12/11/21
Música Portuguesa - Doce foi uma banda pop que existiu em Portugal na década de 1980, tendo sido, uma das primeiras girl groups da Europa.
Seleção Nacional de Futebol: Republica da Irlanda 0 vs Portugal 0 - O empate deixa Portugal a um ponto do Mundial2022 mas diante da Sérvia, no derradeiro jogo, os lusos não vão poder contar com Pepe, expulso com duplo amarelo.
O 0-0 deixa Portugal a um ponto do Mundial2022 mas diante da Sérvia, no derradeiro jogo, os lusos não vão poder contar com Pepe, expulso com duplo amarelo.
'O que é que é isso ó meu?'. Se o saudoso Jorge Perestrelo fosse vivo, esta seria uma das suas expressões para catalogar a má exibição de Portugal diante da República da Irlanda, em Dublin. Uma nulidade em golos, uma nulidade em futebol jogado, num jogo onde apenas se salvou o pontinho.
O 0-0 deixa Portugal a um ponto do Mundial2022 mas diante da Sérvia, no derradeiro jogo, os lusos não vão poder contar com Pepe, expulso com duplo amarelo. A exibição foi tão má que Portugal criou apenas uma oportunidade de golo, num remate de Ronaldo para fora.
O jogo que realmente importa para Portugal é o duelo com a Sérvia no próximo domingo, 14 de novembro. Fernando Santos fez questão de deixar isso bem claro, ao deixar de fora cinco dos seis jogadores em risco de falhar o jogo com os sérvios, caso vissem amarelo na Irlanda. Só Palhinha foi titular.
O selecionador tentou igualar os irlandeses no físico, com uma equipa mais para o choque, com a dupla leonina Palhinha e Matheus Nunes no meio, com a companhia de Bruno Fernandes. Na frente, Guedes, Cristiano Ronaldo e André Silva. Na defesa, destaque para Dalot que jogou na lateral esquerda.
Quem viu o onze estava longe de imaginar que iria ver um dos piores encontros de Portugal na era Fernando Santos. É que nem em amigáveis, onde Portugal desliga-se quase sempre dos jogos, se jogou tão mal como esta noite no Aviva Stadium. Dava a ideia que os jogadores estavam a fazer um frete.
Nos primeiros 45 minutos, destaca-se um remate sem ângulo de André Silva que tocou na ponta dos dedos de Bazunu e um remate de Cristiano Ronaldo dentro da área aos 18 minutos a passe de Gonçalo Guedes.
Portugal tinha bola mas não sabia o que fazer com ela. A mobilidade era zero e o jogo ofensivo baseava-se em chutões para a frente ou então em construção de lateral para médio e médio para lateral.
Sem nada a perder, os Irlandeses queriam fazer um brilharete mas também lhes falta capacidade. Mas quando não eram eles, os lusos tratavam de dar algo a festejar aos adeptos nas bancadas: um escorregadela de Rui Patrício quase que deixava a bola para um adversário. Os adeptos acordaram.
Esperava-se um outro Portugal no segundo tempo porque o primeiro tinha sido mau demais para ser verdade. Mas nem por isso. A pasmaceira era evidente e Fernando Santos tentou algo logo aos 55 minutos, com as entradas de João Moutinho e Rafael Leão nos lugares de Matheus Nunes e Gonçalo Guedes. Não que esses fossem os piores em campo mas era preciso fazer algo.
Pura ilusão.
Vendo um Portugal sem ideias, o selecionador norte-irlandês Stephen Kenny tentou uma 'gracinha', retirando Jamie McGrath aos 61 minutos e lançando o ponta de lança Idah, alargando assim a sua frente de ataque para ter três homens.
Respondeu Fernando Santos com João Félix e Renato Sanches nos postos de André Silva e Bruno Fernandes, mas… tudo na mesma.
A primeira oportunidade de golo de Portugal em todo o jogo surgiu aos 68 minutos, num centro largo de André Silva que o capitão desviou de cabeça. A bola passou rente ao poste direito de Bazunu.
A seleção portuguesa parecia mesmo determinada em complicar a sua vida. É que a Irlanda era uma nulidade a nível ofensivo.
Pepe, que já tinha amarelo, resolveu 'facilitar' as coisas e atingiu Ogbene na face, o juiz espanhol Gil Manzano foi coerente (na 1.ª parte deu amarelo a Ogbene em lance idêntico com Danilo) e mostrou amarelo ao central português, o segundo e respetivo vermelho. Pepe falha assim o jogo decisivo com a Sérvia, no dia em que se tornou no jogador mais velho a defender as cores de Portugal (38 anos, 8 meses e 16 dias), ultrapassando a marca do lendário Vítor Damas (38 anos, 8 meses e 4 dias).
Portugal acabou o jogo a defender, e não se livrou de um calafrio nos descontos.
Salva-se o ponto que permite a Portugal ficar ascender à liderança do Grupo A, com os mesmos 17 pontos da Sérvia, mas com melhor diferença de golos (16-4 contra 16-8).
Desta forma, a seleção portuguesa só precisa de empatar no domingo com a Sérvia, no Estádio da Luz, em Lisboa, para assegurar o apuramento direto para o Mundial2022, sendo que, perdendo, será relegado para os ‘play-offs’.» in https://desporto.sapo.pt/futebol/mundial-qualificacao-europa/artigos/portugal-empata-a-zeros-na-irlanda-numa-das-piores-exibicoes-da-era-fernando-santos
11/11/21
Desporto Futebol Sub 19: Portugal 1 vs Geórgia 0 - Djaló, filho do antigo e emblemático médio boavisteiro Bobó, representa precisamente a equipa do Paços de Ferreira na I Liga portuguesa.
Djaló, filho do antigo e emblemático médio boavisteiro Bobó, representa precisamente a equipa do Paços de Ferreira na I Liga portuguesa.
Matchoi Djaló marcou hoje o golo solitário da vitória caseira de Portugal sobre a seleção de futebol sub-19 da Geórgia, aos 10 minutos do jogo de preparação, no Estádio Municipal de Lousada, Porto.
A equipa orientada pelo treinador Rui Bento, atual vice-campeã europeia deste escalão, conseguiu manter a vantagem até final do encontro, e segue-se uma receção à Dinamarca, na terça-feira, no Estádio Capital do Móvel, em Paços de Ferreira.
Djaló, filho do antigo e emblemático médio boavisteiro Bobó, representa precisamente a equipa do Paços de Ferreira na I Liga portuguesa.
Estes jogos-treino visam preparar a ronda de elite de qualificação para a fase final do Europeu Eslováquia2022, agendada para a próxima primavera.» in https://desporto.sapo.pt/futebol/selecao/artigos/portugal-bate-sub-19-da-georgia-com-golo-solitario-de-matchoi-djalo
Escola Secundária de Amarante - A Arte na Escola, sempre a interpelar-nos, sempre a inquietar-nos, sempre a acrescentar humanidade...
Religião São Martinho - Este ano o verão de S. Martinho vai ser prolongado, “Em cada dez anos, em dois ou três há uma anomalia”, disse o meteorologista Manuel Costa Alves, em declarações ao jornal i.
Este ano o verão de S. Martinho vai ser prolongado. “Em cada dez anos, em dois ou três há uma anomalia”, disse o meteorologista Manuel Costa Alves, em declarações ao jornal i.
Faz sempre sol no S. Martinho? Este ano assim será, mas basta recuar a 2019 para encontrar um São Martinho com chuva e frio. A meteorologia explica, pelo menos o que se passa nesta altura do ano – o porquê não é assim tão certo – mas a constatação remonta à própria lenda de São Martinho, Martinho de Tours, que viveu no século IV em França, morrendo a 8 de novembro de 397. “A lenda terá começado em França depois da morte de S. Martinho”, conta ao i o meteorologista Manuel Costa Alves, que aprofundou um pouco desta e de outras histórias do tempo na obra Mudam os ventos, mudam os tempos - O Adagiário Popular Meteorológico, publicada em 2002 pela Gradiva. “Há várias hipóteses para a ideia de verão de S. Martinho. Uma delas tem a ver com o que se viveu no funeral de São Martinho. Morreu distante da cidade Tours, a vários quilómetros, e no transporte do corpo para o funeral na cidade conta-se que chovia muito, torrencialmente. A dada altura, quando o corpo começa a aproximar-se da cidade, deixa de chover e vem um episódio de tempo soalheiro”. Tanto que, terão comentado os peregrinos que acompanhavam o corpo, até as rosas floriram. “Esta é talvez a história menos conhecida, a outra que poderá explicar o mito é a própria lenda de São Martinho que toda a gente conhece. Vai a cavalo, há um pobre à chuva e ao frio, corta metade da sua túnica e o tempo abre”.
Se esta é a lenda, a meteorologia consegue ver o que se passa por estes dias de novembro e que explica o fenómeno de bom tempo. No período de transição entre o verão e o inverno, quando o anticiclone dos Açores se desloca para Norte, há uma união com o Anticiclone da Sibéria, com as altas de pressões combinadas a fazerem de barreira reforçada à frente polar, que traz chuva e frio. “Em sete ou oito em cada dez anos verifica-se este tipo de tempo, que parece ser uma recorrência estival. Só é pena as noites serem tão frias”, explica Manuel Costa Alves. “A interposição do anticiclone dos Açores causa um bloqueio muito forte das frentes que separam o ar polar do ar tropical. Com este bloqueio, criam-se trajetórias de ar pelos Açores (onde habitualmente acontece o inverso e faz mau tempo) e pelo nordeste, para as ilhas britânicas. É este normalmente o percurso que se estabelece e que causa este fenómeno e o bom tempo”, continua o meteorologista. “Quanto às razões mais fundas – mas porque é que o anticiclone nesta altura do ano tem com grande insistência, sete, oito, anos em cada dez, este comportamento? Isso já são razões que a ciência ainda não descodificou por completo”, admite Manuel Costa Alves, rosto e voz conhecida de muitos portugueses. Aí temos que voltar ao Santo? O meteorologista sorri, mas uma coisa parece certa: não existiu sempre verão de S. Martinho. “No século IV pensamos que já existiria mas no período da glaciação não existiria de certeza. Há 15 mil anos, 18 mil anos, o comportamento da atmosfera era outro. Depois houve uma evolução, o clima tornou-se mais quente e é possível que nessa altura em que viveu Martinho de Tours já houvesse verão de S. Martinho”.
Memórias de verões de S. Martinho que escaparam dramaticamente à regra não são assim tantas, mas Manuel Costa Alves sublinha que há que contar com isso. “Não posso precisar os anos em que o santo não quis vir cá, mas empiricamente digo que em dois ou três anos em cada dez verifica-se uma anomalia ao verão de São Martinho”, explica.
Este ano, tempo limpo pela frente. Bruno Café, meteorologista do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, adianta ao i que o chamado verão de S. Martinho até será prolongado, não havendo previsão de chuva no continente nos próximos sete dias. Sem se fiar muito no mito mas mais no que diz, a cada primeira semana de novembro, a atmosfera, Bruno Café explica que há sempre um período nesta altura do ano em que se verifica este fenómeno associado à interposição dos anticiclones, pode é nem sempre calhar no S. Martinho. Este ano confirma-se e a tendência é de tempo seco em Portugal continental pelo menos na próxima semana, sem chuva à vista, o que mantendo-se por muito tempo pode não ser assim tão boa notícia. “Pode sempre haver alterações, mas para já a tendência é essa. O anticiclone mantém-se em bloqueio e as frentes não evoluem para já sobre Portugal continental”.» in https://ionline.sapo.pt/artigo/752593/por-que-faz-sol-no-sao-martinho-a-meteorologia-explica-mas-nem-sempre-acontece-?seccao=Portugal_i
10/11/21
Escola Secundária de Amarante - Exposição de Arte dos Alunos da ESA, bela mistura, Desenho, Pintura e Poesia!
Espaço - O estudo, que já pode ser encontrado no site ArXiv, fez 35 novas deteções de ondas gravitacionais, tendo usado para isso os observatórios LIGO e Virgo entre novembro de 2019 e março de 2020.
Uma equipa de cientistas revelou o maior número de ondas gravitacionais já detetadas. As suas descobertas poderão ajudar a resolver alguns dos mistérios mais complexos do Universo.
O estudo, que já pode ser encontrado no site ArXiv, fez 35 novas deteções de ondas gravitacionais, tendo usado para isso os observatórios LIGO e Virgo entre novembro de 2019 e março de 2020. Isto eleva o número total de deteções para 90, após três observações entre 2015 e 2020.
As novas deteções são de eventos cósmicos massivos, a maioria deles a muitos mil milhões de anos-luz de distância, que lançam ondas através do espaço-tempo. Entre elas estão 32 pares de buracos negros que se estão a fundir e provavelmente três colisões entre estrelas de neutrões e buracos negros.
Em comunicado, Susan Scott, professora do Centro de Astrofísica Gravitacional da Universidade Nacional da Austrália envolvida na pesquisa, disse que estas últimas descobertas são uma espécie de “tsunami” e representam um “grande salto na procura por desvendar os segredos da evolução do Universo”.
“Estas descobertas representam um aumento dez vezes maior no número de ondas gravitacionais detetadas pelo LIGO e Virgo desde que começaram as observações”, disse.
“Detetámos 35 eventos. É muito! Na nossa primeira observação, que durou quatro meses entre 2015 e 2016, fizemos apenas três deteções”, comparou.
“Esta é realmente uma nova era para a deteção de ondas gravitacionais e a crescente quantidade de descobertas está a revelar muitas informações sobre a vida e a morte de estrelas em todo o Universo”, declarou na mesma nota.» in https://zap.aeiou.pt/astronomos-detetam-tsunami-ondas-gravitacionais-443235
09/11/21
Escola Secundária de Amarante - Resquícios de Arte da Escola antiga, que ficam muito bem implantados na nova estrutura...
Espaço - A DART será a primeira missão de teste de defesa planetária do mundo, cuja ideia é estudar tecnologias que protejam a Terra de um eventual impacto com asteroides perigosos, promovendo colisões com os corpos rochosos que os obriguem a mudar a sua trajetória.
«Nave que vai chocar contra asteroides tem “viagem” marcada para daqui a duas semanas
A intenção é conhecida: testar formas de proteger o planeta Terra de potenciais embates perigosos de asteroides, desviando as suas trajetórias. Com o cunho da NASA e da ESA, os preparativos avançam para que a missão DART arranque, exatamente, daqui a duas semanas.
Se as condições meteorológicas o permitirem, o foguetão Falcon 9 da SpaceX partirá na noite de 23 de novembro, com a nave DART (Double Asteroid Redirection Test) acoplada. A missão faz parte de um projeto conjunto entre a NASA e a ESA, o AIDA (Asteroid Impact Deflection Assessment), que tem como objetivo proteger o planeta Terra da colisão com asteroides.
As mais recentes informações dão conta de que nave está atestada de combustível, já realizou grande parte dos testes finais e tem feito os ensaios normais para a altura, à medida que se aproxima a data de lançamento. A partir de 10 de novembro será acoplada no topo do Falcon 9.
A DART será a primeira missão de teste de defesa planetária do mundo, cuja ideia é estudar tecnologias que protejam a Terra de um eventual impacto com asteroides perigosos, promovendo colisões com os corpos rochosos que os obriguem a mudar a sua trajetória.
O sistema binário que compreende o asteroide Didymos e o corpo secundário que o orbita Dimorphos serão os “alvos” da experiência, o primeiro com aproximadamente 780 metros e o segundo com 160 metros de diâmetro.
A espaçonave colidirá com Dimorphos a uma velocidade de quase 24 mil quilómetros por hora. O impacto mudará a velocidade do asteroide na sua órbita ao redor de Didymos em 1%, que embora pareça pouco é quanto basta para alterar o período orbital de Dimorphos por vários minutos, ou seja, o suficiente para os investigadores observarem o evento através de telescópios.
Embora nenhum dos asteroides represente uma ameaça para a Terra, a técnica usada de “impacto cinético” provará que uma espaçonave pode navegar autonomamente até um asteroide alvo e impactá-lo, explica a NASA. Depois, recorrendo a telescópios em Terra para medir os efeitos do impacto, a missão irá aprimorar a modelagem e as capacidades preditivas para nos ajudar a nos prepararmos melhor para uma ameaça real de asteroide, caso venha a existir.
O lançamento da DART está previsto para o próximo dia 2 de novembro, a partir da Base da Força Aérea de Vandenberg, Califórnia, EUA, às 22h20 locais (06h20 do dia a seguir, em Lisboa). Se tudo correr bem, a espaçonave deverá alcançar o seu alvo, a 11 milhões de quilómetros de distância da Terra, no final de setembro de 2022.» in https://tek.sapo.pt/multimedia/artigos/nave-que-vai-chocar-contra-asteroides-tem-viagem-marcada-para-daqui-a-duas-semanas
08/11/21
História Arqueologia - De acordo com o site Live Science, quando o corpo foi descoberto em 2010, num cemitério na região chinesa de Ningxia, acima de uma sepultura construída muitos anos antes de o homem em questão ter morrido, cientistas questionaram se teria sido um ladrão de túmulos.
Arqueólogos descobriram que o homem descoberto num poço que levava a uma sepultura antiga, na China, não estava a tentar roubar, como se pensava. Afinal, terá sido assassinado.
De acordo com o site Live Science, quando o corpo foi descoberto em 2010, num cemitério na região chinesa de Ningxia, acima de uma sepultura construída muitos anos antes de o homem em questão ter morrido, cientistas questionaram se teria sido um ladrão de túmulos.
Mas um novo estudo revela que, afinal, o homem poderá ter sido assassinado e que o autor do crime terá colocado o cadáver naquele local para tentar esconder o crime que acabara de cometer.
Recorrendo à datação por radiocarbono, os investigadores mostraram que o homem assassinado viveu durante o século VII, enquanto as pessoas enterradas na sepultura viveram há dois mil anos. A equipa também encontrou ferimentos que sugerem que foi golpeado várias vezes na parte da frente e de trás e, além disso, uma espada foi descoberta perto do corpo (ou seja, possivelmente a arma do crime).
“Este caso indica que a estratégia de descartar os corpos das vítimas em sepulturas ou cemitérios, algo como ‘esconder uma folha na floresta’, tem vindo a ser praticada desde a antiguidade”, escreveu a equipa no artigo publicado, a 16 de outubro, na revista científica Archaeological and Anthropological Sciences.» in https://zap.aeiou.pt/arqueologos-descobriram-homicidio-1300-anos-442697
Espaço - Um novo estudo descobriu a origem do ingrediente mais comum nas pastas de dentes, sendo o flúor é criado por estrelas Wolf-Rayet.
Um novo estudo descobriu a origem do ingrediente mais comum nas pastas de dentes. O flúor é criado por estrelas Wolf-Rayet.
Veja os ingredientes num tubo de pasta de dentes e provavelmente lerá algo como “contém fluoreto de sódio”. O flúor, como provavelmente sabe, é importante para dentes saudáveis. Ele fortalece o esmalte, a camada dura e protetora à volta do dente, e assim ajuda a prevenir cáries.
Pode não pensar muito sobre a pasta de dentes. Mas, como todas as coisas na Terra, do majestoso ao mundano, o flúor — e a história de um sorriso — tem uma origem cósmica. Agora, uma equipa de investigadores publicou recentemente um artigo na Nature Astronomy que revela alguns detalhes sobre isto.
Praticamente todos os elementos naturais foram formados há muito tempo na história do Universo. O hidrogénio é o elemento mais antigo: formou-se logo após o Big Bang, há cerca de 14 mil milhões de anos. Poucos minutos após o Big Bang, os elementos leves hélio, deutério e lítio também se formaram. Desde então, quase todos os outros elementos foram forjados em processos associados à vida e morte das estrelas. Mas essas estrelas nem sempre estiveram por perto.
Ainda não sabemos exatamente quando é que as primeiras estrelas acenderam no Universo, mas provavelmente não aconteceu por cerca de 100 milhões de anos ou mais após o Big Bang. Antes disso, o Universo estava cheio de uma névoa de hidrogénio, misturada com a substância misteriosa e invisível que os astrónomos chamam de matéria escura.
Essa névoa não era suave, mas ondulava — ligeiramente mais densa em algumas partes. Foram essas regiões que começaram a contrair-se, ou “colapsar”, devido à gravidade, para formar as primeiras galáxias. Onde o gás ficou denso o suficiente, as estrelas acenderam e iluminaram o Universo.
Os poucos mil milhões de anos seguintes foram uma época de rápido crescimento: a taxa de formação de estrelas no Universo aumentou drasticamente até atingir o pico, 8 a 10 mil milhões de anos atrás. Desde aquele “meio-dia cósmico”, a taxa geral de formação de estrelas no Universo está em declínio. É por isso que os astrónomos estão tão interessados nas primeiras fases da história do cosmos: o que aconteceu na altura moldou o que vemos hoje ao nosso redor.
Embora tenhamos muita informação sobre como é que o crescimento das galáxias “aumentou” em termos de formação de estrelas, temos relativamente pouca informação sobre a sua evolução química nos primeiros tempos. Isto é importante porque, conforme as estrelas vivem e morrem, os elementos que elas produzem dispersam-se por toda a galáxia e além. Muitos anos depois, alguns desses elementos podem formar novos planetas como o nosso.
Rápida evolução
Os cientistas observaram uma galáxia distante chamada NGP-190387 com o Atacama Large Millimeter/sub-millimeter Array (Alma) — um telescópio que deteta luz com um comprimento de onda de cerca de um milímetro. Isto permite ver a luz emitida pela poeira fria e gás em galáxias distantes. Os dados revelaram algo inesperado: uma queda na luz num comprimento de onda de exatamente 1,32 milímetros.
Isto corresponde exatamente ao comprimento de onda em que a molécula de fluoreto de hidrogénio (HF), que compreende um átomo de hidrogénio e um átomo de flúor, absorve a luz. O deficit de luz implica a presença de nuvens de gás fluoreto de hidrogénio na galáxia. Esta luz levou mais de 12 mil milhões de anos para chegar até nós e vemos a galáxia como ela era quando o Universo tinha 1,4 mil milhões de anos.
Isto é empolgante, porque fornece informações sobre como é que as galáxias enriqueceram com elementos químicos logo após a sua formação. Podemos ver que, mesmo nesta altura, NGP-190387 tinha uma grande abundância de flúor.
Embora os cientistas tenham observado outros elementos em galáxias distantes, como carbono, azoto e oxigénio, esta é a primeira vez que o flúor foi detetado numa galáxia em formação de estrelas a tal distância. Quanto maior a variedade de elementos que podemos observar nas primeiras galáxias, melhor será a nossa compreensão do processo de enriquecimento químico naquela época.
Sabemos que o flúor pode ser produzido de diferentes maneiras: por exemplo, em explosões de estrelas chamadas supernovas e em certas estrelas de “ramo assintótico das gigantes” — estrelas vermelhas supergigantes a chegarem ao fim da sua vida, tendo queimado a maior parte do hidrogénio e hélio nos seus núcleos e agora inchadas em tamanho.
Modelos de como os elementos se formam em estrelas e supernovas podem dizer-nos quanto flúor devemos esperar dessas fontes. E descobrimos que a abundância de flúor era muito alta em NGP-190387 para ser explicada apenas por supernovas e estrelas gigantes assintóticas. Uma fonte extra foi necessária, e este é provavelmente outro tipo de estrela chamada Wolf-Rayet. EstrelasWolf-Rayet são bastante raras — existem apenas algumas centenas catalogadas na Via Láctea, por exemplo.
As estrelas Wolf-Rayet são uma fase do ciclo de vida de estrelas muito massivas — com mais de dez vezes a massa do nosso Sol. Aproximando-se do fim da sua curta vida, essas estrelas queimam hélio nos seus núcleos e são milhões de vezes mais luminosas que o Sol. Excecionalmente, estrelas Wolf-Rayet perderam o seu envelope de hidrogénio devido a ventos poderosos, deixando o núcleo de hélio exposto. Eventualmente acabam por explodir.
Quando os cientistas adicionaram a quantidade de flúor esperada das estrelas Wolf-Rayet ao modelo, puderam finalmente explicar a queda na luz de NGP-190387.
Isto soma-se a um crescente corpo de evidências que mostra que o crescimento das galáxias foi surpreendentemente acelerado no início do Universo: um frenesim de formação de estrelas e enriquecimento químico. Estes processos estabelecem as bases para o Universo que vemos hoje ao nosso redor, e este trabalho fornece uma nova visão sobre a astrofísica em jogo, há mais de 12 mil milhões de anos.» in https://zap.aeiou.pt/origem-fluor-primeiras-galaxias-442939
Liga Portugal 2: F.C. do Porto B 2 vs Varzim 2 - FC Porto B esteve a vencer o Varzim por 2-0, mas o jogo terminou com uma igualdade a dois golos.
FC Porto B esteve a vencer o Varzim por 2-0, mas o jogo terminou com uma igualdade a dois golos.
O FC Porto B empatou neste domingo diante do Varzim (2-2), no Olival, em partida relativa à 11.ª jornada da Liga Portugal 2. Com este resultado, os Dragões passam a somar 12 pontos.
A primeira parte deste FC Porto B-Varzim foi muito animada e teve várias oportunidades de golo para ambas as equipas, mas só os Dragões encontraram o caminho para a baliza contrária. Num livre superiormente batido por Silvestre Varela, João Marcelo subiu mais alto do que toda a gente e abriu o ativo com um cabeceamento fulminante que deixou Tiago Pereira pregado ao relvado (15m). Foi este o momento que fez toda a diferença numa etapa inicial bem jogada.
O segundo tempo não foi menos animado do que o primeiro, mas não pelos melhores motivos. O FC Porto B até aumentou para 2-0 por intermédio de Gonçalo Borges (59m), mas o Varzim ainda teve forças para chegar ao 2-2 com um golo de Rodrigo Rego (65m) e um autogolo caricato de Ricardo Silva (74m). Até ao apito final de Miguel Nogueira, destaque para os cartões vermelhos diretos mostrados a Gonçalo Borges (77m) e Rodrigo Rego (80m) e para mais um par de boas oportunidades desperdiçadas por ambas as equipas.
“Apesar do 2-0 a nosso favor, sentia-se que a equipa não estava a controlar o jogo. Quando assim é, tudo pode acontecer. O jogo partiu-se e num lance o Varzim poderia reduzir a nossa vantagem, que foi o que aconteceu. Costumamos defender bem esses lances (bola parada), mas hoje não conseguimos. Estamos tristes porque tínhamos aqui um resultado que nos devia permitir ganhar este jogo, mas não soubemos gerir e não tivemos critério com bola. Deixámo-nos empatar por culpa própria”, afirmou o treinador António Folha após a partida.
O FC Porto B volta a entrar em campo no dia 28 de novembro (domingo, 11h00, Sport TV), frente ao Feirense, no Estádio Marcolino Castro, em Santa Maria da Feira, em jogo da 12.ª jornada da Liga Portugal 2.
FICHA DE JOGO
FC PORTO B-VARZIM, 2-2
Liga Portugal 2, 11.ª jornada
7 de novembro de 2021
Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival
Árbitro: Miguel Nogueira
Assistentes: Ricardo Santos e José Luzia
Quarto árbitro: José Rodrigues
FC PORTO B: Ricardo Silva; Romain Correia, João Marcelo, Zé Pedro, Levi Faustino, Mor Ndiaye, Bernardo Folha, Léo Borges, Silvestre Varela (cap.), Gonçalo Borges e Danny Loader
Substituições: Zé Pedro por Diogo Abreu (66m), Danny Loader por Sebastian Soto (85m), Bernardo Folha por João Peglow (86m), Silvestre Varela por Vasco Sousa (90m+1) e Levi Faustino por Rodrigo Pinheiro (90m+2)
Não utilizados: Ivan Cardoso, Wesley, Diogo Ressurreição e Rodrigo Fernandes
Treinador: António Folha
VARZIM: Tiago Pereira; Luís Pinheiro, André Micael (cap.), Rodrigo Rego, João Reis, Assis, André Leão, Nuno Valente, Tavinho, Ofosu e Heliardo
Substituições: Ofosu por Murilo (60m), Nuno Valente por Zé Tiago (60m), Assis por Luís Silva (72m) e Tavinho por Agdon (85m)
Não utilizados: Ricardo Nunes, Tiago Cerveira, Zé Carlos, Bruno Tavares e Lessinho
Treinador: António Barbosa
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: João Marcelo (15m), Gonçalo Borges (59m), Rodrigo Rego (65m), Ricardo Silva (74m, p.b.)
Disciplina: cartão amarelo a André Micael (50m), Rodrigo Rego (70m), André Leão (76m); cartão vermelho a Gonçalo Borges (77m), Rodrigo Rego (80m)» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20211107-pt-um-ponto-que-sabe-a-quase-nada
07/11/21
Primeira Liga - Santa Clara 0 vs F.C. do Porto 3 - Sérgio Conceição tinha alertado e os jogadores seguiram à risca o plano do técnico.
FC Porto venceu no terreno do Santa Clara por 3-0 e manteve o primeiro lugar no campeonato.
Sérgio Conceição tinha alertado e os jogadores seguiram à risca o plano do técnico. Na ressaca de um empate com sabor a derrota no mítico San Siro, o FC Porto regressou ao malogrado Estádio de São Miguel para resgatar mais três pontos na luta pelo título nacional. Em mais um embate de exigência máxima, os Dragões corresponderam por inteiro ao que lhes era exigido e venceram sem sobressaltos por três bolas a zero. Sérgio Oliveira abriu a contagem em cima do intervalo e, no regresso das cabines, Luis Díaz voltou a faturar, assegurando a liderança portista na tabela classificativa e a sua própria liderança na tabela dos artilheiros. Segue-se nova interrupção das competições motivada pelos compromissos internacionais, antes da receção ao Feirense na quarta eliminatória da Taça de Portugal (20 de novembro, 20h15).
Com exatamente os mesmos onze jogadores que haviam sido escolhidos para a ronda europeia da passada quarta-feira em Milão, os azuis e brancos começaram desde cedo à procura do golo, só que a busca revelou-se infrutífera na primeira meia hora de um jogo pastoso - num relvado em mau estado - que só as arrancadas de Zaidu pelo flanco esquerdo iam dinamizando. Até ao minuto 37, quando Otávio não correspondeu da melhor forma a um excelente trabalho de Luis Díaz, só se destacaram as iniciativas individuais de Evanilson (13m), de Sérgio Oliveira (15m) e do número 7 (20m). Só que o figurino mudou a três minutos do descanso: Sérgio Oliveira recebeu o esférico em zona central, deu meia dúzia de passos em frente e rematou de fora da área ao ângulo inferior do arco insular. Saída do pé esquerdo do internacional português, a bola ainda tocou no poste antes de beijar as redes da casa para gáudio dos muitos portistas que fizeram questão de apoiar a equipa em Ponta Delgada.
Se o primeiro tempo terminou de boa forma, o segundo começou ainda melhor. Ainda mal tinha soado o apito de Rui Costa, já Luis Díaz tinha feito o segundo. Numa entrada de rompante para a etapa complementar, Otávio cruzou a três quartos do campo e o colombiano, qual ponta de lança, desfere um cabeceamento à Benni McCarthy que não deu hipóteses ao guardião adversário. No minuto seguinte Zaidu viu ser-lhe negado o primeiro golo da época por fora de jogo e, aos 54’, só uma enorme intervenção de Ricardo Fernandes impediu Pepe de fazer o 3-0. Esse resultado surgiu dentro do derradeiro quarto de hora, altura em que o Santa Clara já se encontrava reduzido a dez. Luis Díaz (quem mais?) recebeu mais um passe açucarado de Mehdi Taremi, contornou o guarda-redes açoriano e “só” teve de empurrar a bola para o fundo de uma baliza vazia. No minuto seguinte, o par Francisco Conceição/Vítor Ferreira rendeu a dupla Otávio/Marko Grujic e o benjamim do plantel azul e branco entrou endiabrado. Depois de subir ao segundo andar num lance em que Evanilson tirou mal as medidas ao travessão açoriano, o camisola 10 rematou por entre as pernas de um defesa do Santa Clara e obrigou Ricardo Fernandes a nova intervenção decisiva. Quando o apito final soou, fixando o triunfo dos Dragões em 3-0, mais de metade da equipa do FC Porto em campo tinha sido formada entre a Constituição e o Olival: Diogo Costa, João Mário, Vítor Ferreira, Bruno Costa, Francisco Conceição e Fábio Vieira.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20211107-pt-desafio-insular-superado-com-nota-3