«FC Porto critica Cláudia Santos no CD e fala de "perpetuação do grotesco"
Dragões dizem-se surpreendidos com "a capacidade de o futebol português se expor ao ridículo".
O FC Porto fez, esta sexta-feira, uso da newsletter Dragões Diário para anunciar que se opõe frontalmente à escolha de Cláudia Cruz Santos para a liderança do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol na lista de candidatura de Fernando Gomes.
O emblema azul e branco recorda que a atual deputada do Partido Socialista foi "presidente da Comissão de Instrução e Inquéritos da Liga, durante o mandato de Mário Figueiredo", tendo este ficado marcado por alguns episódios polémicos.
"Esse foi, recorde-se, o pior período da história da instituição, marcado pela promiscuidade bem documentada entre o seu presidente e o Benfica – à qual, segundo a imprensa de ontem, não seria alheia Cláudia Cruz Santos – e por uma relação conflituosa entre ele e uma grande parte dos clubes – quem é que se esquece, por exemplo, da reunião de 16 presidentes numa bomba de gasolina depois de Mário Figueiredo lhes ter fechado as portas da sede da Liga?", pode ler-se.
"A capacidade de o futebol português se expor ao ridículo, não sendo nova, não deixa de surpreender. É que cá dentro haverá sempre muitos a branquear o que acontece e a fazer de conta que estas coisas são normais, mas lá fora, nas redações dos melhores jornais do mundo, a perpetuação do grotesco já não passa despercebida", conclui.» in https://www.noticiasaominuto.com/desporto/1469840/fc-porto-critica-claudia-santos-no-cd-e-fala-de-perpetuacao-do-grotesco
(Imagens de frescura e verde, de Jugueiros em Felgueiras, que tive o prazer de conhecer quando dei aulas no Pombeiro, enviadas pelo amigo; Pedro Miguel)
«Movimento de Rui Moreira considera redução de rotas da TAP “insultuosa” para a região
O 'Porto, o Nosso Movimento', movimento independente liderado pelo presidente da Câmara do Porto, considerou hoje "insultuoso" para a região que a TAP "enquanto pede dinheiro público para sobreviver" planeie retomar atividade "com uma desproporção no número de rotas".
Num comunicado que tem como título "TAP 'regional' com dinheiros públicos não", o movimento sublinha estar ao lado de Rui Moreira na defesa "da região do país que mais contribui para a economia nacional", reagindo assim a uma notícia de sexta-feira do Jornal de Notícias que dá conta de que a TAP vai retomar a atividade - interrompida pela pandemia da covid-19 - com 71 rotas a partir do Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, e com apenas três com partida do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, na Maia, distrito do Porto.
"A TAP é uma empresa semi-pública. Quer isto dizer que, metade do seu capital, resulta do esforço de todos os portugueses com os seus impostos. Para regressar à operação, no âmbito da crise que vivemos, precisa que o Estado aumente a sua participação, entrando com mais dinheiro público para o seu capital ou garantindo dívida com aval soberano. De uma forma ou de outra, usando o que é dos contribuintes", lê-se no comunicado do 'Porto, o Nosso Movimento'.
O movimento considera que "a manutenção de uma companhia de bandeira, suportada com dinheiro público, não é uma inevitabilidade", apontando que "foi uma opção do Governo, com o apoio dos partidos à sua esquerda", para concluir: "Como a privatização, mal desenhada, tinha também sido uma opção do Estado".
Assim, para o 'Porto, o Nosso Movimento', "socorrer a TAP com dinheiros públicos" agora "pode ser necessário, se Portugal quiser continuar a ter uma companhia de bandeira para fazer serviço público". Contudo, esta associação cívica diz não aceitar que "esse serviço público, sustentado por dinheiros públicos, seja concentrado num único aeroporto, favorecendo uma única região", referindo-se à zona de Lisboa em detrimento do Norte.
"Se o Governo e os partidos políticos entendem que uma empresa regional que presta um serviço público de âmbito marcadamente regional deve ser apoiada com dinheiros públicos, deve deixar que sejam os municípios, as Comunidades Intermunicipais ou as Áreas Metropolitanas beneficiadas, com fundos próprios, a apoiarem essa empresa, entrando no seu capital", defendeu o 'Porto, o Nosso Movimento'.
O movimento recusa que "aos empresários e cidadãos das restantes regiões do país" paguem "um serviço de que são privados, por decisões não escrutináveis e tomadas por privados no uso de dinheiros públicos" e sublinha que "a retoma da economia, a necessidade que o Norte tem em matéria de viagens de negócios e o potencial que o aeroporto do Porto vinha demonstrando nos últimos anos, a produção industrial que a Região garante ao país, tornam, por isso, inaceitável um programa de retoma da TAP centrado em Lisboa", isto, acrescenta, "em claro abandono da região mais produtiva do país".
"Consideramos, por isso, insultuosa para a região, que a TAP, enquanto pede dinheiro público para sobreviver, não consiga esconder que planeia retomar a sua atividade com uma desproporção de 71 para três em número de rotas, podendo a desproporção ser ainda maior quanto ao número de voos", lê-se na nota.
Por fim, o movimento, frisando estar ao lado do presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, condena um "assalto à região do país que mais contribui para a economia nacional", falando em cidadãos e empresários prejudicados.
"A Associação Cívica Porto, o Nosso Movimento não aceita (...) que os escassos recursos nacionais continuem a ser delapidados em apoios e financiamentos que, mais uma vez, partem de uma visão centralista e autista do país", termina a nota.
Também hoje o presidente da Câmara de Viana do Castelo apelou para a intervenção do Governo no sentido de aumentar o número de rotas no aeroporto do Porto, enquanto a presidente da Câmara de Matosinhos disse, à Lusa, na sexta-feira que via com "muita preocupação" a proposta da comissão executiva da TAP em reduzir a operação no aeroporto do Porto a três rotas, ainda que se tenha mostrado confiante que o Governo defenderá a região.» in https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/movimento-de-rui-moreira-considera-reducao-de-rotas-da-tap-insultuosa-para-a-regiao
(Marco de Canaveses, Banho, um jardim invadido pela natureza da Primavera)
(Amarante, esplanada do Café São Gonçalo, com o Poeta e Escritor, Teixeira de Queirós em grande tertúlia...)
«O erro informático que levou à duplicação de 442 casos
A conferência de imprensa da Direção-Geral da Saúde começou, como sempre, por abordar os números do boletim epidemiológico, desta vez centrada numa adenda aos últimos números, uma vez que um erro informático levou à duplicação de 442 casos na região norte.
A ministra da Saúde começou a habitual conferência de imprensa diária da Direção-Geral da Saúde por explicar que desde o dia 25 de abril foram detetados 422 casos duplicados, o que justifica que hoje se registe um número de casos inferior (25.190) ao que tinha sido anunciado na sexta-feira.
"Ontem, verificou-se que, num conjunto de casos da região norte, desde 25 de abril, os testes informáticos de verificação encontraram 422 casos duplicados que não eram verdadeiros casos novos e sim problemas de integração. Isto sucedeu porque, quando um caso confirmado laboratorialmente não tem número de utente associado, não porque não o tenha, mas porque não é registado, o sistema está parametrizado para verificar se o nome e a data de nascimento correspondem a um caso que já estivesse confirmado. O sistema considerou, por defeito, que eram novos casos. Realizada esta noite a verificação, constatou-se que assim não era. Os dados de hoje para a região Norte refletem essa correção e os boletins dos 25 a 30 de abril serão corrigidos", assumiu.
Marta Temido disse que o número de casos a considerar na sexta-feira é 24.987.
"Esta correção mostra-nos mais uma vez a necessidade do robustecimento da nossa base tecnológica de suporte ao Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SINAVE) que tem um conjunto de operações que não são automáticas. Transmitimos esta correção com o habitual cuidado e transparência apesar desta circunstância nos penalizar a todos", admitiu a ministra.
Temido explicou, mais detalhadamente, que os dados do sistema nacional de vigilância epidemiológica resultam do encontro de duas aplicações, uma para laboratórios e outra para clínicos, "que não integram automaticamente", o que leva a DGS, todas as semanas, a fazer cruzamentos para ver se não existe sobreposição de casos.
Quanto ao relatório de situação publicado hoje na página da Direção-Geral da Saúde (DGS), devem ser tidos em consideração os dois "asteriscos" que explicam esta diferença de casos e a duplicação explicada por Marta Temido.
O primeiro aparece junto do número do total de casos suspeitos e o segundo junto ao total de casos confirmados e ambos remetem para a explicação: "Dados recalculados de acordo com a informação de hoje".
Além das explicações da governante na conferência de imprensa, foi ainda explicado aos jornalistas que o apuramento de dados, para efeitos de vigilância epidemiológica não integra automaticamente SINAVE-LAB e SINAVE-MED, logo exige uma "rotina semanal de trabalho de validação de todos os dados carregados".
"Os 422 casos duplicados que não eram verdadeiros novos casos e sim problemas de integração", foi ainda assegurado na sessão que contou com Marta Temido e com a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou quase 239 mil mortos e infetou mais de 3,3 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de um milhão de doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 1.007 pessoas das 25.190 confirmadas como infetadas, e há 1.671 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.» in https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/em-direto-analise-aos-novos-numeros-da-pandemia-em-portugal
(O Sr. Pinto Coelho, com os primos, filhos de pai imigrante português, com o Pão de Açúcar ao fundo.)
(O amor do Senhor Pinto Coelho pelas duas nações.)
(Jogo de cartas com amigos portugueses no apartamento no bairro do Estácio de Sá, Rio de Janeiro, quadro de parede pintado pela Dona Odaleia)
(Sr. Pinto Coelho, sempre em grande estilo)
(Os passeios (ao pé do Cristo Redentor) eram também com os amigos. Aqui com o Coutinho e Vasconcelos, provavelmente recém chegado de Amarante.)
(Da esquerda: Teixeira de Queirós, Pascoaes, João Pereira de Vasconcelos, Tenente Vieira.)
«Bill Gates estima quando é que o mundo vai regressar à normalidade
Bill Gates estima que o mundo vai precisar de um a dois anos para recuperar totalmente das consequências da pandemia de covid-19. Um tratamento ou uma vacina serão o passo mais importante.
As opiniões de Bill Gates, têm sido ouvidas atentamente um pouco por todo o mundo. Principalmente após o fundador da Microsoft ter previsto uma pandemia como a da covid-19, pouco tempo antes de o novo coronavírus surgiu em Wuhan, na China.
Além disso, o norte-americano também já fez previsões em relação ao tempo de quarentena que temos pela frente e, desta vez, estima quando é que o mundo deverá regressar à normalidade.
Bill Gates acredita que os comportamentos das pessoas mudarão drasticamente devido ao medo dos cidadãos de contrair a doença. Numa entrevista ao jornal francês Le Figaro, filantropo estima que o mundo precisará de um a dois anos para recuperar totalmente da pandemia.
Citado pelo Russia Today, Bill Gates diz que é necessário criar um sistema de atividades que elimine o risco de um retorno à fase exponencial da progressão da infeção. Além disso, frisou que com os sistemas de teste e monitorização disponíveis, os Governos deverão conseguir controlar a propagação do vírus mais facilmente.
O magnata diz ainda que o passo decisivo para que seja possível regressar à normalidade será o desenvolvimento de métodos de tratamento extremamente eficazes ou de uma vacina. Investigadores da Universidade de Oxford testaram com sucesso uma vacina contra o coronavírus em macacos e esperam tê-la disponível em setembro.
Atualmente, segundo os dados oficiais da Organização Mundial de Saúde, existem 70 vacinas contra o novo coronavírus a serem desenvolvidas em todo o mundo. Três delas estão já a ser testadas em humanos.» in https://zap.aeiou.pt/bill-gates-mundo-regressar-normalidade-321710
«Marta Temido assume que podia ter recomendado uso de máscaras mais cedo (e vai pedir ajuda aos privados)
Marta Temido, ministra da Saúde do Governo de António Costa, admitiu, numa entrevista a um podcast do PS, que poderia ter antecipado o uso generalizado de máscaras e que o Serviço Nacional de Saúde pode não conseguir, sozinho, dar resposta a uma realidade pós-pandemia.
Em entrevista ao podcast do Partido Socialista “Política com Palavra”, divulgado esta quinta-feira, a ministra da Saúde, Marta Temido, reconheceu que podia ter recomendado o uso generalizado de máscaras mais cedo como medida de contenção da pandemia de covid-19.
A ministra assumiu que, se, na altura, tivesse a informação que tem hoje, a decisão teria sido outra. “Se soubesse que a posição final do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças era aquela que foi, designadamente com todas as cautelas que tem em relação à possibilidade de utilização de mascaras comunitárias, que era uma coisa que nem sequer existia em termos de nomenclatura, digamos assim, teria antecipado essa solução. Mas, infelizmente, esse exercício de ver o filme até ao fim, conseguir antecipar o fim e tomar uma conduta compatível com esse fim é só para os mágicos”, disse.
Sobre uma eventual obrigatoriedade do uso de máscaras, Marta Temido disse que “está a ser equacionada” no caso dos transportes públicos. Atualmente, há apenas uma “recomendação” para que quem se desloque a espaços fechados com “uma afluência significativa” de pessoas utilize máscaras.
Na mesma entrevista, Marta Temido afirmou não acreditar que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) consiga dar resposta na pós-pandemia do novo coronavírus sozinho.
“Se nós, amanhã, tivéssemos 0 casos de Covid, o sistema de saúde, para voltar a funcionar, teria de ter ainda uma série de cautelas. A questão da proteção de profissionais e trabalhadores, a questão dos testes antes de terminados os tratamentos, a questão do espaçamento dos tratamentos ao longo do dia e da semana para não estarem todos ao mesmo tempo fará com que nada seja como antes”, disse.
A ministra disse que pretende recorrer aos privados e pedir-lhes ajuda. “Pela minha parte e daquilo que foram as análises que já fizemos, essa intenção existe, é clara e vamos acioná-la”, assegurou.
Além disso, Marta Temido admitiu que não tem a certeza de que o SNS esteja preparado para uma possível segunda vaga de covid-19 no país e que existe apreensão em relação ao futuro. “Não consigo dar uma resposta de sim ou não, mas penso que estaremos preparados. Não podemos ter uma estratégia de descanso que poderia depois poupar meios para uma segunda época. Os ‘jogadores’ não vão poder ir descansar. Têm de continuar a treinar e a jogar, e isso deixa todos numa situação de apreensão, naturalmente”, referiu.
Em relação ao plano de levantamento das medidas restritivas e reativação da economia, a ministra da Saúde diz que “não pode deixar a economia à porta” na equação da saúde da população.
“Para mim, a saúde não é só a ausência de doença, é um conjunto de fatores que condicionam o nosso bem-estar integral. Estou inteiramente alinhada com as perspetiva da saúde pública que entendem que a economia não fica à porta daquilo que são os estados de saúde individuais e os estados de saúde da população”, afirmou Marta Temido.
A ministra afastou a hipótese de regras diferentes em várias regiões do país para o desconfinamento. A responsável pela tutela da Saúde assume que ainda que essa hipótese possa “ser ponderada”, é importante não esquecer “Portugal é um país muito pequeno” e que as pessoas que não estão nessas regiões se possam deslocar até elas.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 224 mil mortos e infetou mais de 3,1 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Em Portugal, morreram 973 pessoas das 24.505 confirmadas como infetadas, e há 1.470 casos recuperados.» in https://zap.aeiou.pt/marta-temido-uso-mascaras-privados-321949
(Sem dúvida um casal de Portugueses no Brasil, muito elegantes e excelentes Pessoas, que nos deixam saudades)