«SAMUEL CALDEIRA FOI O MELHOR PORTISTA NO ARRANQUE DA VOLTA
4 DE AGOSTO DE 2021 18:32
Ciclista algarvio terminou no sexto lugar do prólogo em Lisboa.
Samuel Caldeira foi o melhor portista no prólogo que se realizou hoje em Lisboa e que marcou o arranque da Volta a Portugal. O ciclista algarvio fez o sexto melhor tempo no percurso de 5,4 quilómetros, tendo ficado a 18 segundos do vencedor, Rafael Reis (Efapel).
A W52-FC Porto contou com quatro atletas entre os 20 primeiros classificados no contrarrelógio individual: Samuel Caldeira (6.º), Joni Brandão (12.º), João Rodrigues (16.º) e Daniel Mestre (18.º). Ricardo Mestre (27.º), Ricardo Vilela (59.º) e Amaro Antunes (67.º) foram os outros ciclistas azuis e brancos em competição.
Na classificação geral individual após o Prólogo da Volta a Portugal, Samuel Caldeira é, naturalmente, o melhor classificado (6.º), seguido de Joni Brandão (12.º), João Rodrigues (16.º), Daniel Mestre (18.º), Ricardo Mestre (27.º), Ricardo Vilela (59.º) e Amaro Antunes (67.º).
O português Fernando Pimenta conquistou a medalha de bronze em K1 1000 metros nos Jogos Olímpicos de Tóquio. É a terceira medalha para Portugal na competição.
Depois de nas meias-finais ter conseguido o recorde olímpico, as expectativas por uma medalha para Fernando Pimenta ficaram ainda mais altas e o português acabou mesmo por fazer a festa. A final, que começou com uma falsa partida, foi recheada de emoção e foi mesmo preciso recorrer ao "photo finish" para perceber quem ocuparia o segundo e terceiro lugares.
O húngaro Balint Kopasz, que dominou toda a prova, terminou em 3m20,643s e foi o grande vencedor à frente do magiar Adam Varga (3m22,431s), que acabou por alcançar o português em cima da meta, e Fernando Pimenta não conseguiu a medalha de prata por 47 milésimos de segundos.
"Acima de tudo sinto-me feliz. Não consegui vencer, eles foram mais rápidos e fizeram uma grande prova, mas eu também dei o meu melhor e saio daqui de consciência tranquila. Demonstrei o meu valor. Não posso estar mais feliz, a minha carreira ainda agora começou e tenho de continuar a trabalhar mais e melhor. Depois de ter feito uma semifinal a gerir e a bater o recorde olímpico... estou aqui para representar os portugueses da melhor forma possível. Mas isto ainda não acabou. O Pimenta está cá para as curvas, quero voltar aos Jogos Olímpicos e já comecei a pensar em 2024. Enquanto tiver força, os portugueses podem contar comigo. Obrigada a todos", disse Pimenta à RTP.
O canoísta de 31 anos promete "luta" em Paris2024 para juntar o desejado ouro ao bronze em K1 1.000 metros de Tóquio2020 e à prata em K2 1.000 em Londres2012.
"Acredito que é possível e continuo a querer ser campeão olímpico. Ter as três cores de medalhas. E vou estar cá para lutar por esse sonho e objetivo, conquistar mais êxitos para Portugal", disse o atleta, na conferência de imprensa após a final dos Jogos Olímpicos.
O beijo e a chucha
Quando o português foi chamado para receber a medalha, ajoelhou-se e beijou o pódio. De seguida, o canoísta retirou do bolso uma chucha, que colocou na boca, partilhando este pódio com o da paternidade, que tem o nome de Margarida de Sousa Pimenta.
O atleta português recebeu depois a medalha, que também beijou, e mostrou-a a todos os presentes no Sea Forest Waterways, antes de a colocar ao peito.
Com este triunfo, Portugal já conquistou três medalhas nestes Jogos Olímpicos, depois do bronze de Jorge Fonseca (judo) e Patrícia Mamona (triplo salto). O nosso país passou a contar com um total de 27 medalhas em Jogos Olímpicos (quatro de ouro, nove de prata e 14 de bronze), duas das quais na canoagem, ambas com a participação de Fernando Pimenta, que integra agora o restrito grupo de atletas lusos com dois pódios no maior evento desportivo mundial.» in https://www.jn.pt/desporto/fernando-pimenta-conquista-medalha-de-bronze-em-toquio-14001445.html
(Fernando Pimenta é bronze na canoagem | Portugal)
Lateral esquerdo chega por empréstimo do Internacional de Porto Alegre.
Léo Borges é o mais recente jogador a reforçar o FC Porto B. O lateral esquerdo de 20 anos, oriundo do Internacional de Porto Alegre, chega ao Dragão por empréstimo com opção de compra e volta a juntar-se, desta forma, ao antigo colega de equipa, João Peglow. O defesa de 1,82m fez toda a sua formação no Internacional, tendo feito parte da equipa que, no passado, venceu a Copa São Paulo de Futebol Júnior. Nesta época, afirmou-se na equipa principal do “Inter” e já disputou 14 jogos sob a tutela do treinador uruguaio Diego Aguirre, distribuídos entre campeonato brasileiro, Taça Libertadores da América, a máxima competição de clubes da América do Sul, e campeonato gaúcho.
Grato por representar um emblema que admira
“Estou muito agradecido pela confiança depositada em mim. O FC Porto é um clube que conheço desde pequeno, um clube que admiro e, por isso, para mim é um enorme prazer estar aqui.”
Apreciador do jogo portista
“Já acompanhava há algum tempo. Gosto muito do futebol do FC Porto, é um clube que me agrada bastante e estou aqui para fazer história.”
Sonho de chegar à formação principal
“Este é um grande compromisso com o FC Porto e como profissional. Tenho de trabalhar dia a dia, dedicar-me todos os dias, cada jogo é um jogo e o objetivo principal é chegar à equipa A.”
Formado em Porto Alegre
“A minha formação no Internacional, como pessoa e como atleta, foi muito importante para mim. Cresci muito lá e agradeço-lhes tudo o que têm feito por mim.”
FC Porto fez-se representar por 23 atletas na competição de juvenis e absolutos.
A equipa de natação do FC Porto - composta por 23 atletas - alcançou uma dúzia de medalhas nos Campeonatos Nacionais de juvenis e absolutos. Na prova, que decorreu no passado fim de semana, os nadadores azuis e brancos deram por concluída a época alcançando oito medalhas nos nacionais e quatro na categoria Open.
Nas piscinas do Jamor estiveram presentes 609 atletas de vários clubes e escalões no final de uma temporada atípica, plena de obstáculos que tiveram de ser ultrapassados e que fica marcada pelas restrições impostas pela pandemia da Covid-19.
«Fernanda Ribeiro venceu ouro olímpico há 25 anos na corrida de uma vida. "Claro que me lembro de tudo, estava com um problema grave no tendão de Aquiles"
Fernanda Ribeiro conquistou a terceira de quatro medalhas de ouro de Portugal em Jogos Olímpicos há 25 anos, em Atlanta1996, ao ultrapassar na reta final dos 10.000 metros a chinesa e recordista mundial Wang Junxia.
“As memórias têm de ser as melhores. Era um sonho que tive desde criança e lá me tornei campeã olímpica com 27 anos. Passado estes anos todos, claro que me lembro de tudo. Estava com um problema grave no tendão de Aquiles e até tinha dado a carreira como terminada nesse ano”, partilhou à agência Lusa a ex-fundista natural de Penafiel.
Em 02 de agosto de 1996, o atletismo voltou a colocar a bandeira nacional no lugar mais alto do pódio, de novo nos Estados Unidos, onde, 12 anos antes, Carlos Lopes tinha obtido um inédito ouro na maratona, competição que consagrou Rosa Mota em Seul1988.
“Lembro-me perfeitamente da prova, porque há pouco tempo fui revê-la. Apareceu-me essa corrida por acaso e estive a recordar-me de tudo. Havia atletas e coisas que já não me lembrava. A primeira vez que fiz isso foi mais ou menos quando cumpri 20 anos de carreira, mas tinha visto e ainda vejo muitas vezes os últimos 1.000 metros”, contou.
Fernanda Ribeiro juntou a medalha olímpica de ouro dos 10.000 metros ao título mundial alcançado em 1995, em Gotemburgo, Suécia, e ao cetro europeu conquistado em 1994, em Helsínquia, batendo a chinesa Wang Junxia, invencível nas 15 corridas anteriores.
“Eu era uma das favoritas, mas a principal era a chinesa, até porque houve apostas nos Estados Unidos e toda a gente apostou nela. Havia ainda a etíope Derartu Tulu, campeã olímpica em título, e éramos mais ou menos as três atletas mais fortes para ganhar uma medalha, sem esquecer outros nomes, como a também etíope Gete Wami”, enumerou.
Enquanto a madrugada do dia seguinte avançava em Portugal, a atleta do FC Porto deixou escapar Wang Junxi na 25.ª e última volta, mas arriscou na perseguição a quase 100 metros da reta da meta, invertendo posições de forma arrebatadora para concluir a prova em 31:01.63 minutos, à frente da chinesa (31:02.58) e de Gete Wami (31:06.65).
“Tinha treinado muito a ponta final. Apesar de acabar muitos treinos a chorar, se calhar o sofrimento que tive durante a época ajudou. Sabia que estava muito rápida. A diferença talvez fosse ela ter saído a 400 metros da meta. Quando assim foi, pensei que já não ganharia e seria segunda, mas depressa também disse que nada tinha a perder”, notou.
Ao “tentar chegar o mais à frente possível”, Fernanda Ribeiro renovou o recorde olímpico dos 10.000 metros, retirando 3.58 minutos ao tempo estabelecido pela soviética Olga Bondarenko em Seul1988, na estreia da distância no programa feminino do atletismo.
“Além do sofrimento do treino, esse ir de trás para a frente sem a chinesa estar muito à espera provavelmente fez um bocadinho a diferença. Normalmente, quando somos ultrapassados, sobretudo numa ponta final, quem vem de trás aparece sempre com mais força, de tal forma que, mal acabe, cansa-se mais e parece que perde tudo”, admitiu.
A penafidelense sentiu que estava em Atlanta “mesmo para ganhar uma medalha”, mas “ficava contente” se tivesse ficado com a prata ou o bronze, desde que adotasse uma estratégia de “75/76 segundos por volta” delineada com o treinador João Campos, com quem revigorou um percurso custoso na transição dos escalões jovens para o estrelato.
“Acabei a carreira em 2012 e ainda hoje muitas vezes tenho dores e levanto-me agarrada às paredes. O tendão era uma preocupação muito grande e, quando tinha mesmo muitas dores, era complicadíssimo pousar o pé no chão. Ao contrário dos atuais 10.000 metros, no meu tempo tínhamos de nos qualificar através de meias-finais. Como nunca consegui correr com sapatilhas nas provas de pista, fiz as provas com sapatos de bico”, observou.
Se “há tanta coisa que podia falhar de um momento para o outro no dia da competição”, Fernanda Ribeiro, que já tinha abdicado dos 5.000 metros para apostar tudo nos 10.000, estava confiante em replicar a pujança mostrada antes da entrada na aldeia olímpica.
“Estive 15 dias a treinar com os atletas masculinos da seleção portuguesa e eles próprios sabem que eu estava muito forte, porque os acompanhava a treinar. Quando cortei a meta, a primeira coisa foi olhar para os portugueses que estavam na bancada. Depois, claro que pensei na família e nos amigos. A minha mãe, a título de exemplo, tinha problemas de coração, não viu a corrida e esperava para saber o resultado”, lembrou.
Sem conseguir “ir pelo seu pé” face à contrariedade no tendão, a porta-estandarte da bandeira de Portugal na Cerimónia de Abertura teve festejos de pouca dura em Atlanta, mas assume que o rodopio de emoções “deixou muita marca” no outro lado do Atlântico.
“Aquela ponta final foi marcante, porque normalmente não se ganham os 10.000 metros assim. Tenho muito reconhecimento e ainda me falam nessas provas. Em ano de Jogos Olímpicos sinto muito o agradecimento das pessoas por aquilo que eu fiz”, revelou a vice-campeã da distância nos Mundiais1997, em Atenas, e Europeus1998, em Budapeste.
Fernanda Ribeiro, de 52 anos, teve cinco participações olímpicas e 12 medalhas em grandes eventos, entre as quais o bronze em Sydney2000, que valeu novo recorde nacional, com 30:22.88 minutos, ao superar a inglesa Paula Radcliffe perto do fim.
“Não estava bem a nível psicológico e achava que tudo me corria mal. Se tivesse acreditado mais, se calhar tinha sido muito mais. É uma corrida que me deixou muita marca e nunca vou esquecer, mas há uma diferença muito grande entre ganhar um bronze e um ouro: a bandeira sobe na mesma, mas o hino que toca é o nosso”, vincou.» in https://24.sapo.pt/desporto/artigos/fernanda-ribeiro-venceu-ouro-olimpico-ha-25-anos-na-corrida-de-uma-vida
(Fernanda Ribeiro ganha a medalha de ouro | Jogos Olímpicos de Atlanta 1996 | RTP)
«Treinador do Pedome morreu aos 45 anos vítima de covid-19
O treinador da Associação Desportiva de Pedome, em Famalicão, faleceu, este domingo de manhã, vítima de covid-19.
Ricardo Silva, 45 anos, estava internado no Hospital de Braga há cerca de três semanas.
A Associação de Futebol de Salão Amador de Vila Nova de Famalicão emitiu um comunicado a lamentar a morte do treinador da equipa de veteranos.
"Era um jogador de fibra e aguerrido na luta pelas cores que defendia, mas infelizmente não conseguiu superar esta última adversidade e a sua partida prematura representa uma grande perda para a AD Pedome e também para o futsal concelhio", refere a nota.
«Jovem promessa do badmington português morre aos 16 anos
Atleta das Caldas da Rainha morreu na sequência de "problemas pós-operatórios".
A Federação Portuguesa de Badmington anunciou, sexta-feira à noite, nas redes sociais, que Tomás Sacramento, "um dos mais promissores jogadores da modalidade", morreu, aos 16 anos.
O jovem jogador vivia nas Caldas da Rainha e era atleta das Unidades de Apoio ao Alto Rendimento na Escola (UAARE) e morreu "em consequência de problemas pós-operatórios".
"Na flor da idade, com toda uma vida para conhecer e percorrer, partilhando a amizade dos seus pais, avós, irmã e demais família e amigos, repentinamente, deixou-nos, passando a ocupar um lugar no céu", escreveu a federação, endereçando "sentidas condolências" aos familiares.» in
«Medalha de prata para Patrícia Mamona no triplo salto. Final de sonho com a atleta a bater por duas vezes o recorde nacional
Entrou no estádio olímpico de Tóquio, fez um coração com as mãos para a câmara, saltou... e fez um novo recorde nacional. Se ao primeiro salto o pódio ficou mais perto, ao quarto garantiu a medalha de prata para Portugal. Uma final onde o recorde do mundo foi batido.
Patrícia Mamona conquistou hoje a medalha de prata no triplo salto dos Jogos Olímpicos Tóquio2020, ao conseguir 15,01 metros, novo recorde nacional, arrebatando a segunda medalha por atletas portugueses, depois do bronze do judoca Jorge Fonseca (-100 kg).
Com um ensaio de 14,91 metros, o primeiro para a atleta portuguesa, Patrícia Mamona começou da melhor forma a final do triplo salto, aumentando 25 cm ao anterior recorde nacional de 14,66 metros. Seguiram-se um salto menos conseguido (12,30m) e um salto nulo.
No quarto salto, apenas com as oito atletas com a melhor marca em prova, a portuguesa voltou a saltar mais longe: 15,01 metros. Estava garantida a medalha de prata para Portugal, a segunda no triplo salto, depois de Nélson Évora ter sido ouro em Pequim (2008).
Já Yulimar Rojas juntou o título olímpico aos dois títulos mundiais, arrebatados em 2017 e 2019, depois da medalha de prata no Rio2016. A venezuelana bateu ainda o recorde mundial na sexta e última tentativa, com 15,67 metros.
A espanhola Ana Peleteiro, que foi segunda nos Europeus de 2021, atrás de Mamona, depois de ter sido campeã em 2019, voltou a ser superada pela portuguesa, mas leva para casa a medalha de bronze e um novo recorde nacional.
Patrícia Mamona, de 32 anos, tinha fixado a melhor marca nacional em 14,66, em 9 de julho último, na etapa do Mónaco da Liga de Diamante, aumentando em um centímetro o recorde que lhe tinha valido o sexto lugar no Rio2016. Em março, nos Europeus de Pista Coberta, já tinha conseguido bater outra marca individual ao saltar 14,53 metros.
«GOLOS PARA TODOS OS GOSTOS E MAIS UMA VITÓRIA NO PRIMEIRO TESTE NO DRAGÃO
31 DE JULHO DE 2021 19:34
FC Porto venceu o Lyon por 5-3 no último jogo de pré-temporada.
No primeiro jogo de 2021/2022 realizado no Estádio do Dragão, e também o último de pré-temporada, o FC Porto bateu o Lyon (5-3), no que foi um jogo com um final eletrizante e com muitos e bons golos.
O FC Porto entrou praticamente a vencer no encontro, através de uma grande penalidade convertida por Sérgio Oliveira. Nanu foi derrubado dentro da área e, chamado a converter, o médio internacional português não vacilou na marca dos onze metros. O Lyon ainda tentou reagir e Dembelé desviou um cruzamento de Cornet para a trave da baliza defendida por Diogo Costa, mas foram os azuis e brancos que voltaram a mexer com o placar. À meia hora, Luis Díaz cruzou à esquerda e Fábio Vieira, sem deixar a bola cair, finalizou com grande técnica, tendo a bola ainda desviado num jogador da equipa francesa. Novamente atrás do resultado, o Lyon conseguiu mesmo reduzir a desvantagem por Marcelo, na sequência de um livre lateral cobrado por Cornet (40m), mas os Dragões foram para os balneários na frente do marcador.
Como é habitual em jogos de preparação, Sérgio Conceição mexeu nas suas peças ao intervalo e colocou em campo Grujic e Manafá nos lugares de Sérgio Oliveira e Zaidu. O Lyon entrou mias perigoso na etapa complementar e Ekambi desviou para a baliza portista um cruzamento rasteiro de Cornet para igualar a partida (53m). O número sete do conjunto forasteiro voltou a tentar o mesmo desfecho aos 57 minutos, mas, no um contra um perante Marchesín, não conseguiu ultrapassar o guarda-redes. Já com a equipa praticamente toda alterada, fruto das substituições realizadas ao longo do segundo tempo, na sequência de um canto curto, Vitinha cruzou para Pepe, que cabeceou ao segundo poste para o terceiro golo dos Dragões. Este momento seria seguido de uma sequência de golos para ambas as equipas. Primeiro, foi Slimani para o Lyon, a empatar a partida (80m), depois Toni Martínez, numa recarga do seu próprio remate, a dar nova vantagem aos azuis e brancos, e finalmente Taremi, depois de roubar a bola a um defesa adversário, a dilatar para dois golos a margem portista no placar e a selar o destino da partida.
O FC Porto estreia-se, no próximo domingo, no campeonato, frente à Belenenses SAD (domingo, 8 de agosto, 18h00), no que será o primeiro jogo com público no Estádio do Dragão a contar para a Liga desde 7 de março de 2020.
Antes do jogo, foram apresentados os seguintes jogadores: Marchesín, Pepe, Marcano, Matheus Uribe, Francisco Conceição, Zaidu, Carraça, Tecatito Corona, Mbemba, Romário Baró, Otávio, Bruno Costa, Evanilson, Fábio Vieira, Rodrigo Valente, Fábio Cardoso, Diogo Leite, Luis Díaz, Mehdi Taremi, Pepê, Cláudio Ramos, Marko Grujic, Manafá, Vitinha, João Mário, Sérgio Oliveira, Toni Martínez, Nanu, Francisco Meixedo e Diogo Costa.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20210731-pt-golos-para-todos-os-gostos-e-mais-uma-vitoria-no-primeiro-teste-no-dragao
«BIS DE ESTREIAS A MARCAR EM MAIS UMA VITÓRIA AZUL E BRANCA
31 DE JULHO DE 2021 13:15
FC Porto B venceu o Canelas por 4-1 em mais um jogo particular de pré-época.
Depois de ter conquistado o Troféu Luis Bermejo, em Badajoz, o FC Porto B voltou a vencer em mais um jogo de pré-temporada. Desta feita, frente ao Canelas, a equipa orientada por António Folha triunfou por 4-1 com Peglow e Soto a estrearem-se a marcar de azul e branco.
Com Ivan Cardoso, Rodrigo Pinheiro, Romain Correia, David Vinhas, Tiago Matos, Levi Faustino, Diogo Abreu, Diogo Ressurreição, Peglow, Soto e Gonçalo Borges de início, a equipa de António Folha entrou por baixo na partida, tendo o Canelas chegado à vantagem à passagem do primeiro quarto de hora. Salvador enveredou pela iniciativa individual à direita, tabelou com Luís Simão, e, com pouca oposição, acabou por fazer o golo num remate cruzado. A partir dos 20 minutos, os motores na frente de ataque portista começaram a trabalhar e as oportunidades de finalização foram aparecendo naturalmente. Peglow, na primeira tentativa, tirou Vítor Bastos do caminho e acertou em cheio no poste direito da baliza defendida por Raphael Melo (22m), na segunda viu o guarda-redes do Canelas negar-lhe o golo com uma excelente estirada (27m) e, já depois de Gonçalo Borges ter empatado o jogo a uma bola com um poderoso remate à entrada da área (30m), à terceira foi de vez para Peglow: Gonçalo Borges cruzou tenso a partir da direita e o extremo brasileiro, ao segundo poste, encostou para colocar o FC Porto na frente do marcador e o seu nome, pela primeira vez, numa lista de marcadores ao serviço dos Dragões.
Como é habitual nos jogos de pré-temporada, António Folha trocou várias peças ao intervalo, tendo feito entrar o guarda-redes Gonçalo Ribeiro, Zé Pedro, Silvestre Varela e Danny Loader para os lugares de Ivan Cardoso, de David Vinhas, de Gonçalo Borges e de Peglow, respetivamente. Apesar de várias mudanças, o ritmo e a garra mantiveram-se em campo, e o terceiro golo não tardou. Danny Loader tirou dois adversários do caminho à esquerda e cruzou para o desvio “à ponta de lança” de Soto, que se antecipou ao seu opositor direto e direcionou o esférico para o fundo das redes. Celebrava-se mais uma estreia a marcar nos azuis e brancos. À passagem da hora de jogo, deu-se mais uma série de substituições e entraram o guarda-redes Ricardo Silva, Tomás Esteves, Mor N’diaye, João Mendes, Vasco Sousa, João Marcelo e Bernardo Folha para os lugares de Gonçalo Ribeiro, Tiago Matos, Levi Faustino, Rodrigo Pinheiro, Diogo Ressurreição, Romain Correia e Diogo Abreu respetivamente. Danny Loader, aos 67m, voltou a mexer com a partida, quando recebeu na esquerda, já perto do vértice da área adversária, fez a diagonal para dentro e rematou cruzado para o quarto e último golo portista no encontro.
«FOTO: às portas da NBA, Neemias Queta já tem direito a um mural na Moita
Poste de 22 anos vai participar no draft deste ano e, se entrar, tornar-se no primeiro português de sempre a jogar na liga norte-americana de basquetebol.
Neemias Queta está às portas da NBA, mas, mesmo que não entre, já tem um lugar de destaque em Portugal.
No Vale da Amoreira, na Moita, foi pintado um mural de homenagem ao basquetebolista, com um desenho do mesmo, num projeto da autoria da ‘hoopers’, uma plataforma de comunidade de fãs de basquetebol.
A obra é da autoria de Pedro Pinhal, artista local.
Depois de três anos no basquetebol universitário norte-americano, ao serviço dos Utah State Aggies, o poste de 22 anos é um dos participantes do draft deste ano da NBA.
«"Foi saboroso, mas queria mais". Jorge Fonseca queria o ouro, mas leva o bronze ao peito — e deixou um recado
Depois de Nuno Delgado (Sydney2000) e Telma Monteiro (Rio de Janeiro2016), Portugal volta a conquistar uma medalha no judo olímpico. Será Jorge Fonseca quem a colocará ao peito, o atleta que quer ser "o melhor de sempre a nível nacional".
Na casa do Judo, num pavilhão talismã (Nippon Budokan). Jorge Fonseca é medalha de bronze, a primeira medalha de Portugal nestes jogos de Tóquio2020. Ao 6º dia do judo, a bandeira portuguesa subirá ao pódio.
Depois de dois títulos mundiais, os primeiros da história do judo português, e uma medalha de bronze em Europeus, o atleta do Sporting, que no Rio2016 tinha sido 17.º, garantiu a sua primeira medalha olímpica, ao pontuar por waza-ari a 39 segundos do fim frente ao canadiano Shady Elnahas.
Portugal passou a contar quatro medalhas de ouro, oito de prata e 13 de bronze, três das quais no judo, por Telma Monteiro (-57 kg) no Rio2016, e Nuno Delgado (-81 kg) em Sydney2000, e, agora, Jorge Fonseca em Tóquio.
“Foi saboroso [o bronze], mas não estou feliz, queria mais. Trabalhei para o ouro. Era o meu grande objetivo e trabalhei bastante", confessou à RTP no final do combate.
Ainda no rescaldo da prova, o atleta assumiu que as dores que sentiu no terceiro combate, com sul coreano Cho Guham, foram fruto de cãibras. "Estava nervoso, quando fico nervoso tenho cãibras e os braços começam a bloquear", explicou.
E a quem dedica a medalha? À mãe, mas também à Adidas e à Puma, duas multinacionais de equipamentos desportivos. "Porque me disseram que não tinha capacidade para ser representado por eles. Sou bicampeão do mundo e agora terceiro nos Jogos Olímpicos. Que estatuto preciso mais?".
Agora é trabalhar. "Tenho três anos, vou trabalhar para conquistar o ouro em Paris", atirou.
A conquista de hoje faz com que reclame para si o estatuto de melhor judoca português, mas Jorge Fonseca já disse que não se contenta com o resultado de hoje. “Quero ser o melhor de todos os tempos no desporto nacional”, disse no final, ainda junto ao tatami do Nippon Budokan.
«NOTA POSITIVA E RESULTADO NEGATIVO NO SEGUNDO TESTE
28 DE JULHO DE 2021 22:13
Igualdade a um entre FC Porto e Roma no último jogo do estágio no Algarve.
FC Porto e Roma empataram a uma bola num jogo de verdadeira preparação para a temporada que se avizinha. No segundo, e último, embate no âmbito do estágio que estão a realizar no Sul do país, os Dragões dividiram o resultado com os comandados de José Mourinho (1-1) e deram seguimento aos trabalhos de pré-época com grande dedicação e intensidade. Lançado no decorrer da etapa complementar, Vítor Ferreira restabeleceu a igualdade e ganhou créditos na luta por um lugar na equipa portista.
Em relação ao jogo do último domingo frente ao Lille (2-0), Marcano saiu do onze e Pepe entrou em campo com a braçadeira do FC Porto. Logo a abrir, Pepê esteve perto de inaugurar o marcador do Estádio da Bela Vista, mas o remate do internacional olímpico brasileiro saiu ligeiramente por cima da baliza adversária, que Sérgio Oliveira viria a visar de livre direto, ainda que sem sucesso, pouco depois. Perto do décimo minuto, Mehdi Taremi lançou o companheiro de ataque, mas Toni Martínez rematou para defesa de Rui Patrício numa altura em que a agressividade da Roma roçava os limites. O lance de perigo seguinte pertenceu a Taremi, voltou a obrigar o guardião da seleção nacional a aplicar-se e foi fruto da vocação ofensiva de João Mário, novamente titular na lateral direita. Antes do descanso, após falta cobrada por Sérgio Oliveira, Otávio dispôs da melhor oportunidade da noite: nas alturas, o “baixinho” cabeceou ao poste mais distante e permitiu mais uma defesa do guarda-redes português ao serviço do emblema da capital italiana.
No arranque da segunda parte os comandados de José Mourinho viraram-se para o ataque e dispuseram das primeiras, e únicas, situações de perigo no encontro. Com um remate ao lado, Dzeko avisou. Do meio da rua, Diawara reforçou as intenções transalpinas. Mas foi Mancini quem concretizou. Após canto de Zaniolo sobre a direita, o defesa central subiu ao segundo andar e cabeceou para o fundo das redes azuis e brancas. Daqui em diante, a Roma voltou a recuar as linhas e o FC Porto lançou homens frescos. Marko Grujic e Luis Díaz renderam Bruno Costa e Pepê, depois o trio de jovens composto por Vítor Ferreira, Francisco Conceição e Evanilson substituiu Otávio, Sérgio Oliveira e Toni Martínez e as mexidas viriam a surtir efeito no penúltimo minuto do tempo regulamentar. E que efeito. Francisco pegou na bola sobre a direita, soltou para Vítor que descobriu Evanilson. O esférico dirigido ao camisola 30 foi devolvido ao recetor que não se fez rogado: de primeira, Vitinha repôs alguma justiça no resultado e fez o 1-1. Até ao final, no derradeiro minuto dos seis de compensação, um tiro de Taremi com o pé esquerdo passou perto da baliza giallorosi, mas não o suficiente para carimbar uma merecida reviravolta.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20210729-pt-bicicleta-de-taremi-eleita-o-golo-da-epoca