"A vantagem do factor casa
O teste final do estágio holandês não terminou de acordo com as previsões apenas porque o F.C. Porto joga sempre para vencer, independentemente da importância da partida. De resto, o jogo de Genk teve um Dragão com qualidade interessante, condição física para discutir ser receios e fôlego para aguentar a inferioridade numérica. Vencer teria sido mais um estímulo. Mas o «factor casa» não deixou.
Mas convém explicar porquê. O Genk, equipa que terminou o último campeonato da Bélgica no segundo lugar e tem mais uma semana de trabalho que os azuis e brancos, jogava no seu estádio. Mas não foi por isso que o F.C. Porto saiu derrotado. A equipa de Jesualdo Ferreira não fechou o estágio holandês como desejava porque o adversário foi mais feliz no aproveitamento das oportunidades e, essencialmente, porque não beneficiou de uma arbitragem justa.
Os juízos do árbitro belga não beneficiaram um espectáculo que até teve momentos muito interessantes, com duas equipas decididas a vencer e a dirimir argumentos. Ficaram duas penalidades claras sobre Adriano por marcar, verificou-se uma estranha dualidade de critérios nos cartões amarelos, assistiu-se à ausência de pulso firme nas reclamações.
Com um meio-campo em movimentações constantes e Quaresma e Adriano a tentar romper para a grande área contrária, o F.C. Porto foi capaz de criar excelentes oportunidades, que começaram logo aos dois minutos, quando Kaz rematou para fora, quando se encontrava em excelente posição para marcar. Ainda antes do intervalo, Adriano esteve pertíssimo de festejar e Quaresma acertou no ferro, numa altura em que o Genk já tinha inaugurado o marcador.
Na segunda metade, não obstante encontrar-se em inferioridade, o Dragão apresentou-se igualmente personalizado, revelando uma saúde física já interessante e soluções que podiam ter redundado em golo. Após o descanso, todavia, e no decalque de um lance que envolvera Jorginho, o árbitro não sancionou uma carga do guarda-redes sobre Adriano, reforçando a tendência caseira.
FICHA DO JOGO
Estádio Cristal Arena, em Genk
Árbitro: Joeri Van de VeldeAssistentes: Bleyen e Simons
GENK: Bolat; Cornelis «cap.», Matoukon, Caillet e Mikulic; Toth, Alex, Vrancken e Soetaers; Barda e LjubojevicJogaram ainda: Lolo, Haroun, Dahmane e VossenTreinador: Hugo Broos
F.C. PORTO: Nuno; Fernando, Bruno Alves, Pedro Emanuel «cap.» e Lino; Paulo Assunção, Jorginho, Raul Meireles e Kazmierczak; Adriano e QuaresmaJogaram ainda: Cech, Bolatti, João Paulo, Luís Aguiar, Hélder Postiga, Tarik e EdgarTreinador: Jesualdo Ferreira
Ao intervalo: 1-0Marcador: Barda (14m)Disciplina: Cartão amarelo a Kazmierczak (21m), Cech (48m) e Luís Aguiar (82m). Cartão vermelho a Bruno Alves (36m)" in Site F.C.P.
O teste final do estágio holandês não terminou de acordo com as previsões apenas porque o F.C. Porto joga sempre para vencer, independentemente da importância da partida. De resto, o jogo de Genk teve um Dragão com qualidade interessante, condição física para discutir ser receios e fôlego para aguentar a inferioridade numérica. Vencer teria sido mais um estímulo. Mas o «factor casa» não deixou.
Mas convém explicar porquê. O Genk, equipa que terminou o último campeonato da Bélgica no segundo lugar e tem mais uma semana de trabalho que os azuis e brancos, jogava no seu estádio. Mas não foi por isso que o F.C. Porto saiu derrotado. A equipa de Jesualdo Ferreira não fechou o estágio holandês como desejava porque o adversário foi mais feliz no aproveitamento das oportunidades e, essencialmente, porque não beneficiou de uma arbitragem justa.
Os juízos do árbitro belga não beneficiaram um espectáculo que até teve momentos muito interessantes, com duas equipas decididas a vencer e a dirimir argumentos. Ficaram duas penalidades claras sobre Adriano por marcar, verificou-se uma estranha dualidade de critérios nos cartões amarelos, assistiu-se à ausência de pulso firme nas reclamações.
Com um meio-campo em movimentações constantes e Quaresma e Adriano a tentar romper para a grande área contrária, o F.C. Porto foi capaz de criar excelentes oportunidades, que começaram logo aos dois minutos, quando Kaz rematou para fora, quando se encontrava em excelente posição para marcar. Ainda antes do intervalo, Adriano esteve pertíssimo de festejar e Quaresma acertou no ferro, numa altura em que o Genk já tinha inaugurado o marcador.
Na segunda metade, não obstante encontrar-se em inferioridade, o Dragão apresentou-se igualmente personalizado, revelando uma saúde física já interessante e soluções que podiam ter redundado em golo. Após o descanso, todavia, e no decalque de um lance que envolvera Jorginho, o árbitro não sancionou uma carga do guarda-redes sobre Adriano, reforçando a tendência caseira.
FICHA DO JOGO
Estádio Cristal Arena, em Genk
Árbitro: Joeri Van de VeldeAssistentes: Bleyen e Simons
GENK: Bolat; Cornelis «cap.», Matoukon, Caillet e Mikulic; Toth, Alex, Vrancken e Soetaers; Barda e LjubojevicJogaram ainda: Lolo, Haroun, Dahmane e VossenTreinador: Hugo Broos
F.C. PORTO: Nuno; Fernando, Bruno Alves, Pedro Emanuel «cap.» e Lino; Paulo Assunção, Jorginho, Raul Meireles e Kazmierczak; Adriano e QuaresmaJogaram ainda: Cech, Bolatti, João Paulo, Luís Aguiar, Hélder Postiga, Tarik e EdgarTreinador: Jesualdo Ferreira
Ao intervalo: 1-0Marcador: Barda (14m)Disciplina: Cartão amarelo a Kazmierczak (21m), Cech (48m) e Luís Aguiar (82m). Cartão vermelho a Bruno Alves (36m)" in Site F.C.P.
Vamos lá à análise da situação, dois jogadores expulsos com vermelhos directos em dois jogos amigáveis, não é normal. Depois de Lisandro Lopes, desta vez foi o capitão Bruno Alves, o que ainda agrava mais a coisa. Primeira derrota da época; é melhor que elas venham agora, para tirar as devidas ilações e empreender as correcções necessárias.
Lucho Gonzalez parece cada vez mais próximo do Valência e ainda não temos nenhum central para a vaga de Pepe.
Cinco jogadores do F.C.P. ajudaram a Selecção Nacional de Sub19 a empatar com a Selecção Espanhola, alimentando, desta forma e ainda, algumas esperanças de chegar, pelo menos, ao 2.º lugar da fase de grupos, do Campeonato Europeu, que decorre na Grécia.