«Erupção do Thera causou um tsunami há 3.600 anos. Agora, foi encontrada a primeira vítima
Uma equipa de arqueólogos da Universidade de Ancara, na Turquia, encontrou os restos mortais de um jovem e de um cão, vítimas do tsunami resultante da catastrófica erupção do vulcão Thera.
O jovem e o cão morreram há, aproximadamente, 3.600 anos, vítimas de um tsunami criado pela erupção do vulcão Thera, localizado na atual ilha de Santorini.
De acordo com o portal Phys, o evento foi tão poderoso que lhe foi atribuído a culpa pelo declínio da civilização Minóica na ilha de Creta.
Como os tsunamis têm a tendência de puxar os detritos e os corpos para o mar, não costumam deixar provas cobertas em terra. É por essa razão que nunca tinham sido encontrados restos mortais das vítimas do tsunami de Thera. Pelo menos, até agora.
Os esqueletos, humano e canino, foram descobertos no sítio arqueológico Çeşme-Bağlararası, perto de Çeşme Bay, na costa ocidental da Turquia. A datação por radiocarbono dos depósitos do tsunami, incluindo os restos mortais, sugere que o vulcão entrou em erupção por volta de 1612 a.C..
O artigo científico, publicado recentemente na Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), revela que o evento, que aconteceu no final da Idade do Bronze, foi uma das “maiores catástrofes naturais testemunhadas na História da Humanidade”.
As provas no local – desde paredes danificadas, escombros, sedimentos e cinzas – mostram que a área foi atingida por vários tsunamis relacionados com a erupção.
Os investigadores acreditam que os restos mortais da vítima foram arrastados pelo fluxo de detritos e esmagados contra uma parede danificada.
Pela forma como o esqueleto foi encontrado, a equipa especula tratar-se de um homem que morreu jovem e que, muito provavelmente, fazia parte de uma equipa comunitária que procurava as vítimas do desastre nos escombros.» in https://zap.aeiou.pt/erupcao-do-thera-tsunami-primeira-vitima-454371
«AJM/FC PORTO EM PARCERIA COM A FEDERAÇÃO IRANIANA
2 DE JANEIRO DE 2022 16:35
Voleibol portista e entidade federativa do Irão iniciam um protocolo de cooperação.
A AJM/FC Porto inicia o novo ano civil com uma ligação que se espera poder vir a trazer frutos. No arranque de 2022, a secção de voleibol azul e branca estabeleceu um protocolo de cooperação com a Federação Iraniana da modalidade - através de em parceria com a JLR Volleyball Agency, de António Jesus La Riva (Portugal), e a SS Sport Agency, de Sina Vahabzadeh (Irão) - com vista a “formar uma parceria de sucesso”.
As palavras são de José Moreira, mentor do projeto mais bem-sucedido do voleibol feminino português que agora lidera os trabalhos “de futuro” rumo à afirmação da AJM/FC Porto no panorama internacional.
FC Porto bateu a Ovarense (80-62) na 14.ª jornada da Liga de basquetebol.
A equipa de basquetebol do FC Porto somou os primeiros pontos do ano e da época diante da Ovarense. No jogo de abertura de 2022, relativo à ronda 15 do campeonato, os Dragões impuseram-se por 80-62 e estenderam para sete o número de jogos e de vitórias caseiras na presente edição da prova.
Depois do saboroso triunfo no clássico a meio da semana frente ao Sporting, os azuis e brancos entravam em campo no Dragão Arena como grandes favoritos. E não foi preciso esperar muito para que esse estatuto se confirmasse, já que os portistas arrancaram decididos a não perder a liderança de vista, vencendo naturalmente por vinte ao cabo dos primeiros 17 minutos e meio. A segunda parte teve o mesmo fulgor ofensivo - muito por culpa da tripla norte-americana composta pelo regressado Max Landis, Rashard Odomes e Brad Tinsley - mas menos eficácia defensiva, servindo principalmente para gerir a vantagem e confirmar um triunfo que, na primeira volta, só não sucedeu por falta de comparência do FC Porto. Com este resultado, os comandados de Moncho López mantêm-se no segundo posto da tabela classificativa com menos um ponto do que o emblema de Alvalade.
“Fizemos o nosso trabalho. Sentimo-nos bem, durante largos minutos, nos dois lados do campo. Bem a defender e muito bem a atacar. Foi um jogo muito positivo durante três períodos. Infelizmente não fomos consistentes nos quarenta minutos. No último quarto entrámos numa dinâmica bastante má ofensivamente. Fizemos dez ou doze ataques sem fazer cesto. Jogámos sem critério, sem sentido de vantagem, com turnovers e lançamentos forçados… o jogo ficou feio. São coisas que temos de evitar. Hoje estávamos a ganhar por muita diferença e pudemos permitir isso, mas não é bom”, declarou o técnico galego após o término da contenda.
Segue-se uma deslocação a Coimbra, para defrontar a Académica, em partida relativa à 15.ª jornada da Liga (sábado, 8 de janeiro, 18h00, FPB TV).
FICHA DE JOGO
FC PORTO-OVARENSE, 80-62
Liga Portuguesa de Basquetebol, 14.ª jornada
2 de janeiro de 2022
Dragão Arena
Árbitros: Luís Lopes, Jorge Cabral e Hugo Silva
FC PORTO: Charlon Kloof (8), Brad Tinsley (14), Vlad Voytso (3), Rashard Odomes (16) e Miguel Queiroz (4)
Suplentes: João Torrie, Francisco Amarante (5), Max Landis (14), João Maia (5), Mus Barro (8) e Miguel Correia (3)
Treinador: Moncho López
OVARENSE: Kameron Chatman (9), Cristóvão Cordeiro (1), Kameron Hankerson (8), Nikola Tadic (12) e Gustavo Teixeira (13)
Suplentes: Brandon Anderson, Rodrigo Soeiro, Pedro Bastos (4), João Oliveira, Rúben Sona, John Florveus (12), e Pedro Pinto (3)
«Fez a última viagem de escravos para os EUA. Após 160 anos encalhado, o Clotilda está quase intacto
A última viagem de tráfico de escravos transatlântico com destino nos EUA foi feita em 1860 no Clotilda. Depois de 100 anos em que aventureiros o tentaram encontrar no rio Mobile Delta, o navio foi descoberto em 2019 e está num bom estado de conservação.
Já há mais de 160 anos que os destroços estavam no fundo lamacento do rio Mobile Delta e desde que foi descoberto em 2019 que a Clotilda têm fascinado os arqueólogos e historiadores que estudam esta que foi a última embarcação a ser usada na venda de escravos para os Estados Unidos, em 1860.
Surpreendentemente, o barco está praticamente intacto, de acordo com um relatório da Comissão Histórica do Alabama. Várias partes da escuna de 26 metros já foram identificadas, incluindo a grande fortificação no paiol do navio que funcionava como uma prisão para os 110 cativos africanos que foram transportados no mar para as Américas em 1860, na viagem final do tráfico escravo nos EUA.
A decisão do capitão William Foster de afundar o barco antes de o incendiar evitou que este causasse muitos danos, escreve o Ancient Origins. O convés superior foi destruído pelo fogo, mas o inferior ficou bem preservado e pode ser estudado.
Há mais de um século que mergulhadores e exploradores procuravam os destroços do Clotilda, já que se sabia que lá estava devido ao testemunho do capitão Foster em tribunal, depois deste ter sido preso em 1808 por ter violado a lei que proibia o tráfico de escravos.
O rio Mobile Delta estende-se numa área de superfície de mais de 8100 hectares, o que dificultou as buscas dos aventureiros. Depois de vários falsos alarmes, o Clotilda foi finalmente descoberto em 2019 pelo explorador Ben Raines.
Os investigadores não esperavam encontrar grande coisa inicialmente devido ao muito tempo que já passou e ao conhecimento de que o barco tinha sido enterrado antes de ser afundado — mas foram surpreendidos com muitas das descobertas.
James Delgado, arqueólogo marítimo cuja empresa está envolvido nas explorações, refere-se ao Clotilda como “uma revelação esplêndida“. “É o naufrágio de um barco de comércio de escravos mais intacto alguma vez descoberto. É porque está no Mobile-Tensaw Delta com água doce e com a lama que o protegeu ainda lá está”, diz.
A fortaleza onde os escravos eram presos era escura, sem dar luz natural e sem ventilação para as centenas de pessoas que lá ficavam durante a viagem de meses no Atlântico. A última viagem em 1860 ocorreu no Verão, sendo o calor mais um dos factores que degradava as condições em que os escravos estavam. Não se sabe quantas das 110 pessoas resistiram, mas suspeita-se que algumas morreram.
Os que sobreviveram integravam um pequeno grupo de africanos de primeira geração que foram emancipados com o fim da Guerra Civil, em 1865. Faziam parte de um grupo conhecido como Takpa people, que falavam Yoruba, oriundos de partes da actual Nigéria. 32 dos ex-escravos formaram uma comunidade própria, a Africatown, para preservarem as suas tradições, que depois se abriu a outros africanos.
Apesar do racismo e da violência que os escravos e os seus descendentes sofreram no sul dos Estados Unidos, a Africatown foi um sucesso e expandiu-se. As comunidades mantiveram a sua identidade, com a única grande mudança a ser a adopção do Cristianismo, e conseguiram empregos em fábricas de papel.
Nos dias de hoje, Africatown faz parte da cidade de Mobile, mas é reconhecido como um bairro histórico pela autarquia e ainda acolhe 100 descendentes dos sobreviventes da última viagem do Clotilda.
A Comissão Histórica do Alabama também já se comprometeu a gastar 1 milhão de dólares nos estudos e na preservação da embarcação, mas ainda não há garantias de que o navio possa ser removido do rio e mostrado publicamente.» in https://zap.aeiou.pt/clotilda-escravos-intacto-160-anos-453434
«Os psicólogos chamam-lhe a tríade negra: uma interseção de três das tendências mais escuras da natureza humana. A psicopatia, o narcisismo e a maquiavelice.
Segundo o Science Alert, a verdade é mais profunda e mais negra. Há também egoísmo, sadismo, rancor, e muito mais.
De acordo com um estudo publicado em 2018 na Psychological Review, por trás das piores tendências superficiais, encontra-se um núcleo central e comum das trevas humanas.
Um grupo de psicólogos da Alemanha e da Dinamarca identificaram esta força, na origem dos nossos impulsos mais sombrios e deram-lhe um nome. “D” de “Dark Factor”, ou Fator Negro da personalidade.
O enquadramento teórico do Fator D foi concebido em torno do Fator g, um conceito criado psicólogo inglês Charles Spearman há mais de um século.
O investigador observou que os indivíduos que apresentavam um bom desempenho num teste cognitivo, tinham mais probabilidade de também obter bons resultados noutros tipos de testes de inteligência.
Por outras palavras, era possível medir-se um “fator de inteligência geral“, que não é percetível a todos os investigadores.
“Da mesma forma, os aspetos sombrios da personalidade humana também têm um denominador comum, o que significa que, à semelhança da inteligência, se pode dizer que todos eles são uma expressão da mesma tendência”, explica Ingo Zettler da Universidade de Copenhaga, na Dinamarca.
Numa série de quatro estudos distintos, que envolveram mais de 2.500 participantes, foram realizadas perguntas aos participantes, concebidas para medir o nível dos nove traços de personalidade negra distintos.
As características são egoísmo, maquiavelice, desinteresse moral, narcisismo, complexo de superioridade, psicopatia, sadismo, interesse próprio, e rancor.
Pediu-se aos participantes que discordassem de uma série de declarações “sombrias”, como por exemplo “sei que sou especial porque todos me dizem isso”, “digo qualquer coisa para conseguir o que quero”, “é difícil chegar ter sucesso sem prejudicar outros”, e “magoar as pessoas deixa-me feliz”.
Com todas as respostas, os investigadores fizeram uma análise estatística. Os resultados sugeriram que, embora estes traços sejam todos distintos, todos eles se sobrepõem em certa medida, devido ao fator D, que se revela de formas diferentes, em pessoas diferentes.
“Dependendo da pessoa, o fator D pode manifestar-se sobretudo como narcisismo, psicopatia, outra característica obscura, ou uma combinação de várias”, disse Zettler.
“Mas ao identificar o denominador comum dos vários traços de personalidade negra, pode-se simplesmente verificar que a pessoa tem um fator D elevado. Isto porque o fator D indica a probabilidade de uma pessoa desenvolver um comportamento associado a um ou mais destes traços obscuros”, acrescenta ainda.
Qualquer pessoa pode agora fazer o teste D. Para esse efeito, a equipa criou um site onde podemos medir a nossa pontuação D, através de um questionário.
Os investigadores afirmaram que o estudo pode um dia levar a novas descobertas e psicologia e terapia, melhorando a compreensão das ações sombrias das pessoas.
“Vemo-lo, por exemplo, em casos de violência extrema, ou quebra de regras, mentira e engano nos setores empresarial ou público”, nota Zettler.
«Nostradamus previu coisas terríveis para 2022. Não vão acontecer
A Internet, perto do final do ano, está repleta de artigos sobre as previsões do astrólogo Nostradamus para o ano que se aproxima.
Segundo a IFLScience, muitos dos artigos tendem a mostrar as previsões como se estivessem esculpidas em pedra — e Nostradamus se tivesse sentado em 1500 a escrever “em 2021 todos estarão a lidar com a covid, o que vai ser um pesadelo absoluto, mas preparem-se porque em 2022 Chris Pratt vai dar voz a Mario”.
Em 1555, Michel de Nostradame, mais conhecido por Nostradamus, publicou o seu livro “Les Prophéties”, com 942 quadras poéticas, nas quais supostamente o autor prevê o futuro.
O famoso astrólogo recebeu créditos pelas as previsões de tudo, desde a ascensão de Hitler, até à morte de JFK.
Quer se seja um crente ou cético, não há como negar que têm havido correlações sinistras entre as previsões de Nostradamus e os grandes acontecimentos históricos.
A IFLScience mostra que a previsão de Nostradamus sobre o futuro não é realista, segundo a obra do astrólogo, de acordo com as alegadas previsões de 2022.
O que vai acontecer (ou talvez não) em 2022
Em primeiro lugar, a extinção da Humanidade está à porta. Nas suas últimas previsões, Nostradamus escreveu “fogo vejo, que do céu cairá“, o que várias pessoas interpretaram que significasse que um asteroide ia cair na Terra. Felizmente, a NASA está à disposição para garantir que isso não acontece.
Segue-se a revolta dos robôs. Segundo a Sky History, uma das passagem remete para a ascensão das máquinas, referindo-se a um “sábio” imortal.
“A Lua em plena noite sobre a alta montanha“, lê-se na previsão. “O novo sábio com um cérebro solitário vê-a: / Pelos seus discípulos convidado a ser imortal, / Olhos para o sul. Mãos nos seios, corpos no fogo“.
Uma outra suposição é a de que Nostradamus previu a crise climática. “Tal como o sol, também a cabeça deve revistar o mar luminoso: / O peixe vivo do Mar Negro ferverá. / Quando Rhodes e Genoa / ficarem meio esfomeados. / O povo local para os cortar trabalhará“.
Ainda uma outra previsão menciona o aumento dos preços dos alimentos, que leva as pessoas a comerem-se umas às outras. O que soa ainda pior do que 2021.
“Não há abades, monges, nem noviços para aprender; / o mel deve custar muito mais do que a cera das velas / Tão alto o preço do trigo, / que o homem está agitado / Um outro homem come o seu desespero“.
Técnicas de adivinhação
A melhor parte de prever o futuro é que quanto mais vago for, mais correto pode estar, sobre um maior número de tópicos.
É por isso que os horóscopos não dizem coisas como “cuidado com o tijolo de Lego que o pequeno Daniel deixou nas escadas na terça feira ou vais sentir dor”.
Optam por frases como “o Sol no seu aspeto harmónico vai fazer sentir grandes mudanças”. É tão vago que pode ser associado a qualquer coisa, inclusive a situação do Lego.
Nostradamus era especialmente bom a criar previsões tão vagas que, eventualmente, alguém seria capaz de as atribuir a um evento do mundo real, não muito diferente. Não há como (nem quando) falhar.
Estas previsões são conhecidas como “postdictions“, na medida em que não é possível adivinhar o evento antes de acontecer mas, após o evento, parece que ele sempre soube.
Por exemplo, uma das passagens que parece prever a ascensão de Hitler, não identifica de forma alguma o ditador em si.
“Das profundezas do Ocidente da Europa, uma criança nascerá de gente pobre, Aquele que pela sua língua seduzirá uma grande tropa; a sua fama aumentará para o reino do Oriente“.
Lido de antemão, talvez se pudesse adivinhar que alguém famoso ia nascer na Europa Ocidental, mas apenas isso.
Assim que Hitler subiu ao poder, as pessoas decidiram que essa era a referência, e declararam Nostrodamus, uma vez mais, um incrível feiticeiro de previsões, com uma passagem completamente vaga.
Mas por vezes, mesmo as interpretações mais assertivas dessas vagas adivinhações correm o risco de se revelar rotundos falhanços, como é o caso da profecia de que em 2016 haveria uma grande guerra e a morte dos ricos, ou de que no ano anterior, em 2015, os impostos iriam acabar — que infelizmente, não se concretizou.
“
«Dunkleosteus, o peixe que devorava tubarões com uma dentada
O Dunkleosteus era um peixe de dez metros, 3,6 toneladas e uma mandíbula que, quando se fechava sobre um tubarão, era capaz de o partir ao meio. “Um tubarão-branco grande provavelmente só consegue morder com metade dessa força”, comentou à Reuters Mark Westneat, do Museu Field de Chicago, e co-autor de um artigo publicado na revista científica Biology Letters, editada pela Royal Society britânica, onde descreve este fóssil, que viveu há cerca de 400 milhões de anos.
Como um peixe tão pesado era capaz de abrir e fechar a boca com tanta rapidez e com tamanho impacto? Para saber a resposta, os cientistas construíram um Dunkleosteus biomecânico, a partir de um crânio fossilizado. “A parte mais interessante foi descobrir que este peixe era tão veloz (dois centésimos de segundo) durante a abertura da mandíbula e tão poderoso na hora de fechá-la”, disse Mark Westneat. A conclusão? O desenho único do crânio e dos diferentes músculos usados pelo Dunkleosteus para abrir e fechar a boca fizeram desse peixe um dos primeiros grandes predadores entre os vertebrados.
«Horizon Worlds: Facebook deu primeiro passo para tornar o metaverso real
A empresa fundada por Mark Zuckerberg lançou uma plataforma de realidade imersiva para quem tem os óculos de realidade virtual Meta Quest 2.
Apesar de ser cada vez mais comum ouvir falar no metaverso, existem poucas pessoas que, de facto, já o tenham experimentado. Mas agora vai ser mais fácil: a Facebook lançou a plataforma Horizon Worlds VR para os proprietários do Meta Quest 2 — o dispositivo de realidade virtual da empresa.
De acordo com o Gizmodo, a Horizon Worlds é uma versão precoce e em pequena escala do que Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, imagina que será o metaverso.
A plataforma requer a utilização dos óculos de realidade virtual Meta Quest 2, bem como uma conta na rede social Facebook, e permite aos utilizadores conviver com até 20 outras pessoas num mundo virtual.
Em primeiro lugar, cria-se um avatar — que tem cabeça e tronco, mas não tem pernas — e depois pode-se interagir com os avatares de outros jogadores, explica a CNBC. A experiência começa num sítio chamado “Plaza” e, depois, as pessoas podem aventurar-se e explorar diferentes mundos e jogos (também criados pelos utilizadores).
A Horizon Worlds começou como uma experiência, em 2020, na qual os utilizadores criaram mundos e uma biblioteca de objetos recorrendo a uma série de ferramentas fornecidas pela Meta — a empresa criadora que é, formalmente, conhecida como Facebook.
Agora que a plataforma está disponível para todos os norte-americanos e canadenses, maiores de 18 anos, que possuam um Meta Quest 2, vamos ter um vislumbre de como o metaverso funciona do ponto de vista do Facebook.
No entanto, e embora existam ferramentas de segurança para bloquear avatares com os quais não se quer interagir, resta saber se as pessoas se irão comportar, ou se o facto de se poderem esconder atrás de um avatar fará com que tenham atitudes erradas.
Atualmente, a Horizon Worlds tem utilizadores experientes, cuja função é moderar a comunidade e agir como “guias”, para introduzir pessoas a vários mundos.
Já alguma vez viu “neve marinha”? Este é o termo que se dá ao material orgânico que vai parar ao fundo do oceano. Não se trata literalmente de neve, mas o seu aspeto e a forma como as pequenas partículas fluem pela água até assentarem no fundo, é idêntica aos flocos de neve.
Este género de neve é composto por plantas e animais mortos, areia, poeiras e matéria fecal, que se aglomeram e vão desde a superfície até às profundezas do mar. Esta descida pode levar dias e até semanas, dependendo da profundidade do local onde caem.
Como explica a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA), a matéria serve de alimento para vários peixes necrófagos, que nadam nas zonas mais escuras e fundas do mar, mas por vezes, acaba apenas por assentar no solo oceânico, juntando-se com o lodo que o cobre.» in https://greensavers.sapo.pt/ja-alguma-vez-viu-neve-marinha/
«“QUERO CONTINUAR A GANHAR E A ESCREVER A HISTÓRIA DESTE CLUBE”
31 DE DEZEMBRO DE 2021 13:07
Sérgio Conceição foi homenageado com uma estátua no Museu FC Porto.
Foi inaugurada hoje uma estátua de homenagem a Sérgio Conceição no espaço “Tanto Porto” do Museu FC Porto relativa à importância que o agora treinador dos Dragões tem na história do clube, como jogador e no seu papel atual. Sérgio Conceição entrou no FC Porto em 1991 como futebolista em idade de formação. O forte compromisso com o trabalho e um título de campeão nacional nessa fase ajudaram-no a alcançar o verdadeiro espírito do Dragão. Por isso, quando chegou à equipa principal, só podia continuar a vencer. A paixão e a ambição de Sérgio Conceição explicam por que razão contribuiu para êxitos que pertencem à história do exclusivo Pentacampeonato do FC Porto, ou como também foi feliz e vencedor na histórica equipa de 2003/2004, entre outros momentos e conquistas inesquecíveis. A carreira como treinador permitiu-lhe regressar ao clube em 2017/2018 e ser logo campeão. Seguiram-se duas Supertaças, mais um campeonato conquistado e uma Taça de Portugal para um técnico que cumpre já a quinta época no clube, um recorde que o Presidente espera ver prolongado.
Jorge Nuno Pinto da Costa destacou Sérgio Conceição como “o grande obreiro das vitórias do FC Porto dentro do campo” e inclui-o num lote exclusivo dos treinadores com quem o dirigente mais se identifica: “Há três treinadores que me marcam: Yustrich, Pedroto e agora Sérgio Conceição. É um prazer ter neste Museu vários treinadores com muitos títulos, mas estes três foram os com quem mais me identifiquei”. Por fim, o líder máximo do FC Porto frisou a vontade de ver o treinador azul e branco no banco portista durante muitos mais anos: “É obvio que o Sérgio está na 5.ª época no FC Porto e espero que ele, quando sair daqui a alguns anos, o recorde seja imbatível. Não haverá nenhum treinador a estar para aí 10 anos à frente do clube, assim como não há presidentes a ficar durante 40 anos porque as pessoas não são malucas agora”.
Sérgio Conceição agradeceu a todos os envolvidos nesta homenagem e assumiu que “é motivador para, neste local que vive do passado, colocarmos mais títulos, é isso que está no meu pensamento”. O técnico frisou que esta estátua não representa o término de um capítulo, mas sim “a partida para mais vitórias e mais títulos”. Por fim, o mister concluiu: “Quero continuar a ganhar e a escrever a história deste clube”.
Jorge Nuno Pinto da Costa
“Isto parte da importância do Museu e da importância do Sérgio Conceição como treinador e jogador. Ele chegou numa altura muito difícil do clube, conseguiu reconquistar títulos que há 4 anos não vencíamos, tem sido o grande obreiro das vitórias do FC Porto dentro do campo. Não há nenhum percalço que faça diminuir a sua ambição, encontra sempre soluções que nos levam a vitórias. Há três treinadores que me marcam: Yustrich, Pedroto e agora Sérgio Conceição. É um prazer ter neste Museu vários treinadores com muitos títulos, mas estes três foram os com quem mais me identifiquei. O Museu fica mais enriquecido e o Sérgio fica com mais certezas da nossa vontade de o termos aqui no FC Porto. A confiança no técnico não é para andar a apregoar, tem que se mostrar dando cobertura ao que ele quer para dar vitórias ao clube. É obvio que o Sérgio está na 5.ª época no FC Porto e espero que ele, quando sair daqui a alguns anos, o recorde seja imbatível. Não haverá nenhum treinador a estar para aí 10 anos à frente do clube, assim como não há presidentes a ficar durante 40 anos porque as pessoas não são malucas agora.”
Sérgio Conceição
“É uma honra, quero agradecer ao Presidente, a este enorme clube que me deu a oportunidade de me formar enquanto jogador e agora como treinador. É um momento emocionante para mim porque me vem à cabeça os meus 16 anos. Mais que um reconhecimento, é uma inspiração, é motivador para, neste local que vive do passado, colocarmos mais títulos, é isso que está no meu pensamento enquanto jogador e treinador. Obrigado a todas as pessoas que estiveram no meu percurso e contribuíram para o sucesso que tivemos. Cheguei aqui após 4 anos sem títulos e conseguimos esta hegemonia. Conseguimos ser muito competitivos e queremos continuar porque isto não é nenhuma chegada, mas a partida para mais vitórias e mais títulos. Tenho a ambição de dar continuidade à história deste clube principalmente na era do Presidente. É o Presidente mais titulado e o melhor dirigente de sempre, e não digo isto como troca de galhardetes. Aquilo que ele é, como foi e que continuará a ser, a forma como lidera o clube é impressionante, já passei por muitos clubes e não há igual na forma como lidera um clube como este, no amor ao FC Porto e na forma como gere tudo isto. Quero continuar a ganhar e a escrever a história deste clube.”» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20211231-pt-quero-continuar-a-ganhar-e-a-escrever-a-historia-deste-clube
Um FC Porto de altíssimo nível bateu o Benfica (3-1), no Estádio do Dragão, e fecha o ano na liderança do campeonato.
O FC Porto venceu nesta quinta-feira o Benfica (3-1), no Estádio do Dragão, em jogo a contar para a 16.ª jornada da Liga Portugal Bwin. Fábio Vieira (34m), Pepê (37m) e Mehdi Taremi (69m) foram os marcadores de serviço nos azuis e brancos, que assim terminam o ano na liderança do campeonato, com os mesmos 44 pontos que o Sporting.
Mesmo privado de Luis Díaz e Evanilson, dois elementos preponderantes na manobra ofensiva da equipa, o FC Porto manteve-se fiel a si próprio e entrou com tudo no derradeiro clássico de 2021. Logo aos três minutos, Fábio Vieira não errou o alvo por muito num grande remate de fora da área, mas a primeira grande oportunidade do encontro pertenceu a Mehdi Taremi. Pepê deixou três adversários pelo caminho e ofereceu o golo ao número 9 portista, mas o avançado iraniano rematou contra Odysseas já quase em cima da pequena área (19m). O Benfica tentou responder à supremacia azul e branca e criou algum perigo por intermédio de Everton (21m), pouco antes de Pepê ver um golo anulado por oito centímetros (22m).
À passagem da primeira meia hora, Fábio Vieira testou os reflexos de Odysseas num livre lateral que ia claramente com a direção certa, mas do outro lado Diogo Costa brilhou ainda mais intensamente ao impedir o golo a Yaremchuk no frente a frente com o avançado ucraniano (33m). Este foi o rastilho para a primeira explosão de alegria no Estádio Dragão: na jogada imediatamente seguinte, na sequência de um lançamento de linha lateral, Mehdi Taremi combinou com Fábio Vieira e o médio portista invadiu a área lisboeta pelo flanco direito antes de bater Odysseas com um remate rasteiro que passou pelo meio das pernas do guarda-redes grego e que só parou no fundo das redes (34m). E assim se desfez o nulo, finalmente.
A Nação Porto ainda saboreava o primeiro da noite quando aconteceu o 2-0: apenas três minutos volvidos, Otávio cruzou com conta, peso e medida para o cabeceamento fulminante de Pepê, que desfeiteou Odysessas como mandam as regras (37m), assinando o resultado com que o clássico chegou ao intervalo. A etapa complementar também foi fértil em incidências, começando desde logo pelo golo de Yaremchuk que atenuou a diferença entre as duas equipas (46m), mas o entusiasmo lisboeta rapidamente se esmoreceu com a expulsão de André Almeida por acumulação de amarelos (48m), que deixou o FC Porto em superioridade numérica. A partir daqui, a supremacia portista voltou a ganhar força, mas a vantagem mínima nunca dá a tranquilidade desejada.
Já depois de Mbemba ter negado o empate a Gonçalo Ramos com um grande corte quase em cima de golo, Pepê ficou a centímetros de bisar, novamente a passe de Otávio (68m). Não foi desta, mas o 3-1 não demoraria muito mais. Vitinha recuperou a bola já dentro do meio-campo do Benfica e lançou Mehdi Taremi para a glória: o avançado iraniano não perdoou na cara de Odysseas e levou o Estádio do Dragão à loucura pela terceira vez, aumentando a vantagem azul e branca (69m). Hugo Miguel não daria o apito final sem que Otávio, já em período de compensação (90m+3), desperdiçasse uma oportunidade flagrante para fazer o 4-1. Seria a cereja no topo do bolo, mas não há como negar que a família portista teve o que merecia: a última alegria de 2021. Em 2022, claro está, queremos mais vitórias como esta.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20211230-pt-a-ultima-alegria-de-2021
Resumo: FC Porto 3-1 Benfica - (Liga Portugal BWIN | SPORT TV)
«Um asteroide do tamanho de um autocarro passa perto da Terra em janeiro
O primeiro asteroide a passar perto da Terra em 2022 vai visitar-nos já no início do ano. Tem o tamanho de um autocarro e chama-se 2014 YE15.
De acordo com a Inverse, o 2014 YE15 tem cerca de 7 metros e representa pouca ou mesmo nenhuma ameaça para a Terra, a não ser a oportunidade de observar as rochas voadoras, à medida que se aproximam do Sol.
Com o tamanho de um autocarro ou o dobro da altura de uma girafa, o asteroide é relativamente pequeno, em comparação com outros que visitam o nosso Sistema Solar.
O 2014 YE15 fará a sua aproximação mais próxima da Terra a 6 de janeiro, quando estiver a cerca de 7.400.000 km do nosso planeta, cerca de 19 vezes a distância entre a Terra e a Lua, que é de 384.633 km.
O asteroide faz parte de um grupo conhecido como asteroides Aten, que orbitam o Sol entre a Terra e Mercúrio.
A agência espacial norte-americana, NASA, vigia de perto os asteroides que se aproximam da Terra e o programa Near Earth Objects calcula a probabilidade de impacto dos asteroides que oscilam no nosso Sistema Solar com o planeta, durante os próximos 100 anos.
Se um asteroide estiver num raio de 7.402.982 km, e for maior que 150 metros, é considerado um objeto potencialmente perigoso, de acordo com a NASA.
O asteroide 2014 YE15, com o seu tamanho e na sua distância atual, não é uma ameaça para a Terra.
Os asteroides desse tamanho podem causar danos graves se caírem na Terra. Em 1908, um asteroide com cerca de 37 metros de diâmetro entrou na atmosfera acima da Sibéria, e explodiu no céu.
O asteroide libertou energia equivalente a cerca de 185 bombas de Hiroshima, destruindo florestas inteiras.
O objeto foi identificado pela primeira vez no Observatório Mt. Lemmon e foi encontrado a 28 de dezembro desse ano, apenas dois dias antes de voar cerca de três vezes a distância Terra-Lua.