30/12/21

Espaço - O primeiro asteroide a passar perto da Terra em 2022 vai visitar-nos já no início do ano e tem o tamanho de um autocarro e chama-se 2014 YE15.


«Um asteroide do tamanho de um autocarro passa perto da Terra em janeiro

O primeiro asteroide a passar perto da Terra em 2022 vai visitar-nos já no início do ano. Tem o tamanho de um autocarro e chama-se 2014 YE15.

De acordo com a Inverse, o 2014 YE15 tem cerca de 7 metros e representa pouca ou mesmo nenhuma ameaça para a Terra, a não ser a oportunidade de observar as rochas voadoras, à medida que se aproximam do Sol.

Com o tamanho de um autocarro ou o dobro da altura de uma girafa, o asteroide é relativamente pequeno, em comparação com outros que visitam o nosso Sistema Solar.

O 2014 YE15 fará a sua aproximação mais próxima da Terra a 6 de janeiro, quando estiver a cerca de 7.400.000 km do nosso planeta, cerca de 19 vezes a distância entre a Terra e a Lua, que é de 384.633 km.

O asteroide faz parte de um grupo conhecido como asteroides Aten, que orbitam o Sol entre a Terra e Mercúrio.

A agência espacial norte-americana, NASA, vigia de perto os asteroides que se aproximam da Terra e o programa Near Earth Objects calcula a probabilidade de impacto dos asteroides que oscilam no nosso Sistema Solar com o planeta, durante os próximos 100 anos.

Se um asteroide estiver num raio de 7.402.982 km, e for maior que 150 metros,  é considerado um objeto potencialmente perigoso, de acordo com a NASA.

O asteroide 2014 YE15, com o seu tamanho e na sua distância atual, não é uma ameaça para a Terra.

Os asteroides desse tamanho podem causar danos graves se caírem na Terra. Em 1908, um asteroide com cerca de 37 metros de diâmetro entrou na atmosfera acima da Sibéria, e explodiu no céu.

Descobertos na Sibéria vestígios do Evento de Tunguska, um dos maiores impactos na Terra

 O asteroide libertou energia equivalente a cerca de 185 bombas de Hiroshima, destruindo florestas inteiras.

O objeto foi identificado pela primeira vez no Observatório Mt. Lemmon e foi encontrado a 28 de dezembro desse ano, apenas dois dias antes de voar cerca de três vezes a distância Terra-Lua.

Em 2013, um asteroide de 20 metros explodiu sobre Chelyabinsk Oblast, na Rússia, com a mesma energia que cerca de 26 a 33 explosões de bombas atómicas. Partiu janelas, deixou fragmentos espalhados pela região, danificou alguns edifícios, e deixou 1.500 pessoas à procura de cuidados médicos.» in https://zap.aeiou.pt/asteroide-do-tamanho-de-um-autocarro-vai-passar-perto-terra-proximo-mes-452798

Espaço - A agência espacial norte-americana quer produzir conteúdos académicos com teólogos e representantes religiosos sobre o impacto de uma eventual descoberta de vida alienígena.


«Que os céus nos ajudem. NASA junta-se a padres para prever a reação do mundo à existência de vida extraterrestre

A agência espacial norte-americana quer produzir conteúdos académicos com teólogos e representantes religiosos sobre o impacto de uma eventual descoberta de vida alienígena.

É caso para dar graças aos céus. Na busca por vida extraterrestre, a NASA está a contratar teólogos para tentar perceber como essa descoberta poderia mudar a nossa visão do universo. Quem disse que a ciência não se pode aliar à religião?

Segundo o tabloide britânico Daily Mail, o reverendo Dr. Andrew Davidson da Universidade de Cambridge, está entre os 24 teólogos que estão a integrar o programa apoiado pela NASA no Centro de Inquéritos Tecnológicos (CTI) que tem como objetivo entender como as maiores religiões do mundo reagiriam à notícia de que há vida além da Terra.

De acordo com o CTI, a ideia é construir “pontes de entendimento ao convocar teólogos, cientistas, estudiosos e políticos a pensar juntos — e informar o pensamento público — sobre preocupações globais.

Procura-se a reposta a questões como “onde desenhamos a linha entre o humano e o extraterrestre?” e “quais são as possibilidades de existir vida auto consciente noutros lugares?”. Segundo o diretor do centro, Will Storrar, a expectativa é a de que a parceria gere “trabalho académico sério que seja publicado em revistas científicas e em livros”.

Entre Setembro de 2016 e Junho de 2017, o padre passou um ano académico na Universidade de Princeton, como parte de um programa sobre as implicações sociais da astrobiologia, que foi patrocinado em 1.1 milhões de dólares pela NASA.

Numa publicação num blog, o reverendo afirmou que as tradições religiosas seriam uma questão importante a ter em conta quando o tema é a existência de vida noutros planetas. “Estou a pensar nisso e levo em consideração as doutrinas que falam sobre a criação, pecado, a pessoa e o trabalho de Jesus Cristo, redenção, revelação, escatologia e assim por diante”, revela.

O padre vai também publicar um livro no próximo ano chamado “Astrobiologia e a doutrina cristã”, onde relata que considera que o mundo está mais perto de encontrar vida noutros planetas.

Para além de Davidson, a NASA vai trabalhar com pastores evangélicos, budistas, muçulmanos, hinduístas e alguns representantes de religiões africanas.

Um estudo de 2017 revelou que as pessoas que não aderem a nenhuma religião mas que têm crenças espirituais são mais propensas a acreditar na existência de extraterrestres. A investigação concluiu que a crença religiosa e nos aliens podem partir do mesmo impulso humano, que busca significado da vida.» in https://zap.aeiou.pt/nasa-prever-reaccao-mundo-padres-452812


#nasa    #agênciaespacialnorte-americana    #vidaalienígena    #padres


Ambiente e Ecologia - A Confederação Hidrográfica do Guadiana anunciou o desmantelamento da represa de Los Jarales, no âmbito das ações de melhoria do estado ecológico do Rio Bullaque, um afluente direito na bacia do meio do rio Guadiana, ao norte do município de Piedrabuena (Ciudad Real), em Espanha.


«Desmantelada barragem de Los Jurales

A Confederação Hidrográfica do Guadiana anunciou o desmantelamento da represa de Los Jarales, no âmbito das ações de melhoria do estado ecológico do Rio Bullaque, um afluente direito na bacia do meio do rio Guadiana, ao norte do município de Piedrabuena (Ciudad Real), em Espanha.

Era uma barragem hidráulica de alvenaria de 5 m de altura, 6m de largura e 114 m de comprimento, com três portões de drenagem. A obra destinou-se a de melhorar o estado ecológico do rio Bullaque, um ambiente ribeirinho que se destaca por sua naturalidade e diversidade biológica. As obras começaram a 11 de novembro, e duraram várias semanas. 

Esta barragem, associada à atividade agrícola desde 1960, fragmentou a área e impediu as ações necessárias para recuperação do habitat ribeirinho, natural do ambiente afetado pela infraestrutura. Da mesma forma, seu estado atual refletia sintomas de abandono, identificando vazamentos, rachaduras, incompatibilidades e o aparecimento de vegetação enraizada na barragem.» in https://guadianadigital.sapo.pt/82644-2/

(Presa de los Jarales)

29/12/21

Amarante Ansiães - Primeiros dias de Inverno na belíssima freguesia de Ansiães em plena Serra do Marão, pela mítica Estrada Nacional N.º 15.

(Amarante Ansiães, primeiros dias de Inverno, na fabulosa Estrada Nacional N.º 15)

História e Paleontologia - Os anos que se seguiram ao impacto do asteroide que exterminou os dinossauros da Terra foram tempos sombrios – literalmente.



«Escuridão causada pelo asteroide que matou os dinossauros extinguiu a vida na Terra em 9 meses

Os anos que se seguiram ao impacto do asteroide que exterminou os dinossauros da Terra foram tempos sombrios – literalmente.

Há cerca de 66 milhões de anos, o impacto do asteroide que matou os dinossauros não só extinguiu muitas formas de vida instantaneamente, como também causou mudanças ambientais que levaram a extinções em massa que foram ocorrendo ao longo do tempo.

As nuvens densas de cinzas e de partículas que se espalharam na atmosfera bloquearam o Sol, situação que fez com que algumas partes da Terra mergulhassem na escuridão.

Este é um cenário proposto pelos cientistas desde os anos 80, mas só desde a última década é que a comunidade científica começou a ser capaz de desenvolver modelos que mostram como esta escuridão pode ter mesmo impactado a vida no planeta.

“O pensamento comum é que os incêndios florestais teriam sido a principal fonte de fuligem fina que teria ficado suspensa na alta atmosfera”, disse ao site Live Science Peter Roopnarine, curador de Geologia do museu California Academy of Sciences.

“A concentração de fuligem nos primeiros dias e semanas após os incêndios teria sido alta o suficiente para reduzir a quantidade de luz solar incidente a um nível baixo o suficiente para impedir a fotossíntese“, acrescentou Roopnarine, que apresentou esta pesquisa, no passado dia 16 de dezembro, na reunião anual da União de Geofísica dos Estados Unidos.

Para estudar esta longa escuridão, a equipa reconstruiu comunidades ecológicas que teriam existido no momento do impacto do asteroide. Para isso, usaram 300 espécies conhecidas da Formação Hell Creek.

“Concentrámo-nos naquela região porque o registo fóssil tem boas amostras e está bem compreendido ecologicamente, então podíamos reconstruir a paleocomunidade de uma forma confiável”, explicou ao mesmo site.

De seguida, os investigadores criaram simulações que expuseram estas comunidades a períodos de escuridão com uma duração de 100 a 700 dias, para ver quais os intervalos que produziriam a taxa de extinção de vertebrados preservada no registo fóssil – cerca de 73%.

O início da escuridão pós-impacto do asteroide teria sido rápido, atingindo o seu máximo em apenas algumas semanas, disse Roopnarine.

Os cientistas descobriram que os ecossistemas poderiam recuperar-se após um período de escuridão de até 150 dias. Mas depois de 200 dias, essa mesma comunidade atingiu um ponto crítico, em que “algumas espécies foram extintas e os padrões de domínio mudaram”, relataram os cientistas.

Nas simulações em que a escuridão durou a duração máxima, as extinções aumentaram dramaticamente. Durante um intervalo de escuridão de 650 a 700 dias, os níveis de extinção atingiram 65% a 81%, sugerindo que as comunidades de Hell Creek experienciaram cerca de dois anos de escuridão.

“As condições variaram em todo o mundo por causa do fluxo atmosférico e da variação de temperatura, mas estimámos que a escuridão poderia ter persistido em Hell Creek durante até dois anos”, declarou Roopnarine, embora destacando que estas conclusões ainda são preliminares.

Os investigadores descobriram que, assim que um ecossistema atingia esse ponto crítico, poderia eventualmente recuperar-se com uma nova distribuição de espécies. No entanto, esse processo teria levado décadas.» in https://zap.aeiou.pt/escuridao-asteroide-dinossauros-extinguiu-vida-terra-9-meses-452769


Simulação do impacto: https://www.youtube.com/watch?v=t6KbDU-m2yA&ab_channel=GuilhermeAOC


#história    #paleontologia    #asteroide    #colisão    #terra    #dinossauros    #roopnarine    

#nuvem    #cinzas    #escuridão

Religião Senhora do Barral - O Santuário de Nossa Senhora da Paz é um santuário mariano e local de peregrinação que faz memória dos acontecimentos que levaram à sua fundação.



«Santuário de Nossa Senhora da Paz 
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O Santuário de Nossa Senhora da Paz é um santuário mariano e local de peregrinação que faz memória dos acontecimentos que levaram à sua fundação, ou seja, as aparições de Nossa Senhora da Paz a Severino Alves em 10 e 11 de maio de 1917. Localiza-se na freguesia de São João Batista de Vila Chã, no concelho de Ponte da Barca e distrito de Viana do Castelo, situa-se a cerca de 10 km de distância da sede do concelho, a vila de Ponte da Barca, e fica situado na entrada do Parque Nacional da Peneda-Gerês.

Narrativa das aparições


O altar do Santuário de Nossa Senhora da Paz do Barral, em Ponte da Barca.

O protagonista do caso foi um pobre pastorinho, de nome Severino Alves, de dez anos de idade, filho de uma pobre e virtuosa viúva, e irmão de mais outros seis, todos eles muito tementes a Deus. No dia 10 de maio de 1917, deviam ser oito horas da manhã, ia esse rapazinho a caminho do monte rezando o terço, como costumava fazer, quando numa ramada próxima da Ermida de Santa Marinha, sentiu um relâmpago que o impressionou. Dá mais alguns passos, atravessa um portelo e defronta uma Senhora, sentada, com as mãos postas, tendo o dedo maior da mão direita destacado, em determinada direção. O seu rosto era lindo como nenhum outro, toda Ela cheia de luz e esplendor, de maneira a confundir vista, cobrindo-lhe a cabeça um manto azul e o resto do corpo um vestido branco. Logo que o pequeno vidente a viu, caiu para o lado surpreendido com tal acontecimento. Readquirindo ânimo, levantou-se, e exclamou: “Jesus Cristo!”. Nesse mesmo instante desapareceu a Visão. O pároco da localidade, que não parecia ser um espírito que facilmente se dominava por factos, que não parecessem credíveis, ouviu com atenção o rapazinho, não só atendendo á fama de bem comportado, que gozava na localidade, mas atendendo à sinceridade e à precisão com que relatou tudo o que viu. O pároco aconselhou-o, finalmente, a que voltasse ao lugar da Aparição e pedisse a essa Visão que o informasse quem era. No dia seguinte ao da primeira Aparição, dia 11 de maio de 1917, uma sexta-feira, deviam ser também oito horas da manhã, pois ia soltar as ovelhas e os carneiros a fim de os levar para o monte, sem que sentisse relâmpago algum, quando atravessava o portelo, deparou-se com a mesma Senhora, que estava sentada no mesmo sítio do dia anterior. Nesse dia, 11 de maio, Severino foi ao local, à mesma hora, mas já preparado pelo seu pároco, a quem logo terá contado do sucedido. Ao ver de novo a dita senhora, ajoelhou-se e disse: “Quem falou ontem fale hoje”. Perante a firmeza da frase, “a Aparição com uma voz que era um misto de rir e cantar, diferente do falar de todos os mortais que tem visto, tranquilizou-o dizendo-lhe: "Não te assustes. Sou Eu, menino". E acrescentou: ‘Diz aos pastores do monte que rezem sempre o terço, e que os homens e mulheres cantem a Estrela do Céu. E as Mães que têm filhos lá fora, que rezem o terço, cantem a Estrela do Céu e se apeguem comigo, que hei-de acudir ao Mundo e aplacar a guerra' ”.[1] Depois de dizer o que fica escrito, sem que a criança tivesse mais tempo para formular uma resposta além de: “Sim, Senhora”, a Visão, olhando para uma ramada, acrescentou: “Que gomos tão lindos, que cachos tão bonitos!”. Mal o pastorinho tinha olhado para a ramada, voltando a cabeça, já a Visão tinha desaparecido. O privilegiado vidente foi imediatamente avisar do acontecido às mães dos filhos da localidade que estavam no exército. A comoção do pequeno teria sido tamanha que depois destes factos, nunca mais quis voltar sozinho ao sítio da Aparição. Às perguntas feitas, o rapazinho respondia sempre da mesma forma: “Se quiserem acreditar, que acreditem, se não quiserem que não acreditem”, e acrescentava: “Eu fiz a minha obrigação, avisando como me mandaram”

De 1917 até ao Cinquentenário das Aparições (1967)

As primeiras multidões de devotos dirigem-se a partir do momento em que o relato chega aos jornais A Ordem (Porto - 9 de junho de 1917) e Echos do Minho (Braga - 17 de junho de 1917), muito antes de serem publicadas as primeiras notícias sobre as aparições de Fátima.

"No Barral, as pessoas, de forma muito zelosa, mantiveram-se fiéis e cumpriram as orientações do senhor arcebispo primaz de Braga, que recomendava contenção, reserva e que aguardassem as orientações das autoridades eclesiásticas, e nunca tomaram a liberdade de colocar, sequer, à veneração popular uma imagem".

Após uma elevada afluência de peregrinos, apenas 50 anos depois da Aparição foi autorizada a colocação de uma imagem num nicho - no local das duas aparições. É ainda por esta altura, década de 1960, que é realizada um comunicado sobre as "Aparições do Barral", o qual é levado ao Congresso Mariano Internacional, por ocasião do Cinquentenário das Aparições de Fátima. É despertado, de novo, o interesse de muitos perante algo que ficara "esquecido".» in https://pt.wikipedia.org/wiki/Santu%C3%A1rio_de_Nossa_Senhora_da_Paz


Aparições no Barral - (Reportagem RTP)

BARRAL, A OUTRA APARIÇÃO - O Povo que Reza - (RTP)

BARRAL, A OUTRA APARIÇÃO - O Povo que Reza - (RTP)

(Festa de Nossa Senhora da Paz)


28/12/21

F.C. do Porto Basquetebol: F.C. do Porto 66 vs Sporting 59 - Na receção ao Sporting, relativa à ronda 13 do campeonato, os azuis e brancos voltaram a sair por cima e bateram novamente os detentores do título.


«VITÓRIA NO CLÁSSICO A FECHAR 2021 
28 DE DEZEMBRO DE 2021 21:02

FC Porto recebeu e venceu o Sporting (66-59) na 13.ª jornada da Liga de basquetebol.

O ano civil terminou de feição para a equipa de basquetebol do FC Porto. Na receção ao Sporting, relativa à ronda 13 do campeonato, os azuis e brancos voltaram a sair por cima e bateram novamente os detentores do título, desta feita por 66-59. Com o aniversariante Jorge Nuno Pinto da Costa na plateia, os comandados de Moncho López deram por terminado um 2021 de altos e baixos ao mantiverem intacto o registo cem por cento vitorioso no Dragão Arena.

Os lisboetas entraram melhores, fruto de um elevado acerto debaixo do cesto e estiveram na liderança durante boa parte do tempo inaugural - que só terminou com o FC Porto em vantagem (mínima) graças uma falta caricata protestada por Travante Williams e prontamente assinalada a Francisco Amarante. No segundo período o jogo tornou-se mais quezilento e o intervalo chegou com os leões superiores nos capítulos do tiro interior e exterior - com Travante à cabeça (15 pontos) -, mas com dois de atraso muito por culpa da boa prestação portista na luta das tabelas. O regresso das cabines nada mudou: privado de Max Landis e Jonathan Arledge, o FC Porto era mais forte no ressalto, o Sporting melhor no lançamento de dois pontos e uma série de decisões inexplicáveis da arbitragem condicionava o marcador à meia hora de jogo (52-50). A toada manteve-se no derradeiro quarto, ao longo do qual as defesas voltaram a superar os ataques até que um grande triplo de Brad Tinsley, a figura de proa dos Dragões (14 pontos), praticamente selou o desfecho da contenda.

“Estou muito contente, porque as circunstâncias prévias ao jogo nos criaram alguns problemas de confiança. Não poder contar com o Max Landis e o Arledge é complicado, mas felizmente o grupo acreditou muito no plano de jogo. Jogaram com muita entrega e comprometidos com o esforço, porque o Sporting é um adversário muito difícil pela sua maneira de jogar e capacidade física. A equipa foi sempre generosa no esforço, partilhou a bola e esteve bem no jogo físico. Reduzimos a menos de 60 pontos uma das melhores equipas do campeonato, o que diz muito da nossa entreajuda e da capacidade de a equipa contestar os lançamentos”, declarou Moncho López após o apito final

Segue-se novo duelo caseiro, desta feita ante a Ovarense, relativo à jornada 14 do campeonato (domingo, 18h00, FC Porto TV/Porto Canal).

FICHA DE JOGO

FC PORTO-SPORTING, 66-59

Liga Portuguesa de Basquetebol, 13.ª jornada

28 de dezembro de 2021

Dragão Arena

Árbitros: Sérgio Silva, Nuno Monteiro e José Gouveia

FC PORTO: Charlon Kloof (2), Brad Tinsley (14), Rashard Odomes (11), João Soares (7) e Miguel Queiroz (9)

Suplentes: João Torrie, Vlad Voytso (2), Francisco Amarante (6), Paul Jorgensen (9), Tiago Almeida e Mus Barro (6)

Treinador: Moncho López

SPORTING: Travante Williams (17), Diogo Ventura (4), João Fernandes (4), Joshua Patton (16) e Micah Downs (15)

Suplentes: Miguel Cardoso, Seydougou Santis, António Monteiro (6), Tanner Omlid (5), Daniel Relvão (2), Diogo Araújo e Daniel Machado

Treinador: Luís Magalhães

Ao intervalo: 39-37

Parciais: 22-21; 17-16; 13-13; 14-9» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20211228-pt-vitoria-no-classico-a-fechar-2021


#fcporto    #basquetebol    #ligaportuguesadebasquetebol    #bradtinsley

F.C. do Porto Veteranos - O antigo guardião internacional português, Tibi, que defendeu as redes portistas em mais de uma centena de ocasiões, sucumbiu a doença degenerativa aos 70 anos.


«FALECEU TIBI 
28 DE DEZEMBRO DE 2021 14:25

Antigo guarda-redes do FC Porto morreu esta terça-feira

Faleceu, durante a manhã desta terça-feira, Tibi. O antigo guardião internacional português, que defendeu as redes portistas em mais de uma centena de ocasiões, sucumbiu a doença degenerativa aos 70 anos.

Natural de Matosinhos, António José Oliveira Meireles destacou-se ao serviço do Leixões antes de ingressar no FC Porto corria a temporada de 1972/73. Os dez anos que se seguiram foram de altos e baixos para Tibi, que passou de imprescindível para Béla Guttmann a cedido por José Maria Pedroto, o treinador que promoveu a sua estreia na seleção nacional em Berna, frente à Suíça.

Regressado dos empréstimos ao Varzim e Famalicão, o vencedor da Taça de Portugal em 1977 voltou a ser dono da baliza azul e branca já sob o comando de Hermann Stessl, no início dos anos 80. Saiu do FC Porto em 1983, mais de uma década depois da sua chegada, e prosseguiu a carreira no Recreio de Águeda, no Mangualde, no Espinho e no Maia, antes de pendurar as botas no Vila Nova de Foz Côa.

À família enlutada, o FC Porto apresenta as mais sentidas condolências.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20211228-pt-faleceu-tibi


(Época 07/08 - Reportagem com Tibi)

(Entrevista de Carreira: Tibi)


Arte e Cultura - A pintura The Blue Boy será exibida, em janeiro, na National Gallery, em Londres, sendo o regresso da obra ao Reino Unido, 100 anos depois.


«“The Blue Boy” volta a casa 100 anos depois (e há três curiosidades surpreendentes sobre a pintura do menino azul)

A pintura The Blue Boy será exibida, em janeiro, na National Gallery, em Londres. É o regresso da obra ao Reino Unido, 100 anos depois.

Há um século, The Blue Boy, de Thomas Gainsborough, tornou-se a pintura mais cara do mundo. Segundo o Artnet News, os colecionadores norte-americanos Henry e Arabella Huntington compraram a obra-prima pela soma até então inédita de 728 mil dólares, quase 645 mil euros.

O quadro atingiu o auge da sua popularidade devido à compra. Antes de partir para a sua nova casa, na Califórnia, a pintura que retratava um rapaz adolescente, vestido com um fato de cetim azul, foi exposta durante três semanas na National Gallery, numa espécie de despedida patriótica.

Em janeiro, e pela primeira vez desde que saiu do Reino Unido, The Blue Boy regressa à National Gallery, em Londres, para uma exposição. O portal revela três factos que tornam a obra-prima surpreendente e que estarão à vista dos mais curiosos, já no início do próximo ano.

Em primeiro lugar, foi o fato azul que tornou a pintura tão pouco convencional na sua época. Gainsborough estreou The Blue Boy na Academia Real em 1770, numa altura em que o seu fundador, Joshua Reynolds, estava a receber sugestões de grandes artistas romanos e florentinos adeptos dos tons quentes do vermelho.

Gainsborough decidiu fugir à regra e adotar uma abordagem bastante mais fria, enfatizando os tons azuis e verdes nos seus retratos.

Além disso, o fato não se adequa à moda dos anos 1770, fazendo lembrar os estilos dos anos 1640. É por causa da vestimenta que muitos pensam que o quadro é uma homenagem do artista a Anthony Van Dyck, o principal pintor da corte real de Carlos I da Inglaterra.

A influência de Van Dyck nesta pintura não se destaca apenas na postura do jovem, como também no traje: o menino surge como um aristocrata vestido de cavaleiro do século XVII, com meias brancas e um fato de cetim azuis, bordado a ouro.

Apesar de este conjunto ter ganhado um estatuto icónico nesta obra, Gainsborough pintou o mesmo traje noutros retratos. 

Cerca de 250 anos após a sua criação, a obra-prima precisou de ser restaurada. Nesse processo, as radiografias mostraram que Gainsborough tinha incluído um cão branco à pintura, mais precisamente à esquerda do rapaz. 

Mais tarde, o artista decidiu esconder o animal, substituindo-o por um aglomerado de pedras. Não há certezas sobre o motivo que levou o artista a esconder o melhor amigo do homem da pintura, mas há quem sugira que Gainsborough pode ter tido dúvidas sobre as contribuições estéticas do cão para o retrato.» in https://zap.aeiou.pt/the-blue-boy-volta-casa-100-anos-depois-452217

Amarante Candemil - Marcos e marcas da mítica estrada nacional N.º 15, que liga Bragança ao Porto, aqui em plena Serra do Marão...

(Estrada Nacional N.º 15, Amarante Candemil, faz parte da história da ligação Trás-os-Montes com o litoral e que carrega muitas estórias e beleza...)

27/12/21

Desporto Futebol - Cristiano Ronaldo foi distinguido com o prémio de 'Melhor Marcador de Sempre' nos Globe Soccer Award, que decorrem esta segunda-feira no Dubai.


«Cristiano Ronaldo distinguido como "Melhor Marcador de Sempre" nos Globe Soccer Awards

De recordar que o avançado português ultrapassou a marca dos 800 golos na carreira profissional este ano.

Cristiano Ronaldo foi distinguido com o prémio de 'Melhor Marcador de Sempre' nos Globe Soccer Award, que decorrem esta segunda-feira no Dubai.

O internacional português não marcou presença no evento mas deixou um vídeo de agradecimento.

"Infelizmente não pude estar aí esta noite, mas quero agradecer a todos por este prémio. Espero estar aí no próximo ano!", disse o atacante do Manchester United.

O prémio foi entregue a Jorge Mendes, seu empresário.

"O que dizer? É a maior conquista de sempre no futebol, só Cristiano Ronaldo para marcar 800 golos na carreira. É o melhor jogador de futebol do mundo", comentou Jorge Mendes.

De recordar que o avançado português ultrapassou a marca dos 800 golos na carreira profissional este ano.» in https://desporto.sapo.pt/futebol/premier-league/artigos/cristiano-ronaldo-distinguido-como-melhor-marcador-de-sempre-nos-globe-soccer-awards

OS GOLOS DE RONALDO PELA SELEÇÃO - (1 • 5 • 10 • 25 • 50 • 75 • 100)


História e Paleontologia - A primeira criatura gigante conhecida no Planeta Terra foi o Cymbospondylus youngorum, um Ictiossauro que viveu há mais de 237 milhões de anos, durante o período Triássico.


«Ictiossauro, a primeira criatura gigante conhecida no Planeta Terra

A primeira criatura gigante conhecida no Planeta Terra foi o Cymbospondylus youngorum, um Ictiossauro que viveu há mais de 237 milhões de anos, durante o período Triássico.

O crânio de 2 metros de comprimento descoberto nas Montanhas Augusta, uma cordilheira de montanhas no Estado de Nevada, está agora exposto no Museu de História Natural do Condado de Los Angeles (NHM). Este corresponde ao maior Cymbospondylus youngorum de que há registo, que se acredita que teria mais de 17 metros, na época em que nadava no oceano. O seu longo focinho e os dentes, indicam que se alimentava de lulas e peixes.

A descoberta do réptil marinho levou os cientistas a tentar compreender o porquê do seu rápido crescimento, e a comparar a expansão do seu comprimento com o dos cetáceos modernos, como as baleias e os golfinhos, que foi mais lenta.

“As baleias e ictiossauros partilham mais do que uma variedade de tamanhos. Eles têm planos corporais semelhantes e ambos surgiram inicialmente após extinções em massa. Estas semelhanças tornam-nos cientificamente valiosos para o estudo comparativo”, explicam os autores do estudo, agora publicado na revista científica Science.

Os dados revelam que este rápido crescimento se deve ao boom de amonites (atuais lulas) e conodontes (peixes) na época, que se deu após o final do período Permiano. “Embora suas rotas evolutivas fossem diferentes, tanto as baleias quanto os ictiossauros dependiam da exploração de nichos na cadeia alimentar para a tornar realmente grande”, esclarecem.» in https://greensavers.sapo.pt/209016-2/

Ictiossauro | O Réptil Aquático - (13 METROS)

F.C. do Porto Basquetebol - O FC Porto não vai falhar mais jogos do campeonato de basquetebol devido às nomeações dos árbitros.


«FC Porto reuniu-se com Federação de basquetebol e não vai falhar mais jogos do campeonato

Protesto dos azuis e brancos sobre a nomeação dos árbitros chegou ao fim.

O FC Porto não vai falhar mais jogos do campeonato de basquetebol devido às nomeações dos árbitros. Representantes do clube e da federação reuniram-se e emitiram um comunicado conjunto. O organismo refere que vai "intensificar as ações e projetos tendentes à melhoria contínua da qualidade da arbitragem nacional". O FC Porto "revoga a sua decisão de não participar em jogos para os quais o Conselho de Arbitragem nomeie algum dos árbitros que lhe mereceram protesto".

Caso registassem uma terceira falta de comparência, os ‘dragões’, que seguem em quinto lugar na liga, a três pontos do trio da frente, formando por Benfica, CAB Madeira e Sporting, corriam o risco de ser excluídos da competição.

Em 21 de junho, o FC Porto tinha assegurado que iria falhar os encontros da Liga portuguesa de basquetebol que fossem dirigidos pelos mesmos árbitros do último jogo da final de 2020/21.

No final do quinto e último jogo da final dos 'play-offs', ganho pelo Sporting, por 86-85, os responsáveis portistas criticaram duramente a arbitragem e admitiram mesmo deixar a modalidade.


Veja aqui o comunicado na íntegra

"A Federação Portuguesa de Basquetebol e o FC Porto analisaram em conjunto a situação decorrente da não comparência do FC Porto a dois dos jogos da Liga Betclic. Foi consensual a conclusão de que desta situação resultam elevados prejuízos para o prestigio da modalidade.

No decurso destes contactos, a Federação Portuguesa de Basquetebol manifestou o seu compromisso de intensificar as ações e projetos tendentes à melhoria contínua da qualidade da arbitragem nacional, de entre os quais se salienta:

i. A divulgação pública das avaliações e classificações dos juízes;

ii. A prestação de informação atempada sobre os árbitros escolhidos para pontos altos e fases decisivas da competição;

iii. A dinamização do grupo de trabalho criado para análise de situações de jogo relacionadas com a arbitragem;

iv. Os estudos para a implementação de meios tecnológicos necessários para a comunicação entre os elementos da equipa de arbitragem, permitindo o seu registo.

Neste sentido, o FC Porto revoga a sua decisão de não participar em jogos para os quais o Conselho de Arbitragem nomeie algum dos árbitros que lhe mereceram protesto."» in https://desporto.sapo.pt/modalidades/basquetebol/artigos/fc-porto-e-federacao-de-basquetebol-reuniram-se-e-dragoes-nao-vao-falhar-mais-jogos-do-campeonato

26/12/21

História - Em 536, os relatos de historiadores sugerem por detrás deste bizarro nevoeiro estiveram várias erupções vulcânicas catastróficas.


«Descubra porque 536 foi um dos piores anos para se viver na Terra

“Foi o começo de um dos piores períodos para estar vivo“, disse o arqueólogo e historiador medieval Michael McCormick. De acordo com o especialista, houve um nevoeiro que bloqueou os raios solares, fazendo com que as temperaturas caíssem drasticamente, desencadeando anos de caos em todo o mundo: nevou na China em pleno mês de agosto, proliferaram-se secas fortes – como as que afetaram a civilização Moche do Peru – em vários países e impôs-se uma fome generalizada devido às colheitas agrícolas perdidas.

Os relatos de historiadores sugerem por detrás deste bizarro nevoeiro estiveram várias erupções vulcânicas catastróficas. As consequências causadas pelo acentuado arrefecimento global foram tão fortes que se refletiram nos detritos acumulados desde os núcleos de gelo na Antártida até aos anéis das árvores na Gronelândia.

É que, nesse ano, uma gigantesca erupção de um vulcão na Islândia deu origem a uma nuvem densa e negra que acabou por mergulhar a Europa, o Médio Oriente e partes da Ásia numa escuridão que tornou dia e noite indistintos e se prolongou por 18 meses. No verão de 536, as temperaturas caíram para os 2,5ºC (uma descida de 1,5ºC), o que marcou o início da década mais fria dos últimos 2300 anos, desastrosa para a produção agrícola e marcada pela consequente fome. Pouco depois, em 541, chegava a peste bubónica que matou milhões de pessoas na região Este do Império Romano e provocou um colapso económico que se prolongaria por três décadas.

De acordo com este artigo da CNN, essa erupção vulcânica e o surto de peste de 542 dinamitaram então a economia europeia, levando a uma estagnação que terá durado até 575. Entretanto, em 540 e 547, deram-se novas explosões vulcânicas de grande envergadura. Em declarações à “Science”, Michael McCormick, um historiador de Harvard, foi taxativo sobre o ano 536: “Foi o começo de um dos piores períodos para se estar vivo, se não for o pior ano.”» in https://greensavers.sapo.pt/saiba-porque-536-foi-um-dos-piores-anos-para-se-viver-na-terra/

História Arqueologia - O maior fóssil de sempre de um milípede gigante (tão grande como um carro) foi encontrado numa praia no norte de Inglaterra.


«“Tão grande como um carro”. Fóssil revela o maior animal invertebrado de sempre

O maior fóssil de sempre de um milípede gigante (tão grande como um carro) foi encontrado numa praia no norte de Inglaterra.

O fóssil pertence a um animal chamado Arthropleura e data do período Carbonífero, há cerca de 326 milhões de anos (mais de 100 milhões de anos antes da era dos dinossauros). O mesmo revela que este artrópode foi o maior animal invertebrado de todos os tempos.

O espécime, encontrado em 2018 numa praia de Northumberland, em Inglaterra, é composto por vários segmentos de um exoesqueleto articulado, muito semelhante à forma dos milípedes de hoje em dia.

Além de ser apenas o terceiro fóssil deste tipo já encontrado (os outros dois foram descobertos na Alemanha), é também o mais antigo e o maior: cerca de 75 centímetros de comprimento. Mas a criatura original teria cerca de 2,7 metros e pesava cerca de 50 quilos.

“Foi uma descoberta incrivelmente empolgante. O fóssil é tão grande que foram precisas quatro pessoas para o carregar”, recorda, em comunicado, Neil Davies, investigador da Universidade de Cambridge e autor principal do estudo.

Ao contrário do atual clima frio e húmido, Northumberland tinha um clima mais tropical durante o Carbonífero, quando esta região ainda ficava perto do Equador. Os invertebrados e os primeiros anfíbios viviam da vegetação dispersa à volta de uma série de riachos e rios. O espécime identificado pelos cientistas foi encontrado precisamente num canal fossilizado.

Anteriormente, o grande tamanho deste animal tinha sido explicado por um pico no oxigénio durante o fim do Carbonífero e no período Permiano. Mas como este novo fóssil veio de rochas depositadas antes desse pico, o oxigénio não pode ser a única explicação. Os investigadores acreditam que para atingir um tamanho tão grande, o Arthropleura deve ter tido uma dieta rica em nutrientes.

“Embora não possamos saber com certeza o que comiam, havia muitas nozes e sementes nutritivas disponíveis naquela época. E podem até ter sido predadores que se alimentavam de outros invertebrados e até mesmo de pequenos vertebrados, como anfíbios”, disse Davies.

Os resultados foram publicados, esta terça-feira, na revista científica Journal of the Geological Society.

Recorde-se que, na semana passada, também foi descoberto na Austrália um milípede com 1306 patas, tendo batido o recorde de animal com mais patas.» in https://zap.aeiou.pt/fossil-maior-animal-invertebrado-451766