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27/06/13

Religião - D. Manuel Clemente diz, na hora da despedida da Diocese do Porto, que “Portugal precisa de ser um grande Porto”.



«“Portugal precisa de ser um grande Porto”

D. Manuel Clemente foi homenageado no Porto, a poucos dias de assumir o Patriarcado de Lisboa.

D. Manuel Clemente diz, na hora da despedida da Diocese do Porto, que “Portugal precisa de ser um grande Porto”.

“Levo para Lisboa o Porto, porque Portugal precisa de ser um grande Porto, em todos os sentidos”, afirmou o bispo, esta quarta-feira à noite, no Palácio da Bolsa, no Porto.

A homenagem foi uma ideia da Santa Casa da Misericórdia do Porto, a que aderiram todas as instituições da cidade e cidadãos do Porto, dos mais altos responsáveis às pessoas anónimas.

D. Manuel Clemente, que, a 6 de Julho, assume o Patriarcado de Lisboa, falou aos jornalistas sobre a relação que vai estabelecer com o poder político: “Vai ser como no Porto. O poder político, quer do actual Governo quer do anterior, já vinha aqui falar comigo, de vez quando, não por ser eu, mas por ser intérprete de uma grande instituição, aqui no Norte, como é a Igreja Católica".

"Esse diálogo vai continuar, com certeza, porque, se não se lembrarem, lembro-me eu”, assegurou.

Na homenagem a D. Manuel Clemente, marcaram presença muitas personalidades, como o ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, o presidente da Câmara, Rui Rio, e três candidatos ao município nas próximas autárquicas.

Rui Rio apelidou o patriarca eleito de Lisboa como um “homem bom” e lembrou a coincidência de ambos estarem “prestes a terminar as missões de que fomos incumbidos em prol dos cidadãos do Porto”.

“Estou certo que, mesmo assim, ambos também continuaremos a pugnar por ideais complementares em prol de uma sociedade justa e de valores perenes”, afirmou o presidente da Câmara do Porto.

Luís Braga da Cruz, presidente da Fundação Serralves, elogiou D. Manuel Clemente pelo seu “padrão de exigência e dedicação muito elevados”.

“Passamos a ter em Lisboa alguém que nos compreende melhor e que saberá ser nosso valedor perpétuo junto das instâncias mais próximas do poder”, afirma Braga da Cruz.» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=29&did=112524


(D. Manuel Clemente)

27/02/13

Religião - O Bispo D. Carlos Azevedo terá assediado sexualmente o sacerdote José Nuno em três ocasiões: nos anos 80, nos anos 90 e a última em 2009!



«Quem é o padre que denunciou D. Carlos Azevedo

O bispo D. Carlos Azevedo terá assediado sexualmente o sacerdote José Nuno em três ocasiões: nos anos 80, nos anos 90 e a última em 2009. Vários padres, ex-padres e amigos quebram o silêncio na VISÃO desta semana e relatam como acompanharam o sofrimento vivido pelo capelão do Hospital de São João, no Porto

Os testemunhos ouvidos pela VISÃO desta semana permitem igualmente perceber as razões que levaram o sacerdote a denunciar o antigo bispo auxiliar de Lisboa ao representante da Santa Sé. Decisão e gesto doloroso que, dizem, levaram o coordenador nacional das capelanias hospitalares a uma profunda depressão. Tudo em nome da verdade na Igreja, dizem.

Nesta mesma edição, publicamos ainda um perfil sobre o padre José Nuno Ferreira da Silva, de 48 anos, com episódios, relatos e depoimentos de figuras públicas sobre o seu percurso de vida e profissional.

Conheça aqui algumas dessas figuras, recorde a cronologia deste caso (em baixo) e saiba tudo na VISÃO desta semana, a partir de quinta-feira nas bancas

Cronologia de um caso

Quarta, 20

Na véspera de publicação da história pela VISÃO, ao final do dia, já o tema da capa da revista era notícia. De Roma à SIC, D. Carlos Azevedo negou "totalmente" as acusações. "Remexer em assuntos de há 30 anos, que não ofenderam a moral pública, não serve de modo ético a informação, mas visa meramente o sensacionalismo para destruir pessoas", afirmou o bispo, realçando que o caso estaria apenas relacionado com "atos da vida privada que não atentam contra a dignidade dos outros (...). Quando conheci a pessoa em causa, ela era já adulta e grande", justificou. Referindo não excluir do seu "amor e dedicação" pessoas que experimentaram "limites dramáticos da condição humana", D. Carlos reconheceu que a atitude "tem trazido olhares de suspeita e atitudes de ambiguidade que me fazem objeto de má-língua".

Nessa mesma noite, mas com data do dia seguinte, a Conferência Episcopal, num comunicado assinado pelo seu porta-voz, Manuel Morujão, tornava pública a sua posição, sem desmentir a VISÃO: "Contrariando as nossas expectativas", lê-se no documento, "vemos que o nome do bispo D. Carlos Azevedo, atualmente em Roma, está envolvido em acusações de comportamentos impróprios, não conformes com a dignidade e a responsabilidade do estado sacerdotal. Da sua veracidade não podemos nem devemos julgar apressadamente. De qualquer membro da Igreja se espera um comportamento exemplar. Com muito maior razão de quem se comprometeu a viver o celibato sacerdotal", adverte-se, no texto, concluindo: "D. Carlos Azevedo pode contar com a nossa solicitude e a nossa oração fraterna."

Aos microfones da Rádio Renascença, D. Nuno Brás, bispo auxiliar de Lisboa, admitiu que "a Igreja é constituída por pecadores, uns mais do que outros", atribuindo as notícias a "tentativas de influenciar o conclave".

Na TSF, D. Januário Torgal Ferreira disse não se ter espantado com as suspeitas de assédio sexual: "É indiscutível que, em determinadas zonas da nossa sociedade, havia comentários dessa ordem", assinalou, concluindo que "o comportamento homossexual" do bispo já era objeto de comentários "desde 2006, 2007".

Quinta, 21

Anunciada no dia anterior, em declarações à SIC, a conferência de imprensa de D. Carlos Azevedo no Vaticano, é anulada, bem como a sua presença num seminário com jornalistas portugueses. O bispo está em "recolhimento", garante Rosário Salgueiro, a enviada da RTP a Roma, que atribui a reportagem da VISÃO a uma "guerra da maçonaria católica e da Opus Dei", porque, "de um lado e do outro não querem que D. Carlos Azevedo assuma o lugar de cardeal-patriarca".

À SIC, o padre Carreira das Neves confirma já ter "ouvido coisas, rumores. Já sabia que havia, em relação ao D. Carlos, alguns problemas complicados (...) e que talvez tenha ido para Roma por causa desses problemas complicados (...). A homossexualidade é reconhecida (...) tem pessoas a quem o dizia", assinalou.

A Rede de Cuidadores, pela voz do psiquiatra Álvaro de Carvalho, confirma ter "conhecimento de notícias deste teor em relação ao senhor bispo (...)", mas por não se tratar de caso de abuso de menores não foi denunciado às autoridades. "Tivemos uma referência informal, há cerca de ano e meio, dois anos, de que teria sido por uma situação de assédio sexual do senhor D. Carlos Azevedo que ele teria sido transferido para Roma", além de outras situações "variadas no tempo e geograficamente (...)". E o psiquiatra criticou a Igreja por "mais uma vez, enfiar a cabeça na areia como a avestruz".

Em Itália, o Vatican Insider, publicado pelo diário La Stampa, dá eco à reportagem sobre D. Carlos, mas com erros: contrariando o que a VISÃO escreveu, noticia que o bispo foi denunciado por "abuso sexual" por factos ocorridos nos anos oitenta.

O diário La Repubblica atribui a resignação do Papa Bento XVI à existência de um relatório de 300 páginas, elaborado por três cardeais, no qual se refere a existência de uma "rede transversal unida pela orientação sexual" ligada a desvios de dinheiro, corrupção e lutas pelo poder na Cúria.

Sexta, 22

O porta-voz do Vaticano nega a existência de qualquer investigação sobre o bispo. "É uma pessoa que estimamos muito, que cumpre muito bem as suas funções no Conselho Pontifício da Cultura. Não me parece que haja um processo em curso contra ele e, portanto, consideramo-lo com pleno respeito e plena dignidade (...) Neste período, há muitos ataques e intervenções que pretendem criar confusões e turbulências na Igreja", diz Frederico Lombardi, que confirmara ter lido o artigo da VISÃO na véspera da saída da revista para as bancas.

D. Carlos reaparece e volta a falar à SIC: "Estas notícias devem ser enquadradas no ambiente de preparação do Conclave e de sucessão do patriarca de Lisboa", justifica.

Sábado, 23

O Correio da Manhã noticia que um grupo de padres, que prefere manter-se anónimo, vai enviar uma carta ao Núncio Apostólico exigindo um "rápido e cabal" esclarecimento sobre as notícias vindas a público. O mesmo jornal faz referência às declarações de D. Jorge Ortiga, bispo de Braga, que presta solidariedade ao sacerdote José Nuno e a D. Carlos, pois "ambos estão a sofrer muito". Ao JN, o bispo D. Carlos revela estar a receber "muitas provas de solidariedade e de oração" e "muitas manifestações de estima". D. Manuel Clemente, bispo do Porto, admite à RTP, pela primeira vez, a veracidade da história, mas criticando, indiretamente, a VISÃO: "O caso foi tratado por quem o quis tratar daquela maneira no âmbito eclesial e com alguma reserva. Eu pergunto-me se não há aqui uma ofensa aos direitos humanos trazer para público algo que as próprias pessoas e a própria pessoa quis tratar de uma maneira pessoal e reservada."

À tarde, o padre José Nuno reaparece em público, ao lado do bispo do Porto, nas Jornadas Vicariais da Fé, em Gondomar.

Segunda, 25

O JN faz referência a uma missa do padre José Nuno, na capela do Hospital de São João, celebrada no domingo. "Disse o que tinha a dizer, no momento necessário, às instâncias certas dentro da Igreja", repete o sacerdote ao jornal, num cenário nunca visto: "Diz quem frequenta a capela hospitalar que não há memória de uma missa tão participada", escreve o diário.

Em Milheirós de Poiares, terra de D. Carlos Azevedo, o povo continua indignado com a denúncia contra o bispo. Na homília da missa de domingo, o pároco local, segundo o Correio da Manhã, diz que "a resignação do Papa é mais importante do que uma notícia que correu na semana passada".

Terça, 26

O DN noticia que D. José Policarpo pode deixar, nos próximos dias, o lugar de Cardeal-Patriarca.» in http://visao.sapo.pt/quem-e-o-padre-que-denunciou-d-carlos-azevedo=f715411#ixzz2M7s0ZwJy



(Autor da denúncia contra o Bispo Carlos Azevedo é Capelão do Hospital São João)

20/02/13

Religião - Bispo D. Carlos Azevedo suspeito de assédio sexual!



«Bispo D. Carlos Azevedo suspeito de assédio sexual

Denúncia apresentada ao núncio apostólico em 2010 estará na origem das suspeitas de assédio sexual a membros da Igreja por D. Carlos Azevedo. O ex-bispo auxiliar de Lisboa, potencial patriarca e membro da Cúria Romana, foi nomeado em 2011 para o Conselho Pontifício da Cultura do Vaticano, dirigido pelo cardeal Ravasi.

Naquele 11 de novembro de 2011 quase se poderia escutar o repicar dos sinos. Da Santa sé, chegara a informação oficial, logo badalada: D. Carlos Azevedo, Bispo Auxiliar de Lisboa, fora nomeado pelo Papa para delegado do Conselho Pontifício da Cultura, organismo da Cúria Romana, conhecido como o "Governo" da Igreja, e presidido pelo cardeal Ravasi, um dos nomes que se perfilam para substituir Bento XVI (...).

À primeira vista, a ida para a Santa Sé seria mais um momento irradiante no percurso imaculado deste intelectual da Igreja, de porte respeitável e cabelo alvo, nascido em Milheirós de Poiares, Feira, há 59 anos. Mas a saída repentina do País deixara sombras por iluminar.

Na edição desta quinta-feira da VISÃO, toda a história do homem que foi Diretor Espiritual do Seminário do Porto, Vice-Reitor da Universidade Católica, coordenador da visita de Bento XVI a Portugal e é apontado para suceder ao Cardeal-Patriarca D. José Policarpo.» in http://visao.sapo.pt/bispo-d-carlos-azevedo-suspeito-de-assedio-sexual=f713955#ixzz2LT3nzgCP


(Bispo D. Carlos Azevedo suspeito de assédio sexual)

11/02/13

Religião - O Papa anunciou hoje a resignação ao pontificado, a partir do dia 28 de Fevereiro, por motivos de idade!



«Bento XVI anuncia resignação por motivos de idade

Bento XVI anunciou hoje a resignação ao pontificado durante um consistório. 

O Papa anunciou hoje a resignação ao pontificado, a partir do dia 28 de Fevereiro. 

O Vaticano dará mais explicações na próxima hora mas a Renascença já obteve confirmação oficial desta notícia.

Bento XVI fez o anúncio aos cardeais reunidos em Roma para um consistório. 

O Papa anunciou que resigna por motivos de idade e por não se encontrar com força para exercer de forma idónea o seu ministério: "Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idóneas para exercer adequadamente o ministério petrino."

"Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e rezando. Todavia, no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor quer do corpo quer do espírito; vigor este, que, nos últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado. Por isso, bem consciente da gravidade deste acto, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro", disse ainda o Papa.

A notícia apanhou o mundo de surpresa, uma vez que não havia indicações neste sentido nos últimos tempos. É muito raro um Papa resignar ao pontificado, o último caso foi o do Papa Gregório XII, em 1415.

No mesmo anúncio, feito esta segunda-feira de manhã, o Papa anunciou a convocação de um conclave para eleger o seu sucessor. "A partir de 28 de Fevereiro de 2013, às 20,00 horas, a sede de Roma, a sede de São Pedro, ficará vacante e deverá ser convocado, por aqueles a quem tal compete, o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice."» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=29&did=96287


(Papa Bento XVI vai renunciar ao papado)

25/04/12

Religião - A Crise profunda de valores, também se manifesta nas instituições religiosas...



«Padres em sarilhos 

Suspeitas de furto de muito dinheiro. Avultados financiamentos obtidos de idosos, a fundo perdido. A tentação do pecado da carne. Socos e pontapés numa paroquiana sexagenária... As sombras chinesas do recato de sacerdotes revelam o inacreditável. 


LEIA A REPORTAGEM e VEJA AS FOTOS 

São seis da tarde, o som do sino ouve-se para lá da estrada que passa junto da igreja de Subportela, aldeia situada a 3 quilómetros do rio Lima, no concelho de Viana do Castelo. No interior do templo, cerca de 20 fiéis estão sentados e alinhados ao longo de vários bancos de madeira aguardam o líder religioso da paróquia. Nesse instante, um carro preto aproxima-se a alta velocidade do parque de estacionamento. O padre Adão Lima, vestido com um fato escuro, sai do automóvel, conduzido por uma assistente, e dirige-se de imediato ao encontro dos paroquianos. A missa pode começar. Dois dias antes, num domingo de março, o sacerdote estivera ali, num registo bem diferente. Quem assistiu diz que, por momentos, julgou tratar-se de um comício político uma caravana com perto de 30 carros atravessou a povoação ao som de buzinadelas. Pouco depois, meia centena de pessoas juntouse no adro, empunhando cartazes com frases de apoio a Adão Lima, que discursava, entusiasmado, queixando-se de uma "campanha difamatória" promovida pelos seus "inimigos". As palavras do padre eram projetadas por um sistema de som instalado no exterior da igreja e festejadas com aplausos. O encontro terminou com uma almoçarada no melhor restaurante da povoação. 

A iniciativa acirrou ainda mais o ambiente entre os 1 182 habitantes de Subportela, a ponto de alguns temerem que a contenda termine com derrame de sangue. A personagem principal desta história é o homem que comanda a paróquia desde janeiro de 2003 e que, recentemente, foi acusado de pedir avultados empréstimos à população. Adão Lima recebeu 50 mil euros de um idoso de 90 anos, sob a promessa de devolver o dinheiro em 2017... 

Do outro lado do campo de batalha, a dar a cara pela contestação, está a, porventura, segunda figura mais influente da aldeia: o presidente da Junta de Freguesia. Ilídio Rego, 64 anos, de estatura baixa, voz grave e discurso pausado, conhece pelo nome todos os habitantes cumpre o seu terceiro mandato e diz estar desgostoso com a má imagem que a situação empresta à terra. "O padre devia ter vergonha de pedir dinheiro a pessoas tão idosas", indigna-se. "Utiliza o seu ascendente religioso para convencer os fiéis, durante as missas, chegando mesmo a ameaçar e a humilhar quem não colabora." Populares relatam que uma das supostas estratégias do padre passava por afixar à entrada da igreja nomes e as respetivas contribuições. "Era uma forma de penalizar quem dava menos dinheiro, envergonhando-os perante a comunidade", diz Tiago Afonso, 45 anos. Este técnico de som nunca mais se esquece de uma frase proferida pelo pároco, numa missa: "Estou ansioso pelo fim do sigilo bancário para ver quanto é que vocês têm nas contas." Adão da Silva Lima, 56 anos, é natural de Vila de Punhe (Viana do Castelo), onde viveu juntamente com os pais e nove irmãos quatro deles também são padres. Há nove anos que gere as paróquias de Subportela e de Deão, uma aldeia vizinha. 

Ao longo deste período, pediu dinheiro ao seu rebanho para várias obras: residências paroquiais, centros de dia e, mais recentemente, um lar para idosos, que ainda não está concluído. 'QUE DEUS LHE PAGUE'  

David Pereira é um dos muitos habitantes de Subportela que já doou dinheiro para as obras da igreja. 

Apesar disso, diz ser contra o último peditório. O ex-emigrante, regressado há três anos de França, está a tentar anular um acordo que um tio seu, de 90 anos, celebrou com o padre Adão Lima. O documento intitula-se Contrato de Financiamento Particular de Mútuo sem Garantias Hipotecárias e sem Juros, e, num dos pontos, estabelece que, em caso de morte, o empréstimo passa a doação, impedindo os herdeiros de reclamar a quantia em causa. "O padre levou o meu tio diretamente ao banco, para fazer uma transferência bancária no valor de 50 mil euros", conta David Pereira. "Disse-lhe que era para ajudar nas obras do lar de Deão, e até lhe prometeu reservar um quarto." Como sinal de reconhecimento, Adão Lima ofereceu um diploma ao benemérito, no qual se lê a seguinte frase: "Que Deus multiplique por muito o que fizestes." Há muitos anos que as iniciativas do padre geram comentários na freguesia. A residência paroquial de Subportela, por exemplo, terá custado cerca de 200 mil euros. O edifício, branco e de arquitetura moderna linhas retas, janelas largas e altas, destaca-se, no meio do terreno que se estende ao lado da igreja. A casa tem seis quartos, um jardim e garagem, mas não é habitada; o padre prefere pernoitar em Deão, onde dispõe de outra residência paroquial. A

VISÃO foi ao encontro de Adão Lima, mas uma das suas assistentes informou que o sacerdote não estava disponível para falar com jornalistas. O padre também não respondeu às perguntas enviadas para o seu e-mail. José Cardoso, 41 anos, encarrega-se de o defender. "É um grande homem, com muita obra feita", garante o empreiteiro, que recusa ser fotografado. "Já lhe emprestei dinheiro várias vezes e nunca tive nenhum problema", diz este habitante de Subportela, que ajudou a organizar a manifestação de apoio ao sacerdote. "Isto não passa de uma vingança de um grupo de pessoas que foram expulsas do coro da igreja."  


ARMADILHA SEXUAL 

A VISÃO sabe que chegaram pedidos à diocese de Viana do Castelo, para que o bispo Anacleto Oliveira esclareça a situação. Para já, o padre de Subportela e Deão continua a gerir a paróquia como se a polémica não existisse. Beneficia, talvez, de uma curiosa coincidência nos últimos meses, foram enviadas várias participações para aquela diocese, dando conta de comportamentos menos claros de outros sacerdotes. Um dos casos, por sinal, respeita a Alípio Lima, 60 anos, irmão do pároco de Subportela. O sacerdote Alípio viu-se envolvido numa trama com contornos cinematográficos: sexo, prostitutas e extorsão de dinheiro. A história fez corar muitos dos seus fiéis. Em dezembro último, após semanas de angústia e reflexão, o padre decidiu dirigir-se ao posto da GNR para, por fim, dar conta do que o atormentava. Alípio Lima confessou aos militares que andava a ser alvo de chantagem por parte de uma mulher que conhecera através de anúncios eróticos na net. Durante quatro meses, a prostituta exigiu-lhe o pagamento de vários milhares de euros, ameaçando tornar públicas dezenas de mensagens de telemóvel e fotografias supostamente comprometedoras. A mulher acabaria por ser detida em flagrante delito, no momento em que o padre lhe entregava mais um envelope com 500 euros. No dia em que a VISÃO esteve em Vila de Punhe, já Alípio Lima, o pároco local, voltara a celebrar missas esteve suspenso durante dois meses. Atualmente, a população já nem quer ouvir falar no assunto. "Ele é homem, o que é que se há de fazer", conforma-se uma mulher, numa pequena mercearia, perto da igreja. Quando regressou às suas funções, Alípio Lima explicou aos paroquianos o que sucedera, garantindo-lhes que fora vítima de uma cilada e que nunca chegara a estar presente em nenhum encontro sexual. À VISÃO, preferiu nada dizer. 


 MILHARES DE EUROS A 'VOAR' 

As dores de cabeça do bispo de Viana do Castelo, que lidera a diocese há poucos meses, não se esgotam nas supostas aventuras do padre Alípio. De Arcos de Valdevez, localidade situada a 55 quilómetros de Vila de Punhe, mais para o interior do concelho de Viana do Castelo, também chegaram relatos preocupantes. Um sacerdote foi acusado de ter furtado 20 mil euros do cofre da residência paroquial da vila. Quem lhe aponta o dedo é Marco Ribeiro, promotor imobiliário que vive em Barcelos. Depois de vender um terreno em Vila do Conde, por 25 mil euros, aceitou a sugestão do padre André Filipe, que se terá oferecido para guardar a quantia no cofre da casa paroquial. Na altura, o sacerdote publicitou-lhe o bom sistema antirroubo do equipamento. Marco Ribeiro conhecera André Filipe durante os dois anos em que esteve no seminário de Braga. Até que, a 11 de junho de 2010, recebeu um telefonema que o deixou boquiaberto. Era André Filipe a informá-lo de que a residência paroquial fora assaltada. "Disse-me que os ladrões não tinham danificado nada, achei isso muito estranho", recorda Marco Ribeiro. O padre acrescentou, também, que não queria apresentar queixa à polícia receava que os agentes estranhassem a existência de tanto dinheiro numa casa paroquial e que o bispo tivesse conhecimento do episódio. Dez dias depois, André Filipe devolveria 5 mil euros a Marco Ribeiro, quantia que tinha investido numa aplicação financeira. O promotor imobiliário, que não aceitou ser fotografado, chegou a apresentar uma participação criminal contra o padre, mas o caso acabou arquivado, por falta de provas. De nada lhe serviu possuir uma gravação com uma suposta conversa que manteve com o padre André a uma mesa de café. Nesse diálogo, o pároco reconhece ter colocado os 25 mil euros no cofre André Filipe disse à polícia que Marco Ribeiro lhe pedira para guardar apenas 5 mil euros. Mas o promotor imobiliário de Barcelos não consegue obter respostas do bispo de Viana do Castelo, do Tribunal Eclesiástico ou do Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica. Contactado pela VISÃO, André Filipe limitou-se a dizer que não quer "ouvir falar mais no assunto". Em Pedroso, uma aldeia pobre, cravada no cimo de uma montanha, e uma das quatro povoações onde André Filipe celebra missas, as opiniões dividem-se. Uns recordam uma carta anónima que, certo dia, apareceu em várias caixas de correio, com acusações graves contra o pároco, ou os conflitos relacionados com dinheiro, durante a organização das festas populares. Outros preferem destacar a simplicidade do padre. Todos o fazem sob anonimato. 


O CASTIGO DO 'PADRE DAS ARMAS' 

O telhado é preto, as paredes da casa de pedra assentam numa rua suja e estreita, por onde antigamente passavam carroças carregadas de alimento para o gado. As janelas de ferro enferrujado e o vidro fosco não deixam perceber nada do interior da habitação. É este o mau estado da residência paroquial de Viade de Baixo, aldeia do concelho de Vila Real, que só há escassos meses voltou a ter padre. "O anterior decidiu mudar de vida e fugir com uma senhora estrangeira", conta uma das poucas habitantes da povoação, junto da Igreja Matriz de Santa Maria de Viade. Atualmente, a paróquia é liderada por Fernando Guerra, o padre que se tornou famoso depois de a polícia lhe ter apreendido seis armas e 800 munições. "Já o conhecíamos da televisão, no início as pessoas andavam desconfiadas, mas estamos contentes por voltar a ter missas", diz a mesma habitante. Fernando Guerra foi condenado, em outubro de 2011, a três anos de prisão (com pena suspensa), e não se livrou de uma reprimenda do bispo de Vila Real. O castigo chegou este ano, com a transferência para a paróquia de Viade, onde está desde janeiro. Fernando Guerra queixa-se à VISÃO das "más condições" em que vive, e diz que prefere pernoitar numa outra casa que possui fora da aldeia, em Covas de Barroso, onde guardava aquele arsenal. "A residência paroquial está em péssimo estado", conta. O padre já celebrou algumas missas e tenta, aos poucos, conquistar a confiança dos cerca de 40 habitantes da aldeia. Pelo menos até que lhe seja entregue a chave da igreja o que ainda não tinha acontecido. 


PANCADARIA JUNTO DA CAPELA 

Com Paulo Filipe, 37 anos, acontece exatamente o contrário. Apesar de também ter sido condenado em tribunal, vê a população de Soutelo, aldeia do concelho da Lousã, completamente do seu lado. A 7 de março passado, o tribunal condenou-o a pagar 1 500 euros de indemnização a Maria Altina, 62 anos. O episódio ocorreu a 14 de dezembro de 2010, e esteve relacionado com uma suposta discussão sobre a propriedade da capela de São Pedro, que fica encostada a uma pequena vinha, de que a queixosa é dona. Maria Altina garantiu em audiência que, por volta das 12 e 50 daquele dia, fora violentamente agredida pelo padre Paulo Filipe, com socos e pontapés. O sacerdote, por seu lado, referiu que, a essa hora, estava no centro da povoação a cortar o cabelo. O juiz valorizou o depoimento de três testemunhas arroladas pela acusação, que asseguraram ter visto as agressões, depreciando os relatos da cabeleireira e de outras pessoas, que disseram que o padre nunca estivera perto da capela durante a hora de almoço. "Nunca pensei ser condenado, isto é muito desgastante", diz Paulo Filipe, que continua a celebrar missa na capela, e sempre com casa cheia. "Julgo que, por sermos uma figura central nas aldeias, acabamos por estar mais sujeitos a este tipo de situações." A sua advogada afirma que vai recorrer da sentença para o Tribunal da Relação de Coimbra. "É curioso que nenhuma das testemunhas da acusação tenha ido com a senhora ao hospital", indigna-se a defensora, Ana Almeida Santos. "Essas pessoas não foram sequer vistas na povoação!" Maria Aguiar, 43 anos, é dona do café de Serpins a dois quilómetros da capela. Foi aí que Maria Altina se dirigiu para pedir auxílio. "Garanto-lhe que não vi uma única nódoa negra ou gota de sangue na senhora", diz Maria Aguiar, amiga do padre desde a infância mas os médicos diagnosticaram uma ferida no olho direito da vítima. "Sei que ele era incapaz de uma barbaridade dessas. É um santo homem!"» in http://visao.sapo.pt/padres-em-sarilhos=f660560http://visao.sapo.pt/padres-em-sarilhos=f660560 (Conexão Repórter Pedofilia: Sexo, Intrigas e Poder - 11/03/10) (Conexão Repórter Pedofilia: Sexo, Intrigas e Poder) (Padres Pedófilos no Brasil)
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Como pode uma instituição como a Igreja Católica não se ter ainda apercebido que hoje tudo se cabe à distância de um clique... para sair da crise em que vive, os homens que fazem o Ministério da mesma, terão que começar a seguir o caminho de Jesus Cristo e não de Satanás; doutra forma, que vencerá é Demo!


16/04/12

Religião - Estudo da Universidade Católica aponta para uma tendência da diminuição do número de católicos e subida de protestantes, testemunhas de Jeová e crentes sem religião!




«Menos católicos e mais protestantes e jeovás em Portugal


Estudo da Universidade Católica aponta para uma tendência da diminuição do número de católicos e subida de protestantes, testemunhas de Jeová e crentes sem religião.


Em Portugal, há cada vez menos católicos e cada vez mais protestantes, evangélicos e testemunhas de Jeová, segundo o Centro de Estudos de Religiões e Culturas da Universidade Católica Portuguesa.


"Pode observar-se um decréscimo relativo da população que se declara católica e um incremento da percentagem relativa às outras posições de pertença religiosa, com um particular destaque para o universo protestante (incluindo os evangélicos)", refere o relatório interpretativo do "Inquérito 2011" que compara dados de 1999 com um outro inquérito realizado no final do ano passado.


O estudo, que pretende perceber como é que os portugueses se situam perante o fenómeno religioso, revela que, nos últimos onze anos, os católicos diminuiram 7,4 por cento (%), passando de 86,9% da população para 79,5%.


Por outro lado, duplicou a percentagem de pessoas com uma religião diferente da católica (2,7% em 1999 para 5,7%) e cresceu o número dos sem qualquer religião (de 8,2% para 14;2%), um aumento que se sentiu em todos os itens em análise: os indiferentes passaram de 1,7 para 3,2; os agnósticos de 1,7 para 2,2 e os ateus de 2,7% para 4,1%.


Entre a população crente com religião, a grande maioria continua a ser católica, mas tem vindo a reduzir o seu peso: no final do século passado, representavam a quase totalidade dos crentes com 97%, enquanto agora esse grupo representa 93,3%.


O inquérito mostra um aumento de protestantes/evangélicos (que passaram de 0,3% para 2,8%) e das Testemunhas de Jeová, que em 1999 representavam um por cento e agora são 1,5%.


Os "outros cristãos" também aumentaram uma décima (1,5% para 1,6%) assim como os pertencentes a religiões não cristãs (eram 0,2 e agora são 0,8%).


Crentes sem religião também sobem


Em 11 anos, as categorias com maior crescimento são os "protestantes" e os "crentes sem religião".


Os investigadores admitem por isso a hipótese de existir uma relação entre a diminuição de católicos e o aumento de crentes sem religião: "Esta categoria poderá reunir as identidades crentes de caráter mais difuso, mas também uma periferia, antes católica, cujos laços de pertença eram já muito ténues", refere o documento.


Questionados sobre a razão de não terem qualquer religião, a maioria dos inquiridos apresentou três razões: convicção pessoal, desacordo com as doutrinas e regras das igrejas e por preferir ser autónomo face às normas e práticas das religiões.


Um em cada três inquiridos disse não concordar "com a doutrina de nenhuma Igreja ou religião" e 22,2% disse discordar das "regras morais das Igrejas e religiões". Mais de uma em cada dez pessoas (12,2%) apontou ainda o "mau exemplo das pessoas religiosas em geral" para não ter religião.


O inquérito realizado a cerca de quatro mil pessoas com pelo menos 15 anos vai ser apresentado na quarta-feira no terceiro dia da Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa, que hoje começou em Fátima.» in http://expresso.sapo.pt/menos-catolicos-e-mais-protestantes-e-jeovas-em-portugal=f719411#ixzz1sDSqUmjQ





(Catolicismo uma fé em crise)



(Edição de Aniversário)

28/12/11

Religião - Responso de santo António, clamado pelo meu Amigo e Poeta Ângelo Ochôa!

Responso de Stº António para achar o perdido cla


«Responso de Stº António:


Se milagres desejais
Recorrei a stº António
Vereis fugir o demónio
E as tentações infernais
Pela sua intercepção
Foge a peste o erro a morte
O fraco torna-se forte
Torna-se o enfermo são
Recupera-se o perdido
Rompe-se a dura prisão
No auge do furacão
Cede o mar embravecido
Todos os males humanos
Se moderam e retiram
Digam-no os que o viram
Digam-no os paduanos


Deus eterno poderoso que tiveste em stº António um único conhecedor do Evangelho e um admirável pregador da Palavra, fazei que o tenhamos sempre protector em toda a adversidade e por sua intercepção sejamos libertos da presente tristeza e gozemos das eternas alegrias.
Glória ao Pai ao Filho ao Espírito Santo,
como era no princípio seja agora e sempre.
Ámen.» dito pelo Poeta Ângelo Ochôa!

(Responso de Stº António para achar o perdido clamado por Ângelo, Manuel)

23/10/11

São Mateus - Este Santo que começou por ser um cobrador de impostos... é caso para dizer. "Valha-nos São Mateus"




«São Mateus


No tempo de Jesus Cristo, na época em que a Palestina era apenas uma província romana, os impostos cobrados eram onerosos e pesavam brutalmente sobre os ombros dos judeus. A cobrança desses impostos era feita por rendeiros públicos, considerados homens cruéis, sanguessugas, verdadeiros esfoladores do povo. Um dos piores rendeiros da época era Levi, filho de Alfeu que, mais tarde, trocaria seu nome para Mateus, o "dom de Deus". Um dia, depois de pregar, Jesus caminhava pelas ruas da cidade de Cafarnaum e encontrou com o cruel Levi. Olhou-o com firmeza nos olhos e disse: "Segue-me". Levi imediatamente levantou-se, abandonou seu rendoso negócio, mudou de vida, de nome e seguiu Jesus.


Acredita-se, inclusive, que tal mudança não tenha realmente ocorrido dessa forma, mas sim pelo seu próprio e espontâneo entusiasmo no Messias. Na verdade, o que se imagina é que Levi há algum tempo cultivava a vontade de seguir as palavras do profeta e que aquela atitude tenha sido definitiva para colocá-lo para sempre no caminho da fé cristã.


Daquele dia em diante, com o nome já trocado para Mateus, tornou-se um dos maiores seguidores e apóstolos de Cristo, acompanhando-o em todas as suas caminhadas e pregações pela Palestina. São Mateus foi o primeiro apóstolo a escrever um livro contando a vida e a morte de Jesus Cristo, ao qual ele deu o nome de Evangelho e foi amplamente usado pelos primeiros cristãos da Palestina. Quando o apóstolo São Bartolomeu viajou para as Índias, levou consigo uma cópia.


Depois da morte e ressurreição de Jesus, os apóstolos se espalharam pelo mundo e Mateus foi para a Arábia e a Pérsia para evangelizar seus povos. Porém, foi vítima de uma grande perseguição por parte dos sacerdotes indígenas que mandaram lhe arrancar os olhos e o encarceraram para depois ser sacrificado aos deuses. Mas Deus não o abandonou e mandou um anjo que curou seus olhos e o libertou. Mateus seguiu então para a Etiópia, onde mais uma vez foi perseguido por feiticeiros que se opunham à evangelização. Porém, o príncipe herdeiro morreu e Mateus foi chamado ao palácio. Por uma graça divina fez o filho da rainha Candece ressuscitar, causando grande espanto e admiração entre os presentes. Com esse ato, Mateus conseguiu converter grande parte da população. Na época, a Igreja da Etiópia passou a ser uma das mais ativas e florescentes dos tempos apostólicos.


São Mateus morreu por ordem do rei Hirtaco, sobrinho do rei Egipo, no altar da igreja enquanto celebrava o Santo Ofício da Missa. Isso aconteceu porque não intercedeu em favor do pedido de casamento feito pelo monarca, e recusado pela jovem Efigênia que havia decidido se consagrar a Jesus. Inconformado com a atitude do Santo homem, Hitarco mandou que seus soldados o executassem.


No ano de 930 as relíquias mortais do apóstolo São Mateus foram transportadas para Salermo, na Itália, onde, até hoje, é festejado como padroeiro da cidade. A Igreja determinou o dia 21 de setembro para a celebração de São Mateus, apóstolo.» in http://www.cancaonova.com/portal/canais/liturgia/santo/index.php?dia=21&mes=9
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Como isto está, precisamos da inspiração Divina de São Mateus, para obviar aos problemas económicos que nos afligem...

19/08/11

Religião - Jovens Portugueses marcam presença, em grande número, na Cidade de Madrid para receber e saudar o Papa Bento XVI!

Bento XVI pede "respeitosa convivência" entre cristãos e não cristãos (SAPO)


«"Nunca em Madrid se tinham visto tantas e tantas bandeiras portuguesas"

Um milhão e meio de jovens de todo o mundo estão esta semana em Madrid onde até domingo, e sob a presidência de Bento XVI, participam na Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Na multidão, estão cerca de 13 mil portugueses, a maioria procedente das dioceses de Lisboa, Braga e Porto e que, em Madrid, mantiveram já um encontro inédito com 17 bispos da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) onde ouviram catequese ministrada pelo cardeal patriarca José Policarpo. "É a todos vós, jovens peregrinos, que vos quero saudar de forma muito particular. A vossa alegria e o vosso entusiasmo são contagiantes. Nunca em Madrid se tinham visto tantas e tantas bandeiras portuguesas", afirmou nesse encontro o embaixador de Portugal em Madrid, Álvaro Mendonça e Moura.

A capital espanhola acolhe assim o maior evento organizado pela Igreja Católica num momento em que as economias globais regressam ao pessimismo e quando o desemprego entre os mais jovens continua a subir. Mesmo antes do encontro, a JMJ suscitava polémica, com debates sobre o custo – que pode ascender aos 100 milhões de euros -, o componente público desses gastos – especialmente em segurança – são 10 mil agentes – e as receitas que gera. Responsáveis do setor da restauração e hotelaria, por exemplo, estimam que as receitas para o setor podem ascender a 30 milhões de euros por dia. Outros consideram esses valores excessivos, notando que os peregrinos são jovens e muitos sem grande capacidade de gastos.

O arranque da Jornada Mundial da Juventude acabou por ficar marcado por outra polémica, desta feita em torno a um protesto convocado por uma centena de organizações cristãs, laicas e da sociedade civil. Quando os manifestantes passavam na Puerta del Sol, onde a policia não tinha disposto qualquer cordão de segurança, houve trocas de gritos entre os membros do protesto e peregrinos que ali se encontravam. O protesto, que deveria durar um par de horas, acabou por se alargar, com a tensão aumentar até ao momento em que a policia carregou sobre os manifestantes deixando 11 feridos e oito detidos. Se, de um lado, Madrid centra a atenção do mundo católico, por outro reacende os debates antigos, no caso de Espanha, sobre a separação entre Estado e Igreja – houve já uma manifestação contra os gastos públicos na visita de Bento XVI – e sobre os desafios que enfrentam as novas gerações.

"Tanta banalidade no momento de viver a sexualidade, tanta falta de solidariedade, tanta corrupção"

Os temas mereceram destaque nas primeiras intervenções oficiais, tanto do papa, como do rei Juan Carlos. Para Bento XVI os jovens devem permanecer "firmes na fé" para responder a desafios como a "superficialidade, o consumismo e o hedonismo imperantes" com que se deparam no mundo atual. "Tanta banalidade no momento de viver a sexualidade, tanta falta de solidariedade, tanta corrupção", afirmou, nas suas primeiras palavras em Espanha, pouco depois de chegar ao aeroporto de Barajas, na capital Madrid. O líder da igreja católica referiu-se ainda à situação que vivem os cristãos em várias partes do mundo, onde são alvos de discriminação e ataques pela sua fé. Por isso, insistiu, os católicos devem manifestar "firmeza na sua fé, partilhando-a com outros" já que "não estão sós e não devem ter vergonha". "Não poucos jovens, por causa da sua fé em Cristo, sofrem em si próprios a discriminação", afirmou.

Já Juan Carlos pediu o fim do "intolerável desemprego entre os jovens", apelando a que se disponibilizem todos os meios disponíveis para que abram caminho num período "tantas vezes frustrado pela falta de horizontes pessoais e laborais". "Os jovens precisam não apenas de oportunidades, mas também do exemplo dos seus mais velhos, não apenas razões, mas atitudes que motivem, encham e impulsionem a sua existência, alentando a sua esperança", comentou.

Bento XVI terá vários banhos de multidão, o primeiro dos quais na sua primeira passagem por Madrid, em papamovel, antes de cruzar a Puerta de Alcalá e falar, diretamente aos jovens, na Praça Cibeles, a quem apelou para que cimentem "raízes na fé", criticando os que decidem "quem é digno de viver ou pode ser sacrificado".

A passagem de Bento XVI por Madrid cumpre duas funções: além de presidir às JMJ, que terminam no domingo, está em visita oficial à capital, onde além do rei Juan Carlos levava na agenda encontros com o primeiro-ministro José Luis Rodríguez Zapatero, depois de quase dois mandatos de Governo socialista marcado, em vários momentos, por tensão entre o Estado e a Igreja.

Zapatero, por seu lado, estará hoje mais preocupado com a economia. Com a bolsa a acumular 14 por cento de perdas desde o inicio do ano e os medos de uma recessão económica mundial, o Governo aprova hoje novo pacote de medidas anti-défice. O decreto-lei, segundo contas do Executivo, poupará 5.000 milhões de euros e que assenta em duas medidas essenciais, por um lado a racionalização dos gastos farmacêuticos e a reforma parcial do Imposto sobre Sociedades que afetará as empresas de maior dimensão. As medidas, respetivamente, do lado do gasto e do lado da receita que serão aprovada na primeira das duas reuniões extraordinárias do Conselho de Ministros, que decorrem este mês, tradicionalmente de férias. O objetivo é que o decreto-lei seja confirmado no parlamento o mais rapidamente possível, eventualmente já na próxima semana, devendo para isso solicitar uma reunião extraordinária do Congresso. Caberá ao próprio chefe do Governo, José Luis Rodríguez Zapatero, defender as medidas numa intervenção no parlamento.» in
 http://noticias.sapo.pt/info/artigo/1178517.html
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Concordo com a Mensagem do Papa dirigida aos Jovens, mas também considero que a Igreja Católica tem muito que refletir sobre a sua ação no Mundo e influência na Juventude, nesta viragem de século...
Sua santidade o Papa chega à Espanha)

12/06/11

Religião - A Diocese do Funchal assinala o início das celebrações dos seus 500 anos, hoje, com a celebração às 15h30, na Sé do Funchal, de uma eucaristia presidida por monsenhor Rino Passigato, núncio apostólico em Portugal!

«Diocese do Funchal celebra 500 anos


A Diocese do Funchal assinala o início das celebrações dos seus 500 anos na próximo domingo, dia 12, com a celebração às 15h30, na Sé do Funchal, de uma eucaristia presidida por monsenhor Rino Passigato, núncio apostólico em Portugal.

Esta visita de dois dias do diplomata do Vaticano a Portugal marca o arranque de um programa de comemorações de dois anos, que só terminará em 2014, no 500.º aniversário da Diocese.

A Diocese do Funchal foi criada pelo Papa Leão X, a pedido de D. Manuel I, Rei de Portugal, no dia 12 de Junho de 1514, pela bula "Pro excellenti praeeminentia". O primeiro bispo foi D. Diogo Pinheiro, membro da Ordem de Cristo, vigário de Tomar.
O crescimento do império português registado na época fez multiplicar os missionários que acompanhavam os descobridores portugueses e desenvolviam a acção evangelizadora. Ora, o «prometedor florescimento da fé» nessas novas terras e a necessidade de que «a acção da igreja se tornasse mais eficaz», levou a que fosse criada uma nova organização eclesiástica, segundo pode ler-se num texto da Diocese do Funchal, recentemente publicado sobre a "Memória Histórica da Criação da Diocese do Funchal".
El-Rei D. João III verificou o problema e, para resolvê-lo, pediu ao papa Clemente VII que criasse as dioceses de S. Miguel, nos Açores, de S. Tiago de Cabo Verde, de S. Tomé e de Santa Maria, em Goa; e que elevasse a metropolitana e a primaz a catedral do Funchal, dando-lhe, como província, as quatro novas dioceses e toda a costa de África, que entesta com a diocese de Safi, o Brasil e todas as terras descobertas e por descobrir. E apresentou a Clemente VII para arcebispo da nova arquidiocese, D. Manuel de Portugal, embaixador junto do Vaticano.O papa atendeu ao desejo do Rei de Portugal e assim nasceu a maior diocese do mundo. Como se pode ler na "Memória Histórica da Criação da Diocese do Funchal", «no dia 31 de Janeiro de 1533, o papa elevou o bispado do Funchal a arcebispado e deu-lhe, como território, o mais vasto dado até hoje a uma diocese».
Alberto Pita» in http://noticias.sapo.pt/infolocal/artigo/1159474.html

21/05/11

Religião: "Portugal tem nova Beata: Maria Clara, Mãe dos Pobres"


«Portugal tem nova beata: Maria Clara, mãe dos pobre



A nova beata, que foi a primeira mulher a enviar outras mulheres para as missões, terá a festa litúrgica a 1 de Dezembro.

O álbum dos beatos mais um nome português a partir de hoje: a Madre Maria Clara do Menino Jesus, fundadora da Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição.

As celebrações começam às 10h30. A cerimónia foi presidida por Angelo Amato, o prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, no Restelo, em Lisboa. A missa foi celebrada pelo Cardeal Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo.

Depois de lida a carta apostólica pelo Cardeal Angelo Amato, onde se refere que a nova beata foi “grande apóstola da ternura e da misericórdia de Deus” e tinha “profunda humildade”, o prefeito da Congregação para as Causas dos Santos concedeu o título de beata à venerável serva de Deus, Maria Clara do Menino Jesus. 



Descerrada imagem oficial
A pintura de Maria Clara do Menino Jesus descerrada durante o rito da sua beatificação e a medalha comemorativa da beatificação são da autoria de Fernando Marques, autor de obras diversas, entre as quais uma “escultura que representa a irmã Maria Clara com uma criança e um idoso, a qual se encontra em tamanho natural e em miniatura em muitas casas” da CONFHIC (Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras do Imaculado Coração).
A festa litúrgica da beata será “celebrada nos lugares e segundo as regras estabelecidas pelo Direito, todos os anos, no dia 1 de Dezembro".

Antes do início da missa, presidida por D. José Policarpo, a miraculada Georgina Troncoso Monteagudo deu o seu testemunho sobre o milagre que obteve por intercessão da Madre Maria Clara, fenómeno que conduziu à beatificação da religiosa.

Na homilia, o Cardeal Patriarca de Lisboa lembrou que não existem dois santos iguais. "Sendo uma resposta a um apelo contínuo do amor, envolvem a história pessoal de cada um, os dons pessoais com que foi criado, a sua resposta aos apelos concretos das circunstâncias, do tempo e da história. Um santo exprime sempre a actualidade do amor de Deus na história dos homens e nas circunstâncias concretas de cada tempo".

D. José Policarpo lembrou ainda a ousadia e a firmeza da irmã perante as dificuldades: "Libânia do Carmo, que tomou em religião o nome de Clara do Menino Jesus, nasceu num tempo singular e sentiu os desafios de ser cristã e de ser Igreja, numa sociedade cultural e politicamente a afastar-se do ideal cristão. As crises sociais e as epidemias da peste indicaram-lhe os pobres como destinatários do seu amor. Mas não esqueçamos a sua ousadia missionária e a sua firmeza, mostrada perante todas as dificuldades com que se foi deparando. E as que encontrou no seio da sua própria família religiosa não foram, certamente, as mais fáceis. Mas não desistir é apanágio dos santos".

Fiéis podem visitar túmuloDe tarde, o túmulo de Maria Clara, que morreu em Dezembro de 1899, pode ser visitado pelos fiéis na sede da congregação, em Queijas, concelho de Oeiras.

A beata Libânia do Carmo Galvão Mexia de Moura Telles e Albuquerque nasceu na Amadora, distrito de Lisboa, a 15 de junho de 1843, e recebeu o hábito de Capuchinha em 1869, escolhendo o nome de Irmã Maria Clara do Menino Jesus. Morreu em Lisboa em 1899, no dia 1 de Dezembro.

Foi uma das primeiras a enviar outras mulheres para as missões e fundou aquela que é hoje a maior congregação feminina portuguesa: as Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição (CONFHIC).

A missa de Acção de Graças na Sé Patriarcal decorre Domingo, às 11h30, e é presidida pelo Núncio Apostólico de Lisboa.» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=95&did=156666

01/05/11

Religião - Hoje é o Dia da Canonização do Anjo Branco, João Paulo II!




«João Paulo II é beatificado hoje
01 de Maio de 2011, 09:37

O papa João Paulo II é hoje beatificado no Vaticano, seis anos após a multidão reunida para chorar a sua morte pedir a canonização imediata.



A missa da beatificação decorre na praça de São Pedro, a partir das 10:00 (menos uma hora em Lisboa), podendo os fiéis entrar, livremente, a partir das 05:00.
O anúncio do nome de João Paulo II como novo beato vai acontecer pouco depois do início da missa, numa cerimónia que inclui a apresentação do pedido formal de beatificação pelo cardeal Agostino Vallini, vigário-geral do Papa para a diocese de Roma. 
Segue-se a leitura da biografia de João Paulo II e a fórmula recitada por Bento XVI, na qual se faz o anúncio da data da festa litúrgica, concluindo-se com o descerramento do retrato do novo beato e colocação das relíquias junto ao altar.
O programa completo das celebrações já começou no sábado, com uma vigília ao ar livre que reuniu 200 mil pessoas no Circo Máximo de Roma, segundo as autoridades italianas. Durante a vigília houve uma ligação em direto a cinco locais de culto dedicados à Virgem Maria, em todo o mundo, incluindo o santuário de Fátima.
Na segunda-feira, na Praça de São Pedro, às 10:30, será celebrada uma eucaristia em honra do novo beato presidida pelo cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado do Vaticano. A sepultura dos restos mortais de João Paulo II no andar principal da basílica vai ser feita de forma privada, no mesmo dia, na capela de São Sebastião, localizada na nave da basílica do Vaticano, junto da famosa 'Pietà' de Miguel Ângelo.
Para além de milhares de peregrinos, o Vaticano espera hoje 87 delegações oficiais, incluindo 16 chefes de Estado, como a Itália, Polónia e o Zimbabwe, com o presidente Robert Mugabe.
O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, vai representar o executivo português na cerimónia de beatificação de João Paulo II, acompanhado pelo embaixador de Portugal junto da Santa Sé, Manuel Tomás Fernandes Pereira.
Do mundo lusófono chegam ainda os vice-presidentes de Angola e do Brasil, respetivamente Fernando da Piedade Dias dos Santos e Michel Temer, para além do presidente do Parlamento de Timor-Leste, Fernando de Araújo.
João Paulo II morreu a 02 de abril de 2005 com 84 anos. Durante as cerimónias fúnebres, muitos fiéis na Praça São Pedro gritaram: "Santo subito!" (Santo já!).
Normalmente, o Vaticano respeita um período de cinco anos após a morte para iniciar qualquer procedimento com vista à beatificação, mas neste caso decidiu acelerar o processo devido à "reputação de santo atribuída ao papa João Paulo II em vida, na morte e após a morte", segundo explicou a Santa Sé em comunicado.
Em janeiro, a comissão dos cardeais e bispos membros da Congregação para a Causa dos Santos aprovou o milagre necessário para permitir a beatificação, reconhecendo como "milagrosa" a cura da religiosa francesa Marie Simon-Pierre, que sofria de Parkinson, tal como João Paulo II.
Uma vez beatificado, e para que o papa polaco se torne santo, será preciso que um segundo milagre lhe seja atribuído.
@Lusa» in http://noticias.sapo.pt/info/artigo/1148706.html

João Paulo II - "Peregrino do amor"

Clipe das Palavras do Papa João Paulo II

Karol Wojtyla - "A vida de um Santo"

João Paulo II
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Antes de mais, João Paulo II era um Homem Bom que, se mais não fez pela Humanidade, foi porque a própria igreja não permitiu... mas, para mim, jamais esquecerei a sua entrega à humanidade, à Paz entre os Homens; a sua figura apaziguava as pessoas... era sem dúvida, um Homem com algo a mais que os comuns mortais!
A sua devoção Mariana diz muito aos Portugueses... uma parte importante da sua vida foi dedicada ao culto mariano, que se intensificou nos últimos anos da sua vida...
Muita gente fala de falta de valores da nossa sociedade, que é evidente a todos os níveis, principalmente na união das famílias, como João Paulo II tanto apelava; mas poucos questionam quanto a laicização acelerada da sociedade contribuiu para isso...
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