27/06/20

F.C. do Porto Natação - Perante a conquista da primeira posição - alcançada pela equipa juvenil B feminina -, e do segundo posto - por parte nadadores juvenis A na classificação geral -, a FPN atribuiu o segundo lugar coletivo ao FC Porto no Torneio de Fundo.

«NATAÇÃO PORTISTA EM SEGUNDO LUGAR NO TORNEIO DE FUNDO

Interrompidas as competições nacionais, a Federação publicou os resultados finais das competições.

A Federação Portuguesa de Natação (FPN) anunciou os resultados dos torneios de Fundo em juvenis e de nadador completo para infantis. Após a interrupção de todas as provas, forçada pela pandemia da Covid-19, o organismo que rege a modalidade publicou a tabela classificativa das competições nacionais.

Perante a conquista da primeira posição - alcançada pela equipa juvenil B feminina -, e do segundo posto - por parte nadadores juvenis A na classificação geral -, a FPN atribuiu o segundo lugar coletivo ao FC Porto no Torneio de Fundo.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20200627-pt-natacao-portista-em-segundo-lugar-no-torneio-de-fundo

Religião - O sacerdote, Avelino Vieira Alves, da Diocese do Porto que faleceu aos 96 anos de idade, nasceu no dia 20 de agosto de 1923, era natural de Lufrei, “foi, longamente, pároco de Ataíde”, na Vigararia de Amarante, e também das comunidades de Oliveira e Banho, depois da ordenação presbiteral, a 19 de maio de 1951.

«Porto: Faleceu o padre Avelino Vieira Alves
Jun 26, 2020 - 10:53

Porto, 26 jun 2020 (Ecclesia) – O bispo do Porto informa que faleceu o padre Avelino Vieira Alves esta quinta-feira, aos 96 anos de idade, e o funeral realiza-se hoje, às 18h00, em Ataíde.

Numa publicação na sua conta na rede social Twitter, D. Manuel Linda, que vai presidir à celebração, informa que o funeral do padre Avelino Vieira Alves é esta tarde às 18h00, em Ataíde, “seguindo para o cemitério de Carvalhosa, sua terra natal”.

O sacerdote da Diocese do Porto que faleceu aos 96 anos de idade, nasceu no dia 20 de agosto de 1923, era natural de Lufrei, “foi, longamente, pároco de Ataíde”, na Vigararia de Amarante, e também das comunidades de Oliveira e Banho, depois da ordenação presbiteral, a 19 de maio de 1951.» in https://agencia.ecclesia.pt/portal/porto-faleceu-o-padre-avelino-vieira-alves/

Amarante Ambiente - A água turva observada recentemente no rio Ovelha, em Amarante, foi provocada pelas obras de construção de uma mini-hídrica, na localidade de Bustelo, informou esta quinta-feira a GNR.

«Águas turvas no rio Ovelha em Amarante provocadas por obras em mini-hídrica

GNR anunciou que já foram iniciadas obras de limpeza do leito daquele curso de água.

A água turva observada recentemente no rio Ovelha, em Amarante, foi provocada pelas obras de construção de uma mini-hídrica, na localidade de Bustelo, informou esta quinta-feira a GNR.

Segundo a autoridade policial, as diligências realizadas no dia 17 de junho para apurar a origem do possível foco poluidor permitiram concluir que, na véspera, após a construção de uma mini-hídrica no rio Fornelo (afluente do rio Ovelha), "foram iniciadas obras de limpeza do leito daquele curso de água".

De acordo com o esclarecimento da GNR, a deslocação de terras e pedras deu origem às águas turvas avistadas no rio Ovelha.

A autoridade policial indicou, por outro lado, que a obra se encontra devidamente licenciada pela Agência Portuguesa do Ambiente.

O tom anormal no rio Ovelha, nomeadamente águas mais escuras do que o habitual, foi denunciado pela Junta de Freguesia de Padronelo, que comunicou a situação às autoridades ambientais e à Câmara de Amarante, no distrito do Porto.

Como medida preventiva, o município ordenou na sexta-feira o encerramento da área de lazer daquela localidade até serem conhecidos os resultados das análises mandadas realizar à água.

Na segunda-feira, a vereadora Lucinda Fonseca disse à Lusa que os resultados deverão ser conhecidos na sexta-feira e só depois disso será tomada uma decisão sobre a eventual reabertura da zona de lazer habitualmente muito frequentada nesta altura do ano.

Com nascente na serra do Marão, o rio Ovelha é um dos principais afluentes do Tâmega (margem esquerda), percorrendo várias freguesias dos concelhos de Amarante e Marco de Canaveses.» in https://www.cmjornal.pt/sociedade/detalhe/aguas-turvas-no-rio-ovelha-em-amarante-provocadas-por-obras-em-mini-hidrica

26/06/20

História Paleontologia - Agora, quase dez anos depois, já sabem que o misterioso fóssil do tamanho de uma bola de futebol descoberto na Antártida é, na verdade, um ovo de casca mole.

O fóssil descoberto na Antártida, em 2011, a que os cientistas chamaram “A Coisa”

«Quase 10 anos depois, cientistas já sabem o que é o fóssil a que chamaram “A Coisa”

Os cientistas apelidaram-no de “A Coisa”. 

Agora, quase dez anos depois, já sabem que o misterioso fóssil do tamanho de uma bola de futebol descoberto na Antártida é, na verdade, um ovo de casca mole.

De acordo com o site Science Alert, a análise revelou que este fóssil misterioso é, na verdade, um ovo de casca mole, com cerca de 68 milhões de anos, possivelmente colocado por um tipo já extinto de cobra ou lagarto marinho.

“É muito raro encontrar fósseis de ovos de casca mole tão bem preservados. É, de longe, o maior já descoberto”, disse à agência France-Presse Lucas Legendre, investigador da Universidade do Texas, em Austin, e um dos autores do estudo publicado, na última quarta-feira, na revista científica Nature.

O fóssil, que mede 28 por 18 centímetros, foi descoberto, em 2011, por um grupo de cientistas chilenos que estavam a trabalhar na Antártida. Durante anos, outros cientistas examinaram o fóssil em vão, até que, em 2018, um paleontólogo sugeriu que poderia tratar-se de um ovo (o que agora se confirma).

A análise das secções do fóssil revelou “uma estrutura em camadas semelhante a uma membrana macia e uma camada externa muito mais fina, sugerindo que a casca era mole”, disse Legendre.

“Isto também foi confirmado pelas análises químicas, que mostraram que a casca do ovo é distinta do sedimento à sua volta e que era originalmente um tecido vivo“, acrescenta.

A equipa considera que o ovo não pertence a um dinossauro, pois os tipos de dinossauros que viviam na Antártida naquela época eram demasiado pequenos para produzir um ovo tão grande, e os grandes o suficiente eram esféricos e não ovais.

Os investigadores acreditam que o ovo veio, sim, de um réptil marinho, possivelmente de um grupo conhecido como mosassauros, que era comum na região. Além disso, o ovo foi descoberto num local onde também já tinham sido encontrados esqueletos de mosassauros bebés e de outros répteis marinhos da ordem Plesiosauria.» in https://zap.aeiou.pt/fossil-a-coisa-antartida-331347

Amarante Serra do Marão - Os Horizontes luminosos dos ocasos e das nascentes da Serra do Marão, ora mais claros, ora mais sombrios, que casam bem com a dimensão do personagem, Maranus, de Teixeira de Pascoaes...

(Serra do Marão por alturas do equinócio de Verão, e as vistas dos ocasos e das nascentes, com raios solares magníficos...num azul de paz!)

25/06/20

F.C. do Porto Voleibol - Depois de Ana Afonso e Tânia Oliveira, Bárbara Gomes e Joana Resende, Beatriz Moreira, Bruna Guedes e Marlene Pereira, Jordane Tolentino e Beatriz Santos são as mais recentes jogadoras a renovar contrato com a AJM/FC Porto.

«JORDANE TOLENTINO E BEATRIZ SANTOS RENOVAM COM A AJM/FC PORTO
25 DE JUNHO DE 2020 11:00

Voleibolistas estenderam a ligação ao clube por um ano.

Depois de Ana Afonso e Tânia Oliveira, Bárbara Gomes e Joana Resende, Beatriz Moreira, Bruna Guedes e Marlene Pereira, Jordane Tolentino e Beatriz Santos são as mais recentes jogadoras a renovar contrato com a AJM/FC Porto. As voleibolistas, que chegaram à Invicta no início da época 2019/20, foram figuras de destaque no percurso vitorioso da formação de Rui Moreira. “Bea”, internacional cabo-verdiana, anotou duas centenas de pontos em 18 partidas e Jordane foi a distribuidora titular em todos os encontros até à interrupção das competições. Após uma temporada em que ergueram a Supertaça e a Taça de Portugal, as atletas prolongaram o vínculo que as liga à equipa de voleibol feminino dos Dragões até 2021. Em declarações à FC Porto TV e ao Porto Canal, a brasileira de 34 anos mostrou-se “muito feliz por renovar” depois de “uma época em que ganhámos tudo, e isso é um sonho para qualquer atleta”. Por sua vez, a oposto de 1,95 metros confidenciou ser “um orgulho representar, mais uma vez, este grande clube”. 

Jordane Tolentino
“Fiquei muito feliz por renovar. Foi uma época em que ganhámos tudo, e isso é um sonho para qualquer atleta. É maravilhoso ter a oportunidade de repetir esse feito. Além disso, já me apaixonei por Portugal. Já me sinto em casa e tenho um carinho muito grande por todos.”

Beatriz Santos
“É um orgulho representar, mais uma vez, este grande clube. Fico muito feliz por renovar. [o momento da época] Foi a Taça de Portugal, porque foi a primeira vez que a ganhei e foi muito especial. Agora é trabalhar muito e conquistar todos os troféus. Queria agradecer a todos os adeptos que nos apoiaram na época passada e pedir-lhes que, na próxima época, nos apoiem ainda mais.”» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20200625-pt-jordane-tolentino-e-beatriz-santos-renovam-com-a-ajm-fc-porto

Amarante Mancelos - Eis um excelente e eloquente texto sobre Amadeo de Souza-Cardoso, a Grande Figura de Amarante, Mancelos, Manhufe e de Portugal, do século XX.

«AMADEO DE SOUZA-CARDOSO E LUCIE PECETTO

Amadeo Ferreira de Souza-Cardoso nasceu em 1887 no lugar de Manhufe, concelho de Amarante. Filho de um abastado proprietário rural, vinicultor, José Emídio de Souza-Cardoso, que chegou a ser presidente da Câmara Municipal de Amarante, e de Emília Cândida Ferreira Cardoso, verdadeira matriarca de um lar autoritário e abastado o suficiente para dar aos filhos uma boa instrução.

Passou a infância no ambiente calmo e rural de Manhufe, na casa que abrigava uma numerosa família: para além dos pais, nove irmãos, tios e primos, coabitava com criados e pessoal externo contratado para os trabalhos da quinta. 

Amadeo frequentou o liceu em Amarante, prosseguindo posteriormente os seus estudos em Coimbra. Mais tarde, em virtude do seu jeito para o desenho, o pai tentou convencê-lo a seguir arquitetura, persuadindo-o com a mais-valia do diploma e da carreira, embora Amadeo estivesse decidido a enveredar pela pintura. 

Em 1905, cumprindo a vontade do pai, Amadeo matriculou-se na Escola de Belas-Artes de Lisboa num curso preparatório de arquitetura. Todavia, no ano seguinte, dececionado com o ensino artístico ministrado nesta instituição e com as piores impressões de Lisboa, tomou a resolução de prosseguir os estudos em Paris.

Nesta decisão contou com a forte influência e o apoio do tio Francisco, homem de grande cultura e sensibilidade artística e literária, muito viajado, com ligações à família real e à Igreja, que cultivava amizades no mundo da política, das letras, das artes e até do espetáculo. Terá sido ele a transmitir-lhe a atração por Paris, a incutir-lhe «o afeto das formas e das cores», e até, muito provavelmente, os ideais monárquicos e católicos perfilhados por Amadeo. Era, aliás, em casa do «Tio Chico», a Casa do Ribeiro, não muito longe da Casa de Manhufe, num ambiente de livros, rodeado de obras de arte, que Amadeo se sentia confortável, vindo aí a instalar o seu atelier nos últimos anos de vida. 

Para trás deixou uma carta enviada à mãe: «Tenho uma grande dor de os deixar, a si, ao santo do Papá e a todos. Além disso, eu sou um espírito dramático e a minha alma representa sempre uma tragédia em que eu sou o único espectador. Contudo, no meio deste luto, eu vou rindo – rindo diabolicamente. Isto não quer dizer que me julgue infeliz – não. Se qualquer quisesse trocar a sua felicidade pela minha desgraça eu não trocava. Os meus destinos só estão bem comigo. Ou por eles triunfo ou por eles sou esmagado.»

Na sua sede de conhecimento, começou por frequentar ateliers preparatórios para o concurso de admissão ao curso parisiense de Belas-Artes, ainda com o objetivo de vir a frequentar arquitetura. No entanto, acabará por dedicar-se apenas ao seu sonho, influenciado pelo pintor espanhol Anglada Camarasa em cuja academia, a Academia Viti, virá a aperfeiçoar-se. 

Nesta primeira fase fez caricaturas e algumas pinturas marcadas por aspetos naturalistas e impressionistas, aperfeiçoando a técnica que o médico e artista Manuel Laranjeira, já então, lhe reconhecera nas tertúlias no Café Chinez, em Espinho.

Em 1908 alugou um estúdio no nº 14 da Cité Falguière que se tornou um dos principais pontos de encontro de artistas portugueses em Paris. Eduardo Viana, Manuel Jardim, Manuel Bentes, Francisco Smith, José Pacheko, Emmerico Nunes, Alves Cardoso, Domingos Rebelo e Acácio Lino foram alguns dos que participaram nas noites de boémia regadas a vinho e enriquecidas com outras iguarias provenientes da abastada quinta de Manhufe.

Porém, esta existência mundana não o desvia da vertigem da produção. Exigente, meticuloso e até doentio, com um projeto rigoroso para cada tela, o artista, na ânsia da originalidade, desejava a todo o custo ultrapassar o vulgar. Ao jornal O Dia referiu numa entrevista: «Eu não sigo escola alguma. As escolas morreram. Nós, os novos, só procuramos agora a originalidade. Sou impressionista, cubista, futurista, abstracionista? De tudo um pouco...» E a outro jornal acrescentará: «Eu nem a mim mesmo me sigo... Tudo o que tenho feito é diferente do precedente e sempre mais perfeito.»



Nesse ano de 1908 conheceu Lucie Meynardi Pecetto, filha de uma italiana proprietária de uma pequena crèmerie no Boulevard de Montparnasse, com quem inicia uma relação amorosa. Lucie era uma jovem bonita, muito simpática, tímida, de grande sensibilidade e educação. Nascera em 1890, em França, e falava português em virtude de ter vivido com a mãe durante alguns anos no Brasil. As fotografias confirmam-lhe a beleza e as cartas que Amadeo lhe escreveu durante as vindas a casa ou em viagens pela Europa sugerem uma cumplicidade inteligente.

Em 1910 Amadeo fez uma estadia de alguns meses em Bruxelas onde se deixou seduzir pela pintura dos primitivos flamengos e, em 1911, expôs pela primeira vez os seus trabalhos no Salon des Indépendants, em Paris. Nessa época começou a aproximar-se progressivamente das vanguardas e de artistas como Constantin Brancusi, Gertrud Stein, Walter Pach, Max Jacob, Archipenko, Juan Gris, Robert e Sonia Delaunay, entre outros. Tornou-se também grande amigo do pintor italiano Amadeo Modigliani, com quem compartilhou um atelier e com quem chegou a realizar exposições.

No ano de 1912 publicou o álbum XX Dessins e expôs no Salon des Indépendants e no Salon d`Automne. Terá também ilustrado com paciência de beneditino, durante umas férias na Bretanha, o conto de Flaubert: La légende de Saint Julien l`Hospitalier.

No ano seguinte oito quadros seus foram escolhidos para integrar o Armony Show, figurando ao lado de obras de autores consagrados como Picasso, Brancusi ou Matisse, naquela que foi considerada a primeira grande exposição de arte moderna nos Estados Unidos. Nesse ano participou ainda no Herbstsalon da Galeria Der Sturm, em Berlim, onde virá a conhecer o pintor alemão Otto Freundlich.

Em 1914 partiu para Barcelona onde se encontrou com Gaudí. Passou por Madrid onde foi surpreendido pela guerra, motivo que o fará regressar a Portugal. Ainda exporá no London Salon e nas galerias de Munique, Hamburgo e Colónia, na Alemanha. Foi também em setembro desse ano que se casou, no Porto, com Lucie Pecetto. Só a partir da oficialização da relação, a jovem, a quem viam como a francesa «um pouco viva de mais para o que tinham por correto», será aceite pela família conservadora de Amadeo.

Com a Europa em guerra, vendo-se impossibilitado de voltar a Paris, Amadeo fez parte daquela que ficou conhecida como a Geração do Orpheu, juntamente com Pessoa, Mário de Sá-Carneiro, Santa-Rita Pintor, Almada, Raul Leal, a que se vieram juntar Luís de Montalvor, Armando Cortês Rodrigues, António Ferro, entre outros. Um grupo de jovens modernistas e futuristas que ousou romper com a tradição artística.

No ano de 1916 expôs no Porto e em Lisboa 114 obras com o título Abstracionismo. Num e noutro caso com novidade e escândalo. O seu trabalho foi criticado e ridicularizado ao ponto de chegarem a cuspir numa das telas e de se terem registado confrontos físicos entre críticos e defensores da arte moderna. 

Amadeo chegou a receber tratamento no Hospital da Misericórdia, no Porto, vítima de agressão.

Almada Negreiros elogiou o seu trabalho fazendo publicar um artigo onde o considerava «a primeira descoberta de Portugal na Europa no século XX», chamando a atenção do público para o valor da sua obra: «amanhã, quando já souberes que o valor de Amadeo de Souza-Cardoso é o que eu te digo aqui, terás remorsos de não o teres sabido ontem».

Em 1918, com apenas 30 anos de idade, no auge da criação artística, o pintor morreu vítima da pneumónica, na casa de verão da família, em Espinho, para onde havia fugido ao vírus. Lucie faleceu em Paris, em 1987, com 96 anos, tendo sido sepultada no jazigo de Manhufe. 

O trabalho de Amadeo só viria a ser aceite, compreendido e reconhecido após a morte do pintor, demorando algum tempo até que o seu nome ocupasse o devido lugar na história da pintura portuguesa. A amada viria a assumir um papel fundamental na divulgação da obra de Amadeo, nomeadamente, ao confiar à Fundação Calouste Gulbenkian grande parte do seu espólio. 

Paulo Marques, As Mais Belas Cartas de Amor e Paixão» in https://www.facebook.com/paulo.marques.7393


24/06/20

Liga NOS: F.C. do Porto 4 vs Boavista F.C. 0 - FC Porto goleia Boavista na noite mais longa da Invicta e isola-se no comando do campeonato com três pontos de vantagem sobre o rival.

«SÃO JOÃO AZUL E BRANCO

FC Porto goleia Boavista (4-0) na noite mais longa da Invicta e isola-se no comando do campeonato com três pontos de vantagem sobre o rival.

A Invicta é azul e branca. Em dérbi portuense na noite de São João, o FC Porto superiorizou-se largamente (4-0) ao Boavista e dissipou todas as dúvidas que pudessem existir quanto ao poder de fogo do Dragão. No seu reduto, o coletivo azul e branco voltou a entrar bem no jogo, todavia, à ida para as cabines, o marcador registava uma igualdade a zero. O timoneiro do emblema da casa fez duas mexidas ao intervalo e descobriu o antídoto para a falta de eficácia da sua equipa perante o bloco baixo da formação do Bessa.

Para contrariar a tração à retaguarda que o Boavista apresentou, com uma linha de 5 no momento defensivo, Sérgio Conceição optou por começar com outros tantos jogadores de caraterísticas ofensivas: Otávio, Tecatito Corona, Luis Díaz, Marega e Soares. E, tal como nas jornadas anteriores, os Dragões iniciaram bem o jogo. Logo ao terceiro minuto, Sérgio Oliveira dispôs de uma boa chance, sob a forma de um livre direto à entrada da área axadrezada. O FC Porto instalou-se no terreno contrário e o médio mais recuado da equipa voltou a criar perigo, ao colocar a bola - após livre lateral na esquerda - para Pepe cabecear a centímetros do poste direito da baliza Norte. A melhor jogada da primeira parte teve a co-autoria de Tomás Esteves e Tecatito Corona. Os dois combinaram na perfeição pela direita e, de calcanhar, o arcoense assistiu sublimemente Marega, que viu a tentativa de finalização ser intercetada.

Na segunda metade do primeiro tempo houve menos ação. O FC Porto mantinha-se dono e senhor da partida, o Boavista seguia fiel à estratégia de lançar bolas longas nas costas da defesa azul e branca e só no período de compensação voltou a haver adrenalina no Estádio do Dragão. Desde o seu flanco predileto, Marega cruzou tenso e rasteiro, porém Soares tornou difícil o que parecia fácil e, de calcanhar, falhou uma bola que levava selo de golo. 

Durante o descanso, Sérgio Conceição quis mudar o figurino com uma dupla substituição que se viria a revelar decisiva para o desfecho da contenda. Manafá e Matheus Uribe renderam Tomás Esteves e Luis Díaz e, aos 53 minutos, as duas apostas já estavam justificadas: numa jogada que começa nos pés de Manafá, Otávio serve Uribe, o colombiano solta para Tecatito Corona que, com a enorme capacidade técnica que o carateriza, roda sobre o eixo boavisteiro para servir Marega numa bandeja perfeita. O maliano teve a frieza que lhe faltou na primeira parte e, frente a frente com Helton Leite, não perdoou. As gentes das Antas podiam soltar os fogos, estava feito o primeiro para a equipa da casa. Cinco minutos depois, o mesmo Marega torna a aparecer em zona de tiro e só com recurso à falta é que seria parado. Gustavo Dulanto atinge o camisola 11 portista no seu pé de apoio e Artur Soares Dias não teve dúvidas em apontar para a marca dos onze metros. O regressado Alex Telles encarregou-se da marcação do castigo máximo e de enganar o guardião do Bessa. Bola para um lado, Helton Leite para o outro e 2-0 para os Dragões. 

Nesta altura só dava Porto. O Boavista não conseguia lidar com a avalanche ofensiva dos azuis e brancos e voltou a cometer falta para penálti. Desta feita com a mão, Dulanto tornou a ser o responsável pela infração em nova disputa com Marega. Sérgio Oliveira assumiu a cobrança do pontapé de grande penalidade para fazer o terceiro tento da noite mais longa da Invicta. Alargada a vantagem, o treinador portista esgotou as alterações ao lançar Fábio Silva, Danilo e Fábio Vieira, mas enganou-se quem pensou que o FC Porto ia retirar o pé do acelerador. O menino de Argoncilhe que carrega o dorsal 50 justificou os motivos que o levaram a ser chamado ao plantel principal e, com o pé esquerdo, ofereceu todas as hipóteses para Marega bisar. O avançado do Mali teve tempo e classe para dar a primeira assistência de Fábio Vieira na Liga NOS. O dérbi da Invicta terminava com 4-0 favorável ao maior clube da cidade, que marcou tantos golos e somou tantos pontos como o Santa Clara havia feito, momentos antes, na Luz e dilatou para um jogo de distância a vantagem sobre o Benfica na liderança do campeonato.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20200623-pt-sao-joao-azul-e-branco

Highlights | Resumo: FC Porto 4-0 Boavista - (Liga 19/20 #28)

23/06/20

Amarante Serra do Marão - Na Serra do Marão, magníficos dias atlânticos a muitos metros de altitude acima do nível médio das águas do mar.














(A Serra do Marão em dias azuis, atlânticos, fabulosas fotografias de grande altitude...)

Amarante Acidentes - Duas pessoas morreram esta segunda-feira em resultado da queda de uma ambulância num viaduto da autoestrada A4, na zona de Amarante.

«Amarante. Dois mortos em queda de ambulância de viaduto
22 jun, 2020 - 13:34 • Redação

Viatura pertencente aos Bombeiros Voluntários de Bragança caiu em ravina com cerca de 70 metros de altura.

Duas pessoas morreram esta segunda-feira em resultado da queda de uma ambulância num viaduto da autoestrada A4, na zona de Amarante.

De acordo com a notícia avançada pelo "Jornal de Notícias", a viatura pertence aos Bombeiros Voluntários de Bragança.

A viatura caiu numa ravina com cerca de 70 metros, o que dificultou as operações de socorro.

As vítimas serão o condutor da ambulância e um doente.

O acidente aconteceu quando a ambulância circulava no sentido Vila Real - Amarante.

No local estão 23 operacionais e nove viaturas, avança a Autoridade Nacional de Proteção Civil.» in https://rr.sapo.pt/2020/06/22/pais/amarante-dois-mortos-em-queda-de-ambulancia-em-viaduto/noticia/197436/?utm_medium=rss

Mais informações:

21/06/20

F.C. do Porto Voleibol - Beatriz Moreira, Bruna Guedes e Marlene Pereira renovaram os respetivos contratos com o FC Porto e vão continuar na AJM/FC Porto.

«BEATRIZ MOREIRA, BRUNA GUEDES E MARLENE PEREIRA RENOVAM POR DUAS ÉPOCAS
20 DE JUNHO DE 2020 11:00

As três voleibolistas vão continuar a vestir de azul e branco e a representar a AJM/FC Porto.

Beatriz Moreira, Bruna Guedes (na foto acima) e Marlene Pereira (na foto abaixo) renovaram os respetivos contratos com o FC Porto e vão continuar na AJM/FC Porto. Beatriz Moreira (central), Bruna Guedes (líbero) e Marlene Pereira (central) estenderam os vínculos com o clube por mais duas temporadas, até 2022, pelo que vão manter-se no plantel portista de voleibol feminino.

A época 2019/20, que terminou mais cedo e sem campeão devido à pandemia, marcou o regresso do voleibol ao FC Porto e o saldo só pode ser considerado amplamente positivo. A AJM/FC Porto abriu a temporada com a conquista da Supertaça e ainda lhe juntou a Taça de Portugal, além de ter sido a melhor equipa da fase regular do campeonato.

O plantel comandado por Rui Moreira continua assim a ganhar forma depois de também já terem sido anunciadas as renovações de Ana Afonso e Tânia Oliveira, bem como de Bárbara Gomes e Joana Resende.

Beatriz Moreira
“Esta renovação é sinal da minha evolução como atleta e é muito bom ver que isso é reconhecido. Acredito que vou aprender muito e continuar a evoluir. A responsabilidade agora é ainda maior.”

Bruna Guedes
“É um orgulho representar este grande clube. Acho que a última temporada, genericamente, foi muito boa. Conseguimos concretizar muitos dos nossos objetivos, apesar de não termos podido finalizar a época com a conquista do campeonato, que era algo que queríamos muito. Os momentos mais marcantes foram as conquistas da Supertaça e da Taça de Portugal e a estreia no Dragão Arena. Foi uma experiência incrível.”


Marlene Pereira
“Há muito tempo que represento a AJM e sempre vi o sonho do professor José Moreira de que esta equipa pertencesse ao FC Porto. É gratificante e um orgulho vestir as cores do FC Porto. De todas as épocas que já joguei, a anterior foi sem dúvida a melhor, não só por representar o FC Porto mas também pelos troféus que ganhámos. Conquistar a Supertaça e a Taça de Portugal é sempre especial. Jogar no Dragão Arena foi uma sensação incrível e espero que se repita mais vezes. Na próxima época vamos voltar a lutar por todos os títulos.”» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20200620-pt-beatriz-moreira-bruna-guedes-e-marlene-pereira-renovam-por-duas-epocas


Amarante Turismo - Um investimento de dois milhões de euros na aposta de conceitos 'premium', com espaços de uso privativo, concluído em 2019, permitiu a uma unidade hoteleira, em Amarante, minimizar as perdas provocadas pela covid-19, depois de um encerramento forçado.

«Investimento em espaços privativos minimiza perdas em projeto turístico em Amarante

Amarante, Porto, 20 jun 2020 (Lusa) - Um investimento de dois milhões de euros na aposta de conceitos 'premium', com espaços de uso privativo, concluído em 2019, permitiu a uma unidade hoteleira, em Amarante, minimizar as perdas provocadas pela covid-19, depois de um encerramento forçado.

"Se as suites já faziam sentido para nós em 2017, acrescentar um produto mais 'premium', infelizmente devido aos tempos que vivemos hoje, fazem ainda mais sentido porque as pessoas procuram efetivamente um espaço onde possam estar salvaguardadas, protegidas", explicou Miguel Ribeiro, diretor-geral do Monverde - Wine Experience Hotel, em Amarante, que se viu forçado a adiar a comunicação ao mercado deste novo segmento, prevista para março, por conta da pandemia de covid-19.

O projeto, que começou a ser pensado em 2017, ano em que a unidade hoteleira registou um crescimento sustentado da procura, sobretudo no mercado internacional, permitiu complementar a oferta existente, de 30 unidades de alojamento, já então "manifestamente insuficientes" para fazer face à procura.

Concluída em setembro de 2019, esta ampliação implicou um investimento na ordem dos dois milhões de euros que se traduziram "em dez suites com piscina e seis novos quartos premium", na casa antiga onde existia já a adega experimental.

"O projeto decorreu sensivelmente durante um ano e meio. Terminámos esta ampliação em setembro do ano passado e não fizemos propriamente uma apresentação ao mercado porque já estávamos no fim do verão. Um dos elementos diferenciadores eram as piscinas e fazia sentido que as pessoas pudessem tirar partido delas, pelo que o inverno, não seria propriamente o momento certo. Iríamos fazê-lo em março, mas infelizmente, contrariamente àquilo que era a nossa intenção, acabámos por encerrar temporariamente e fazemo-lo agora, com esta reabertura, no início do mês de junho", explicou Miguel Ribeiro.

O diretor-geral do Monverde salienta que estas suites, com 150 metros quadrados entre área interior, jardim e piscina, permitem experiências diferenciadas, mantendo a personalização e exclusividade da oferta, garantindo em simultâneo a segurança que hoje, devido à pandemia de covid-19, as pessoas procuram.

"A procura tem disso agradavelmente interessante porque se achávamos, que produto fazia sentido, acima de tudo no mercado internacional, onde a procura tinha crescido muito nos últimos anos, hoje está muito voltada para o mercado nacional. Inicialmente, o nosso receio era que o produto pudesse estar num posicionamento de preço que eventualmente não fosse acessível à maioria dos portugueses, mas o que sentimos é que primeiro as suites esgotam e só depois os outros quartos", revelou.

Com janelas com vista para os 30 hectares de vinha da propriedade e uma enoteca privativa, os hóspedes podem usufruir de um conjunto de serviços nas suites, desde as refeições aos tratamentos de SPA.

"Com toda esta contrariedade mundial no turismo faz mais sentido do que nunca a opção que tomámos há dois anos", afirmou, dizendo acreditar que este produto pode ajudar a minimizar as perdas decorrentes de três meses de confinamento, permitindo no final do ano equilibrar as contas.

O investimento, que faz subir para dez milhões a aposta da Quinta da Lixa no turismo, em Amarante, atinge as 46 unidades de alojamento, "o limite máximo", explicou Miguel Ribeiro, no que respeita à oferta de quartos naquela exploração.

O responsável adiantou, contudo, que o futuro do Monverde, inaugurado em 2015, passa pelo reforço dos serviços, estando já pensada a instalação de uma piscina biológica.

"Temos ambição e já existiam alguns esboços de projeto para acrescentarmos alguns serviços novos dentro da propriedade, uma delas é uma piscina biológica, bem no meio da vinha do arinto. Acrescentar alguns serviços novos dentro do enoturismo, a adicionar à adega experimental e ao túnel sensorial. Mas essencial o investimento será feito acrescentando serviços e experiências aos clientes, mas neste limite máximo de quartos", revelou.

Miguel Ribeiro reconhece que os tempos que se seguem "são desafiantes", mas mostrou-se confiante de que projetos como o de Monverde, pouco procurados pelo mercado nacional, possam vir, por conta desta pandemia, a fidelizar este mercado.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 456 mil mortos e infetou mais de 8,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP. Em Portugal, morreram 1.527 pessoas das 38.464 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

VSYM // MSP


(Hotel Monverde, um paraíso em Amarante, no norte de Portugal)