08/05/09

Desporto Ciclismo - Joaquim Agostinho, passam já 25 anos da morte do maior Ciclista Português de todos os tempos!





«Joaquim Agostinho

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Joaquim Agostinho foi um notável ciclista português, nascido no dia 7 de Abril de 1943 em Brejenjas, freguesia da Silveira, concelho de Torres Vedras. Morreu no dia 10 de Maio de 1984, depois de 10 dias em coma, em consequência de uma queda sofrida numa etapa da Volta ao Algarve.
Joaquim Agostinho começou a praticar ciclismo no Sporting Clube de Portugal, equipa que o descobriu ao treinar perto de Casalinhos de Alfaiata em Torres Vedras, começando a praticar já com 25 anos de idade, mas ainda conseguiu evoluir de tal forma que é usualmente referido como o melhor ciclista português de todos os tempos.
A sua carreira internacional começou em 1968, depois de ter sido observado pelo director desportivo francês Jean de Gribaldy, obtendo resultados de destaque na Volta a Espanha, vários dias de amarelo e um segundo lugar final, distando apenas 11 segundos da vitória, e na Volta a França onde terminou duas vezes no pódio e venceu a mítica etapa do Alpe d'Huez.
Em 1984, quando liderava a Volta ao Algarve, atropelou um cão, caindo de cabeça sem que esta se encontrasse protegida por um capacete. Apesar de ter terminado a etapa, acabou por falecer devido aos danos provocados pela queda.

Índice

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[editar] Carreira desportiva

Descoberto por Jean de Gribaldy, Joaquim Agostinho competiu como profissional entre 1968 e 1984, passando pelas seguintes equipas:
  • Sporting: 1968-1973, 1975 e 1984
  • Frimatic - de Gribaldy: 1969-1970
  • Hoover: 1971
  • Magniflex - de Gribaldy: 1972
  • Bic: 1973, 1974
  • Teka: 1976, 1977
  • Flandria: 1978, 1979
  • Puch-Sem-Campagnolo: 1980
  • Sem-France Loire: 1981, 1983
  • Sporting Lisboa-Raposeira: 1984

[editar] Palmarés

  • Campeão Nacional
    • Estrada: 1968, 1969, 1970, 1971, 1972, 1973
    • Perseguição Individual: 1971
    • Contra-relógio por equipas: 1968, 1969
  • Etapas míticas:
    • Alpe d'Huez (Tour) - 1979
    • Cangas de Oniz (Vuelta) - 1974
    • Torre (Volta a Portugal) - 1971, 1973
    • Penhas da Saúde (Volta a Portugal) - 1970, 1971
    • Solothurn Balmberg (Volta à Suíça) - 1972
    • Puerto del Léon (Vuelta) - 1972
    • Côte de Laffrey (Tour) - 1971
    • First plan (Tour) - 1969
    • Grammont (Tour) - 1971
    • Manse (Tour) - 1972
    • Lautaret (Tour) - 1972
    • Hundruck (Tour) - 1972
    • Oderen (Tour) - 1972
    • Lalouvesc (Tour) - 1977
    • Croix de Chabouret (Tour) - 1977

[editar] Monumentos & Homenagens

  • Em Torres Vedras, no topo do Parque Verde da Várzea foi edificado um monumento em homenagem a Joaquim Agostinho
  • No jardim da Silveira também foi construído um monumento em homenagem ao atleta e foi inaugurado a 14 de Maio de 1989
  • À avenida principal de acesso ao centro da Praia de Santa Cruz, com início na rotunda do Parque de Campismo, foi dado o nome de Avenida Joaquim Agostinho
  • Em França, na 14.ª curva do Alpe d'Huez. O busto é em bronze e em alto-relevo, tendo 1,70 m de altura, 70 cm de largura, e pesando 70 kg. Está apoiado num pedestal com três metros de altura, de granito verde. A estátua é comemorativa da sua vitória na mítica etapa com chegada ao Alpe d'Huez, em 1979, ano em que terminou o Tour em terceiro lugar pela segunda vez. Nunca outro ciclista português venceu esta etapa..

[editar] Ligações externas










Joaquim Agostinho, o legado de um campeão!



Joaquim Agostinho - (Tour de France 1979 Alpe d'Huez)



Mort de Joaquim Agostinho - (intervent° de Jean de Gribaldy)


«Joaquim Agostinho: O legado de um campeão


Num país dominado pelo futebol, Joaquim Agostinho conseguiu dar uma nova dimensão ao ciclismo, marcando para sempre a modalidade nacional com a sua entrega e heroísmo nas estradas. 06-05-2009 19:19» in http://noticias.sapo.pt/desporto/videos/joaquim_agostinho/

Amarante - A Associação Empresarial de Amarante (AEA) promove a 15, 16 e 17 de Maio, nos Claustros do Mosteiro de S. Gonçalo!

AMARANTE: Associação Empresarial promove mais uma Mostra do Doce Conventual«AMARANTE: Associação Empresarial promove mais uma Mostra do Doce Conventual
(08-05-2009)


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Como em edições anteriores, estarão presentes expositores de todo o país, com as respectivas especialidades. Refira-se que este ano a região do Alentejo estará representada com um maior número de expositores


Armindo Mendes



A Associação Empresarial de Amarante (AEA) promove a 15, 16 e 17 de Maio, nos claustros do Mosteiro de S. Gonçalo, mais uma mostra de doces conventuais.
Como em edições anteriores, estarão presentes expositores de todo o país, com as respectivas especialidades. Refira-se que este ano a região do Alentejo estará representada com um maior número de expositores.
Também novidade na edição deste ano é a apresentação, na sexta-feira, dia 15, da Confraria do Doce Conventual de Amarante, uma entidade que terá como primeiro propósito a preservação dos genuínos doces amarantinos.
Segundo a AEA, a confraria assumir-se-á também como um órgão a quem competirá zelar pela qualidade do produto, certificando as confeitarias da cidade que confeccionem o produto com qualidade, dando assim melhores garantias ao cliente.
“Não podemos permitir que se perca qualidade nos doces conventuais de Amarante. Temos, acima de tudo, de criar mecanismos para que todas as confeitarias respeitem o receituário tradicional”, disse á nossa redacção Luís Miguel Ribeiro, presidente da AEA.
O Mostra do Doce Conventual de Amarante tem vindo a ganhar projecção a nível nacional. Este ano, o número de interessados em estar presentes no certame já foi superior à capacidade do espaço.
“Este facto só prova que a nossa aposta está a dar furtos. Também graças a este evento, Amarante tem recuperado a fama que já teve no passado como terra onde os doces conventuais têm uma qualidade ímpar”, sublinhou ainda o dirigente da associação.» in http://www.tamegaonline.info/v2/noticia.asp?cod=2004

Segundo o Calendário Maia o Mundo vai acabar em 2012!

«O que vai acontecer em 2012?


Boatos e mitos circulam livremente na Internet. Por isso, promover a cultura científica é algo muito importante. Hoje em dia, mais do que nunca é necessário cultivar nas pessoas a importância do saber. Só quem tem um nível mínimo de cultura em todas as áreas do saber pode realmente ser livre. Livre para escolher os seus governantes, livre para escolher o seu futuro e livre para escolher as suas fontes de informação.

Quem não ouviu falar dos marcianos verdes que povoam o planeta Marte, ou da falsa alunagem dos astronautas da NASA ou ainda da enorme quantidade de alienígenas que invadem regularmente o nosso planeta? Falsas informações, que circulam livremente e que garantem o seu sucesso à custa da falta de conhecimento, da falta de cultura científica de muitos.

O tópico do momento, sobre o qual ainda vai rolar muita tinta, é o suposto fim do mundo em 2012. Os apologistas de um catastrófico fim do mundo continuam com a mesma conversa, deste há muitos séculos. As datas é que vão mudando. Agora, as explicações para a iminente catástrofe são muitas:

- Em 2012 o eixo da Terra vai inverter a sua polaridade - algo que realmente pode um dia acontecer, mas cuja data e consequências ninguém pode ainda prever...

- Em 2012 a Terra, o Sol e o centro da nossa galáxia estarão alinhados - esperemos bem que sim, é que isto acontece todos os anos e não parece que em 2012 algo de especial impeça que o movimento regular do nosso planeta a volta do Sol.

- O calendário Maia acaba em 2012 – pobres astrónomos maias: sem computadores na altura, fazer os cálculos até 2012 já foi um trabalho fantástico.

Enfim, textos que infelizmente vão invadir as nossas caixas de correio electrónico e assustar inutilmente os desprevenidos. Vamos esperar para ver qual vai ser a nova data catastrófica; ela surgirá certamente ainda durante as celebrações da chegada de 2013. Lá estaremos para testemunhar o evento.

Imagem:
Ilustração da magnetosfera da Terra (imagem da NASA)

Saber mais:
Página global do Ano Internacional da Astronomia 2009
07 de Maio de 2009» in http://noticias.sapo.pt/aia2009/993300.html

(Os Maias e A Profecia do Ju­zo Final1)

(Os Maias e A Profecia do Ju­zo Final2)

(Os Maias e A Profecia do Ju­zo Final3)

(Os Maias e A Profecia do Ju­zo Final4)

Amarante Mancelos - A Fé move mesmo montanhas, este homem de Pidre, Mancelos, Amarante é a prova viva disso!



«A Fé move mesmo montanhas, este homem de Pidre, Mancelos, Amarante é a prova viva disso!

AMARANTE: Peregrino com 67 anos vai a Fátima a pé há 40 anos seguidos 

(08-05-2009)

Armindo Mendes© Todos os direitos reservados

A primeira viagem a Fátima a pé foi realizada em 1969 para agradecer a Maria ter voltado com saúde do Ultramar, onde cumpriu serviço militar e combateu as forças inimigas

Vicente Esteves viaja a pé, há 40 anos consecutivos, de Amarante até ao santuário de Fátima, por devoção a Maria, que diz já lhe ter salvo a vida duas vezes.

Quase com 67 anos de idade, cumpre por estes dias a promessa de realizar os mais de 200 quilómetros, abstendo-se de se alimentar durante cinco dias.

“Só vou beber água”, contou à Lusa.

Esta viagem até ao santuário– diz – é para agradecer a Nossa Senhora de Fátima ainda estar vivo.

Este pedreiro de Pidre, Amarante, garante que há cerca de três anos esteve gravemente doente, tendo sido dado como perdido pelos médicos e até recebido as últimas orações do padre da aldeia.

“Mandaram-me do hospital para morrer em casa. Já me davam como morto. Na cama, olhando para a imagem de Nossa Senhora de Fátima, rezei e pedi que me salvasse. Hoje sou um homem saudável”, contou, segurando num velho calendário com a imagem de Maria.

Este peregrino fala com orgulho junto do pequeno altar que tem no seu quarto com a imagem de Nossa Senhora de Fátima, onde reza todos os dias, logo pela manhã.

A primeira viagem a Fátima a pé foi realizada em 1969 para agradecer a Maria ter voltado com saúde do Ultramar, onde cumpriu serviço militar e combateu as forças inimigas.

Desde então nunca mais parou e no seu currículo constam três viagem só com pão e água.

À Lusa disse que, ainda hoje, os dias mais felizes do ano acontecem quando vai a Fátima a pé.

“Todos os anos, quando avisto o santuário, é uma felicidade tão grande que nem me lembro do cansaço”, disse com a voz embargada.

Este ano, “o desafio é enorme”, como reconhece, mas vai agarrar-se com todas as forças à fé pela Virgem Mãe para poder chegar a Fátima de boa saúde.

Nesta viagem, que deve terminar dia 10, o peregrino de Amarante é acompanhado pela esposa, que também vai a pé, e por um grupo de Paredes, que lhe garante todo o apoio logístico, inclusive assistência médica.

Mas não é a primeira vez que Vicente vai a Fátima a pé só com água. Em 1988 realizou a viagem sem comer para agradecer a Maria ter dado voz ao seu filho.

“O meu filho tinha três anos e ainda não falava. Um dia pedi à Virgem Mãe para ele falar. Ainda estava a rezar, quando a minha mulher veio dizer-me que o rapaz estava a pedir comida”, contou emocionado.

Vicente Esteves não sabe explicar o que aconteceu nesse dia, mas diz estar seguro de que a voz do filho surgiu por vontade de Maria.

“Na minha fé, aquilo foi um milagre absoluto”, vincou.

Essa viagem durou seis dias e nela participou o filho de três anos, carregado às costas pelo pai, e a mulher, que também seguia a pé.

Antes, em Setembro de 1985, quando ia para Fátima acompanhado da mãe, foi atropelado com gravidade na zona da Mealhada, sofrendo inúmeras fraturas, nomeadamente na perna direita. Esteve internado em Coimbra e mais tarde, com prognóstico reservado, foi transferido para o Porto.

Segundo conta, os médicos ficaram impressionados com a rapidez como recuperou das graves lesões, ao ponto de, contra vontade dos clínicos, ter realizado nova viagem a pé em Maio do ano seguinte.

“Agarrei-me à minha fé para ficar bom depressa e poder ver o meu filho”, disse, explicando que por essa altura a sua mulher tinha dado à luz uma criança.

Vicente Esteves é um homem de fé. Reza a Maria todas as manhãs, mas não vai à missa dominical na aldeia. Diz preferir assistir às várias celebrações pela televisão.

“Ouço-as todas. Em casa estou com mais devoção do que na igreja”, explicou.» in http://www.expressofelgueiras.com/v2/noticia.asp?cod=2214


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Mondim de Basto - Fisgas de Ermêlo e Rio Ôlo em grande no anúncio da EDP ao seu Plano de Construção de Novas Barragens!


Making Of EDP Hidricas

Paulo Gonzo - "Espelho(de outra água)" - (EDP)

EDP Hidricas versão longa. DIr Cut

EDP - Hídricas - www.ptFOLIO.com

Paulo Gonzo - "Espelho de Água"

Paulo Gonzo - "Espelho (De Outra Água)" - (Ao Vivo)

Paulo Gonzo - "Deixa que te leve" - (Espelho de Água)
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Apesar da Publicidade iludir quase sempre a realidade, tenho que tirar o chapéu à qualidade artística desta campanha da EDP, incluindo o concerto de Paulo Gonzo a 300 metros de profundidade, bem no interior de uma barragem; apesar de ser inequivocamente contra os seus propósitos!

Andebol: F.C. Porto Vitalis 28 vs Madeira, SAD 23 - F.C. do Porto inaugura Pavilhão Caixa Dragão, com Vitória nas meias Finais do Play off!

«Grande estreia para o Dragão Caixa

Grande noite no Dragão Caixa com a primeira de muitas vitórias do F.C. Porto Vitalis. Casa cheia na estreia oficial da nova morada das modalidades azuis e brancas e exibição superior da equipa de Carlos Resende, que venceu o Madeira, SAD por 28-23, dando passo importante na caminhada para a final da liga de andebol. Houve espectáculo e emoção, magia e fervor. Para recordar.
O F.C. Porto Vitalis entrou decidido e a sua vitória não pode sofrer contestação. A vantagem, de resto, foi quase sempre de cinco ou mais golos, prova inequívoca do acerto colectivo e das soluções atacantes diversificadas. Só na segunda parte, quando a dupla de arbitragem quis ser figura, mas não conseguiu ser mais que figurão, é que o Madeira, SAD conseguiu um esboço de aproximação, sem, todavia, colocar em causa a clara superioridade dos Dragões.
Registo para o primeiro golo oficial no Dragão Caixa, apontado por Filipe Mota, para a fantástica exibição de Hugo Laurentino e para os seis golos de Inácio Carmo, que lhe permitiram ser o melhor marcador do F.C. Porto Vitalis. Os restantes golos azuis e brancos pertenceram a Filipe Mota (4), Eduardo Filipe (5), Tiago Rocha (4), Ricardo Moreira (2), Carlos Martingo (1), Wilson Davyes (5) e Álvaro Rodrigues (1).» in site F.C. do Porto.

«O FC Porto venceu o Madeira SAD por 28-23, jogo a contar para as meias-finais da Liga. Esta vitória teve também um sabor especial por marcar a estreia do novo Pavilhão, o Dragão Caixa.» in site F.C. do Porto.

Vídeo Especial da inauguração do Dragão Caixa!

07/05/09

António Patrício vai lançar o livro de sua autoria, “Lendas de S. Gonçalo e de Amarante”!

900 
O Pároco de S. Gonçalo, Pe. José Manuel e o autor, António Patrício convidam V.ª Ex.ª e Ex.ª Família a estarem presentes na apresentação do livro “Lendas de S. Gonçalo e de Amarante”, a ter lugar no próximo dia 23 de Maio – Sábado – pelas 17 horas no Centro Pastoral de Amarante 
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O Senhor António Patrício é um Homem que vive por e para Amarante, um seu eterno servidor. Todos conhecerão a sua actividade ao Serviço do Corpo Nacional de Escutas, Agrupamento 448 de Amarante, a sua participação paroquial e civica em Amarante. Este livro, a mim, não me surpreende, conheço a sua paixão por Amarante e o seu incansável estudo de tudo o que a ela se refere. Conheci também o Pai do Sr. António Patrício, quando em miúdo percorria as mesas do Café Bar e assistia às conversas do meu falecido Pai com ele, o D.º José de Fregim (Monsenhor), o Senhor Padre Pacheco, o Sr. Matias, o Sr. Soares, O Senhor Pinto Coelho, o Senhor Natal, o Sr. Olegário Rosas, o Sr. Castro, o Senhor Zé (engraxador), entre outros e ficava já então fascinado, quando ouvia as Histórias e Lendas de S.º Gonçalo de Amarante. O Seu Pai lá no Alto ficará feliz com a publicação deste livro. Não faltarei e convido os meus amigos e amarantinos em geral, a participar neste Nobre Evento Cultural, que tanto diz a Amarante e aos Amarantinos!

06/05/09

Museu Municipal Amadeu Souza Cardoso em Amarante, recebe Exposição Alunos D'Artes!

Magnífico Cartaz elaborado pelo meu Colega Júlio Cunha, sobre a Exposição dos Alunos de Artes das Escolas Secundárias de Amarante e do Marco de Canavezes, que vai decorrer de 9 a 21 de Maio e a não perder!

Mercado do Bolhão - Adeptos Portistas confiantes no Tetra!


Adeptos portistas muito confiantes, no Mercado do Bolhão!

Telerural - Destaque para o Estudo dos Acidentes Rodoviários em Curral de Moinas!


TELERURAL - (06/03/08)

Vincent Van Gogh - Quando o génio e a loucura, andam de braços dados!

«Vincent Van Gogh

Fonte: SAPO Saber, a enciclopédia portuguesa livre.

Van Gogh
Vincent Willem van Gogh
Van Gogh
Auto-Retrato, 1887
Nascimento 30 de março de 1853
Zundert
Falecimento 29 de julho de 1890
Auvers-sur-Oise
Nacionalidade holandesa
Ocupação pintor
Magnum opus Os Comedores de Batata; Os Girassóis; A Noite Estrelada; Retrato do Dr. Gachet
Movimento estético Pós-impressionismo
Portal O SAPO Saber possui o
Portal dos Países Baixos
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Vincent Willem van Gogh (Zundert, 30 de Março de 1853Auvers-sur-Oise, 29 de Julho de 1890) foi um pintor pós-impressionista holandês.
A sua vida distanciou-se muito do que era a normalidade burguesa na época. Van Gogh foi incapaz de constituir família, de custear a própria subsistência ou até mesmo de manter contactos sociais. Por fim, sucumbiu a uma doença mental.
A sua fama póstuma cresceu especialmente após a exibição de 71 das suas telas em Paris, a 17 de Março de 1901. Em vida, tinha obtido muito pouco reconhecimento.
A influência de Van Gogh no expressionismo, fauvismo e abstraccionismo foi notória e pode ser reconhecida em variadas frentes da arte do século XX. Van Gogh é considerado pioneiro na ligação das tendências impressionistas com as aspirações modernistas.
O Museu Van Gogh, em Amesterdão, é dedicado aos seus trabalhos e aos dos seus contemporâneos.

Índice

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[editar] Primeiros anos

Vincent aos treze anos, em 1866
Vincent aos treze anos, em 1866
Vincent nasceu em Zundert, uma cidade próxima de Breda, na província de Brabante do Norte, nos Países Baixos (ou Holanda). Era filho de Theodorus, um pastor da Igreja Reformista Holandesa, e de Anna Cornelia Carbentus. Recebeu o mesmo nome do seu avô paterno e também daquele que seria o primogénito da família, morto antes mesmo de nascer exactamente um ano antes do nascimento de Vincent. Especula-se que este facto tenha influenciado profundamente certos aspectos da sua personalidade, e que determinadas características da sua pintura (como a utilização de pares de figuras masculinas) tenham sido motivadas por isso. Vincent teve dois irmãos - Theodorus, apelidado de Theo, e Cornelius (Cor) - e três irmãs: Elisabeth, Anna e Willemina (Will).
Vincent era uma criança séria, sossegada e introspectiva. Desenvolveu ao longo dos anos uma grande amizade e forte ligação com o irmão mais novo, Theo. A vasta correspondência entre Theo e Vincent foi preservada e publicada em 1914, trazendo a público inúmeros detalhes da vida privada do pintor, bem como da sua personalidade. É através destas cartas que se sabe que foi Theo quem suportou financeiramente o irmão durante a maior parte da vida deste.
Aos 16 anos, por recomendação do seu tio Vincent (ou Cent), começou a trabalhar para um comerciante de arte estabelecido em Haia, na empresa Goupil & Cie. Quatro anos depois foi transferido para Londres, e depois para Paris.
No entanto, Vincent estava cada vez mais interessado em assuntos religiosos, e acabou por ser demitido da galeria. Decidiu então regressar a Inglaterra para fazer um trabalho sem remuneração. Durante o Natal, voltou a casa e começou a trabalhar numa livraria. Ficou seis meses no novo emprego, onde passou a maior parte do tempo a traduzir a Bíblia.
Em 1877 a família mandou-o para Amsterdão, onde morou com o seu tio Jan. Van Gogh preparou-se para os exames de admissão da Universidade de Teologia com o seu tio Johannes Stricker (teólogo), mas fracassou. Mudou-se então para a Bélgica, e novamente fracassou nos estudos da escola Missionária Protestante. Em 1879, ainda na Bélgica, começou um trabalho temporário como missionário numa comunidade pobre de mineiros.

[editar] Estudos de arte

Em 1880, Vincent decidiu seguir a sugestão do irmão Theo e levar a pintura mais a sério. Partiu para Bruxelas para ter aulas com Willem Roelofs, que o convenceu a tentar a Academia Real de Artes. Aí estudou um pouco de anatomia e de perspectiva.
Em 1881, Van Gogh mudou-se com a família para Etten, onde se tornou amigo de Kee Vos-Stricker, sua prima e filha de Johannes Stricker. Ao pedi-la em casamento, ela recusou-o com um energico "nunca". Porém, Van Gogh insistiu na ideia, o que gerou conflitos com o seu pai. No final do mesmo ano, partiria para Haia.
Em Haia, juntou-se ao seu primo Anton Mauve nos estudos de arte. Envolveu-se com uma prostituta grávida e já mãe de um filho, conhecida como Sien. Quando o pai de Van Gogh soube do relacionamento do filho, exigiu que ele a abandonasse.
Em 1883, mudou-se para Nuenen (Holanda), onde se dedicou à pintura. Apaixonou-se pela filha de uma vizinha, Margot Begemann. Decidiram casar-se, mas as famílias não aceitaram o casamento. Margot tentou então o suicidio.
Em 1885, o pai de Van Gogh morreu de enfarte. Nesse mesmo ano ele pintou aquela que é considerada a sua primeira grande obra: Os Comedores de Batata. Em Novembro do mesmo ano, mudou-se para Antuérpia.
Van Gogh preferia mandar o seu pouco dinheiro para Theo, em Paris, para que este lhe enviasse material de pintura, a comer uma boa refeição. Enquanto estava em Antuérpia, dedicou-se ao estudo das cores e visitou museus, apreciando trabalhos principalmente de Peter Paul Rubens, e tornou-se um bebedor frequente de absinto. Foi nesta altura que entrou em contacto com a arte japonesa, da qual se tornou fervoroso admirador e que posteriormente o influenciaria pelas cores fortes e uso de linhas.
Em 1886, matriculou-se na École des Beaux-Arts de Antuérpia.

[editar] Paris

Van Gogh Pintando Girassóis, tela de Paul Gauguin de 1888
Van Gogh Pintando Girassóis, tela de Paul Gauguin de 1888
Na Primavera de 1886, Van Gogh mudou-se para Paris, onde dividiu um apartamento em Montmartre com Theo. Depois, os dois mudaram-se para um apartamento maior na Rue Lepic, 54. Por alguns meses, Vincent trabalhou no Estúdio Cormon, onde conheceu os artistas John Peter Russell, Émile Bernard e Henri de Toulouse-Lautrec, entre outros.
Naquela época, o impressionismo tomava conta das galerias de arte de Paris, mas Van Gogh tinha problemas em assimilar esse novo conceito de pintura. Vincent e Émile Bernard começaram o uso da técnica do pontilhismo, inspirados em Georges Seurat.
Em 1887, conheceu Paul Gauguin, e mais para o final do ano expôs em Montmartre. No ano seguinte, decidiu sair de Paris.

[editar] Arles

Vincent van Gogh chegou a Arles, no Sul de França, no dia 21 de Fevereiro de 1888. A cidade impressionava-o pelas paisagens e Van Gogh sonhou fundar ali uma colónia de artistas.
Foi para decorar a sua casa em Arles (conhecida como "a casa amarela") que Van Gogh pintou a série de quadros com girassóis, dos quais um se tornaria numa das suas obras mais conhecidas. Dos artistas que deixara em Paris, apenas Gauguin respondeu ao convite feito para se instalar em Arles. O Vinhedo Vermelho, único quadro vendido durante a sua vida, foi pintado nesta altura. Vendeu-o por 400 francos.
Gauguin e Van Gogh partilhavam uma admiração mútua, mas a relação entre ambos estava longe de ser pacífica e as discussões eram frequentes. Vincent teve vários episódios de violência, sobretudo contra si próprio, culminando na noite de 23 de Dezembro de 1888, quando chegou a cortar um pedaço da orelha esquerda, que ofereceu depois a uma prostituta sua amiga. Rachel, prostituta de um bordel local, recebeu a orelha embrulhada em papel de jornal. Gauguin enviou então um telegrama a Theo e voltou para Paris, julgando melhor não visitar Vincent no hospital.
Uma nova teoria, defendida pelos historiadores de arte alemães Hans Kaufmann e Rita Wildegans, afirma que afinal terá sido Gauguin a cortar a orelha de Van Gogh, durante a discussão. Os dois historiadore baseiam-se em declarações de Gauguin acerca do sucedido. Segundo esta nova teoria, Van Gogh terá assumido a culpa para que Gauguin não fosse preso[1].
Retrato do Dr. Gachet, obra de 1890
Retrato do Dr. Gachet, obra de 1890
O estilo de pintura acompanhou a mudança psicológica e Van Gogh trocou o pontilhado por pequenas pinceladas. O seu estado depressivo agravou-se e, em 1889, pediu para ser internado na clínica psiquiátrica do Mosteiro de St. Paul na Provença. O jardim do mosteiro transformou-se na principal fonte de inspiração para os quadros seguintes, que marcaram nova mudança de estilo: as pequenas pinceladas evoluíram para curvas espiraladas.
Em Maio de 1890, Vincent deixou a clínica e mudou-se de novo para perto de Paris (em Auvers-sur-Oise), onde podia estar mais perto do seu irmão e frequentar as consultas do doutor Paul Gachet, um especialista habituado a lidar com artistas, recomendado por Camille Pissarro. Gachet não conseguiu melhorias no estado de espírito de Vincent, mas foi a inspiração para o conhecido Retrato do Doutor Gachet.
Entretanto, a depressão agravou-se, e a 27 de Julho de 1890, depois de semanas de actividade criativa, Van Gogh disparou um tiro sobre o peito, morrendo dois dias depois. As suas últimas palavras, dirigidas a Theo, teriam sido: "A tristeza durará para sempre".

[editar] Principais obras


[editar] Haia

  • Sorrow (litografia, 1882)
  • Homem Velho com a Cabeça nas Mãos (litografia, 1882)

[editar] Nuenen


[editar] Antuérpia


[editar] Paris


[editar] Arles


[editar] Saint-Rémy


[editar] Auvers-sur-Oise


[editar] Curiosidades

  • Theo morreu seis meses depois do falecimento do irmão, Vincent. Tendo sido enterrado primeiramente em Utrecht, a sua esposa Johanna encarregou-se de levar o corpo para ser enterrado lado a lado com o de Vincent, em Auvers-sur-Oise, onde ambos estão até hoje.
  • Van Gogh vendeu uma única tela enquanto vivo, A Vinha Encarnada, por 400 francos. Em 1990, cem anos após sua morte, outra tela sua, Retrato do Dr. Gachet, alcançou o valor de US$ 82,5 milhões, um recorde na altura.
  • 150 psiquiatras examinaram Van Gogh, e 30 diagnósticos diferentes foram dados, entre eles: envenenamento pelas tintas, distúrbio bipolar, esquizofrenia, sífilis, epilepsia, porfiria aguda agravados por insónia, má nutrição, ingestão de álcool (absinto principalmente).
  • Surgiram algumas teorias sobre a visão de Van Gogh. Segundo alguns, Vincent teria sofrido de xantopsia (visão dos objetos em amarelo), por isso exagerava no amarelo das suas telas. Esta xantopsia pode ou não ter surgido pelo excesso de ingestão de absinto, que contém tujona, uma toxina. Outra teoria defende que o doutor Gachet teria indicado o uso de digitalis para o tratamento da epilepsia, o que poderia ter ocasionado uma visão amarelada a Van Gogh. Outros documentos relatam ainda que na verdade Van Gogh seria daltónico.
  • Em momento de delírio ou não, Vincent teria dito: " O meu melhor quadro é aquele que imaginei deitado na cama, através da fumaça do cachimbo e que nunca cheguei a pintar."[carece de fontes?]

[editar] Referências

  1. Orelha de Van Gogh poderá ter sido cortada por Paul Gauguin com uma espada, artigo do Público, de 5 de Maio de 2009.

[editar] Ligações externas

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 Citações no Wikiquote

A Tribute to Vincent Van Gogh

Vincent van Gogh - A.&E. Documentary




Van Gogh BBC Power of Art