José Cid - "A Anita Não É Bonita"
José Cid - "No Dia em que o Rei fez Anos" - (Coliseu)
José Cid - "Ontem, Hoje e Amanhâ" - (WPSF 1975, Portugal)
José Cid - "A Minha Música"
JOSÉ CID - "Melhor Tempo da Minha Vida" - (COLISEU)
José Cid - "Na Cabana junto à Praia"
José Cid - "Vinte anos"
Jose Cid - "Um Grande, Grande Amor" - (Festival Eurovisão 1980)
José Cid - "O Poeta, O Pintor e O Músico"
José Cid - "Como o macaco Gosta de Banana"
José Cid - "Favas Com Chouriço"
José Cid - "Cai Neve Em Nova York"
José Cid - "Amar como Jesus Amou"
José Cid - "O Meu Piano"
José Cid - "A pouco e pouco"
José Cid/Quarteto 1111 - "El Rei D. Sebastião"
«José Cid
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José Cid | |
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José Cid | |
Informação geral | |
Nome completo | José Albano Salter Cid de Ferreira Tavares |
Data de nascimento | 4 de fevereiro de 1942 |
Origem | Chamusca |
País | Portugal |
Gêneros | Rock progressivo, Música popular, Jazz, Fado e Música Étnica |
Instrumentos | voz, piano e acordeão, guitarra, baixo, bateria e Moog e Mellotron(sintetizadores) (mais raramente) |
Período em atividade | 1956 - presente |
Sítio oficial | Sítio Oficial |
José Cid (Chamusca, 4 de Fevereiro de 1942), de seu nome completo José Albano Salter Cid de Ferreira Tavares[1], é um popular cantor, teclista e compositor português.
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[editar] Biografia
Filho de Francisco Albano Coutinho Ferreira Tavares e Fernanda Salter Cid Freire Gameiro, foi com estes, em 1953, com 11 anos, viver para Mogofores, no concelho da Anadia.Iniciou a sua carreira em 1956, com a fundação de Os Babies, agrupamento musical especializado na interpretação de músicas de outras bandas. Em 1960, ainda aluno da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, criou nessa cidade o Conjunto Orfeão, com José Niza, Proença de Carvalho e Rui Ressurreição.
Em 1963, casa-se com Emília Infante da Câmara Pedroso, com quém teve uma filha, Ana Sofia Infante Pedroso Cid, nascida em 1964.[2] A família morava em São João do Estoril, concelho de Cascais. Ana Sofia colaborou imenso com o pai, sendo ela autora de muitas das suas letras e, fez coros para muitas das suas músicas.
A fama chegou-lhe inicialmente através da sua participação como teclista e vocalista no conjunto Quarteto 1111, no qual obteve grande êxito com a canção A lenda de El-Rei D.Sebastião, em 1967, inovadora para a época. Ainda com o quarteto, concorreu ao Festival RTP da Canção de 1968, com Balada para D.Inês.
O álbum homónimo do Quarteto 1111 foi editado em 1970, sendo alvo de censura.
Casa-se mais tarde com Maria Armanda Ricardo, da qual se divorcia passado doze anos.
Em 1971, José Cid lançou o seu primeiro disco a solo. Nessa época, foram também editados os EPs Lisboa perto e longe e História verdadeira de Natal. No ano seguinte, lançou o EP "Camarada". Em 1973, o Quarteto 1111 adoptou o nome Green Windows, numa tentativa de internacionalização.
Concorreu ao Festival RTP da Canção de 1974, a solo com "Uma rosa que te Dei" e com os Green Windows, que apresentaram as canções "No dia em que o rei fez anos" e "Imagens". Uma das suas composições mais conhecidas, "Ontem, hoje e amanhã", recebeu um dos prémios de "composição notável" no Festival Yamaha de Tóquio, em 1975, certame a que já concorrera em 1971, com "Ficou para tia".
Formou o grupo Cid, Scarpa, Carrapa & Nabo, com Guilherme Inês, José Moz Carrapa e Zé Nabo, com o qual gravou o tema "Mosca super-star" e o EP "Vida (Sons do quotidiano)", em 1977.
Em 1978, lançou o álbum 10,000 anos depois entre Vénus e Marte, um marco na história do rock progressivo, que viria a obter mais tarde reconhecimento a nível internacional.
No Festival da OTI de 1979, ficou em 3º lugar com "Na cabana junto à praia".
Com a canção "Um grande, grande amor", venceu o Festival RTP da Canção (1980) com 93 pontos. No Festival Europeu da Canção, conquistou um honroso 7º lugar, com 80 pontos, entre 19 concorrentes. Lançou temas como "Como o macaco gosta de banana" e "Portuguesa Bonita".
Em 1984, grava para a RTP o programa "Música Portuguesa", programa no qual é reunido o Quarteto 1111.
Em 1989, grava um Programa Especial de Natal também para a RTP, denominado "Natal com José Cid", onde interpreta algumas das suas músicas, principalmente já gravadas na Polygram, após a Orfeu deixar de operar. Teve alguns convidados, entre os quais Tozé Brito e o fadista, na altura, amador Manuel João Ferreira
No início dos anos 90, José Cid causou alguma polémica ao posar nu para uma revista de acontecimentos sociais, com um dos seus discos de ouro, como forma de protesto contra a forma como as rádios desprezavam os intérpretes portugueses, incluindo ele próprio, em proveito de intérpretes estrangeiros.
Em 2000, editou o livro Tantos anos de poesia.
Em 2004 deu um espectáculo no Coliseu dos Recreios, que foi gravado pela RTP.
2006 foi um ano de grande sucesso para José Cid. Reapareceu em grande, para espanto de muitos que já haviam vaticinado o final da sua carreira. Levou a sua música aos palcos do bar Maxime, em Lisboa, em dois espectáculos com bilhetes rapidamente esgotados e um mar de gente eufórica a assistir. Lançou um novo disco, "Baladas da minha vida", com velhas canções regravadas de forma acústica sem recurso a computadores e dois temas novos, "O melhor tempo da minha vida" e "Café contigo".
Em 2007, actuou no Campo Pequeno, em Lisboa, para 4800 espectadores, com convidados especiais como André Sardet, Luís Represas e os elementos do Quarteto 1111.
Também em 2007, foi eleito personalidade do ano pelos leitores do jornal "O MIRANTE", do Ribatejo
José Cid assume-se como monárquico e anarquista. Ainda hoje, vive em Mogofores, passando também longas temporadas na sua Chamusca natal.
[editar] Participações no Festival RTP da Canção
Iniciou o seu ciclo de participações no Festival RTP da Canção em 1968, com "Balada Para Dona Inês", sendo acompanhado, para além da orquestra, pelos elementos do Quarteto 1111, nos instrumentais.Concorreu, depois, ao Festival RTP da Canção em 1974, a solo, com "A Rosa Que te Dei" e com os Green Windows que apresentaram as canções "No dia em que o rei fez anos" e "Imagens".
José Cid concorreu ao Festival RTP da Canção de 1978 com quatro composições, alcançando o 2º lugar com "O meu piano", apesar de ser considerada uma música muito mais forte que a vencedora. As restantes, "Porquê, meu amor porquê?", "O largo do coreto" e "Aqui fica uma canção", classificaram-se, respectivamente, em 6º, 7º e 5º lugares.
Com a canção "Um grande, grande amor", venceu o Festival RTP da Canção de (1980).
Volta, em 1981, ao Festival, com a canção "Morrer de Amor Por Ti", classificando-se em 2º lugar.
Em 1984, a Banda Tribo, constituída por elementos da sua família, editando um disco sob a sua produção, levou ao Festival "A Padeirinha de Aljubarrta"
Em 1988, José Gonçalo (que participou na Banda Tribo), seu sobrinho, levou a composição de José Cid, "Cai Neve Em Nova York".
Em 1993, concorreu com o fadista Paulo Bragança com "O Poeta, o pintor e o músico", no estilo neo-fado-canção que a Ala dos Namorados viria a popularizar. Apesar de grandes favoritos, ficaram em segundo lugar atrás de Anabela.
Em 1995, concorreu apenas como autor e compositor ao Festival RTP da Canção com "Plural", canção entre o jazz e o étnico interpretada por Teresa Brito, irmã de Tozé Brito. Mais uma vez favoritos, viriam a ficar em 3.º lugar.
Insistiu novamente em 1996, voltando a concorrer como compositor e autor, entregando a Cristina Castro Pereira o tema "Ganhamos o Céu", que viria a fica-se pelo quarto lugar. Ganharia Lúcia Moniz com o tema étnico/bossa nova "O meu coração não tem cor".
Voltou à carga no ano seguinte, 1997, como compositor e autor de "Canção Urgente", um tema pop-rock clássico, cantado pela banda "Meninos da Sacristia". Ficou em 6.º lugar na votação final, apesar de ser o favorito na votação telefónica do público.
Em 1998, venceu finalmente, pela segunda vez, o Festival RTP da Canção, como compositor e autor da canção "Se eu te pudesse abraçar", defendida pela banda Alma Lusa, na voz de Inês Santos e com o próprio José Cid no acordeão e nos coros. Obteve o voto máximo dos cinco jurados presentes no Teatro S. Luis. Em Birmingham, Reino Unido, obteve o 12.º lugar, o melhor resultado obtido pela RTP nas últimas 10 edições do Eurofestival. Em todas as participações no festival RTP da Canção entre 1993 e 1998, a direcção de orquestra foi entregue a Mike Sergeant.
Em 2007, foi o produtor do tema, que se classificou em 5º lugar, "Na Ilha dos Sonhas", interpretado por Zé P.
[editar] Discos (selecção)
LP's / CD's (incluindo compilações)- 1971 - José Cid
- 1974 - No Dia Em Que O Rei Fez Anos
- 1977 - Êxitos de José Cid
- 1978 - 10,000 Anos Depois Entre Venus e Marte
- 1979 - José Cid Canta Coisas Suas
- 1980 - My Music
- 1980 - Os Grandes, Grandes Êxitos
- 1981 - Antologia da Música Popular Portuguesa
- 1982 - Os Grandes, Grandes Êxitos II
- 1983 - Magia
- 1986 - Xi-Coração
- 1987 - Fado de Sempre
- 1989 - José Cid
- 1990 - O Melhor de José Cid
- 1991 - De Par Em Par
- 1992 - Camões, as Descobertas e Nós
- 1994 - Vendedor de Sonhos
- 1994 - O Melhor dos Melhores
- 1996 - Pelos Direitos do Homem
- 1996 - Nunca Mais É Sexta-Feira
- 1996 - A Rosa Que Te Dei - Colecção Caravela
- 1997 - Cais Sodré
- 1998 - Ode a Federico Garcia Lorca
- 1998 - Entre Margens
- 1999 - Os Inesquecíveis
- 2000 - Clássicos da Renascença
- 2001 - De Surpresa
- 2001 - O Melhor de 2
- 2003 - Antologia - Nasci p'ra música
- 2003 - Best
- 2004 - A Arte e a Música
- 2006 - Baladas da minha vida
- 2006 - Grandes Êxitos
- 2006 - Antologia II
- 2007 - Pop Rock e Vice Versa
- 2008- Ao Vivo no Campo Pequeno
- 1971 - Lisboa Perto e Longe
- 1971 - História Verdadeira de Natal
- 1972 - Camarada
- 1977 - Vida (Sons do Quotidiano)
- 1978 - O Meu Piano/Aqui Fica Uma Canção/O Largo do Coreto/Porquê, Meu Amor, Porquê?
- 1980 - Um Grande, Grande Amor
- "Se Elton John tivesse nascido na Chamusca, não teria tido tanto êxito como eu." in Pública, 2003
- "Tentaram e conseguiram pôr-me na prateleira. Mas a verdade é que os outros artistas estão na prateleira e eu estou cá." in Pública, 2003
- "A nova geração tem de descobrir qual é o seu dinossauro. Todos os países têm o seu dinossauro. Os franceses têm o Johnny Halliday, os espanhóis o Miguel Rios. Ambos são uma porcaria ao pé de mim. Sou infinitamente melhor do que eles e tenho uma melhor estética." in Pública, 2003
- "Usem e abusem de mim. Estou cá, canto e bem ao vivo. Façam de mim o que quiserem. Estou com uma grande voz." in Pública, 2003
- "Adoro o «Cantor da TV», a canção menos comercial daquele álbum [Nasci prà música]. Dificilmente conseguiria escrever [outro] tema daquela maneira. É muito bem esgalhado e muito bem tocado." in Pública, 2003
- "Essa canção [Como o macaco gosta de banana] foi um escândalo. As pessoas julgaram que era uma canção ordinária. (...) Divirto-me à brava quando a oiço, porque é uma canção que não se pode levar a sério. Tem um sentido de humor de abandalhar o sistema." in Pública, 2003
- "Olá malta! Tudo bem? Tá-se?" in anúncio Lipton, 2004
- "Dá-me favas com chouriço." in Cabaré da Coxa, 2004
- "Se o Rui Veloso é o pai do rock português, eu sou a mãe." in Queima das Fitas do Porto, 2004
- "O último álbum da Madonna é um cagalhão", em entrevista à Rádio Comercial, 2006
- "Gostava que não reparassem só no mau (...). De qualquer forma, o meu pior é muito melhor do que o melhor do Tony Carreira.", em entrevista ao jornal Metro, 2006
- "Adoro favas com chouriço. Quem não gosta?", em entrevista ao jornal Metro, 2006
- "Quando chego para jantar, estás agarrada ao pito.", claramente ironizando com a sua própria música "Pouco a pouco", onde canta "Quando chego para jantar, quase nem acredito". in Aveiro - Festa de São Gonçalinho, 2007
- "Uma vez perguntaram-me se eu era um cantor romântico... eu raramente sou um cantor romântico, os cantores românticos tem mau hálito e pila pequena.", in Aveiro - Festa de São Gonçalinho, 2007
- "Elas comem as favas, nós comemos o chouriço" - na Semana Académica da Universidade do Algarve, 07/05/2007
- "Não me mandem cuecas para o palco, eu não sou o Tony Carreira" - na Semana Académica da Universidade do Algarve, 07/05/2007
[editar] Ligações externas
- Sítio oficial
- http://www.josecidcamaleao.blogspot.com
- Página de tributo
- progarchives.com (em inglês)
- Cidmania
- http://bissaide.blogspot.com
- Quarteto 1111 - Página Retrospectiva
- Jose Cid O Musical - Petição popular
[editar] Referências
- ↑ http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=305857
- ↑ http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=305857» in Wikipédia.
Vieram tribos ciganas
Saltimbancos sem eira nem beira
Evitaram a estrada real
E passaram de noite a fronteira
E veio a gente da gleba
Mais a gente que vivia do mar
Para enfeitar a cidade
E abrir-lhe as portas de par em par
No dia em que o rei fez anos
Houve arraial e foguetes no ar
O vinho correu à farta
E a fanfarra não parou de tocar
E o povo saiu à rua
Com a alegria que costumava ter
Cantando se o rei faz anos
Que venha à praça, para nos conhecer
Mas nesse reino distante
Quem tinha um olho era rei
Lá vai rei morto rei posto
Levado em ombros p'la grei
E a festa continuou
Já que ninguém tinha nada a perder
Só ficou um trovador
P'ra contar o que acabava de ver.
No dia em que o rei fez anos
Houve arraial e foguetes no ar
O vinho correu à farta
E a fanfarra não parou de tocar
E o povo saiu à rua
Com a alegria que costumava ter
Cantando se o rei faz anos
Que venha à praça, para nos conhecer
No dia em que o rei fez anos
Houve arraial e foguetes no ar
O vinho correu à farta
E a fanfarra não parou de tocar
E o povo saiu à rua
Com a alegria que costumava ter
Cantando se o rei faz anos
que venha à praça, para nos conhecer"