«LUIS DÍAZ ELEITO O MELHOR JOGADOR DA LIGA EM OUTUBRO E NOVEMBRO
16 DE DEZEMBRO DE 2021 11:12
Avançado colombiano do FC Porto reuniu 30,95% dos votos dos treinadores e venceu o prémio.
Luis Díaz foi eleito o Melhor Jogador da Liga Portugal Bwin durante os meses de outubro e novembro numa votação promovida pela Liga Portugal junto dos treinadores das equipas que disputam o escalão principal do futebol português.
O avançado internacional colombiano do FC Porto reuniu 30,95% dos votos dos técnicos principais, superando a concorrência de Ricardo Horta (14,29%), do SC Braga, e de Matheus Nunes (12,70%), do Sporting.
«PRIMEIRA PARTE DE EXCELÊNCIA DERRUBA ESPERANÇAS ADVERSÁRIAS
15 DE DEZEMBRO DE 2021 21:40
FC Porto recebeu e venceu o Águas Santas (38-26) na 14.ª jornada do Andebol 1.
Na 14.ª ronda do campeonato nacional de andebol, o FC Porto cedo cortou as asas a possíveis aspirações do Águas Santas no Dragão Arena (38-26). Com uma autêntica muralha defensiva, que, em 30 minutos, apenas concedeu oito golos, e com um desempenho ofensivo a roçar a excelência (21 golos marcados), os Dragões selaram o destino da partida antes da ida para os balneários. No segundo tempo, a atitude manteve-se intacta, apesar de alguma rotação, e a diferença final manteve-se nas dezenas (38-26). Pedro Cruz foi o melhor marcador portista na partida com 13 golos.
No próximo sábado, o FC Porto recebe o Sporting em mais um clássico do andebol português, num jogo que pode acompanhar no Porto Canal e na FC Porto TV (18h00).
FICHA DE JOGO
FC PORTO-ÁGUAS SANTAS, 38-26
Andebol 1, 14.ª jornada
15 de dezembro de 2021
Dragão Arena
Árbitros: Rúben Maia e André Nunes
FC PORTO: Nikola Mitrevski, Sebastian Frandsen, Diogo Rêma (g.r.); Pedro Valdés (4), Victor Iturriza (1), Pedro Cruz (13), Diogo Oliveira (2), Rui Silva (1), Daymaro Salina (1), Ivan Sliskovic (1), Leonel Fernandes (1), Diogo Branquinho (3), António Areia (5), Miguel Alves e, Jesus Hurtado (4) Fábio Magalhães (2)
Treinador: Magnus Andersson
ÁGUAS SANTAS: António Campos, Miguel Loureiro e Alexandre Magalhães (g.r); Vasco Santos, Fábio Teixeira (3), Ricardo Mourão (1), Pedro Seabra Marques (1), José Barbosa, Miguel Neves (4), Mário Lourenço (1), Carlos Santos (1), Francisco Fontes (3), João Gomes (2), Miguel Baptista, Miguel Pinto (6) e Ricardo Rocha (4)
Avançado brasileiro saltou do banco para dar a vitória ao FC Porto na receção ao Rio Ave (1-0).
O FC Porto despediu-se da edição 2021/22 da Taça da Liga com um triunfo frente ao Rio Ave (1-0), no Estádio do Dragão, na terceira e última jornada do Grupo D. Pepê, aos 83 minutos, fez o golo com que os azuis e brancos derrotaram os vila-condenses.
A primeira parte deste FC Porto-Rio Ave esteve muito longe de ser um grande espetáculo de futebol, o que ajuda a explicar o número reduzidíssimo de oportunidades de golo para qualquer uma das equipas. Já estavam decorridos 36 minutos quando o Estádio do Dragão presenciou a primeira e única ocasião flagrante da etapa inicial: Fábio Vieira isolou Tecatito Corona e o avançado mexicano ficou muito perto de abrir o ativo, mas primeiro rematou contra Léo Vieira e na recarga acertou no poste. E assim se conta a história de um primeiro tempo jogado a baixa intensidade.
A etapa complementar começou com mais uma grande oportunidade para o FC Porto, desperdiçada por Toni Martínez na cara de Léo Vieira após um passe delicioso de Fábio Vieira (49m). Já depois de uma defesa monstruosa de Cláudio Ramos (82m), os Dragões fizeram finalmente mexer o marcador: Gonçalo Borges conduziu a bola pelo flanco direito e cruzou forte para dentro da área, mas Léo Vieira não teve uma boa abordagem ao lance e deixou a bola à mercê de Pepê, que cabeceou para a baliza deserta (83m). Num jogo que claramente não fica para a história, apesar da vitória portista, destaque para mais seis estreias na equipa principal do FC Porto: Cláudio Ramos, João Marcelo, Zé Pedro, João Mendes, Bernardo Folha e Gonçalo Borges.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20211215-pt-pepe-fez-a-diferenca-no-adeus-a-taca-da-liga
Highlights | Resumo: FC Porto 1-0 Rio Ave - (Taça da Liga 21/22 - Fase 3 - Jornada 3)
«Metaverso: será que estamos mesmo migrando para a Web 3.0?
O mito de origem do Metaverso. E tudo que vem junto com ele.
É muito difícil contar a história da tecnologia. Sempre somos obrigados a lidar com vestígios, versões desencontradas e documentos duvidosos.
Em geral, as ferramentas surgem de modo não linear, obscuro e confuso. Aparecem simultaneamente em diversos lugares, sem conexões entre si. Os criadores procuram por uma coisa, esbarram em outra e nem sempre entendem as consequências do que surge.
É por isso que uma das áreas mais interessantes da antropologia é o estudo dos mitos de origem. Eles ajudam a definir um sentido social e político para as gêneses: “a ferramenta foi criada para, é perigoso devido a, dececionou ou superou as expectativas de”, etc.
E onde eu quero chegar? No mito de origem que está surgindo para assimilar o chamado Metaverso.
O Metaverso está cada vez mais em moda. Até mesmo o Facebook mudou de nome para Meta, dizendo que agora esse é o foco da companhia: acelerar nossa entrada no Metaverso — em especial os usuários mais jovens. A Microsoft acabou de anunciar que está na cola, correndo com seus meio-avatares.
Em boa parte dos sites que cobrem tecnologia, você observará a construção de um novo mito. Certas empresas tentam nos convencer de que estamos migrando para a Web 3.0, baseada na realidade virtual 3D, nas criptomoedas e em tecnologias como o Blockchain.
Mas o mito aqui se confunde com marketing. O Metaverso é um desenvolvimento bem específico de tecnologias anteriores até à popularização da Internet. Específico porque vem financiado pelo capital financeiro.
Note a diferença com o (também impreciso) mito de criação da Internet Clássica. Ela teria sido baseada no desejo de compartilhar conhecimento acadêmico, comportamentalmente libertária e ingênua em termos comerciais.
Já a Web 3.0 nasce com modelo de negócios. Na verdade, nem sabemos exatamente o que fazer nos ambientes virtuais, mas já partimos da motivação de fazer dinheiro. Assim, aparentemente, serão aplicadas lógicas bem-sucedidas do turismo, do entretenimento cultural, a venda de objetos virtuais e a curadoria.
Até mesmo o criador dos termos avatar e metaverso, o escritor de ficção científica, Neal Stephenson, já trabalhou na Blue Origin, antes da empresa de Jeff Bezos se focar nas viagens espaciais. Ou seja: a Big Tech é a estrutura da nova fase da Web. Natural que ela queira definir sua nova etapa.
Vale prestar atenção nesse novo mito de origem do Metaverso, antes de aceitar certas narrativas como verdadeiras. O Metaverso é o novo? É excitante? É o futuro? Preciso estar preparado? Vamos todos fugir para lá?
Não sei. Será preciso mesmo continuar a acreditar nesse discurso do progresso, de que tudo o que é (supostamente) novo é melhor?
Se você leu o próprio marco-zero do termo metaverso, o livro Snow Crash, já sabe que passar horas num mundo virtual está longe de ser algo simples. Vamos com calma.
O actor estava em coma há 148 dias, depois de uma paragem cardiorrespiratória.
Rogério Samora morreu, esta quarta-feira, no Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), confirmou o PÚBLICO junto de fonte hospitalar.
O actor tinha dado entrada naquela unidade de saúde esta semana, depois de ter sido levado para as urgências do Hospital de Torres Vedras devido a “um pico de febre persistente”, conforme explicou ao PÚBLICO, na terça-feira, o chef Carlos Samora, primo de Rogério.
Rogério Samora, que completou 63 anos em Outubro, sofreu uma paragem cardiorrespiratória, no dia 20 de Julho, quando se encontrava nas gravações da novela Amor, Amor, transmitida pela SIC. Depois de mais de dois meses no Amadora-Sintra, foi transferido em Setembro para uma unidade da rede de cuidados continuados.
A mudança deu-se após se terem “esgotado os recursos médicos e hospitalares”, como explicou o Amadora-Sintra na altura. O estado do actor era “estável” desde praticamente o primeiro dia, o que não representava necessariamente uma notícia positiva, já que, ao longo do tempo, apesar de não ter sido diagnosticada morte cerebral, não foi observada qualquer sinal de melhoria.
«Ártico: ONU valida temperatura recorde de 38 graus em junho de 2020
A Organização Meteorológica Mundial (OMM) validou hoje a temperatura recorde de 38° Celsius no Ártico, registada na cidade russa de Verkhoyansk em 20 de junho de 2020, um novo “sinal de aviso sobre as alterações climáticas”.
“Este novo registo ártico é uma das observações reportadas ao arquivo de climas extremos da OMM, uma agência da ONU, que está a soar o alarme sobre as mudanças sofridas pelo nosso clima”, salientou o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, observando que no mesmo ano a Antártida também registou um recorde de 18,3°C.
Verkhoyansk situa-se cerca de 115 quilómetros a norte do Círculo Ártico e as temperaturas têm sido aí medidas desde 1885.
Esta região da Sibéria Oriental tem um clima continental muito seco, resultando em invernos muito frios e verões muito quentes.
“Este inquérito destaca o aumento das temperaturas numa região que é importante para o resto do mundo em termos de clima”, pelo que é importante monitorizá-la continuamente, disse o relator da OMM sobre clima e extremos climáticos, Randall Cerveny.
Os investigadores da OMM estão a tentar “verificar uma temperatura de 54,4°C registada em 2020 e 2021 no local mais quente da Terra, o Vale da Morte na Califórnia, e também validar um novo recorde europeu de calor de 48,8°C estabelecido na Sicília este Verão”, disse Taalas.
«Mulheres e homens de Vila Real cumprem hoje a tradição de dar o pito
Mulheres e homens de Vila Real cumprem hoje a tradição de dar o pito, um doce típico de massa e abóbora que é vendido durante todo o ano, mas que ganha destaque nesta altura.
Apesar de ser segunda-feira, dia de trabalho e de a pandemia ainda causar preocupação, foram muitos os que subiram ao recinto da capela de Santa Luzia, na localidade de Vila Nova, numa das entradas da cidade de Vila Real.
Lá em cima, algumas mulheres ocupam ‘stands’ com bancadas recheadas de pitos, o doce típico que protagoniza uma tradição popular que se repete todos os anos: a rapariga oferece o pito ao rapaz que, em fevereiro, retribui com a gancha.
Enquanto decorria a missa dentro da pequena capela, o casal Julieta e Mário Oliveira, de 74 e 75 anos, passaram pelos ‘stands’ para comprar pitos.
À agência Lusa contaram que fazem questão de cumprir a tradição, que consideram que “é engraçada”. Vieram da aldeia próxima de Carrazedo, em Ermida, e devia ser Julieta a comprar para oferecer a Mário, mas foi ele que pagou.
Agora, referiram, os doces são para dar também aos filhos, à nora e ao neto.
Susana Teixeira quis replicar a massa do pito de antigamente que guardava na memória de menina.
“Gostava de pitos e gostava muito de uns pitos que comia quando era criança e, por isso, comecei a tentar inventar, criar, tanto que esta massa é criação minha”, contou a produtora.
Já faz o doce ao longo de todo o ano e à Lusa disse que é um “extra” para o orçamento familiar.
Os dias que antecederam o 13 de dezembro foram de muito trabalho em casa de Susana Teixeira. Com a ajuda da mãe, irmã e dos filhos fez cerca de mil pitos e as vendas, apontou, estão a "correr bem".
“Foi trabalhar dia e noite”, frisou.
Questionada sobre quem são os seus clientes, Susana disse que os “mais velhos compram para manter a tradição” e que os “mais novos estão a comprar mais pela brincadeira de oferecer o pito”.
“E ainda bem, porque assim não se vai deixar morrer a tradição”, frisou.
Uma tradição que começou por ser religiosa e acabou, com o passar do tempo, por ter um cariz popular.
“Mais um ano, mais uma luta, mesmo com o vírus (novo coronavírus) a tradição não morreu. Já vendi mais de mil pitos e a cada ano estou a conseguir fazer mais, mas mesmo assim não chegam para as encomendas”, afirmou Maria José Seixas.
Cozinheira de profissão, por estes dias tira uns dias de férias para se dedicar à confeção do doce típico que representa um “dinheiro extra”.
Colhe a abóbora na sua horta para que o produto “seja o mais fresco possível”.
Aprendeu a receita com as mulheres mais velhas e já há mais de 20 anos que vende, recebendo muitas encomendas nos dias que antecedem 13 de dezembro e que vende no próprio dia, no recinto da capela.
“Faço questão de vir sempre aqui neste dia”, salientou.
Manuel Alves comprou uma dúzia de pitos para oferecer aos filhos, netos e aos sogros que já têm 87 e 92 anos.
“São eles que vão avaliar a qualidade do pito porque já conhecem melhor a tradição do que eu”, referiu.
Depois de 30 anos emigrado no Luxemburgo, Manuel Alves regressou a Vila Real há três e disse que tem aproveitado para reavivar as memórias da juventude.
O casal de septuagenários e Maria Elisa Teixeira e Joaquim une esforços lá e casa para fazer os doces típicos que hoje estão a vender em Vila Nova.
O nome de Santa Luzia deriva do latim e significa: Portadora da luz. Ela é invocada pelos fiéis como a protetora dos olhos, que são a “janela da alma”, canal de luz.
Ela nasceu em Siracusa, na Itália, no fim do século III. Conta-se que pertencia a uma família italiana e rica, que lhe deu ótima formação cristã, a ponto de ter feito um voto de viver a virgindade perpétua. Com a morte do pai, Luzia soube que sua mãe, chamada Eutícia, a queria casada com um jovem de distinta família, porém, pagão.
Ao pedir um tempo para o discernimento e tendo a mãe gravemente enferma, Santa Luzia inspiradamente propôs à mãe que fossem em romaria ao túmulo da mártir Santa Águeda, em Catânia, e que a cura da grave doença seria a confirmação do “não” para o casamento.
Milagrosamente, foi o que ocorreu logo com a chegada das romeiras e, assim, Santa Luzia voltou para Siracusa com a certeza da vontade de Deus quanto à virgindade e quanto aos sofrimentos pelos quais passaria, assim como Santa Águeda.
Santa Luzia vendeu tudo, deu aos pobres, e logo foi acusada pelo jovem que a queria como esposa. Não querendo oferecer sacrifício aos falsos deuses nem quebrar o seu santo voto, ela teve que enfrentar as autoridades perseguidoras. Quis o prefeito da cidade, Pascásio, levar à desonra a virgem cristã, mas não houve força humana que a pudesse arrastar. Firme como um monte de granito, várias juntas de bois não foram capazes de a levar (Santa Luzia é muitas vezes representada com os sobreditos bois). As chamas do fogo também se mostravam impotentes diante dela, até que por fim a espada acabou com vida tão preciosa. A decapitação de Santa Luzia se deu no dia 13 dezembro de 304.
Conta-se que antes de sua morte teriam arrancado os seus olhos, fato ou não, Santa Luzia é reconhecida pela vida que levou Jesus – Luz do Mundo – até as últimas consequências, pois assim testemunhou diante dos acusadores: “Adoro a um só Deus verdadeiro, e a Ele prometi amor e fidelidade”.
O doce de abóbora é um dos protagonistas desta tradição.
Celebra-se, esta segunda-feira, a Santa Luzia que, em Vila Real, é marcado pelos “pitos”. Segundo a tradição, as mulheres oferecem aos homens doce de abóbora.
A origem dos “pitos” é religiosa e perde-se no tempo. Mas a verdadeira tradição é pagã e bem doce: as mulheres oferecem o doce de abóbora aos homens que, em fevereiro, vão ter de retribuir com uma "gancha" de São Brás – o rebuçado em forma de bengala.
Extremo colombiano marcou o único golo na vitória azul e branca diante do SC Braga (1-0).
O FC Porto recebeu e venceu o SC Braga por 1-0 na 14.ª jornada da Liga Portugal. Luis Díaz resolveu o encontro com grande classe aos 22 minutos e garantiu a manutenção da liderança portista no campeonato.
Com duas alterações no onze face ao embate europeu diante do Atlético de Madrid, o FC Porto apresentou-se num aparente 4-3-3 em campo, com Uribe a atuar como pivot defensivo, soltando Vitinha e Grujic para tarefas mais ofensivas. Foi do número 20 portista a primeira oportunidade de perigo no encontro, um remate potente à entrada da área que só foi travado por uma atenta estirada de Matheus. O SC Braga tentou responder à melhor entrada azul e branca na partida e, à passagem do quarto de hora, Francisco Moura acertou no poste direito da baliza de Diogo Costa. De volta à carga, os Dragões chegaram ao golo ao 22.º minuto numa jogada made in Colômbia: Uribe viu o compatriota Luis Díaz a desmarcar-se entre o central e o lateral adversários, colocou-lhe a bola em profundidade e o sete, com a arte e engenho a que já habituou a Nação Porto, picou o esférico por cima da cabeça de Matheus para êxtase do público presente no Estádio do Dragão. O contentamento foi menor seis minutos depois, quando Pepe teve que abandonar o terreno de jogo com dificuldades físicas e ceder o lugar a Fábio Cardoso, e também à entrada para a etapa complementar, com a saída de Wendell pelo mesmo motivo.
O segundo tempo teve em Vitinha o protagonista da primeira ocasião de golo, tal como havia acontecido na primeira parte. Após uma triangulação entre o médio, Otávio e Evanilson, o jovem portista rematou forte, mas pouco colocado, obrigando Matheus a defender atentamente para canto. O SC Braga foi em busca do golo que igualaria a partida e Ricardo Horta criou perigo junto da baliza de Diogo Costa aos 70 minutos, mas os três pontos haviam mesmo de ficar na Invicta. Triunfo azul e branco na partida e mais um lembrete da sorte que temos em haver um Luis que anima sempre os nossos Díaz.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20211212-pt-o-luis-que-continua-a-animar-os-nossos-diaz
Highlights | Resumo: FC Porto 1-0 SC Braga - (Liga 21/22 #14)
O Refuge du Goûter, refúgio para alpinistas a maior altitude da França, é certificado pela sua qualidade ambiental. Localizado a 3.800 metros de altura, recebe alpinistas de todo o mundo e já é considerado um dos mais amigos do ambiente de todo o mundo, devido a soluções de eficiência energética desenvolvidas pela Schneider Electric.
Estas soluções adaptam-se às condições extremas a que está exposto o refúgio – em pleno Monte Branco – e permitem gerir todos os recursos e energia consumidos pela infraestrutura, desde gestão de eletricidade e aquecimento até à monitorização do consumo elétrico em tempo real.
“Devido às condições extremas em que foi desenvolvido e a que está sujeito – ventos violentos, temperaturas baixas, localização isolada – o refúgio foi um verdadeiro desafio tecnológico e humano”, explicou o presidente da Schneider Electric França, Luc Rémont.
O refúgio pode acomodar até 120 pessoas e foi construído a partir de uma estrutura de madeira e de aço inoxidável, sendo energeticamente autossuficiente. O refúgio utiliza painéis solares, geradores de biomassa e bateria para armazenamento de energia. Apesar da sua localização, altitude e natureza da própria construção, este projectão conseguiu criar um edifício eficiente e com reduzida pegada ambiental.» in https://greensavers.sapo.pt/um-refugio-sustentavel-a-3-800-metros-de-altura/
(Le Nouveau Refuge du Goûter - une Rencontre au Sommet)
Juniores A do FC Porto bateram o Gil Vicente na jornada 17 do nacional (6-0).
A equipa de sub-19 do FC Porto foi a Barcelos derrotar o Gil Vicente, por 6-0, num encontro relativo à 17.ª ronda do campeonato nacional zona Norte. Gabriel Brás inaugurou o marcador no Campo de Vila Frescainha S. Martinho ao minuto 33 e, até ao intervalo, ainda houve tempo para Rui Monteiro bisar (38m e 41m). Dentro do primeiro quarto de hora da segunda parte (57m) Gabriel Brás também bisou e, no minuto seguinte, Rui Monteiro chegou ao hat-trick. O sexto e último da tarde teve a assinatura do recém-entrado Giorgi Abuashvili (73m). Com este resultado, os jovens Dragões somam a vitória número 13, ultrapassam a barreira dos quarenta pontos (41) e mantêm seis de vantagem sobre o segundo classificado SC Braga.
Os Sub-19 portistas, orientados por José Tavares, alinharam com Angel Gonzalez, Martim Fernandes, David Vinhas, Gabriel Brás (António Ribeiro, 59m), Leandro Dias, Tiago Antunes, Rui Monteiro, Bruno Pires (Gentrit Salihu, 76m), Jorge Meireles (Joel Carvalho, 59m), Ricardo Rei (Francisco Guedes, 67m) e Umaro Candé (Giorgi Abuashvili, 67m).
«GP de Abu Dhabi: Max Verstappen vence título em final épico… com polémica à mistura
Foi preciso esperar até à última volta do último Grande Prémio do ano, em Abu Dhabi, para se ficar a conhecer o campeão do mundo de Fórmula 1 de 2021. Max Verstappen (Red Bull) virou o jogo a seu favor numa prova em que nunca teve a liderança, mas na qual aproveitou da melhor forma as instâncias da corrida. Lewis Hamilton (Mercedes-AMG), que liderou desde o arranque, ficou em segundo, perdendo o comando na última volta para Verstappen, enquanto Carlos Sainz (Ferrari) encerrou o ano com um terceiro posto.
Houve polémica no início e no final da prova, mas no final prevaleceu o neerlandês Max Verstappen. Hamilton arrancou melhor do que Verstappen e assumiu o comando, evaporando assim a vantagem que o piloto da Red Bull detinha com a sua pole position. Na travagem para a curva 6, Verstappen efetuou um ataque no final da longa reta do circuito de Yas Marina, com o seu monolugar por dentro a forçar Hamilton a deixar a pista, embora mantendo o comando.
Verstappen e a Red Bull pediram que Hamilton devolvesse a posição, a exemplo do que o neerlandês tinha feito no anterior GP da Arábia Saudita, mas a direção da corrida decidiu que não era necessária qualquer investigação ao comportamento de ambos os pilotos, pelo que as posições se mantiveram, com Hamilton a abrir uma vantagem cada vez maior sobre Verstappen (apesar dos seus pneus macios contra os médios de Hamilton).
Verstappen ainda parou primeiro nas boxes para tentar contornar a liderança de Hamilton, mas após a paragem do britânico e da ajuda de Sergio Pérez (Red Bull) – que ‘tapou’ o piloto da Mercedes o tempo necessário para que Verstappen ficasse a menos de dois segundos – a mesma toada foi registada em pista, com Hamilton a abrir uma vantagem que o deixou a salvo de qualquer ataque.
Sem nada a perder, a Red Bull decidiu jogar com estratégias alternativas, parando Verstappen para um jogo de pneus duros completamente novo durante uma fase de safety car virtual, enquanto Hamilton ficou em pista. A diferença subiu então para 16,5 segundos e Verstappen ainda começou por ganhar alguns segundos, mas a oito voltas para o final, voltou a ser de 11 segundos, o que efetivamente deixou Hamilton com o oitavo título na mão.
Mas o golpe de teatro chegou a na volta 53 das 58 da corrida, quando Nicholas Latifi (Williams) perdeu o controlo do seu carro e embateu na barreira da curva 12, uma das últimas do circuito. Hamilton já não parou nas boxes, mantendo-se com os seus pneus bastante gastos, ao passo que Verstappen voltou a rumar às boxes e montou pneus macios no seu Red Bull, esperando que houvesse tempo para um recomeço.
Após alguma indecisão, a limpeza rápida da pista e dos destroços do Williams, possibilitaram que os pilotos com uma volta de atraso entre Verstappen e Hamilton passassem o safety car, restando assim uma única volta de competição, crucialmente a última e com Hamilton e Verstappen praticamente colados.
Com pneus mais frescos e macios, Verstappen passou Hamilton logo na primeira tentativa ainda antes das longas retas do circuito de Yas Marina, resistindo depois às tentativas de Hamilton para recuperar a posição nas duas retas seguintes. O título estava nas mãos de Verstappen, com sentimentos contraditórios nas duas equipas.
Toto Wolff, diretor da equipa Mercedes-AMG, queixou-se a Michael Masi, Diretor de Corrida, sobre a decisão de deixar passar os pilotos atrasados entre Verstappen e Hamilton, chegando mesmo a exigir que a classificação que contasse fosse a da penúltima volta, mas a resposta foi clara: “Chama-se corridas motorizadas”, respondeu Masi.
Para a Red Bull, foi o milagre que procuraram ao longo de toda a prova, como o próprio diretor da equipa, Christian Horner, chegou a dizer. Mas o mérito foi para o piloto, que quebrou a hegemonia de Lewis Hamilton e, sobretudo, da Mercedes-AMG, que havia vencido todos os títulos de pilotos desde 2014, quando se deu a entrada em vigor da nova regulamentação híbrida. Para a Mercedes ficou a consolação do título de construtores, até porque Pérez desistiu a três voltas do final.
Carlos Sainz aproveitou esse problema para chegar ao terceiro lugar, alcançando um pódio algo inesperado mas também merecido pelo espanhol, enquanto os dois AlphaTauri de Yuki Tsunoda e Pierre Gasly ficaram logo a seguir, na quarta e quinta posição, respetivamente, sendo assim um excelente resultado de conjunto para a formação de Faenza. Valtteri Bottas (Mercedes-AMG), sem conseguir acompanhar ou ajudar o seu colega de equipa, foi apenas o sexto no final, à frente de Lando Norris (McLaren), que batalhou com problemas na caixa do seu monolugar praticamente desde o início.
Fernando Alonso e Esteban Ocon, ambos da Alpine, ficaram em oitavo e nono, com Charles Leclerc (Ferrari) a garantir o último ponto disponível.