Encontro da 7.ª jornada do Campeonato Nacional de Juniores B terminou empatado a zero.
A equipa de Sub-17 do FC Porto empatou sem golos no Campo n.º2 da Academia do FC Famalicão, em jogo a contar para a quinta jornada da Série Norte do apuramento do campeão nacional de Juniores B. Com este resultado, Dragões somam sete pontos e mantêm-se atrás dos famalicenses, do Rio Ave e do SC Braga na tabela classificativa.
Os Sub-17 portistas, orientados por Ricardo Malafaia, alinharam com Gonçalo Ribeiro, Duarte Oliveira, Luis Gomes, Bernardo Rodrigues, Serif Nhaga, Mariano Regal, Gil Martins, Guilherme Belinha, Rodrigo Malheiros, Martim Silva e Tiago Andrade (Afonso Leite, 45m).
«PRIMEIRA PARTE DA MISSÃO INTERCONTINENTAL FECHADA COM CHAVE DE OURO
17 DE DEZEMBRO DE 2021 22:30
FC Porto recebeu e venceu o Sporting (6-3) na primeira mão da final da Taça Intercontinental.
Na primeira mão da final da Taça Intercontinental, no Dragão Arena, o FC Porto não deu hipótese ao Sporting e assegurou uma vantagem preciosa (6-3) que levará para Lisboa no próximo domingo.
O FC Porto entrou melhor no encontro e, nos primeiros cinco minutos, somou uma bola ao poste e outra que parece ter passado a linha da baliza defendida por Ângelo Girão, mas que não foi considerada golo. Ezequiel Mena, aos 14 minutos, avisou os adversários com um remate à trave para o que viria a ser o minuto seguinte: recuperou a posse ainda no meio-campo azul e branco e conduziu isolado até faturar o primeiro golo da partida. Dois minutos depois, Reinaldo García dobrou a vantagem caseira no placar com um remate indefensável para o guardião contrário. O Sporting reduziu num livre direto precedido de uma falta inexistente de Mena, que lhe valeu um cartão azul sem nexo. Romero bateu Malián, que viria a ser novamente ultrapassado a cinco minutos do final da etapa inaugural por Toni Pérez, consumando-se, desta forma, o empate ao intervalo (2-2).
Os Dragões entraram a todo o gás na etapa complementar e, num abrir e fechar de olhos, Gonçalo Alves e Carlo Di Benedetto dobraram a diferença no marcador. Logo de seguida, o conjunto lisboeta fez a décima falta, mas Gonçalo Alves não conseguiu concretizar. Ainda dentro dos primeiros cinco minutos da segunda parte, o FC Porto teve uma grande penalidade resultante de uma falta sofrida por Carlo Di Benedetto, mas a sorte na bola parada não parecia estar do lado do 77 azul e branco. A praticamente dez minutos do final do embate, Telmo Pinto assinou o quinto tento portista e aumentou a vantagem para três golos, que foi reduzida por Romero num livre direto resultante da décima falta caseira e foi restabelecida no último segundo por Gonçalo Alves. À terceira, o goleador não perdoou frente a Girão e fechou a primeira parte da eliminatória com chave de ouro.
“Foi uma vitória muito importante sobretudo pela atitude, pela luta, no que foi um jogo com diferentes fases, e a equipa soube ler o que necessitava o jogo em cada momento. Faltam 50 minutos para jogar ainda, mas vamos dar tudo e vamos lá para ganhar. A eficácia é muito difícil de controlar e, depois de haver duas fases no primeiro tempo, falámos no intervalo e a equipa voltou a estar bem. Quando a equipa está sólida na defesa, o ataque está mais tranquilo. Vamos preparar o jogo de domingo, que queremos ganhar”, afirmou Ricardo Ares no final da partida.
No domingo, os portistas deslocam-se a Lisboa para a segunda parte da final da Taça Intercontinental (18h00, FC Porto TV).
FICHA DE JOGO
FC PORTO-SPORTING, 6-3
Taça Intercontinental, final, 1.ª mão
17 de dezembro de 2021
Dragão Arena
Árbitros: Rubén Fernandez e Jonathan Sanchez (Espanha)
FC PORTO: Xavier Malián (g.r.), Rafa, Carlo Di Benedetto, Xavi Barroso e Gonçalo Alves
Suplentes: Tiago Rodrigues (g.r.), Ezequiel Mena, Telmo Pinto, Carlos Ramos e Reinaldo García (cap.)
Treinador: Ricardo Ares
SPORTING: Ângelo Girão (g.r), Gonzalo Romero, Alessandro Verona, Matías Platero e João Souto
Suplentes: Ferran Font, João Almeida, Gonçalo Nunes, João Souto, Toni Pérez, Henrique Magalhães e Zé Diogo (g.r),
«ANGÉLICA ANDRÉ ALCANÇA TOP-15 NA TAÇA DO MUNDO DE ÁGUAS ABERTAS
17 DE DEZEMBRO DE 2021 13:09
Nadadora portista ficou no 14.º lugar nos 10 km, a um minuto e sete segundos da vencedora
Angélica André foi 14.ª classificada na prova de 10 km do FINA/CNGS Marathon Swim World Series 2021, em Abu Dhabi.
A nadadora azul e branca, que está a representar a seleção nacional, ficou a apenas um minuto e sete segundos da vencedora, numa competição em que participa a elite mundial de nadadores de Águas Abertas e que contou com 49 participantes.
«Novo tipo de tempestade identificado em região ainda pouco estudada do oceano Índico
A descoberta foi feita por Brian Mapes e Wei-Ming Tsai, dois cientistas atmosféricos. Depois de analisarem cinco anos de imagens de satélite, descobriram poços aéreos que se vão movendo e que chegam, nalguns casos, a ter um milhar de quilómetros de diâmetro.
Dois cientistas atmosféricos identificaram uma nova ameaça global, um novo tipo de tempestade, numa região do oceano Índico ainda pouco estudada. Depois de analisarem cinco anos de imagens recolhidas por satélite, Brian Mapes e Wei-Ming Tsai descobriram poços aéreos que se vão movendo muito lentamente e que chegam a ter um milhar de quilómetros de diâmetro. Lagos atmosféricos foi o nome lhe que deram, como revelaram no AGU Fall Meeting 2021, nos EUA.
Durante a apresentação na conferência promovida pela American Geophysical Union (AGU), os investigadores explicaram que estas massas de vapor de água concentradas chegam a circular na atmosfera durante dias, chegando a comparar a movimentação à das ribeiras terrestres. Ao fim de algum tempo, com as mudanças de temperatura, as novas estruturas identificadas pela dupla libertam repentinamente o líquido acumulado, dando origem a uma tempestade.
Ao longo do período da análise, Brian Mapes e Wei-Ming Tsai identificaram 17 lagos atmosféricos que duraram mais de seis dias. Segundo os cientistas, este fenómeno ocorre em todas as estações do ano em regiões próximas da linha do Equador. Algumas transformaram-se em ciclones tropicais, revelaram ainda os investigadores no encontro. A evoluírem da mesma maneira, a costa leste de África poderá vir a ser uma das zonas mais atingidas por estas tempestades.
"Como é, por norma, uma área muito seca, quando estes [lagos atmosféricos] se formarem, isto vai seguramente ter consequências", vaticina Brian Mapes. "Estamos a tentar obter mais informação acerca deles. Muitos dos marinheiros que usam a palavra monção para descrever os ventos com que por lá se deparam também já devem ter visto estas tempestades", acredita o cientista, que vai continuar a trabalhar com Wei-Ming Tsai para aprofundar esta investigação.» in https://lifestyle.sapo.pt/vida-e-carreira/ecologia/artigos/novo-tipo-de-tempestade-identificado-em-regiao-pouco-estudada-do-oceano-indico
«Já sabemos em que altura do ano o asteroide que matou os dinossauros colidiu com a Terra
Os fósseis de peixes e tartarugas encontrados na Dakota do Norte dão uma ideia da estação em que a colisão aconteceu e permitiram aos investigadores prever que podem ter havido mais extinções no hemisfério Norte do que no Sul.
É uma descoberta que nos pode ajudar a finalmente perceber por que é que na altura da colisão com o asteróide que dizimou os dinossauros, um quarto das espécies da Terra conseguiu sobreviver.
Há cerca de dois anos, o estudante de doutoramento Robert DePalma e a sua equipa anunciaram ao mundo que tinham descoberto um conjunto de fósseis de animais que, aparentemente, tinham morrido no dia exacto do impacto, escreve o IFLScience.
As provas iniciais eram promissoras, e os investigadores continuaram os estudos no local onde os fósseis foram encontrados, perto de Tanis, no estado norte-americano da Dakota do Norte.
DePalma é agora o autor principal de um estudo na Scientific Reports que relata que os peixes, tartarugas e dinossauros lá enterrados estavam na maior fase de crescimento quando o asteróide que criou a cratera de Chicxulub e matou os dinossauros chocou com a Terra. Ou seja, imediatamente antes do Inverno de vários anos que se seguiu à colisão, estava-se na Primavera.
Estas diferenças no timing do choque podem ter levado a diferentes consequências na extinção das espécies. No fim da era Cretácea, o sítio de Tanis estava perto da costa do Mar Interior Ocidental que na altura dividia a América do Norte.
Os fósseis lá encontrados parecem ter-se afogado nas seichas – ondas estacionárias que se desenvolvem em corpos hídricos confinados ou semi-confinados, como bacias portuárias, estuários, lagos ou baías – que foram criadas pelos terramotos que resultaram do impacto. Meros minutos depois, a área ficou submersa.
Muitos dos fósseis de peixes-remo e de esturjões encontrados no sítio são muito jovens e devem ter eclodido pouco tempo antes. Assumindo que os peixe de zonas temperadas na era Cretácea tinham os mesmos ciclos de reprodução que têm nos dias de hoje, a equipa concluiu que as suas mortes aconteceram na Primavera ou no início do Verão.
Para testarem esta teoria, os autores examinaram os ossos de peixes mais velhos, já que os esqueletos destes animais registam os seus anos de crescimento. “Uma camada escura de osso, que corresponde aos meses de Primavera e de Verão, surge com o aumento do consumo de comida e com o ritmo metabólico maior”, notam.
O oxigénio e os isótopos de carbono também variam consoante as estações. Os investigadores descobriram que os esqueletos dos peixes mais velhos em Tanis correspondiam com as estações mais quentes. As análises a plantas lenhosas e a insectos também apontam para a mesma conclusão.
Seria ainda mais provável que um desastre destes matasse mais espécies na Primavera. No final do Outono, muitas plantas já deixaram cair as sementes e estão prontas a brotar na Primavera seguinte.
Se os primeiros sinais de calor só surgiram uma década após a colisão, algumas dessas sementes podiam ainda ser viáveis e ter garantido a sobrevivência das espécies que se salvaram, incluindo os nossos antepassados.
Com esta nova descoberta, o estudo prevê também que tenham existido menos extinções no hemisfério Sul do que no Norte, mas esta hipótese exige ainda mais investigações para ser comprovada.
«LUIS DÍAZ ELEITO O MELHOR JOGADOR DA LIGA EM OUTUBRO E NOVEMBRO
16 DE DEZEMBRO DE 2021 11:12
Avançado colombiano do FC Porto reuniu 30,95% dos votos dos treinadores e venceu o prémio.
Luis Díaz foi eleito o Melhor Jogador da Liga Portugal Bwin durante os meses de outubro e novembro numa votação promovida pela Liga Portugal junto dos treinadores das equipas que disputam o escalão principal do futebol português.
O avançado internacional colombiano do FC Porto reuniu 30,95% dos votos dos técnicos principais, superando a concorrência de Ricardo Horta (14,29%), do SC Braga, e de Matheus Nunes (12,70%), do Sporting.
«PRIMEIRA PARTE DE EXCELÊNCIA DERRUBA ESPERANÇAS ADVERSÁRIAS
15 DE DEZEMBRO DE 2021 21:40
FC Porto recebeu e venceu o Águas Santas (38-26) na 14.ª jornada do Andebol 1.
Na 14.ª ronda do campeonato nacional de andebol, o FC Porto cedo cortou as asas a possíveis aspirações do Águas Santas no Dragão Arena (38-26). Com uma autêntica muralha defensiva, que, em 30 minutos, apenas concedeu oito golos, e com um desempenho ofensivo a roçar a excelência (21 golos marcados), os Dragões selaram o destino da partida antes da ida para os balneários. No segundo tempo, a atitude manteve-se intacta, apesar de alguma rotação, e a diferença final manteve-se nas dezenas (38-26). Pedro Cruz foi o melhor marcador portista na partida com 13 golos.
No próximo sábado, o FC Porto recebe o Sporting em mais um clássico do andebol português, num jogo que pode acompanhar no Porto Canal e na FC Porto TV (18h00).
FICHA DE JOGO
FC PORTO-ÁGUAS SANTAS, 38-26
Andebol 1, 14.ª jornada
15 de dezembro de 2021
Dragão Arena
Árbitros: Rúben Maia e André Nunes
FC PORTO: Nikola Mitrevski, Sebastian Frandsen, Diogo Rêma (g.r.); Pedro Valdés (4), Victor Iturriza (1), Pedro Cruz (13), Diogo Oliveira (2), Rui Silva (1), Daymaro Salina (1), Ivan Sliskovic (1), Leonel Fernandes (1), Diogo Branquinho (3), António Areia (5), Miguel Alves e, Jesus Hurtado (4) Fábio Magalhães (2)
Treinador: Magnus Andersson
ÁGUAS SANTAS: António Campos, Miguel Loureiro e Alexandre Magalhães (g.r); Vasco Santos, Fábio Teixeira (3), Ricardo Mourão (1), Pedro Seabra Marques (1), José Barbosa, Miguel Neves (4), Mário Lourenço (1), Carlos Santos (1), Francisco Fontes (3), João Gomes (2), Miguel Baptista, Miguel Pinto (6) e Ricardo Rocha (4)
Avançado brasileiro saltou do banco para dar a vitória ao FC Porto na receção ao Rio Ave (1-0).
O FC Porto despediu-se da edição 2021/22 da Taça da Liga com um triunfo frente ao Rio Ave (1-0), no Estádio do Dragão, na terceira e última jornada do Grupo D. Pepê, aos 83 minutos, fez o golo com que os azuis e brancos derrotaram os vila-condenses.
A primeira parte deste FC Porto-Rio Ave esteve muito longe de ser um grande espetáculo de futebol, o que ajuda a explicar o número reduzidíssimo de oportunidades de golo para qualquer uma das equipas. Já estavam decorridos 36 minutos quando o Estádio do Dragão presenciou a primeira e única ocasião flagrante da etapa inicial: Fábio Vieira isolou Tecatito Corona e o avançado mexicano ficou muito perto de abrir o ativo, mas primeiro rematou contra Léo Vieira e na recarga acertou no poste. E assim se conta a história de um primeiro tempo jogado a baixa intensidade.
A etapa complementar começou com mais uma grande oportunidade para o FC Porto, desperdiçada por Toni Martínez na cara de Léo Vieira após um passe delicioso de Fábio Vieira (49m). Já depois de uma defesa monstruosa de Cláudio Ramos (82m), os Dragões fizeram finalmente mexer o marcador: Gonçalo Borges conduziu a bola pelo flanco direito e cruzou forte para dentro da área, mas Léo Vieira não teve uma boa abordagem ao lance e deixou a bola à mercê de Pepê, que cabeceou para a baliza deserta (83m). Num jogo que claramente não fica para a história, apesar da vitória portista, destaque para mais seis estreias na equipa principal do FC Porto: Cláudio Ramos, João Marcelo, Zé Pedro, João Mendes, Bernardo Folha e Gonçalo Borges.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20211215-pt-pepe-fez-a-diferenca-no-adeus-a-taca-da-liga
Highlights | Resumo: FC Porto 1-0 Rio Ave - (Taça da Liga 21/22 - Fase 3 - Jornada 3)
«Metaverso: será que estamos mesmo migrando para a Web 3.0?
O mito de origem do Metaverso. E tudo que vem junto com ele.
É muito difícil contar a história da tecnologia. Sempre somos obrigados a lidar com vestígios, versões desencontradas e documentos duvidosos.
Em geral, as ferramentas surgem de modo não linear, obscuro e confuso. Aparecem simultaneamente em diversos lugares, sem conexões entre si. Os criadores procuram por uma coisa, esbarram em outra e nem sempre entendem as consequências do que surge.
É por isso que uma das áreas mais interessantes da antropologia é o estudo dos mitos de origem. Eles ajudam a definir um sentido social e político para as gêneses: “a ferramenta foi criada para, é perigoso devido a, dececionou ou superou as expectativas de”, etc.
E onde eu quero chegar? No mito de origem que está surgindo para assimilar o chamado Metaverso.
O Metaverso está cada vez mais em moda. Até mesmo o Facebook mudou de nome para Meta, dizendo que agora esse é o foco da companhia: acelerar nossa entrada no Metaverso — em especial os usuários mais jovens. A Microsoft acabou de anunciar que está na cola, correndo com seus meio-avatares.
Em boa parte dos sites que cobrem tecnologia, você observará a construção de um novo mito. Certas empresas tentam nos convencer de que estamos migrando para a Web 3.0, baseada na realidade virtual 3D, nas criptomoedas e em tecnologias como o Blockchain.
Mas o mito aqui se confunde com marketing. O Metaverso é um desenvolvimento bem específico de tecnologias anteriores até à popularização da Internet. Específico porque vem financiado pelo capital financeiro.
Note a diferença com o (também impreciso) mito de criação da Internet Clássica. Ela teria sido baseada no desejo de compartilhar conhecimento acadêmico, comportamentalmente libertária e ingênua em termos comerciais.
Já a Web 3.0 nasce com modelo de negócios. Na verdade, nem sabemos exatamente o que fazer nos ambientes virtuais, mas já partimos da motivação de fazer dinheiro. Assim, aparentemente, serão aplicadas lógicas bem-sucedidas do turismo, do entretenimento cultural, a venda de objetos virtuais e a curadoria.
Até mesmo o criador dos termos avatar e metaverso, o escritor de ficção científica, Neal Stephenson, já trabalhou na Blue Origin, antes da empresa de Jeff Bezos se focar nas viagens espaciais. Ou seja: a Big Tech é a estrutura da nova fase da Web. Natural que ela queira definir sua nova etapa.
Vale prestar atenção nesse novo mito de origem do Metaverso, antes de aceitar certas narrativas como verdadeiras. O Metaverso é o novo? É excitante? É o futuro? Preciso estar preparado? Vamos todos fugir para lá?
Não sei. Será preciso mesmo continuar a acreditar nesse discurso do progresso, de que tudo o que é (supostamente) novo é melhor?
Se você leu o próprio marco-zero do termo metaverso, o livro Snow Crash, já sabe que passar horas num mundo virtual está longe de ser algo simples. Vamos com calma.
O actor estava em coma há 148 dias, depois de uma paragem cardiorrespiratória.
Rogério Samora morreu, esta quarta-feira, no Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), confirmou o PÚBLICO junto de fonte hospitalar.
O actor tinha dado entrada naquela unidade de saúde esta semana, depois de ter sido levado para as urgências do Hospital de Torres Vedras devido a “um pico de febre persistente”, conforme explicou ao PÚBLICO, na terça-feira, o chef Carlos Samora, primo de Rogério.
Rogério Samora, que completou 63 anos em Outubro, sofreu uma paragem cardiorrespiratória, no dia 20 de Julho, quando se encontrava nas gravações da novela Amor, Amor, transmitida pela SIC. Depois de mais de dois meses no Amadora-Sintra, foi transferido em Setembro para uma unidade da rede de cuidados continuados.
A mudança deu-se após se terem “esgotado os recursos médicos e hospitalares”, como explicou o Amadora-Sintra na altura. O estado do actor era “estável” desde praticamente o primeiro dia, o que não representava necessariamente uma notícia positiva, já que, ao longo do tempo, apesar de não ter sido diagnosticada morte cerebral, não foi observada qualquer sinal de melhoria.
«Ártico: ONU valida temperatura recorde de 38 graus em junho de 2020
A Organização Meteorológica Mundial (OMM) validou hoje a temperatura recorde de 38° Celsius no Ártico, registada na cidade russa de Verkhoyansk em 20 de junho de 2020, um novo “sinal de aviso sobre as alterações climáticas”.
“Este novo registo ártico é uma das observações reportadas ao arquivo de climas extremos da OMM, uma agência da ONU, que está a soar o alarme sobre as mudanças sofridas pelo nosso clima”, salientou o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, observando que no mesmo ano a Antártida também registou um recorde de 18,3°C.
Verkhoyansk situa-se cerca de 115 quilómetros a norte do Círculo Ártico e as temperaturas têm sido aí medidas desde 1885.
Esta região da Sibéria Oriental tem um clima continental muito seco, resultando em invernos muito frios e verões muito quentes.
“Este inquérito destaca o aumento das temperaturas numa região que é importante para o resto do mundo em termos de clima”, pelo que é importante monitorizá-la continuamente, disse o relator da OMM sobre clima e extremos climáticos, Randall Cerveny.
Os investigadores da OMM estão a tentar “verificar uma temperatura de 54,4°C registada em 2020 e 2021 no local mais quente da Terra, o Vale da Morte na Califórnia, e também validar um novo recorde europeu de calor de 48,8°C estabelecido na Sicília este Verão”, disse Taalas.
«Mulheres e homens de Vila Real cumprem hoje a tradição de dar o pito
Mulheres e homens de Vila Real cumprem hoje a tradição de dar o pito, um doce típico de massa e abóbora que é vendido durante todo o ano, mas que ganha destaque nesta altura.
Apesar de ser segunda-feira, dia de trabalho e de a pandemia ainda causar preocupação, foram muitos os que subiram ao recinto da capela de Santa Luzia, na localidade de Vila Nova, numa das entradas da cidade de Vila Real.
Lá em cima, algumas mulheres ocupam ‘stands’ com bancadas recheadas de pitos, o doce típico que protagoniza uma tradição popular que se repete todos os anos: a rapariga oferece o pito ao rapaz que, em fevereiro, retribui com a gancha.
Enquanto decorria a missa dentro da pequena capela, o casal Julieta e Mário Oliveira, de 74 e 75 anos, passaram pelos ‘stands’ para comprar pitos.
À agência Lusa contaram que fazem questão de cumprir a tradição, que consideram que “é engraçada”. Vieram da aldeia próxima de Carrazedo, em Ermida, e devia ser Julieta a comprar para oferecer a Mário, mas foi ele que pagou.
Agora, referiram, os doces são para dar também aos filhos, à nora e ao neto.
Susana Teixeira quis replicar a massa do pito de antigamente que guardava na memória de menina.
“Gostava de pitos e gostava muito de uns pitos que comia quando era criança e, por isso, comecei a tentar inventar, criar, tanto que esta massa é criação minha”, contou a produtora.
Já faz o doce ao longo de todo o ano e à Lusa disse que é um “extra” para o orçamento familiar.
Os dias que antecederam o 13 de dezembro foram de muito trabalho em casa de Susana Teixeira. Com a ajuda da mãe, irmã e dos filhos fez cerca de mil pitos e as vendas, apontou, estão a "correr bem".
“Foi trabalhar dia e noite”, frisou.
Questionada sobre quem são os seus clientes, Susana disse que os “mais velhos compram para manter a tradição” e que os “mais novos estão a comprar mais pela brincadeira de oferecer o pito”.
“E ainda bem, porque assim não se vai deixar morrer a tradição”, frisou.
Uma tradição que começou por ser religiosa e acabou, com o passar do tempo, por ter um cariz popular.
“Mais um ano, mais uma luta, mesmo com o vírus (novo coronavírus) a tradição não morreu. Já vendi mais de mil pitos e a cada ano estou a conseguir fazer mais, mas mesmo assim não chegam para as encomendas”, afirmou Maria José Seixas.
Cozinheira de profissão, por estes dias tira uns dias de férias para se dedicar à confeção do doce típico que representa um “dinheiro extra”.
Colhe a abóbora na sua horta para que o produto “seja o mais fresco possível”.
Aprendeu a receita com as mulheres mais velhas e já há mais de 20 anos que vende, recebendo muitas encomendas nos dias que antecedem 13 de dezembro e que vende no próprio dia, no recinto da capela.
“Faço questão de vir sempre aqui neste dia”, salientou.
Manuel Alves comprou uma dúzia de pitos para oferecer aos filhos, netos e aos sogros que já têm 87 e 92 anos.
“São eles que vão avaliar a qualidade do pito porque já conhecem melhor a tradição do que eu”, referiu.
Depois de 30 anos emigrado no Luxemburgo, Manuel Alves regressou a Vila Real há três e disse que tem aproveitado para reavivar as memórias da juventude.
O casal de septuagenários e Maria Elisa Teixeira e Joaquim une esforços lá e casa para fazer os doces típicos que hoje estão a vender em Vila Nova.
O nome de Santa Luzia deriva do latim e significa: Portadora da luz. Ela é invocada pelos fiéis como a protetora dos olhos, que são a “janela da alma”, canal de luz.
Ela nasceu em Siracusa, na Itália, no fim do século III. Conta-se que pertencia a uma família italiana e rica, que lhe deu ótima formação cristã, a ponto de ter feito um voto de viver a virgindade perpétua. Com a morte do pai, Luzia soube que sua mãe, chamada Eutícia, a queria casada com um jovem de distinta família, porém, pagão.
Ao pedir um tempo para o discernimento e tendo a mãe gravemente enferma, Santa Luzia inspiradamente propôs à mãe que fossem em romaria ao túmulo da mártir Santa Águeda, em Catânia, e que a cura da grave doença seria a confirmação do “não” para o casamento.
Milagrosamente, foi o que ocorreu logo com a chegada das romeiras e, assim, Santa Luzia voltou para Siracusa com a certeza da vontade de Deus quanto à virgindade e quanto aos sofrimentos pelos quais passaria, assim como Santa Águeda.
Santa Luzia vendeu tudo, deu aos pobres, e logo foi acusada pelo jovem que a queria como esposa. Não querendo oferecer sacrifício aos falsos deuses nem quebrar o seu santo voto, ela teve que enfrentar as autoridades perseguidoras. Quis o prefeito da cidade, Pascásio, levar à desonra a virgem cristã, mas não houve força humana que a pudesse arrastar. Firme como um monte de granito, várias juntas de bois não foram capazes de a levar (Santa Luzia é muitas vezes representada com os sobreditos bois). As chamas do fogo também se mostravam impotentes diante dela, até que por fim a espada acabou com vida tão preciosa. A decapitação de Santa Luzia se deu no dia 13 dezembro de 304.
Conta-se que antes de sua morte teriam arrancado os seus olhos, fato ou não, Santa Luzia é reconhecida pela vida que levou Jesus – Luz do Mundo – até as últimas consequências, pois assim testemunhou diante dos acusadores: “Adoro a um só Deus verdadeiro, e a Ele prometi amor e fidelidade”.