13/08/07

Interessante artigo sobre o estado da Educação em Portugal!






Excelente artigo de opinião, o que abaixo transcrevo e que reflecte de uma maneira brilhante o estado a que chegou a Educação em Portugal. Num país com um gravíssimo défice de Educação e de Formação, confirmado por todos os diagnósticos reputados, temos uma política educativa que, por muito que se queira negar através da propaganda oficial e oficiosa, está centrada na obsessão da redução do défice, que tanto foi criticada no passado. E depois, um país que mal trata os professores, que são em primeiro lugar pessoas, não é decerto um país que tem a Educação como prioridade, tantas vezes propagandeada. Mas quem sou eu para falar de assuntos tão profundos, sou um simples professor do ensino secundário, mas com muita honra. Atentemos no que diz, uma pessoa, com certeza mais importante do que eu:

«No ano lectivo que ora finda, nada do que pode mudar o desastre foi realizado 2006/2007: o ano da chibata Santana Castilho Analiso as políticas educativas, na imprensa portuguesa, de forma permanente e regular, desde 1981. Digo, pesando o que digo, que este é o pior Governo para a área educativa não superior de que guardo memória. Tudo o que seria importante para promover a qualidade do sistema de ensino ou não foi realizado ou foi objecto de medidas que degradaram ainda mais o que já era mau. A ministra da Educação e os respectivos secretários de Estado foram tecnicamente incompetentes e politicamente irresponsáveis. Transportando para o mundo do ensino a cultura dominante da governação de Sócrates, actuaram como pequenos ditadores e 2006/2007 cola-se-lhes à acção como o ano da chibata. Longe de ser exaustivo, fundamento o que afirmo com um balanço breve do ano lectivo que ora finda. 1 - As políticas para o ensino foram boçais e destituídas de visão estratégica. A ministra e os seus ajudantes mostraram ter cabeças tayloristas, convencidas de que gerir passa por fazer, pela força e pelo medo, com que os professores executem as suas ideias inconsistentes. Qualquer mudança, desde que reduzisse, economizasse e afrontasse os professores, foi considerada moderna e progressista. O ano lectivo de 2006/2007 tinha obviamente que reflectir a verificada redução orçamental (4,2 por cento no básico e secundário e 8,2 no superior) e patentear o que o Governo privilegiava com isso: diminuir o salário dos professores; piorar as condições em que exercem a profissão; cortar-lhes direitos protegidos pela lei que os próprios carrascos produziram (vide as decisões dos tribunais sobre as remunerações das aulas de substituição); tornar cada vez mais precárias as condições contratuais, em obediência aos cânones da liberalização selvagem; fechar escolas (900 a somar às 1400 do ano transacto). Tudo em nome do défice. Mas o défice que hoje nos condiciona a vida foi-se acumulando ao longo dos tempos, sob responsabilidade de políticos com nome, vivos e bem instalados na vida. Sem vergonha e sem contrição pública, alguns voltaram ao exercício político e censuram hoje, displicentemente, aquilo por que foram responsáveis ontem. Para que não me acuse de ficar no vago, concretize o leitor respondendo: quem foi o político que concebeu o modelo retributivo do funcionalismo público, que tantos elegem hoje como a desgraça do Estado? Como se chama o megalómano que decidiu gastar milhões em dez estádios de futebol, num país que manda as filhas parir no estrangeiro e convoca para intervenções cirúrgicas velhos já mortos, cegos, apodrecidos em anos de espera por uma simples operação às cataratas? Qual o peso que sobrou para o défice público da saga de Cahora Bassa e quem são os políticos por ela responsável? Concedendo, sem mais discussão, que não nos podemos eximir às regras do Pacto de Estabilidade e Crescimento (que nome mais impróprio) e à lógica da globalização sem rei nem roque, os três exemplos anteriores, de uma infindável lista, e o contexto em que ocorreram, justificariam uma metodologia bem diferente para tratar os professores. Só incultos ou desumanos não o entendem. 2 - O recente concurso de "professor titular", a que foram opositores os docentes dos anteriores 8.°, 9.° e 10.° escalões, é bem o paradigma da trapalhada, da injustiça e do improviso em que se afunda a 5 de Outubro: duma vida inteira de profissão, iluminados decidiram que só uns anos contam; dos cargos, os mesmos deram preferência aos administrativos; durante a semana em que o concurso decorreu, pôde o país verificar, atónito, que consoante os dias assim a posse do grau de mestre somava ou retirava pontos ao número necessário, como o exercício de cargos políticos equivalia ou deixava de equivaler a serviço docente; concorrentes ao concurso integraram órgãos de verificação e validação de dados, ou seja, foram juízes em causa própria, com um quadro referencial de confusão e bagunça, o que faz prever uma bela caldeirada conflitual final. Imaginar-se-ia pior? 3 - Se do lado dos professores o ano foi mau, do lado dos alunos só podia ser pior. Os exames, fundamentais como sempre tenho defendido, mas longe de tudo resolverem ou serem o mais importante de todo o processo, são o motivo, por via dos respectivos resultados, para que o país acorde, embora só por escassos dias. Há semanas, depois de múltiplas decisões judiciais contra o Governo, o Tribunal Constitucional decretou a inconstitucionalidade de um despacho do secretário de Estado Valter Lemos, sobre os exames, que prejudicou 10.000 alunos e beneficiou 5000, em violação da igualdade que deve presidir ao tratamento dos cidadãos num Estado de direito. Que aconteceu? Nada! Nem a ele nem à ministra que defendeu, contra tudo e contra todos, com a arrogância que lhe conhecemos, o indefensável. A cena da Física do ano passado ditou a demagogia primária deste ano. Da multiplicidade de exames, correspondentes à confusão de programas vigentes, encontrou-se o menor denominador comum e decretou-se o exame único: uma farsa, um desrespeito pelo trabalho dos alunos, das escolas e dos professores. Mas a redução do número de provas não isentou de erros a produção dos exames. Lá voltámos a ter 36.000 alunos confrontados com uma pergunta a que nenhum poderia responder, por ser rematada asneira. Que fez a ministra? Achou irrelevante e engendrou a solução tecnicamente bruta que os pais foram contestar em tribunal. Até quando? Sem contenção de linguagem e sem o mínimo rigor pedagógico e científico, a ministra ligou o Plano da Matemática, com escassos meses de acção, incompleta, mesmo assim, por incumprimento seu, aos resultados dos exames que estariam para vir. Quando apareceram os primeiros, do 12.° ano, que nada têm com o famigerado plano, que apenas contempla o ensino básico, embandeirou em arco e insinuou uma relação que não existe. Finalmente, deve ter mordido a língua quando foram conhecidos os do básico, os piores de sempre, que reduziram ao ridículo as declarações que produziu antes. Terá ao menos realizado que falou dos êxitos das suas políticas como os talibans falam de Alá ou as beatas da Senhora de Fátima? No ano que ora finda, nada do que pode mudar o desastre foi realizado. A trapalhada do edifício curricular permaneceu incólume, assim como a incoerência dos programas de estudo. Aumentou o facilitismo e a idiotização do ensino. Subalternizou-se ainda mais a Literatura no ensino do Português. Empurrou-se para debaixo da mesa a trapalhada da TLEBS. Liquidou-se a Filosofia. Manteve-se uma dispersão assassina e ignorante de solicitações aos alunos (12 disciplinas no 3.° ciclo do básico e mais tempo de permanência na escola que os operários nas fábricas, não é de loucos?). Mudou-se a estrutura orgânica do ministério, deixando-o igualmente centralizador e burocrático. Promoveu-se o clientelismo e premiou-se a delação e o servilismo. Mudou-se a legislação disciplinar, mas continua a ser mais fácil falsificar uma nota de 50 que actuar com eficácia sobre os pequenos delinquentes, que tornam a vida dos colegas e dos professores um martírio diário. Nada mexeu quanto ao anacronismo da gestão das escolas. Professores, vítimas de cancros em fase terminal, foram indignamente chibatados para morrerem no posto, em nome duma lógica economicista que rejeita aquisições civilizacionais básicas. Mal haja, senhora ministra. Professor do ensino superior, Santana Castilho!»

12/08/07

Amarante Canadelo - Mergulhos na Ponte da Guiné, no Rio Olo - Canadelo, em 1993!


O amigo Ruca, apanhou-me com a sua objectiva, num mergulho refrescante!

Aqui num grupo, vê-se só eu e o Zé a jogar voleibol de rio!

Aqui o menino apanhado, pelo amigo Ruca em pose relaxada!
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Andei a vasculhar as minhas fotos antigas, pois sabia que tinha um registo fotográfico antigo, das idas ao Rio Olo na Ponte da Guiné. Belos dias lá passamos, sempre com grandes piqueniques, muita água e muita animação! E o amigo Ruca, de quem perdi o rasto, tirava sempre belas fotografias; ele deve ter um registo fotográfico excelente! Dos que mais me lembro, Fernando, rasto quase perdido; Leitão, Garcia idem, João Oliveira, Zé Tó, Nelson, Sandra, Bela, Paula, Bebica, rasto ténue; isto claro dos mais chegados. Tenho ainda muito contacto é com o Luís Sardoeira, Domingos e Babo, grandes amigos. Foram tempos de grandes partilhas, mas a vida segue o seu rumo e nós também, cada um para seu lado! De qualquer forma, são momentos inesquecíveis!
Lembro-me bem que onde chegava aquele grupo, a alegria era grande! Great Time! Young people is free for live!

"Vivo per lei" - Andrea Bocelli and friends!



Avec Helene Segara! "Vivo per lei" ao vivo!



With Judy Weiss! "Vivo per lei" ao vivo!



With Martha Shances! "Vivo per lei" ao vivo!



With Sandy! "Vivo per lei" ao vivo!



"Vivo por ela" - Música lindíssima!


Há quem tenha boa vista e nada veja e quem vista não tenha e veja mais além... Grande interprete, Andrea Bocelli, que acompanhado nesta música, "Vivo por lei", por lindas e virtuosas damas, consegue variantes interpretativas da mesma canção, sublimes!

Final da Supertaça Edição 2007 - Sporting 1 F.C. Porto 0




Sempre aprendi que, no desporto como na vida, pode-se ganhar perdendo e perder ganhando! E que se deve sempre parabenizar os vencedores. Parabéns ao Sporting que, uma vez mais provou possuir uma grande equipa de futebol. Glória aos vencedores, honra aos vencidos. De resto, foi um jogo típico de início de época, mal jogado, com pouco ritmo e muito enfadonho. O que já se viu é que a "paixão" se mantém. Nomear este árbitro para esta final, teve apenas um propósito, derrotar o F.C. Porto. O F.C. porto deve tomar uma atitude perante este árbitro, pois mais cego é aquele que não quer ver. Enfim, efeitos do apito descolorido e sujo! Curiosas são as palavras dos comentadores da RTP1: o árbitro auxiliar assinala mal os fora de jogos ao F.C. Porto porque se está a defender; a mão claríssima de Polga dentro da grande área, é difícil de ver pelo árbitro; interessantes estas palavras da macrocefalia Lisboeta, Sulista e elitista! Para os Clubes da Capital, como no tempo dos cinquenta anos de cinzentismo, é só eufemismos; para o F.C. do Porto é sempre a "queimar"! O Império da Capital nem a sua macrocefalia, não nos há-de abater; nós até tripas comemos, para os vencer! O Sporting Clube de Portugal é que não tem culpa disso e mereceu a vitória, marcou um grande golo! Com as derrotas também se aprende, há que levantar a cabeça, rumo às vitórias!

11/08/07

Amarante - Um dia bem passado com o meu saudoso amigo Snr. Pinto Coelho!


Eu, a Senhora Escocesa, o Snr. Pinto Coelho, os amigos, Zé Tó e JP.


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O meu amigo e nosso de toda a minha família, Snr. Pinto Coelho era uma pessoa muito agradável, com ele hora passada era hora divertida, com belas histórias contadas por ele. Pessoa viajada, cedo emigrou para o Brasil, mas a menina dos seus olhos, além da sua filha "Bety", era Amarante. Lembro-me de ser novo, um jovem adolescente, e ficar às vezes horas a ouvir as lições de vida do Snr. Pinto Coelho. O meu pai pessoa circunspecta, sempre quase calado e então a animação era do Snr. Pinto Coelho, secundado pela minha mãe e eu já lá ia opinando sempre que podia. Sim porque a voz estridente do Snr. Pinto Coelho a todos abafava e nós ficávamos quase que hipnotizados, a ouvir aquele contador de histórias. O Snr. Pinto Coelho era um comunicador, seduzia com as palavras. Às vezes estávamos num almoço qualquer, em qualquer sítio e saia um poema, de cor e muito bem declamado, como só o Snr. Pinto Coelho sabia. Se tivesse seguido a área artística, talvez teatral, penso que teria sido uma grande personagem nessa carreira. Embora tivesse conhecido o Marcos, filho do Snr. Pinto Coelho, que estudou comigo no liceu, embora mais velho e que foi um galã aqui em Amarante, autentico conquistador, ele devastou nessa área aqui a cidade, é à simpatiquíssima filha, "Bety", a quem dedico esta postagem, pois muitas vezes me lembro do pai dela e dela, pela sua bondade e simpatia. O local que aparece nas fotografias, é o monte onde o Snr. Pinto Coelho fez a quinta e que agora é o local onde o proprietário da Metalocardoso fez a sua bela e imponente moradia. Os amigos Zé Tó e JP, grandes camaradas da adolescência, do período universitário, mas que a vida paulatinamente e infelizmente, nos tem separado. O JP é irmão do meu colega e amigo, Professor Alfredo Pinheiro. A história deste dia é muito engraçada, encontramos um casal Escocês, num restaurante, e eu e o Zé Tó no nosso Inglês muito "fusco" entabulamos imediatamente conversa, dada a simpatia deles. Estávamos com o Snr. Pinto Coelho, que fez questão de lhes mostrar a sua quinta e os seus inúmeros projectos para a mesma, com uma vista lindíssima para o Marão e para Amarante. O casal estava extasiado, depois, seguiu-se o lanche na casa dos meus pais, em que a minha mãe, às vezes do nada, fazia aparecer um belo manjar. O extâse do casal era tanto, que só diziam que não havia um povo como o nosso tão acolhedor. Ainda há meia dúzia de anos atrás, a senhora se correspondia comigo. Depois, o Snr. Pinto Coelho falava tão bem, mesmo não sendo em Inglês, que eles riam-se naturalmente das suas expressões; ele era, sem dúvida, uma pessoa muito contagiante de alegria! Uma referência também para a muito simpática esposa do Snr. pinto Coelho, D.ª Odaleia. Aquele casal, embora divorciados à data, mas eu via-os como um casal, sentia que havia ali um choque de personalidades, mas eles continuavam amigos e isso é muito importante! Depois as conversas, quando estavam os dois eram muito engraçadas e curiosas. Ele, estilo D. Quixote, sonhador, uma pessoa que não era jovem fisicamente, mas com os sonhos de um menino e sempre pronto a divagar por um sonho impossível, por uma quimera. Ela, estilo Sancho Pança, muito inteligente, racional e com os pés bem assentes no chão, a vida "obrigou-a" a ser assim; afinal viver com um sonhador, não é fácil. Mas era um casal muito simpático, ambos, à sua maneira, muito inteligentes e especiais. Que Deus os tenha em bom repouso, amigos Snr. Pinto Coelho e D.ª Odaleia. Um abraço para a "Bety", Peter e seus dois filhos. Que sejam muito felizes em Inglaterra, onde vivem! Nestas fotos, posso ver o meu pai tranquilo e feliz o que era raro! O meu pai adorava o Snr. Pinto Coelho! Nunca esquecerei aquele dia, em que o meu pai estava muito caído no Café Bar, fruto de alguns problemas financeiros. O Snr. Pinto Coelho, não aguentou a tristeza e apatia do meu pai e disse: "Barros, tem aqui um cheque em branco e assinado, paga-me quando quiser!" Acho que já não há franqueza assim... Custou-me nunca ter dito isto ao Snr. Pinto Coelho, eu era um rapaz muito novo e nem me atrevia a falar dessas coisas. Muito obrigado por ter sido meu amigo, Snr. Pinto Coelho!

10/08/07

Amarante Canadelo - O Rio Olo em Canadelo teve hoje ocorrências pouco usuais no seu habitat!

E finalmente lá chegamos à piscina que construímos com a Beatriz!
Um túnel de árvores até ao nosso sítio predilecto!
O Rio Olo com a frescura e o aspecto selvagem de sempre!
O Rio estava lindo e apetecível, como sempre!
Aspecto parcial do parque da Praia Fluvial de Canadelo!
Ponte sobre o Rio Olo em Canadelo, vista de jusante!
A Ponte de Canadelo sobre o Rio Olo, vista do lado montante.
Canadelo, uma terra quase sem trânsito no ano todo, menos em Agosto!
Um acidente: uma viatura dos Bombeiros Voluntários de Amarante, virou-se no meio da estrada!
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Hoje, mal chegamos à aldeia, pudemos imediatamente constatar que era grande a agitação! As pessoas de idade todas fora das casas, em grande algazarra, atentar perceber o que tinha acontecido, em baixo, no Rio Olo. Depois, aparecem subindo a partir do rio duas ambulâncias que levavam jovens bombeiros feridos, em resultado da perda de controlo e consequente caputanço do carro de bombeiros, que seguia em missão de patrulha florestal, e que assim virou no meio da Rua Central de Canadelo. Claro que, para uma pacata aldeia, onde grande percentagem da população local jovem está emigrada, onde durante todo o ano apenas permanecem os elementos mais velhos da comunidade, o mês de Agosto é sempre motivo de alguma agitação. Neste caso foi um acidente que, ao que tudo indica não provocou danos de maior nos visados. Mas a animação paira em Canadelo, com os filhos da terra a passearem-se nos seus carros de marca, muitos jovens de moto-4, e os mais idosos à porta, muito simpáticos, acenando a toda a gente que passa. É assim esta gente de Canadelo, simpática e muito hospitaleira! Viva Canadelo e as suas gentes, viva a paisagem humana e natural da aldeia!



09/08/07

Lamb - "Gabriel" - Anjo Gabriel, o Anjo da Anunciação!



Anjo Gabriel, por Giotto de Bondone!










«Gabriel (arcanjo)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

"O Arcanjo Gabriel, comemorado em 29 de Setembro pelas denominações cristãs, é o Arcanjo da Esperança, da Anunciação, da Revelação, sendo comummente associado a uma trombeta - é a Voz de Deus, o transmissor das boas novas.

Seu nome significa: "Homem de Deus". Gabriel, derivado do hebreu "Gabariel" (Força de Deus)

Este Arcanjo é citado várias vezes na Bíblia. Foi ele que anunciou ao profeta Daniel a vinda do Redentor. Disse assim o profeta: "Apareceu Gabriel da parte de Deus e me falou: dentro de setenta semanas de anos (ou seja 490 anos) aparecerá o Santo dos Santos" (Dan 9).

Ao Arcanjo Gabriel foi confiada a missão mais alta que jamais havia sido confiada a alguém: anunciar a encarnação do Filho de Deus. Por isso é muito admirado desde a antiguidade. O termo de apresentação quando apareceu a Zacarias para anunciar-lhe que ia ter por filho João Batista foi este: "Eu sou Gabriel, o que está na presença de Deus" (Luc. 1, 19).

São Lucas disse: "Foi enviado por Deus o anjo Gabriel a uma cidade da Galiléia, a uma virgem chamada Maria, e chegando junto a ela, disse-lhe: "Salve Maria, cheia de graça, o Senhor está contigo". Ela ficou confusa, mas disse-lhe o anjo: "Não tenhas medo, Maria, porque estais na graça do Senhor. Conceberás um filho a quem porás o nome de Jesus. Ele será filho do Altíssimo e seu Reino não terá fim".

Segundo a tradição, Gabriel e seus anjos são os mensageiros das boas notícias, nos ajudam a dar bom rumo e direcção à nossa vida, nos dão compreensão e sabedoria. É a ele que recorrem os que necessitam desses dons.

Na religião islâmica ao arcanjo Gabriel é atribuída a revelação do Corão ao profeta Mohammad (Maomé)."

Esta música, "Gabriel" dos Lamb, sempre me fascinou. Quando analisando a letra, percebi que havia alusões ao Anjo Gabriel, a minha curiosidade levou a que procurasse alguma informação sobre o mesmo, dado que pouco conhecia sobre este arcanjo! Só me recordava de em algumas igrejas o ver representado sob a forma de pintura, como o anjo loiro dos olhos grandes e com uma trombeta, que ao que pude perceber, seria para assinalar a presença de Deus, dado que ele era o seu mensageiro predilecto! E a música é mesmo excelente, uma preciosidade destas, só mesmo com ajuda Divina! Salvé Arcanjo Gabriel! Grande Música dos Lamb!» 

"Gabriel
I can fly
but I want his wings
i can shine even in the darkness
but I crave the light that he brings
revel in the songs that he sings
my angel gabriel
i can love
but I need his heart
i am strong even on my own
but from him I never want to part
he's been there since the very start
my angel gabriel
my angel gabriel
bless the day he came to be
angel's wings carried him to me
heavenly
i can fly
but I want his wings
i can shine even in the darkness
but I crave the light that he brings
revel in the songs that he sings
my angel gabriel
my angel gabriel
my angel gabriel"

Amarante Canadelo Descoberta da casa onde nasceu Ilídio Sardoeira, em Canadelo, Amarante!



Estas duas fotografias, mostram a casa onde nasceu Ilídio Sardoeira, em Canadelo, Amarante!


«Ilídio Sardoeira


Ilídio Sardoeira- Poeta, escritor e conferencista Ilídio Ribeiro Covelo Sardoeira, escritor, poeta e conferencista, nasceu na freguesia de Canadelo em 12 de Novembro de 1915. Licenciado em Ciências Biológicas, exerceu a docência, foi diretor da "Voz do Marão" e "Alma Nova" e colaborador de muitas publicações, entre as quais as revistas "Vértice", "Seara Nova", "Labor", "Lusíada" e "Átomo". De entre os escritos que publicou, referem-se, de forma aleatória: "A minha Aldeia", "Pascoaes - um Poeta de sempre", "Provas", "História do Sangue"", "Nota à margem de dois livros" e "Influências do Principio da Incerteza no Pensamento de Pascoaes".» in site Câmara Municipal de Amarante!
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Mais um grande vulto da cultura portuguesa, nascido em Amarante, mais concretamente, numa aldeia remota desta inspiradora serra e que tive a sorte de encontrar em Canadelo, uma lápide nessa casa alusiva ao nascimento de Ilídio Sardoeira, em 1915. Foi uma figura incómoda para o regime bafiento, sabendo, apesar disso impor a sua formação integral de homem das ciências por formação e das letras quase que por devoção! Grande terra, Canadelo e Amarante!

Música - Vanessa da Mata, a menina da voz doce e quente!




Brilhante interpretação ao vivo da música "Por enquanto!"





Vanessa da Mata e Ben Harper "Boa Sorte/Good Luck" - Quando tudo acaba... Excelente música!



Uma das Músicas que a Beatriz adora! Música alegre de Verão, boa para dançar!"Ai, ai, ai" - Vanessa da Mata!



Outra das preferidas da Beatriz - "Não me deixe só!"



"Eu sou neguinha" - Música de Caetano Veloso reinventada por Vanessa da Mata!



"Música" - Sempre a paixão da música, que também partilho!



"Ainda bem" - A história feliz de um encontro!

«Vanessa da Mata

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Vanessa da Mata
Vanessa da Mata.jpg
Vanessa da Mata em digressão, ao vivo no Coliseu dos Recreios, Lisboa, a 15 de Novembro de 2007.
Informação geral
Nome completo Vanessa Sigiane da Mata Ferreira
Data de nascimento 10 de Fevereiro de 1976 (34 anos)
Origem Alto Garças, Mato Grosso
País Brasil
Gêneros MPB, Pop alternativo
Ocupação cantora, compositora, modelo
Instrumentos Vocal
Período em atividade 2002 — presente
Gravadora(s) Sony Music
Afiliações Chico César, Maria Bethânia, Daniela Mercury, Ana Carolina, Milton Nascimento, Baden Powell, Ben Harper, Black Uhuru
Página oficial www.vanessadamata.com.br
Vanessa Sigiane da Mata Ferreira (Alto Garças, 10 de fevereiro de 1976) é uma cantora e compositora brasileira. Lançou três álbuns e seus maiores sucessos até o presente momento são Ai, Ai, Ai, Boa Sorte/Good Luck, Baú e Amado.

Índice

[esconder]

[editar] Biografia

[editar] Vida infantil e inspiração musical

Vanessa da Mata nasceu em 10 de fevereiro de 1976, em em Alto Garças, no Mato Grosso – uma pequena cidade a 400 quilômetros de Cuiabá, cercada de rios e cachoeiras. Possui ascendência, através da avó materna, de índios Xavantes.
Ouviu de tudo na infância. De Luiz Gonzaga a Tom Jobim, de Milton Nascimento a Orlando Silva. Ouviu também ritmos regionais, como o carimbó, dos discos trazidos das viagens de um tio à Amazônia. Ouviu samba, música caipira e até música brega italiana, sons que chegavam pelas ondas da rádio AM.

[editar] Adolescência: momento de independência

Em 1990, aos 14 anos, Vanessa se mudou para Uberlândia, em Minas Gerais, cidade a mil e duzentos quilômetros de distância de Alto Garças. Foi para lá sozinha, morar em um pensionato: se preparava, então, para prestar vestibular em medicina. Mas já sabia o queria: cantar. Aos 15, começou a se apresentar em bares locais.
Em 1992, foi para São Paulo, onde começou a cantar na Shalla-Ball, uma banda feminina de reggae. Três anos depois, com 19 anos, excursionou com a banda jamaicana Black Uhuru. Em seguida, fez parte do grupo de ritmos regionais Mafuá. Neste período, ainda dividia seu tempo entre as carreiras de jogadora de basquete e de modelo.

[editar] Vida adulta e começo da fama

Em 1997, com 21 anos, conheceu Chico César: com ele, compôs "A força que nunca seca". A música foi gravada por Maria Bethânia, que a colocou como título de seu disco de 1999. A gravação concorreu ao Grammy Latino e também foi gravada no CD de Chico, "Mama Mundi". O Brasil descobria uma grande compositora. Bethânia voltou a gravar Vanessa: "O Canto de Dona Sinhá" esteve no CD Maricotinha – com participação de Caetano Veloso - e em sua versão ao vivo. Já "Viagem" foi gravada por Daniela Mercury em Sol da Liberdade. Com Ana Carolina compôs "Me Sento na Rua", do CD Ana Rita Joana Iracema e Carolina (2001).
A voz e a presença de Vanessa começavam também a chamar atenção. Fez participações em shows de Milton Nascimento, Bethânia e nas últimas apresentações de Baden Powell: estava pronta para estrear em carreira solo.

[editar] Sucesso comercial

Vanessa da Mata em Lisboa (2007)
Em 2002, aos 26 anos, Vanessa lançou seu primeiro CD, Vanessa da Mata, pela Sony – que teve produção conjunta de Liminha, Jaques Morelenbaum, Luiz Brasil, Dadi e Kassin. Entre os sucessos deste disco estão "Nossa Canção" (trilha sonora da novela Celebridade), "Não me Deixe só" - que estourou nas pistas com remix de Ramilson Maia - e "Onde Ir" (trilha da novela Esperança).
O segundo disco, Essa Boneca Tem Manual, foi lançado em 2004 pela Sony e teve produção de Liminha, com quem também dividiu as composições. Além de suas próprias canções – como "Ai, Ai, Ai..." (tema da novela Belíssima), "Ainda Bem" (tema da novela Pé na Jaca) e "Não Chore, Homem" - Vanessa regravou "Eu Sou Neguinha" de Caetano Veloso (versão que integrou a trilha da novela A Lua me Disse) e "História de Uma Gata" de Saltimbancos de Chico Buarque. Com "Ai, Ai, Ai...", música nacional mais executada nas rádios em 2006 e "Música", o álbum chegou a Disco de Platina.
Sim, o terceiro disco, lançado em 28 de maio de 2007, foi produzido por Mario Caldato e Kassin. O álbum foi gravado entre a Jamaica e o Brasil. Das 13 faixas, cinco têm a participação de Sly & Robbie, dois ícones da música jamaicana. Sim é definido, pelo seu título, como "uma resposta positiva à vida, uma resposta de luta". E conta com participações de Ben Harper, João Donato, Wilson das Neves, Don Chacal e um time da nova geração da música brasileira, como o baterista Pupillo (Nação Zumbi) e os guitarristas Fernando Catatau (Cidadão Instigado), Pedro Sá e Davi Moraes, entre outros. O ano de 2007 também foi marcado pela união de Vanessa e o cantor internacional Ben Harper, com o lançamento de Boa Sorte/Good Luck, que foi um dos grandes sucessos da cantora.
A música foi lançada, a princípio nas rádios, com sua versão original e depois com sua versão Remix, que garantiu a autenticidade da cantora.
Em 2008, a música Amado, do mesmo álbum, foi o tema principal da novela da Rede Globo, A Favorita. No mesmo ano, recebe uma indicação ao Grammy Latino, o prêmio mais importante do meio musical, sendo em uma categoria: Melhor Álbum de Pop Contemporâneo Brasileiro por Sim - que ganhou o prêmio. A mesma música foi o tema principal do curta-metragem de grande sucesso em Ivinhema , cidade do interior do Mato Grosso do Sul denominado " A Trilha" realizado pelos alunos do 9º Ano "A" e dirigido por Felipe Bauer , no qual conquistou 1 prêmio de melhor música e 2 de melhor trilha sonora. Já em Maio de 2009, Vanessa lançou um álbum ao vivo em comemoração ao seus 6 anos de sucesso, o CD/DVD "Multishow ao Vivo Vanessa da Mata". Sendo assim, para promover o álbum, a canção "Vermelho" foi lançada nas rádios.
"O Tal Casal" é o primeiro single do novo álbum de Mata, que tem lançamento previsto para 8 de outubro de 2010, intitulado "Bicicletas, Bolos e Outras Alegrias".

[editar] Discografia

Disco
Ano Disco Certificação no Brasil pela ABPD[1] Vendas no Brasil[2]
2002 Vanessa da Mata Ouro.png ouro[B] 100 mil
2004 Essa Boneca Tem Manual Ouro.png ouro[B] 50 mil [3]
2007 Sim Platinum.png Platina[B] 100 mil [4]
2009 Multishow Ao Vivo Gold.png Ouro[B] 50 mil
2010 Bicicletas, Bolos e Outras Alegrias

DVDs
Ano DVD Certificação no Brasil Vendas no Brasil
2009 Multishow Ao Vivo
50 mil
Turnês
Ano Turnê Nº de shows Álbum base
2004/206 Essa Boneca Tem Manual Tour 100 Essa Boneca Tem Manual
2007/2009 Jardim e Perfumes de Sim 180 Sim
Notas CDs
  • A (Certificado até o ano de 2004)
  • B (Certificado partir do ano de 2006)
Notas DVDs
  • A (Certificado até o ano de 2006)
  • B (Certificado partir do ano de 2006)

[editar] Prêmios

Prêmio Multishow de Música Brasileira
  • 2009: Melhor Música - "Amado"
  • 2008: Melhor Música - "Boa Sorte/Good Luck"
  • 2006: Melhor Música - "Ai, Ai, Ai"
Grammy Latino

Referências

[editar] Ligações externas


"Não me deixe só

Vanessa da Mata

Composição: Vanessa da Mata
Não me deixe só
Eu tenho medo do escuro
Eu tenho medo do inseguro
Dos fantasmas da minha voz (2x)
Não me deixe só
Tenho desejos maiores
Eu quero beijos intermináveis
Até que os olhos mudem de cor
Não me deixe só
Eu tenho medo do escuro
Eu tenho medo do inseguro
Dos fantasmas da minha voz
Não me deixe só
Que o meu destino é raro
Eu não preciso que seja caro
Quero gosto sincero do amor
Fique mais, que eu gostei de ter você
Não vou mais querer ninguém
Agora que sei quem me faz bem
Não me deixe só
Que eu saio na capoeira
Sou perigosa, sou macumbeira
Eu sou de paz, eu sou de bem mais
Não me deixe só
Eu tenho medo do escuro
Eu tenho medo do inseguro
Dos fantasmas da minha voz (2x)
Ah ah.ah ah ah ah ah aah
Ah ah.ah ah ah ah ah aah
Ah ah.ah ah ah ah ah aah
Fique mais, que eu gostei de ter você
Não vou mais querer ninguém
Agora que sei quem me faz bem
Não me deixe só
Que eu saio na capoeira
Sou perigosa, sou macumbeira
Eu sou de paz, eu sou de bem mais
Não me deixe só
Eu tenho medo do escuro
Tenho medo do inseguro
Dos fantasmas da minha voz
Ah ah.ah ah ah ah ah aah
Ah ah.ah ah ah ah ah aah
Ah ah.ah ah ah ah ah aah"


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Vanessa da Mata surge na nova vaga de músicos brasileiros, tentando ter lugar na exigente galeria dos músicos populares brasileiros. Tem substrato, penso que o que falha nesta geração, é a grande vantagem que teve a anterior, criarem as suas próprias letras e músicas, como Caetano, Xico, Betânia, por entre muitos. Mas Vanessa da Mata é uma voz muito agradável, principalmente para o Verão, a Beatriz adora dançar o "Ai, ai, ai..." e atrás dela vai o Pai... (que poeta, eu!)

08/08/07

Volta a Portugal em Bicicleta 2007 - Rampa Alta!


A tia Rosa Amélia assistiu a tudo da tribuna VIP!

O público estava animado à espera dos ciclistas!

E, finalmente, o costumeiro colorido dos carros de apoio da volta, exibindo os patrocinadores!

A Beatriz adorou o carro vassoura da volta 2007!

E lá vem o último, nitidamente em esforço, foi vitima de uma queda!

Eram tantos que quase me atropelaram!

E chega o pelotão num ritmo forte que foi premiado!

Agora mais dois a tentarem juntar-se aos cinco!

O quinteto perseguidor já dava ares de desmotivação!

Aí estão eles em pormenor, companheiros de fuga!

Aí vem os dois primeiros ciclistas, um Espanhol e um Italiano!


A caravana da Volta a Portugal em bicicleta é sempre um grande espectáculo, ainda mais, para os que, como eu, adoram ciclismo! Este ano vi a passagem em frente à casa dos meus sogros, na Rampa Alta em Amarante, logo a seguir a uma meta volante. Os dois primeiros traziam uma larga vantagem, mas que foi anulada até ao monte da Senhora da Assunção em Santo Tirso! Vida dura a destes ciclistas que, sob uma temperatura escaldante têm que fazer as subidas e descidas desta bela, mas dura, orografia nortenha! Mas, para mitigar este sofrimento tiveram milhares de pessoas a apoia-los por estas estradas do Minho, ao contrário do que acontece a Sul. E é sempre bom sentir a mítica estrada nacional n.º 15 a fervilhar, afinal é uma estrada com muita história e que foi palco de muitas estórias! Viva a Alma deste Povo do Norte que é incomensurável! A edição 69 da Volta a Portugal em Bicicleta está excelente!

Cidade de Matosinhos - Um Salto à Praia de Matosinhos!


Entardecer espectacular em Matosinhos no Porto de Leixões!

O lindíssimo Oceano Atlântico, com o céu azul a confundir-se no horizonte, com o céu!

Ao fundo o Porto de Leixões, cada vez mais importante para a região e o País!

Praia de Matosinhos, com o Castelo do Queijo ao fundo!
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As colegas simpatiquíssimas, Professoras Hermengarda Afonso e Olga Amor! Parece que estou a ouvir alguém dizer: "Viva Matosinhos, aquilo é uma terra de horizonte e mar!"; e claro, umas boas gargalhadas que animam toda a malta em redor; um grande bem haja a essa boa disposição!

Foi uma tarde bem passada na Praia de Matosinhos. Tive que ir à famosa Rua do Bonjardim no Porto, pois precisava de fazer uma ferragem para restaurar um móvel antigo de família. Resolvi dar um salto a Matosinhos, terra da minha colega, professora e amiga Hermengarda Afonso. Em boa hora o fiz, pois foi uma excelente tarde de praia e como a minha colega costuma dizer, com a graça que a caracteriza, Matosinhos está belíssimo, sendo cada vez mais uma "terra de horizonte e mar", isto claro, com umas gargalhadas sonoras e contagiantes! Mulheres do Norte, carago, não há no mundo igual a elas! Muitas vezes ouço a minha mãe que foi criada no Porto, referir-se às idas à Praia e Festas de Matosinhos, como acontecimentos inolvidáveis e que marcaram a sua juventude! Viva Matosinhos, terra muito bonita e importante! A marginal está linda!


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