20/06/11

Desporto Hópquei Patins - Oliveirense conquista Taça de Portugal!



«Oliveirense conquista Taça de Portugal



A Oliveirense conquistou a segunda Taça de Portugal do seu historial, repetindo o feito alcançado em 1996/97.

A Oliveirense conquistou hoje a 37.ª edição da Taça de Portugal de hóquei em patins, garantindo o troféu pela segunda vez, ao vencer o Candelária por 5-2 na final disputada no Pavilhão Mário Mexia, em Coimbra.
Após no sábado ter eliminado nas meias-finais o decacampeão nacional FC Porto, a Oliveirense contou hoje em Coimbra com uma grade falange de apoio, sendo muito apoiada frente aos quartos classificados do campeonato nacional, que na véspera tinham afastado o Valongo, depois de derrotarem o vice-campeão Benfica nos “quartos”.
O jogador/treinador da Oliveirense, Tó Neves, de 45 anos, disputou hoje o último jogo no ringue, antes de na próxima época substituir Franklim Pais no comando técnico do FC Porto.
O jogo começou de forma bastante movimentada, com as duas equipas a repartirem oportunidades de golo nos primeiros minutos, mas sem consequências no marcador.
Aos 8 minutos, Tó Silva inaugurou o marcador para a Oliveirense, numa jogada rápida pela direita, sem hipóteses para João Miguel.
O Candelária reagiu de imediato, com o argentino Montivero a criar duas situações de golo, aos 9 e 12 minutos, mas o guardião Domingos Pinto opôs-se bem, embora o jogador da equipa açoriana tenha falhado a recarga na segunda tentativa de ataque.
Os açorianos, porém, não desistiram e acabaram por conseguir chegar à igualdade a quatro minutos do intervalo, num “míssil” de Sérgio Silva que se foi anichar na baliza contrária.
No último minuto da primeira parte, Sérgio Silva, o mais perigoso no ataque da formação do Pico, ainda rematou à barra.
Na segunda metade, a Oliveirense recomeçou da melhor maneira, com Tiago Santos a rematar cruzado ao ângulo superior direito da baliza de João Miguel, fazendo o 2-1.
O mesmo jogador bisou aos 34 minutos, para infelicidade do guardião João Miguel, que ainda tocou na bola com as luvas, mas não conseguiu segurá-la.
O inconformado Sérgio Silva voltou a rematar à barra, logo a seguir, podendo queixar-se da falta de alguma sorte ou pontaria.» in 
Acabou por ser Jorge Silva quem relançou o jogo, a nove minutos do fim, ao reduzir para 3-2, mas uma desatenção do Candelária fez com que Tó Silva tenha acertado no canto superior direito da baliza de João Miguel, bisando na partida para o 4-2.
Tó Silva completou o “hat-trick” a cinco minutos do epílogo, sentenciando a partida ao fazer 5-2 aos 45 minutos, na marcação, à segunda, de um livre direto a castigar a 10.ª falta colectiva açoriana.» in http://desporto.sapo.pt/hoquei/artigo/2011/06/19/oliveirense_conquista_ta_a_de_po.html
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Parabéns a toda a equipa do Oliveirense que foi uma justa vencedora da Taça de Portugal de Hóquei patins, que foi o corolário, mais do que merecido, do Tó Neves, grande hoquista Português e futuro treinador do F.C. do Porto!

19/06/11

Arte Poesia - O Meu Amigo e Poeta, Ângelo Ochôa interpela-nos com o Poemeto: "Lisboa com tantas casas"




"Lisboa

com tantas casas,
com tanta vida
não minha.
-
As pedras da minha rua
desenham-me uns sonhos bailarinos;
amanhecendo a anil os melhores céus."


"Lisboa com tantas casas", Ângelo Ochôa (Poeta)


Violência - Confrontos em Vancouver devido a jogo de hóquei no gelo!

Vancouver riots 2011 207

«Confrontos em Vancouver devido a jogo de hóquei no gelo


Estava tudo normal em Vancouver, no Canadá, até os Canucks perderem a final da Stanley Cup de hóquei no gelo com os Boston Bruins. Os adeptos não gostaram e os confrontos duraram toda a noite.

Diz-se que o hóquei no gelo é um desporto violento, mas, ontem, em Vancouver, só houve violência fora do ringue.
Jogava-se o sétimo e último jogo da final da Stanley Cup, prova de hóquei no gelo, entre os Vancouver Canucks, equipa da casa, e os Boston Bruins. O jogo decorreu normalmente e os visitantes arrecadaram o troféu, ao vencerem por 4-0.
Os problemas só começaram mais tarde, na rua. Os adeptos locais - cerca de 100 mil assistiram à partida, de acordo com a agência de notícias AP - não terão ficado satisfeitos com a derrota e decidiram destruir parte da cidade.
Dezenas de lojas foram destruídas e vários carros foram incendiados, e nem os ecrãs gigantes onde se assistiu à partida escaparam.

"O que aconteceu é desprezível"



Mayor de Vancouver, Greg Robertson, estava incrédulo com os incidentes. "Temos um pequeno número dehooligans nas ruas de Vancouver a causar problemas. É uma desgraça e uma vergonha e não representa de forma alguma a cidade... Tivemos uma participação extraordinária no playoff, foi uma grande celebração. O que aconteceu hoje [ontem] é desprezível."


A polícia tentou controlar os adeptos com gás lacrimogéneo e balas de borracha, e seguiram-se horas de confrontos. Dezenas de pessoas tiveram de ser transportadas para o hospital por ferimentos ligeiros. Os casos mais graves foram quatro esfaqueamentos, de acordo com a polícia.» in http://aeiou.expresso.pt/confrontos-em-vancouver-devido-a-jogo-de-hoquei-no-gelo-fotogaleria-e-video=f655972

Incidentes de Vancouver após jogo de Hóquei!
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É sempre bom verificar que, enquanto uns fazem a guerra, outros fazem amor, num cenário incomum, mas o amor é sempre a mais bela das expressões humanas... e não me refiro só ao amor físico...

18/06/11

Desporto Canoagem - A tripulação de K4 Fernando Pimenta/João Ribeiro/Emanuel Silva/David Fernandes sagrou-se hoje campeã da Europa na distância olímpica de 1.000 metros, em Belgrado, Sérvia!

«Portugueses conquistam ouro em Belgrado.


A tripulação de K4 Fernando Pimenta/João Ribeiro/Emanuel Silva/David Fernandes sagrou-se hoje campeã da Europa na distância olímpica de 1.000 metros, em Belgrado, Sérvia.
Portugal não apresentava um K4 masculino em competições internacionais desde 2007: a tripulação que a selecção recuperou já tinha conquistado esta época uma medalha de ouro e outra de bronze nas duas Taças do Mundo. 
Numa prova em que defrontaram campeões olímpicos, mundiais e europeus, o quarteto luso terminou em 3.02,290, deixando a Alemanha a 342 milésimos e a Roménia a 438.» in 
http://desporto.sapo.pt/mais_modalidades/artigo/2011/06/18/k4_1_000_pimenta_jo_o_emanuel_da.html
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A Canoagem Portuguesa está de parabéns e há dois Atletas Amarantinos nesta tripulação aos quais endereço desde já, as minhas saudações particulares, Emanuel Silva e João Ribeiro.

Desporto Futebol - Platini critica excesso de estrangeiros e usa FC Porto como exemplo, ele sonha com os Dragões!




«Platini critica excesso de estrangeiros e usa FC Porto como exemplo



Michel Platini, presidente da UEFA, criticou o excesso de estrangeiros nos clubes europeus e deu como exemplo a final da Liga Europa, em que FC Porto e Braga utilizaram 14 jogadores de outros países (entre os 22 titulares).
“Se o FC Porto é de Portugal, devia jogar com jogadores portugueses em vez de comprar a outros países”, disse Platini, em Nyon, citado pela Reuters.

“Os jovens brasileiros e argentinos estariam melhor a jogar nos seus campeonatos”, acrescentou o presidente da UEFA, apresentando-se como um defensor da “identidade [local]”.

Platini mostrou-se ainda contra a compra de clubes por investidores estrangeiros, referindo-se ao caso de o Paris Saint-Germain, que viu uma empresa do Qatar adquirir 70 por cento do seu capital.

“Não sou a favor de donos estrangeiros [nos clubes], mas são as leis que existem em Inglaterra e França. Não podemos fazer nada”, queixou-se o dirigente. “Um clube pode ter um dono do Qatar, um director-geral de Itália, um treinador francês e jogadores de 25 países”.

“O futebol sempre esteve baseado na identidade, por regiões ou países, por isso não sou muito fã da ideia [de ter estrangeiros]”, acrescentou Platini, referindo-se a um intercâmbio que cresceu exponencialmente com a chamada lei Bosman, que liberalizou, nos anos 1990, a circulação de jogadores no espaço na União Europeia.

“Talvez eu seja antiquado”, finalizou Platini, que jogou no Nancy e no Saint Etienne, de França, antes de alinhar cinco épocas na Juventus (Itália).» in 
http://desporto.publico.pt/noticia.aspx?id=1499144
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Será que o Comité da UEFA não terá vergonha de ter uma pessoa deste calibre a dirigir esta instituição tão prestigiada?... Será que ele tem ódio ao F.C. do Porto, por ter vencido os Dragões numa final com um campo inclinado?... curiosamente, este fulano, alinhava na Juventus, onde ele e o Polaco Boniek eram as estrelas da companhia; será que estes dois eram oriundos das camadas jovens do clube italiano; representariam eles a região geográfica?... estou, confuso com este imbecil, que admiro enquanto grande ex-jogador de futebol, mas que abomino enquanto Presidente da UEFA, que odeia a equipa do F.C. do Porto... então Messi representa a Catalunha, Ronaldo Madrid, Nani Manchester...
Concordo com ele, na ideia de que deveriam haver menos estrangeiros a actuar nos campeonatos europeus, mas daí a pessoalizar a questão no F.C. do Porto: ridículo, será que o senhor não estaria com um copito, é que se fala muito que a seguir a certos almoços, o senhor não sabe bem o que diz...

Pinto da Costa: "Platini reconheceu que o FCPorto é um dos GRANDES da Europa" - CAMPEÕES!

17/06/11

Educação em Portugal - O Novo Ministro da educação é o Dr. Nuno Crato e boas ideias não lhe faltam, como se pode ler neste seu texto!



«(AC) Ensinem-me, por favor


[Aprendizagem pela descoberta vs instrução directa]

Nas últimas semanas, tive de ir algumas vezes a uma rua esconsa do Bairro Alto. Na primeira vez que atravessei a pé o emaranhado de ruas, fiz vários erros. Fui tacteando, e só após algumas voltas dei com o lugar. Da segunda, mal confiado na minha experiência e na minha intuição de lisboeta, voltei a errar e só dei com o sítio após várias tentativas inúteis. À terceira, explicaram-me o caminho das pedras: à esquerda aqui e à direita ali. Não voltei a enganar-me.

As minhas primeiras voltas constituíram uma aprendizagem pela descoberta. Não foram muito eficazes. No final, por instrução directa, memorizei um caminho óptimo e não voltei a falhar. Talvez, se tivesse continuado a procurar às apalpadelas, tivesse conseguido encontrar esse caminho óptimo. Mas o processo teria sido muito ineficiente.

Lembrei-me das minhas deambulações pelo Bairro Alto ao ler um artigo científico acabado de sair na revista 'Cognitive Development' (nº 23, págs. 488-511). Os investigadores que assinam o trabalho, Mari Strand-Cary e David Klahr, do Departamento de Psicologia da Universidade Carnegie Mellon, nos EUA, comparam a eficácia de dois processos de aprendizagem que estão no cerne de uma velha polémica pedagógica: a aprendizagem pela descoberta e a instrução directa.

O filósofo suíço Jean Piaget, um dos defensores da aprendizagem pela descoberta, dizia, por exemplo, que, "cada vez que se ensina prematuramente a uma criança algo que ela poderia ter descoberto por si, ela fica impedida de a inventar e, por isso, de a compreender completamente". Várias teorias pedagógicas levaram ao extremo esta ideia, condenando a instrução directa como nociva para a verdadeira aprendizagem e para a criatividade infantil. Mais modernamente, muitos estudos vieram moderar este ponto de vista, preconizando uma mistura da redescoberta activa, guiada pelo professor, com a instrução directa.

Os investigadores de Carnegie Mellon atacaram o problema de frente. Estudaram os efeitos dos dois métodos pedagógicos em algumas dezenas de estudantes dos primeiros anos de escolaridade. O objectivo foi ensinar um processo de controlo de variáveis em experimentação científica elementar, portanto algo central ao desenvolvimento do espírito crítico. Em causa estava a capacidade de distinguir duas variáveis (tipo de superfície e inclinação) no estudo da aceleração de esferas num plano inclinado.

As conclusões do estudo, que vêm confirmar estudos semelhantes feitos nos últimos anos, são reveladoras. A percentagem de sucesso das crianças sujeitas a instrução directa é muito maior que a das crianças entregues a um processo de aprendizagem pela descoberta. Essa percentagem, que depende das medidas utilizadas, chega a ser três vezes superior no primeiro grupo.

Os investigadores procuraram ainda saber como as crianças tinham assimilado a técnica de separação de variáveis e reavaliaram-nas várias vezes mais tarde (uma semana, três meses e três anos). A conclusão é de novo curiosa: não importa o método de ensino, as crianças que apreenderam o método por instrução directa são tão capazes de o aplicar em situações novas como as que o descobriram por si. O ensino directo não parece ser inimigo da criatividade nem do pensamento independente.

Da próxima vez que procurar uma rua no Bairro Alto, vou pedir que me ensinem o caminho.

Nuno Crato (Dez-2008)» in http://revistaensinareaprender.blogspot.com/2009/01/ac-ensinem-me-por-favor.html
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Como o Dr. Nuno Crato é oriundo da área das Ciência, como conhece o nosso Sistema de Ensino como poucos, esperemos que não se deixe contaminar pela política e se mantenha, tanto quanto seja possível, fiel às suas ideias e princípios, que eu me fartei de ler e reler, estando expectante pela sua aplicação na práxis educativa... não terá tarefa fácil!



(Nuno Crato fala sobre o estado do Ensino em Portugal!)



Música Portuguesa - Maria João, uma Grande referência da Música Nacional, mormente, ligada ao Jazz!



Maria João & Mário Laginha - "Beatriz"

Maria João - "Beatriz" - (Ao vivo no Hot Clube)
Maria João - "A outra"

Maria João - "Estranha Forma de Vida"

Maria João - "Escurinha"

Bobby McFerrin & Maria Joao - (Jazz Vocal Puro)

Maria João & Mário Laginha - "My Skin" - (live)

Maria João + Gilberto Gil - "Preto e Branco"

Maria João & Mário Laginha - "A Minha Pele"

Maria João - "Valsa Brasileira"

MARIA JOÃO & MÁRIO LAGINHA - "Ive Grown Accustomed to His Face"

«Maria João

Biografia

Maria João Monteiro Grancha nasceu em Lisboa, no dia 27 de Junho de 1956, filha de pai português e mãe moçambicana. Da infância guarda imagens dispersas e coloridas de uma África já não tão distante assim. Das férias passadas por lá, do calor, das praias com redes por causa dos tubarões...
A entrada na adolescência revelou o seu espírito rebelde e inquieto. A menina gordinha, de óculos e cabelo encrespado não gostou nada de ser chamada «caixa de óculos» e «Gungunhana» pelos colegas louros e magros do Colégio Inglês, St. Julian School, e aprendeu a defender-se como podia, com um murro aqui e um pontapé ali.
Aos 13 anos, o patinho feio mudou: emagreceu e tornou-se uma mulher!
Descobriu então os rapazes, fugia da escola, não punha os pés nas aulas. Em resultado, passou a aluna interna para o colégio da Bafureira, que nem por isso constituiu obstáculo às fugas. Incontrolável, foi expulsa ou convidada a sair de 5 colégios, para enorme desespero da mãe!

Aikido .... a salvação

Surge então o desporto, a derradeira tentativa... Primeiro a Natação e depois a escola do mestre Georges Stobbaerts, onde saltou do Ioga para o Judo e Karaté, até se encantar pelo Aikido, que, além de lhe incutir regras e disciplina, lhe valeu um orgulhoso cinturão negro. O Aikido mudou-lhe a vida, sendo ainda hoje uma das suas paixões. Praticava intensamente todos os dias da semana e, por essa altura, começou também a dar aulas de natação a crianças autistas, através da Direcção-Geral de Desportos.

A descoberta da música

A música cruzou-se nos seus caminhos sem aviso. Nunca tinha sonhado ser cantora e até nem ouvia muita música. Ouvia o que passava na rádio e gostava muito da cantora Joni Mitchel.
Por estranho que pareça, foi num curso de nadador salvador que Maria João, pela primeira vez, teve noção dos seus dotes vocais, graças a uma colega – Cândida (obrigado Cândida!!), que era cantora e a fez constatar: «eu berro mais que a Cândida!» A Escola de Natação fechou e a praia e a boa vida foram uma hipótese a considerar, até que um amigo guitarrista a convidou a integrar a sua banda rock, como vocalista. Esqueceu-se apenas de avisar que a banda era tão perfeccionista que só ensaiava. Um mês foi suficiente para Maria João dar por finda a experiência.

Hot Club

Em 1982, quando abriram inscrições na Escola de Jazz do Hot Club, o amigo desafiou-a para a audição. Sobre Jazz, Maria João lembrava-se dos CascaisJazz, festival organizado por Luis Villas-Boas, de ter visto o Miles Davis, o Keith Jarrett, o Jean Luc Ponty, a Nancy Wilson! Não percebia nada, mas gostava imenso. Para a audição, escolheu a música brasileira “Cantador”, da autoria de Dori Caymmi, que conhecia na voz de Flora Purim. Ensaiou-a vezes sem conta, mas chegada a audição, os músicos pediram-lhe as partituras. Não tinha, nem tão pouco as saberia ler, por isso, atirou-se a um improviso sobre o clássico de Cole Porter, “Night and Day”. Foi admitida de imediato, sem que tenha chegado a saber se entrou pela espectacularidade do improviso ou porque havia falta de cantores no Hot!
Durante os meses que esteve no Hot Club aprendeu a ouvir, porque para aprender a cantar tem de se saber ouvir. E ouviu muito, as divas do jazz e não só: a Ella (Fitzgerald), a Billie (Holiday), a Elis (Regina) ... apaixonou-se pela Betty Carter, progrediu para o Al Jarreau e outros cantores de vanguarda. Ainda no Hot Club, formou o seu primeiro grupo – Maria João & Friends – e foi também nesses tempos que se estreou em concerto, na abertura de um restaurante. O concerto corria como estava previsto até que, na terceira música, se esqueceu de tudo e teve que improvisar em scat. Um sucesso e uma sensação fantástica, algo assim como voar.

Primeiros tempos

Ainda em 1983 saiu o primeiro disco, Quinteto de Maria João, recheado de standards americanos, entre eles "Blue Moon", popularizado por Billie Holiday. Data também dessa época uma participação no disco de Jorge Palma, Acto Contínuo. Em 1984 foi a anfitriã de um programa televisivo de jazz, no qual foi galardoada com o prémio de revelação do ano.
Já em 1985 subiu ao palco do Festival de Jazz de Cascais, a prova de fogo, de onde saiu com os aplausos do público e da crítica. Cem Caminhos, o segundo álbum com o quinteto, foi lançado nesse ano e inclui 2 poemas musicados de Eugénio de Andrade e clássicos como "Take Five", "Lush Life" ou "My Favorite Things". Arrecadou mais dois prémios, um no prestigiado Festival de Jazz de San Sebastian (Espanha) e o outro atribuído pela Revista Nova Gente, como intérprete feminina do ano.
Em 1986, Maria João aventurou-se numa tournée avassaladora pela Alemanha, num ritmo de 24 concertos em 5 semanas, dados em pequenos clubes de jazz, com direito a cachets miseráveis e noites mal dormidas. Foi também neste ano que saiu o seu terceiro disco, Conversa, lançado pela editora alemã Nabel e já com um novo quinteto.
Num dos concertos da tournée alemã, teve uma espectadora especial que, depois de a ouvir, a convidou para cantar com ela: a pianista japonesa Aki Takase.

Ela e Aki

Aki Takase movia-se no mundo do free-jazz; Maria João cantava ainda muito presa aos standards norte-americanos e o contacto com a pianista marcou a viragem para um estilo e repertório mais seus. Com Aki, Maria João descobriu que é possível fazer tudo!
Largou o quinteto e embarcou pela Europa fora, com a sua voz, com Aki e o piano. Durante 5 anos, enlouqueceram os públicos dos festivais de jazz europeus, arriscando tudo na corda bamba dos improvisos, umas vezes com, outras vezes sem, o contrabaixista Niels Orsted-Pedersen.
Pelo caminho, lançaram dois discos, gravados ao vivo: Looking for Love, em 1987, gravado no festival de jazz de Leverkusen e Alice, em 1990, gravado no Festival de Nürnberg. Em 1990, nasceu o seu filho, João Carlos e a vontade de rumar em outras marés começou a fazer-se sentir em Maria João. Chegava ao fim o ciclo de loucuras com Aki Takase e a cantora regressava à pátria, envolvendo-se num projecto com o grupo português Cal Viva.

Cal Viva

Do Cal Viva faziam parte conceituados músicos portugueses como José Peixoto, Carlos Bica, José Salgueiro e Mário Laginha, e o resultado da colaboração saiu num disco intitulado Sol, em 1991, onde a música tradicional portuguesa e o jazz se fundiram em sons bem originais. Seguiram-se então novas tournées com o grupo, divertidas, mas duríssimas. Do projecto Cal Viva não saiu mais nenhum trabalho discográfico e, no ano seguinte, os desafios foram outros.

Outras experiências

Em 1992, Maria João trabalhou com a cantora Lauren Newton e em quarteto com Christof Lauer, Bob Stenson e Mário Laginha, participando igualmente no Europália e na Expo de Sevilha.
O prestígio alcançado pela cantora, foi, mais uma vez, confirmado no contrato com a famosa editora de jazz, Verve.

Maria João e Mário Laginha

O disco Danças, lançado em 1994, já pela Verve, marcou o início de uma nova fase e de um novo duo, que persiste até hoje, com o pianista Mário Laginha. Após vários anos de projectos comuns com uma zanga feia pelo meio – Laginha fez parte do quinteto inicial, voltando a trabalhar com a cantora em 1991, no grupo Cal Viva – os dois músicos empenharam-se num disco diferente, só com piano e voz.
Seguiram-se-lhe, até 2005, mais 7 discos em conjunto: Fábula, Cor, Lobos, Raposas e Coiotes, Chorinho Feliz, Mumadji (ao vivo), Undercovers e Tralha. A cumplicidade entre Maria João e Mário Laginha tem feito deste encontro um dos mais felizes da música portuguesa, bem comprovado na originalidade e consistência de um duo com mais de dez anos.
Para além dos trabalhos discográficos, João e Laginha têm sido convidados a integrar diversos projectos, com destaque para: o espectáculo “Raízes Rurais, Paixões Urbanas”, encenado por Ricardo Pais, em 1998, onde o fado e a música folclórica e tradicional se cruzavam com a música do duo; a colaboração com a companhia do coreógrafo Paulo Ribeiro, onde temas dos discos Fábula e Cor foram transportados para a linguagem da dança, num espectáculo estreado no P.O.N.T.I, em 1999 e intitulado “Ao Vivo”; a participação na curta-metragem “Canção Distante”, de Pedro Serrazina, no âmbito do Porto 2001 – Capital Europeia da Cultura; o espectáculo “O Movimento do Som. O Som do Movimento”, em 2002, projecto de fusão entre a música e as Artes do Budô (artes marciais japonesas), realizado em conjunto com o Tenchi International, local onde a cantora pratica Aikido.

Colaborações e projectos

À parte do duo que forma com Mário Laginha, Maria João é frequentemente convidada a colaborar com outros músicos de grande prestígio. Em 2001 iniciou um trabalho com o grupo de Joe Zawinul (1932-2007), ex-teclista dos Weather Report, com o qual se apresentou ao vivo, por mais de um ano, em diversos festivais de jazz europeus.
Desde 2003 tem igualmente desenvolvido um interessante trabalho com o quarteto de sopros austríaco Saxofour, com o qual gravou dois discos: European Christmas e Cinco.
2003 também lhe reservou uma agradável surpresa: o convite para o cargo de directora da Escola de Música da Operação Triunfo, um concurso televisivo de revelação de novos cantores. O desafio foi aceite com enorme energia por parte da cantora, que se entregou de corpo e alma ao projecto, em duas edições do programa.
Em 2004 Maria João foi uma das ilustres convidadas do concerto “Gil e os quatro cantos”, do músico ex-ministro da cultura brasileiro, Gilberto Gil. Neste espectáculo, integrado no aniversário da empresa Odebrecht, participaram também Susana Bacca e Paulo Flores. Já em 2005, o dueto voltou a ser recriado num concerto de Gilberto Gil, em Monsanto, no âmbito das Festas de Lisboa.
Em 2006, a cantora foi convidada pelo guitarrista José Peixoto – amigo e colaborador de longa data – para integrar o disco Pele, com canções da sua autoria e letras de Tiago Torres da Silva. O espectáculo foi apresentado na Casa da Música, no Porto, e na inauguração do Casino Lisboa.
No ano seguinte, foi lançado o álbum João, um disco a solo, inteiramente composto por temas de compositores brasileiros. Produzido por Miguel Ferreira (Clã, BlindZero), João reune standards do cancioneiro brasileiro como “Tico-Tico no Fubá”, “Retrato em Branco e Preto”, “Canto de Ossanha” ou “Valsa Brasileira”, e canções menos conhecidas como “Dor de Cotovelo” ou “A Outra”, com arranjos bem originais.
No final de 2008 Maria João voltou ao estúdio com Mário Laginha para a edição de um álbum comemorativo de 25 anos de carreira. Chocolate regressa à formação de quinteto do primeiro disco editado com a participação de ambos (Quinteto Maria João – 1983) e conta com um conjunto de temas originais e standards que evocam a sonoridade jazz do início da suas carreiras.
Em 2009, entre a digressão de Chocolate e o ensino de canto na Academia de Amadores de Música, Maria João abraçou o projecto Ogre, que conta com a participação dos jovens músicos João Farinha (piano e teclados), Júlio Resende (piano), Joel Silva (bateria) e André Nascimento (electrónica). Uma vez mais, a cantora voa para novas paragens, explorando os sons electrónicos em canções do seu repertório ou versões de outros autores. Ogre já passou por salas como Hot Club de Lisboa, CCB, Onda Jazz ou Fábrica Braço de Prata e deverá ser apresentado em disco durante o ano de 2011. Com João Farinha, Maria João actua frequentemente em duo de voz e piano.
Ainda em 2009, Maria João juntou-se às cantoras de jazz Maria Viana e Maria Anadon, na iniciativa Vozes 3, em homenagem a Luís Villas-Boas. O projecto foi apresentado no Centro Cultural de Cascais, na 7.ª Festa do Jazz no Teatro São Luiz e ainda no festival Funchal Jazz.
No final do ano, a Orquestra de Jazz de Matosinhos convidou-a para um espectáculo na Casa da Música no mês de Dezembro. Arranjos de temas do repertório da cantora e de clássicos de jazz compuseram o repertório, que veio a ser transposto, em parte, para o disco Amoras e Framboesas, editado em Abril de 2011 pela Universal.


Durante o ano de 2010, Maria João e Mário Laginha prosseguiram a apresentação do disco Chocolate em digressões na Europa (Áustria, Itália, Andorra e Alemanha) e na América do Sul (Argentina, Uruguai e Brasil). O duo actuou na Alemanha com a Orquestra Philharmonie Essen e editou, juntamente com o cantor belga David Linx, o pianista Diederik Wissels e a Orquestra Nacional do Porto o álbum Follow the Songlines.
Também com David Linx e a Brussels Jazz Orchestra, Maria João gravou, já em 2011, o disco A different Porgy, Another Bess, que revisita o repertório da célebre ópera de George Gershwin. Com data prevista de lançamento para 2012, foi já apresentado ao vivo em Janeiro e Fevereiro, na Bélgica, Hungria, Croácia e Holanda.
Actualmente, Maria João continua a apresentar-se em duo e quinteto com Mário Laginha em várias salas europeias e a desenvolver o projecto Ogre, com concertos regulares na Fábrica do Braço de Prata em Lisboa. Com a Orquestra de Jazz de Matosinhos continuará ao longo do ano a oferecer Amoras e Framboesas em vários festivais de jazz, nomeadamente em Loulé (Julho), em França (“13ème Big-Band Jazz Festival de Pertuis" – Agosto), em Bragança e Vila Real (8º Festival Internacional Douro Jazz" – Outubro) e no auditório de Espinho (Outubro).


Mantenha-se a par dos espectáculos agendados para os próximos tempos na agenda do site.» in 
http://www.mariajoao.org/biografia/index.html

"Flor 


Meu bem meu menino
me dê o seu sorriso
a sua gargalhada escancarada
me empreste seus pés morenos.
coberto de sol
veloz sobre o areal
em corrida descalça descarada
rei da praia herói sem igual
me devolva meu coco
seu moleque bonitinho
me dê a sua bochecha
pra eu lhe pôr um beijinho
não ria de mim
ria para mim.
quer comer?
quero
farofa com arroz
batata com feijão
vai jiboiar três dia inteirinho.
tu vai inté a cidade
e eu vou também
tu vai com a praia
eu vou com ninguém
quem chegar primeiro
tem direito um pedido
tu quer uma flor
eu quero um vestido.
não ria de mim
ria para mim
quer comer?
quero
farofa com arroz
batata com feijão
vai jiboiar três dia inteirinho.
meu bem meu menino
me dê o seu sorriso
essa sua risada encantada
seus saltos mortais salgados.
porta voz, bandeira
liberdade geral
flor de areia voando sem parar
rei da praia
veloz e sem mal."

Associação Empresarial de Amarante - Desfile "Amarante em Flor", logo às 22 Horas, no Largo de São Gonçalo, em Amarante!

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Amarante já um Cidade lindíssima, mas em Flor, fica deslumbrante!

Ambiente e Ecologia - As florestas da Europa são vitais para as metas climáticas!



«As florestas da Europa são vitais para as metas climáticas



Um estudo conclui que as florestas europeias podem desempenhar um importante papel para ajudar a mitigar os impactos das alterações climáticas.
O estudo, que foi apresentado durante a Sexta Conferência Ministerial sobre a Protecção das Florestas na Europa, em Oslo na Noruega, afirma que têm melhorado as políticas do aumento da cobertura arbórea, mas os riscos de incêndio e de doenças também têm crescido. A Europa alberga 25% das florestas de todo o mundo, que absorvem cerca de 10% das emissões anuais europeias.
"Estamos a beneficiar agora das decisões sábias e corajosas que foram feitas no passado", disse Kit Prins, que participou na elaboração do relatório do projecto EUwood, "Estado das Florestas da Europa 2011”. Este relatório analisa as decisões que vão ser tomadas agora, e “esperamos que as pessoas no futuro olhem para trás sobre estas decisões de forma positiva. Acreditamos que este estudo fornece a melhor informação de sempre das florestas da Europa”, afirmou Prins.
Destacando alguns dos resultados deste relatório, a Europa foi uma das regiões do mundo mais ricas em recursos florestais, com um bilhão de hectares que cobria cerca de 45% da área mundial de terra. Cerca de 80% deste valor total estava localizado na Federação Russa. Globalmente, o sector florestal em todo o continente representava quatro milhões de empregos e 1% do PIB.
Embora a cobertura arbórea aumente todos os anos 800 mil hectares, Prins acrescentou que houve uma série de problemas que precisavam de ser abordados. A deposição de nitrogénio, como resultado da poluição ultrapassou os "níveis críticos em muitas áreas e está a colocar em risco solos florestais". Também apontou que as doenças e as pragas por insectos têm também aumentado, sugerindo que uma em cada cinco árvores foi afectada. Os incêndios florestais foram uma preocupação especial na Rússia e a Sul da Europa, “apesar de todos os esforços para resolver este problema, a área total afectada não tem diminuído.”
O príncipe herdeiro da Noruega, Haakon Magnus afirmou que as florestas fornecem quase um terço da população mundial com alimentos, combustível e medicamentos, para além de actuarem como uma "rede segura em situações de desastres naturais". "A boa governação e uma maior cooperação internacional são necessários para assegurar a gestão florestal sustentável", afirmou na conferência. “As florestas que são geridas de uma forma sustentável podem ser uma importante parte na solução global das alterações climáticas. O crescimento das florestas aumenta o sequestro do carbono, os produtos de madeira armazenam carbono ao longo do seu ciclo de vida, e as energias renováveis são abastecidas com a biomassa”.
O príncipe conclui descrevendo a Floresta Europeia, cujo secretariado tem base na Noruega, como uma "importante iniciativa", porque foi demonstrado o que poderia ser alcançado através da colaboração internacional.

Fonte: http://www.bbc.co.uk» in 
http://www.naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=20&cid=37825&bl=1

Amarante - Serra de São Jorge, em Fregim, Amarante, com primeiro incêndio de 2011!

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Primeiro incêndio em Fregim, na época terrível para a nossa floresta...

16/06/11

Amarante - Flores da Primavera, em Rio, Fregim, Amarante!

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A Primavera anda muito colorida, lá para o Jardim da Minha Mãe, em Rio, Fregim, Amarante...

Amarante - Flores da Primavera, em Rio, Fregim, Amarante!

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A Primavera anda muito colorida, lá para o Jardim da Minha Mãe, em Rio, Fregim, Amarante...

Justiça - Futuros magistrados apanhados a copiar recebem todos nota positiva!




«Futuros magistrados apanhados a copiar recebem todos nota positiva

Um copianço generalizado num teste do curso de auditores de Justiça do Centro de Estudos Judiciários (CEJ) levou à anulação do teste, mas a direcção decidiu atribuir nota positiva (10) a todos os futuros magistrados.
Num despacho datado de 01 de Junho e assinado pela directora do CEJ, a desembargadora Ana Luísa Geraldes, a que a agência Lusa teve acesso, é referido que na correcção do teste de Investigação Criminal e Gestão do Inquérito (ICGI) «verificou-se a existência de respostas coincidentes em vários grupos» de alunos da mesma sala.
O documento indica que, em alguns grupos, «a esmagadora maioria dos testes» tinha «muitas respostas parecidas ou mesmo iguais», constatando-se que todos os alunos erraram em certas questões.
No despacho é dito que as perguntas erradas nem eram as mais difíceis do teste, tendo-se verificado também o inverso: numa das questões mais difíceis ninguém falhou.
Realça ainda que há pessoas sentadas umas ao lado das outras que têm «testes exactamente iguais, repetindo entre elas os erros que fizeram».
Perante o copianço da turma, a direcção do CEJ decidiu, em reunião, «anular o teste em causa, atribuindo a todos os auditores de Justiça a classificação final de 10 valores» em Investigação Criminal e Gestão do Inquérito.
Desta decisão foi dado conhecimento aos directores adjuntos do CEJ, ao coordenador da Área Penal e restantes docentes e à Secção Pedagógica.
A agência Lusa tentou contactar a directora do CEJ, mas até ao momento tal não foi possível.
A principal missão do CEJ é a formação de magistrados, competindo-lhe assegurar a formação inicial e contínua de magistrados judiciais e do Ministério Público para os tribunais judiciais e para os tribunais administrativos e fiscais.
Constitui também missão do CEJ desenvolver actividades de investigação e estudo no âmbito judiciário e assegurar acções de formação jurídica e judiciária dirigidas a advogados, solicitadores e agentes de outros sectores profissionais da Justiça, bem como cooperar em acções organizadas por outras instituições.


Lusa/SOL» in 
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=21783
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Que mais irá acontecer ao nosso País, se nem na Justiça, poderemos confiar...

Acidente - Sónia Brazão está a reagir bem aos tratamentos!

Sónia Brazão está a reagir bem aos tratamentos (DD)


«Sónia Brazão está a reagir bem aos tratamentos


Sónia Brazão está a reagir bem aos tratamentos mas encontra-se ainda num estado muito grave passados que estão 12 dias desde a explosão na sua casa em Algés que a deixou com queimaduras de segundo e terceiro grau em 90% do corpo. A Polícia Judiciária (PJ) ainda não teve oportunidade de ouvir a actriz para determinar as causas da explosão.


Os indícios recolhidos até ao momento apontam para um acto premeditado da actriz – aventando-se a possibilidade de uma tentativa de suicídio -, uma vez que Sónia terá deixado os quatro bicos do fogão abertos, tendo ido dormir e depois ligou a máquina de lavar roupa, o que terá deflagrado a explosão.


Sónia Brazão é, para já, a principal suspeita de ter causado a violenta explosão que feriu ainda uma outra moradora do prédio. Caso venha a ser considerado um acto deliberado, a actriz poderá ser acusada dos crimes de explosão e incêndio, incorrendo numa pena que poderá ir dos três aos dez anos de prisão.


O estado debilitado em que a actriz ainda se encontra impediu, para já, a PJ de recolher o seu depoimento.» in http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=181&id_news=516471&page=0