24/07/08

"Can't take my eyes off of you" - Excelente Música Transgeracional!




Damien Rice - "I can't take my eyes of you"

Damiem Rice - "I Can't Take My Eyes Off You" - (Phantom of the Opera mv)

Andy Williams - "Can't Take My Eyes Off You" - (Oct. 1967)

Muse - "I can't take my eyes off you" - (live)

The Killers - "Can't Take My Eyes Off You" - (6/23/07)

Boys Town Gang - "Can't Take My Eyes Off You"

Lauryn Hill - "Can't Take My Eyes Off Of You"

Frankie Valli & amp; The Four Seasons- "Can't Take My Eyes Off You"

Ian Somerhalder - "Can't take my eyes off of you"

LAS SEVENTIES - "Can´t take my eyes off of you"

Frankie Valli - "Can´t take my eyes off of you"

Damien Rice - "I can't take my eyes of you" - (James Dean Tribute)

Mary Wilson of the Supremes - "Can't Take My Eyes Off of You"


«Can't Take My Eyes off You


"Can't Take My eyes off you"
Single por Frankie Valli
Lançado 1967
Formato LP
Gênero Pop
Produção e arranjos Frankie Valli


Can't Take My Eyes off You é um das mais conhecidas e tocadas canções de todos os tempos, lançada em 1967 por Frankie Valli. Tornou-se um dos maiores sucessos do artista e, desde então, uma comum referência na música e na cultura pop, tendo recebido dezenas de versões cover através dos anos, por artistas tão variados quanto Gloria Gaynor, Lauryn Hill, Diana Ross, Boys Town Gang e Muse.
A sua letra, bastante romântica, é comumente usada no cinema e na televisão, como canção-tema para cenas envolvendo pares românticos. Como foi o caso do filme 10 coisas que eu odeio em você, onde o protagonista aparece no estádio de futebol do colégio cantando esta musica com a ajuda da Banda Marcial da escola.» in Wikipédia.


"Frankie Valli » Can't Take My Eyes Off You Lyrics


Complimentary “Can't Take My Eyes Off You” ringtone
You're just too good to be true.
Can't take my eyes off you.
You'd be like Heaven to touch.
I wanna hold you so much.
At long last love has arrived
And I thank God I'm alive.
You're just too good to be true.
Can't take my eyes off you.


Pardon the way that I stare.
There's nothing else to compare.
The sight of you leaves me weak.
There are no words left to speak,
But if you feel like I feel,
Please let me know that it's real.
You're just too good to be true.
Can't take my eyes off you.


I love you, baby,
And if it's quite alright,
I need you, baby,
To warm a lonely night.
I love you, baby.
Trust in me when I say:
Oh, pretty baby,
Don't bring me down, I pray.
Oh, pretty baby, now that I found you, stay
And let me love you, baby.
Let me love you.


You're just too good to be true.
Can't take my eyes off you.
You'd be like Heaven to touch.
I wanna hold you so much.
At long last love has arrived
And I thank God I'm alive.
You're just too good to be true.
Can't take my eyes off you.


I love you, baby,
And if it's quite alright,
I need you, baby,
To warm a lonely night.
I love you, baby.
Trust in me when I say:
Oh, pretty baby,
Don't bring me down, I pray.
Oh, pretty baby, now that I found you, stay.."


Mais informações sobre esta música extraordinária, no seguinte link:
http://letras.terra.com.br/frank-valli/76948/

Batalha de Ourique - Mouros derrotados pelos Portugueses!


«Os 869 anos da Batalha de Ourique


Foi há 869 anos que aconteceu uma das batalhas mais importantes para a definição das fronteiras portuguesas no longínquo século XII. A Batalha de Ourique tem, para além da importância histórica, uma carga simbólica relevante e, no 869º Aniversário, a Câmara Municipal de Castro Verde e a Câmara Municipal de Ourique juntam-se ao Exército Português para comemorar esta data nos dias 24 e 25 de Julho.


Em 1139, no local de S. Pedro das Caeças, desenrolou-se a Batalha de Ourique, que opôs os cristãos, comandados por D. Afonso Henriques, e os muçulmanos. Apesar do grande contingente militar do lado dos mouros, estes acabaram derrotados. O resultado de tal vitória acabou por ser tão significativo que D. Afonso Henriques autoproclamou-se Rei de Portugal, ainda que só um ano mais tarde este estatuto tenha sido oficialmente declarado.


Muitas são também as lendas sobre esta batalha, algumas delas apontando para uma visão que Afonso Henriques terá tido. Nessa visão, o primeiro rei de Portugal, teria visto Jesus Cristo e os anjos que lhe garantiram a vitória no confronto com os adversários.


A importância que esta batalha teve na história portuguesa pode ser comprovada inclusivamente na bandeira nacional. Os cinco escudos representam os cinco reis mouros que foram vencidos nesta batalha.


Para comemorar a data estão programadas várias actividades nos concelhos de Ourique e Castro Verde, entre os dias 24 e 25 de Julho. A primeira é o lançamento do livro «A Tradição Lendária de Afonso Henriques e as Memórias do Rei Fundador em Castro Verde», no dia 24 de Julho às 18 horas, na Basílica de Castro Verde. Para além da presença da autora, esta iniciativa contará com a participação do Grupo Coral «Os Ganhões de Castro Verde».


Associado aos festejos da Batalha de Ourique, mas também ao Dia do Exército, o Anfiteatro Municipal de Castro Verde vai receber um concerto com a Banda Militar, às 21 horas de 24 de Julho. No dia seguinte, no local da batalha, S. Pedro das Cabeças, às 9h30, terá lugar uma cerimónia de deposição de flores como forma de homenagem aos mortos no confronto militar.
Para terminar as comemorações, os interessados em perceber como aconteceu a batalha, podem assistir, às 11 horas, a uma palestra coordenada pelo Tenente-Coronel de Artilharia Carlos Alberto Borges da Fonseca e que vai incidir sobre a Batalha de Ourique.» in http://noticias.sapo.pt/infolocal/artigo/828978.html
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Mouros derrotados é sempre um facto que me deixa feliz! Cada vez mais temos necessidade de escorraçar os Mouros. Não os de Marrocos e demais países subdesenvolvidos que vivem ainda na idade das cavernas. São os Mouros sulistas, elististas, centralistas, que fazem com que terras onde se trabalha bastante, como é o exemplo da Região do Baixo Tâmega, seja cada vez mais pobre, quase às portas da miséria, enquanto lá na capital capitalista se anunciam OTA's, TGV's, Alcochetes, etc. Viva o Porto, Viva o Norte! Abaixo os Mouros e os Sulistas!

23/07/08

Religião - S. Gonçalo também em Angra do Heroísmo!

«Antigo Convento e Igreja de S. Gonçalo


Distrito: R. A. Açores
Concelho: Angra do Heroísmo
Antigo Convento e Igreja de S. Gonçalo
Autor:CNC / Helena Serra
2082 Património Património Classificado: Sim Classificação: Imóvel de Interesse Público Protecção Jurídica : Decreto nº 516/71 de 22-11 Áreas Artísticas: Arquitectura Religiosa; Azulejaria; Escultura; Pintura; Talha; Trabalho do Ferro; Tipologia Original: Arquitectura Religiosa - Conventual/Monástica; Valor: Valor Artístico; Uso Actual: local de culto Proprietário/Instituições Responsáveis: Congregação das Reparadoras do Sagrado Coração de Jesus


Descrição Histórica/Artística
O convento de São Gonçalo foi o primeiro mosteiro de freiras em Angra do Heroísmo, após Brás Pires do Canto ter conseguido do Papa Paulo III a bula da autorização para a sua fundação em 1545. É o mais antigo convento da cidade.
Destinado a freiras Clarissas (de Clausura) teve um constante aumento de religiosas que obrigou, no século XVII, à sua ampliação que ocupou as primitivas instalações do Convento. No entanto, a decoração interior só viria a estar concluída em meados do século XVIII.
Destacam-se no seu interior o altar-mor, as pinturas sobre tela emolduradas pela talha dourada do corpo da igreja, a talha dourada do púlpito e a da respectiva escada, os painéis em azulejos da época joanina, atribuídos a Teotónio dos Santos, discípulo de António Bernardes, que terá realizado esta obra entre 1720 e 1730.
Diversas esculturas representativas do período barroco bem como de um Cristo crucificado, do séc. XVI, considerado muito raro.
Destaque especial para a bela grade de ferro ogival do coro-alto e os revestimentos de talha dourada.
Núcleos Mais Importantes Grade de ferro ogival Estado de Conservação: Bom Património em Perigo: Não» in http://www.e-cultura.pt/WebPatriPatrimonio.aspx?IDPatrimonio=2082
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São Gonçalo de Amarante é venerado em todos os cantos do país, descobri agora que também o é em Angra do Heroísmo. Viva São Gonçalo de Amarante!

Oliveira do Bairro (Séniores) 1 vs F.C. Porto (Sub-19) 3 - Dragões novos mas com ambição sénior!

«Sub-19: Dragões iniciam preparação com triunfo

A formação de sub-19 do F.C. Porto deu início, esta terça-feira, aos encontros amigáveis de preparação para a nova época desportiva, alcançando uma vitória perante a equipa sénior do Oliveira do Bairro, por 3-1.
O primeiro jogo de preparação da formação portista decorreu no Estádio de Oliveira do Bairro, saldando-se por um triunfo da equipa azul e branca, frente ao conjunto do escalão superior. Roberto (14 m), Jakubov (17 m) e Claro (29 m) fizeram os golos que garantiram a vitória portista no encontro, disputado em duas metades de 30 minutos.
Recorde-se que a equipa de sub-19 do F.C. Porto vai defrontar a homóloga do Valência, no próximo sábado, às 18h45 no Estádio do Dragão, numa partida que se insere na festa de apresentação dos Tricampeões Nacionais.

Equipas do F.C. Porto em Oliveira do Bairro:
1ª parte – Artur; Paulinho, Roberto, Ramon, Vítor, Dias, Caetano, Lucas, Jakubov, Josué e Claro
2ª parte – Ruca; Pedro, Zé Pedro, Raphael, Massari, Ramon, Cardoso, Maycon, Caetano, Miguel Galeão e Alex» in site F.C. do Porto.
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Os Dragões começam assim de novinhos a vencer, a aprender que o seu destino é ganhar! Viva o F.C. do Porto a vencer desde 1893!

22/07/08

Musica Portuguesa - Vitorino, ou o Revolucionário Romântico da Musica Portuguesa, o Cantor Alentejano!







Vitorino - "Queda do Império"

Vitorino - "Menina Que Estas à Janela" - (Videoclip)

MENINA ESTÁS À JANELA - (Vitorino)

UHF - "Menina estás à janela"

Vitorino - "Traz Outro Amigo Também"

Vitorino - "Alentejanas e Amorosas"

VITORINO - "O tocador da concertina"

Vitorino & Elba Ramalho - "Fado Triste"

GRANDOLA VILA MORENA

«Vitorino Salomé


Vitorino Salomé Vieira, ou apenas Vitorino, como é conhecido, (Redondo, no Alentejo, em 1942) é um cantor português. A sua música combina o folclore tradicional do Alentejo e o estilo urbano e popular da sua voz.


Biografia
Conheceu Zeca Afonso, de quem se tornou amigo, quando estava a fazer a recruta no Algarve. Fixou-se em Lisboa a partir dos 20 anos, onde se associou à noite, às tertúlias e aos prazeres boémios. Em 1968 entrou para o Curso de Belas Artes. Emigrado em França, estudou pintura.
Colaborou em discos de José Afonso, "Coro dos Tribunais", e Fausto. Actuou no célebre concerto de Março de 1974, I Encontro da Canção Portuguesa, que decorreu no Coliseu dos Recreios. Lançou nesse ano o seu primeiro single: "Morra Quem Não Tem Amores".
Participou no disco "Cantigas de Ida e Volta" conjuntamente com outros nomes como Fausto, Sheila e Sérgio Godinho.
Em 1975, estreou com o seu primeiro disco que incluía uma das canções mais importantes do imaginário português: “Menina estás à janela”. No álbum "Semear Salsa ao Reguinho" aparecem ainda canções como "Cantiga d'um Marginal do séc. XIX", "A primavera do Outono", "Cantiga de Uma Greve de Verão" e "Morra Quem Não Tem Amores".
Em 1977 foi editado o disco "Os Malteses" que inclui "Oh Beja, Terível Beja". Vitorino foi também o produtor do disco "Ó Rama Ó Que Linda Rama" de Teresa Silva Carvalho, editado nesse ano.
O Grupo de Cantares do Redondo, da qual fazia parte, lançou em 1978 o disco "O Cante da Terra".
O álbum "Não Há Terra Que Resista - Contraponto", que inclui o tema "Dá-me Cá Os Braços Teus", foi editado em 1979.
"Romances", editado em 1980, conta com a colaboração especial de Pedro Caldeira Cabral. "Indo Eu Por I Abaixo" e "Laurinda" são algumas das canções deste disco.
O álbum "Flor de la Mar", editado em 1983, incluiu temas como "Queda do Império", com Filipa Pais, "Cervejaria da Trindade", "Marcha Ingénua" e "Dama de Copas".
"Leitaria Garrett" é lançado no Outono de 1984. "Tinta Verde", "Leitaria Garrett", "Tragédia da Rua das Gáveas", "Andando Pela Vida", "Poema", "Menina Estás À Janela" (com o Opus Ensemble) e "Postal para D. João III" são alguns dos temas.
Em Dezembro de 1985 foi editado o álbum "Sul" com temas como "Meninas", "Sul" e "Homens do Largo". Um ano depois foi editado o máxi-single "Joana Rosa".
O álbum "Negro Fado", co-produzido por António Emiliano e José Manuel Marreiros, foi editado em Abril de 1988. O disco inclui temas como "Vou-me Embora", "Negro Fado", "Flor de Jacarandá" e uma versão em crioulo de "Joana Rosa". O disco vence o Prémio José Afonso.
"Cantigas de Encantar", com a participação dos seus sobrinhos, foi lançado em Novembro de 1989. O disco inclui um livro com dez histórias populares.
Em 1990 surgiu com o quarteto Lua Extravagante, com Filipa Pais e os seus irmãos Janita e Carlos Salomé. O álbum homónimo surgiu em 1991 com canções como "Lua de Papel", "Ilha" ou "Adeus Ó Serra da Lapa".
Com o álbum "Eu Que Me Comovo Por Tudo E Por Nada", de 1992, com textos de António Lobo Antunes, venceu o Prémio José Afonso/93 e o Se7e de Ouro/92 para música popular. Os temas mais conhecidos deste disco são "Bolero do Coronel Sensível Que Fez Amor Em Monsanto", "Tango do Marido Infiel Numa Pensão do Beato" e "Ana II".
Em 1993 foi editada a compilação "As Mais Bonitas" com regravações de "Laurinda" e de "Menina Estás À Janela" e a gravação de Vitorino para "Ó Rama Ó Que Linda Rama".
O álbum "A Canção do Bandido", editado em Novembro de 1995, inclui canções como "Nomes do Amor", "Fado da Prostituta", "Tocador de Concertina" e "Fado Alexandrino". É um dos discos candidatos ao Prémio José Afonso.
Foi fundador do projecto Rio Grande juntamente com Rui Veloso, Tim, João Gil e Jorge Palma. O disco de estreia foi editado em Dezembro de 1996. Em Dezembro de 1997 é editado o álbum "Dia de Concerto" com gravações ao vivo dos Rio Grande.
Vitorino, Janita Salomé, Rui Alves, Ricardo Rocha e João Paulo Esteves da Silva apresentaram no CCB, no âmbito do festival dos 100 dias da Expo-98, os dois espectáculos "A Utopia e a Música" onde apresentaram um repertório menos conhecido de Zeca Afonso.
Com a brasileira Elba Ramalho participou, em 1999, num dos programas "Atlântico" de Eugénia Melo e Castro.
Em 1999 gravou um disco em Cuba com o Septeto Habanero. "Desde El Día En Que Te Vi" e "Toda Una Vida" foram os temas em maior destaque do disco "La Habana 99".
Participou, com Pedro Barroso e Isabel Silvestre, na campanha da Fenprof para colocar novamente de pé o sistema educativo timorense. No disco "Uma Escola Para Timor", de 2000, são interpretadas canções do professor e músico Rui Moura.
Em Novembro de 2001 foi editado "Alentejanas e Amorosas". O disco inclui os temas "Vou-me Embora Vou Partir", "Alentejanas e Amorosas", "Meu Querido Corto Maltese","Ausência em Valsa", "Cão Negro", "Constança", "Bárbara Rosinha", "Dona dos Olhos Castanhos", "Paixão e Dúvida", "Mariana à Janela", "Coração ao Deus Dará" e "Guerrilha Alentejana". Inclui também o tema da série "Estação da Minha Vida".
A compilação "As Mais Bonitas 2 - Ao Alcançe da Mão" é editada em finais de 2002. Inclui os inéditos "Galope" e "O Dia Em Que Me Queiras". Colabora num dos temas do projecto Cabeças No Ar.
"Ao Alcance da Mão" é o nome de um 'songbook', editado em Junho de 2003 pela editora D. Quixote, com 25 canções do seu repertório. O livro é acompanhado de um CD onde interpreta os temas "Menina Estás à Janela", "Queda do Império" e "Alentejanas e Amorosas".
O álbum "Os Amigos - Coimbra nos arranjos de António Brojo e António Portugal" conta com a participação de Vitorino, Luís Góis, Janita Salomé, Almeida Santos, Manuel Alegre, entre outros.
Em Abril de 2004 foi lançado o disco “Utopia”, de Vitorino e de Janita Salomé, com o registo dos dois concertos realizados no CCB em Fevereiro de 1998. Ainda em 2004 é editado o álbum "Ninguém Nos Ganha Aos Matraquilhos!" que contou com a colaboração de nomes como Rui Veloso, Manuel João Veira e Silvia Filipe.
A completar 30 anos de carreira, foi editada em Fevereiro de 2006 a compilação "Tudo" com 50 canções em três discos temáticos subordinados ao "O Alentejo", "Lisboa" e "O Amor".
Em Abril de 2006, Manuel Freire, Vitorino e José Jorge Letria cantaram Abril aos mais novos no disco "Abril, Abrilzinho" que foi lançado através do jornal Público.


Discografia


Álbuns


Semear Salsa ao Reguinho (LP, Orfeu, 1975) co-produzido com Fausto Bordalo Dias


Se fores ao Alentejo
Semear salsa ao reguinho
Cantiga dum marginal do séc.XIX
A Primavera do Outono
Ó patrão dê-me um cigarro
São saias, senhor, são saias
Dizem p'ra 'í que chegou
Cantiga de uma greve de Verão
Temos a força dos ventos
O tudo é todo nosso
Menina estás à janela
Morra quem não tem amores
Vou-me embora vou partir


Os Malteses (LP, Orfeu, 1977)


Alentejo és nossa terra
Rouxinol repenica o cante
Oh Beja, terrível Beja
Barrancos és minha terra
Saias da União Cooperativa do Redondo
O maltês
Cantares do mês d' Outubro
Fui colher uma romã
Marcha da patuleia
Chamaste-me extravagante
Maio
Lindo ramo verde escuro


Não Há Terra Que Resista - Contraponto (LP, Orfeu, 1979)


Delicada da cintura
Não há terra que resista
Litania para um amor ausente
Contos do príncipe real
Maria dos mil sorrisos
Maria da Fonte
Dá-me cá os braços teus
Porque me não vês Joana
Quadras soltas (de embalar)
Viva a rainha do sul
Diz a laranja ao limão
Sedas a vento


Romances (LP, Orfeu, 1981)


Catrapiado
Laurinda
Dona Filomena
Bela Nau Catarineta
Eu hei-de amar uma pedra
Em 25 de Março
Senhora Maria
Levantar ferros
Mana Isabel
Sospirastes baldovinos
Indo eu por 'í abaixo
Oh! que janela tão alta


Flor de La Mar (LP, EMI, 1983)/>


Cantiga de Roda
Saias da Feira de S.Mateus
Guadiana
Cervejaria Trindade
Aos Amigos
Dama de Copas
Sonetilho para Uma Adolescente
Queda do Imperio
Lua...Lua
Marcha Ingenua
Guerrilheiro Urbano
Flor de La Mar I
Flor de La Mar II (LAMENTO)


Leitaria Garrett (LP, EMI, 1984)


Abertura
Saias da vila do Redondo
Menina estás à janela
Postal para D.João III (ao Zeca Afonso)
Cantiga partindo-se
Poema
Ai os modos de ser lágrima
Confissões (Nunca fui além)
Leitaria Garrett
Andando pela vida (a Lia Gama)
Tragédia da rua das Gáveas
Tinta verde
Carbonárias (final)


Sul (LP, EMI, 1985)


Negro Fado (LP, EMI, 1988) PJA
Cantigas de Encantar (Cassete, EMI, 1989)
Eu Que Me Comovo Por Tudo e Por Nada (CD, EMI, 1992) PJA
As Mais Bonitas (Compilação, EMI, 1993)
A Canção do Bandido (CD, EMI, 1995) CAND PJA
Fado alexandrino
Tocador da concertina
Fado triste
Fado da prostituta da rua S. António da Glória
Nasci para morrer contigo
Fado do pedinte da Igreja dos Mártires
Cruel vento
Fado Isabel
Veste de noite este quarto
Fado da pré-reforma
Rigoroso do pescador da marginal
Fado do jovem velho
Os nomes do amor


La Habana 99 (CD, EMI, 1999) com Septeto Habanero


Alentejanas e Amorosas (CD, EMI, 2001)
As Mais Bonitas 2 - Ao Alcançe da Mão (Compilação, EMI, 2002)
Utopia (CD, EMI, 2004) com Janita Salomé
Ninguém Nos Ganha Aos Matraquilhos! (CD, EMI, 2004)
Tudo (Compilação, EMI, 2006)
Abril, Abrilzinho (CD, Público/Praça das Flores, 2006)
Ao vivo a preto e branco (2007)


Outras Compilações
Queda do Império - Colecção Caravela (Compilação, EMI, 1997)

O Melhor dos Melhores nº 43 (Compilação, Movieplay, 1996)
Clássicos da Renascença nº 84 (Compilação, Movieplay, 2000)
Menina Estás À Janela - Colecção Caravelas (Compilação, EMI, 2004)
Grandes Êxitos (Compilação, EMI, 2006)


Singles
Morra Quem Não Tem Amores (Single, 1974)
Maria da Fonte/Marcha da Patuleia (Single, Orfeu, 1978)
Menina Estás À Janela/Tinta Verde dos Teus Olhos (Single, Orfeu, 1983)
Joana Rosa (Máxi, EMI, 1986)


Outros Projectos
O Cante da Terra (1978) - Os Cantadores do Redondo
Lua Extravagante (CD, EMI, 1991) - Lua Extravagante
Rio Grande (CD, EMI, 1996) - Rio Grande
Dia de Concerto (CD, EMI, 1997) - Rio Grande


Colaborações
Ena Pá 2000 (1994) - Rap Alentejano
Zé Carvalho () - Menina Estas À Janela
Frei Fado d'el Rei (1998) - Ramo Verde
A Cantar Con Xabarín (1996) - Lúa Nacente
Voz & Guitarra (1997) - Poema
Tim (1999) - Cantador Namoreiro
Campanha Uma Escola Para Timor (2000) - Quando Se Nasce Timorense
José Cid (2001) - Alentejo Aqui Tão Perto
Cabeças No Ar (2002) - Baile da Biblioteca
Galiza a José Afonso (2005) -
Sérgio Godinho (2003) - Barnabé
Roberto Leal (2003) - Ó Rama ó Que Linda Rama
Assobio da Cobra (2004) - Letra de Mulher
Donna Maria (2004) - Lado a Lado
José Carvalho (2005) - Só Nós Dois
Couple Coffee (2005) - Puro
Brigada Victor Jara (2006) -


Música para Teatro
Preto no Branco
Arma Branca
Viva La Vida


Música para Televisão
Estação da Minha Vida


Prémios


Prémio José Afonso (1988) - "Negro Fado"
Prémio José Afonso (1992) - "Eu Que Me Comovo Por Tudo E Por Nada"
Se7e de Ouro (1992) para Música Popular - "Eu Que Me Comovo Por Tudo E Por Nada"


Curiosidades
Em 1985 realizou-se na Galiza um concerto de homenagem a José Afonso. A editora galega "Edicións do Cúmio" lançou o CD "Galiza a José Afonso" com canções de Ricardo Portela, Suso Vaamonde, Jei Noguerol, Xico de Carinho com Humberto, Amélia Muge, Ña Lua, Miro Casabelha, Grupo Timor-Leste, Doa, Benedicto, Sui Géneris, Paseninho, Vitorino, Muxicas, Clúnia Jazz e Fuxam os Ventos e ainda poemas de vários poetas da Galiza e de Portugal.
Vitorino participa (ou) noutros colectivos como o projecto "Sons da Fala" integrado por outros sete cantores e dez músicos de origem portuguesa e dos vários países africanos de expressão portuguesa e no projecto "Músicas de Sol e Lua", com Sérgio Godinho, Rão Kyao e Filipa Pais.
Mísia incluiu "Fado Triste" e "Nasci Para Morrer Contigo" no seu repertório. Vitorino foi uma grande ajuda para a cantora pois financiou a edição de autor de "Fado", em 1993, que depois haveria de ser distribuído pela BMG.
Participou, como actor, em vários filmes e séries nacionais e estrangeiras.
Os Tetvocal e os Sons do Vento fizeram versões de "Queda do Império".
Vitorino produziu os dois primeiros discos de Filipa Pais.
"Utopia" é preenchido com canções de José Afonso interpretadas ao vivo por Vitorino e Janita Salomé, com canções como "Os Eunucos", "Utopia", "Carta a Miguel Djédjé", "Ronda das Mafarricas" (com letra de António Quadros pintor), "Chamaram-me cigano", "Avenida de Angola", "Senhor Arcanjo", "Era Um Redondo Vocábulo" ou "Rio Largo de Profundis".
"Menina Estás à Janela", tema popular com recolha e adaptação de Vitorino, foi gravado pela primeira vez no seu álbum de estreia (1975). No início dos anos 80 foi gravado novamente e em 1984 teve uma versão com o Opus Ensemble. Em 1993 foi feita uma nova versão para a compilação "As Mais Bonitas".


Comentários


"Tive um grupo, na Escola de Belas-Artes, com o Manuel João, dos Ena Pá 2000, onde cantava uma canção dos Beatles, "Here Comes The sun". Como estava todo vestido de preto, levei logo com uma trincha de branco. Felizmente consegui desviar-me e cantei mesmo em inglês..." (in Público, 2000)
"A rádio não passa música portuguesa, enquanto as percentagens de música anglo-americana são brutais." (in Público)
"O Ministério da Cultura só dá força ao cinema. Tem que começar a apoiar a música portuguesa. Os Beatles foram condecorados pela Rainha." (in Público)
"Já experimentei... Tenho coisas feitas em hip hop mas ainda não gravei. Tenho que ter a certeza de que não estou a ser patético. Felizmente, tenho um grande instinto de autocrítica e recorro a esse meu instinto. Estou na esperança de criar uma linha de hip hop absolutamente inédita! [risos]." (in Visão)
"Continuo a ser um homem do sul, desse sul mítico que cabe entre os trópicos de Câncer e de Capricórnio." (in DN, 2006)
"Em 75, por exemplo, achava que nunca deixaria aquela formação de duas guitararras, percussões, muita voz, muito cuidado com o texto e uma intenção de 'agit prop' constante. No entanto, o mundo mudou e eu também. Mas mantive o essencial, que é um profundo respeito pela língua e a vontade de explorar um universo melódico que, sendo influenciado por muita coisa, é completamente português" (in DN, 2006)» in Wikipédia.


"Menina Estás à Janela


Menina estás à janela
com o teu cabelo à lua
não me vou daqui embora
sem levar uma prenda tua


Sem levar uma prenda tua
sem levar uma prenda dela
com o teu cabelo à lua
menina estás à janela


Os olhos requerem olhos
e os corações corações
e os meus requerem os teus
em todas as ocasiões


Menina estás à janela
com o teu cabelo à lua
não me vou daqui embora
sem levar uma prenda tua


Sem levar uma prenda tua
sem levar uma prenda dela
com o teu cabelo à lua
menina estás à janela"


Mais informações sobre este fabuloso músico no seguinte site:
http://www.pflores.com/vitorino/index.php


21/07/08

Futebol de Praia - F.C. Porto Vence Troféu Ibérico em Entre-os-Rios!

«FUTEBOL DE PRAIA

Dragões ergueram Troféu Ibérico com pleno de vitórias

A equipa de futebol de praia do F.C. Porto ergueu este domingo o Troféu Ibérico, depois de vitórias sobre Real Madrid (4-3), Benfica (5-5; 4-3, após gp) e Valência (5-1). Os Dragões dominaram por completo a competição disputada em Entre-os Rios, somando ainda as distinções de melhor ataque (14 golos) e melhor defesa (9 golos) e a Taça Fair-Play.»
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Equipa de Dragões que vence em todos os teerrenos, até na areia, desta vez as vitimas foram Real Madrid, Benfica e Valência! Viva o F.C. Porto, a vencer desde 1893!

Jogos de Preparação: Bochum 1 vs F.C. Porto 1 - Acabou a primeira fase da pré-época!


Guarin, um dos reforços do F.C. do Porto 2008/2009 em grande evidência!

«Um Dragão que promete

Mais uma exibição promissora, uma resposta positiva à exigência competitiva e ao cansaço, a certeza de um F.C. Porto que melhora de dia para dia. Este domingo, frente a um Bochum que procurou impor um jogo físico, o Dragão exibiu qualidade e soluções, criou várias oportunidades para vencer e cativou simpatias.
Durante a maioria do tempo, apenas o guarda-redes do Bochum foi capaz de constituir obstáculo ao F.C. Porto. Alan, em duas ocasiões, e Lisandro exigiram as melhores aparições no jogo de Daniel Fernandes, e corporizaram a qualidade do jogo azul e branco.
Mas houve muito mais. Houve uma equipa com duas faces, ambas interessantes. A da primeira parte esteve dinâmica, a da segunda carregou imenso, à procura de golos e de alguma sensação de justiça. O Bochum marcou sem querer, num pontapé de ressaca que sofreu um desvio e traiu Ventura. Tirando isso, não se viu. A não ser a abusar da virilidade, fruto de alguma complacência da arbitragem que, já na segunda metade, não foi capaz de detectar uma grande penalidade sobre Candeias.
Destaque para o golo de Lino, de livre directo, com classe e mestria, teleguiado, preciso. Foi justo, soube a pouco, impulsionou para novos ataques. O F.C. Porto fecharia o jogo tal como o abrira. Por cima do adversário. Merecia ter vencido.
Terminado o estágio na Alemanha, fica a certeza de que os jogos exibiram a qualidade dos treinos desenvolvidos em Marienfeld. O resultado de hoje não terá sido o desejado, pois o F.C. Porto joga sempre para ganhar, mesmo em partidas com rótulo de amigáveis, mas as conclusões são seguras e inatacáveis: a versão 2008/09 dos Tricampeões promete.

FICHA DO JOGO

Rewirpower Stadium, em Bochum
Árbitro: Thorsten Kinhofer
Assistentes: Christian Fischer e Christian Bandurski

BOCHUM: Daniel Fernandes; Pfertzel, Mattritz, Mavraj e Christian Fuchs; Imhof, Azaouagh, Dabrowski e Ono; Epalle e Sestak
Jogaram ainda: Dennis Grote, Mieciel, Schroeder, Danny Fuchs
Treinador: Marcel Koller

F.C. PORTO: Helton; Sapunaru, Pedro Emanuel «cap.», Bruno Alves e Benitez; Fernando, Guarín e Tomás Costa; Alan, Farías e Rodriguez
Jogaram ainda: Ventura, Fucile, Stepanov, Rolando, Bolatti, Lisandro Lopez, Lucho González, Mariano Gonzalez, Lino e Candeias
Treinador: Jesualdo Ferreira

Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Mavraj (47m) e Lino (84m)
Disciplina: Cartão amarelo a Christian Fuchs (27m), Tomás Costa (27m), Mariano (71m), Lisandro Lopez (77m), Fucile (72m) e Mieciel (87m)» in site F.C. Porto.
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Acabou o estágio do F.C. do Porto na Alemanha, está cumprida mais uma etapa deste trabalho de pré-época e parece-me que há ali uma equipa com potencial, eventualmente carente de um bom avançado, um bom extremo, ou então um bom ponta de lança, com boa técnica e um bom porte atlético. A defesa e o meio campo estão muito bons, penso que é necessário resolver os dossiers Ricardo Quaresma e Lucho Gonzalez. Aprecio muito estes dois jogadores e estou-lhes grato pelo que fizeram pela nossa equipa, mas só faz falta quem cá está de corpo e alma. Não há Dragões à força, há dragões com força e raça! Viva o F.C. do Porto a vencer desde 1893!

Imagens deste jogo com um F.C. do Porto, cada vez mais em forma!

20/07/08

Bossa Nova - O Brilho dos anos mágicos da Música em Português!

«Bossa nova

Rio de Janeiro, a Cidade Maravilhosa, onde terá tido origem a Bossa Nova. A bossa nova é um movimento da música popular brasileira surgido no final da década de 1950 e início da de 1960. De início, o termo era apenas relativo a um novo modo de cantar e tocar samba naquela época. Anos depois, Bossa Nova se tornaria um dos gêneros musicais brasileiros mais conhecidos em todo o mundo, especialmente associado a João Gilberto, Vinicius de Moraes, Antonio Carlos Jobim e Luiz Bonfá.

Índice

1 História
1.1 Antecedentes
1.2 Início oficial
1.3 Reconhecimento
1.4 Mudanças
2 Fim do movimento, da bossa à MPB
2.1 Legado
3 Artistas do movimento
3.1 Grandes nomes
4 Ver também
5 Notas e referências
6 Ligações externas

História

Antecedentes

Bossa nova

Origens estilísticas: Samba, Jazz
Contexto cultural: Fim dos anos 50 no Rio de Janeiro, Brasil
Instrumentos típicos: violão, piano
Popularidade: popular no Brasil, e tanto quanto é nos Estados Unidos, Europa e Japão.
Formas derivadas: MPB, Samba canção
Cenas regionais
Brasil
Outros tópicos
chorinho
A palavra bossa apareceu pela primeira vez na década de 1930, em Coisas Nossas, samba do popular cantor Noel Rosa: O samba, a prontidão/e outras bossas,/são nossas coisas(...). A expressão bossa nova passou a ser utilizada também na década seguinte para aqueles sambas de breque, baseado no talento de improvisar paradas súbitas durante a música para encaixar falas.
Alguns críticos musicais destacam a grande influência que a cultura estadosunidense do Pós-Guerra combinada ao impressionismo erudito, de Debussy e Ravel, teve na bossa nova, especialmente do jazz. Além disso, havia um fundamental inconformismo com o formato musical de época,
Um embrião do movimento, já na década de 1950, eram as reuniões casuais, frutos de encontros de um grupo de músicos da classe média carioca em apartamentos da zona sul, como o de Nara Leão, na Avendia Atlântica, em Copacabana. Nestes encontros, cada vez mais frequëntes, a partir de 1957, um grupo se reunia para fazer e ouvir música. Dentre os participantes estavam novos compositores da música brasileira, como Billy Blanco, Carlos Lyra, Roberto Menescal e Sérgio Ricardo, entre outros. O grupo foi aumentando, abraçando também Chico Feitosa, João Gilberto, Luiz Carlos Vinhas, Ronaldo Bôscoli, entre outros.
Primeiro movimento musical brasileiro egresso das faculdades, já que os primeiros concertos foram realizados em âmbito universitário, pouco a pouco aquilo que se tornaria a bossa nova foi ocupando bares do circuito de Copacabana, no chamado Beco das Garrafas.
No final de 1957, numa destas apresentações, no Colégio Israelita-Brasileiro, teria havido a idéia de chamar o novo gênero - então apenas denominado de samba sessions, numa alusão à fusão entre samba e jazz - , através de um recado escrito num quadro-negro, provavelmente escrito por uma secretária do colégio, chamando as pessoas para uma apresentação de samba-sessions por uma turma "bossa-nova". No evento participaram Carlos Lyra, Ronaldo Bôscoli, Sylvia Telles, Roberto Menescal e Luiz Eça, onde foram anunciados como "(...)grupo bossa nova apresentando sambas modernos"[1].

Início oficial

Movimento que ficou associado ao crescimento urbano brasileiro -impulsionado pela fase desenvolvimentista da presidência de Juscelino Kubitschek (1955-1960)-, a bossa nova iniciou-se para muitos críticos quando foi lançado, em agosto de 1958, um compacto simples do violonista baiano João Gilberto (considerado o papa do movimento), contendo as canções Chega de Saudade (Tom Jobim e Vinicius de Moraes) e Bim Bom (do próprio cantor).
Meses antes, João participara de Canção do Amor Demais, um álbum lançado em maio daquele mesmo ano e exclusivamente dedicado às canções da iniciante dupla Tom/Vinicius, interpretado pela cantora fluminense Elizeth Cardoso. De acordo com o escritor Ruy Castro (em seu livro Chega de saudade, de 1990), este LP não foi um sucesso imediato ao ser lançado, mas o disco pode ser considerado um dos marcos da bossa nova, não só por ter trazido algumas das mais clássicas composições do gênero - entre as quais, Luciana, Estrada Branca, Outra Vez e Chega de Saudade-, como também pela célebre batida do violão de João Gilberto, com seus acordes dissonantes e inspirados no jazz norte-americano - influência esta que daria argumentos aos críticos da bossa nova.
Outras das características do movimento eram suas letras que, contrastando com os sucessos de até então, abordavam temáticas leves e descompromissadas - exemplo disto, Meditação, de Tom Jobim e Newton Mendonça. A forma de cantar também se diferenciava da que se tinha na época. Segundo o maestro Júlio Medaglia, "desenvolver-se-ia a prática do canto-falado ou do cantar baixinho, do texto bem pronunciado, do tom coloquial da narrativa musical, do acompanhamento e canto integrando-se mutuamente, em lugar da valorização da 'grande voz'"[2].
Em 1959, era lançado o primeiro LP de João Gilberto, Chega de saudade, contendo a faixa-título - canção com cerca de 100 regravações feitas por artistas brasileiros e estrangeiros. A partir dali, a bossa nova era uma realidade. Além de João, parte do repertório clássico do movimento deve-se as parcerias de Tom Jobim e Vinícius de Moraes. Consta-se, segundo muitos afirmam, que o espírito bossa-novista já se encontrava na música que Jobim e Moraes fizeram, em 1956, para a peça Orfeu da Conceição, primeira parceria da dupla, que esteve perto de não acontecer, uma vez que Vinícius primeiro entrou em contato com Vadico, o famoso parceiro de Noel Rosa e ex-membro do Bando da Lua, para fazer a trilha sonora. É dessa peça, baseada na tragédia Grega Orfeu, uma das belas composições de Tom e Vinícius, "Se todos fossem iguais a você", já prenunciando os elementos melódicos da Bossa Nova.
Além de Chega de saudade, os dois compuseram Garota de Ipanema, outra representativa canção da bossa nova, que se tornou a canção brasileira mais conhecida em todo o mundo, depois de Aquarela do Brasil (Ary Barroso), com mais de 169 gravações, entre as quais de Sarah Vaughan, Stan Getz, Frank Sinatra (com Tom Jobim), Ella Fitzgerald entre outros. É de Tom Jobim também, junto com Newton Mendonça, as canções Desafinado e Samba de uma Nota Só, dois dos primeiros clássicos do novo gênero musical brasileiro a serem gravados no mercado norte-americano a partir de 1960.

Reconhecimento

Com o passar dos anos, a bossa nova que no Brasil era inicialmente considerada música de "elite" (cultural), tornou-se cada vez mais popular com o público brasileiro, em geral. Em 1962, foi realizado um histórico concerto no Carnegie Hall de Nova Iorque, consagrando mundialmente o estilo musical. Deste espetáculo, participaram entre outros Tom Jobim, João Gilberto, Oscar Castro Neves, Agostinho dos Santos, Luiz Bonfá, Carlos Lyra, Sérgio Mendes, Roberto Menescal, Chico Feitosa, Normando Santos, Milton Banana, Sérgio Ricardo, além de artistas que pouco tinham a ver com a bossa nova, como o pianista argentino Lalo Schifrin.

Mudanças

Em meados da década de 1960, o movimento apresentaria uma espécie de cisão ideológica, formada por Marcos Valle, Dori Caymmi, Edu Lobo e Francis Hime e estimulada pelo Centro Popular de Cultura da UNE. Inspirada em uma visão popular e nacionalista, este grupo fez uma crítica das influências do jazz norte-americano na bossa nova e propôs sua reaproximação com compositores de morro, como o sambista Zé Ketti. Um dos pilares da bossa, Carlos Lyra, aderiu a esta corrente, assim como Nara Leão, que promoveu parcerias com artistas do samba como Cartola e Nelson Cavaquinho e baião e xote nordestinos como João do Vale. Nesta fase de releituras da bossa nova, foi lançado em 1966 o antológico LP "Afro-sambas, de Vinicius de Moraes e Baden Powell.
Entre os artistas que se destacaram nesta segunda geração (1962-1966) da bossa nova estão Paulo Sérgio Valle, Edu Lobo, Ruy Guerra, Pingarilho, Marcos Vasconcelos, Dori Caymmi, Nelson Motta, Francis Hime, Wilson Simonal, entre outros.

Fim do movimento, da bossa à MPB

Um dos maiores expoentes da bossa nova comporia um dos marcos do fim do movimento. Em 1965, Vinícius de Moraes compôs, com Edu Lobo, Arrastão. A canção seria defendida por Elis Regina no I Festival de Música Popular Brasileira (da extinta TV Excelsior), realizado no Guarujá naquele mesmo ano. Era o fim da bossa nova e o início do que se rotularia MPB, gênero difuso que abarcaria diversas tendências da música brasileira até o início da década de 1980 - época em que surgiu um pop/rock nacional renovado.
A MPB nascia com artistas novatos, da segunda geração da bossa nova, como Geraldo Vandré, Edu Lobo e Chico Buarque de Holanda, que apareciam com freqüência em festivais de música popular. Bem-sucedidos como artistas, eles tinham pouco ou quase nada de bossa nova. Vencedoras do II Festival de Música Popular Brasileira, realizado em São Paulo em 1966, Disparada, de Geraldo, e A Banda, de Chico, podem ser consideradas marcos desta ruptura e mutação da bossa em MPB.

Legado

Hoje em dia, inúmeros concertos dedicados à bossa nova são realizados, entre os quais, entre 2000 e 2001, os intitulados 40 anos de Bossa Nova, com Roberto Menescal e Wanda Sá.
O fim cronológico da bossa não significou a extinção estética do estilo. O movimento foi uma grande referência para gerações posteriores de artistas, do jazz (a partir do sucesso estrondoso da versão instrumental de Desafinado pela dupla Stan Getz e Charlie Byrd) a uma corrente pós-punk britânica (de artistas como Style Council, Matt Bianco e Everything but the Girl).
No rock brasileiro, há de se destacar tanto a regravação da composição de Lobão, Me chama, pelo músico bossa-novista João Gilberto, em 1986, além da famosa música do cantor Cazuza composta por ele e outros músicos, Faz parte do meu show, gravada em 1988, com arranjos fortemente inspirados na Bossa Nova.
Seu legado é valioso, deixando várias jóias da música nacional, dentre as quais Chega de Saudade, Garota de Ipanema, Desafinado, O barquinho, Eu Sei Que Vou Te Amar, Se Todos Fossem Iguais A Você, Outra Vez, Coisa mais linda, Corcovado, Insensatez, Maria Ninguém, Samba de uma nota só, O pato, Lobo Bobo, Saudade fez um Samba

Artistas do movimento

Grandes nomes

Antonio Carlos Jobim
Astrud Gilberto
Baden Powell
Carlos Lyra
João Gilberto
Marcos Valle
Nara Leão
Oscar Castro Neves
Roberto Menescal
Ronaldo Bôscoli
Sergio Mendes
Sylvia Telles
Stan Getz
Vinicius de Moraes
Os Cariocas
Alaíde Costa
Claudette Soares
Danilo Caymmi
Elizeth Cardoso
João Donato
Johnny Alf
Luís Bonfá
Luiz Eça
Maysa
Miúcha
Toquinho

Ver também
Jazz

Notas e referências
Citação encontrada no portal All About Art
Citação encontrada no portal Dicionário da Música Brasileira

Ligações externas
A Bossa no Paramount (1964)» Retirado de "http://saber.sapo.pt/wiki/Bossa_nova"

Bossa Nova - "Rio de Janeiro"

"Bossa Nova"


19/07/08

Bob Dylan - Hoje apetece-me ouvir o Grande Dylan!


Bob Dylan - "Lay, Lay, Lay"

Bob Dylan - "Like A Rolling Stone" - (1966)

Bob Dylan - "Forever Young / Baby, Let Me Follow You Down"


Bob Dylan - "House Of The Rising Sun"


Bob Dylan - "Knocking on Heaven's Door"

Bob Dylan - "Knockin' on Heaven's Door" - (1975-RTR)

Bob Dylan - "Shooting Star"

Bob Dylan - "Tombstone Blues"

Bob Dylon & Paul Simon - "Sound Of Silence"

Bob Dylan - "Train of Love" - (1999)

Bob Dylan - "Cry A While" - (2002)

Bob Dylan - "Unbelievable"

Bob Dylan - "Don't Think Twice, It's Alright"

BOB DYLAN - "Blowing in the Wind" - (1971)

18/07/08

Hannover 96 1 vs F.C. Porto 1 - Continua a saga da armada invencível!

«Ensaio de qualidade

Os resultados não são o mais importante nestes amigáveis, mas animam o crescimento da equipa. O F.C. Porto empatou esta sexta-feira no estádio do Hannover 96. O desfecho, ainda assim, é animador. Não pelo empate, essencialmente pelo desempenho dos jogadores. Tendo em vista as cargas recentes, foi extremamente promissor. Belo ensaio!
Custa recordar este desafio e perceber que o F.C. Porto merecia vencer e festejar três ou quatro golos. Teria sido um justo prémio para a entrega e o profissionalismo dos atletas. É inequívoco que o grupo está cansado, é bom não esquecer que treinou pela manhã. À chuva e de forma aplicada. Mas também é uma certeza que jogou muito mais que o adversário alemão.
Jesualdo Ferreira voltou a distribuir minutos por todos os atletas disponíveis e terá registado a disponibilidade global. O F.C. Porto lançou-se bem em campo, criou perigo, girou a bola, recuperou processos de sucesso. Num desses desenhos, aos primeiros minutos, Mariano entortou dois adversários, mirou a baliza, mas disparou por cima. Pouco depois, num sufoco que sempre foi imagem de marca, Lucho recuperou e assistiu. Lisandro estourou contra a trave.
Muito Porto no relvado. Um Porto de classe precoce a justificar festejos. Farías, já na segunda parte, confirmaria a previsão saída do pé direito de Alan e que tinha sido devolvida pelo ferro. Era justo. Justíssimo. Cristalino como a superioridade azul e branca. Pecava por escasso.
O equilíbrio fictício parecia forçado pela tendência caseira da arbitragem, que anularia, sem razão, um lance em que Farías surgia cara a cara com o golo. E como, entretanto, o Hannover marcou, o F.C. Porto teve de encarar uma dupla adversidade. Em fê-lo com classe. Sempre a carregar, com todos os jogadores a revelar um crescimento sustentado, obrigou o guarda-redes contrário a brilhar e chegou mesmo a marcar novo golo, por Farías. O árbitro, todavia, detectou uma falta imperceptível de Stepanov no instante imediatamente anterior.
O derradeiro destaque do amigável seria assinado por quem não tem o direito a figurar na memória futura. Pelo ridículo, todavia, fica o registo. Ainda antes do minuto 90, o F.C. Porto carregava e Lino preparava-se para bater um livre perigoso. Com muita gente na área contrária, podia ser perigoso. O árbitro apitou e… voltou a apitar. Ao terceiro sopro, as duas equipas começaram a dirigir-se para as cabines. Incrédulas.

FICHA DO JOGO

Estádio AWD Arena, em Hannover
Árbitro: Stefan Trautmann
Assistentes: Thomas Gorniak e Malte Dittrich

HANNOVER 96: Fromlowitz, Cherundolo, Ismael, Eggimann, Christian Schulz, Lala, Stajner, Bruggink, Roberto Pinto, Forssell e Schlaudraff
Jogaram ainda: Vinicius, Hanke, Zizzo, Krebs, Rosenthal, Rausch, Farenhorst, Hofmann e Bastian Schulz
Treinador: Dieter Hecking

F.C. PORTO: Ventura; Sapunaru, Rolando, Bruno Alves, Lino, Guarín, Raul Meireles, Tomás Costa, Lucho González, Mariano Gonzalez e Lisandro Lopez
Jogaram ainda: Nuno, Fucile, Stepanov, Benitez, Fernando, Quaresma, Bolatti, Farías, Alan e Pedro Emanuel
Treinador: Jesualdo Ferreira

Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Farías (52m) e Vinicius (70m)» in site F.C. Porto.
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O F.C. Porto continua a evidenciar um crescimento de forma notável e só pela arbitragem bem caseirinha não venceu. Mas o trabalho do Mister Jesualdo Ferreira e dos seus jogadores tem sido muito proveitoso. Viva o F.C. do Porto!

Imagens do golo do F.C. do Porto apontado por Farías depois de um magnífico trabalho de Mariano Gonzalez!

Amarante Canadelo - Uma Freguesia muito bem preservada co Concelho de Amarante!

























Freguesia de Canadelo, Concelho de Amarante! Ainda há sítios assim, em Portugal e em Amarante! Viva Amarante, Viva Portugal!