Juniores C do FC Porto golearam o Barroselas (4-0) e mantiveram o registo perfeito no campeonato.
A equipa de Sub-15 do FC Porto recebeu e venceu o Barroselas, por 4-0, numa partida relativa à sétima ronda da Série A do Campeonato Nacional de Juniores C realizada no sintético do Olival. Os golos azuis e brancos foram marcados por João Miranda (10m), Rodrigo Teixeira (15m), João Fernandes (70m) e Gabriel Lança (74m).
Com este resultado, os jovens Dragões continuam cem por cento vitoriosos, passam a somar 21 pontos e a estar dois à frente do SC Braga.
Os Sub-15 portistas, orientados por José Violante, alinharam com Francisco Gonçalves, Vasco Dinis, Rodrigo Morais, Rodrigo Teixeira (António Neto, 40m), Diogo Martins, João Matos, João Miranda (Gabriel Lança, 70m), João Brito (João Fernandes, 64m), João Tavares, Eduardo Martins (Diogo Ferreira, 70m) e Abdu Cassamá (Miguel Paz, 53m).
Juniores B do FC Porto trouxeram um ponto de casa do líder na ronda 10 do campeonato (2-2).
A equipa de Sub-17 do FC Porto não foi além de um empate a duas bolas, no reduto do SC Braga, em partida relativa à décima jornada da 1.ª Fase do Campeão Nacional Zona Norte. João Abreu inaugurou o marcador aos 16 minutos, os bracarenses responderam aos 25, o médio bisou aos 32 e os da casa repuseram a igualdade já dentro da segunda parte (56m). Com este resultado, os Dragões passam a somar 23 pontos e continuam cinco atrás do conjunto primeiro classificado que defrontaram este domingo.
Os Sub-17 portistas, orientados por Ricardo Costa, alinharam com Denis Gutu, Pedro David, Filipe Sousa, Martim Chelmik, Martim Cunha, Gonçalo Pinto (Mateus Mide, 80m), André Miranda (Mandume Varela, 68m), João Abreu, João Pereira (Duarte Nogueira, 80m), Manuel Miranda (Rodrigo Silva, 68m) e Vasco Sousa (José Afonso, 61m).
FC Porto venceu o ABC por 35-30 na 8.ª jornada do Andebol 1.
À derrota na Hungria, os tetracampeões nacionais responderam com um triunfo em Braga, frente ao ABC, por 35-30 na 8.ª jornada do Andebol 1. Antonio Martínez (7 golos) e Mamadou Diocou (6 golos) foram os homens em maior destaque nos da Invicta.
Num Flávio Sá Leite bem composto capaz de lembrar momentos históricos ali vividos, seguiram-se a um período inicial de algum equilíbrio minutos dignos de Liga dos Campeões por parte do FC Porto, que chegou ao intervalo a vencer por sete golos (20-13). Diogo Rêma brilhou na baliza, a solidez da muralha azul e branca foi notável, a eficácia foi total na transição e o sete contra seis utilizado esticou a defesa minhota e criou oportunidades sobretudo nas pontas, onde Pedro Oliveira (3), Leonel Fernandes (1), Antonio Martínez (5) e Mamadou Diocou (3) estiveram a alto nível.
A toada manteve-se no arranque da segunda parte e os portistas até alargaram a vantagem para dez golos (25-15), mas uma redução da intensidade de jogo e uma menor eficácia nas decisões ofensivas gerou mais oportunidades para o ABC reduzir. Com os bracarenses a apenas cinco golos de distância, aos 14 minutos, Carlos Resende parou o encontro para reorganizar as ideias da equipa e, dado que essa primeira intervenção não mexeu nos índices competitivos dos azuis e brancos, voltou a fazê-lo três minutos depois (28-24).
Os portistas voltaram a crescer no jogo, apresentaram-se com mais intensidade e clínicos diante do guardião oponente. Os últimos instantes voltaram a ser menos conseguidos, mas ainda assim a diferença voltou a crescer para os cinco golos (35-30).
Os Dragões têm agora uma difícil visita à Alemanha para defrontar o campeão europeu Magdeburgo na Liga dos Campeões (quinta-feira, 19h45, Porto Canal/FC Porto TV).
FICHA DE JOGO
ABC-FC PORTO, 30-35
Andebol 1, Fase Regular, 8.ª jornada
14 de outubro de 2023
Pavilhão Flávio Sá Leite, em Braga
Árbitros: Gonçalo Aveiro e Hugo Fernandes
ABC: Humberto Gomes, Afonso Silva e Tiago Ferreira (g.r.); João Peixoto (1), Lucas Ferrão (2), Leonardo Abrahão (3), José Rebelo (5), José Silva (4), Carlos Martins (3), Dinis Mota (2), Nuno Vieira (2), Pedro Salvador, Filipe Monteiro (1), Hugo Manso, Pedro Castro (2) e Vinícios Carvalho (5)
Treinador: Filipe Magalhães
FC PORTO: Nikola Mitrevski (1) e Diogo Rêma (g.r.); Pedro Valdés (2), André Sousa, David Fernández (1), Rui Silva (1), Daymaro Salina (1), Igancio Plaza (3), Mamadou Diocou (6), Leonel Fernandes (2), Antonio Martínez (7), António Areia, Nikolaj Læsø (4), Jesús Hurtado, Pedro Oliveira (4) e Fábio Magalhães (3)
FC Porto venceu o CS Madeira por 3-0 na 2.ª jornada da Liga.
Frente ao CS Madeira, as tricampeãs nacionais de voleibol venceram por 3-0 (25-11; 25-20; 25-10) e mantiveram-se no topo da tabela classificativa, agora com seis pontos em tantos possíveis.
O equilíbrio do primeiro set terminou logo ao empate a três pontos, já que, com o parcial de 5-0 que se seguiu, as atletas de Miguel Coelho, angariaram uma diferença irreversível no marcador (25-11). A tentativa de resposta das da casa chegou no segundo jogo, o mais equilibrado dos três (25-20), em que a maior diferença só surgiu a meio da disputa, quando as azuis e brancos conquistaram sete pontos em nove possíveis (de 11-10 para 18-12). Determinadas a encerrar a questão rapidamente, as da Invicta não perdoaram na derradeira partida e, com largos parciais favoráveis, conseguiram a maior diferença do encontro (25-10).
O próximo fim de semana será a dobrar para as voleibolistas do FC Porto no Dragão Arena. No sábado, recebem o Clube Kairós (18h00, Porto Canal/FC Porto TV) e no domingo o Benfica (18h30, Porto Canal/FC Porto TV).
FICHA DE JOGO
CS MADEIRA-FC PORTO, 0-3
Campeonato Nacional da 1.ª Divisão Feminina, 2.ª jornada
14 de outubro de 2023
Pavilhão da Escola Secundária Francisco Franco, no Funchal
Árbitros: Cândida Sousa e Paulo Branco
CS MADEIRA: Beatriz Pascoal e Maria Vítor (líberos); Joana Camacho, Fabiana Abreu, Francisca Viveiros, Natália Silva, Lina Pereira, Rita Costa, Jada Stackhouse, Marta Mendes, Mariana Santos e Mayara Santana
Treinador: Rui Caldas
FC PORTO: Joana Resende Bruna Guedes (líberos); Aline Delsin, Eliana Durão, Lauren Matthews, Lauren Page, Janaína Vieira, Victória Alves, Taylor Sandbothe, Gabriela Coelho, Maria Reis Lopes, Beatriz Moreira, Ana Rui Monteiro e Kyra Holt
FC Porto recebeu e bateu o Imortal (92-60), na 1.ª jornada da Taça Hugo dos Santos.
O FC Porto entrou com o pé direito na renovada Taça Hugo dos Santos. Na ronda de abertura da prova a eliminar entre as 12 equipas do campeonato - num formato de todos contra todos (a uma volta) em que os vencedores dos dois grupos têm a passagem garantida e os segundos e terceiros classificados discutem os restantes lugares na Final Four -, os comandados de Fernando Sá venceram o Imortal, por 92-60, no Dragão Arena.
Além dos portistas e dos algarvios, também o Sporting, o Vitória SC, o Lusitânia e o Portimonense integram o Grupo B da Taça da Liga de basquetebol.
Sem Max Landis, acabado de romper o tendão de Aquiles, e com Tanner Omlid ausente da convocatória por excesso de estrangeiros, Nuno Sá entrou de início e a aposta revelou-se certeira, dado que o FC Porto entrou com tudo e, aos seis minutos, já vencia por claros 16-3.
O avanço de 13 transformou-se num de 19 logo a seguir (24-5), quando Charlon Kloof somou 12 pontos em apenas cinco lançamentos de campo, tantos quanto os visitantes em todo o primeiro período (26-12).
Fernando Sá fez debutar Aaron Harrison nos primórdios do encontro, o reforço norte-americano foi descobrindo o caminho para os cestos portugueses e, ao intervalo, a missão já parecia cumprida (53-30).
Esse cenário confirmou-se ao longo da segunda parte, enquanto o base com passagens pela NBA e pela Euroliga demonstrava alguma da muita qualidade que o carateriza e o jovem Apolo Caetano (16 anos) se estreava de azul e branco. Quando a buzina soou, todos os atletas visitados tinham marcado pelo menos três pontos e o FC Porto vencia por 92-60.
Segue-se uma viagem até à Suécia para defrontar os Norrkoping Dolphins na jornada inaugural do Grupo E da FIBA Europe Cup (terça-feira, 18h00, FC Porto TV/Porto Canal).
FICHA DE JOGO
FC PORTO-IMORTAL, 92-60
Taça Hugo dos Santos, Grupo B, 1.ª jornada
14 de outubro de 2023
Dragão Arena
Árbitros: Diogo Martins, Jorge Cabral e Diogo Morais
FC PORTO: Cat Barber (10), Charlon Kloof (16), Nuno Sá (3), Cleveland Melvin (7) e Phil Fayne (14)
Suplentes: Miguel Maria (6), Aaron Harrison (11), Keven Gomes (7), João Guerreiro (5), Miguel Queiroz (6), Apolo Caetano (3) e Luís Silva (4)
Treinador: Fernando Sá
IMORTAL: Trevond Barnes (13), André Silva (4), Ryan Weber (8), Cameron Opeland (15), Jackson Stormo (6)
Suplentes: Miguel Baker, Fábio Lima (5), Pedro Santos (3), Jason Catarino, Tiago Coelho, Pedro Machado (4) e Salvador Victo (2)
«GOLO DE NIKOLAJ LAESO NO TOP-5 DA SEMANA EUROPEIA
13 DE OUTUBRO DE 2023 15:07
Aérea concretizada pelo dinamarquês no Veszprém-FC Porto em destaque na Champions.
A dupla “aérea” que Nikolaj Laeso finalizou ao 8.º minuto da segunda parte do encontro diante do Veszprém foi eleita um dos cinco melhores golos da quarta ronda da Liga dos Campeões.
«9 sítios que assustam: as cidades e aldeolas mais arrepiantes (uma é em Portugal)
Uma cidade-fantasma, um silêncio assustador, uma experiência inesquecível. Há quem nem pense nisso, há quem adore.
Os locais abandonados, ou cidades-fantasma, assustam algumas pessoas, que recusam sequer aproximar.
Para outras pessoas, que gostam mais de aventura, este arrepio é um fascínio; querem descobrir as histórias dos edifícios em ruínas e passear pelas ruas desertas sob um silêncio assustador.
Outubro, dizem, é mês “das bruxas” e a plataforma Musement partilhou com o ZAP uma lista de 9 cidades ou aldeolas abandonadas, assustadoras – ou cativantes. Há um exemplar português.
Começamos pela Turquia: Kayakoy, uma cidade-fantasma. Ficou sem habitantes há cerca de 100 anos por causa da guerra com a Grécia. Só vemos ruínas de centenas de casas de pedra, sem telhado. Mas ainda estão lá, entre a vegetação rasteira. É uma visão verdadeiramente apocalíptica.
Atravessamos o oceano Atlântico até à cidade-fantasma Nelson, nos Estados Unidos da América. O famoso “Velho Oeste”. Era um dos principais depósitos de ouro e prata do sul de Nevada, era o lar de criminosos – nem a polícia ia lá. As minas fecharam em 1945 e houve uma cheia forte pouco depois. A cidade ficou sem pessoas mas ainda tem prédios, máquinas de extracção e uma estação da petrolífera Texaco.
Continuamos nos EUA e em Nevada: Rhyolite era também local de minas. Chegou a ter hotéis, hospital, escola, centrais energéticas… Até que chegou a crise financeira de 1907; minas encerradas, bancos falidos, cidade sem electricidade e vazia. Há por exemplo ruínas de um prédio de três andares que era a sede de um banco ou partes da antiga prisão.
Aqui ao lado temos Belchite, perto de Saragoça. Uma aldeola que é um dos retratos mais fiéis da Guerra Civil em Espanha. Ficou a arquitetura, ficaram as ruínas da Torre do Relógio ou da Igreja de San Martín de Tours. E há quem diga que viu… actividades paranormais naquele local.
Old Sinies, na Grécia, cujas origens remontam à Idade Média, é uma aldeola de acesso difícil. Na altura, era um local perfeito para se proteger contra ataques de piratas. Mas os seus habitantes foram mudando de casa para mais perto do mar, com o passar das décadas e dos séculos, e ficou deserto. Mais ruínas das casas de pedra cercadas por vegetação, além de três templos que ainda resistem.
Ainda na Grécia, Spinalonga é uma ilha famosa pelas suas inúmeras batalhas e por ter sido a casa de leprosos durante a primeira metade do século XX. Agora só há casas abandonadas, hospital abandonado, escola abandonada… É um local para ver como viviam os doentes, em parte.
Na Índia está Fatehpur Sikri, que chegou a ser a capital do Império Mogol. Mas faltava um “pormenor” naquela cidade: água. Fatehpur Sikri foi completamente abandonada poucos anos depois. Ficaram os edifícios de arenito vermelho.
Quase a fechar, voltamos à Europa: Craco, em Itália, fica no topo de uma colina com quase 400 metros de altura e rodeado de ravinas. Viveu uma época de esplendor na Idade Média mas um grande deslocamento de terras há 60 anos “esvaziou” Craco. É um silêncio sepulcral, agora, com ruínas de casas, igrejas e palácios.
Por fim, Portugal. Vilarinho da Furna (Braga), uma aldeia no Parque Nacional da Peneda-Gerês… submersa pela albufeira da barragem de Vilarinho das Furnas, em 1971. Um local com grande riqueza etnográfica que ainda é possível – quando o nível da água baixa: vemos casas, caminhos, muros.
IFFHS divulgou nesta quarta-feira uma atualização do ranking.
De acordo com o mais recente ranking divulgado pela Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS, na sigla inglesa), o FC Porto é o 4.º melhor clube do mundo, ficando à porta de um pódio ocupado por Manchester City (1.º), Real Madrid (2.º) e Inter de Milão (3.º).
Nas redes sociais, Sérgio Conceição reagiu à notícia e enalteceu a importância deste reconhecimento à escala planetária, mas deixou uma ressalva: “FC Porto no quarto lugar do ranking da IFFHS. Orgulho no trabalho feito até aqui, conscientes de que há muito ainda por fazer!”, escreveu o treinador mais titulado daquele que é atualmente o 4.º melhor clube do mundo.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20231011-pt-o-fc-porto-e-o-4-o-melhor-clube-do-mundo
«Universidade de Kentucky, É REFORÇO PARA O BASQUETEBOL
11 DE OUTUBRO DE 2023 21:30
Base/extremo norte-americano de 28 anos tem um vasto currículo internacional e já passou pela NBA.
Aaron Harrison é o mais recente reforço da equipa de basquetebol do FC Porto e vai aumentar o leque de opções à disposição do treinador Fernando Sá. O base/extremo norte-americano de 1,98m, que celebra o 29.º aniversário no dia 28 deste mês, disputou o campeonato universitário dos Estados Unidos (NCAA) pela conceituada Universidade de Kentucky, na qual partilhou o campo com atuais estrelas da NBA como Devin Booker (Phoenix Suns) ou Karl-Anthony Towns (Minnesota Timberwolves).
Em 2015, Aaron Harrison entrou na NBA pela porta dos Charlotte Hornets, mas foi ao serviço dos Dallas Mavericks que protagonizou a melhor temporada na melhor Liga do planeta, terminando 2017/18 com médias de 25.9 minutos, 6.7 pontos, 2.7 ressaltos e 1.2 assistências por jogo. Em 2018, teve a primeira experiência europeia ao rumar à Turquia para representar o Galatasaray e, posteriormente, o Türk Telekom. Pelo meio, transferiu-se para o Olympiacos e chegou mesmo a disputar a Euroliga pelo emblema grego. O vasto currículo internacional de Aaron Harrison também contempla passagens pelo KK Cedevita Olimpija (Eslovénia), Kaohsiung Steelers (Taiwan) e Capitanes de Arecibo (Porto Rico). No FC Porto, terá o número 3 nas costas.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20231011-pt-aaron-harrison-e-reforco-para-o-basquetebol
Jorge Nuno Pinto da Costa recebeu a Taça Continental no Museu FC Porto.
Os Reis da Europa do hóquei em patins regressaram ao Museu FC Porto para ali depositarem mais um troféu. 36 anos depois da primeira, a segunda Taça Continental do palmarés portista foi entregue pelo capitão Gonçalo Alves a Jorge Nuno Pinto da Costa, que descreveu como “um bom hábito” receber “outro troféu internacional” conquistada pela secção.
“Desde que o Ricardo Ares chegou esta é a sexta vez”, relembrou o dirigente mais titulado da história do desporto antes de destacar os “grandes resultados” e as “grandes exibições” que têm sido “fruto de um trabalho muito bem feito” e proporcionado “muitas alegrias” à família azul e branca.
Hábitos saudáveis
"Já vai sendo um hábito, um bom hábito, vir ao Museu receber taças conquistadas por vocês. Esta é mais uma, mas uma especial, porque é outro troféu internacional que se junta às várias conquistadas pelo FC Porto na secção de hóquei em patins."
Eurico na senda do pai Ilídio
"Na pessoa do senhor Eurico Pinto, que tem sido um baluarte e uma extensão da paixão que herdou do seu pai, Ilídio Pinto, queria felicitar todos os que contribuem para os êxitos alcançados. O seu trabalho é uma esperança para aquilo que se avizinha.
Meia-dúzia de cada vez
"Desde que o Ricardo Ares chegou esta é a sexta vez e espero que cá voltemos porque a secção está muito forte e unida. Espero que no final de outras provas possamos repetir esta cerimónia. Grandes resultados, grandes exibições, fruto de um trabalho muito bem feito do treinador a que os jogadores estão a corresponder. Tenho muitas esperanças de que a secção de hóquei em patins nos dará muitas alegrias.”» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20231010-pt-a-seccao-de-hoquei-esta-muito-forte-e-unida
«FC PORTO DISTINGUIDO COM O PRÉMIO INCLUSÃO PELO DESPORTO
10 DE OUTUBRO DE 2023 11:31
Galardão foi atribuído pelo Comité Paralímpico de Portugal.
O Comité Paralímpico de Portugal atribuiu ao FC Porto o prémio “Inclusão Pelo Desporto” pelo contributo prestado em prol do movimento paralímpico e surdolímpico nacional.
O reconhecimento, “que visa distinguir quaisquer pessoas ou instituições, nacionais ou internacionais que tenham colaborado ativamente e de forma altruísta com o CPP, pondo a sua competência, conhecimento científico ou carreira desportiva, ao serviço do desporto para pessoas com deficiência”, foi entregue a Joana Teixeira, responsável pelo desporto adaptado, que garantiu que este galardão dá “a convicção” de que a secção está no “caminho certo e que a ambição do FC Porto ser um clube para todos, é de facto, uma realidade”.
Na reação à distinção, Jorge Nuno Pinto da Costa frisou que “a secção de desporto adaptado é um dos grandes orgulhos” dos seus mandatos e que dá “muito ao FC Porto”: “São todos exemplos de rigor, competência, ambição e paixão, e por isso ganham tanto”. É, então, hora de “trabalhar com o objetivo comum de fazer o FC Porto maior”, explicou ainda o presidente.
Jorge Nuno Pinto da Costa
“A secção de desporto adaptado é um dos grandes orgulhos dos meus mandatos. Muitas vezes diz-se que cumpre um papel social ao conferir a muitos jovens a oportunidade de praticar desporto ao mais alto nível, e isso é verdade, mas não é só o FC Porto que lhes dá alguma coisa. Eles dão muito ao FC Porto. São todos exemplos de rigor, competência, ambição e paixão, e por isso ganham tanto. É a eles que se deve este prémio e é por eles e com eles que continuaremos a trabalhar com o objetivo comum de fazer o FC Porto maior.”
Joana Teixeira
“A atribuição deste prémio é um reconhecimento nacional da evolução e do impacto da Secção de Desporto Adaptado do FC Porto. Diariamente trabalhamos para a excelência desportiva, desde a formação ao alto rendimento, sem nunca esquecer o impacto social inerente a esta prática desportiva. O nosso papel junto da comunidade também é ativo e contínuo, transmitindo os nossos valores a centenas de crianças e jovens, com e sem deficiência. Este prémio dá-nos a convicção de que estamos no caminho certo, e que a ambição do FC Porto ser um clube para todos, é de facto, uma realidade.”» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20231010-pt-fc-porto-distinguido-com-o-premio-inclusao-pelo-desporto
«A industrialização da depressão que a desliga da forma como as pessoas vivem. Dia Mundial da Saúde Mental assinala-se hoje, dia 10.
O psicanalista e professor da Universidade de São Paulo Christian Dunker considera que há hoje uma industrialização da depressão que a desliga da forma como as pessoas vivem, focadas em resultados como se fossem uma empresa.
Em conversa com a Lusa, considera que o atual sistema socioeconómico, que denomina de neoliberal, põe o próprio indivíduo a ver-se como uma empresa – a entender como naturais conceitos como produtividade, concorrência, rentabilidade, métricas, em que tudo é sujeito à “lógica mercantil”, ao “custo benefício”, o trabalhador é “capital humano” e os filhos um “investimento no futuro” – e a sofrer por não conseguir cumprir tudo o que lhe é exigido e por sentir que os seus sonhos não são adequados.
“O paciente depressivo olha para si e julga que é insuficiente, que não está à altura”, afirma o psicanalista brasileiro e professor de psicologia da Universidade de São Paulo.
“Se a gente quer melhorar alguma coisa nos índices de saúde mental, quais são os procedimentos? Racismo zero, bullying zero, assédio sexual e moral zero, cuidado com a condição de desemprego, com a violência doméstica. Esta ligação óbvia, evidente, foi desfeita”, disse o psicanalista brasileiro no lançamento do livro “Neoliberalismo como gestão do sofrimento psíquico”, que decorreu no Museu do Aljube, em Lisboa.
Para os organizadores do livro, Christian Dunker, Vladimir Safatle & Nelson da Silva Júnior, investigadores do Laboratório de Pesquisa em Teoria Social, Filosofia e Psicanálise da Universidade de São Paulo, a depressão (termo usado até para descrever a crise financeira de 1929, a Grande Depressão) foi-se tornando paulatinamente “a categoria clínica central” do sofrimento psíquico, individualizando o sofrimento.
“Sofrer passou a ser, de alguma medida, estar no espetro que vai da depressão para a ansiedade e da ansiedade para a depressão”, afirmou Dunker na apresentação do livro.
Na conversa com a Lusa, Christian Dunker diz que “não é que não exista a depressão, mas há uma industrialização do sofrimento depressivo, do hiper-diagnóstico, do excesso de medicação”, em que se pensa a depressão como défice de neurotransmissores (falta de serotonina ou dopamina, como “se fosse uma diabetes mental” em que se repõe insulina) e “não como resultado da forma como se trabalha, fala e ama”.
Para Dunker, tal é evidente no mundo do trabalho quando se fala de aumentos salariais e as empresas respondem com a produtividade.
“Essa discussão sintetiza a moralidade que define o neoliberalismo, vamos ter de pressioná-lo mais, deixá-lo com mais medo, mais insegurança alimentar, mais insegurança no emprego para que você produza mais”, afirma.
Dunker considera mesmo que se passou de um tempo em que havia a ideia de que se devia proteger os trabalhadores (com férias, descanso, ergonomia), pois assim produziam mais, para um tempo em que se “prescinde disso, o neoliberalismo pressupõe que haver oferta de trabalho já é uma benesse” e se usa o medo como estratégia, entendendo que “as pessoas com medo trabalham mais”.
Para o investigador, são paradigmáticos os sistemas de avaliação nas empresas, nas escolas, nos hospitais.
“Há uma cultura em que as pessoas precisam de saber do valor agregado que estão a produzir ou entram no espectro do desemprego. O que é a cultura da avaliação? É a cultura que incita a sofrer individualmente. Se você perdeu o seu emprego é porque você fez algo errado, é administrar a culpa e individualizar a culpa”, considera.
Para Dunker, tudo isto “modifica a nossa relação connosco, com outros e implode toda a relação de solidariedade”, pois “o outro é concorrente, que pode produzir mais valor”.
Christian Dunker considera ainda que nesta cultura tem sido instrumental o uso do conceito de austeridade, um conceito moral que virou económico e em que quem não concordar com ele não é uma pessoa moralmente correta.
“Não pode gastar muito, não pode sonhar muito, conforme-se em ser pequeno, austero. O depressivo tem o sentimento de estar aquém do que gostaria, o desejo dele é algo secundário. Afeta a capacidade de o sujeito se envolver com os seus desejos, a anedonia”, diz.
FC Porto bateu o Portimonense por 1-0 na 8.ª jornada da Liga.
Na oitava jornada da Liga, o FC Porto voltou às vitórias frente ao Portimonense (1-0), no Estádio do Dragão. Dominadores do início ao fim, os azuis e brancos criaram inúmeras oportunidades de golo, mas o único a inscrever o nome na lista de marcadores foi Evanilson, aos nove minutos.
Zé Pedro, Nico González e Evanilson foram as novidades lançadas por Sérgio Conceição para reverter, frente ao Portimonense, o conjunto de resultados negativos obtidos no passado recente. Foram do avançado as primeiras tentativas do encontro, incluindo a bem-sucedida que adiantou os portistas no marcador aos nove minutos.
Com a equipa larga e adiantada no processo ofensivo, de forma a esticar a defesa algarvia, João Mário recebeu à direita, junto à linha, e cruzou para o 30, mas este atirou por cima. Logo de seguida, após uma perda de bola precoce do Portimonense, o avançado não conseguiu ultrapassar Vinícius e atirou ao lado. Porque não há duas sem três, Pepê recebeu entre linhas e lançou o brasileiro na profundidade. O remate, com a ajuda das pernas de Filipe Relvas, passou por cima do guardião adversário. O público do Dragão saltava das cadeiras pela primeira vez.
O adversário apenas esboçava rasgos individuais para tentar contrariar o volume ofensivo dos azuis e brancos, que se fixaram no meio-campo atacante e poderiam ter marcado de novo aos 27 minutos. Em construção rápida, Evanilson recebeu e deixou para Taremi, que procurou desviar com subtileza de Vinícius, mas o guarda-redes disse presente e evitou o alargamento da vantagem. 1-0 após 45 minutos em que Zé Pedro, com uma confiança e presença anormais para quem somava os primeiros minutos de início, Pepê, com a inteligência e rapidez de dinamizar o ataque da equipa entre linhas, e Evanilson, pela constante mensagem de perigo que enviou à defensiva do Portimonense, foram os jogadores em maior destaque.
A toada manteve-se no regresso dos balneários e a vantagem podia ter sido aumentada logo aos 56 minutos. Numa transição rápida, Pepê recebeu de Romário Baró, tirou o defesa que o marcava do caminho e atirou colocado ao primeiro poste, mas Vinícius fez uma grande intervenção e impediu o golo. Dois minutos depois, e logo após Evanilson ter sido derrubado quando seguia para a baliza, uma bola longa isolou Hélio Varela, que tentou ultrapassar Diogo Costa, mas o 99 agigantou-se, fez uma enorme mancha e impediu o empate.
Conceição quis imprimir mais velocidade e irreverência no ataque ao lançar Iván Jaime e Galeno no encontro para os lugares de Romário Baró e de Mehdi Taremi. O espanhol criou, de imediato, perigo junto da área adversária e esteve na origem do lance de maior perigo até então. Tocou para Galeno, que cruzou atrasado para Pepê, mas o 11, isolado na zona da marca de grande penalidade, chutou por cima da trave. Dois minutos depois, foi mesmo o 17 a finalizar de cabeça em resposta a um cruzamento de João Mário, mas sem sucesso.
As oportunidades surgiam em catadupa, mas a eficácia faltava para avolumar a margem no marcador. Toni Martínez entrou para o lugar de Evanilson aos 75 minutos, mas a equipa não conseguiu chegar ao segundo golo. Aos 83, David Carmo viu o segundo amarelo e o consequente vermelho e a equipa ficou com dez elementos.
Ao quarto minuto de compensação, num contra-ataque, Galeno correu desenfreadamente pela esquerda e serviu Pepê, que assistiu Toni Martínez para o segundo golo da noite. Uma decisão insólita da equipa de arbitragem, que assinalou fora de jogo ao 29 por dois centímetros quando é visível nas imagens da transmissão televisiva que o avançado está atrás do último homem da defensiva algarvia, levou a que o panorama no marcador não se alterasse e foi com 1-0 no placar que terminou um encontro em que o FC Porto goleou em todos os duelos e zonas do terreno de jogo durante 90 minutos.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20231008-pt-margem-minima-apenas-no-resultado