:


"MAGNIFICAT:


A minha Alma glorifica O Senhor
e o meu espírito se alegra em Deus Meu Salvador
porque pôs os olhos na humilhação da Sua serva;
de agora em diante todas as gerações me proclamarão Bem-Aventurada.
O Todo-Poderoso fez em Mim Maravilhas, Santo é Seu Nome.
Sua misericórdia estende-se geração após geração sobre aqueles que O temem.
Manifestou o Poder do Seu Braço e dispersou os soberbos.
Derrubou os poderosos dos seus tronos e exaltou os humildes.
Aos famintos cumulou de bens, aos ricos demitiu com as mão vazias.
Acolheu Israel, Seu servo, lembrado da Sua Misericórdia,
como havia prometido a Nossos Pais, a Abraão e à sua descendência
/para sempre.
Glória aO Pai aO Filho aO Espírito Santo, agora, sempre, Amém!"


(Maria, Mãe de Jesus)




"Maria, é silêncio de segredo Tua voz."


(Ângelo Ochôa, Poeta)



(O Poema de Maria transcrito, dito e gravado pelo como abortivo cristão Manuel Ângelo Ochôa)


Agro-Pecuária: A insuficiência de capitais próprios e as dificuldades de financiamento decorrentes da actual conjuntura económica podem ditar o encerramento de cerca de 110 empresas produtoras de ovos - num universo nacional próximo das 140!

O sector dos ovos, em Portugal, é liderado pela Zêzerovo, cujo volume de negócios ascendeu a 26,3 milhões de euros, em 2010.

«Quase 80% das produtoras de ovos em risco de fechar


O sector precisa de 75 milhões de euros para fazer face às novas regras de Bruxelas. O prazo de aplicação é Julho.


A insuficiência de capitais próprios e as dificuldades de financiamento decorrentes da actual conjuntura económica podem ditar o encerramento de cerca de 110 empresas produtoras de ovos - num universo nacional próximo das 140 - na sequência da obrigação de, até Julho próximo, serem adoptadas as regras comunitárias de bem estar dos animais em cativeiro (no caso, galinhas poedeiras).


Os números são da responsabilidade da Associação Nacional dos Avicultores Produtores de Ovos (ANAPO), cujo dirigente, Paulo Mota, admite não vislumbrar junto do Ministério da Agricultura qualquer possibilidade de contribuir para solucionar o problema. "Nem linhas de crédito bonificadas por um aval do Estado, nem a transferência de verbas comunitárias do programa PRODER: o Ministério não se compromete com nada", alerta Paulo Mota.


Mesmo assim, e uma vez que as negociações ainda não estão encerradas, a associação continua a acalentar esperança numa solução - que, defende, deveria passar preferencialmente pela alocagem ao sector de financiamento do PRODER. "Enviámos a última carta sobre a matéria no dia 28 de Dezembro do ano passado", mas entretanto a ministra da tutela, Assunção Cristas, remeteu o assunto para o secretário de Estado, Diogo Albuquerque, "que ainda não respondeu".» in


(Produção de Ovos)

Cidade de Bragança - «O nível da água nas albufeiras de Bragança é muito inferior à sua capacidade», lamenta o autarca, acrescentando que é preciso «assegurar o armazenamento da albufeira para o Verão, sobretudo se não chover em breve»!



«Bragança sem água das barragens


«Tivemos de mandar vir, em Outubro, camiões com cisternas de água do concelho mais próximo para abastecer as populações» – revela ao SOL o presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes. Foi a solução encontrada para evitar que, com a falta de água existente na Barragem de Serra Serrada, no Alto Sabor, os habitantes ficassem sem água para consumo.

«O nível da água na represa é muito inferior à sua capacidade», lamenta o autarca, acrescentando que é preciso «assegurar o armazenamento da albufeira para o Verão, sobretudo se não chover em breve».

Em causa estão os níveis das chuvas, «quatro vezes inferiores aos do ano passado», naquele que se arrisca, a par de 2005 e 2007, a ser «o pior dos últimos 50 anos», diz ainda Jorge Nunes, garantindo que a situação está perto de se tornar «catastrófica».

Entretanto, para não estar sempre a ir buscar águra a outros concelhos, a autarquia resolveu recuperar a técnica já usada durante a seca de 2005. «Tivemos de encontrar outras linhas de água subterrâneas», explica Jorge Nunes, lembrando que «Bragança tem um problema estrutural de falta de albufeiras». Para abastecimento do concelho, garante, «é fundamental a construção de uma nova barragem no Alto Sabor» – um projecto antigo que tem esbarrado em problemas ambientais. «Agora, temos um novo projecto que está em discussão pública», conclui.

É que, além do abastecimento da população, estão em causa os campos agrícolas do distrito. Em Fevereiro, a autarquia vai avaliar a situação e definir as medidas a tomar. Também em Fevereiro uma comissão do Instituto da Água (IA) e de outras entidades vai reunir para avaliar a situação do país, adiantou ao SOL o presidente daquele organismo, Orlando Borges.

Com o país ainda em situação de seca ligeira, o responsável reconhece que «Bragança e a margem esquerda do Guadiana são as duas situações» que apresentam os maiores cuidados. No primeiro caso, explica, o problema deve-se sobretudo ao facto de o distrito ter «uma só albufeira com uma capacidade de armazenamento muito limitada».

No Alentejo, também a Barragem de Odivelas desperta alguma apreensão. «Admitimos, se houver necessidade, recorrer à Barragem do Alvito » – diz o presidente do IA, acrescentando que, apesar de a situação merecer «acompanhamento», por enquanto «não é necessário tomar medidas adicionais» (como restringir o usos da água nas barragens).

Este cenário de um «país vulnerável a períodos de seca» justifica o investimento («muitas vezes criticado») em infra-estruturas hidráulicas, defende Orlando Borges, garantindo que as albufeiras do país «têm capacidade para abastecer as populações durante dois a três anos», sem chuvas.


(Água em elemento essencial à vida)


29/01/12

Amarante - Procissão de São Gonçalo no inicio do Século XX!

Amarante sempre com São Gonçalo como grande referência...

Liga Zon/Sagres: Gil Vicente 3 vs F.C. do Porto 1 - Dragões perdem com muita... paixão!



«PAIXÃO DÁ GALO


O FC Porto perdeu este domingo por 3-1, no terreno do Gil Vicente, num encontro em que esteve abaixo do seu nível, mas em que também enfrentou uma estranha paixão do árbitro. Bruno de seu nome, o juiz ignorou dois penáltis a favor dos Dragões e um fora de jogo que daria origem ao segundo golo dos minhotos, entre outros erros menores, que tiveram a coincidência de ser desfavoráveis aos azuis e brancos.


Nada que possa surpreender os portistas, é certo, face ao historial do árbitro em causa, que se começou a notabilizar numa noite fria em Campo Maior, há 12 anos. O FC Porto encontrou um adversário aguerrido, que teve méritos e que fez deste o encontro da época. Defrontar o campeão fornece motivação extra e os Dragões estavam a um jogo de igualar a maior sequência sem derrotas de sempre na Liga. Ainda assim, foram 55 partidas sem perder, um número impressionante e que é recorde do clube.


A história da primeira parte conta-se em poucas linhas. O Gil Vicente abriu o marcador aos 15 minutos, por intermédio de Cláudio, que respondeu de cabeça a um livre de Richard. O golo surgiu no primeiro remate do desafio, num momento em que as equipas ainda procuravam “assentar” o jogo.


O tento ofereceu uma vantagem importante para os gilistas, que recuavam bastante no terreno, protegendo a sua área com muitos elementos. O FC Porto foi apertando cada vez mais o cerco à baliza do adversário, mas o melhor que conseguiu foram três remates sem pontaria, por intermédio de Alvaro, Maicon e Rolando.


Do lado contrário, o Gil Vicente foi bafejado pela sorte, com um penálti discutível por mão de Otamendi, que Bruno Paixão não hesitou em assinalar, e que originou o 2-0, em cima do intervalo. Em sentido inverso, há o lance em que Daniel atinge Defour, aos 25 minutos, mas que Bruno Paixão optou por deixar seguir. Tratou-se de um penálti claro, que poderia alterar o sentido do jogo, mas para Paixão parece valer tudo menos arrancar olhos. Pelo menos numa das áreas.


Ao intervalo, Vítor Pereira arriscou e fez sair Otamendi e Souza, entrando em campo Danilo e Belluschi. Os Dragões passaram a alinhar com apenas três defesas e pagaram o risco com o terceiro tento do Gil, aos 52 minutos. André Cunha partiu, ainda assim, de uma posição duvidosa. O FC Porto tinha uma montanha para superar.


A equipa não deixou de tentar essa missão hercúlea. Belluschi rematou com perigo aos 66 minutos e, especialmente, aos 73, quando ficou a centímetros do golo. Aos 77, o FC Porto reduziu a desvantagem, numa jogada entre Belluschi e Varela, que o português finalizou com precisão. Danilo e James tiveram ocasiões para fazer o segundo golo, que acabou por não surgir.


O Gil Vicente ainda contou com a cumplicidade de Paixão para múltiplas interrupções e entradas da maca em campo. Em cima dos 90, Varela cruzou para Kléber, num lance que não deu golo graças a uma defesa milagrosa de Adriano. Foi a última oportunidade que os Dragões tiveram para reentrar na discussão da partida e trazer pelo menos um ponto de Barcelos. O tempo, porém, não é de atirar a toalha ao chão.


FICHA DE JOGO


Gil Vicente-FC Porto, 3-1
Liga portuguesa 2011/12, 17.ª jornada
29 de Janeiro de 2012
Estádio Cidade de Barcelos


Árbitro: Bruno Paixão (AF Setúbal)
Assistentes: António Godinho e Paulo Ramos
Quarto árbitro: Vasco Santos


GIL VICENTE: Adriano Facchini; Daniel (cap.), Halisson, Cláudio e Júnior Caiçara; Luís Manuel, Pedro Moreira e André Cunha; Rodrigo Galo, Hugo Vieira e Richard
Substituições: Richard por Guilherme (77m), André Cunha por Mauro (83m) e Rodrigo Galo por Tó Barbosa (86m)
Não utilizados: Jorge Batista, Yero, Paulo Lima e Roberto
Treinador: Paulo Alves


FC PORTO: Helton; Maicon, Otamendi, Rolando (cap.) e Alvaro; Souza, João Moutinho e Defour; Varela, Kléber e James
Substituições: Otamendi por Danilo (46m), Souza por Belluschi (46m) e Defour por Cristian Rodríguez (73m)
Não utilizados: Bracali, Mangala, Iturbe e Vion
Treinador: Vítor Pereira


Ao intervalo: 2-0
Marcadores: Cláudio (15m e 45m+1), André Cunha (52m) e Varela (77m)
Disciplina: cartão amarelo para Otamendi (45m), Defour (45m+2), Rolando (61m), Belluschi (81m) e Mauro (89m).» in http://www.fcporto.pt/Noticias/Futebol/noticiafutebol_futgilvicentefcpcro_290112_66563.asp


2012.01.29 (19h15) - Gil Vicente 3-1 FC Porto