«Tragédia no futebol argelino: Jogador sofreu traumatismo craniano e faleceu em campo
Sofiane Loukar caiu no terreno de jogo após uma disputa de uma bola pelo ar com um adversário, ainda regressou ao relvado, mas dez minutos depois desfaleceu em campo.
Sofiane Loukar, futebolista do MC Saïda, formação do segundo escalão do futebol da Argélia, faleceu em pleno jogo frente ao ASM Orán depois de uma pancada na cabeça que lhe causou um traumatismo craniano.
Loukar, de 30 anos, caiu no terreno de jogo do Estádio Habib Bouakeul de Orán após uma disputa de uma bola pelo ar com um adversário. Tudo se passou no minuto 26 da primeira parte do encontro. Depois de receber assistência médica, Loukar ainda voltou ao campo, antes desfalecer dez minutos depois e não voltar mais a levantar-se, apesar das tentativas de reanimação das equipas médicas, de acordo com o diário 'El Khabar'.
«Lobo-Ibérico: o maior canídeo selvagem em Portugal
Foi em 1907 que o zoólogo espanhol Angel Cabrera descreveu pela primeira vez o lobo-ibérico, que se distinguia como subespécie do lobo-cinzento devido ao seu porte mais pequeno, coloração amarelo-acastanhada e focinho diferente.
Com a designação científica de Canis lupus signatus, esta espécie ocupava no início do século XX praticamente toda a Península Ibérica. Hoje em dia estima-se que existam pouco mais de 2200 exemplares, dos quais cerca de 300 no norte de Portugal, ocupando no nosso país apenas 20% da área de distribuição original, com dois núcleos populacionais separados pelo rio Douro.
A norte existe na quase totalidade dos distritos de Bragança e de Vila Real e em parte dos distritos do Porto, de Viana do Castelo e de Braga; a sul ocupa parte dos distritos de Aveiro, de Viseu e da Guarda. Podem ser encontrados em locais caracterizados por uma baixa densidade populacional humana e importante atividade agropecuária.
O Parque Nacional da Peneda-Gerês, o Parque Natural de Montesinho e o Parque Natural do Alvão, três núcleos lupinos, devido à sua estabilidade, são uma fonte regular de animais dispersantes, tendo por isso uma influência determinante na manutenção das alcateias que ocorrem nas regiões envolventes, caracterizadas por uma maior instabilidade.
O lobo é o maior canídeo selvagem vivo, sendo esta subespécie caracterizada por cabeça volumosa, de aspeto maciço, com orelhas rígidas e triangulares, curtas e pouco pontiagudas. Os olhos são frontalizados, oblíquos, em relação ao focinho, e cor de topázio. Socialmente vive em grupos familiares, as alcateias, constituídas normalmente por um casal reprodutor e pelos seus descendentes diretos. Estas alcateias são constituídas por cerca de 3 a 12 animais que ocupam um território definido (a dimensão, em Portugal, varia entre 150 e 300 km2), variando o efetivo da alcateia e a dimensão do seu território ao longo do ano.
Os lobos reproduzem-se uma vez por ano, nascendo as crias – em média cinco por ninhada – em abril/maio, após cerca de dois meses de gestação. As crias normalmente mantêm-se com os seus progenitores por 10 a 54 meses, dispersando da alcateia natal, com 1 a 2 anos de idade e durante o outono/ início do inverno e primavera.
Predador por natureza, o lobo-ibérico alimenta- se de animais herbívoros de médio e grande porte, que podem ir de javalis a ovelhas, cabras, vacas ou veados, o que muitas vezes é uma dor de cabeça para pastores e agricultores, que os tentam afugentar ou matar de forma a protegerem os seus animais. Segundo a UICN, o lobo apresenta a nível mundial, desde 1996, o estatuto de “Baixo Risco”, com indicação de dependente de conservação para a Península Ibérica.
Em Portugal, o lobo está protegido desde 1988, sendo proibido o seu abate ou captura e a destruição ou deterioração do seu habitat. Há mais de uma década que o lobo é classificado como “Em Perigo de Extinção” no Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal. A nível europeu, o lobo é uma espécie prioritária para a conservação segundo a Diretiva Habitats.» in https://greensavers.sapo.pt/lobo-iberico-o-maior-canideo-selvagem-em-portugal/
«Restos mortais de cinco mamutes com 220 mil anos encontrados em Inglaterra
Esqueletos encontrados em condições "quase perfeitas" estão a maravilhar arqueólogos e vão ser incluídos num documentário de David Attenborough.
Arqueólogos e paleontólogos estão entusiasmados com a descoberta dos restos mortais de cinco mamutes em ótimo estado de conservação, nos Cotswolds, no Reino Unido. Os esqueletos foram identificados como pertencentes a dois adultos, dois juvenis e uma cria pequena, que viveram na zona de Swindon, no sul de Inglaterra, há cerca de 220 mil anos. Foram encontrados juntamente com os restos mortais ferramentas e armas provavelmente utilizadas por homens Neandertais para caçar estes animais.
Os arqueólogos envolvidos na escavação estimam que os animais tenham vivido há cerca de 220 mil anos, durante um período interglacial em que o Reino Unido foi ocupado por Neandertais. O local onde os mamutes foram encontrados representava um ponto de abrigo fértil e ameno onde estes parentes do Homo sapiens se refugiaram para escapar às temperaturas cada vez mais baixas a norte do território que hoje pertence à Grã-Bretanha.
A equipa espera fazer ainda mais descobertas, pois apenas uma pequena fração do vasto local de escavação já foi explorada. No local, que está a ser descrito como uma mina de ouro para arqueólogos, foram encontrados todo o tipo de criaturas, das maiores às mais pequenas: alces duas vezes maiores do que os atuais, cujas hastes chegavam aos 3 metros de amplitude, escaravelhos de estrume, caracóis ou mesmo plantas e sementes fossilizadas.
O local de escavação poderá vir a ser uma fonte de informação sobre como viviam os nossos antepassados, e as descobertas serão incluídas num documentário da BBC apresentado pelo naturalista David Attenborough: Attenborough e o Cemitério dos Mamutes, a ser exibido no Reino Unido a 30 de dezembro.
Um gigante do passado
Para Lisa Westcott Wilkins, da DigVentures, a empresa de arqueologia envolvida na escavação, “excitante não chega para descrever” as descobertas. “Outros mamutes foram encontrados no Reino Unido, mas não neste estado de preservação. Eles estão em estado quase perfeito”, continua, acrescentando que os sítios arqueológicos deste período, embora raros, são críticos para compreender o comportamento e estilo de vida dos Homens de Neandertal no Reino Unido e na Europa.
De acordo com Ben Garrod, biólogo evolucionário e professor na Universidade de East Anglia, encontrar um esqueleto de mamute completo é extremamente raro. Os mamutes em questão são mamutes-da-estepe, a maior espécie já registada. Podiam chegar a pesar 15 toneladas, quase o dobro ou mesmo o triplo de um elefante africano. Mas, na época que antecedeu a sua extinção, diminuíram para “apenas” 10 toneladas, diz Garrod.
“Pensamos que isso foi uma adaptação à mudança no ambiente, clima e disponibilidade de recursos. Estava a tornar-se mais frio nessa altura, os recursos estavam a ficar mais escassos, e isso levou a que a espécie encolhesse. Além disso, teria havido sem dúvida uma pressão local por parte da caça e da concorrência de outras espécies”, explica.
O professor explica ainda que a descoberta pode ajudar a perceber a forma como estes animais morreram. Podem ter sido caçados por grupos de Neandertais – o que explicaria a presença de ferramentas de caça no local de escavação e marcas nos ossos que podem advir de facas ou machados para arranjar carne – ou ter ficado presos em deslizamentos de terra ou cheias que tornaram o solo lamacento, impossibilitando-os de se movimentarem.
«Procura-se: Rei / Gerente de Bar para uma ilha isolada em Inglaterra
A ilha de Piel, de 20 hectares, abriu concurso público para um novo “rei” — que terá que gerir o espaço e o pub da vila local, sem se deixar incomodar pela solidão.
Um conselho deu início a um dos processos de recrutamento mais caricatos do Reino Unido, ao procurar alguém para administrar o Ship Inn, na ilha de Piel, na costa de Barrow-in-Furness.
De acordo com o The Guardian, quem conseguir o lugar torna-se rei ou rainha do local, com um estatuto “mais ao menos” oficial, e terá de se sentar no trono, enquanto leva com cerveja em cima, de acordo com a cerimónia de coroação.
Os aspetos negativos do trabalho são o clima incerto, ou a solidão de viver num local tão remoto. Por outro lado, podem observar-se focas e pássaros, desfrutar de um pôr do sol deslumbrante e, para alguém com problemas de auto estima, pode sempre lembra-se que é um rei ou uma rainha.
John Murphy tem liderado passeios à ilha há quase 40 anos e refere que quem conseguir o trabalho tem de ser “extremamente dedicado”.
“Não se pode simplesmente ir a Tesco comer pão, quando se está na ilha de Piel”, explica. “É preciso ter dedicação e uma paixão pela solidão, pela paz e pelo sossego. É preciso ter uma personalidade específica”.
O Ship Inn está na ilha há mais de 200 anos e é possível lá chegar através de um ferry, que funciona entre abril e setembro, ou numa caminhada guiada pela areia. Para alguns, a magia está na história do local. Para outros está no pub.
Importância histórica da ilha
Foi construído um castelo na ilha, no início de 1300, pelos monges da Abadia de Furness, com o objetivo de afastar os invasores escoceses. O edifício encontra-se agora ao cuidado da English Heritage.
Frank Cassidy, conselheiro do Barrow Labour, notou que a ilha e o castelo foram testemunhas silenciosas de um evento significativo da história inglesa.
Em junho de 1487, Lambert Simnel, pretendente ao trono inglês de 10 anos, desembarcou na ilha, com um exército de 8.000 soldados, vindos da Irlanda, a caminho da batalha.
Dizia-se que Simnel era o verdadeiro Conde de Warwick, e o legítimo herdeiro do trono de Inglaterra.
Os soldados ainda marcharam em Londres, mas foram derrotados na Batalha de Stoke Field, em Nottinghamshire, a última da Guerra das Rosas.
Segundo Frank Cassidy, “foram esmagados”. “Mas se tivessem derrotado Henry VII, o resto da história inglesa teria sido bastante diferente“.
As pessoas vão agora à ilha para celebrar festas de aniversário ou para beber uns copos, antes de acamparem durante a noite.
“Mesmo que estejam de mau humor, as vistas de Piel são deslumbrantes“, explica John Murphy. “Já devo ter dormido em cima de cada folha daquela ilha, bêbedo ou sóbrio, e adoro-a”.
O que é pedido aos candidatos?
A Câmara Municipal de Barrow está a tentar recrutar um senhorio, com um contrato de arrendamento de 10 anos, a tempo da época alta, que começa em abril.
Um relatório dos membros do conselho de Barrow descreve Piel como um local único, sendo que “é preciso apreciar as limitações oferecidas pelo poder, tempo, acesso e localização, dentro de uma área de interesse científico”.
Para além de gerir o pub, o candidato selecionado terá de administrar a própria ilha. Quem estiver encarregue destas funções, é coroado “Rei de Piel”, numa cerimónia que envolve uma espada enferrujada, e termina com baldes de cerveja a serem despejados sobre a cabeça.
Ainda de acordo com a tradição, qualquer pessoa que se sente no trono voluntaria ou involuntariamente terá de pagar bebidas a todos os presentes.
A cidade de Barrow está rodeada de estaleiros navais, que constroem submarinos nucleares, e não é frequentemente considerada um destino turístico. Mas, de acordo com Murphy, isso tem vindo a mudar.
“Barrow está a registar um aumento do turismo, com visitantes que se apercebem que estão apenas a 20 minutos da Região dos Lagos, e que o alojamento é metade do preço que pagam lá”, realça o atual Rei de Piel.
Murphy afirma que adora o seu trabalho mas que, com 73 anos, está demasiado velho para o manter. Inclusive já entregou a sua liderança nos passeios à ilha a “pernas mais jovens”, mas ainda pretende estar em Piel, a contar as suas histórias.
“Eu adoro a ilha de Piel incondicionalmente, bem como a paz da solidão. Também adoro o facto de Barrow ser uma cidade industrial e, no entanto, ter este pedaço de terra aqui ao lado, isolado, a uma distância que se faz num piscar de olhos”, conclui.
Contra os adversários e todas as peripécias causadas por outros, o FC Porto venceu o Benfica por 3-0 com golos de Evanilson (2) e Vitinha e qualificou-se para os quartos de final da Taça de Portugal.
Não há outro adjetivo que possa simbolizar melhor a entrada arrasadora do FC Porto na partida que “À Porto”. Os Dragões partiram praticamente em vantagem com um golo no primeiro minuto de Evanilson. Num lançamento longo de Zaidu, Fábio Cardoso ganhou o duelo aéreo no primeiro poste e a bola sobrou para Mehdi Taremi. O iraniano foi derrubado e o esférico sobrou para o brasileiro, que encostou para o fundo das redes adversárias. Redes essas que viriam a voltar a balançar por culpa da classe e arte de Vitinha. Depois de um canto batido pelo 20 azul e branco, Otávio ficou com a bola e voltou a colocá-la na área. Depois de um duelo aéreo, com Helton Leite fora da baliza, o esférico sobrou para Vitinha que, de primeira, colocou a bola por cima do guardião benfiquista.
O FC Porto destacava-se, nesta altura, pela positiva e, pelo contrário, Fábio Veríssimo e Luís Godinho começavam a deixar a desejar no ajuizamento do jogo. Aos 11 minutos, Luis Díaz foi empurrado ostensivamente por Otamendi dentro da área encarnada, sem que o central tenha mostrado qualquer intenção de jogar a bola, e nem o árbitro nem o VAR escrutinaram de forma correta o lance, tendo deixado seguir. O Benfica tentou, a espaços, responder ao domínio portista no encontro e, aos 16 minutos, chegou ao golo por Darwin, bem anulado por fora de jogo, já que o avançado uruguaio estava quatro centímetros adiantado.
Luis Díaz, no seu jeito habitual, mostrou em campo porque é um dos 100 melhores jogadores do mundo no momento, tal como o The Guardian o elegeu, e foi fundamental no terceiro golo do FC Porto. À passagem da meia hora, o génio colombiano desmarcou-se em diagonal a partir da esquerda, deixou Vertonghen no chão e, com a frieza que só um jogador de topo tem, assistiu Evanilson para o seu bis no embate.
Até ao final da primeira parte, os pupilos esta noite orientados por Vítor Bruno dispuseram de várias ocasiões claras de aumentar a diferença no placar, mas não conseguiram chegar ao quarto tento. Primeiro, Mehdi isolou Evanilson que, com alguma atrapalhação, ainda conseguiu entregar a bola a Luis Díaz, mas o extremo não conseguiu encontrar o caminho da baliza benfiquista (35m). Aos 41 minutos, Luis Díaz (quem mais haveria de ser?) ganhou na velocidade à defensiva lisboeta, passou por Helton Leite, mas tentou o mais difícil: entregar a Mehdi Taremi.
A equipa de arbitragem teimou em ser protagonista e em condicionar a partida e, primeiro aos 33 minutos, sancionou uma cotovelada intencional de Taarabt a Otávio com…uma falta do brasileiro. Aos 45 minutos, numa intenção declarada há vários minutos, o árbitro da partida expulsou o avançado portista por uma falta inexistente sobre João Mário e, além de o tirar deste encontro, impediu-o de estar presente no próximo jogo do campeonato…frente ao Benfica.
No regresso dos balneários, foram novamente os azuis e brancos que estiveram no limiar do golo, não fosse um poste com grossura a mais que a desejada. Numa incursão pela direita com grande protagonismo de Zaidu, o nigeriano cruzou ao segundo poste e Mehdi Taremi, isolado, acertou no poste esquerdo da baliza de Helton Leite (55m). Perante um Benfica com mais uma unidade, mas sem clarividência para sequer ousar em criar perigo junto de Marchesín, Fábio Veríssimo assumiu o protagonismo ao estar envolvido em várias decisões contraproducentes, sempre em prejuízo dos azuis e brancos. Como a justiça tarda, mas não falha, Otamendi acabou por ver o segundo cartão amarelo e o respetivo cartão vermelho na sequência de uma das muitas faltas sobre Luis Díaz.
Ainda assim, com rigor, ambição, paixão e muita competência, com os valores que honram o símbolo e a história do FC Porto, os Dragões ultrapassaram toda e qualquer peripécia e seguiram em frente no que foi um clássico à antiga. Três laços bem atados na prenda que todos os portistas queriam: o FC Porto está nos quartos de final da Taça de Portugal.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20211223-pt-um-classico-a-moda-antiga
Highlights | Resumo: FC Porto 3-0 Benfica - (Taça de Portugal 21/22)
«NAMASO A TRIPLICAR GARANTE OS TRÊS ÚLTIMOS PONTOS DE 2021
23 DE DEZEMBRO DE 2021 16:36
Ponta de lança britânico assinou os três golos na vitória do FC Porto B frente ao Penafiel (3-1).
O FC Porto B recebeu e venceu o Penafiel (3-1) no último jogo de 2021. Danny Namaso foi implacável em frente à baliza e assinou um hat-trick na partida.
O FC Porto entrou na partida com o objetivo claro de sair com os três pontos e, logo após o décimo minuto, Gonçalo Borges entrou na área e rematou, tendo a bola sobrado para Vasco Sousa, que foi derrubado. João Pinho assinalou grande penalidade e, na conversão, Danny Namaso adiantou os azuis e brancos no placar. A vantagem durou pouco tempo já que, aos 18 minutos, Roberto, isolado por um grande pormenor de Rui Pedro, empatou o encontro. Até ao final da etapa inaugural, Caio Secco, guarda-redes do Penafiel, foi o homem em destaque neste embate ao defender toda e qualquer bola que se aproximou da baliza penafidelense. Ao 23.º minuto, o guardião negou por duas vezes o golo aos portistas: primeiro, ao defender um remate forte de Gonçalo Borges e depois ao voar para travar um cabeceamento que parecia certeiro de Mor Ndiaye. Já depois de Gonçalo Loureiro ter escapado a um vermelho direto evidente face ao atropelo dado a Vasco Sousa, com o joelho do defesa a subir até ao pescoço do 67 do FC Porto (32m), João Mendes teve nova oportunidade de golo, tendo desviado um cruzamento de Rodrigo Pinheiro para a trave da baliza adversária. Apesar das várias oportunidades para os bês portistas estarem na frente ao intervalo, subsistia o empate na partida (1-1) à ida para os balneários.
A etapa complementar não poderia ter começado de melhor forma para o FC Porto B, já que, aos 54 minutos, num canto curto, Varela cruzou para o coração da área e Danny Namaso desviou com grande astúcia para o segundo golo da conta pessoal no jogo. Apesar de várias oportunidades de parte a parte, com os Dragões tirarem tinta ao poste de Caio Secco (72m), só Danny Namaso conseguiu colocar o esférico pela terceira vez aos 88m, depois de um desvio de Peglow ao segundo poste. Hat-trick do ponta de lança portista e os três últimos pontos de 2021 ficaram no Olival.
"Foi um jogo em que a euqipa foi muito assertiva no que eram as tarefas para o jogo. Sem dúvida que esse espírito coletivo que houve foi fundamental neste jogo. Havia sempre um ou outro lance que matava o jogo contra nós e nestes dois últimos jogos não aconteceu", afirmou Fábio Moura no final do encontro.
Com esta vitória, o FC Porto B termina 2021 no quinto lugar da classificação. Os Dragões abrem o próximo ano civil com uma deslocação ao Seixal para defrontar o Benfica B (8 de janeiro).
FICHA DE JOGO
FC PORTO B-PENAFIEL, 3-1
Liga Portugal 2, 16.ª jornada
23 de dezembro de 2021
Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival
Árbitro: João Pinho
Assistentes: José Mira e Diogo Pereira
Quarto árbitro: José Luzia
FC PORTO B: Ricardo Silva, Rodrigo Pinheiro, Romain Correia, Zé Pedro, João Mendes, Mor Ndiaye, Vasco Sousa, Bernardo Folha, Varela (cap.), Gonçalo Borges e Danny Namaso
Substituições: Samba Koné por Vasco Sousa (45m), Léo Borges por Gonçalo Borges (69m), Diogo Abreu por Bernardo Folha (70m), Peglow por João Mendes (76m) e Diogo Ressurreição por Silvestre Varela (86m)
Não utilizados: Ivan Cardoso, Sebastian Soto, Wesley e Levi Faustino
Treinador: Fábio Moura
PENAFIEL: Caio Secco, Vitinha, Gonçalo Loureiro, Ruca, Leandro, Capela (cap.), João Amorim, Rui Pedro, Zé Valente, Édi Semedo e Roberto
Substituições: David Caiado por Zé Valente (59m), Ronaldo por João Amorim (68m), Edson Farias por Vitinha (68m), Simão por Ruca (87m)
Não utilizados: Macedo, Lucas, Vasco Braga, Feliz e Pedro Prazeres
Treinador: Pedro Ribeiro
Ao intervalo: 1-1
Marcadores: Danny Namaso (11m, 54m e 88m), Roberto (18m)
FC Porto levou claramente a melhor sobre o Vitória (99-66) em jogo em atraso da nona jornada do campeonato.
O FC Porto somou nesta quarta-feira o nono triunfo na Liga Portuguesa de Basquetebol ao bater o Vitória (99-66), em Guimarães, em jogo em atraso da nona jornada da prova. Os azuis e brancos seguem na quinta posição, com 19 pontos, menos dois do que Sporting.
O Vitória de Guimarães entrou melhor no encontro e foi a primeira equipa a assumir a liderança do marcador, que manteve até ao fim dos 10 minutos iniciais (25-21). Os papéis inverteram-se no segundo período e os Dragões passaram para a frente no caminho para o intervalo, que chegou com vantagem portista de quatro pontos (43-39). Max Landis, de volta à competição após lesão, esteve igual a si próprio e fez 12 pontos (4/5 em triplos) em oito minutos na primeira parte.
O descanso não retirou fulgor ao coletivo azul e branco e a vantagem portista foi crescendo com o passar do tempo: um parcial de 29-16 no terceiro período embalou definitivamente o FC Porto para o triunfo em Guimarães, confirmado e carimbado nos derradeiros dez minutos. Francisco Amarante (18 pontos), Vlad Voytso (17 pontos), Jonathan Arledge (14 pontos), Charlon Kloof (13 pontos) e o regressado Max Landis (12 pontos) destacaram-se nos Dragões, que estiveram particularmente inspirados para lá da linha de triplo (16/29, 55%).
O FC Porto volta a entrar em campo no dia 28 de dezembro (terça-feira, 19h00, FC Porto TV/Porto Canal), no Dragão Arena, frente ao Sporting, em jogo da 13.ª jornada da Liga Portuguesa de Basquetebol.
FICHA DE JOGO
VITÓRIA DE GUIMARÃES-FC PORTO, 66-99
Liga Portuguesa de Basquetebol, 9.ª jornada
22 de dezembro de 2021
Pavilhão Unidade Vimaranense, em Guimarães
Árbitros: Jorge Cabral, Diogo Morais e Hugo Silva
VITÓRIA DE GUIMARÃES: André Bessa (12), Malcolm Drumwright (7), Brandon Austin (21), Eric Coleman (9) e Hugo Sotta
Suplentes: Simão Ribeiro, Manuel Magalhães, Carlos Cardoso (11), Rui Fernandes, Jeremias Manjate (6) e João Nunes
Treinador: Miguel Miranda
FC PORTO: Brad Tinsley (6), Charlon Kloof (13), Rashard Odomes (6), Miguel Queiroz (8) e Jonathan Arledge (14)
Suplentes: João Torrie, Vlad Voytso (17), Francisco Amarante (18), Max Landis (12), Tiago Almeida, João Soares (5) e Miguel Correia
«Campeã olímpica Fernanda Ribeiro demite-se da federação
A campeã olímpica Fernanda Ribeiro manifestou-se esta terça-feira irredutível na demissão da direção da Federação Portuguesa de Atletismo, considerando indesculpável a "humilhação" ao seu treinador João Campos na Gala do Centenário da instituição.
"No momento em que tomei a atitude no dia da gala, não tinha dúvidas. Vi uma pessoa a ser humilhada, vi o treinador mais medalhado a ser ignorado", justificou a campeã olímpica dos 10 mil metros em Atlanta1996 e bronze em Sydney2000.
Na Gala do Centenário da Federação Portuguesa de Atletismo (FPA), João Campos não integrou o quarteto da eleição dos melhores treinadores, composto por Moniz Pereira, João Ganso, José Uva e Sameiro Araújo.
"Não encontro nenhuma explicação, porque não consigo entender como isto foi feito. Isto é o centenário, por isso tem de ser para os melhores nestes 100 anos. É para o melhor atleta, para o melhor treinador", exemplificou, revelando que já recebeu vários telefonemas de outros técnicos em solidariedade com a sua atitude.
Fernanda Ribeiro recordou que João Campos é o treinador mais medalhado - "ainda mais do que eu, pois tem pódios com o Rui Silva, a Jéssica Augusto e por equipas nos Europeus de cross" - pelo que defende que o facto de não estar nomeado entre os melhores "é grave".
Apesar de ter ficado em "choque" com aquilo a que assistiu na gala, reiterou o "respeito" por todos os nomeados.
"Atenção que eu respeito todos os treinadores que lá estavam. Estamos a falar do centenário e o João Campos, quer queiram, quer não, é o treinador com mais medalhas. E basta", reforçou a campeã do mundo dos 10 mil metros em 1995 e da Europa em 1994.
Fernanda Ribeiro assumiu que o seu antigo técnico estava "triste". "Se eu senti que estavam a ser injustos, imagino ele", realçou. Contudo o estado de espírito de João Campos aliviou com a atitude da antiga atleta, que abandonou a gala e anunciou a demissão da federação.
"Já lhe disse que o que ganhámos ninguém nos vai tirar ou deitar abaixo. Sei o valor dele e ele o meu. Claro que ele estava muito em baixo, mas vi-o agora mais feliz pela atitude que eu tomei. Não pensou que eu a ia tomar, apesar de me conhecer perfeitamente. Senti-o um pouco mais feliz porque viu que estou do lado dele", contou.
Fernanda Ribeiro assumiu algum desgaste pelo facto de entender que a federação não aproveita alguns dos seus contributos, pelo que, depois do sucedido, "já não conseguia ser uma pessoa normal" nem se estava a "identificar" no seio da instituição.
Ainda assim, diz que "nem tudo é mau" na FPA, reconhecendo que há "pessoas a tentar mudar" coisas menos positivas e que entende estarem "no bom caminho"
A campeã olímpica lamenta o facto de os seus contributos e os de José Regalo, igualmente ex-atleta e que também vive no Norte, não estarem a ser devidamente aproveitados, considerando que se assim não fosse a FPA poderia evitar alguns erros.
«Incenso e mirra são adorados desde os tempos antigos — mas agora estão sob ameaça
Incenso e mirra foram duas das prendas oferecidas pelos reis magos ao menino Jesus. Adorados desde a antiguidade, estes bens estão agora sob ameaça.
Neste momento, os presépios de Natal em todo o mundo têm três reis — também conhecidos como os “reis magos” — trazendo presentes de ouro, incenso e mirra para o bebé recém-nascido Jesus em Belém.
Na Bíblia, o evangelho de Mateus diz-nos que os sábios “acharam o menino com Maria, sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, lhe ofertaram dádivas: ouro, incenso e mirra” [Mateus 2:11].
Podemos pensar que o ouro parecia uma escolha óbvia, mas que os outros dois presentes parecem um pouco compras de última hora — o equivalente bíblico de receber meias no Natal. No entanto, menção de “tesouros” no evangelho de Mateus é muito importante, porque nos dá uma indicação de como todos esses três itens eram vistos na época.
O incenso e a mirra já eram usados há milhares de anos antes de aparecerem em Belém. Também conhecido por olíbano, há muito tempo que é misturado a várias especiarias para formar o incenso, e a mirra era usada pelos antigos egípcios como agente de embalsamamento.
Ambos foram promovidos como curas para uma variedade de doenças, desde problemas digestivos até ao alívio da dor. Na época de Jesus, esses presentes valiam o mesmo, senão mais do que ouro.
Ambas as substâncias são produzidas a partir da resina de árvores da família Burseraceae, ou “incenso”. Uma pequena incisão é feita no tronco da árvore e a resina é drenada lentamente e deixada secar. Essa resina é como a árvore tenta selar a sua ferida aberta. O olíbano vem das árvores Boswellia, enquanto a mirra vem das árvores Commiphora.
Embora esses produtos sejam os mais famosos associados à Ásia Ocidental, a família Burseraceae tem parentes em todo o mundo — da América do Sul à África e Australásia. Nativas de regiões desérticas, essas árvores costumam ser de importância económica crucial para as comunidades que podem colher resinas durante a estação seca, quando outras fontes de rendimento são escassas.
Uma ameaça iminente
A árvore produtora de olíbano Boswellia sacra é nativa de Omã, Iémene e Somália, onde está listada como “quase ameaçada” na lista vermelha da IUCN. Como fonte de olíbano de alta qualidade, tem sido amplamente sobre-explorada, resultando numa grande redução do tamanho da população.
Um estudo de 2011 de uma árvore intimamente relacionada (e agora a principal fonte comercial de olíbano), a Boswellia papyrifera no norte da Etiópia, sugeriu que o fogo e o excesso de pastagem estavam a impedir que atingissem a maturidade.
Além de mais, a mortalidade das árvores adultas também foi alta devido a danos de incêndios e pragas. O estudo previu um declínio de 90% no tamanho da população em 50 anos se nada fosse feito. Outro estudo projetou um declínio populacional de 71% em 25 anos.
A gestão intensiva do ecossistema e a proteção das árvores em crescimento foram recomendadas para prevenir desastres. Várias dessas práticas foram testadas, incluindo a redução da extração de resina de árvores e protegendo-as de animais, mas ainda não foram amplamente adotadas.
A mirra é recolhida de maneira semelhante em várias espécies de árvores Commiphora. A Commiphora wightii, nativa de partes do Paquistão e da Índia, está gravemente ameaçada devido à extração excessiva da sua resina para uso na medicina tradicional.
«Ian Matos, atleta olímpico brasileiro, morre aos 32 anos
O atleta brasileiro Ian Matos, que fez parte da equipa olímpica de saltos para a água nos Jogos do Rio2016, morreu na terça-feira, aos 32 anos, em consequência de uma infeção pulmonar.
O atleta brasileiro Ian Matos, que fez parte da equipa olímpica de saltos para a água nos Jogos do Rio2016, morreu na terça-feira, aos 32 anos, em consequência de uma infeção pulmonar.
A informação foi avançada pelo Comité Olímpico Brasileiro (COB), que manifestou “profundo pesar” pelo “prematuro falecimento do saltador olímpico”, lembrando o contributo de Ian Matos para o crescimento da modalidade.
O atleta estava internado desde 30 de outubro num hospital da Rio de Janeiro, inicialmente em resultado de uma infeção na garganta, que evoluiu para o esófago e levou, posteriormente, a complicações de foro respiratório.
«Carvão dá lugar a hidrogénio verde. Projeto GreenH2Atlantic arranca em Sines com 30 milhões da UE
A construção da nova unidade de hidrogénio deverá arrancar em 2023 e a operação deverá começar em 2025. O eletrolisador de 100 MW ficará localizado na antiga central termoelétrica a carvão de Sines.
A EDP anunciou esta terça-feira que vai finalmente começar a produzir-se hidrogénio verde em Sines. O GreenH2Atlantic, projeto de produção de hidrogénio renovável, prepara-se para avançar através um consórcio formado por 13 entidades, incluindo empresas como EDP, Galp, ENGIE, Bondalti, Martifer, Vestas Wind Systems A/S, McPhy e Efacec, e parceiros académicos e de investigação como ISQ, INESC-TEC, DLR e CEA, e do cluster público-privado Axelera.
O projeto terá um financiamento de 30 milhões de euros que servirá para a construção da unidade de hidrogénio, localizada na antiga central termoelétrica de Sines. A construção deverá arrancar em 2023 e a operação deverá começar em 2025, datas essas sujeitas às devidas autorizações pelas autoridades.
O GreenH2Atlantic foi um dos três projetos selecionados no âmbito do Horizon 2020 – Green Deal para demonstrar a viabilidade do hidrogénio verde numa escala de produção e aplicação tecnológica sem precedentes.
O eletrolisador de 100 MW será composto por módulos inovadores e escaláveis de 8 MW, com capacidade, para “atingir a máxima eficiência, dimensão, vida útil e flexibilidade”, refere a EDP em comunicado.
Outras características inovadoras incluem o sistema de interface composto por tecnologias de gestão avançada que permitirão a ligação direta do eletrolisador a energia renovável híbrida local (solar e eólica).
“O hidrogénio verde é apontado como um dos pilares do crescimento económico, sendo um vetor energético decisivo no processo de descarbonização dos principais setores da economia. Este projeto materializa a transição de uma antiga central de produção de energia a partir do carvão para uma inovadora unidade de produção de hidrogénio renovável, em linha com a estratégia e objetivos europeus de neutralidade carbónica”, diz a EDP no mesmo comunicado, salientando ainda que “com a criação de um ‘cluster’ de hidrogénio em Sines, o GreenH2Atlantic contribuirá significativamente para os objetivos de sustentabilidade da região e de Portugal e será um importante contributo para cumprir o roteiro de transição energética”.» in https://eco.sapo.pt/2021/12/21/carvao-da-lugar-a-hidrogenio-verde-projeto-greenh2atlantic-arranca-em-sines-com-30-milhoes-da-ue/
Campeões do Mundo de hóquei em patins entregaram a Taça Intercontinental no Museu FC Porto.
Depois de, no passado domingo, “com grande brilhantismo”, como referiu Jorge Nuno Pinto da Costa no seu discurso, terem conquistado a Taça Intercontinental no pavilhão do Sporting, os novos Campeões do Mundo entregaram-na ao Presidente do FC Porto no Museu.
Após ter recebido a Taça, que estará brevemente exposta no Museu, e uma réplica como recordação pessoal, o dirigente máximo do clube começou por deixar uma “palavra de agradecimento” aos atletas do hóquei em patins azul e branco “por terem enriquecido este Museu de uma maneira brilhante”. O presidente destacou Eurico Pinto, o “obreiro do que vem sido feito no hóquei em patins” que deu “sequência a uma dinastia” da qual Pinto da Costa fez parte em 1962 e revelou que a contratação de Ricardo Ares “foi quase que uma bênção porque naquele momento fizemos um desejo que era conquistar esta Taça, e realmente esta Taça está aqui”. Por fim, concluiu: “Em nome do FC Porto, quero dizer-vos que vocês ficaram na história do clube (…) Desejo-vos as maiores felicidades e que no final da época nos encontremos aqui no Museu FC Porto, será sinal que são mesmo os melhores e disso não tenho dúvida”. Seguiu-se o abraço a Eurico Pinto e a Ricardo Ares, que marcou o término da cerimónia.
Jorge Nuno Pinto da Costa
“A minha primeira palavra é de agradecimento aos campeões por terem enriquecido este Museu de uma maneira brilhante. Era um título que faltava ao FC Porto, há muito lutávamos por ele e, com brilhantismo, na casa do adversário, conseguimos consumar este desejo de todos e trazer a Taça para o Museu. Felicito-vos a todos com um grande abraço, mas não posso deixar de destacar o Eurico Pinto, que, há vários anos, dando sequência a uma dinastia no hóquei em patins, vem sendo um colaborador fantástico e tem sido o obreiro do que vem sido feito no hóquei em patins. Como adepto e presidente, qualquer vitória me enche de alegria, mas compreenderão que, para mim, o hóquei é especial porque o primeiro cargo que ocupei no FC Porto foi na secção do hóquei em 1962, ainda nenhum de vocês era nascido. Tenho um carinho muito especial por esta modalidade em que me iniciei na minha atividade desportiva, tive a oportunidade de assistir à assinatura de contrato do Ricardo Ares, foi quase que uma bênção porque naquele momento fizemos um desejo que era conquistar esta Taça, e realmente esta Taça está aqui, um bocadinho empenada, mas vai ficar direita, sinal de que os festejos foram muitos pela forma como todos viveram esta vitória. Um abraço ao Eurico, ao Ricardo e a todos os atletas, sem exceção, que foram magníficos e conseguiram, em casa do adversário, trazer o troféu que tanto queriam. Em nome do FC Porto, quero dizer-vos que vocês ficaram na história do clube, foi a primeira vez que conquistamos este título. Desejo-vos as maiores felicidades e que no final da época nos encontremos aqui no Museu FC Porto, será sinal que são mesmo os melhores e disso não tenho dúvida. Muito obrigado e muitos parabéns a todos.”» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20211221-pt-voces-ficaram-na-historia-do-fc-porto