11/03/22
Escola Secundária de Amarante - Fantástica a Criatividade dos nossos alunos, em torno do dia do PI, matemática joga bem com esta criatividade!
Arte Pintura - Extraordinária Exposição de Arte na Escola Secundária de Amarante, com que o meu Amigo de longa data, Armando Meireles, nos presenteou...
10/03/22
Vila de Mondim de Basto - O Presidente da Câmara Municipal de Mondim de Basto, Bruno Ferreira, acompanhou a visita da Diretora do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas – ICNF, Sandra Sarmento, aos trabalhos de manutenção da rede viária florestal que se encontram a desenvolver no concelho.
O Presidente da Câmara Municipal de Mondim de Basto, Bruno Ferreira, acompanhou a visita da Diretora do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas – ICNF, Sandra Sarmento, aos trabalhos de manutenção da rede viária florestal que se encontram a desenvolver no concelho.
Cerca de 30 km de rede viária florestal foram já intervencionados nas freguesias de Atei e do Bilhó, correspondendo às áreas de baldio em cogestão com o ICNF.
Nestes trabalhos de manutenção estiveram envolvidos treze operacionais afetos às equipas do ICNF, dos Conselhos Diretivos de Baldios e do Município, apoiados por duas máquinas pesadas e um camião de transporte de cargas.
A manutenção da rede viária florestal é fundamental para permitir a entrada nas áreas florestais, servindo de apoio ao combate dos incêndios florestais.
Bruno Ferreira destacou a importância destes trabalhos no processo de defesa da floresta, uma vez que permitem aumentar o nível de segurança de pessoas e bens e tornar os espaços florestais mais resilientes à ação do fogo.» in https://radioaltoave.sapo.pt/requalificacao-da-rede-viaria-florestal-de-mondim-de-basto/
Liga Europa: F.C. do Porto 0 vs Lyon 1 - O FC Porto sofreu um desaire pela margem mínima diante do Lyon no encontro de abertura dos oitavos de final da Liga Europa.
FC Porto perdeu com o Lyon (1-0) num embate decidido por três reversões do videoárbitro.
O FC Porto sofreu um desaire pela margem mínima diante do Lyon no encontro de abertura dos oitavos de final da Liga Europa. Na receção à melhor equipa da fase de grupos da competição, os Dragões saíram vergados por 1-0 muito por culpa do VAR, que interveio em três lances cruciais para a decisão dos destinos da contenda sempre em desfavor dos vencedores da prova em 2003 e 2011. O resultado complica as contas ao conjunto de Sérgio Conceição e deixa um amargo de boca aos portistas, mas ainda falta jogar uma segunda mão em que o FC Porto terá pelo menos 90 minutos para tentar reverter o rumo da eliminatória.
Em relação ao onze de Paços de Ferreira, Zaidu rendeu Wendell - a cumprir o último de três jogos de suspensão nas competições da UEFA -, e o jogo arrancou com um momento de apreensão. Em lance disputado no corredor esquerdo portista, a cabeça de Paquetá embateu na de Pepe e ambos os atletas tiveram de ser assistidos durante largos minutos para conter o sangue derramado. De linhas subidas e virado para o ataque, bem à imagem do treinador, o Lyon apresentou-se pressionante como demonstra o primeiro lance de relativo perigo com Dembelé como protagonista.
A resposta não se fez esperar e surgiu em dose dupla. Inicialmente por Vitinha, na conclusão em jeito de uma jogada de entendimento que proporcionou a defesa de Anthony Lopes para canto e logo a seguir por Matheus Uribe, após canto sobre a direita que sobrou para o colombiano apontar ao ângulo desde a meia-lua - errando por pouco o alvo. Os avisos dos centrocampistas da casa deram o mote para o que se veria até ao descanso: um FC Porto mais autoritário no pesado relvado do Dragão e a tornar a forçar o guardião forasteiro a boa intervenção, desta feita cortesia da canhota de Pepê. Já perto do descanso, uma conclusão deficiente do melhor marcador da prova ainda assustou as bancadas, porém o nulo manter-se-ia até ao intervalo para desespero de Ekambi.
No regresso das cabines, o estreante Rúben Semedo rendeu o fustigado Pepe e, logo no início da etapa complementar, Evanilson recuperou, conduziu e assistiu Taremi em posição privilegiada, contudo o iraniano disparou torto. O OL respondeu dois minutos depois, antes de Pepê ser carregado pelas costas dentro da área visitante e de a equipa de arbitragem cem por cento espanhola fazer vista grossa ao sucedido. Perto da hora de jogo, uma abordagem imprudente de Mbemba deu espaço à dupla de ataque gaulesa que descobriu Paquetá e este só teve de encostar para inaugurar o marcador. A jogada do 0-1 até chegou a ser anulada por fora de jogo, porém o VAR viria mesmo a validar o único golo da noite.
Pouco depois, um domínio do internacional canarinho em zona proibida foi devidamente sancionado por José María Sánchez. Alertado pelo compatriota Alejandro Hernández, o juiz reverteu uma decisão que havia tomado de forma convicta. Daí em diante o jogo tornou-se quezilento, Otávio viu um cartão amarelo que o afasta da segunda mão, e Toni Martínez entrou para o lugar de Evanilson. À entrada para os derradeiros dez minutos, um cruzamento de Zaidu desviou em Dubois e quase traiu Anthony Lopes, imediatamente antes do lançamento da dupla Fábio Vieira/Galeno para as posições de Mehdi Taremi e João Mário. Naturalmente fresco e sempre possante, Toni Martínez esteve envolvido nas duas oportunidades seguintes - que Fábio Vieira desperdiçou por pouco num belo gesto técnico e que Galeno falhou após excelente cruzamento do murciano. Já com Francisco Conceição em campo na vez de Otávio, o FC Porto ainda fez o empate, porém o golo de Mbemba seria invalidado por posição irregular do congolês já perto do apito final.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20220309-pt-e-tudo-o-var-levou
09/03/22
Mundo - O navio Endurance do explorador Ernest Shackleton, que naufragou em 1915, foi descoberto ao largo da Antártida, no Mar de Wedell a 3.000 metros de profundidade, segundo um anúncio desta quarta-feira.
O navio Endurance do explorador Ernest Shackleton, que naufragou em 1915, foi descoberto ao largo da Antártida, no Mar de Wedell a 3.000 metros de profundidade, segundo um anúncio desta quarta-feira.
“Estamos muito emocionados por termos localizado e capturado imagens do Endurance”, disse Mensun Bound, diretor da expedição de exploração organizada pela Falklands Maritime Heritage Trust.
O explorador disse que o navio está intacto no fundo do mar, “num estado de conservação fantástico”.
“Até se consegue ler o nome do Endurance inscrito num arco na popa”, contou, acrescentando que o navio foi descoberto a cerca de seis quilómetros do local do naufrágio.
A expedição de busca, que envolveu cerca de 100 pessoas, deixou a Cidade do Cabo em 5 de fevereiro a bordo de um quebra-gelo sul-africano, na esperança de encontrar os destroços antes do final do verão austral.
A expedição Endurance22 usou tecnologia de ponta, incluindo dois drones submarinos, para explorar a área, que Shackleton descreveu na altura como “a pior parte do pior mar do mundo” devido às suas condições de gelo.
Em 1914, o explorador anglo-irlandês Ernest Shackleton (1874-1922) embarcou no navio Endurance para a sua terceira viagem à Antártida e planeava atravessar a região via Pólo Sul.
Contudo, em 1915, o barco encalhou e afundou-se ao fim de dez meses, ao ser esmagado pelo gelo.
A expedição tornou-se lendária por causa das condições de sobrevivência da tripulação, ao todo eram 28 elementos e todos sobreviveram, que acampou por meses no gelo antes deste derreter. Ernest Shackleton e seus companheiros partiram em pequenas embarcações para a ilha Elefante, ao largo da Península Antártida.
Da ilha, o explorador e a sua equipa fizeram uma viagem traiçoeira de 1.300 quilómetros até à ilha de Geórgia do Sul, com o barco “James Caird”, tendo chegado ao seu destino 16 dias depois, corria o ano de 1916.» in https://zap.aeiou.pt/navio-endurance-descoberto-466363
F.C. do Porto Bilhar: Clube Fenianos 0 vs F.C. do Porto 4 - A equipa de bilhar às três tabelas do FC Porto foi ao reduto do Fenianos vencer, na jornada inaugural da zona Norte da segunda fase do Campeonato Nacional da 1.ª Divisão.
Dragões foram a casa do Fenianos e venceram por 4-0.
A equipa de bilhar às três tabelas do FC Porto foi ao reduto do Fenianos vencer por 4-0 na jornada inaugural da zona Norte da segunda fase do Campeonato Nacional da 1.ª Divisão.
A equipa portista triunfou no dérbi com os seguintes parciais: Rui Manuel Costa-Manuel Gil (40-19), Santos Oliveira-José António (40-30), José Miguel Soares-Álvaro Cruz (40-25) e Jorge Costa-Manuel Ferreira (40-27).
Esta segunda fase do Campeonato Nacional da 1.ª Divisão de bilhar às três tabelas está dividida em duas zonas, sendo que se apuram os três primeiros classificados da zona Norte e da zona Sul para a Final 6 que vai consagrar o campeão 2021/22.
Na segunda jornada, o FC Porto recebe o Leixões da Academia de Bilhar do Estádio do Dragão (segunda-feira, 14 de março, 21h30).» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20220308-pt-vitoria-clara-a-abrir-a-segunda-fase-do-campeonato
F.C. do Porto Hóquei Patins - Já são conhecidos os primeiros adversários do FC Porto na edição inaugural da Golden Cup.
Dragões defrontam o Benfica e o Caldes na nova competição europeia de hóquei em patins.
Já são conhecidos os primeiros adversários do FC Porto na edição inaugural da Golden Cup. Criada pela Associação Europeia de Clubes de Hóquei em Patins (EHCA) - ao invés da World Skate Europa, responsável pela Liga Europeia e pela Taça Intercontinental - a nova competição internacional da modalidade junta 12 clubes de quatro países e terá o Liceo da Corunha como emblema organizador entre os próximos dias 11 e 17 de abril.
O sorteio realizado esta terça-feira na Galiza ditou que os Dragões integram o grupo A, juntamente com o Benfica e os espanhóis do Caldes. No grupo B militam Barcelona, Sporting e os franceses do Saint Omer. No C há espaço para o conjunto anfitrião, o Óquei de Barcelos e os italianos do Forte dei Marmi. O último agrupamento junta a Oliveirense aos catalães do Reus e do Noia.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20220308-pt-fc-porto-no-grupo-a-da-golden-cup
08/03/22
F.C. do Porto Atletas Internacionais - São já quatro os meses em que Diogo Costa venceu o galardão de Melhor Guarda-Redes do campeonato.
Camisola 99 do FC Porto arrecadou a distinção pelo terceiro mês consecutivo.
Setembro, dezembro, janeiro e fevereiro. São já quatro os meses em que Diogo Costa venceu o galardão de Melhor Guarda-Redes do campeonato. Dono das redes do FC Porto em todas as 25 jornadas da prova disputadas até ao momento - à exceção dos últimos três minutos do jogo em Arouca, do qual teve de sair com queixas físicas -, o jovem internacional português mantém-se de pedra e cal na baliza azul e branca e esta enxurrada de prémios ajuda a explicar porquê.
Contados os votos dos treinadores principais da Liga Portugal Bwin, Diogo Costa (35 por cento das preferências) superou largamente a concorrência do sportinguista Adán (13%) e do bracarense Matheus (10%). Aos 22 anos, o jovem guardião repete o feito pela terceira vez seguida e já soma mais distinções mensais do que a restante concorrência toda junta.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20220308-pt-diogo-costa-volta-a-ser-o-melhor-guarda-redes-da-liga-em-fevereiro
Zoologia - Decorreu, no passado sábado, no Parque Natural do Alvão, uma devolução à natureza de uma águia-cobreira, no âmbito de uma ação de voluntariado com a FNA (Fraternidade de Nuno Álvares) – Escuteiros Adultos.
Decorreu, no passado sábado, no Parque Natural do Alvão, uma devolução à natureza de uma águia-cobreira, no âmbito de uma ação de voluntariado com a FNA (Fraternidade de Nuno Álvares) – Escuteiros Adultos.
Tratava-se de uma águia que apareceu ferida em Moimenta da Beira, no final de 2020, e foi tratada no hospital veterinário da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD). Agora que se encontrava recuperada foi devolvida ao seu habitat.
Esta é mais uma das iniciativas realizadas pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), na semana em que se comemora o dia mundial da fauna selvagem.» in https://noticiasdevilareal.com/aguia-cobreira-devolvida-a-natureza-no-parque-natural-do-alvao/
História e Arqueologia - Uma equipa de arqueólogos e especialistas marinhos descobriu tesouros e artefactos de um navio romano preservado há mais de 1.700 anos numa praia habitualmente muito populada em Maiorca.
Uma equipa de arqueólogos e especialistas marinhos descobriu tesouros e artefactos de um navio romano preservado há mais de 1.700 anos numa praia habitualmente muito populada em Maiorca.
Há cerca de 1.700 anos um barco que transportava um avultado número de azeitonas, vinho e azeite, entre outro tipo de mercadorias, afundou. E agora foi descoberto pelo governo de Maiorca.
Segundo os investigadores, acredita-se que foi no decorrer de uma tempestade que o navio — que fazia o trajeto entre Itália e Espanha — foi engolido por ondas de grandes proporções.
Até ao mês passado, parte do conteúdo do navio de mercadorias permaneceu intacto, de forma considerada espantosa, apesar de a mercadoria estar apenas a 2 metros de profundidade. É de destacar que o tesouro tem estado durante todo este tempo acessível a inúmeros turistas que se banham numa das praias mais movimentadas das Ilhas Baleares.
Para além de recipientes de barro que serviriam para guardar os alimentos transportados, os arqueólogos encontraram um sapato de couro, outro de corda, uma panela, uma lamparina e apenas a quarta broca de carpinteiro romano recuperada na região.
Depois de realizar uma intervenção de emergência, o Conselho Insular de Maiorca, a instituição que governa a ilha, reuniu uma equipa de arqueólogos e especialistas marinhos para realizar o projeto “Arqueomallornauta”, com uma duração de três anos.
Também foi possível recolher e analisar fragmentos do navio. Miguel Ángel Cau, arqueólogo da Universidade de Barcelona, realça que o “fator mais surpreendente acerca do barco” é a qualidade de preservação que demonstra. Acrescenta que o material em que foi construído é “madeira na qual podemos bater e soa à do dia de ontem”.
“O objetivo é preservar tudo o que está lá e toda a informação que contém, e isso não poderia ser feito numa única intervenção de emergência”, diz Jaume Cardell, chefe de arqueologia do Conselho.
“Não se trata apenas de Maiorca; em todo o Mediterrâneo ocidental há muito poucos naufrágios com uma carga muito singular”, conclui Cardell.
Darío Bernal-Casasola, arqueólogo da Universidade de Cádiz, sublinha que “não há barcos romanos completos em Espanha” e que esta descoberta é vital “em termos de arquitetura naval”, uma vez que há muito “poucos barcos antigos tão bem preservados” como este.
“A ideia é recuperar o casco e estamos em contacto com especialistas nacionais e internacionais para garantir a recuperação adequada”, diz Cardell.» in https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/tesouro-romano-submerso-durante-1700-anos-encontrado-numa-praia-em-maiorca
História - O dia 8 de dezembro é feriado religioso em Portugal, assinalando o dia da Imaculada Conceição, padroeira nacional, mas para muitos é desconhecida a história que começou em 25 de março de 1646, com D. João IV.
O dia 8 de dezembro é feriado religioso em Portugal, assinalando o dia da Imaculada Conceição, padroeira nacional, mas para muitos é desconhecida a história que começou em 25 de março de 1646, com D. João IV.
Rei profundamente devoto, o monarca consagrou os “Seus Reinos e Senhorios” a Nossa Senhora da Conceição, representada numa escultura existente na igreja que, séculos antes, Nuno Álvares Pereira mandara construir em Vila Viçosa, em agradecimento por Nossa Senhora ter ouvido as suas preces nas batalhas dos Atoleiros (1384), Aljubarrota (1385) e Valverde (1386).
Naquele longínquo 25 de março de 1646, D. João IV colocou a sua própria coroa na imagem de Nossa Senhora da Conceição, como agradecimento por ter recuperado a independência de Portugal face aos espanhóis.
Além de padroeira, Nossa Senhora da Conceição foi elevada a rainha de Portugal e, a partir de então, mais nenhum rei ou rainha portugueses usaram coroa na cabeça. A coroa real, nalgumas circunstâncias, surgia colocada sobre uma almofada ao lado do monarca.
“Nos quadros, nos diversos reinados, vamos encontrar sempre a coroa ao lado do rei ou da rainha. Isto é um significado de despojamento e de entrega, sobretudo de um homem [D. João IV], que era particularmente devocionado para o culto da Virgem Maria. Isso cumpre-se numa tradição do rei e, de certa forma, é transmitida também na tradição popular”, disse o historiador Carlos Filipe, presidente do Instituto da Padroeira de Portugal para os Estudos da Mariologia (IPPEM).
A partir de 1910, “esse significado perde-se, porque a monarquia extingue-se, é substituída pela república, embora a república nunca tivesse retirado este título muito próprio dos portugueses: Rainha de Portugal enquanto Padroeira”, acrescentou.
Para Carlos Filipe, “nos diversos momentos políticos e sociais ocorridos na história [de Portugal] mais recente, manteve-se este título” e nunca foram encontrados relatos no sentido “de outra ideia ou de um afastamento relativamente a esta causa muito nobre do rei D. João IV”.
O IPPEM, a que preside, promete não deixar cair no esquecimento esta página da história de Portugal e, enquanto instituto civil, assume uma matriz essencialmente cultural, “procurando, de certa forma, representar todos aqueles que se reveem no aprofundar do conhecimento sobre o culto à Virgem”.
Para assinalar os 375 anos – que se cumpriram em 2021, mas que a pandemia não permitiu que fossem devidamente comemorados -, o IPPEM, com sede em Vila Viçosa, em cooperação com o Santuário de Fátima, promove o congresso “Mulher, Mãe e Rainha. Nos 375 anos da Coroação de Nossa Senhora da Conceição como Padroeira de Portugal”, de 24 e 26 de março, em Fátima, e no dia 27, naquele concelho alentejano.
Segundo Carlos Filipe, presidente do IPPEM, o congresso “pretende ser um espaço de diálogo, de conhecimento e de transmissão desse mesmo conhecimento”, esperando-se um “encontro académico, mas também cultural, em que as temáticas que vão ser abordadas confluem sobre o conhecimento da Virgem enquanto padroeira de Portugal”.
Entre os séculos XVII e XX, o culto de Nossa Senhora da Conceição teve “uma enorme expressão” em Portugal, com Carlos Filipe a reconhecer que, primeiro o Santuário do Sameiro, e, depois, os acontecimentos da Cova da Iria em 1917, terão contribuído para uma diminuição desse culto, com a pujança de Fátima a afirmar-se no panorama religioso nacional e, posteriormente, internacional.
Não obstante esta circunstância, o presidente do IPPEM, recorrendo ao título do congresso – “Mulher, Mãe e Rainha” – afirma que ali se encontram “razões acrescidas para que seja aprofundado o conhecimento sobre o culto da Virgem, mas também nestas diversas expressões que Portugal tem nas suas tradições religiosas em cada uma das regiões do país”.
“O santuário de Vila Viçosa sempre cumpriu uma tradição desde o século XVII. Há variadíssimos relatos de peregrinações que se organizavam, tendo boa parte tido expressão significativa, expressão de multidão, já no decorrer do século XX, durante o Estado Novo”, afirmou Carlos Filipe à agência Lusa, acrescentando que um certo “apagamento” de Vila Viçosa terá resultado de uma opção da “própria Igreja” pelo Sameiro, em Braga.
“O Sameiro passou a ter uma expressão significativa a partir do dogma, portanto na segunda metade do século XIX [em 1854, pelo Papa Pio IX], e essa expressão foi, digamos, de investimento da própria Igreja”, sublinhou Carlos Filipe.
Apesar desta diminuição, “Vila Viçosa sempre foi um lugar de peregrinação daqueles que mais se aproximam pela sua geografia. E embora seja um título muito ligado à monarquia, ao rei, não deixou de ter este significado durante a República. O 08 de dezembro é um dia particular, é um dia preenchido, mas houve outras experiências, nomeadamente as iniciadas com D. Manuel da Conceição Santos [antigo arcebispo de Évora]”, com grandes peregrinações nos anos 30 do século XX e que continuaram até 1975.
Também com “o facto de Fátima ser o acontecimento internacional que ocorre a partir dos anos 20 do século passado, e que se torna num processo mundial, é evidente que Vila Viçosa perde alguma influência, mas continua a ser viva a experiência popular, continua a manifestar-se”.
Agora, o presidente do IPPEM tem esperança de que Vila Viçosa “passe a ter outra amplitude a partir deste congresso, cujos temas são muito interessantes, transversais, atualizados às realidades de hoje”.
“Estou convencido de que o facto de ser um encontro entre os saberes nas diversas áreas das ciências vai permitir transmitir isto para a opinião pública e para a tradição popular”, acrescentou Carlos Filipe.
* Por João Luís Gomes (texto), da Agência Lusa» in https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/imaculada-conceicao-rege-portugal-desde-1646-coroa-real-apenas-voltou-a-ser-colocada-na-cabeca-de-nossa-senhora
07/03/22
F.C. do Porto Ciclismo - A W52-FC Porto venceu, na geral por equipas, a 25.ª Clássica de Primavera, que consistiu em sete voltas ao trajeto iniciado e terminado na Avenida Vasco da Gama, na Póvoa de Varzim, com passagens pelo Monte de São Félix (145,8 quilómetros).
Daniel Mestre (5.º) foi o portista mais rápido a terminar o percurso de 145,8 quilómetros
A W52-FC Porto venceu, na geral por equipas, a 25.ª Clássica de Primavera, que consistiu em sete voltas ao trajeto iniciado e terminado na Avenida Vasco da Gama, na Póvoa de Varzim, com passagens pelo Monte de São Félix (145,8 quilómetros). Daniel Mestre (5.º) foi o ciclista azul e branco mais rápido a terminar a prova, tendo completado o percurso em 3h35m25s, o mesmo tempo que o vencedor da competição, Daniel Freitas (Radio Popular - Paredes – Boavista).
José Gonçalves fechou o top-10 da corrida (a 19s), tendo chegado com o mesmo tempo de Samuel Caldeira (12.º). Jóni Brandão (22.º, a 23s), Rui Vinhas (24.º, a 23s), João Rodrigues (55.º, a 7m25s) e Jorge Magalhães (62.º, a 7m31s) foram os outros portistas em prova.
De destacar ainda foram as conquistas de José Gonçalves dos Prémios de Montanha de terceira categoria aos quilómetros 54 e 95 e a passagem em primeiro na Meta Volante instalada ao quilómetro 4,6. Também Jorge Magalhães foi o primeiro a passar em Metas Volantes, neste caso aos quilómetros 65,3 e 85,8.
No próximo domingo (13 de março), os ciclistas azuis e brancos voltam à estrada para correrem a Clássica da Arrábida.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20220306-pt-w52-fc-porto-foi-a-melhor-equipa-na-25-a-classica-de-primavera
Segunda Liga: F.C. do Porto B 3 vs Académica 3 - FC Porto B e Académica empataram a três golos no Olival, em jogo da 25.ª jornada da Segunda Liga.
FC Porto B e Académica empataram a três golos no Olival, em jogo da 25.ª jornada da Segunda Liga.
Os bês portistas empataram frente à Académica (3-3) num jogo em que entraram a perder, deram a volta ao resultado no placar, expandiram a vantagem, mas não conseguiram materializar algumas oportunidades de golo, tendo depois sofrido o empate já em tempo de compensação.
Os pupilos de António Folha entraram praticamente em desvantagem na partida, graças a um golo de João Carlos ao terceiro minuto de jogo. Depois de duas defesas assinaláveis de Ricardo Silva no primeiro par de minutos, João Marcelo não conseguiu afastar a bola da área azul e branca e o avançado adversário não perdoou. Os Dragões responderam com personalidade ao golo sofrido e chegaram ao empate ao 12.º minuto, através de um golo de Danny Namaso, o nono do britânico no campeonato. Bernardo Folha desmarcou Gonçalo Borges na área da Briosa, o extremo não conseguiu desviar a bola da mancha feita por Stojkovic, mas o esférico sobrou para o 42 portista, que, de cabeça, só teve que encostar para o fundo das redes contrárias.
Um quarto de hora depois, inverteram-se os papéis. No golo que consumou a reviravolta azul e branca na partida, Vasco Sousa desmarcou Danny Namaso, que viu Gonçalo Borges isolado no segundo poste e assistiu o 70 para o segundo festejo da tarde dos Dragões. Foi em vantagem que o FC Porto B recolheu aos balneários (2-1), já depois de Stojkovic se ter aplicado a um remate fortíssimo de Bernardo Folha à entrada da área (40m).
O 87 portista viria mesmo a marcar ao terceiro minuto do segundo tempo. Sozinho à direita, Bernardo rematou cruzado com eficácia para o terceiro golo do FC Porto B. No minuto seguinte, após uma jogada coletiva de grande brilho, foram escassos os centímetros que impediram o médio de bisar.
Aos 53 minutos, os portistas podiam ter dilatado a vantagem no placar. Depois de uma saída rápida com bola conduzida por Gonçalo Borges, o esférico sobrou para Sidnei Tavares, que desmarcou Vasco Sousa. O médio, no frente a frente com o guardião oponente, atirou ao poste. Já diz o ditado que quem não marca, sofre, e o FC Porto B sofreu mesmo o segundo golo (55m): Costinha tirou Rodrigo Pinheiro da frente, rematou a partir da esquerda, a bola desviou em João Marcelo e traiu Ricardo Silva.
Foi com oportunidades de parte a parte, muitos duelos, desequilíbrios e nervos à flor da pele de ambos os lados que o encontro se jogou até ao apito final, tendo ainda a Académica, em tempo de compensação, na sequência de um livre, chegado ao empate pelo recém-entrado Fábio Fortes (90m+1).
“Acho que deveríamos e poderíamos ter vencido este jogo. Não conseguimos e acho que estamos todos tristes porque tivemos dois golos de vantagem. Podíamos ter tido o terceiro, não o fizemos e a Académica teve alguma sorte no segundo golo, em que a bola bate no João Marcelo, e isso criou alguma instabilidade. Não fiquei contente hoje, quando nos apanhámos a ganhar 3-1, temos de dar mais. Não chega correr 100 por cento, é nestes momentos que se perdem pontos e o culpado sou eu enquanto treinador. Não estou satisfeito por ter estado a ganhar 3-1 e ter empatado o jogo. A partir do momento em que estamos a ganhar 3-1, temos de ser mais Porto. Às vezes queremos ir para o quarto ou quinto golos e aconteceu o que vimos. Temos de ser mais maduros”, afirmou António Folha no final da partida.
No próximo domingo, os bês portistas deslocam-se a Faro para defrontarem o Farense na 26.ª jornada do campeonato (11h00, Sport TV 1).
FICHA DE JOGO
FC PORTO B-ACADÉMICA, 3-3
Liga Portugal 2, 25.ª jornada
6 de março de 2022
Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival
Árbitro: Hélder Carvalho
Assistentes: Nuno Pires e Francisco Pereira
Quarto árbitro: Carlos Martins
FC PORTO B: Ricardo Silva (cap.), Rodrigo Pinheiro, João Marcelo, Romain Correia, Léo Borges, Sidnei Tavares, Rodrigo Fernandes, Vasco Sousa, Bernardo Folha, Gonçalo Borges e Danny Namaso
Substituições: Léo Borges por Levi Faustino (68m), Vasco Sousa por Peglow (68m), Sidnei Tavares por Samba Koné (68m), Bernardo Folha por Mor Ndiaye (84m) e Rodrigo Fernandes por Zé Pedro (90m)
Não utilizados: Ivan Cardoso, Diogo Ressurreição, Ejaita e Caíque
Treinador: António Folha
ACADÉMICA: Stojkovic, João Diogo, Zé Castro (cap.), Jorge Fellipe, Traquina, Mimito, Reko, David Sualehe, Toro, Costinha e João Carlos
Substituições: Traquina por Fatai (71m), Toro por Caballero (71m), David Sualehe por Fábio Vianna (71m), Jorge Fellipe por Pedro Justiniano (77m) e João Diogo por Fábio Fortes (87m)
Não utilizados: Mika, João Mário, Luís Aurélio e Hugo Seco
Treinador: José Gomes
Ao intervalo: 2-1
Marcadores: João Carlos (3m), Danny Namaso (12m), Gonçalo Borges (27m), Bernardo Folha (48m), Costinha (55m) e Fábio Fortes (90m+1)
Disciplina: Cartão amarelo exibido a Léo Borges (26m), João Marcelo (53m), Sidnei Tavares (58m), Rodrigo Fernandes (90m), Fábio Vianna (90m+7) e a Gonçalo Borges (90m+7)» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20220306-pt-reviravolta-portista-insuficiente-para-vencer-a-briosa
F.C. do Porto Atletas Internacionais - Evanilson, autor de dois golos e uma assistência na vitória portista em Paços de Ferreira, recebeu o prémio de MVP Liga Portugal, enquanto Pepê, que inaugurou o marcador na partida, foi distinguido com o prémio Mérito e Valores Porto (MVP).
O avançado foi o MVP Liga Portugal, enquanto o extremo recebe o prémio Mérito e Valores Porto (MVP).
Evanilson, autor de dois golos e uma assistência na vitória portista em Paços de Ferreira (4-2), recebeu o prémio de MVP Liga Portugal, enquanto Pepê, que inaugurou o marcador na partida, foi distinguido com o prémio Mérito e Valores Porto (MVP).» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20220306-pt-evanilson-e-pepe-em-destaque-no-pacos-de-ferreira-fc-porto