29/11/16

F.C. do Porto Natação - Decorreu na tarde de domingo passado a edição 2016 da já habitual Festa da natação do FC Porto, organizada pela respetiva secção, tendo como objetivo distinguir todos que no último ano se destacaram com as cores azuis e brancas.



«FESTA DA NATAÇÃO HOMENAGEOU OS MELHORES DE 2016

Cerimónia decorreu no auditório do Instituto Superior da Maia (ISMAI).

Decorreu na tarde deste domingo a edição 2016 da já habitual Festa da natação do FC Porto, organizada pela respetiva secção, tendo como objetivo distinguir todos que no último ano se destacaram com as cores azuis e brancas.

Numa cerimónia com muita música e animação, que decorreu no Auditório do Instituto Universitário da Maia (ISMAI), um dos momentos de destaque foi o discurso de Luís Fernandes, com o responsável máximo pela natação portista a lançar um olhar sobre o estado da modalidade, quer a nível do clube, quer a nível nacional, dirigindo algumas críticas aos rivais: “As práticas recentemente iniciadas pelos chamados grandes clubes da capital, aliciando com umas míseras gorjetas um punhado de nadadores, constitui, a nosso ver, uma chico-esperteza, de resultados nefastos ao progresso da natação portuguesa”.

Mas não só de críticas se fez o discurso do dirigente portista. A proliferação de piscinas um pouco por todo o país é, segundo Luís Fernandes, um fator de promoção e democratização da modalidade “até então centrada nos grandes centros”, sendo que no caso do Porto e em específico do FC Porto, o dirigente destaca o papel da “fantástica” Piscina de Campanhã”, aliada à integração da modalidade nas escolas Dragon Force, como fator determinante para a atração de jovens, que na sua ótica recolocarão o clube no topo da natação portuguesa.

No que respeita à festa, os primeiros a subir ao palco foram os 26 caloiros (atletas que em 2016 se federaram pela primeira vez) seguindo-se os cadetes (Kevins Apseniece e Mariana Cruz receberam o Prémio Evolução), e os infantis, sendo de realçar neste escalão a distinção de 11 campeões nacionais e o Prémio Evolução entregue a Catarina Pereira e Duarte Castro.

Subiram também ao palco a equipa de Masters, as juvenis campeãs nacionais Maria Carolina Silva, Beatriz Silva, Mariana Barbosa e Ana Rita Ramos (o juvenil Pedro Santos recebeu prémio de maior assiduidade e evolução) e a internacional Isabel Pêgo.

Nos juniores, foram distinguidos quatro campeões nacionais: Luís Soares, Pedro Neto, Tiago Soares e Diogo Manuel Costa, tendo o último recebido também o prémio de assiduidade por ter participado em 90 por cento do treinos (273), durante os quais nadou uns impressionantes 1492 quilómetros, o equivalente à distância entre o Porto e Ponta Delgada.

Outro momento alto da festa foi a chamada ao palco da formação octocampeã nacional feminina e a distinção de todos os colaboradores, técnicos e staff, que, embora não nadando, fazem também parte da equipa.

A José Manuel de Matos Fernandes (presidente da Assembleia Geral do FC Porto) coube entregar o último galardão da tarde à campeã Sara Oliveira, com a cerimónia a terminar pouco depois com todos os nadadores presentes a subirem ao palco, com o hino do FC Porto a fazer-se ouvir no auditório.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/festa-natacao-2016.aspx

28/11/16

Cidade de Lisboa - No dia 1 de Novembro de 1755 aconteceu a maior tragédia natural que alguma vez aconteceu em Portugal, um sismo de magnitude 8,5 com o epicentro a cerca de 240 quilómetros de Lisboa, provocou um tsunami que em cerca de 40 minutos, devastou a capital portuguesa.



«Este vídeo que recria o terramoto de 1755 em Lisboa está a correr o mundo

No dia 1 de Novembro de 1755 aconteceu a maior tragédia natural que alguma vez aconteceu em Portugal, um sismo de magnitude 8,5 com o epicentro a cerca de 240 quilómetros de Lisboa, provocou um tsunami que em cerca de 40 minutos, devastou a capital portuguesa.

Segundo consta nos registos históricos, pelas 9 e 40 da manhã foi sentido o enorme abalo em Lisboa e pouco depois das 10 da manhã o tsunami chegou ao Terreiro do Paço com ondas de 15 metros! vejam o vídeo que mostra como tudo foi e se tornou viral!» in http://partilhado.pt/este-video-que-recria-o-terramoto-de-1755-em-lisboa-esta-a-correr-o-mundo/


(How an Earthquake, Tsunami, and Firestorm All Hit Lisbon at Once)

Amarante Antiga - Fernando dos Reis, na Revista Portugal Económico Monumental e Artístico, Editorial Lusitana, Fascículo LIV, Concelho e Vila de Amarante.




«E por querer vê-la propagandeada, conhecida dos portugueses e dos estranhos que visitem êste maravilhoso rincão de Portugal, por querer vê-la próspera e engrandecida, por querer que Amarante seja, num futuro próximo, uma excelente terra de turismo, de maneira que o visitante encontre o confôrto e as comodidades que a época requere, é que com calor e entusiasmo escrevo estas sentidas linhas despretenciosas.

Amarante, servida por estradas que são ponto-itinerário forçado para Trás-os-Montes, para o Alto-Douro e para as Beiras, com uma fama quási milenária das suas comidas sãs, dos seus vinhos verdes sem rival no mundo, e dos seus doces regionais, com as suas belezas naturais, que todos louvam e enaltecem, com um conjunto de hotéis e pensões excelentes, com a proximidade da Serra do Marão, ponto primacial da atracção turística e donde há a tirar o máximo partido, poderá ser dentro de poucos anos, aquilo a que poderão chamar agora o sonho de um bairrista, ou de um visionário, que no entanto ama profundamente esta linda terra - uma enorme e esplêndida zona de turismo. Os seus monumentos que os tem e de real interesse artístico, serão também um motivo de atracção e desenvolvimento económico da vila e do concelho, chamando muitos visitantes.» in PORTUGAL ECONÓMICO MONUMENTAL E ARTÍSTICO, da Editorial Lusitana, fascículo LIV, do Concelho e Vila de Amarante.

Amarante, Novembro 1941,

Fernando dos Reis» 


Desporto Xadrez - O russo Mark Taimanov, um dos melhores jogadores de xadrez entre 1950 e 1970 e uma das maiores figuras da história da modalidade, morreu no domingo, com 90 anos de idade, revelou hoje a federação russa de xadrez.



«Morre um dos melhores jogadores de xadrez de sempre

O russo Mark Taimanov morreu aos 90 anos.

O russo Mark Taimanov, um dos melhores jogadores de xadrez entre 1950 e 1970 e uma das maiores figuras da história da modalidade, morreu no domingo, com 90 anos de idade, revelou hoje a federação russa de xadrez.

Taimanov, que foi Grande Mestre em 1952 e se sagrou por quatro vezes campeão europeu, faleceu em São Petersburgo depois da sua saúde se ter deteriorado no último mês.

Nascido em 1926, em Kharkiv, na Ucrânia, Taimanov estabeleceu-se como um dos melhores jogadores de xadrez nos anos 50, mas em 1971 foi derrotado pelo norte-americano Bobby Fischer, um desaire que levou a União Soviética (URSS) a acusá-lo de ser um dissidente.

Por essa razão, a USRR retirou o título de Grande Mestre a Taimanov, conquista que acabou por recuperar em 1991 com a queda do regime.

Além de jogador de xadrez, Taimanov foi igualmente pianista e realizou vários concertos no seu país.» in http://desporto.sapo.pt/mais_modalidades/artigo/2016/11/28/morre-um-dos-melhores-jogadores-de-xadrez-de-sempre

Mundo - Até 1970, a população da tribo Korowai, na Papua Nova Guiné, desconhecia qualquer existência de outros povos e civilizações no mundo.



«KOROWAI: VIVER NUMA CASA DE ÁRVORE A 42 METROS DE ALTURA

Até 1970, a população da tribo Korowai, na Papua Nova Guiné, desconhecia qualquer existência de outros povos e civilizações no mundo. A tribo vivia – e ainda vive – numa das únicas florestas inexploradas do mundo, socorre-se da tradição oral para passar informações e conhecimentos e acredita que os seus mortos podem voltar à vida a qualquer altura.

O primeiro contacto documentado com os Korowai ocorreu em Março de 1974, quando um grupo de cientistas avistou, pela primeira vez, a tribo. Mais de trinta anos passaram até que uma cadeia televisiva australiana, liderada pelo jornalista Paul Raffaele, reencontrou a tribo e escreveu, para o Smithsonion, que os Korowai eram“uma das poucas tribos [do mundo] que comem carne humana”.

Hoje, os antropólogos dizem que os Korowai já não serão canibais, mas pouco mais mudou no seu mundo: continuam a desconhecer a realidade externa e, como pode ver na nossa galeria de imagens, a viver nas suas casas com vista para o topo da floresta.» in http://greensavers.sapo.pt/2016/11/27/korowai-viver-numa-casa-de-arvore-a-42-metros-de-altura/


F.C. do Porto Basquetebol: Ovarense 66 vs F.C. do Porto 79 - FC Porto bateu a Ovarense na oitava jornada da Liga de Basquetebol.



«REENCONTRADOS COM AS VITÓRIAS EM OVAR

FC Porto bateu a Ovarense (79-66) na oitava jornada da Liga de Basquetebol.

O FC Porto regressou este domingo às vitórias, batendo a Ovarense por 79-66, em Ovar, em jogo da oitava jornada da fase regular Liga Portuguesa de Basquetebol. Depois de uma primeira parte equilibrada, os campeões nacionais protagonizaram uma excelente exibição na segunda parte, tanto a nível defensivo como ofensivo, com destaque para Sasa Borovnjak (na foto), o melhor marcador dos azuis e brancos com 19 pontos, mas também para Jeff Xavier (14), José Silva (13) e Miguel Miranda (11), que ultrapassaram a dezena.

Entraram melhor os vareiros, que lideraram o marcador durante o primeiro período; reagiram os Dragões no segundo, com um parcial de 10-0 logo no início, que lhes permitiu passar para a frente pela primeira vez no encontro, chegando a ter uma vantagem de 12 pontos, mas que ao intervalo era de sete, já que a Ovarense reagiu nos minutos finais da primeira parte (41-34).Confirmava-se na Arena de Ovar o equilíbrio que costuma pautar este clássico do basquetebol português, entre duas formações que entraram nesta jornada lado a lado na classificação.

Do intervalo veio um FC Porto mais forte no jogo interior, a marca desta equipa, como costuma dizer Moncho López, mas também desde a linha dos três pontos, arrancando para um terceiro quarto de grande nível, que lhe permitiu cavar uma diferença que chegou a estar na casa das duas dezenas.

A Ovarense tinha, nos últimos dez minutos, uma missão demasiado difícil para recuperar os 15 pontos de desvantagem, até porque os Dragões continuaram inspirados e irrepreensíveis, mais eficazes na hora de lançar ao cesto, mas também muito consistentes defensivamente. E assim garantiram uma vitória que os coloca no quarto lugar da Liga​, com 12 pontos e um jogo em atraso da quinta jornada, que será disputado esta quarta-feira, na Madeira, frente ao CAB (20h30).

FICHA DE JOGO

OVARENSE-FC PORTO, 66-79
Liga Portuguesa de Basquetebol, 8.ª jornada
27 de novembro de 2016
Arena de Ovar 

Árbitros: Luís Lopes, Carlos Santos e Pedro Maia

OVARENSE: Nicholas Novak (17), Nuno Morais (3), João Fernandes (8), Bryce Douvier (21) e Pedro Pinto (2) 
Jogaram ainda: Jaime Silva, André Pinto (7), Fernando Neves (5), Jorge Freitas (3) e Emanuel Sá 
Treinador: Nuno Manarte

FC PORTO: José Silva (13), Nick Washburn (4), Miguel Miranda (11), Pedro Bastos (6) e Jeff Xavier (14) 
Jogaram ainda: Miguel Queiroz (7), André Bessa (5), João Gallina, Sasa Borovnjak (19), Ferrán Ventura
Treinador: Moncho López

Ao intervalo: 34-41
Parciais: 21-18, 12-23, 12-20, 20-18.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/ovarense-fcporto-liga-8aj.aspx

27/11/16

F.C. do Porto Bilhar - Daniel Sánchez sagrou-se no sábado, em Bordéus (França), campeão do Mundo de bilhar às três tabelas pela quarta vez na carreira, depois de vencer, numa final cheia de emoção, o sul-coreano Haeng-Jik Kim, por 40-37, em 19 entradas.



«DANIEL SÁNCHEZ: “FC PORTO ACREDITOU EM MIM QUANDO NÃO ERA NINGUÉM”

Novo campeão do Mundo deu uma entrevista ao jornal espanhol “Marca”, em que fala da sua longa ligação aos Dragões.

Daniel Sánchez sagrou-se no sábado, em Bordéus (França), campeão do Mundo de bilhar às três tabelas pela quarta vez na carreira, depois de vencer, numa final cheia de emoção, o sul-coreano Haeng-Jik Kim, por 40-37, em 19 entradas. O espanhol, de 42 anos – que está a apenas um título mundial do seu colega de equipa no FC Porto, Torbjörn Blomdahl, de 54 anos –, deu esta quarta-feira uma extensa entrevista ao jornal espanhol Marca, que traça também o perfil do bilharista. E Sánchez não esquece a sua relação de longa data com os azuis e brancos.

“Acreditaram em mim quando não era ninguém”, declarou, pouco depois de confessar que não gosta de “ficar muito tempo no mesmo sítio”. Mas são já mais de 20 anos ao serviço do FC Porto, que o partilha com a Asociación Billar Palma, com a qual disputa a Liga espanhola

Na página que a Marca dedica ao bilharista (reproduzida em cima), conta-se como começou a jogar bilhar com nove anos, no bar do pai. Aos 14 foi campeão júnior e aos 16 ganhou o seu primeiro troféu nacional, frente a adversários com uma média de idades a rondar os 50 anos. 

Sánchez sente-se uma celebridade na Coreia do Sul, onde há três canais exclusivamente dedicados ao desporto. “Abordam-me na rua e pedem-me autógrafos”, revela. O desporto é muito mais racional do que quando o abraçou e assemelha-se agora “ao xadrez”, compara o portista. Mas Sánchez, casado e com uma filha, garante fidelidade absoluta a esta paixão: “Vou competir enquanto me divertir, mas depois nunca deixarei o bilhar, vou jogar durante toda a vida”.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/bilhar-Daniel-Sanchez-FC-Porto-acreditou-em-mim-quando-n%C3%A3o-era-ninguem.aspx

Liga NOS: Belenenses 0 vs F.C. do Porto 0 - O FC Porto somou o quarto empate e terceiro nulo consecutivos este sábado, frente ao Belenenses, no Restelo, para a 11.ª jornada da Liga NOS.



«​Dragões não foram além do nulo frente ao Belenenses, em jogo da Liga NOS

O FC Porto somou o quarto empate e terceiro nulo consecutivos este sábado, frente ao Belenenses, no Restelo, para a 11.ª jornada da Liga NOS. Não é claramente um resultado positivo para os Dragões – que se atrasam na prova, descendo ao terceiro lugar, a quatro pontos do líder Benfica, que tem menos um jogo –, mas que tem causas claras. Falta de eficácia e de uma ponta de sorte, dificuldade em criar um grande volume de jogo, muito pelo mau estado do terreno, e, last but not the least, mais uma arbitragem habilidosa, que detalhamos de seguida. Já se sabe que os jogos no Restelo são tradicionalmente complicados para os azuis e brancos – que aqui empataram em três das últimas quatro deslocações –, mas ainda se encontrou maneira de o complicar mais desta vez.

A primeira parte teve muito pouco futebol, o que foi propiciado não só pelo terreno – pesado e irregular, foi piorando porque a chuva foi contínua – e pela atuação do árbitro Manuel Oliveira, que permitiu aos lisboetas usar e abusar de entradas agressivas (basta ver os lances sobre Otávio), conseguindo ainda ser risível em questões disciplinares. Isso aconteceu aos 40 minutos, com os cartões amarelos a Felipe e Camará, quando o avançado do Belenenses deveria ter sido expulso por agressão, e mais tarde, aos 43, quando Maxi viu amarelo num lance em que está muito longe de sequer tocar na cara de Florent (em sentido inverso, um pisão de Rosell a André Silva passou despercebido). Junte-se um fora de jogo mal tirado a André Silva e um lance anulado na linha de fundo a Óliver – a bola não tinha saído. Manuel Oliveira mostrou, a custo, um amarelo a Vítor Gomes, aos 35 minutos, que deveria ter sido o segundo.

Infelizmente, é impossível passar ao lado destes casos, porque gostaríamos mais de falar do jogo em si. E nesse campo há que reconhecer uma boa entrada do Belenenses, que enviou uma bola ao poste de Casillas, por intermédio de André Sousa, aos 13 minutos. Nuno Espírito Santo optou pelo mesmo onze de Copenhaga e a equipa sentiu-se tentada a lançar muitas vezes a bola para as costas da defesa contrária. Ainda assim, o FC Porto teve o golo à vista aos 22 minutos, quando Óliver se isolou a passe de Corona – o espanhol optou pela assistência em vez do remate e o lance perdeu-se.

Entramos na análise da segunda parte com o habitual penálti por assinalar: aos 48 minutos, Domingos Duarte desinteressa-se da bola e carrega André Silva. Os Dragões foram mais agressivos, no bom sentido, depois do intervalo e, aos 54, Florent evitou o golo de Marcano, na sequência de um canto, cortando a bola sobre a linha quando o guarda-redes Joel Pereira já estava batido. Aos 60, Depoitre entrou para o lugar de Diogo Jota, para quem o jogo não estava de feição, com Nuno a procurar ganhar mais presença na grande área. Sete minutos depois foi a vez de André André entrar para refrescar o meio-campo e aos 74 Varela rendeu o massacrado Otávio. 

O FC Porto teve mais posse no segundo tempo e tentou tudo para marcar o desejado golo, que chegou a estar na cara de André Silva, aos 89, e que o Belenenses também espreitou num contra-ataque em que Casillas deteve o remate de Camará – que já nem deveria estar em campo. Os lisboetas deslocam-se agora ao Dragão esta terça-feira, às 21h15, em partida da Taça da Liga.» in http://www.fcporto.pt/pt/futebol/fichas-de-jogo/Pages/Belenenses-FC-Porto-Liga-Nos-16-17.aspx


Liga (11ªJ): Resumo Belenenses 0-0 FC Porto

F.C. do Porto Hóquei Patins: Hockey Bassano 3 vs F.C. do Porto Fidelidade 4 - O FC Porto Fidelidade venceu na noite deste sábado a formação italiana do Hockey Bassano, conquistando o primeiro triunfo na edição de 2016/17 da Liga Europeia de Clubes.



«PORTISTAS VENCEM EM ITÁLIA

FC Porto Fidelidade venceu Hockey ​Bassano por 4-3 e conquistou primeiro triunfo na Liga Europeia.

O FC Porto Fidelidade venceu na noite deste sábado a formação italiana do Hockey Bassano, conquistando o primeiro triunfo na edição de 2016/17 da Liga Europeia de Clubes. No jogo da segunda jornada do Grupo B, os Dragões venceram em Itália por 4-3, resultado que deixa a equipa de Guillem Cabestany com quatro pontos, no segundo posto do grupo.

No Pavilhão Palasind, em Bassano Del Grappa, Itália, os Dragões foram “forçados” a recuperar de uma desvantagem de dois golos para vencer a partida. Samuel Amato, aos 23 da primeira parte, fez o golo que deu vantagem aos italianos ao intervalo, e, no terceiro minuto do tempo complementar, Diogo Neves fez o 2-0 para os italianos.

Os Dragões acordaram três minutos depois e precisaram apenas de dois para empatar a partida. Primeiro Gonçalo Alves (31m) e depois Hélder Nunes empataram a partida e Vítor Hugo (38m) colocou pela primeira vez os azuis e brancos e vantagem.

A equipa da casa voltou a empatar a partida cinco minutos depois, por Massimo Tataranni, mas Reinaldo Garcia (46m) recolocou os portistas, desta vez definitivamente, na frente do marcador.

Nas contas do grupo, os portistas somam agora quatro pontos e são segundos no grupo B, a dois pontos do líder FC Barcelona. Na próxima jornada, agendada para o dia 17 de dezembro, o FC Porto recebe no Dragão Caixa a equipa catalã.​​

FICHA DE JOGO 

HOCKEY BASSANO-FC PORTO FIDELIDADE, 3-4
Liga Europeia, Grupo B, 2.ª jornada
26 de novembro de 2016
Pavilhão Palasind, Bassano del Grappa, Itália​

Árbitros: Sergi Mayor e German Sandoval (Espanha)

BASSANO: Mauro Dal Monte, Elia Canesso, Marc Julia, Diogo Neves, Samuel Amato
Jogaram ainda: Massimo Tataranni, Mattia Baggio, Mattia Tottene
Treinador: Giuseppe Marzella

FC PORTO: Nélson Filipe , Hélder Nunes, Gonçalo Alves, Reinaldo Garcia, Vitor Hugo
Jogaram ainda: Vítor Hugo, Telmo Pinto, Ton Baliu, Rafa
Treinador: Guillem Cabestany

Ao intervalo: 1-0

Marcadores: Samuel Amato (23m), Diogo Neves (28m), Gonçalo Alves (31m), Hélder Nunes (33m), Vítor Hugo (38m), Massimo Tataranni (43m), Reinaldo Garcia (46m).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/hoquei-em-patins-bassano-fc-porto-2jor-liga-europeia-.aspx


Hóquei em patins: Bassano-FC Porto Fidelidade (Liga Europeia, 2.ª jor, Grupo B) 26/11/2016

F.C. do Porto Andebol: F.C. do Porto 31 vs Bregenz 29 - O FC Porto garantiu este sábado a entrada na fase de grupos da Taça EHF, após bater, na segunda mão da terceira eliminatória, os austríacos do Bregenz.



«ENTRADA LIMPA NA FASE DE GRUPOS DA TAÇA EHF

Vitória por 31-29 sobre o Bregenz, no Dragão Caixa, em encontro da segunda mão da terceira eliminatória.

O FC Porto garantiu este sábado a entrada na fase de grupos da Taça EHF, após bater, na segunda mão da terceira eliminatória, os austríacos do Bregenz, por 31-29. Os Dragões já traziam da primeira mão uma vantagem de um golo e a certeza de serem uma equipa com mais soluções do que o rival. O encontro do Dragão Caixa confirmou isso mesmo, com total limpeza: graças a uma entrada forte, os portistas já venciam por 5-2 aos cinco minutos e por 17-11 ao intervalo, controlando tranquilamente a eliminatória na segunda parte, nitidamente menos conseguida do que a primeira.

Do jogo em Bregenz os Dragões tinham tirado uma lição primordial: a principal força do adversário situa-se na primeira linha e era preciso defender mais à frente e de forma agressiva e anular o lateral Esegovic e o central Frühstuck, autores de 20 dos 27 golos adversários na primeira mão. Foi isso mesmo que sucedeu: os austríacos tentaram bastante o remate exterior, mas, na primeira parte, apenas converteram seis de 19 remates, algo para o qual também contribuiu Alfredo Quintana, com seis defesas.

Pelo contrário, o FC Porto revelava-se eficaz na primeira linha (cinco golos em oito tentativas), com destaque para Matic, autor de cinco golos, todos na primeira parte. E, acima de tudo, os Dragões mostravam mais capacidade coletiva, defendendo melhor e assim lançando vários contra-ataques, mas também jogando com os pontas e os pivôs. Em cima do intervalo, Areia marcou de baliza aberta e os portistas chegaram ao descanso igualando a máxima vantagem conseguida até então, de seis golos (17-11), a que se somava o golo de avanço trazido da Áustria.

O treinador do Bregenz arriscou e, a partir do final da primeira parte, optou por atacar com sete homens, abdicando do guarda-redes, mas mesmo essa aposta revelou-se insuficiente para colocar em causa o destino da eliminatória. Quintana chegou a marcar de baliza a baliza, mas o maior destaque foi a prestação de Miguel Martins, que marcou seis golos. Houve descompressão por parte dos Dragões, nomeadamente defensiva, mas foi garantida a vitória e o primeiro grande objetivo da época, a entrada na fase de grupos da competição, cujo sorteio está marcado para esta quinta-feira, em Viena, na Áustria.

FICHA DE JOGO

FC PORTO-BREGENZ, 31-29 
Taça EHF, 3.ª eliminatória, 2.ª mão
26 de novembro de 2016
Dragão Caixa, no Porto

Árbitros: Tomislav Cindric e Robert Gonzurek (Croácia) 

FC PORTO: Alfredo Quintana (g.r., 1), Gustavo Rodrigues (3), Rui Silva (1), Daymaro Salina (1), José Carrillo (2), António Areia (7) e Marko Matic (5)
Jogaram ainda: Alexis Borges (2), Yoel Morales, Miguel Martins (6), Hugo Santos (1), Ricardo Moreira, Leandro Semedo, Victor Iturriza (1) e Patrick Lemos (1)
Treinador: Ricardo Costa

BREGENZ: Ralf Häusle (g.r., 1), Lukas Frühstuck (2), Bojan Beljanski (5), Marian Klopcic (2), Dominik Bammer (2), Ante Esegovic (7) e Tobias Varvne (2)
Jogaram ainda: Marko Buvinic, Amadeus Hedin (5), Jürgen Suppanschitz (g.r.), Clemens Gangl (1), Nemanja Belos, Florian Mohr (1) e Severin Lampert (1)
Treinador: Robert Hedin

Ao intervalo: 17-11.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/andebol-fc-porto-bregenz-taca-ehf-2016-2017.aspx


Andebol: FC Porto-Bregenz, 31-29 (3.ª eliminatória, 2.ª mão, Taça EHF, 26/11/16)

26/11/16

F.C. do Porto Sub 19 Futebol: F.C. do Porto 3 vs Leixões 2 - A equipa de Sub-19 do FC Porto recebeu e venceu o Leixões, em jogo da 14.ª jornada do Campeonato Nacional de juniores A, que confirmou a 13.ª vitória da equipa orientada por António Folha, agora com 40 pontos, na série Norte.



«DRAGÕES CHEGAM AO 13.º TRIUNFO NO CAMPEONATO

Sub-19 venceram o Leixões por 3-2 na 14.ª jornada do campeonato.

A equipa de Sub-19 do FC Porto recebeu e venceu o Leixões, por 3-2, em jogo da 14.ª jornada do Campeonato Nacional de juniores A, que confirmou a 13.ª vitória da equipa orientada por António Folha, agora com 40 pontos, na série Norte. No jogo deste sábado, os golos portistas foram marcados por Michael Morais, João Lameira e Diogo Dalot.

No Estádio Luís Filipe Menezes, no Olival, os Dragões foram donos e senhores do encontro e por isso foi com alguma naturalidade que aos 24 minutos de jogo se adiantaram no marcador, graças a uma combinação entre o avançado Michael Morais e o lateral-direito Diogo Dalot, que assistiu o camisola sete portista para uma finalização fácil.

Em vantagem no marcador, os azuis e brancos partiram em busca do segundo golo, mas foi o Leixões quem chegou ao empate. João Lameira cometeu a grande penalidade que permitiu a Tiago Silva empatar o jogo a um golo (30 minutos).

O médio, que neste jogo desempenhou funções de defesa-central, acabaria por se emendar nos minutos iniciais do segundo tempo, correspondendo com um bom cabeceamento a um pontapé de canto, fazendo o 2-1 (49 min), antes de Diogo Dalot, no momento mais espetacular da tarde, aumentar para 3-1. Numa das raras aparições pelo lado o esquerdo, o lateral rematou de pé direito em arco, assinando um golo de belo efeito.

Ainda antes do apito final, o Leixões voltaria a reduzir a desvantagem, com o central Diogo Teixeira a aproveitar um ressalto para fazer o 3-2 para a equipa de Matosinhos, que marcou nas duas ocasiões em que se aproximou da baliza portista.

Os Sub-19 alinharam com: Diogo Costa; Diogo Dalot, Diogo Queirós, João Lameira, Oleg Reabciuk; Rui Pires, Paulo Estrela (Yan Dinghao, 65m), Ayoub; Michael Morais, Fali Candé (James Arthur, 71m), Xavier.

Na próxima jornada, a 15.ª do campeonato, os azuis e brancos jogam no terreno do Padroense, no dia três de dezembro.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/futebol-sub-19-fc-porto-leixoes-14jor-cnja-1-fase.aspx


Formação: Sub-19 - FC Porto-Leixões, 3-2 (CN Juniores A, Série Norte, 14.ª j., 26/11/16)

F.C. do Porto Sub 17 Futebol: Rio Ave 0 vs F.C. do Porto 2 - Jovens Dragões entram com o pé direito na segunda fase do Nacional de Juniores B.



«SUB-17 GANHAM EM VILA DO CONDE

Portistas entram com o pé direito na segunda fase do Nacional de Juniores B (2-0).

A equipa de Sub-17 do FC Porto estreou-se com uma vitória por 2-0 sobre o Rio Ave na Fase Apuramento Camp​eão da Série Norte do Campeonato Nacional de Juniores B. Cláudio Silva e Afonso Sousa marcaram os golos dos Dragões, que assim continuam invictos nesta temporada.

No Campo de Treinos N.º 1 do Rio Ave, em Vila do Conde, assistiu-se a um encontro dominado pelos jovens azuis e brancos, que conseguiram adaptar-se às condições do terreno afetadas pela chuva que caiu neste sábado, empurrando o adversário para o seu meio-campo. Revelaram, no entanto, algumas dificuldades em criar situações de finalização, o que explica que o marcador tenha ido a zeros para o intervalo.

A equipa orientada por Bino entrou na segunda parte praticamente a ganhar, já que ao segundo minuto, Cláudio Silva, de cabeça, colocou o FC Porto em vantagem (42m) e Afonso Sousa aumentou-a seis minutos depois (48m), construindo o resultado da partida, que podia ter sido bem mais dilatado face às oportunidades criadas pelos portistas.

Os Sub-17, que na próxima jornada recebem a Académica (11 de dezembro, às 11h00) alinharam com: João Gonçalo; Rúben, Tiago Matos, Cláudio Silva, Jota, Paulo Moreira (cap.), João Mário (Miguel Magalhães, 72m), Romário, Vasco Paciência (Leandro Campos, 66m), Afonso Sousa (Tiago Lopes, 58m) e Vítor Ferreira.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/sub17-rioave-fcp-cjnbfacsnorte-1aj-251116.aspx


Formação: Sub-17 - Rio Ave-FC Porto, 0-2 (CN Juniores B, 2.ª Fase, Série Norte, 1.ª jornada)

F.C. do Porto Sub 15 Futebol: F.C. do porto 4 vs Leixões 0 - Hat-trick de João Pinto e um golo de Gustavo Aguiar valeram os primeiros três pontos aos portistas.



«SUB-15 ENTRAM A VENCER NA SEGUNDA FASE

Hat-trick de João Pinto e um golo de Gustavo Aguiar valeram os primeiros três pontos aos portistas.

A equipa de Sub-15 do FC Porto venceu na manhã deste sábado a formação do Leixões, na primeira jornada da segunda fase do Campeonato Nacional de juniores C. No Estádio de Pedroso, dois golos em cada uma das partes, com destaque para o hat-trick de João Pinto, valeram os primeiros três pontos da equipa de José Conceição nesta fase da prova.

Os azuis e brancos entraram praticamente a vencer, num jogo em que foram sempre a melhor equipa em campo. O avançado Gustavo Aguiar, aos sete minutos, abriu o marcador, que voltaria a funcionar aos 29, graças ao primeiro de três golos de João Pinto.

Nos segundos 35 minutos os Dragões reentraram à procura de mais golos e voltou a ser João Pinto a fazer mexer as redes da equipa de Matosinhos, aos 43 e 63 minutos. Dos três tentos do médio, destaque para a execução técnica do que fixou o 4-0 para os azuis e brancos e que valeu o hat-trick ao camisola sete portista.

Os Sub-15 portistas alinharam com: Igor Bastos; Tomás Esteves, Danilo Veiga, Tomás Rosete, Miguel Costa (Hugo Oliveira, 48m); João Pinto, Bernardo Ribeiro, Tiago Ribeiro (cap.); Sérgio Meireles, Mauro Ribeiro (Francisco Carneiro, 55m) e Gustavo Aguiar.

Na próxima jornada, os Dragões deslocam-se ao terreno do Sporting de Braga, jogo que está agendado para o dia quatro de dezembro.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/sub-15-fc-porto-leixoes-2fase-serie-norte-1jor.aspx

25/11/16

Cidade de Lisboa - Na noite de 25 e madrugada de 26 de Novembro de 1967, há 49 anos, uma grande tempestade assolou o país; na região da Grande Lisboa, mais de 500 pessoas perderam a vida, perto de 900 foram desalojadas e verificou-se um sem número de danos em infraestruturas, nomeadamente pontes, estradas e edifícios de diversa natureza.



«CHEIAS 1967

Na noite de 25 e madrugada de 26 de Novembro de 1967, há 49 anos, uma grande tempestade assolou o país. Na região da Grande Lisboa, mais de 500 pessoas perderam a vida, perto de 900 foram desalojadas e verificou-se um sem número de danos em infraestruturas, nomeadamente pontes, estradas e edifícios de diversa natureza.

A passagem de um sistema de baixa pressão sobre a região caraterizado por uma forte convecção e forte instabilidade, associada a uma atmosfera rica em vapor de água, traduziu-se num evento extremo cuja quantidade de precipitação registada num período de 4 a 9 horas foi compatível com um período de retorno superior a 100 anos.

A precipitação total ocorrida foi observada essencialmente num período de 5 horas, o que em algumas estações correspondia ao seu valor médio mensal.

A estação de São Julião do Tojal em 5 horas registou 110,6 mm (entre as 19 e as 24h), tendo tido um pico de 30 mm entre as 22 e as 23h da noite de 25 de novembro. Nessa noite, entre as 21 e as 22h, foram registados 42 mm em Sassoeiros, 60 mm no Monte Estoril e 33 mm em Sintra/Pena.

A elevada quantidade de precipitação originou este evento de cheias rápidas (as chamadas flash floods), no entanto o que o tornou num dos mais mortíferos em Portugal, foi principalmente a construção inadequada em leitos de cheia e a coincidência com a hora de pico da maré alta.

A maior parte das vítimas, residente ao longo de bacias de pequenos rios e ribeiras da região, muitas em habitações precárias e clandestinas, foi apanhada durante o sono, o que se traduziu num aumento substancial de mortos e desalojados.

Este evento corresponde ao segundo mais intenso de precipitação em 24h para a área da grande Lisboa entre 1950 e 2008, com uma média de precipitação de 86 mm. O evento mais intenso de precipitação na mesma área ocorreu em 1983 com média de precipitação de 95 mm, porém com impacto consideravelmente menor.

Nota: notícia elaborada com base no artigo: “The deadliest storm of the 20th century striking Portugal: Flood impacts and atmospheric circulation”, publicado no Journal of Hydrology, de Ricardo M. Trigo et all.; e na publicação “Contribuição para o estudo da cheia da região de Lisboa em 25-26 de Novembro de 1967” do Serviço Meteorológico Nacional de Silvério F. Godinho.» in http://www.ipma.pt/pt/media/noticias/news.detail.jsp?f=/pt/media/noticias/textos/cheias-1967.html

Amarante Convento de Santa Clara - Uma sentença estranha, sobre o Acórdam da Relação do Pôrto, de 11 de Novembro de 1793, sôbre a contenda das Freiras de Amarante com os Frades da mesma vila, por causa de um cano.




«Uma estranha sentença

É do tior seguinte o Acórdam da Relação do Pôrto, de 11 de Novembro de 1793, sôbre a contenda das Freiras de Amarante com os Frades da mesma vila, por causa de um cano:

«Acórdam em relação, vistos estes autos, etc. etc.

As autoras, D. Abadessa , Discretas e mais religiosas do real Convento de Santa clara de Amarante, mostram ter um cano seu próprio, por onde despejam as suas inundices e enxurradas, o qual atravessa de meio a meio a Fazenda dos frades domínicos da mesma vila.

Provam elas autoras a posse em que estão de o limpar quando precisam.

Os réus prior e mais religiosos do convento de S. Gonçalo, assim o confessam e de defendem dizendo:

Que lhes parece muito mal que lhes bulam e mecham na sua fazenda sem ser à sua satisfação; que conhecendo a sua necessidade da limpeza do cano das madres tinham feito unir o seu cano ao delas para mais fàcilmente se providenciarem as cousas, por cujo modo vinham a receber proveito.

Portanto e o mais dos autos; vendo-se claramente que aquela posse só podia nascer do abuso; vendo-se mais a boa vontade com que os réus se prestam e obrigam a limpar o cano das madres autoras e que outrosim da união resulta conhecido benefício, conclue-se visivelmente que tais dúvidas e questões da parte das autoras só podem nascer de capricho sublime e temperamento ardente que precisa mitigar-se para bem dambas as partes.

Pelo que mandam que o cano das Freiras autoras seja sempre conservado corrente e desembaraçado, unido ou não unido ao cano dos réus, segundo o gôsto dêstes e inteiramente à disposição, sem que as Freiras, autoras, possam intrometer-se no dia e na hora nem nos modos ou maneiras de limpeza, a qual desde já fica entregue à vontade dos réus, que a hão-de fazer com prudência e bem, por terem bons instrumentos seus próprios o que é bem conhecido das autoras que o não negam nem contestam.

E quando aconteça, o que não é presumível, que os réus, de propósito ou por omissão, deixem entupir o cano das autoras, em tal caso lhes deixam o direito salvo contra os réus, podendo desde logo governar na limpeza do dito seu cano, mesmo por meios indirectos e usando de suspiros, ainda usando do cano dos réus, precedendo primeiro a uma vistoria feita pelo Juiz de Fora com assistência de peritos louvados sôbre os canos das autoras e réus a pagar as custas de premeio, etc., etc.» in Revista Portugal Económico Monumental e Artístico, da Editorial Lusitana, Fascículo LIV, Concelho e Vila de Amarante.