15 DE JULHO DE 2020 23:44
FC Porto venceu o Sporting (2-0), no Estádio do Dragão, e sagrou-se campeão nacional pela 29.ª vez.
O FC Porto sagrou-se campeão nacional pela 29.ª vez depois de receber e bater o Sporting (2-0), no Estádio do Dragão, em jogo relativo à 32.ª e antepenúltima jornada da Liga. Danilo (64m) e Marega (90m+1) foram os marcadores de serviço no clássico e assinaram a vitória dos azuis e brancos, que passam a somar 79 pontos, mais oito do que o Benfica, segundo classificado.
A primeira parte do clássico não teve golos a registar, mas não faltaram lances de relevo em ambas as balizas. Logo aos 20 segundos, Sporar ainda rematou para o fundo das redes, mas estava em clara posição de fora de jogo. Do outro lado, Luis Díaz aproveitou um erro de Luís Maximiano para rematar para a baliza deserta, mas antes de ficar na cara do guarda-redes do Sporting, o avançado colombiano tocou com a mão na bola e golo também foi anulado (12m). A resposta dos lisboetas não se fez esperar e Coates ganhou nas alturas na sequência de um canto batido por Jovane Cabral, mas o cabeceamento do central uruguaio errou o alvo (19m).
A partir daqui, houve claramente mais FC Porto, mas Mbemba (22m), Otávio (24m) Luis Díaz (25m) não estiveram com a pontaria devidamente afinada para adiantar os azuis e brancos no marcador. No caso do avançado colombiano, que fez tudo bem na área sportinguista, foi Coates a impedir o primeiro da noite com um corte milagroso em cima da linha de golo. Na resposta, Jovane Cabral apareceu solto de marcação ao segundo poste na sequência de um canto cobrado por Gonzalo Plata e não ficou longe de marcar para o Sporting (34m). No último lance perigoso do primeiro tempo, Alex Telles quase deixou Pepe com tudo para ser feliz (42m).
A etapa complementar arrancou com um cruzamento venenoso de Otávio, mas nenhum companheiro chegou a tempo de desviar para a baliza de Luís Maximiano (47m). A intensidade baixou nos segundos 45 minutos, mas houve algo que não mudou: a superioridade portista. O menino Fábio Vieira ficou a centímetros de um golo de antologia ao inventar um remate que bateu com estrondo na trave da baliza do Sporting (63m), mas no minuto seguinte haveria mesmo motivos para a família portista festejar: Alex Telles bateu o canto do lado direito do ataque do FC Porto e Danilo apareceu de rompante ao primeiro poste, cabeceando sem hipóteses para Luís Maximiano (64m). Segundo jogo consecutivo a marcar para o capitão dos Dragões.
Desfeito o nulo com toda a justiça, o FC Porto não desistiu de ampliar a vantagem, mas também não descurou as tarefas defensivas e procurou não consentir grandes veleidades à equipa lisboeta. Já em período de compensação, Otávio isolou Marega e o avançado maliano, com muita classe, “picou” a bola por cima de Luís Maximiano e assinou o 2-0 com que terminou a partida (90m+1). Até ao apito final de João Pinheiro, destaque para a estreia de mais um jovem na equipa principal do FC Porto: o extremo João Mário foi lançado na reta final do clássico e também ele se sagrou campeão nacional. Sérgio Conceição igualou o registo de José Mourinho na época 2002/03 e levou os Dragões à vitória em todos os quatro clássicos do campeonato, mas nada nisto é mais importante do que a tão almejada conquista do título nacional, o 29.º do currículo azul e branco.
Agora sim, já podemos escrever e gritar para todo o mundo ouvir: o FC Porto é campeão nacional!» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20200715-pt-o-classico-da-gloria