06/11/07

Chico Buarque - O Poeta da Música Brasileira e da Língua Portuguesa!







Chico Buarque, o Poeta Músical!


Chico Buarque - "Construção"


Chico Buarque e Milton Nascimento - "Cálice" - Censurado pela ditadura


Chico Buarque e Milton Nascimento - "O que será?"

Chico Buarque - "Cotidiano"

CHICO BUARQUE - "MULHERES DE ATENAS"

Chico Buarque e Elis Regina - "Eu te Amo"

Chico Buarque - "O Meu Amor"

Fagner e Chico Buarque - "Traduzir-se"

Chico Buarque - "Vai passar"

Chico Buarque - "Tanto Mar"


Chico Buarque - "Geni e o zepelim" - Cover


«Chico Buarque
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Chico Buarque

Nome completo:
Francisco Buarque de Hollanda
Origem(ns):
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
País de nascimento:
Brasil
Data de nascimento:
19 de junho de 1944
Data de morte:
{{{falecimento}}}
Apelido:
{{{apelido}}}
Período em atividade:
1962 - presente
Instrumento(s):
voz, violão
Modelo(s) de instrumentos:
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Discos vendidos:
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Gênero(s):
Bossa nova, Samba, MPB
Gravadora(s):
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Afiliação(ões):
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Website:
http://chicobuarque.uol.com.br/
Francisco Buarque de Holanda, conhecido como Chico Buarque (Rio de Janeiro, 19 de junho de 1944) é músico, cantor, compositor, teatrólogo e escritor brasileiro.
Índice[esconder]
1 Biografia
2 O começo: participação nos festivais da MPB nos anos 60
2.1 Estilo musical
3 Composições para o Cinema e livros que se tornaram filmes
4 Contribuição para o teatro e a literatura
5 Programas de televisão
6 A crítica à Ditadura
7 O "eu" feminino
8 Os intérpretes de Chico
9 Obra teatral
10 Discografia
11 Ligações externas
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[editar] Biografia
Filho de Sérgio Buarque de Holanda, um importante historiador e jornalista brasileiro, e de Maria Amélia Cesário Alvim.
Foi casado com a atriz Marieta Severo com quem teve três filhas: Sílvia, que é actriz e casada com Chico Diaz, Helena, casada com o percussionista Carlinhos Brown e Luísa. É irmão das cantoras Miúcha, Ana de Hollanda e Cristina.
Nascido numa família ilustre, conheceu Vinicius de Moraes e Paulo Vanzolini dentre outros, antes de iniciar sua carreira, pois eles visitavam com frequência seus pais em sua casa na Itália.

[editar] O começo: participação nos festivais da MPB nos anos 60
No início da carreira conheceu Elis Regina, que havia ganhado o Festival de Música Popular Brasileira de 1965 com a canção Arrastão; mas a cantora acabou desistindo de gravá-lo devido à impaciência com a timidez do compositor. Chico Buarque se revelou ao público brasileiro quando ganhou o mesmo Festival, no ano seguinte (1966), patrocinado pela TV Record, com A Banda, interpretada por Nara Leão (empatou em primeiro lugar com Disparada, de Geraldo Vandré).
No festival de 1967 faria sucesso também com Roda Viva, interpretada por ele e pelo grupo MPB-4 -- amigos e intérpretes de muitas de suas canções. Em 1968 voltou a vencer outro Festival, o III Festival Internacional da Canção da TV Globo. Como compositor, em parceira com Tom Jobim, com a canção Sabiá. Mas desta vez a vitória foi contestada pelo público, que preferiu a canção que ficou em segundo lugar: Pra não dizer que não falei de flores, de Geraldo Vandré.

[editar] Estilo musical
A participação no Festival, com A Banda, marcou a primeira aparição pública de grande repercussão apresentando um estilo amparado no movimento musical urbano carioca da Bossa nova, surgido em 1957. Ao longo da carreira, o samba e a MPB também seriam estilos amplamente explorados.

[editar] Composições para o Cinema e livros que se tornaram filmes
Chico participou como ator e compôs várias canções de sucesso para o filme Quando o Carnaval chegar, musical de Cacá Diegues. Compôs a canção-tema do longa-metragem Vai trabalhar Vagabundo, de Hugo Carvana -- a canção ficou tão boa, que Carvana chegou a modificar o roteiro, a fim de usá-la melhor. Faria o mesmo com os filmes seguintes desse diretor: Se segura malandro e Vai trabalhar vagabundo II. Adaptou canções de uma peça infantil para o filme Os Saltimbancos Trapalhões do grupo humorístico Os Trapalhões e com interpretações de Lucinha Lins. Outras adaptações de uma peça homônima de sua autoria foram feitas para o filme A Ópera do Malandro, mais um musical cinematográfico. Vários filmes que tiveram canções-temas de sua autoria e que fizeram muito sucesso além dos citados: Bye Bye Brasil, Dona Flor e seus dois maridos e Eu te amo, os dois últimos com Sônia Braga. Recentemente, chegou a ter uma participação especial como ator no filme Ed Mort. Ele escreveu o livro que virou filme Benjamim, que foi ao ar nos cinemas em 2003, tendo como personagens principais Cleo Pires, Danton Melo e Paulo José

[editar] Contribuição para o teatro e a literatura
Musicou as peças Morte e vida severina e o infantil Os Saltimbancos. Escreveu também várias peças de teatro, entre elas Roda Viva (proibida), Gota d'Água, Calabar (proibida), Ópera do malandro e alguns livros: Estorvo, Benjamim e Budapeste.
Chico Buarque sempre se destacou como cronista nos tempos de colégio, seu primeiro livro foi publicado em 1966, trazia os manuscritos das primeiras composições e o conto Ulisses, e ainda uma crônica de Carlos Drummond de Andrade sobre A Banda. Em 1974, escreve a novela pecuária Fazenda modelo e, em 1979, Chapeuzinho Amarelo, um livro-poema para crianças. A bordo do Rui Barbosa foi escrito em 1963 ou 1964 e publicado em 1981. Em 1991, publica o romance Estorvo e, quatro anos depois, escreve o livro Benjamim. Em 2004, o romance Budapeste ganha o Prêmio Jabuti. Oficialmente, a vendagem mínima de seus livros é de 500 mil exemplares no Brasil.

[editar] Programas de televisão
Deixou de participar de programas populares de televisão, tendo problemas com o apresentador Chacrinha, que teria feito uma piada com a letra da canção Pedro Pedreiro, ao ouvir o ensaio. Irritado, Chico foi embora e nunca se apresentou no programa. O executivo Boni proibiu qualquer referência a Chico durante a programação da TV Globo, depois que ambos também tiveram um entrevero, mas por pouco tempo, uma vez que ainda durante a década de 70 (e o começo da de 80) músicas suas constavam das trilhas de várias telenovelas, como Espelho Mágico e Sétimo Sentido. Ao fim da proibição vários anos depois, Chico aceitou fazer um programa com Caetano Veloso, que contou com a participação de outros artistas.

[editar] A crítica à Ditadura
Ameaçado pelo Regime Militar no Brasil, esteve exilado na Itália em 1969, onde chegou a fazer espetáculos com Toquinho. Nessa época teve suas canções Apesar de você (alusão negativa ao presidente Emílio Garrastazu Médici) e Cálice censuradas pela censura brasileira. Adotou o pseudônimo de Julinho da Adelaide, com o qual compôs apenas três canções. Na Itália Chico tornou-se amigo do cantor Lucio Dalla, de quem fez a belíssima Minha História, versão em português (1970) da canção Gesubambino, de Lucio Dalla e Paola Palotino.
Ao voltar ao Brasil continuou com composições que denunciavam aspectos sociais, econômicos e culturais, como a célebre Construção ou a divertida Partido Alto. Apresentou-se com Caetano Veloso (que também foi exilado, mas na Inglaterra) e Maria Bethânia. Teve outra de suas músicas associada a críticas a um presidente do Brasil. Julinho da Adelaide, aliás, não era só um pseudônimo, mas sim a forma que o compositor encontrou para driblar a censura, então implacável ao perceber seu nome nos créditos de uma música. Para completar a farsa e dar-lhe ares de veracidade, Julinho da Adelaide chegou a ter cédula de identidade e até mesmo a conceder entrevista a um jornal da época.
Uma das canções de Chico Buarque que criticam a ditadura, é uma carta em forma de música, uma carta musicada que ele fez em homenagem ao Augusto Boal, que vivia no exílio, quando o Brasil ainda vivia sob a ditadura militar.
A canção se chama Meu Caro Amigo e foi dirigida a Boal, que na época estava exilado em Lisboa. A canção foi lançada originalmente num disco de título quase igual, chamado Meus Caros Amigos, do ano de 1976.
Nordeste já
Valendo-se ainda do filão engajado da pós-ditadura, cantou, ainda que com uma participação individual diminuta, no coro da versão brasileira de We Are the World, o hit americano que juntou vozes e levantou fundos para a África ou USA for Africa. O projeto Nordeste Já (1985), abraçou a causa da seca nordestina, unindo 155 vozes num compacto, de criação coletiva, com as canções Chega de mágoa e Seca d´água. Elogiado pela competência das interpretações individuais, foi no entanto criticado pela incapacidade de harmonizar as vozes e o enquadramento de cada uma delas no coro.

[editar] O "eu" feminino
Composições que se notabilizaram pela decantação de um "eu" feminino, retratando temas a partir do ponto de vista das mulheres com notória poesia e beleza: esse estilo é adaptado em Com açúcar e com afeto escrito para Nara Leão; continuou nessa linha com belas canções como Olhos nos Olhos e Teresinha, gravadas por Maria Bethânia, Atrás da Porta, interpretada por Elis Regina, e Folhetim, com Gal Costa e Iolanda (versão adaptada de letra original de Pablo Milanés), num dueto com Simone.

[editar] Os intérpretes de Chico
Para muitos fãs, o melhor intérprete das canções de Chico Buarque é o próprio Chico. Mas como ele nunca se negou a oferecer a seus amigos e familiares cantores composições originais, não se pode negar que algumas dessas canções passaram a ter versões "definitivas" em outras vozes, tal a qualidade das mesmas: além das citadas canções do "eu" feminino, temos o exemplo da antológica performance de Elis Regina na canção Atrás da Porta; Cio da Terra, com gravações emocionantes de Milton Nascimento e da dupla rural Pena Branca & Xavantinho; e de interpretações de Ney Matogrosso. O sucesso de Cio da Terra alcançado pela dupla sertaneja citada mostra, aliás, que a arte de Chico não se restringe ao entendimento das elites da MPB.
Isso já havia sido notado quando ele compôs diversos sambas (Olê Olá, Quando o Carnaval chegar), que agradavam o público e a maioria dos artistas tradicionais desse gênero musical. Não foi por menos que, já consagrado, em 1998, Chico Buarque foi tema do enredo da escola de samba Mangueira que sagrou-se campeã do carnaval naquele ano.
Deve-se mencionar ainda seu êxito com outras composições que fez para cantores populares já com a carreira em declínio, como nos casos de Ângela Maria, que gravou Gente Humilde e Cauby Peixoto com Bastidores. Dentre os artistas que regravaram músicas suas em estilo popular podem ser citados ainda Rolando Boldrin, que relançou Minha História.
Parceiros
Desde muito jovem, conquistou reconhecimento de crítica e público tão logo os primeiros trabalhos foram apresentados. Ao longo da carreira foi parceiro como compositor e intérprete de vários dos maiores artistas da Música Popular Brasileira como Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Toquinho, Milton Nascimento e Caetano Veloso. Seus parceiros mais constantes são Francis Hime e Edu Lobo.

[editar] Obra teatral
Em 1965, a pedido de Roberto Freire (o escritor e terapeuta, não confundir com o político), diretor do Teatro da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (TUCA), Chico musicou o poema Morte e Vida Severina de João Cabral de Melo Neto, para a montagem da peça. Desde então, sua presença no teatro brasileiro tem sido constante:
Roda viva
A peça Roda viva foi escrita por Chico Buaque no final de 1967 e estreou no Rio de Janeiro, no início de 1968, sob a direção de José Celso Martinez Corrêa, com Marieta Severo, Heleno Pests e Antônio Pedro nos papéis principais. A temporada no Rio foi um sucesso, mas a obra virou um símbolo da resistência contra a ditadura durante a temporada da segunda montagem, com Marília Pêra e Rodrigo Santiago. Um grupo de cerca de 110 pessoas do Comando de Caça aos Comunistas (CCC) invadiu o Teatro Galpão, em São Paulo, em julho daquele ano, espancou artistas e depredou o cenário. No dia seguinte, Chico Buarque estava na platéia para apoiar o grupo e começava um movimento organizado em defesa de Roda viva e contra a censura nos palcos brasileiros. Chico disse no documentário Bastidores, que pode ter havido um erro, e que peça que o comando deveria invadir acontecia em outro espaço do teatro.
Calabar
Calabar: o Elogio da Traição, foi escrita no final de 1973, em parceria com o cineasta Ruy Guerra e dirigida por Fernando Peixoto. A peça relativiza a posição de Domingos Fernandes Calabar no episódio histórico em que ele preferiu tomar partido ao lado dos holandeses contra a coroa portuguesa. Era uma das mais caras produções teatrais da época, custou cerca de 30 mil dólares e empregava mais de 80 pessoas. Como sempre, a censura do regime militar deveria aprovar e liberar a obra em um ensaio especialmente dedicado a isso. Depois de toda a montagem pronta e da primeira liberação do texto, veio a espera pela aprovação final. Foram três meses de expectativa e, em 20 de outubro de 1974, o general Antônio Bandeira, da Polícia Federal, sem motivo aparente, proibiu a peça, proibiu o nome "Calabar" e proibiu que a proibição fosse divulgada. O prejuízo para os autores e para o ator Fernando Torres, produtores da montagem, foi enorme. Seis anos mais tarde, uma nova montagem estrearia, desta vez, liberada pela censura.
Gota d'água
Em 1975, Chico escreveu com Paulo Pontes a peça Gota d'Água, a partir de um projeto de Oduvaldo Viana Filho, que já havia feito uma adaptação de Medéia, de Eurípedes, para a televisão. A tragédia urbana, em forma de poema com mais de quatro mil versos, tem como pano de fundo as agruras sofridas pelos moradores de um conjunto habitacional, a Vila do Meio-dia, e, no centro, a relação entre Joana e Jasão, um compositor popular cooptado pelo poderoso empresário Creonte. Jasão termina por largar Joana e os dois filhos para casar-se com Alma, a filha do empresário. A primeira montagem teve Bibi Ferreira no papel de Joana e a direção de Gianni Ratto. O saudoso Luiz Linhares foi um dos atores daquela primeira montagem.
Ópera do malandro
O texto da Ópera do malandro é baseado na Ópera dos mendigos (1728), de John Gay, e na Ópera de três vinténs (1928), de Bertolt Brecht e Kurt Weill. O trabalho partiu de uma análise dessas duas peças conduzida por Luís Antônio Martinez Corrêa e que contou com a colaboração de Maurício Sette, Marieta Severo, Rita Murtinho e Carlos Gregório.
A equipe também cooperou na realização do texto final através de leituras, críticas e sugestões. Nessa etapa do trabalho, muito valeram os filmes Ópera de três vinténs, de Pabst, e Getúlio Vargas, de Ana Carolina, os estudos de Bernard Dort O teatro e sua realidade, as memórias de Madame Satã, bem como a amizade e o testemunho de Grande Otelo. Participou ainda o professor Manuel Maurício de Albuquerque para uma melhor percepção dos diferentes momentos históricos em que se passam as três óperas. O professor Werneck Viana contribuiu posteriormente com observações muito esclarecedoras. E Maurício Arraes juntou-se ao grupo, já na fase de transposição do texto para o palco. A peça é dedicada à lembrança de Paulo Pontes.
O Grande Circo Místico
Ver artigo principal: O Grande Circo Místico
Inspirado no poema do modernista Jorge de Lima, Chico e Edu Lobo compuseram juntos a canção homônima para este espetáculo. Em 1983, e durante os dois anos seguintes, viajaram o país apresentando este que foi um dos maiores e mais completos espetáculos já realizados. Um disco coletivo foi lançado pela Som Livre para registrar a obra, com interpretações de grandes nomes da MPB.

[editar] Discografia

Chico Buarque em apresentação no Canecão.
Chico Buarque de Hollanda (1966)
Morte e Vida Severina (1967)
Chico Buarque de Hollanda - vol.2 (1968)
Chico Buarque de Hollanda - vol.3 (1968)
Chico Buarque de Hollanda – compacto
Umas e outras - compacto (1969)
Chico Buarque de Hollanda – compacto (1969)
Chico Buarque na Itália (1969)
Apesar de você (1970)
Per un pugno di samba (1970)
Sambas do Brasil (1970)
Chico Buarque de Hollanda - vol.4 (1970)
Construção (1971)
Quando o carnaval chegar (1972)
Caetano e Chico juntos e ao vivo (1972)
Chico canta (1973)
Sinal fechado (1974)
Chico Buarque & Maria Bethânia ao vivo (1975)
Meus caros amigos (1976)
Cio da Terra compacto (1977)
Os saltimbancos (1977)
Gota d'água (1977)
Chico Buarque (Samambaia) (1978)
Ópera do Malandro (1979)
Vida (1980)
Show 1º de Maio compacto (1980)
Almanaque (1981)
Saltimbancos trapalhões (1981)
Chico Buarque en espanhol (1982)
Para viver um grande amor (1983)
O Grande Circo Místico (1983)
Chico Buarque (Vermelho) (1984)
O Corsário do rei (1985)
Ópera do malandro (1985)
Malandro (1985)
Melhores momentos de Chico & Caetano (1986)
Francisco (1987)
Dança da meia-lua (1988)
Chico Buarque (1989)
Chico Buarque ao vivo Paris Le Zenith (1990)
Paratodos (1993)
Uma palavra (1995)
Terra (1997)
As cidades (1998)
Chico Buarque da Mangueira (1999)
Chico ao Vivo (1999)
Chico e as cidades (DVD) (2001)
Cambaio (2001)
Chico Buarque – Duetos (2002)
Chico ou o País da delicadeza perdida (DVD, direção Roberto Oliveira) (2003)
Meu Caro Amigo (DVD, direção Roberto Oliveira) (2005)
A Flor da Pele (DVD, direção Roberto Oliveira) (2005)
Vai passar (DVD, direção Roberto Oliveira) (2005)
Anos Dourados (DVD, direção Roberto Oliveira) (2005)
Estação Derradeira (DVD, direção Roberto Oliveira) (2005)
Bastidores (DVD, direção Roberto Oliveira) (2005)
O Futebol (DVD, direção Roberto Oliveira) (2006)
Romance (DVD, direção Roberto Oliveira) (2006)
Uma Palavra (DVD, direção Roberto Oliveira) (2006)
Cinema (DVD, direção Roberto Oliveira) (2006)
Saltimbancos (DVD, direção Roberto Oliveira) (2006)
Roda Viva (DVD, direção Roberto Oliveira) (2006)
Carioca (CD + DVD com documentário Desconstrução, direção Bruno Natal) (2006)
Carioca - Ao Vivo (2007) » in Wikipédia.





"Construção
Chico Buarque


Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego
Amou daquela vez como se fosse o último
Beijou sua mulher como se fosse a única
E cada filho seu como se fosse o pródigo
E atravessou a rua com seu passo bêbado
Subiu a construção como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo num desenho lógico
Seus olhos embotados de cimento e tráfego
Sentou pra descansar como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou como se fosse máquina
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo
E tropeçou no céu como se ouvisse música
E flutuou no ar como se fosse sábado
E se acabou no chão feito um pacote tímido
Agonizou no meio do passeio náufrago
Morreu na contramão atrapalhando o público
Amou daquela vez como se fosse máquina
Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
Sentou pra descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contra-mão atrapalhando o sábado
Por esse pão pra comer, por esse chão prá dormir
A certidão pra nascer e a concessão pra sorrir
Por me deixar respirar, por me deixar existir,
Deus lhe pague
Pela cachaça de graça que a gente tem que engolir
Pela fumaça e a desgraça, que a gente tem que tossir
Pelos andaimes pingentes que a gente tem que cair,
Deus lhe pague
Pela mulher carpideira pra nos louvar e cuspir
E pelas moscas bicheiras a nos beijar e cobrir
E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir,
Deus lhe pague"
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Chico Buarque é o eterno romântico que compõe, toca e canta músicas que refletem a sua maneira de ser. Ele é o eterno menino que, joga futebol em cada lugar que passa, qual puto enamorado por uma bola e sempre pronto para uma peladinha. A qualidade da sua música, deve-se, em grande parte, ao grande investimento que este músico faz na composição e arranjos musicais, e ao facto de se saber rodear de músicos de enorme talento. As parcerias e duetos que levou a cabo ao longo da sua carreira, assim como as épocas conturbadas ao nível sociopolítico, influenciaram em muito, a criar o músico, Chico Buarque, talo como o conhecemos. Para mim, trata-se indubitavelmente, do maior génio vivo, da música de expressão portuguesa!

Mais informações sobre este músico, podem ser encontradas no seu site pessoal, em:
http://chicobuarque.uol.com.br/


05/11/07

Educação em Portugal - Ainda a avaliação dos Professores em Portugal!


Teresa Martinho Marques

«Diz que é uma espécie de avaliação...
Sabem meninos, todos nós estamos sempre a ser avaliados...
A professora também é avaliada? Como?
Seguiu-se a resposta mais politicamente correcta que consegui.
Que eles de certa forma avaliavam permanentemente o meu trabalho (o que é verdade) e me ajudavam a melhorar, que "alguém" haveria de tentar saber se eu era boa professora ou não, se me portava bem ou não e fazia muitas coisas pela escola e pela educação, para depois me dar assim uma espécie de nota(s).
Também expliquei que havia regressado "à escola", que ia ter outros professores a avaliar-me. Que era importante os professores terem condições para estudar e fazê-lo (calei o facto de terem deixado de as ter). E acabei a conversa por ali.
Lembrei-me agora de uma notícia que há uns anos fez eco no Público, a propósito de um eminente especialista em história da arte, com renome internacional (provavelmente um ser batalhador, inconformado e incómodo) que se apresentou às provas de agregação, tendo sido chumbado pelos seus pares. O que tem isto de extraordinário? Todos tinham currículo muito inferior ao dele (razão da notícia).
Conheço casos, na universidade portuguesa, de professores com currículos de relevância internacional extraordinária, sistematicamente preteridos nuns diz que são uma espécie de concursos nacionais para aceder a cargos de professores especiais disto e daquilo e coisas que tais. Alguns são convidados a leccionar em universidades de renome no estrangeiro, onde o seu currículo vale simplesmente pelo que é, sem que se lhe acrescente o perfil incómodo que os afasta dos cargos a que teriam direito.
A avaliação pelos pares, embora tenha as suas qualidades e ser necessária, quando feita com critérios burocráticos e com indicadores absurdos (e que por vezes colocará menos aptos a avaliar mais aptos) é uma espécie de perversidade que o modelo de avaliação introduz neste percurso já tão fragilizado da qualidade da docência. Entre outras perversidades. Não há sequer uma maneira poética de dizer isto. Aliás... olhando para trás... que texto mais desmetaforizado e sem estilo este que vos deixo hoje. Estou sem palavras bonitas para falar de coisas feias. Mas pronto.
Diz que é uma espécie de avaliação.
Se a inteligência se sobrepuser aos absurdos, poderemos, mesmo enclausurados no paradigma, encontrar saídas saudáveis e ter, por outro lado, a certeza que este tem os dias contados e não há-de durar para muito...
E construiremos um modelo justo que avalie e simultaneamente promova a qualidade da intervenção do docente e da própria organização em que trabalha.
Não era essa a ideia?» in Correio da Educação N.º 312 05 de Novembro de 2007.
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E se não fossem as quotas, ainda poderíamos vislumbrar alguma boa fé neste processo. Poderíamos ser levados a pensar que, este modelo de avaliação, seria um contributo sério, para a avaliação do pessoal docente; mas não, isto está distorcido de base. A ideia é quase puramente economicista, tudo feito à pressa, sem saber sequer se haveria o número de inspectores suficientes, para colocar em prática este processo. Tudo, tudo isto, só visa alimentar, a tão propalada e antes criticada por estes agentes, obsessão orçamental. Só vejo contentes, os professores tecnocratas que já não dão aulas, apenas mandam, não governam, nem coordenam, nem orientam; simplesmente mandam. Muitos deles nem gostavam de dar aulas, nós que já cá andamos há muito tempo sabemos de quem falamos...

04/11/07

Katie Melua - A voz suave e doce, da Música Contemporânea Internacional!


A belíssima Katie Melua!

Katie Melua - "The Closest Thing to Crazy"

Katie Melua - "Nine Million Bicycles"


Katie Melua & The Cure - "Just Like Heaven"

«Katie Melua
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ketevan "Katie" Melua ( em georgiano, ქეთევან "ქეთი" მელუა, pronunciado IPA: /ˈmeluˌɑː/ nascida a 16 de Setembro de 1984 é uma cantora e compositora de nacionalidade britânico-georgiana. Nascida em Kutaisi (Geórgia), mas com 8 anos partiu para a Irlanda do Norte e desde os catorze vive em Inglaterra. Em Novembro de 2003 (com 19 anos) gravou o seu primeiro álbum intitulado Call Off the Search que atingiu um milhão de cópias passadas cinco semanas. Tornou-se cidadã britânica em 10 de Agosto de 2005, visto que era de nacionalidade georgiana.» in Wikipédia.

Esta cantora Gregoriana, além de ser muito bonita é também uma voz que sobressaiu nos últimos tempos, como uma voz fresca e pura que, quase não necessita de apoio de um fundo instrumental, dada a sua grande categoria vocal que, consegue impor um ritmos melódico, muito constante e de grande qualidade.

Mais informações sobre esta cantora no seguinte link:
http://www.katiemelua.com/

"The House Lyrics

Who is in that house?
I opened the door to see
Who is up the stairs?
I’m walking up foolishly

And at the end of the hall was a door
And I got pulled in by a sound
But I wish I’d never found

In the privacy of your own room
Where flowers in the wallpaper bloom
Where I just don’t understand
In the privacy of your room
Look away now, look away now
At the moon

Is somebody watching me?
You really shouldn’t see
Why did you climb that last stair
You found me unaware

What I’m doing now it’s my own
And I don’t want it to be known
And it has to just remin

In the privacy of my own room
Where flowers in the wallpaper bloom
Where you just don’t understand
In the privacy of my room
Look away now, look away now
At the moon

Puzzle me now with mystery clothers
These apples I love, these apples I loath
And always forgive the future to come
For stealing the light from the sun"

03/11/07

Alunos em destaque da última semana!


A Diana e a Catarina, as alunas mais unidas!
A Diana e a Catarina são as alunas mais unidas que tenho na turma de Aplicações Informáticas B, do décimo segundo ano de escolaridade. Cumpridoras, proficientes, embora um pouco preguiçosas, fazem os trabalhos sempre em grande coordenação e em equipa. A esse facto não é estranho, a sua grande amizade que, transportada para as tarefas que lhe são propostas, torna os trabalhos menos custosos de fazer e a partilha de dúvidas ajuda, sobremaneira, à sua superação. Se continuarem a trabalhar desta forma, no próximo ano lectivo,vamos ter mais duas caloiras, numa qualquer faculdade portuguesa e eu perco mais duas excelentes alunas. A nossa vida é feita de ciclos, de inícios e de fins, de recomeços, de encontros, de desencontros, de vidas. E vocês ainda têm muito ciclos, que vão vencer!

Bob Dylan - The times they are a changed!



Bob Dylan - "Forever young"

Bob Dylan - "Isis" - (Live 1975)

Bob Dylan - "Subterranean Homesick Blues"

Bob Dylan - "Rainy Day Women #12 & 35"

Bob Dylan - "I want you"

Bob Dylan - "Little Tribute to forever young"

Bob Dylan - "Like A Rolling Stone" - 1966

"Times are changing" - Bob Dylan
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Depois de assistir ao filme/documentário sobre Bob Dylan - "The Times they are changing", não resisti a colocar aqui algumas músicas do Senhor Bob Dylan, o eterno rebelde que nunca se deixou arrastar por correntes, mesmo as convenientes do mainstream; decidiu ser sempre igual a si próprio e não ser manipulado por ninguém, apenas ele, na sua essência, ou quase, a essência verdadeiramente, nem o próprio a encontrou, apenas buscou e andou, muitas vezes, perto. Grande Bob Dylan, o músico sem rótulos que só cantava o que realmente, queria! Foi essa faceta que o tornou verdadeiramente revolucionário, não as colagens políticas fáceis da moda e dos tempos conturbados, em que compôs e tocou!

"Times They Are A Changing Lyrics
Artist(Band):Bob Dylan

Come gather 'round people
Wherever you roam
And admit that the waters
Around you have grown
And accept it that soon
You'll be drenched to the bone.
If your time to you
Is worth savin'
Then you better start swimmin'
Or you'll sink like a stone
For the times they are a-changin'.

Come writers and critics
Who prophesize with your pen
And keep your eyes wide
The chance won't come again
And don't speak too soon
For the wheel's still in spin
And there's no tellin' who
That it's namin'.
For the loser now
Will be later to win
For the times they are a-changin'.

Come senators, congressmen
Please heed the call
Don't stand in the doorway
Don't block up the hall
For he that gets hurt
Will be he who has stalled
There's a battle outside ragin'.
It'll soon shake your windows
And rattle your walls
For the times they are a-changin'.

Come mothers and fathers
Throughout the land
And don't criticize
What you can't understand
Your sons and your daughters
Are beyond your command
Your old road is
Rapidly agin'.
Please get out of the new one
If you can't lend your hand
For the times they are a-changin'.

The line it is drawn
The curse it is cast
The slow one now
Will later be fast
As the present now
Will later be past
The order is
Rapidly fadin'.
And the first one now
Will later be last
For the times they are a-changin'."

02/11/07

F.C. Porto 1 vs Belenenses 1 - Empate inesperado!





«Interrupção sem drama
Quebrou-se a sequência à nona jornada. O campeão não venceu, repartiu pontos a contragosto, permanecendo invicto e a uma ampla margem de segurança sobre a concorrência, invulgarmente distante, condição que retira parte da carga negativa ao empate, obviamente castigador, mas despido de conotação melodramática.
Sete minutos foi tempo bastante para os primeiros ensaios e fórmulas iniciais de aproximação ao golo cederem lugar a ameaças efectivas, sinais de perigo real e de vantagem iminente. Quaresma levou a bola à trave num cruzamento fingido, que assumiria a forma de remate a meio do percurso. Mais cinco minutos, e o Dragão, privado de Bosingwa, lesionado, ficava sem Lucho, pelo mesmo motivo.
Sem dois dos seus elementos mais influentes, o F.C. Porto confirmava o prenúncio de Quaresma num remate cruzado de Hélder Postiga, que deixava o campeão na frente e despertava o contra-ataque do Belenenses, abrindo espaço a um período inédito de relativo equilíbrio, hiato em que Dragão e opositor se dedicaram a um peculiar braço-de-ferro, que aproximava mais o encontro do 2-0 do que propriamente do empate.
Aconteceu o segundo, que, não sendo obra do acaso, não traduzia, em rigor, tudo quando se desenrolava no relvado. Menos ainda, após a reacção portista, que devolveria o encontro à sua forma inicial, agora acrescida de uma supremacia mais óbvia do líder, que entregava o Belenenses à área de Costinha, onde a vitória parecia pronta a nascer a cada investida.
Lisandro, Quaresma, Tarik, Adriano e Bruno Alves chegaram a ter encontro marcado com o golo, mas questões de pormenor e centímetros negaram a nona vitória consecutiva ao F.C. Porto, distante do risco ou iminência de ver o primeiro lugar ameaçado na ressaca dos primeiros pontos cedidos na Liga.
FICHA DE JOGO
Liga 2007/08, 9ª jornada2 de Novembro de 2007Estádio do Dragão, no PortoAssistência: 38.423 espectadores
Árbitro: Paulo Baptista (Portalegre)
Assistentes: Paulo Carrilho e Vítor Silva
4º árbitro: Augusto Costa
F.C. PORTO: Helton; Fucile, Stepanov, Bruno Alves e Cech; Lucho «cap», Paulo Assunção e Raul Meireles; Lisandro, Hélder Postiga e QuaresmaSubstituições: Lucho por Leandro Lima (12m), Leandro Lima por Tarik (61m) e Hélder Postiga por Adriano (70m)
Não utilizados: Nuno, Pedro Emanuel, Lino e Bolatti
Treinador: Jesualdo Ferreira
BELENENSES: Costinha; Cândido Costa, Rolando, Hugo Alcântara e Rodrigo Alvim; Gabriel Gomez; Ruben Amorim, Silas «cap» e José Pedro; Weldon e RoncattoSubstituições: Silas por Evandro Paulista (48m), Roncatto por Rafael Bastos (78m) e Weldon por João Paulo (90m)
Não utilizados: Marco Gonçalves, Areias, Hugo Leal e Gonçalo Brandão
Treinador: Jorge Jesus
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Hélder Postiga (21m), Zé Pedro (51m)
Disciplina: cartão amarelo a Rolando (27m), Gabriel Gomez (45m), Silas (47m), Rodrigo Alvim (58m), Tarik (63m), Weldon (86m), Quaresma (90m), Costinha (90m)» in site F.C. Porto.


Momentos de um jogo que, poderia e deveria ter um resultado mais feliz! O F.C. Porto teve o seu primeiro escorregão, nesta edição da SuperLiga, algum dia teria que ser e, coincidência ou talvez não, aconteceu com a ausência de Lucho Gonzalez e José Bosingwa. O facto de estarmos em vésperas de um jogo decisivo para a Liga dos Campeões, com a recepção ao Marselha, também contribuiu para uma prestação menos feliz. O mais preocupante, do meu ponto de vista, tratou-se da lesão do nosso maestro e comandante, Lucho Gonzalez. Começo também a ficar bastante preocupada, com a ausência de boas soluções, entre as contratações desta época, do F.C. Porto. Vamos em frente, F.C. Porto, nós somos Dragões Campeões, com muitas vitórias e tradições!

Encerrou a Pousada do Marão - Amarante em perda!



"A Pousada do Marão, situada na freguesia de Ansiães, concelho de Amarante, actualmente, com sessenta e sete anos de existência encerrou dia 31 de Outubro.
Segundo informações obtidas junto do segurança de serviço no dia 2 de Novembro, a pousada fechou as portas por volta do meio-dia. Ainda, através da mesma fonte, apuramos que a Pousada continua a assegurar os serviços mínimos com um staff de três a quatro pessoas. O destino dos 13 trabalhadores ainda não é conhecido. Inaugurada em 1942, este “refúgio” no alto do Marão, era a segunda de muitas outras que “nasceram” para alojar os visitantes e fornecer-lhes alimentação no respeito do estilo e tradições de cada região.António Ferro, o poeta, dramaturgo e estadista que criou a rede de Pousadas de Portugal, agora concessão do grupo Pestana, vê, assim, mais um estabelecimento distintamente rústico e genuinamente português desaparecer e com ele a possibilidade dos turistas que por cá passam poderem desfrutar da rica gastronomia transmontana tal como da bela paisagem que circunda a Pousada do Marão." in "Notícias de Vila Real".
É um edifício marcante do último século, para Amarante. Primeiro, pela excepcional localização, num dos pontos mais belos da Serra do Marão, na mítica estrada n.º 15 que, já foi muito importante na ligação, litoral com a região de Trás-os-Montes. Depois, pela bonita arquitectura que encaixou e enquadrou o edifício, naquela paisagem tão maravilhosa da Serra do Marão, a montanha que inspirou entre outros, Pascoaes e Amadeu! Amarante tem perdido tanta coisa nos últimos tempos, que quase já nem reparamos nesta perda tão marcante; o encerramento desta importante Pousada de Portugal. Oxalá, alguém se interesse por dinamizar este espaço que, pode ser importante para o desenvolvimento do turismo local e de Trás-os-Montes e Alto Douro. Este espaço, a Pousada do Marão, tem muita história e muitas estórias do Século XX, impregnadas nas suas paredes e nos seus recantos. Como amarantino, só me resta apelar às autoridades superiores, para que não deixem ao abandono este magnífico espaço e que tentem arranjar uma solução para este problema. Esta Pousada faz falta ao Marão, a Amarante, a Trás-os-Montes e ao Alto Douro.

Informações mais personalizadas, da belíssima Pousada do Marão, em:

01/11/07

Amarante Fregim - As cores das vinhas de Fregim, neste Outono soalheiro!



Vinhas, de Fregim, Amarante; lá ao longe Casa e Quinta da Capela!
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Este é um dos casos que considero como uma referência positiva, na aplicação de fundos comunitários, na reconversão da vinha. Assistiu-se muito, a quem esteve, ou quis estar atento, a gastar muito dinheiro desbravando montes, quando não faltavam terras de cultivo, para cultivar. Foi um fartote, para os tecnocratas que concebiam os projetos, para os homens das máquinas de movimentação de terras, tratoristas e camiões, e obviamente, para os industriais, ou pseudoindustriais agrícolas. Muitas dessas vinhas, vejo-as completamente ao abandono e não vejo muito poder de inspeção e punitivo, para obviar esta situação. Na Quinta da Capela, viu-se sempre um trabalho sério, uma reconversão da vinha bem pensada, a criação e registo da marca própria e um esforço grande no tratamento das vinhas. Um bom exemplo que, a meu ver, deveria ser valorizado, pois tem sido a todos os níveis, muito positivo. Quanto à Casa da Capela, é um edifício com brasão e lindíssimo a que, quem passar por Fregim, deve dar uma espreitadela. Excelente edifício e muito bem conservado pelos proprietários!
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Estas vinhas, pertencentes à Casa da Capela Fregim, Amarante, produzem o vinho, que tem marca registada, como se pode verificar, em: