«Janeiro foi quinto mais quente desde 2000, o segundo mais seco — e com a temperatura máxima mais alta dos últimos 90 anos
O mês de janeiro foi o quinto mais quente desde 2000, tendo-se registado a temperatura máxima mais alta dos últimos 90 anos, e foi também o segundo mais seco, segundo dados hoje divulgados.
De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), a temperatura média do ar fixou-se nos 9,5 °C no mês passado, o quinto valor mais elevado desde 2000.
Os valores diários de temperatura máxima foram quase sempre superiores ao valor médio mensal, com destaque para os períodos entre os dias 1 a 3 e 27 a 31 de janeiro, em que se registaram desvios superiores a 4 °C.
Por outro lado, desde 1931 que não havia um janeiro com uma média da temperatura máxima tão elevada, que chegou aos 15,29 °C, mais 2,20 °C em relação ao valor normal registado no período 1971-2000.
O valor médio de temperatura mínima do ar foi de 4,02 °C, inferior à normal (menos 0,52 °C) e, segundo o IPMA, apesar de ter começado com valores acima da média, foi quase sempre inferior a partir do dia 13, com destaque para o período de 17 a 26 de janeiro.
Quanto à precipitação, o mês passado foi o sexto mais seco em 90 anos e o segundo pior desde 2000, superado apenas por janeiro de 2005.
O relatório do IPMA acrescenta que o valor médio da quantidade de precipitação foi muito inferior ao normal registado entre 1971 e 2000, correspondendo a apenas 12%.
“Verificou-se um agravamento muito significativo da situação de seca meteorológica, com um aumento da área e da intensidade, estando no final do mês todo o território em seca com 1% em seca fraca, 54% em seca moderada, 34% em seca severa e 11% em seca extrema”, refere o instituto.
Dragões venceram por 4-0 e lideram a Série 1 da zona Norte do Nacional de bilhar às três tabelas.
A equipa de bilhar às três tabelas do FC Porto recebeu e venceu o Fenianos (4-0), na Academia de Bilhar do Estádio do Dragão, em jogo em atraso da quarta jornada da Série 1 da zona Norte do Campeonato Nacional da 1.ª Divisão.
A equipa portista superou o Fenianos com os seguintes parciais: Rui Manuel Costa-Cândido Sampaio (40-30), Fernando Cunha-Álvaro Cruz (40-34), Manuel Santos Oliveira-José António (40-29) e Jorge Costa-Manuel Ferreira (40-25).
O FC Porto B esteve a ganhar por 2-0, mas acabou por empatar a dois golos frente ao Trofense.
O FC Porto B empatou nesta quinta-feira diante do Trofense (2-2), na Trofa, em jogo em atraso da 18.ª jornada da Liga Portugal 2. Após este resultado, os Dragões ocupam a oitava posição da tabela, com 28 pontos somados.
Era difícil imaginar melhor começo para os azuis e brancos: com apenas quatro minutos decorridos, Silvestre Varela bateu o canto, Danny Namaso desviou subtilmente ao primeiro poste e Samba Koné apareceu ao segundo para atirar a contar, abrindo o ativo na Trofa. A excelente primeira parte do FC Porto B conheceria novo capítulo dourado ainda antes do intervalo, quando uma recuperação de bola a meio-campo deu início ao 2-0 assinado por Danny Namaso (35m).
Na etapa complementar, o Trofense aproveitou um período de desconcentração dos Dragões e fez dois golos no espaço de apenas três minutos, por intermédio de Bruno Almeida (66m) e Achouri (69m). A partir daqui só deu FC Porto B e o coletivo portista dispôs de três oportunidades flagrantes para voltar a ganhar vantagem, mas Rodrigo Nascimento negou-as a Bernardo Folha, Vasco Sousa e João Peglow. Não é por acaso que o guarda-redes do Trofense foi eleito o melhor em campo.
“Fica um amargo de boca, pois tínhamos uma vantagem de dois golos e podíamos ter controlado melhor o jogo, sobretudo na segunda parte. Em duas bolas perdidas, fizeram-nos dois golos com mérito, mas para quem está a ganhar 2-0, fica um amargo de boca, pois podíamos ter conquistado os três pontos. Jogos como este também lhes dão crescimento, pois têm de ter a mesma concentração até ao fim. Foi uma lição que nos custou pontos, mas os miúdos têm sido fantásticos e estão a fazer um excelente campeonato”, afirmou o treinador António Folha após a partida que marcou o seu regresso ao banco dos Dragões.
O FC Porto B volta a entrar em campo no dia 7 de fevereiro (segunda-feira, 15h30, Sport TV), frente ao SC Covilhã, no Olival, em jogo da 21.ª jornada da Liga Portugal 2.
FICHA DE JOGO
TROFENSE-FC PORTO B, 2-2
Liga Portugal 2, 18.ª jornada
3 de fevereiro de 2022
Estádio do Trofense
Árbitro: Ricardo Baixinho
Assistentes: José Mira e Nuno Pires
Quarto árbitro: Tiago Leandro
TROFENSE: Rodrigo Nascimento; Daniel Liberal, Mutsinzi, João Paulo, Simão Martins, Vasco Rocha (cap.), Beni, Rodrigo Ferreira, Bruno Almeida, Achouri e Gustavo Furtado
Substituições: Rodrigo Ferreira por Tiago André (46m), Daniel Liberal por Tito Júnior (46m), Gustavo Furtado por Keffel (74m) e Bruno Almeida por Caio Marcelo (90m+4)
Não utilizados: Rogério Santos, Andrézinho e André Azevedo
Treinador: Francisco Chaló
FC PORTO B: Ricardo Silva; Tomás Esteves, Romain Correia, Zé Pedro, Léo Borges, Mor Ndiaye, Samba Koné, Bernardo Folha, Vasco Sousa, Silvestre Varela (cap.) e Danny Namaso
Substituições: Léo Borges por Rodrigo Pinheiro (69m), Silvestre Varela por João Peglow (70m), Samba Koné por Diogo Ressurreição (88m), Mor Ndiaye por Sidnei Tavares (90m+3) e Vasco Sousa por Jorge Meireles (90m+3)
Não utilizados: Ivan Cardoso, Wesley, Diogo Abreu e Umaro Candé
Treinador: António Folha
Ao intervalo: 0-2
Marcadores: Samba Koné (4m), Danny Namaso (35m), Bruno Almeida (66m), Achouri (69m)
«VILA REAL: ELA DEU O PITO, ELE RETRIBUI HOJE COM A GANCHA
Hoje é dia de São Brás e, em Vila Real, os homens oferecem a bengala, ou gancha, às mulheres. A 13 de dezembro, no dia de Santa Luzia, receberam das mulheres o pito, hoje retribuem com a gancha. Através da doçaria entramos no universo namoradeiro.
Como diz Rosa Maria, mestre em Antropologia Cultural, o pito e a gancha “são doces associados à doçaria popular, regional. São de romarias e simbolizam os doces namoradeiros. Numa dada altura a mulher oferece ao homem, depois é o inverso, o homem oferece à mulher.”
Rosa Maria é proprietária da Casa Lapão, em Vila Real, que deu continuidade à produção dos pitos e das ganchas há mais de um século. É também mestre em Antropologia Cultural com um tema sobre a doçaria popular e sua relação com o património cultural, como são exemplo o pito e a gancha. “Há quem ligue estes doces a cultos de fertilidade e daí os nomes de Pito de Santa Luzia e Gancha de São Brás".
"A gancha imita o falo masculino e o cajado de São Brás. Aparece no dia das candeias, ligado a outro solstício. Muitas vezes, o pito é associado ao solstício de inverno, no dia 15 de dezembro, e a gancha à primavera.” A romaria realiza-se no dia 2 de fevereiro e estende-se até ao dia seguinte. Reúne muita gente, próximo do cemitério de São Dinis, em Vila Real.
“A gancha de São Brás aparece em 2 de fevereiro numa romaria ligada a São Brás e conta a lenda que o filho de uma mulher se engasgou com uma espinha e ela prometeu a São Brás que, se lhe salvasse o filho, dava-lhe um doce. Aparece então a bengala que não é mais do que açúcar e água. Ao longo de mais de um século, aqui em Vila Real, próximo do cemitério, há uma capelinha ligada a São Brás e as pessoas dessa zona resolveram ganhar dinheiro através da gancha de São Brás.”
No entanto, por exemplo em Vila Nova, com os pitos, a produção foi interrompida e “quem deu continuidade a estes doces foram as pastelarias locais. No fundo, foram as comunidades urbanas que evitaram o esquecimento destes doces.”
A gancha é feita à base de açúcar e água, um caramelo com a forma de uma bengala. “A parte debaixo é embrulhada em papel para se segurar. O doce é produzido apenas nesta altura do ano e vendem-se centenas de ganchas.”
E a procura não é apenas de namorados. “Homens de todas as idades. Mulheres também. Está muito enraizado o culto dessas tradições em Vil Real”.
A retribuição do presente, com a gancha, fica registado em quadras cuja cantilena está quase sempre a ser tocada no sino da capela:
Eu vou ao São Brás
de cu para trás
buscar uma gancha
para o meu rapaz.
Eu vou ao São Brás
de cu para a frente
buscar uma gancha
para a minha gente.
Eu vou ao São Brás
de cu para o lado
buscar uma gancha
para o meu namorado
"E e o sino constantemente a tocar. É a capela mais antiga de Vila Real. Do século XI. Está mesmo dentro do cemitério, que, nessa altura, se abre para receber as pessoas”. E muitas vão tocar o sino.
Há ainda outros casos da doçaria popular associada à sexualidade muito conhecidos. São os casos do falo de São Gonçalo, em Amarante, e a passarinha, em Guimarães.
«O gelo não engana: houve uma misteriosa tempestade solar há 9.200 anos
Costuma dizer-se que o algodão não engana, mas no que toca à geologia, o mesmo pode dizer-se em relação ao gelo.
Através da análise de gelo da Gronelândia e da Antártida, uma equipa de investigadores encontrou evidências de uma enorme tempestade solar que ocorreu há cerca de 9.200 anos.
No entanto, esta não foi uma típica tempestade solar. A tempestade observada pelos cientistas ocorreu durante uma das fases mais calmas do Sol — durante a qual acredita-se que a Terra esteve menos exposto a tais eventos.
Prever tempestades solares é um exercício complicado. Acredita-se que são mais prováveis durante uma fase ativa do Sol. Contudo, este novo estudo, publicado este mês na revista científica Nature Communications mostra que esse pode nem sempre ser o caso.
“Estudamos testemunhos de perfuração da Gronelândia e da Antártida e descobrimos vestígios de uma enorme tempestade solar que atingiu a Terra durante uma das fases passivas do Sol há cerca de 9.200 anos“, anunicou Raimund Muscheler, da Universidade de Lund, na Suécia, citado pelo SciTechDaily.
Os cientistas procuraram especificamente picos dos isótopos radioativos berílio-10 e cloro-36. Estes isótopos são produzidos por partículas cósmicas de alta energia e podem ser preservados em gelo.
Uma tempestade solar semelhante nos dias de hoje poderia ter consequências devastadoras. Além de falhas de energia e danos em satélites, podia representar um perigo para o tráfego aéreo, bem como resultar no colapso de vários sistemas de comunicação.
«VÍDEO: golo de Mehdi Taremi volta a dar vitória ao Irão
Avançado do FC Porto decidiu ante os Emirados Árabes Unidos
O Irão, que na quinta-feira garantiu o apuramento para o Mundial 2022, voltou a vencer esta terça-feira na qualificação asiática, com novo golo do avançado do FC Porto, Mehdi Taremi, a dar os três pontos aos persas, desta vez ante os Emirados Árabes Unidos.
No duelo da oitava jornada desta fase de qualificação, Taremi fez o único golo do encontro, disputado em Teerão, aos 44 minutos de jogo: foi num remate de pé esquerdo, na área, após um cabeceamento de Gholizadeh que tinha batido no poste.
«A extinção do Homem é “inevitável” (e não importa o que fizermos)
Os nossos dias na Terra podem estar contados com a degradação do habitat, a baixa variação genética e o declínio da fertilidade, diz o paleontologista Henry Gee.
De facto, no final deste século, a população global pode começar o seu declínio inevitável. Henry Gee, paleontólogo e editor da Nature, apresentou a sua teoria na Scientific American, usando mesmo a palavra “extinção”.
As previsões atuais sobre a a população variam. O consenso geral é de que irá atingir o seu máximo em meados do século e depois começar a cair abruptamente.
“Suspeito que a população humana não está definida apenas para a diminuição, mas também para o colapso — e em breve”, alerta Gee.
O paleontólogo refere-se à falta de variação genética, à queda das taxas de natalidade, à poluição, e ao stresse causado por viver em cidades superlotadas, como receita para o desastre.
“A ameaça mais intrínseca para a humanidade é algo chamado dívida de extinção”, explicou Gee. “Chega um momento no progresso de qualquer espécie, mesmo daquelas que parecem estar a prosperar, em que a extinção será inevitável, não importa o que fazemos para a evitar”.
“As espécies mais em risco são aquelas que dominam determinados fragmentos de habitat à custa de outras, que tendem a migrar para outro lugar e que, por isso, se espalham de forma mais dispersa”, afirmou o especialista.
“Os seres humanos ocupam mais ou menos todo o planeta, e com o nosso sequestro de uma grande parte da produtividade desta mancha de habitat planetária, somos dominantes dentro dela“, nota.
Por outras palavras, as nossas ações acabarão por nos apanhar, e a humanidade pode “já ser uma espécie morta a andar“, argumentou Gee.
Para o investigador, a nossa população tem muito mais probabilidades de colapsar, e não apenas de encolher.
Como paleontólogo, Henry Gee acredita ter “uma visão a longo prazo“. As espécies de mamíferos tendem a ir e vir muito rapidamente, “aparecendo, florescendo e desaparecendo em cerca de um milhão de anos”, refere.
O Homo sapiens existe há cerca de 315.000 anos, mas durante a maior parte desse tempo, a espécie era rara. “Tão rara, de facto, que esteve perto da extinção, talvez mais do que uma vez”, acrescenta.
A população atual cresceu “muito rapidamente, de algo muito menor”. “Há mais variação genética em algumas espécies de chimpanzés selvagens do que em toda a população humana. A falta de variação genética nunca é boa para a sobrevivência das espécies”, argumenta o paleontologista”.
Gee explica que, ao longo das últimas décadas, a qualidade do esperma humano tem diminuído bastante, o que pode causar taxas de natalidade mais baixas.
A poluição, causada pela degradação humana do ambiente, é também um dos fatores apresentados pelo especialista.
Gee ainda salienta o stresse, que sugere ser “desencadeado por viver na proximidade de outras pessoas durante um longo período”.
Outra das causas que Henry Gee acredita provocarem o abrandamento do crescimento populacional é a economia.
“Os políticos lutam por um crescimento económico implacável, mas isto não é sustentável num mundo em que os recursos são finitos“, refere.
“Hoje em dia as pessoas têm de trabalhar mais e durante mais tempo, para manterem os mesmos padrões de vida que os seus pais, se esses padrões forem sequer possíveis de obter”, sublinha o especialista.
Segundo Gee, há provas de que a produtividade económica estagnou ou até declinou globalmente nos últimos 20 anos. Como resultado, as pessoas adiam ter filhos, talvez por tanto tempo que a própria fertilidade começa a diminuir.
Um fator adicional referido pelo investigador é a a “emancipação económica, reprodutiva e política das mulheres”.
“Com uma melhor contraceção e melhores cuidados de saúde, as mulheres não precisam de ter tantas crianças para assegurar que, pelo menos, algumas sobrevivam aos perigos da primeira infância. Mas ter menos filhos, ou fazê-lo mais tarde, significa que é provável que a população diminua”, justifica Gee.
«Há mais de 800 anos, um monge inglês descreveu um raro fenómeno (que pode explicar os OVNIs)
Investigadores da Universidade de Durham, no Reino Unido, descobriram uma referência de 827 anos a um raro fenómeno num obscuro texto medieval inglês.
A descrição pertence a um monge beneditino do século XII chamado Gervásio de Canterbury.
Em causa está o chamado raio globular — ou relâmpago globular —, um fenómeno atmosférico elétrico ainda inexplicado pela comunidade científica. O termo refere-se a relatos de objetos esféricos e luminosos, que variam em diâmetro do tamanho de uma ervilha a vários metros. Normalmente surgem durante trovoadas.
Muitos dos primeiros relatos dizem que a bola acaba por explodir, por vezes com consequências fatais, deixando para trás o odor de enxofre. Até aos anos 60, a maioria dos cientistas argumentava que raios globulares não eram um fenómeno real, apesar de inúmeras aparições em todo o mundo e em diferentes épocas.
A referência encontrada por Brian Tanner e Giles Gasper, datada de 1195, será a referência mais antiga ao fenómeno — sendo quase 450 anos mais antiga do que a segunda referência conhecida.
Segundo a Royal Meteorological Society, o monge inglês escreveu que “um sinal maravilhoso desceu perto de Londres”.
Gervásio descreveu uma nuvem densa e escura, emitindo uma substância branca que cresceu em forma esférica debaixo da nuvem, da qual uma esfera de fogo caiu em direção ao rio.
“A descrição de Gervásio de uma substância branca a sair da nuvem escura, caindo como uma esfera de fogo giratória e depois a ter algum movimento horizontal é muito semelhante às descrições históricas e contemporâneas de raios globulares”, disse o Tanner num comunicado divulgado pela Universidade de Durham.
“Dado que Gervásio parece ser confiável, acreditamos que a sua descrição do globo de fogo no Tamisa em 7 de junho de 1195 foi o primeiro relato totalmente convincente de raios globulares em qualquer lugar”, acrescentou Gasper.
Alguns avistamentos de OVNIs podem até ser explicados por raios globulares e outros fenómenos atmosféricos, sugeriu o astrofísico australiano Stephen Hughes, em 2010, citado pela BBC.
“Se juntar fenómenos atmosféricos inexplicáveis, talvez de natureza elétrica, com a psicologia humana e o desejo de ver algo – isso poderia explicar muitos desses avistamentos de OVNIs”, disse Hughes à BBC.
Extremo brasileiro assinou um contrato válido até junho de 2026.
Galeno é o terceiro reforço portista no mercado de janeiro, tendo assinado um contrato válido até junho de 2026. O extremo brasileiro regressa ao FC Porto após ter saído para o SC Braga em 2019/20 e usará o número 13 nas costas.
Formado no Trindade (Brasil) - clube pelo qual se estreou como sénior -, o atleta de 24 anos rumou ao Grémio Anápolis e logo seguiu para a primeira experiência na Europa, tendo assinado pelo FC Porto, em que alinhou, numa fase inicial, na equipa B.
Após se ter destacado nos “bês” portistas na primeira temporada de azul e branco, em que foi peça fulcral para a conquista da Premier League International Cup, Sérgio Conceição lançou o vencedor do Dragão de Ouro para Atleta Revelação do Ano de 2017 na equipa principal portista em 2017/18 e o extremo não desiludiu, tendo marcado na estreia um dos seis golos com que o FC Porto derrotou no Restelo o Lusitano de Évora na terceira eliminatória da Taça de Portugal. Em maio de 2018, o brasileiro, que participou em dois jogos na Liga ao serviço dos Dragões, sagrou-se campeão nacional pela primeira vez na sua carreira.
Na segunda parte da época, o brasileiro foi cedido ao Portimonense, tendo seguido para o Rio Ave na temporada seguinte. Em 2019/20, Galeno mudou-se para Braga onde, em duas épocas e meia, se revelou decisivo para os minhotos, tendo contribuído diretamente para 47 golos e sido crucial para a conquista de uma Taça de Portugal e uma Taça da Liga. Em grande plano em 2021/22, com 10 golos e três assistências apontados em todas as competições, o extremo de 24 anos está de volta a casa.
O regresso a casa
“São sensações incríveis. Desde o começo, quando vim para Portugal, disse que queria fazer história no FC Porto e agora tenho mais uma oportunidade. Espero reescrever a minha história aqui, o que é muito importante, e estou muito feliz de estar de volta.”
As mudanças
“Mudei muita coisa, amadureci muito e espero dar bastantes alegrias aos adeptos do FC Porto, é o meu objetivo. Vou dar sempre o meu melhor para vencermos cada jogo e sempre com muita alegria, que é o mais importante.”
À disposição de Sérgio Conceição
“Vou dar o meu melhor independentemente de onde o mister me colocar, espero dar alegrias ao FC Porto e a todos os que nos apoiarem. Espero ajudar o FC Porto.”
O contacto ininterrupto com os colegas
“Sempre mantive contacto com todos, sempre falei muito com o Otávio até hoje por exemplo. Espero voltar e ser bem recebido, tenho a certeza que o vou ser.”
«"DESDE O PRIMEIRO MINUTO, A MINHA VONTADE FOI REPRESENTAR ESTE GRANDE CLUBE"
1 DE FEVEREIRO DE 2022 00:01
Central de 27 anos chega à Invicta proveniente do Olympiacos.
Rúben Semedo é o mais recente reforço do FC Porto. O central de 27 anos vem do Olympiacos para o Dragão a título de empréstimo válido até ao final da temporada com opção de compra e vai envergar a camisola 35 azul e branca.
Nas primeiras declarações de Dragão ao peito, Semedo revelou que “desde o primeiro minuto” a sua vontade foi “representar este grande clube”, estando agora às portas de “um sonho” que está “impaciente para começar” a viver. Consigo, traz “alguma experiência, altura de certeza” e uma vontade que “é maior do que qualquer obstáculo que possa aparecer”. Em relação ao seu novo treinador, Sérgio Conceição, o central afirmou ter “as melhores expectativas”, tendo acrescentado: “Já me disseram que é um treinador que exige muito, mas qualquer jogador que ambiciona estar em grandes clubes e em grandes patamares vai ter esse tipo de treinador”.
Nascido na Amadora, mas com dupla nacionalidade – portuguesa e cabo-verdiana -, Rúben Semedo começou a sua formação no Benfica, mas ainda novo ingressou no Sporting, onde cumpriu várias etapas até se estrear em 2013/14 pela equipa principal lisboeta. Seguiram-se os empréstimos ao Reus (Espanha) e ao Vitória de Setúbal até ao regresso a Alvalade em 2015/16 para a afirmação total.
As boas exibições do defesa resultaram numa transferência para o Villarreal, onde não foi tão feliz e acabou emprestado ao Huesca para ter mais minutos. Sem conseguir convencer os responsáveis espanhóis, voltou a Portugal para relançar a carreira no Rio Ave. Pelo emblema de Vila do Conde, realizou 14 jogos e apontou dois golos, tendo chamado a atenção do Olympiacos, que o contratou em 2019/2020.
Após 45 jogos e cinco golos na primeira temporada ao serviço da equipa grega, Rúben Semedo foi chamado à seleção nacional, em que se estreou frente à Espanha ao lado do seu novo capitão, Pepe. Volvida uma temporada e meia desde esse momento, o central chega agora à Invicta para reforçar o setor defensivo do plantel às ordens de Sérgio Conceição.
A vontade de representar o FC Porto
“Desde o primeiro minuto, a minha vontade foi representar este grande clube. Tive outras propostas, inclusive de clubes portugueses, mas o meu foco foi sempre estar aqui no FC Porto, representar esta grande instituição ao lado de grandes companheiros com quem já tive a oportunidade de partilhar o balneário na seleção, como o Pepe. Isto é um sonho que estou a realizar, melhor que estar a falar é estar aqui com o estádio cheio num jogo, mas estou impaciente para começar.”
As mais-valias que pode trazer ao plantel
“Acho que temos uma equipa experiente, falo em nós porque já me sinto um membro da família. Posso acrescentar alguma experiência, altura de certeza, mas o que mais quero é transmitir confiança e melhor que palavras, são ações, por isso estou ansioso para começar como já disse. Se as minhas caraterísticas são compatíveis com as ideias do mister, só ele pode responder. Acho que me vou adaptar perfeitamente a esta equipa, ao treinador e aos jogadores. Acho que vai correr bem, a minha vontade é maior do que qualquer obstáculo que possa aparecer e isso é o mais importante neste momento.”
As expectativas em relação a Sérgio Conceição
“Tenho as melhores expectativas. Já me disseram que é um treinador que exige muito, mas qualquer jogador que ambiciona estar em grandes clubes e em grandes patamares vai ter esse tipo de treinador. Vou ter de me habituar e tenho muita vontade de conhecer o treinador, os meus colegas de equipa, o centro de treinos e o estádio.”
A motivação para jogar em grandes palcos
“Isto é o FC Porto, dispensa apresentações. Acho que, a nível nacional, luta para ganhar o campeonato e no plano internacional para fazer o melhor possível na Liga dos Campeões ou na Liga Europa. É um clube que chama a atenção de jogadores portugueses e estrangeiros por estar em grandes palcos, é uma motivação extra para vir jogar para este grande clube.”
Evanilson e Pepê marcaram no triunfo caseiro do FC Porto frente ao Marítimo, por 2-1.
O FC Porto recebeu e venceu neste domingo o Marítimo (2-1), no Estádio do Dragão, em jogo a contar para a 20.ª jornada da Liga Portugal Bwin. Evanilson (18m) e Pepê (48m) foram os marcadores de serviço nos líderes do campeonato, que assim passam a somar 56 pontos, mais 9 do que o Sporting e mais 12 do que o Benfica, ambos com um jogo a menos.
Na noite em que Sérgio Conceição regressou ao banco e completou 250 jogos como treinador do FC Porto, os Dragões entraram com uma postura autoritária e mostraram ao que vinham logo desde o apito inicial. O futebol rendilhado que tem sido imagem de marca deste FC Porto voltou a fazer-se notar e não será exagero dizer que o primeiro golo portista foi uma verdadeira obra de arte: Fábio Vieira deu em Evanilson, este lançou Otávio já dentro da área e o capitão azul e branco cruzou rasteiro para o avançado brasileiro, que abriu o ativo com um toque de calcanhar absolutamente extraordinário mesmo pressionado por um defesa madeirense (18m).
Na única vez em que chegou com verdadeiro perigo à baliza do FC Porto, o Marítimo viu André Vidigal rematar ao lado na cara de Diogo Costa, mas a ação de Bruno Costa também foi importante para evitar o empate (23m). A partir daqui, a cadência ofensiva azul e branca ganhou ainda mais força, mas as muitas investidas à área madeirense não se traduziram em mais nenhum golo até Fábio Melo apitar para o intervalo. Não foi antes do descanso, mas não demoraria após o reatamento. Já depois de Evanilson ter proporcionado uma bela defesa a Paulo Victor (46m), Pepê aumentou a vantagem dos Dragões com alguma sorte à mistura, pois desviou inadvertidamente o remate de Otávio e enganou o guarda-redes da equipa insular (48m).
Ainda a Nação Porto saboreava o 2-0 e já Otávio ameaçava o 3-0 com um cabeceamento forte que obrigou Paulo Victor a aplicar-se (53m). Na jogada imediatamente seguinte, sem nada ter feito para o justificar, o Marítimo reduziu a diferença por intermédio de Edgar Costa, que estava no sítio certo para fazer a recarga ao remate de Rafik Guitane defendido por Diogo Costa (53m). A partir daqui, começaram a escassear os lances de perigo em ambas as balizas, mas o mais importante foi conseguido: a vitória e a respetiva conquista dos três pontos.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20220130-pt-samba-para-aquecer-uma-noite-gelada
Highlights | Resumo: FC Porto 2-1 Marítimo - (Liga 21/22 #20)
«Sabia que a Enguia-elétrica caça em grupo (e tem a descarga elétrica mais poderosa do reino animal)
A enguia-elétrica da espécie Electrophorus voltai foi identificada pela primeira vez em 2019, no rio Amazonas, na Floresta da Amazónia. Os biólogos descobriram na altura que este animal tem a capacidade de produzir um choque elétrico de 860 volts, um limite superior ao anteriormente pensado de 650 volts.
Uma investigação do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazónia acerca da espécie revelou que, tal como os mamíferos, estes animais também caçam em grupo. A descoberta mudou a perceção que os cientistas tinham da E.voltai, dado que a consideravam um predador noturno solitário. Além disso, em termos de predação, os peixes são conhecidos por agir individualmente.
A equipa observou a atividade das enguias elétricas no Rio Iriri. Os resultados demonstram que caçavam duas vezes por dia, ao amanhecer e ao anoitecer, em grupos com mais de 100 enguias. Avançavam em conjunto prendendo pequenos peixes, na parte mais rasa do lago – local onde estes descansam – e depois algumas atacavam em subgrupos.
“Esta predação social poderia ter surgido com base numa regra simples a nível individual: continue a caçar com os mesmos indivíduos enquanto tiver sucesso, e assim forma-se um grupo estável”, explica o autor Carlos David de Santana, na Science. Os cientistas procuram agora estudar melhor as enguias elétricas, de maneira a perceber se esta predação se restringe ou não apenas à espécie E.voltai.
Durante a mesma investigação foram analisadas 107 amostras de ADN de várias enguias e encontradas três espécies: a já conhecida Electrophorus electricus, e as novas Electrophorus voltai e Electrophorus varii. Outro resultado foi que a E.voltai é capaz de produzir um choque de 860 volts – ultrapassando os 650 volts previamente registados – “tornando-o o gerador de bioeletricidade mais forte conhecido”, confirma Santana. Ao The New York Times, Santana afirmou que a voltagem não é suficiente para matar um ser humano saudável.
“Não é suficiente para matar uma pessoa. A tomada produz uma corrente constante. O ‘E. voltai’ dá uma descarga alternada. Quando ele descarrega da primeira vez, o choque dura de 1 ou 2 segundos, e ele precisa de um tempo para recarregar”.» in https://greensavers.sapo.pt/mapa-do-fundo-do-oceano-deve-estar-pronto-em-2030/
(ISSO É O QUE VAI ACONTECER SE VOCÊ TOCAR EM UMA ENGUIA ELÉTRICA)
«Pólo Sul está a aquecer três vezes mais depressa que o resto do planeta
O Pólo Sul aqueceu três vezes mais rápido que o resto do planeta nos últimos 30 anos devido às temperaturas mais quentes do oceano tropical, segundo um estudo.
A temperatura da Antártida varia muito de acordo com a estação e a região e, durante anos, pensava-se que o Pólo Sul permanecia frio mesmo quando o continente aquecia.
Investigadores da Nova Zelândia, Grã-Bretanha e Estados Unidos analisaram 60 anos de dados de estações meteorológicas para mostrar o que estava a causar o aquecimento acelerado.
Os cientistas descobriram que as temperaturas mais quentes do oceano no Pacífico ocidental tinham diminuído ao longo das décadas a pressão atmosférica sobre o mar de Weddell, no sul do Atlântico.
Por sua vez, isto aumentou o fluxo de ar quente diretamente sobre o Pólo Sul – aquecendo-o em mais de 1,83 ° C desde 1989.
Os autores da pesquisa disseram que a tendência de aquecimento natural provavelmente foi impulsionada pelas emissões de gases de efeito estufa provocadas pelo homem e poderia estar a ocultar o efeito de aquecimento da poluição de carbono sobre o Pólo Sul.
Enquanto estudante em Coimbra no início do século passado, o estudante Teixeira de Pascoaes, compôs uma belíssima quadra, para ser cantada ao som do trinar das guitarras e das vozes dos capas negras:
«SEGUNDA PARTE DEMOLIDORA GARANTE MAIS UM TRIUNFO AOS SUB-15
30 DE JANEIRO DE 2022 13:00
Dragões visitaram e venceram o Famalicão (4-0) na 7.ª jornada da 2.ª fase do Campeonato Nacional de Juniores C.
A equipa de Sub-15 do FC Porto deslocou-se a Famalicão, onde bateu neste domingo a formação local por quatro bolas a zero na sétima ronda da segunda fase do Campeonato Nacional de Juniores C. O triunfo azul e branco começou a ser construído no início do segundo tempo com um autogolo da equipa da casa (44m), tendo depois Fajardo (65m), Manuel Miranda (68m) e Rodrigo Mora (72m) decidido o desfecho final do encontro.
Os Sub-15 portistas, orientados por Nuno Pimentel, alinharam com Martim Pereira, Rodrigo Pinto (Edgar Antunes, 70m), Martim Cunha, Filipe Sousa, Pedro Ribeiro (Pedro Silva, 70m), Gonçalo Pinto, Rodrigo Mora, Salvador Cardoso (Francisco Couto, 68m), Leonardo Fajardo, Manuel Miranda (Rodrigo Esteves, 70m) e Leonardo Santos (André Miranda, 58m)