Jorge Palma e Sérgio Godinho - "Dá-me Lume" - (Live)
Jorge Palma e Sérgio Godinho - "A Noite Passada" - (live)
Jorge Palma e Sérgio Godinho - "Caso For Esse O Caso" - (Live)
Sérgio Godinho e Jorge Palma - "Espalhem a Notícia" «A Noite Passada Sérgio Godinho A noite passada acordei com o teu beijo descias o Douro e eu fui esperar-te ao Tejo vinhas numa barca que não vi passar corri pela margem até à beira do mar até que te vi num castelo de areia cantavas "sou gaivota e fui sereia" ri-me de ti "então porque não voas?" e então tu olhaste depois sorriste abriste a janela e voaste A noite passada fui passear no mar a viola irmã cuidou de me arrastar chegado ao mar alto abriu-se em dois o mundo olhei para baixo dormias lá no fundo faltou-me o pé senti que me afundava por entre as algas teu cabelo boiava a lua cheia escureceu nas águas e então falámos e então dissemos aqui vivemos muitos anos A noite passada um paredão ruiu pela fresta aberta o meu peito fugiu estavas do outro lado a tricotar janelas vias-me em segredo ao debruçar-te nelas cheguei-me a ti disse baixinho "olá", toquei-te no ombro e a marca ficou lá o sol inteiro caiu entre os montes e então olhaste depois sorriste disseste "ainda bem que voltaste"»
«NO TEMPO EM QUE AS “BOAS FESTAS” TAMBÉM ERAM DADAS NO RELVADO A tradição de realizar jogos de futebol em quadra natalícia chegou a ter raízes no FC Porto, em meados do século passado. Nos anos 30, 40 ou 50 do século passado não existia televisão em Portugal, muito menos Internet e até outras formas de entretenimento que hoje em dia são comuns. Por isso, a véspera e dia de Natal viviam-se mais nas ruas e os chamados jogos de boas festas eram um hábito popular. O FC Porto participou em vários, ao longo desses anos, até que a tradição se perdeu, estando ainda presente em países como Inglaterra, onde o chamado boxing day da Premier League é um dos pontos altos da época. De qualquer forma, a relevância destes encontros cunhou até o termo “equipa de boas festas”, que adjectiva uma formação frágil, que entra em campo para marcar presença e sem grande ambição de vencer. De facto, na maior parte dos registos que encontramos nestes encontros, o mais habitual é encontrar resultados muito desnivelados a favor dos Dragões. Por exemplo, em 1940, os azuis e brancos bateram o Carcavelinhos por 6-2 e, em 1949, derrotaram o Boavista por 8-2, com cinco golos do avançado Vital. Em 1950, o Salgueiros sai vergado a um desnivelado 7-3. Em 1945, e aí em jogo a sério, a contar para o Campeonato da Primeira Divisão, o FC Porto esmagou o Atlético por 11-0, com cinco golos de Correia Dias. Em 1933, o adversário estava longe de ser pêra doce - o futebol húngaro era um dos mais fortes do mundo e viria a maravilhar o Mundo, especialmente na década de 1950 -, mas a selecção de Budapeste (que incluía as vedetas do Honved, MTK e Ujpest Doszda) foi goleada por 7-0 no Porto, na véspera de Natal de 1933. Quatro anos antes, também o Sporting regressou a Lisboa com um resultado de 4-1 favorável aos portistas. Claro que, para esses resultados, contribuía o futebol sem amarras e preocupações defensivas que era então praticado. Mas é possível encontrar resultados renhidos nos acervos do Dragão: no dia de Natal de 1936, FC Porto e Benfica empataram a três, sendo que as principais expectativas recaíam sobre o potencial reforço Muller. O alemão não convenceu e acabou por ser devolvido à procedência, uma situação nos antípodas da vivida por Pinga (na foto, à direita), um dos maiores futebolistas da história do clube. O madeirense, nascido a 30 de Setembro de 1911, foi apresentado a 25 de Dezembro de 1930, no âmbito de um particular com o Salgueiros, e terminaria a carreira depois de 15 de épocas ao serviço do FC Porto, em que alinhou em mais de 300 partidas (contabilizando provas nacionais e regionais) e superou também a barreira dos 300 golos. Em termos de títulos, conquistou três Ligas portugueses e dois Campeonatos de Portugal. A estreia oficial haveria de tardar quase um ano, devido à acção da Associação de Futebol do Funchal, que queria manter o craque no Marítimo, contra a sua vontade.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Equipas-de-boas-festas-Natal.aspx
«Financial Times distingue praia do Castelejo, em Vila do Bispo 06-12-2015 às 14:041 A praia do Castelejo, em Vila do Bispo, foi a descoberta do ano para um jornalista de viagens do Financial Times. O jornal britânico convidou alguns colaboradores a eleger as descobertas e as decepções do ano. E Portugal aparece referenciado pela positiva. A praia do Castelejo, em Vila do Bispo, Algarve, foi eleita pelo jornalista de viagens Paul Richardson, que a destacou como sendo «a praia perfeita».» in http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=802192
(O Poeta Teixeira de Pascoes em Amarante na Rua Teixeira de Vasconcelos)
«Na Semana Santa íamos sempre para casa do Tio João, na vila, para ver a procissão do enterro, na noite de sexta-feira. As varandas enfeitadas com colchas de damasco e lamparinas acesas enchiam-se de espetadores amigos. E a procissão subia a rua íngreme num passo cadenciado. Os penitentes, com archotes iluminando o negrume da noite, seguiam o andor do Senhor morto. Fixamos a figura de Cristo e temos a sensação que Ele nos segue com os olhos. Pascoaes estava habituado a assistir a esta procissão. Mas, nesse ano de 1952, ficou emocionado. Exclamou: «Parece que Ele me olhou com intenção!» Foi o último ano de vida do Poeta.» in "Na sombra de Pascoaes", de Maria José Teixeira de Vasconcelos.
EZ SPECIAL - "SE EM TI EU NÃO MANDO" - (ACÚSTICO AO VIVO)
EZ SPECIAL feat PAULO GONZO - "SEGREDOS"
"Sei Que Sabes Que Sim EZ SPECIAL Sei que sabes que sim, e que para mim és o mundo lá fora. não há nada a fazer nem nada a dizer, aqui e agora deixa a volta ao mundo vai ser o que o tempo entender nem tu tens de o dizer, só tens que o sentir se sabes que sim e que para mim és o mundo lá fora Olha para mim, se estiveres a fim falamos depois, a qualquer hora Olha para mim, tudo tem um fim vemo-nos depois sei que és parte de mim estarás sempre aqui sei que não demora não há nada a fazer nem nada a dizer aqui e agora deixa a volta ao mundo, vai ser o que o tempo entender em que não tens que o dizer só tens que o sentir se sabes que sim e que para mim és o mundo lá fora Olha para mim, se estiveres a fim falamos depois, a qualquer hora Olha para mim, tudo tem um fim vemo-nos depois [x2]"
«A Maria “Bonita” A Maria, conhecida por “Bonita”, nasceu numa freguesia de Amarante na década de trinta do século passado tinha uma história de vida, fora do normal, tendo em conta a forma de viver da altura. Filha de uns cabaneiros muito pobres que viviam na serra, não passava despercebida a sua beleza feminina. Desde muito nova, ganhou a alcunha de “Bonita”, pois tinha um rosto e um corpo que eram deslumbrantes... sempre suja e mal-arranjada, não passava despercebida a ninguém. Quando frequentava a escola já parecia uma mulher, desenvolta, trigueirinha e maior e mais bem constituída que as demais raparigas que tinham a sua idade. Cedo se fez mulher, pois a sua Mãe morreu de tuberculose, quando ela tinha três anos de idade, logo desde muito nova aprendeu a defender-se sozinha, a carregar lenha para a lareira da cozinha, a cultivar a horta e a tomar conta dos animais e dos seus dois irmãos e pai que, embora mais velhos, não tinham o desembaraço e maturidade da “Bonita”. Quando ia à feira com os manos e o pai, todos os homens da Vila, solteiros, casados, viúvos, olhavam-na discretamente, mas de forma quase instintiva, o que a deixava toda vaidosa e ainda mais desempenada, a fazer os negócios que considerava bons. O pai e irmãos, pouco argumentavam, pois, o diabo da moça conseguia com a sua maneira de ser, alegre e despachada, dar a volta aos mercadores que ficavam como que enamorados pela sua presença. O seu poder de sedução extravasava, na sua sensualidade feminina, de mulher muito linda e perfeita, muito segura de si! Se algum homem de forma mais arrojada, tentava seduzir a Bonita, os seus irmãos, rapazes fortes e musculados pela vida difícil e de trabalho que levavam, estes rapidamente se aproximavam e anulavam rapidamente qualquer avanço menos correto para com a sua irmã, o que a fazia sentir ainda mais poderosa e mais desinibida. Bonita, que vivia no meio daqueles três homens, era como que a sua Mãe, mas ao mesmo tempo, era a protegida deles, mais parecendo filha dos três. Mas, o tempo passa e Bonita estava no esplendor da idade, linda e formosa como poucas, com uma daqueles belezas, sorrisos e posturas que parece que desafiam os homens, começou a inquietar os seus guardiões, com a sua forma de ser, quase descarada, deixando qualquer homem louco, só com a sua simples, mas vistosa presença. Um dia no fim da missa, saindo Bonita da igreja com as mulheres do coro pastoral que ela frequentava, o Manuel Moreno, homem alto, desempenado e senhor de muitas conquistas femininas, investiu para ela, no sentido de lhe perguntar o nome. A Bonita riu-se do atrevimento e com uma gargalhada desafiadora, logo lhe disse: “Isso querias tu saber magano, pergunta ali aos meus irmãos...”. Estes, quando avistaram a proximidade de Moreno para com a sua irmã, irromperam por entre a multidão que se juntara no adro da igreja da freguesia, tendo o José puxado a irmã dali pelo seu braço. José era o irmão mais velho, vinte e quatro anos, Joaquim tinha dezanove e Bonita uns belos catorze anos, mas que deitava as moças da freguesia mais velhas a um canto... O Manuel Moreno não era homem de se ficar e nas tascas da freguesia lá ia dizendo que casaria com Bonita, não fosse ele mais o Moreno! Ora também o Toninho, o Lobo, alcunha que tinha por ter fama de matar lobos e cães selvagens à varada, se havia enamorado de Bonita e um dia numa dessas sessões de tagarelice que o Moreno promovia para fortalecer a sua vaidade, o Lobo enfrentou o Moreno, interpelando-o violentamente: “Morra aqui eu se não te roubo a Bonita, oh Moreno, que mais pareces um cigano!”. Moreno calou-se, com medo ao manejo que o Lobo tinha da sua vara que sempre o acompanhava e o Lobo saiu rindo do silêncio geral da sala... Dizem que somos gente de brandos costumes, que quase sempre é só fumaça, mas sabemos bem que, designadamente, em questões passionais sabemos ser muito irracionais, qual maldição da nossa latinidade... desde este acontecimento, em que os machos foram altamente colocados à prova, perante a comunidade, não se poderiam esperar tempos de paz; ademais, Moreno calou-se e não enfrentou o Lobo pelos cornos, salvo seja, mas na qualidade de presa esperta, esperará o seu momento para ficar na mó de cima. Passaram uns dias e aparece na casa de Bonita, o Lobo, mais a sua vara, pelas costas presa nos braços, como ele gostava de caminhar, pelos trilhos da aldeia. Dirigiu-se ao patriarca e sem mais demoras pediu a mão de Bonita em casamento. O pai e os dois filhos é que não acharam graça ao descaramento do lobo, Bonita também não e correram o homem com má fama à pedrada. Este como se viu em desvantagem e sem margem de manobra para manejar a vara por entre a chuva de pedras, qual lobo vivaço e bateu em retirada a praguejar e a rogar vingança. A situação agudizava-se, Lobo e Moreno, não queriam ficar mal e num dia de feira na Vila, depois de bem bebidos, embrulharam-se num diálogo boçal e decidiram resolver a demanda à paulada no centro do campo da feira. A multidão criou uma clareira onde os dois se começaram a bater e o entusiasmo popular era grande. Lobo era forte e mais físico, Moreno mais raposa, mais calculista e esperto. Numa situação em que os paus se cruzaram no ar, os dois dobraram-se e baixaram-se, Moreno retira o pau, Lobo cai sobre si, moreno saca de um punhal e matou-o, ali, no meio de todos, num ato de grande cobardia. Todo o povo começou a fugir, só o Moreno ficou com o punhal espetado no seu ventre... vieram dois guardas e Moreno foi preso! Provérbio Francês: “A quem tem mulher bonita e castelo de fronteira, nunca lhe falta debate nem guerra.”» in http://birdmagazine.blogspot.pt/2015/12/maria-bonita.html
Ez Special - "Menina Bonita" - (deixas saudades)
"Menina Bonita Ez Special Quando eu te vejo Sinto saudade Dos teus dias quentes E de tempestade. Para conseguir Fazer-te feliz Fico hoje contigo. [refrão] Segunda, passa o dia a correr Chego a Terça-feira sem a conseguir ver Quarta, há tanto para dizer Acordo e ainda posso ver o dia nascer Quinta, paro para pensar, Como seria se vivesse noutro lugar? Menina bonita, é sexta E vamos vadiar Não vai levar muito Para seres capaz De veres em mim Mais do que um rapaz Espero que não seja tarde demais P'ra levar-te comigo... Segunda, passa o dia a correr Chego a Terça-feira sem a conseguir ver Quarta, há tanto para dizer Acordo e ainda posso ver o dia nascer Quinta, paro para pensar Como seria se vivesse noutro lugar Menina bonita, é sexta Só quero ficar Todo o meu tempo, Não estragar Esse momento Quando passas perto, Tão perto de mim... Segunda, passa o dia a correr Chego a Terça-feira sem a conseguir ver Quarta, há tanto para dizer Acordo e ainda posso ver o dia nascer Quinta, paro para pensar Como seria se vivesse noutro lugar Menina bonita, é sexta e vamos vadiar... Segunda passa o dia a correr Chego a Terça-feira sem a conseguir ver Quarta há tanto para dizer Acordo e ainda posso ver o dia nascer Quinta, paro para pensar Como seria se vivesse noutro lugar Menina bonita, é sexta... Quando eu te vejo Sinto saudade Dos teus dias quentes..."
Dizem que é o melhor pão-de-ló do universo - e afirmá-lo talvez não seja ousadia. Aqui se conta a sua verdadeira história, a partir de uma pequena fábrica na aldeia de Folgoso, na margem esquerda do Douro.
É simples, a história deste pão-de-ló. Assim como parece ser simples a sua confeção (naturalmente, terá uma pitada de segredo pelo meio). O melhor pão-de-ló do universo, atribuição que lhe foi dada por José Miguel Júdice, quando, há cinco anos, o descobriu num restaurante em Leça da Palmeira, Matosinhos, faz-se com calma. Quase com a mesma pacatez que corre na aldeia de Folgoso, no Vale de S. Domingos, Castelo de Paiva, na margem esquerda do rio Douro.
António Oliveira e a mulher, Eulália, ambos com 43 anos, entram na unidade de produção (à porta de casa) às seis da manhã. Nesta época do ano, “saem uns 250 bolos por dia”. Na banca, alinham-se 24 batedeiras (cada uma destinada à confeção de um pão-de-ló) que, durante dez minutos, batem as gemas e as claras pasteurizadas, açúcar e farinha (ou chocolate em pó, no caso da variação de chocolate). “Todas as medidas têm que estar certas”, diz António, o criador da receita. “Têm que levar a quantidade certa de açúcar (250 gramas para cada um). Não pode ser muito doce nem muito amargo, tem que estar no ponto”. Depois, é só pôr os tabuleiros retangulares nos fornos (há 12), numa temperatura média, durante meia hora. O segredo? “É a dedicação”, apressa-se a garantir António. “Cada vez gostamos mais de fazer pão-de-ló. Há muita gente que gosta dele e sentimo-nos gratos por isso”, realça, com a maior simplicidade do universo (acrescentamos nós).
António Oliveira já se dedicava à confeção do pão-de-ló há uns bons anos (depois de ter aperfeiçoado a receita de um que existia no restaurante da sua irmã, Amélia) quando o advogado e empresário Júdice meteu a colherada no doce. Ficou de tal maneira surpreendido com a iguaria que telefonou a António a propor uma parceria com o grupo Lágrimas Hotels & Emotions. E assim nasceu o título: o melhor pão-de-ló do universo. E porque não? “Não é melhor do que os outros, mas é diferente pelas suas características”, salienta o pasteleiro, sem pretensiosismos. Fofo, húmido (com as gemas mal cozidas) e retangular serão talvez os três pontos que o distinguem dos restantes. Mas gostos não se discutem, claro. E António, um dos oito filhos de um mineiro do Pejão, sabe disso. O melhor é meter a colherada, e comprovar por si mesmo.
Casa de Pão-de-Ló do Vale de S. Domingos > Folgoso, Raiva, Castelo de Paiva > T. 255 766 060
Infante Sagres Palace > Pç. D. Filipa de Lencastre, 62, Porto > T. 22 33 98 500
Quinta das Lágrimas > R. António Augusto Gonçalves, Coimbra > T. 239 802 380
«O reencontro com a Tradição "Todas as grandes civilizações descansam sobre uma antiga tradição que atravessa o tempo e transporta com ela as chaves do reino. Todas têm por origem o livro ou a palavra de um sábio, de um profeta ou de um poeta fundador... Para os europeus é um mistério perturbante. Impregnados por uma visão teleológica da História, pela cultura do progresso, pelo desprezo pelo passado e pela sua ausência de memória longa, encontram-se desamparados perante o descomunal movimento mundial de retorno identitário que vêem facilmente como uma regressão. Na sua cegueira, procuram soluções técnicas (políticas, económicas, organizacionais) para uma crise de civilização que é espiritual... Desnorteados pela falta de memória identitária... não têm agora outra opção que não seja a de recorrer à fonte de energia espiritual donde surgiu o impulso inicial da sua civilização há vários milénios... é viver na companhia de modelos que alimentaram a parte mais autêntica das respectivas civilizações. Não é voltar para trás, é reactualizar os princípios vivos de um específico ideal de vida. Os homens só existem pelo que os distingue: clã, linhagem, história, cultura, tradição. Não há uma resposta universal às questões da existência e do comportamento. Cada povo dá as suas respostas, sem as quais os indivíduos, homens ou mulheres, privados de identidade e de modelos, são precipitados numa perturbação sem fundo. Como as plantas, os homens não podem prescindir de raízes. Mas as suas raízes não são apenas as da hereditariedade, às quais se pode ser infiel; são também as do espírito, isto é, da tradição que cabe a cada qual reencontrar." Dominique Venner, retirado de "O Século de 1914. Utopias, Guerras e Revoluções na Europa do Séc. XX".» in https://www.facebook.com/groups/monastab/974062979314170/?notif_t=group_activity
(Historias de Portugal [Prof. J.H.Saraiva] - Os Descobrimentos Portugueses 1/3 O Voo dos Açores)
(Historias de Portugal [Prof. J.H.Saraiva] - Os Descobrimentos Portugueses 2/3 Recordando Tordesilhas)
(Historias de Portugal [Prof. J.H.Saraiva] - Os Descobrimentos Portugueses 3/3 Fernão Mentes? Não)
«DEFESA DE QUINTANA ENTRE AS 30 MELHORES DO ANO Guarda-redes do FC Porto voltou a ser destacado pela Federação Europeia de Andebol. A Federação Europeia de Andebol (EHF) elegeu a defesa de Alfredo Quintana ao minuto 22:55 do jogo em que o FC Porto derrotou o Chekhovskie Medvedi (31-27), no Dragão Caixa, como uma das 30 melhores do ano de 2015. A magnífica intervenção do guarda-redes do FC Porto, numa altura em que os Dragões perdiam por 10-13, já tinha sido distinguida como uma das melhores da quarta jornada Liga dos Campeões na habitual rubrica Top 5 Saves da EHF. O companheiro de equipa Hugo Laurentino também mereceu destaque por parte da EHF, devido a uma das suas defesas no jogo em que os Dragões bateram os espanhóis do La Rioja (35-31), que figurou entre as cinco melhores da oitava jornada da mais importante competição europeia de clubes de andebol.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/defesa-quintana-30-melhores-defesas.aspx
(Top 30 Saves of 2015 | VELUX EHF Champions League)
"Canção duma sombra Ah, se não fosse a névoa da manhã E a velhinha janela, onde me vou Debruçar, para ouvir a voz das cousas, Eu não era o que sou. Se não fosse esta fonte, que chorava, E como nós cantava e que secou... E este sol, que eu comungo, de joelhos, Eu não era o que sou. Ah, se não fosse este luar, que chama Os espectros à vida, e se infiltrou, Como fluido mágico, em meu ser, Eu não era o que sou. E se a estrela da tarde não brilhasse; E se não fosse o vento, que embalou Meu coração e as nuvens, nos seus braços, Eu não era o que sou. Ah, se não fosse a noite misteriosa Que meus olhos de sombras povoou, E de vozes sombrias meus ouvidos, Eu não era o que sou. Sem esta terra funda e fundo rio, Que ergue as asas e sobe, em claro voo; Sem estes ermos montes e arvoredos, Eu não era o que sou." Teixeira de Pascoaes
«Sócrates é o político mais visado em escândalos em 40 anos de democracia - estudo Em 40 anos de democracia, o antigo primeiro-ministro José Sócrates é o político mais visado em escândalos políticos na comunicação social, tanto em frequência de peças, como em número de casos, conclui uma tese de doutoramento da Universidade de Coimbra. A tese, intitulada "A mediatização do escândalo político em Portugal no período democrático", analisou o período de 25 de abril de 1974 a 25 de abril de 2014 a partir da cobertura de semanários de referência, além de ter identificado 99 casos de escândalo político e 126 protagonistas a partir da pesquisa e análise de 4.739 peças do "Expresso", "O Jornal", "O Independente" e "Sol". José Sócrates é o protagonista "mais visado", disse à agência Lusa o autor da tese, Bruno Paixão, sublinhando que para este estudo, cuja análise terminou a 25 de abril de 2014, não foram abordados outros casos mediáticos, como a Tecnoforma, que visa Passos Coelho, a Operação Marquês (José Sócrates) ou os vistos Gold (Miguel Macedo). Com maior número de peças, está Sócrates, seguido de Armando Vara (PS), Isaltino Morais (PSD), Leonor Beleza (PSD), Carlos Melancia (PS), Paulo Portas (CDS), Paulo Pedroso (PS), Costa Freire (PSD), Fátima Felgueiras (PS) e Duarte Lima (PSD). No número de casos, volta a aparecer Sócrates, com nove casos, seguido de Armando Vara e Mário Lino (PS), com cinco casos, Paulo Portas, Duarte Lima, Paulo Penedos (PS) e Nobre Guedes (CDS), com quatro, e depois Miguel Relvas (PSD), Rui Pedro Soares (PS), Abel Pinheiro (CDS), Cavaco Silva (PSD) e Mário Soares (PS), com três. "Os ataques à justiça e aos 'media' não devem ser desvalorizados. [José Sócrates] tanto tem amigos para a vida como inimigos para a vida e isso é percetível na forma como é tratado", apontou. O investigador frisou que num inquérito 'online' que realizou para a tese três semanas após a detenção de Sócrates, ao qual responderam 1.436 pessoas, apenas 04% dos inquiridos afirmaram achar que este estaria inocente. O sistema judicial, "ao deixar que saiam informações em segredo de justiça para as páginas de jornais, permite que sejam feitos julgamentos mediáticos, independentemente do desfecho" em tribunal, sublinhou. "O maior desafio", na sua perspetiva, centra-se na necessidade de se debater a forma como é fornecida informação por parte da justiça e os critérios utilizados para que esta seja transmitida. "Terá de se pensar no segredo de justiça e tomar importantes decisões: ou se mantém e se pune quem o prevarica ou então abre-se o segredo de justiça". Segundo Bruno Paixão, o escândalo político tem aumentado de década para década, sendo que de 2004 a 2014 verificou-se a maior fatia de peças sobre escândalos políticos (57,9%), mas esta percentagem distancia-se do número de casos ocorridos (43,4%). "Os 'media' hiperbolizam os casos", conclui o estudo. Na investigação de Bruno Paixão, em 99 escândalos identificados 67 estão relacionados com poder (com mais de metade sobre atos que visam o proveito próprio do político), 21 do foro financeiro (fuga ao fisco e interesses financeiros privados não declarados), dez de conduta e um de natureza sexual (Casa Pia). A tese foi realizada na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.» in http://24.sapo.pt/article/lusa-sapo-pt_2015_12_23_1774760364_socrates-e-o-politico-mais-visado-em-escandalos-em-40-anos-de-democracia---estudo
«O DRAGÃO ESTÁ DE VOLTA À ESTRADA Continuamos a retrospectiva de 2015 com o retomar da ligação ao ciclismo, suspensa durante 31 anos. Momento #9 de 2015 O FC Porto vai regressar ao ciclismo em 2016, através da equipa W52-FC Porto-Porto Canal. O acordo é válido para os próximos cinco anos e representa o regresso do clube à modalidade, suspensa em 1984, após décadas de muitas vitórias; aliás, o FC Porto tem no palmarés 12 títulos por equipas (um recorde) e 12 individuais na Volta a Portugal (na foto está Joaquim Leão, vencedor em 1964). Tratou-se de uma notícia muito saborosa, porque será mais uma forma de o clube estar perto dos adeptos, através de uma modalidade muito popular em Portugal e que congrega multidões nos meses de Verão. Em declarações ao www.fcporto.pt e ao Porto Canal, o presidente dos Dragões mostrou-se “muito feliz” pelo entendimento alcançado com Adriano Quintanilha e com o director desportivo Nuno Ribeiro (um portista, de resto) para dar corpo ao projecto. “Naturalmente, estou feliz pela colaboração com a W52, que tem sido um grande suporte do ciclismo nacional. Numa conjugação de esforços com o senhor Adriano Quintanilha e com o Nuno Ribeiro, o director desportivo, conseguimos entre os três um entendimento perfeito e rápido, mas com os pés bem assentes no chão”, afirmou o presidente do FC Porto. A responsabilidade da equipa - que, através de Alejandro Marque (2013) e Gustavo Veloso (2015 e 2015), foi vencedora da geral individual nas últimas três edições da Volta a Portugal - é “ainda maior”. “Vamos tentar vencer o maior número de provas possível, mas o principal objectivo será a revalidação da Volta. A maior parte dos ciclistas vai manter-se, o que vai mudar é a cor dos equipamentos”, resume Nuno Ribeiro. Nota: Até ao final do ano, e por ordem crescente de relevância, vamos apresentar dez momentos marcantes de 2015, seja pelo desempenho desportivo, seja pelo significado e pela influência que possa ter tido na vida do nosso clube. No dia 31 de Dezembro apresentaremos os dez momentos reunidos num só texto. Trata-se apenas de uma forma simples de fazermos o retrato do ano que agora termina.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Momento-9-Regresso-ciclismo-ao-FC-Porto.aspx
«MESQUITA E GENEROSO MARCARAM NA VITÓRIA SOBRE O TONDELA Sub-19 superiorizaram-se por 2-1, no Olival, e terminam 2015 no terceiro lugar do Campeonato Nacional. Os Sub-19 do FC Porto bateram esta terça-feira o Tondela, por 2-1, em encontro da 17.ª jornada da zona Norte do Campeonato Nacional de Juniores A. Os golos de Mesquita (25 minutos) e Generoso (55) foram suficientes para garantir os três pontos, num encontro dominado pelos Dragões, mas em que os forasteiros marcaram já perto do fim (aos 78 minutos, através de Josemar Agostinho, na conversão de uma grande penalidade) e ainda tentaram uma reacção final. O primeiro golo nasceu de um cruzamento de Diogo Dalot para a cabeça de Mesquita e o intervalo chegaria com 1-0 no marcador. Porém, os portistas poderiam ter chegado ao descanso com uma vantagem mais confortável, já que Bruno Costa acertou na barra aos 29 minutos e desperdiçou um penálti, ao atirar por cima, aos 40. Generoso fez o 2-0 aos 55 minutos, após um cruzamento de Mesquita na esquerda, e a partir daí os portistas foram gradualmente diminuindo o ritmo de jogo, o que permitiu ao Tondela lutar por um ponto até ao apito final. Márcio deu o primeiro aviso, ao isolar-se aos 72 minutos, mas atirou de lado. Ainda assim, o FC Porto controlava a partida, até que o árbitro assinalou penálti por uma mão claramente involuntária de Sandro, aos 78, e Josemar Agostinho fez o 2-1. O Tondela procurou o futebol directo nos últimos minutos, mas os Dragões conservaram a vantagem e o terceio lugar na zona Norte da prova, com 37 pontos, menos cinco do que o líder Rio Ave e um do que o Paços de Ferreira, segundo classificado. O regresso à competição está agendado para 6 de Janeiro (15h00), no terreno do Gil Vicente, para a 18.ª jornada. FICHA DE JOGO FC PORTO-TONDELA, 2-1 Campeonato Nacional de Juniores A, zona Norte, 17.ª jornada 22 de Dezembro de 2015 Estádio Luís Filipe Menezes, Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival Árbitro: Diogo Pinto (Viana do Castelo) Árbitros assistentes: Pedro Vieira e Mário Rocha FC PORTO: Diogo Costa, Diogo Dalot (Diogo Casimiro, 79m), Diogo Queirós, Sandro (cap.), David Sualehe, Rui Pires, Bruno Costa, Ayoub (José Pedro, 61m), Mesquita, Tony Djim (Michael Morais, 77m) e Generoso Treinador: António Folha TONDELA: Nando Pedrosa (cap.), Charrua (Márcio, 46m), Abdul, Mohamed, Danilo, Josemar Agostinho, Hugo Rafael (Chico Coutinho, 84m), Chico Leão, Bruno Gomes, Pedro Marado (Adilson, 89m) e Miguel Artur Treinador: Carlos Agostinho Ao intervalo: 1-0 Golos: Mesquita (25 m), Generoso (55m) e Josemar Agostinho (78m, pen.) Disciplina: cartão amarelo a Sandro (33m), Chico Leão (39m), Sandro (44m), Ayoub (52m) e José Pedro (90m).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Sub-19-FC-Porto-Tondela-Campeonato-Nacional-Juniores-A-Sub-19-2015-16.aspx
Formação: Sub-19 - FC Porto-Tondela, 2-1 (CN Jun. A, zona Norte, 17.ª jorn., 22/12/15)
«Carta da namorada do jovem que morreu por falta de médico ao fim de semana David Duarte, 29 anos, perdeu a vida na madrugada de 13 para 14 de dezembro (de domingo para segunda-feira) no Hospital de São José, em Lisboa, porque a equipa médica que o poderia salvar recusa trabalhar ao fim de semana pelo valor que o Estado paga. A namorada de David Duarte, Elodie Almeida, de 25 anos, estava com ele quando surgiram os primeiros sinais. Colocou em palavras escritas aquilo que não conseguiu contar ao Expresso de viva voz. É um testemunho raro. Na sexta-feira, dia 11 de dezembro, em pânico, liguei para o 112 por volta das 14h30. O David ficou paralisado do lado direito, sem conseguir formular frases. Tentava falar mas era incapaz, apenas conseguia gritar e chorar. A ambulância chegou, o David estava consciente e ciente daquilo que lhe pediam e perguntavam, porém, continuava sem conseguir expressar-se. Ajudaram-no a vestir-se e a calçar-se, colocando-o de seguida numa cadeira de rodas, visto que não tinha força na perna direita. Fui com eles na ambulância. O David chegou ao Hospital de Santarém e foi logo colocado em observação. Fizeram-lhe exames, enquanto aguardei. Após 30 a 45 minutos de espera, deixaram-me vê-lo. O David dormia mas por vezes abria os olhos. Estava muito agitado. O médico acordou-o e pediu-lhe para levantar os braços e ele conseguiu levantar apenas o braço esquerdo. Pediu-lhe para levantar as pernas e ele conseguiu levantar a esquerda e, muito lentamente, levantou a direita. Estava consciente. Pouco tempo depois, fui chamada, eu e a avó materna do David, que se encontrava no hospital por outros motivos. Anunciaram-nos, numa sala à parte, que o David tinha tido uma hemorragia cerebral e um grande hematoma e teria de ser transferido de urgência para o Hospital de São José, em Lisboa. Apenas tive tempo de lhe dar um beijo. Ele abriu os olhos e eu disse-lhe: “Eles vão cuidar de ti.” Foi de imediato transferido pelo INEM, penso que seriam cerca de 18h. Esperei umas horas pelo meu pai, que veio de Coimbra buscar-me para seguirmos para o Hospital de São José. Chegámos por volta das 22h, penso eu. Pedimos informações, procurámos o edifício que nos referiram, porém estava fechado. Apareceu uma enfermeira, que gentilmente nos fez entrar e aguardar pela médica. Esperámos cerca de uma hora. No final, foram dois médicos que se reuniram connosco numa sala. Estávamos presente eu, o meu pai, Fernando, e a Sra. Zélia, mãe do David, que fomos buscar a Vila Chã de Ourique no caminho para o Hospital de São José. Ali anunciaram-nos, descontraidamente, que se tratava da rutura de um aneurisma, que o sangue se espalhou pelo cérebro e que, geralmente, estes casos de urgência teriam de ser tratados de imediato, ou seja, o doente teria de ser logo operado. Mas como os médicos referiram, infelizmente calhou ser numa sexta-feira, logo não iria haver equipa de neurocirurgiões durante o fim de semana. O David teria de aguardar até segunda para ser operado. Deram-me a entender que o sangue espalhado pelo cérebro poderia, muito provavelmente, causar sequelas e posteriormente múltiplos AVC. No sábado, dia 12, visto que a família mais próxima do David decidiu visitá-lo, estando eu em Coimbra, decidi ficar, ligando constantemente para o hospital para pedir informações (raramente era atendida ou pediam para ligar mais tarde). Pedi ao Sr. José, tio do David, para pedir informações junto às enfermeiras ou aos médicos, pois queria saber se existia a hipótese de o David ser transferido para outro hospital, de forma a ser operado o mais rapidamente possível. Pelo que entendi, a melhor opção era sem dúvida o Hospital São José e não seria apropriado transferi-lo. Nesse mesmo dia, a mãe do David referiu que ele abria os olhos, levantava os ombros e sentia frio nas pernas, tendo tido a iniciativa de se tapar com o lençol, apesar de as enfermeiras terem informado que não estaria consciente, que não iria reconhecer-nos e que estava demasiado confuso e perturbado. Visitei o David no domingo, dia 13, e ele estava em coma induzido. Disseram-me que o caso se tinha agravado, que ele vomitou durante a noite, que começou a fazer demasiado esforço para respirar e que o coma induzido seria uma forma de ele não permanecer agitado e de o ajudar a respirar, de modo também a prepará-lo para a cirurgia de segunda-feira de manhã. Anunciaram-me que a sorte dele era ser novo, mas que o grande problema era o sangue espalhado pelo cérebro, que poderia provocar sequelas e outras complicações. Porém, algo bom aconteceu. Segundo o médico, criou-se um coágulo de sangue que permitiu “fechar” a veia, mantendo o sangue a circular dentro da mesma e permitindo que ele ficasse calmo e que a veia não voltasse a rebentar. A operação consistia na remoção do hematoma e desse coágulo, selando a veia através de um “clipe” e eliminado definitivamente o aneurisma. Por outro lado, o meu pai falou com outra médica, que confirmou que a operação seria no dia seguinte de manhã e que seria melhor aguardarmos 48 horas antes de visitar o paciente, para não ficar perturbado. No dia seguinte, segunda-feira dia 14, liguei várias vezes, querendo saber como tinha corrido a operação. No momento em que atenderam, por volta das 14h30, disseram-me simplesmente que não tinha sido realizada e que seria melhor deslocar-me ao Hospital São José, sem acrescentarem mais informações. Eu própria tive de informar a mãe do David, visto que ninguém do hospital nos telefonou. Mais uma vez, fomos de Coimbra até Vila Chã de Ourique buscar a mãe do David. Chegámos ao Hospital de São José e aí anunciaram-mos que o David tinha tido morte cerebral e que seria irreversível. Não me deram mais detalhes. Completaram esta grave notícia, anunciando que no mesmo dia ou no dia seguinte ele seria operado para a doação de alguns dos seus órgãos. O funeral de David Duarte realizou-se no dia 17 de dezembro de 2015, quinta-feira.» in http://expresso.sapo.pt/sociedade/2015-12-22-Carta-da-namorada-do-jovem-que-morreu-por-falta-de-medico-ao-fim-de-semana
«Amarante: Arguido chora e pede perdão pela tragédia na Via Sacra 22/12/2015, 15:17 “Eu não fiz por mal; não consegui ver as pessoas. Fiz de tudo mas não consegui parar”, disse ontem em lágrimas ao Tribunal de Penafiel, Artur Gonçalves, o homem que atropelou mortalmente quatro pessoas e feriu 14, na Via Sacra em Vila Chã do Marão, em abril de 2011. No dia das alegações finais, o Procurador afirmou que houve negligência “grosseira e leviana”, não havendo dúvidas que foi o excesso de velocidade que esteve na origem do acidente. “O arguido devia ter adequado a condução às características da estrada”, acrescentou, aceitando uma pena suspensa como condenação. O advogado de defesa do arguido pediu justiça, estranhando que Artur Gonçalves seja o único a ser responsabilizado pelo sucedido. “Não consigo perceber porque é que quem organizou a procissão não está aqui sentado ao lado do Artur”, rematou.» in http://www.averdade.com/pagina/seccao/19/noticia/11725