03/11/16

Amarante Fregim - Dos últimos tempos em que as florestas não estavam ainda abandonadas pelos humanos, ao fogo, ao fumo e ao pó...



«Os homens e a floresta…

Andei muito com os meus primos pelos montes da família, com os rebanhos de ovelhas que estes pastoreavam e que ajudavam ao sustento familiar, pelos anos oitenta e sempre me intrigaram os buracos em forma de bacia com vestígios de carvão, que apareciam de longe a longe nos terrenos. Eram os fornos dos carvoeiros, descobri mais tarde, em que homens vestidos e sujos de negro, apresentavam uma aura quase mística. No lusco fusco das tardes, lá vinham eles, quais personagens misteriosas da noite, carregar o carvão em sacos de serapilheira.

Esse produto vegetal que resultava da queima de ramos mais rasteiros dos pinheiros e de detritos biológicos que as florestas criavam naturalmente. Normalmente, queimavam esses restos da floresta, em poços previamente construídos para o efeito e depois deitavam terra por cima das fogueiras e o fogo continuava em brasa, sob esse manto de terra, a produzir o carvão tão útil para as braseiras no inverno, os aquecedores da época. Ainda me lembro de ver passar por nós, os primos, um velho homem de negro e com sacos de carvão. Olhou para nós, fitou-nos de frente, disse-nos para lhe vigiarmos os fornos que mais tarde viria. Como se tratava já de um homem de idade avançada, nunca mais o vi, e por uns tempos, ainda foi possível ver os poços vazios, entregues aos matagais. Para jovens como nós, foi um momento de inquietação a passagem daquele homem, oriundo da floresta e imerso nela, dando a ideia que lhe pertencia.

Aliás, eu e os primos, como tínhamos que acompanhar as ovelhas, fruíamos a floresta e os campos abandonados de todas as formas e feitios. Ora fazíamos pequenas quadras para jogar futebol, em improvisados ervados, onde disputávamos jogos de futebol, dois contra dois, em tardes de verão intermináveis. Outra brincadeira era jogar aos cowboys, onde quem se escondia melhor entre matos e rochas, apanhava os outros na sua mira, campo de visão, e dizia o nome do eliminado. Os primos trepavam árvores como ninguém e era um gosto vê-los a subir aos ninhos de rolas e de pegas. Como moço vindo da cidade, jamais tive a sua apetência para subir pelas árvores acima, puxando com pernas e braços num estilo bem simiesco. E comíamos amoras, bebíamos água fresca das levadas de rega dos lavradores que nascia em minas, pinhões, uvas, maças, peras, figos, laranjas, tangerinas…

Outros personagens curiosos dos montes eram os resineiros. Colocavam uns recipientes de borracha na parte inferior dos troncos dos pinheiros, golpeavam-nos com mestria e estes ficavam a escorrer a resina, um produto dos pinhais muito útil para a industria nacional. Claro que nos anos oitenta, o país ainda não tão fustigado pelo terrível drama dos incêndios florestais, muito por causa deste aproveitamento holístico de todos os recursos da floresta. Afinal, nessa altura ainda se faziam as camas do gado, com o mato dos montes e as prometidas centrais de biocombustão que absorveriam muitos dos materiais sobrantes das florestas, foram apenas planos que ficaram nas gavetas dos executores dos fundos europeus.

«Portugal, que foi um dos líderes mundiais deste produto, tendo chegado a produzir 140.000 toneladas em 1984, contrastando com a modesta produtividade mais recente, de 6.000 tn em 2012, ou 4.500 tn em 2009. A resina é formada por várias substâncias (ácidos, álcool e óleo) e da destilação da resina obtêm-se dois produtos para a indústria de 1ª transformação: a terebintina (ou aguarrás) e a colofónia (também conhecida por pez). Depois da matéria-prima transformada, ela passa por uma outra indústria (a de 2ª transformação), onde os produtos derivados terão como destino os mais diversos fins, desde a área da medicina e indústria farmacêutica até às borrachas, passando pela cosmética e até mesmo a indústria alimentar (pastilhas elásticas). Em Portugal a resinagem é feita no pinheiro-bravo e também no pinheiro-manso, sendo uma atividade regulamentada por lei.» in http://www.agrotec.pt/noticias/resinagem-em-portugal-um-foco-de-esperanca/

E andavam sempre muitos caçadores pelos campos e montes, que nós seguíamos para ver as suas caçadas, ao coelho, maioritariamente, mas também à perdiz. Os campos e montes estavam sempre com gente, que coabitavam de forma harmoniosa. Os matos eram cortados pelos lavradores que faziam assim as camas do gado, produzindo depois um substrato fabuloso para a fertilização das terras agrícolas. A máxima de que nada se perdia, tudo se transformava, era assim consubstanciada, quase na sua plenitude.

Se isso agora era possível, claro que não. Afinal, os regatos estão empestados de químicos dos adubos, herbicidas, sulfatos… A agricultura mudou, automatizou-se, perdeu gente, é mais intensiva e agressiva para solos e cursos de água. Os montes ardem todos os Verões, num espetáculo sempre repetido, ano após ano. Se éramos mais felizes nesses tempos em que brincávamos e andávamos pelos montes é muito discutível, pois hoje em dia parece que os gadgets que a tecnologia disponibiliza aos jovens são por demais imersivos noutras realidades que, os prendem de uma forma quase obsessiva, mas que, pelo menos aparentemente, os fazem felizes.

O que não está melhor, isso é factual, é a nossa floresta autóctone, estar a ser substituída por eucaliptais, que alteram dramaticamente a nossa paisagem visual, mas pior do que isso, afetam negativamente as águas dos solos e são um ótimo combustível para as chamas que os fustigam todos os Verões. Além disso, os nossos pinhais antigos tinham manchas de carvalhos e de sobreiros que, pela sua natureza, são excelentes formas de controlar naturalmente a evolução dos incêndios florestais. Esta política de terra queimada, por muito que se queira ignorar, está a destruir paulatinamente a economia da floresta, a paisagem, o ambiente. Dizem agora que a culpa é dos pequenos proprietários florestais que não têm meios de gerir as suas pequenas parcelas de floresta. E as florestas do Estado, não ardem? E os baldios, não ardem? Cheira-me a negócio queimado, o que está para vir, no que respeita à política florestal.» in http://birdmagazine.blogspot.pt/2016/11/os-homens-da-floresta.html





THE CURE - "A Forest"


"A Forest
The Cure

Come closer and see
See into the trees
Find the girl
If you can
Come closer and see
See into the dark
Just follow your eyes
Just follow your eyes

I hear her voice
Calling my name
The sound is deep
In the dark
I hear her voice
And start to run
Into the trees
Into the trees

Into the trees
Suddenly I stop
But I know it's too late
I'm lost in a forest
All alone
The girl was never there
It's always the same
I'm running towards nothing
Again and again and again and again"


Liga dos Campeões: F.C. do Porto 1 vs Brugge 0 - Com a vitória tangencial na noite desta quarta-feira sobre o Club Brugge, no Estádio do Dragão, na quarta jornada da Liga dos Campeões, o FC Porto matou dois coelhos de uma cajadada só, como diz o provérbio.


«VITÓRIA REFORÇA CANDIDATURA AOS “OITAVOS”

FC Porto venceu o Club Brugge na quarta jornada da Liga dos Campeões (1-0)​​. Golo foi pontado por André Silva.

Com a vitória por 1-0 na noite desta quarta-feira sobre o Club Brugge, no Estádio do Dragão, na quarta jornada da Liga dos Campeões, o FC Porto matou dois coelhos de uma cajadada só, como diz o provérbio. Por um lado, passa a somar sete pontos no Grupo G, que o colocam mais perto de alcançar os oitavos de final pela 12.ª vez desde que a competição é disputada no atual formato. Por outro, com este resultado, que lhe permite pôr fim a uma série de quatro jogos caseiros sem vencer na Europa, garante a continuidade nas competições da UEFA, já que o terceiro lugar está automaticamente garantido.

André Silva apontou o único golo de uma partida em que a equipa portista teve que se aplicar muito para derrotar os aguerridos campeões belgas. Os azuis e brancos apresentaram um onze com uma cara nova relativamente àquele que defrontou o Vitória de Setúbal no sábado passado - Layún cedeu o lugar a Maxi, que se estreou em jogos da fase de grupos da Champions. A troca de nomes não implicou qualquer alteração no desenho tático de Nuno Espírito Santo, que manteve a aposta no já habitual 4-4-2, com Herrera no lado direito e Otávio no outro, perante um 5-3-2 dos belgas, que muitas vezes se transformava num 3-5-2 no momento defensivo.

O FC Porto criou perigo praticamente no primeiro lance do encontro - Diogo Jota chegou ligeiramente atrasado a um cruzamento de Herrera -, mas começou por sentir dificuldades em impor o seu jogo e em penetrar na área do Brugge, com uma linha defensiva sempre bem posicionada e agressiva. Os belgas foram os primeiros a ameaçar o golo, negado por Casillas a Wesley com uma bela intervenção (25m) e só foram co​locados em sentido quando Alex Telles, na conversão de um livre direto que levou a bola ao ferro da baliza (34m).

Nesta altura, já os Dragões tinham pegado no jogo, estavam mais agressivos no momento ofensivo e na reação à perda da bola, mas era através de lances de bola parada que conseguiam criar perigo. Na sequência de um canto apontado por Alex Telles, inauguraram o marcador, graças a um cabeceamento certeiro de André Silva, que lhe valeu o décimo golo em 11 jogos oficiais esta época (37m); pouco depois, num livre cobrado com classe pelo lateral brasileiro, estiveram muito perto do 2-0 (41m).

O FC Porto entrou na segunda parte determinado a chegar a uma vantagem mais confortável no marcador e colocou o Brugge em sentido principalmente através de ataques rápidos. Num deles, conduzido por André Silva e concluído com um remate de Diogo Jota que Butelle defendeu com os pés (61m). O lance despertou os belgas que esboçaram uma reação, embora ténue, que lhes permitiu sacudir a pressão para longe da sua baliza durante alguns minutos.

Na tentativa de contrariar o crescimento do adversário, Nuno lançou Rúben Neves, depois Corona e os Dragões voltaram a controlar as operações e a estar novamente perto de dilatar a vantagem no marcador, num cruzamento/remate cruzado de Alex Telles ao qual André Silva não chegou a tempo de emendar (73m). O segundo golo portista demorava a chegar e o Brugge começou a acreditar que poderia levar um ponto daqui, encostando o FC Porto à sua área nos momentos finais. No entanto, na grande oportunidade que teve para o conseguir, Casillas disse novamente presente e, com uma grande defesa, agarrou os três pontos que colocam os azuis e brancos no segundo lugar do grupo, a três pontos do Leicester, que não foi além de um nulo na deslocação ao terreno Copenhaga.

VER FICHA DE JOGO» in http://www.fcporto.pt/pt/futebol/fichas-de-jogo/Pages/FC-Porto-Club-Brugge.aspx


(FC Porto vs Club Brugge KV 1-0 All Goals Highlights 2/11/2016 UCL)

Premier League International Cup - Liverpol 1 vs F.C. do Porto B 1 - Omar Govea fez o golo dos Dragões na estreia na Premier League International Cup.



«“BÊS” EMPATAM COM O LIVERPOOL

Omar Govea fez o golo dos Dragões na estreia na Premier League International Cup.

O FC Porto B estreou-se na tarde desta quarta-feira na edição de 2016/17 da Premier League International Cup com um empate (1-1) no terreno do Liverpool, no primeiro jogo dos azuis e brancos no Grupo C da prova europeia organizada pela Liga i​nglesa de futebol.

A equipa do FC Porto adiantou-se no marcador no primeiro minuto da segunda parte, por intermédio de Omar Govea, na transformação de um livre direto, mas a formação inglesa reagiu pouco depois e conseguiu o empate aos 65 minutos, por intermédio de Brooks Lennon.

O ponto conquistado em Inglaterra permite aos Dragões chegar ao segundo posto do grupo, com um ponto, os mesmos do Liverpool, que é terceiro mas conta já com dois jogos. O líder é Wolfsburgo (Alemanha), que conta duas vitórias em dois jogos, enquanto o Leicester (Inglaterra) segue no último posto com zero pontos, fruto de uma derrota.

O FC Porto B, orientado por Luís Castro, alinhou com: Raúl Gudiño; Fernando Fonseca, Chidozie, Verdasca e Inácio; Rui Pires (Fede Varela, 46m), Omar Govea (Palmer-Brown, 60m) e Graça; Galeno (Rui Moreira, 80m), Tony Djim e Kayembe.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/liverpool-fc-porto-b-premier-league-international-cup-1jor-.aspx

02/11/16

Espaço - Se no dia 14 de novembro olhar para o céu, vai reparar que está perante uma verdadeira 'superlua'.



«Atenção, vem aí uma 'superlua'. Não acontece há quase 70 anos

É já no dia 14 de novembro que a lua vai estar mais próxima da Terra do que o normal.

Se no dia 14 de novembro olhar para o céu, vai reparar que está perante uma verdadeira 'superlua'. Esta será a primeira vez que a lua estará tão próxima do nosso planeta como esteve em 1948. Até 2034, não se espera que volte a ficar novamente a esta distância.

Esta 'superlua' de acordo com o Independent, acontece devido à órbita da lua. Um ponto desta conhecido como o perigeu está localizada a 30 mil milhas mais perto da Terra do que o apogueu, a sua zona mais distante. 

Quando a órbita da lua alinha de maneira correta com o sol e com a lua, causa um efeito chamado de 'perigee-syzygy'. Significa isto que a lua aparece muito maior no céu do que o normal, daí ser chamada de 'superlua'.

Apesar de ser um fenómeno que acontece várias vezes, é raro a mesma ficar tão grande como no próximo dia 14.

Não se esqueça de ficar atento ao céu nessa noite.» in https://www.noticiasaominuto.com/tech/680949/atencao-vem-ai-uma-superlua-nao-acontece-ha-quase-70-anos?utm_source=notification&utm_medium=push&utm_campaign=680949

Ciência - Um estudo científico participado pela Universidade de Aveiro comprova que a memória funciona melhor em cenários de sobrevivência e as suas funções têm evoluído, divulgou hoje aquela instituição.



«Memória funciona melhor em cenários de sobrevivência, conclui estudo

Um estudo científico participado pela Universidade de Aveiro comprova que a memória funciona melhor em cenários de sobrevivência e as suas funções têm evoluído, divulgou hoje aquela instituição.

As conclusões resultam de um trabalho que tem vindo a ser feito desde 2007 por James Nairne, coordenador e responsável pelo Adaptive Memory Lab da Universidade de Purdue (USA) e Josefa Pandeirada, investigadora do Departamento de Educação e Psicologia da UA, para explicar as funções que a memória tem desempenhado no caminho evolutivo dos seres humanos.

Testes efetuados em laboratório confirmaram que a memória “funciona bem” em cenários de sobrevivência, como ter de encontrar comida, abrigo e proteção de predadores.

Vários grupos de voluntários, cuja memória foi testada em várias experiências ao longo dos últimos anos, confirmam a tese.

Convidados a imaginarem-se em cenários onde a sobrevivência se joga a todo o instante, foi pedido aos participantes que avaliassem a relevância que vários objetos teriam para assegurar as suas sobrevivências. No final, os participantes eram surpreendidos com um teste de memória no qual tinham que recordar o máximo de objetos que conseguissem.

Comparativamente com outros cenários de controlo utilizados, “as pessoas recordam mais objetos quando pensam neles no contexto de sobrevivência”.

Serviram de comparação cenários em que os participantes se imaginam a planear o seu próprio suicídio, a planear um assalto a um banco, ou até a ganhar a lotaria.

“Quando as pessoas pensam na relevância que objetos poderão ter num contexto de sobrevivência, a recordação dos mesmos é melhor, comparativamente com quando os mesmos objetos são considerados num conjunto de tarefas que não incluem esta dimensão adaptativa”, descreve Josefa Pandeirada.

Segundo a investigadora, essa particularidade “terá aumentado as hipóteses de sobrevivência e de transmissão dos genes às gerações futuras, promovendo assim a perpetuação da espécie”.

“O estudo da memória humana tem sido pautado por uma análise muito estruturalista, focada na identificação dos diferentes componentes da memória e na exploração do modo como estes operam. Embora esta seja uma forma de investigação importante, porque efetivamente dá a conhecer muito sobre o funcionamento da memória, descura questões mais fundamentais, relacionadas com as funções que a memória desempenha”, conclui Josefa Pandeirada.

“A premissa da nossa investigação é de que a memória terá evoluído para nos ajudar a responder a problemas adaptativos, encontrados ao longo da nossa evolução”, esclarece.

Segundo revelou, a equipa de investigação está neste momento a estudar dois outros problemas adaptativos, nos quais pensam que a memória pode desempenhar um papel importante: a contaminação e a reprodução.» in http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/memoria-funciona-melhor-em-cenarios-de-sobrevivencia-conclui-estudo

Ambiente e Ecologia - A associação ambientalista Zero vai realizar ações, à mesma hora, em várias cidades que têm projetos para travar o aquecimento global, exemplos a serem repetidos na reciclagem, energia eólica e solar, compostagem de lixo, alimentação e transportes.



«Zero realiza ações em várias cidades realçando projetos que reduzem emissões

A associação ambientalista Zero vai realizar ações, à mesma hora, em várias cidades que têm projetos para travar o aquecimento global, exemplos a serem repetidos na reciclagem, energia eólica e solar, compostagem de lixo, alimentação e transportes.

"É para alertar para a necessidade de perseguir e cumprir os objetivos do Acordo de Paris" que a Zero vai, na sexta-feira, às 9:00, assinalar vários projetos que representam boas práticas através de cartazes com a mensagem "Acordo de Paris Aqui!".

Os ambientalistas da Associação Sistema Terrestre Sustentável - Zero vão estar em Faro a chamar a atenção para soluções corretas na reciclagem, Sines (energia eólica), Costa da Caparica (compostagem de resíduos) e Almada e Pragal (interface transportes públicos).

Lisboa vai ter locais assinalados pelas boas práticas nas áreas da alimentação vegetariana, recuperação de edifícios, ciclovia e veículos elétricos, Entroncamento será exemplo no transporte ferroviário de mercadorias, Coimbra na floresta, Porto nos transportes coletivos e Caniçal, na Madeira, na energia solar.

Estes projetos estão relacionados com uma mobilidade mais sustentável, maior eficiência energética e energias renováveis, mudanças na alimentação e preservação da floresta.

O Acordo de Paris, que reúne mais de 190 países na luta contra as alterações climáticas, entra em vigor na sexta-feira, depois de cumprir a exigência da ratificação de, pelo menos, 55 países com 55% das emissões de gases com efeito de estufa, o que foi conseguido a 04 de outubro, com a aprovação da União Europeia (UE), além dos dois maiores emissores - a China (20% do total) e os EUA (18%).

A iniciativa da Zero vai apontar projetos que Portugal deve replicar em grande escala, nas próximas décadas, para conseguir atingir os objetivos de redução das emissões de gases com efeito de estufa responsáveis pelas alterações climáticas.

Portugal, de acordo com o Programa Nacional para as Alterações Climáticas 2020/2030, pretende alcançar uma redução global de emissões de 30% a 40% em 2030, quando comparadas com 2005 e, em 2014, estava apenas a 3% do objetivo mínimo para 2030 (sem considerar as alterações de uso do solo e incluindo o Comércio Europeu de Licenças de Emissão (CELE), que abarca as grandes industrias e a aviação, e os restantes setores não abrangidos).

"Olhando para o objetivo para 2020, referente ao não CELE, Portugal tem de limitar o aumento das emissões a 1%, o que está plenamente garantido pois temos vindo sistematicamente a reduzir as nossas emissões", explica a Zero.

Quanto a 2030, o valor atualmente apontado para Portugal e ainda em discussão à escala europeia é reduzir as emissões em 17%, quando comparado com 2005 e a associação liderada por Francisco Ferreira considera que "as metas para 2030 podem e têm de ser mais exigentes".

EA//GC

Lusa/Fim» in http://www.sapo.pt/noticias/atualidade

01/11/16

F.C. do Porto Natação - À semelhança do ano passado, a equipa do FC Porto voltou a vencer o Troféu Speedo, disputado em casa, no moderno Complexo de Piscinas de Campanhã.



«PORTISTAS REPETEM TRIUNFO NO TROFÉU SPEEDO

Formação do FC Porto terminou como conjunto vencedor na soma da pontuação final por equipas.

À semelhança do ano passado, a equipa do FC Porto voltou a vencer o Troféu Speedo, disputado em casa, no moderno Complexo de Piscinas de Campanhã. Na XXVII edição da prova, a formação portista conseguiu um total de 76 pontos, superando confortavelmente os mais diretos rivais: o segundo classificado, o Famalicão, terminou com 63 pontos, enquanto o Braga, que fechou o pódio, somou 57 pontos.

Depois de um segundo posto em infantis (escalão ganho pelo Famalicão) e cadetes (ganho pelo Braga), os portistas fizeram valer a maior regularidade e triunfos na categoria absoluta, terminando com quatro triunfos, cinco segundos lugares e um quarto.

Por triunfos os azuis e brancos contaram as participações nos 4x200 livres (femininos), nos 4x100 bruços (masculinos), nos 4x100 costas femininos e nos 8x50 (femininos), sendo que terminaram como segundos nos 4x200 livres (masculinos), 4x100 bruços (femininos), 4x100 mariposa masculinos e nos 8x50 livres masculinos. O quarto lugar foi obtido nos 4x100 costas masculinos.

Pode consultar aqui todos os resultados e classificações da prova, bem como os atletas que alinharam nas respetivas categorias.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/XXVII-trofeu-speedo-.aspx

Religião - Depois de aberto aquele que é considerado o túmulo de Jesus Cristo, devido aos trabalhados de restauro que se iniciaram na Basílica do Santo Sepulcro, em Jerusalém, os cientistas revelaram fotografias da pedra de mármore sobre a qual Jesus Cristo Ressuscitou após a crucificação.



«Já há imagens da pedra onde Jesus Cristo terá ressuscitado

Cientistas da Universidade de Atenas e do National Geographic estão surpresos com a descoberta.

Depois de aberto aquele que é considerado o túmulo de Jesus Cristo, devido aos trabalhados de restauro que se iniciaram na Basílica do Santo Sepulcro, em Jerusalém, os cientistas revelaram fotografias da pedra de mármore sobre a qual Jesus Cristo Ressuscitou após a crucificação.

A pedra em causa estava dentro de uma das câmaras do túmulo que estava coberto desde 1555 d.C ou até antes.

A análise à peça revelou ainda uma segunda placa com uma cruz esculpida, o que deixou os cientista da Universidade de Atenas e do National Geographic surpresos, admitindo que não esperavam encontrar o objeto em causa.

“Estou absolutamente espantado. Os meus joelhos estão a tremer, porque não estava à espera disto”, disse Fredrik Hiebert, arqueólogo da National Geographic.

“Não podemos confirmar a 100%, mas parece ser a prova visível de que a localização do túmulo não mudou ao longo do tempo, algo que foi questionado por cientistas e historiadores durante décadas”, acrescentou. Esta torna-se, assim, uma das mais aguardadas descobertas da exposição que está a ser levada a cabo naquele que é considerado o local mais sagrado do Cristianismo.» in https://www.noticiasaominuto.com/mundo/680329/ja-ha-imagens-da-pedra-onde-jesus-cristo-tera-ressuscitado?utm_source=notification&utm_medium=push&utm_campaign=680329 

Religião Católica - Falamos de grupos de jovens católicos que guiam o seu caminho perto dos valores de “Jesus”, o que não significa deixarem de viver a sua juventude.



«Jovens como os outros mas de olhos postos em Jesus. São cada vez mais

São cada vez mais os que existem pelo país. Falamos de grupos de jovens católicos que guiam o seu caminho perto dos valores de “Jesus”, o que não significa deixarem de viver a sua juventude. Tal como explicaram duas jovens, as "saídas ao sábado à noite" são algo perfeitamente normal, mas a "missa" ao domingo fala mais alto.

São “pessoas normais”, “super amigos” e também costumam “sair à noite ao sábado” como é habitual entre os jovens. Além disso, não se consideram como alguém “out of the box”. Talvez a principal diferença de Rita e Joana, ambas na casa dos vinte anos, em relação às restantes raparigas da sua idade, seja o facto de saberem que, independentemente de saírem à noite no sábado, “têm o compromisso” de no domingo “estar na missa”.

Joana e Rita tornaram-se amigas na A.A.S.U.L. Trata-se de uma “associação católica da Universidade de Lisboa”, ou como é normal designar-se entre os mais novos, um grupo de jovens católicos. Joana Andrade explicou ao Notícias ao Minuto que “existem muitas pessoas que entram [no grupo] que não são católicas. As pessoas que não nos conhecem, começam a sentir que há aqui qualquer coisa, ficam curiosas e pensam: O que é há aqui mais que eu não sei?”.

Como adianta o Patriarcado de Lisboa, “em cinco anos os núcleos de estudantes católicos nas faculdades em Lisboa aumentaram 400%. Há cinco anos, o número não ultrapassava os quatro; atualmente são 16 os núcleos juvenis que existem em diversas universidades”.

Ao contrário de Rita, que abraçou a religião católica por iniciativa própria – já chegaremos a esta história mais à frente -, Joana “não sabe o que é viver sem Jesus”. Apesar de os seus pais lhe terem “incutido” a religião católica desde miúda, já passou “por fases” em que não concorda a 100% com aquilo que a igreja diz. “Será que isto faz sentido? Será que não?”, interroga-se. “Tenho crises com a igreja e tenho crises de fé como qualquer outra pessoa, mas sinto sempre no meu dia-a-dia que Jesus está comigo, não sei explicar porquê. Por isso, nunca tive na minha vida uma crise em que deixasse de acreditar em Jesus”, garantiu.

Para mim faz sentido eu viver a minha vida a tentar seguir Jesus. Se Ele existe ou não, isso para mim está muito claro (…) É um bocadinho cliché, mas é uma coisa que se sente mesmo

Porém, Joana não é “nenhuma beata”. E não se considera “perfeitinha”. Considera, sim, que com Jesus o seu “caminho é de crescimento”. Se houve momentos em que discordou da Igreja, – na sua opinião pessoal, como fez questão de frisar – o Papa Francisco ajudou-a muito.

“Houve mudanças enormes, de pensamento não sei. Acho que este Papa, e não é preciso ser-se católico para perceber, está a abrir muitas mentes. E abrir mentes, a meu ver, faz com que o sentimento de culpa diminua em muita coisa. Pode ser um erro eu dizer isto, mas por vezes a igreja faz com que vivamos com um sentimento de culpa facilmente. ‘Não devíamos fazer isto porque estamos a pecar’ – isto mói uma pessoa, cansa. E isso cria uma imagem de Deus errada e distorcida. Parece que vemos Jesus ou Deus como um castigador”, explicou.

Para si, graças ao novo chefe de Estado do Vaticano, “esta visão de Jesus” tem conseguido ser eliminada e daí conseguir “criar uma sensibilidade nas pessoas, católicas ou não católicas, que é muito “notória”.

Uma realidade que começou sem Jesus

Concordando que a influência deste Papa é positiva, o percurso de Rita Caniço em nada se pode comparar ao de Joana. Apesar de agora o denominador comum ser, além da amizade, Jesus, Rita cresceu no seio de “uma família que não é católica”, não foi “habituada a ir à missa”, mas desde as suas primeiras aulas de catequese que nasceu a semente da religião dentro de si.

“Afastou-se muito da religião no secundário”, mas na faculdade voltou a recuperar as ligações a Jesus. Começou por se iniciar nas missões – termo designado para as ações de voluntariado – e quando conheceu a sua atual colega de direção na A.A.S.U.L., decidiu "ir a uma reunião”.

“A partir daí foi muito mais fácil a parte de conseguir estar perto de Jesus e a parte da oração, porque em casa às vezes a preguiça é muito maior. Como os meus pais não têm o hábito, acabo por me desleixar porque sei que ninguém vai reparar”, constatou. Sobre a associação, que se caracteriza essencialmente pelo seu trabalho na área do voluntariado de Lisboa até Cabo Verde, realça o facto de serem "mesmo uma família”.

Torna-se inevitável questionar: sendo estas duas raparigas católicas e “normais”, como encaixam os assuntos como a homossexualidade, ou o divórcio?

Rita foi pronta a responder. “Temos uma mente liberal, mas liberal q.b. Isto é: sabemos que a igreja não diz simplesmente que não aceitamos pessoas homossexuais. Para a igreja, o casamento é a formação de uma família. E na conceção de família da igreja, uma pessoa tem de ser gerada pelas duas pessoas do casal. Pessoas do mesmo sexo não têm a capacidade reprodutiva de o fazer”. Mas, ressalvou: “Achamos que… é muito generalizado e castigam demasiado a igreja porque exageram. A igreja não diz eu não aceito homossexuais”.

Acho que a sociedade exagera porque não tem conhecimento. Não quer conhecer
Quanto ao aumento deste grupos de jovens, Rita encontra a explicação no facto de “estes movimentos estarem cada vez mais abertos, no sentido de que estão a perceber que têm de ir ao encontro das pessoas”. Joana destacou, por sua vez, o “brutal” que é “ver que há muita gente que não é católica, mas que quer dar o seu tempo a outras pessoas”.» in https://www.noticiasaominuto.com/pais/674423/jovens-como-os-outros-mas-de-olhos-postos-em-jesus-sao-cada-vez-mais?utm_source=notification&utm_medium=push&utm_campaign=674423

31/10/16

Cidade do Porto - Projectada pelo engenheiro alemão Théophile Seyrig, antigo sócio de Gustav Eiffel, a Ponte Luiz I, desdobra-se em dois tabuleiros de ferro que ligam Porto e Gaia.




«Sólida, robusta e indispensável. A ponte Luiz I faz 130 anos

Projectada pelo engenheiro alemão Théophile Seyrig, antigo sócio de Gustav Eiffel, desdobra-se em dois tabuleiros de ferro que ligam Porto e Gaia. 

Foi inaugurada a 31 de Outubro de 1886, sem a presença do monarca da época. 

130 anos depois, a Ponte Luiz I permanece um ícone da engenharia moderna portuguesa e continua ser a única ponte em arco do mundo com dois tabuleiros à distância de 50 metros.» in http://rr.sapo.pt/video/118066/solida_robusta_e_indispensavel_a_ponte_luiz_i_faz_130_anos



(Ponte Luiz I)


F.C. do Porto Desporto Adaptado - Carla Oliveira e Pedro da Clara, atletas da secção de desporto adaptado do FC Porto que participaram nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro 2016, irão estar presentes numa receção promovida pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.



«CARLA OLIVEIRA E PEDRO DA CLARA VÃO SER RECEBIDOS PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Cerimónia realiza-se em Lisboa, a 9 de novembro, e inclui todos os elementos das missões paralímpica e olímpica.


Carla Oliveira e Pedro da Clara, atletas da secção de desporto adaptado do FC Porto que participaram nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro 2016, irão estar presentes numa receção promovida pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Para o evento – que terá lugar a 9 de novembro, pelas 16h00, no Picadeiro Real do Antigo Museu dos Coches, em Lisboa – estão convidados todos os elementos das missões paralímpica e olímpica portuguesas.


Pedro da Clara chegou aos quartos de final do torneio individual misto de boccia BC4, tendo garantido um diploma paralímpico, na sua primeira participação nos Jogos. O portista competiu ainda na variante de pares, com Carla Oliveira e Domingos Vieira (do SC Braga), mas a equipa não ultrapassou a fase de grupos.» in http://24.sapo.pt/vida/artigos/exposicao-de-1916-de-amadeo-de-souza-cardoso-recriada-a-partir-de-hoje-no-porto

Arte Pintura - Mais de 80 das 114 obras de Amadeo de Souza Cardoso, expostas no Porto em 1916, na única exposição individual do artista, vão compor a mostra a inaugurar hoje, no Museu Nacional de Soares dos Reis.



«Exposição de 1916 de Amadeo de Souza Cardoso recriada a partir de hoje no Porto

Mais de 80 das 114 obras de Amadeo de Souza Cardoso, expostas no Porto em 1916, na única exposição individual do artista, vão compor a mostra a inaugurar hoje, no Museu Nacional de Soares dos Reis.

A exposição vai ser inaugurada hoje, com a presença do ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, mas é aberta ao público na terça-feira, para ficar até 01 de janeiro, antes de seguir para Lisboa, onde vai permanecer de 12 de janeiro a 26 de fevereiro.

“As obras que Amadeo decidiu expor [em 1916] estão hoje dispersas por diversas coleções públicas e privadas. Reuni-las, procurando refazer os gestos e as opções do malogrado pintor [que morreria, inesperadamente, em 1918, com 30 anos de idade] é, em primeiro lugar, uma homenagem”, indica a descrição da exposição, que conta com curadoria das investigadoras Raquel Henriques da Silva e Marta Soares.

Em declarações à agência Lusa, em agosto, quando do anúncio da mostra, a historiadora de arte Raquel Henriques da Silva, ex-diretora do Museu do Chiado e do antigo Instituto Português de Museus, lembrou que “aquilo que se diz desta exposição é sempre um aspeto anedótico mais castiço, que as pessoas não perceberam nada, que foi um escândalo, que lhe cuspiram para os quadros, que lhe deram pancada”, mas há que acrescentar que a exposição de 1916, no Jardim Passos Manuel, no Porto, e na Liga Naval Portuguesa, em Lisboa, levou a um debate sobre o que era arte contemporânea.

Amadeo de Souza Cardoso teve nessa “exposição itinerante”, como a define Marta Soares, a única mostra individual em vida, e foi “um gestor cultural, como hoje [se diria]”, de acordo com Henriques da Silva, para quem o artista “fez um trabalho pedagógico de mostrar a exposição a toda a gente, de explicar ‘éne’ vezes, de situar a posição dele”, tendo havido “um debate concreto”.

Como recorda o comunicado da exposição, a mostra de novembro de 1916, no Jardim Passos Manuel, “atingiu, em 12 dias, um número impressionante de visitantes [30.000, relatou Amadeo ao crítico americano Walter Pach] e agitou a cidade”, desencadeando, por vezes, reações agressivas e despertando a atenção da imprensa, enquanto, por outro lado, a exposição de dezembro de 1916, na Liga Naval Portuguesa, em Lisboa, “foi mais elitista e cativou, além da imprensa, o entusiasmo do grupo de ‘Orpheu'”.

Foi neste contexto que Almada Negreiros escreveu, num manifesto de apoio, que “a Descoberta do Caminho Marítimo p’rá Índia é menos importante do que a Exposição de Amadeo de Souza Cardoso na Liga Naval de Lisboa”.» in http://24.sapo.pt/vida/artigos/exposicao-de-1916-de-amadeo-de-souza-cardoso-recriada-a-partir-de-hoje-no-porto


30/10/16

F.C. do Porto Sub 15 Futebol: Espinho 0 vs F.C. do Porto 5 - Vitória dos Jovens Dragões, na 10.ª jornada do Campeonato Nacional de Juniores C, com um hat-trick de Tiago Ribeiro.



«SUB-15 GOLEIAM EM ESPINHO

Vitória por 5-0, na 10.ª jornada do Campeonato Nacional de Juniores C, com um hat-trick de Tiago Ribeiro.

A equipa de Sub-15 do FC Porto goleou na manhã deste domingo o Espinho, por 5-0, em encontro da 10.ª jornada da primeira fase do Campeonato Nacional de Juniores C. No Campo de Treinos do SC Espinho, Tiago Ribeiro (na foto) abriu o marcador, aos 11 minutos, e juntaria ainda mais dois golos (33 e 60) à sua conta pessoal. Gustavo (19) e Francisco Carneiro (67) marcaram os restantes tentos, que permitiram aos Dragões regressar aos triunfos – após o desaire da semana passada, em Santa Maria da Feira – e colocar-se na segunda posição da série B, com 22 pontos, os mesmos do Leixões (terceiro) e menos dois do que o líder Paços de Ferreira.

A equipa orientada por José Conceição dominou todo o encontro, tendo o resultado sido escasso face ao grande número de oportunidades criadas. Os Sub-15 tiveram uma entrada em jogo dinâmica e contundente, chegando rapidamente à vantagem através de jogadas coletivas de excelente recorte técnico. Ao intervalo o marcador era de 3-0, pelo que o ritmo abrandou na segunda metade, mas o controlo de jogo manteve-se totalmente, tendo sido obtidos mais dois golos.

Os Sub-15, que na próxima jornada recebem o Leixões (13 de novembro, domingo, 11h00), alinharam da seguinte forma: Diogo Lopes, Hugo Oliveira (Tomás Esteves, intervalo), Danilo Veiga (David Vinhas, intervalo), Artur Carvalho, Afonso Vilas Boas, Tomás Rosete, Sérgio Meireles, Bernardo Folha (Pedro Fernandes, 56m), Gustavo Aguiar (Lucas Sousa, 52m), Tiago Ribeiro e Mauro Ribeiro (Francisco Carneiro, intervalo).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/futebol-formacao-espinho-fc-porto-sub-15-CN-juniores-c-2016-2017.aspx

F.C. do Porto Basquetebol: F.C. do Porto 111 vs Sampaense 62 - Triunfo gordo, no Dragão Caixa, em jogo da quarta jornada da Liga Portuguesa de Basquetebol.



«CAMPEÕES CHEGAM À CENTENA E SUPERAM SAMPAENSE

Triunfo por 111-62, no Dragão Caixa, em jogo da quarta jornada da Liga Portuguesa de Basquetebol.

O FC Porto recebeu e bateu este sábado o Sampaense (111-62), no Dragão Caixa, somando assim o terceiro triunfo em quatro jogos na Liga Portuguesa de Basquetebol. Em partida a contar para a quarta jornada do campeonato, os azuis e brancos levaram a melhor sobre o conjunto de São Paio de Gramaços e voltam agora a focar-se na Taça da Europa da FIBA. A terceira jornada do Grupo D leva os campeões nacionais até à Hungria, onde vão defrontar o Sopron (02/10, 18h00).

Naquele que foi o segundo jogo dos azuis e brancos sem Brad Tinsley, lesionado, o primeiro período ficou marcado pelo equilíbrio, mas nem por isso os Dragões deixaram de terminar os dez minutos iniciais na frente (23-17). Com Jeff Xavier (14 pontos e 6 ressaltos) em plano de evidência, o FC Porto estabeleceu um parcial de 30-16 no segundo período e o triunfo começou a ganhar contornos mais claros com os 20 pontos de diferença registados ao intervalo (53-33).

Se o segundo período foi de absoluto domínio portista, o terceiro foi verdadeiramente avassalador. Imparáveis, os Dragões estabeleceram um parcial de 36-13 e acabaram com qualquer dúvida que persistisse, selando nos últimos dez minutos o terceiro triunfo no campeonato, por números esclarecedores: 111-62. Os Dragões, que bateram o próprio recorde de triplos (15), tiveram em Jeff Xavier (20 pontos), Nick Washburn (16 pontos e 12 ressaltos), Ferrán Ventura (13 pontos) e Sasa Borovnjak (12 pontos) os elementos mais concretizadores, sendo que todos os jogadores utlizados tenham feito o gosto à mão.

No final do encontro, em declarações ao Porto Canal, Moncho López destacou a “boa atitude” dos campeões nacionais. “Quando sabemos potenciar a defesa, é difícil jogar contra nós. Ainda assim, com o avolumar da diferença, perdemos algum fulgor, mas só posso estar contente com o trabalho dos jogadores e com a vitória. Tivemos uma boa atitude neste jogo e isso refletiu-se no resultado. São poucas as vezes em que não temos uma boa atitude, mas quando não temos, acabamos por sofrer as consequências disso”, afirmou o treinador portista.

FICHA DE JOGO

FC PORTO-SAMPAENSE, 111-62
Liga Portuguesa de Basquetebol, 4.ª jornada
29 de outubro de 2016
Dragão Caixa

Árbitros: Paulo Marques, Vítor Cardoso e Pedro Lourenço

FC PORTO: Jeff Xavier (20), Pedro Bastos (6), João Grosso (11), Miguel Queiroz (2) e Sasa Borovnjak (12)
Jogaram ainda: André Bessa (9), José Silva (6), Nick Washburn (16), Miguel Miranda (3), João Gallina (9), Ferrán Ventura (13) e Pedro Oliveira (4)
Treinador: Moncho López

SAMPAENSE: Nikola Pavlovic (16), Diogo Gonçalves (5), Andrew Guillory (20), Hélder Carvalho (2) e Dusan Ognjenovic (15)
Jogaram ainda: Carlos Hafe (1), João Costa, Rui Nery (3), Nuno Costa, Alik Pauline, André Cavaco e Pedro Rodrigues
Treinador: Cláudio Figueiredo

Ao intervalo: 53-33
Parciais: 23-17, 30-16, 36-13, 22-16.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/FC-Porto-Sampaense-4a-jornada-LPB-16-17.aspx

Liga NOS: Vitória de Setúbal 0 vs F.C. do Porto - Dragões tiveram muitas oportunidades, mas não conseguiram marcar em Setúbal.



«SADO NULO

​Dragões tiveram muitas oportunidades, mas não conseguiram marcar em Setúbal. O primeiro lugar fica a cinco pontos.

O FC Porto não foi além de um nulo, este sábado, no terreno do Vitória de Setúbal, em encontro da nona jornada da Liga NOS. O 0-0 impede os Dragões de conquistar a quinta vitória consecutiva e atrasa-os na luta pelo título: continuam a ser segundos, mas agora com cinco pontos de atraso em relação ao primeiro, o Benfica (precisamente o adversário na próxima ronda, domingo, às 18h00). O encontro foi claramente dominado pelos portistas, que tiveram várias oportunidades de golo (e um lance não assinalado de grande penalidade sobre Otávio, aos 84 minutos), mas não conseguiram o golo capaz de garantir o 18.º triunfo consecutivo no Estádio do Bonfim. Casillas foi pouco mais do que um espetador. 

Com Otávio no onze por troca com Corona, tendo o jogo frente ao Arouca como comparação, o FC Porto entrou dominador, como se esperava. Porém, escassearam os lances de perigo nos primeiros minutos e o jogo foi muito disputado a meio-campo. Progressivamente, os Dragões foram forçando a equipa da casa a recuar e houve duas boas oportunidades, aos 25 e 29 minutos. Na primeira, Jota conduziu um contra-ataque, após canto a favor do Vitória, e serviu Óliver, que rematou contra as pernas de Bruno Varela; na segunda, Alex Telles cruzou para a cabeça de Jota, mas o remate saiu ao lado. Herrera também testou a pontaria, mas sem sucesso. Para pasmo geral, não houve nem um minuto de desconto antes do intervalo.

Os últimos 25 minutos da primeira parte já tinham sido de sufoco para os sadinos e a toada prolongou-se no segundo tempo, com três boas oportunidades nos primeiros dez minutos: André Silva e Jota remataram ao lado, aos 48 e 49, e, aos 54, Bruno Varela impediu de novo o golo com uma defesa por instinto a um cabeceamento de Jota, após grande trabalho de Otávio na esquerda. A verdade é que o nulo não desatava e Nuno Espírito Santo lançou Corona para o lugar de Herrera, desviando Otávio para uma posição mais central e aumentando o potencial criativo do meio-campo azul e branco.

Porém, a equipa da casa foi ganhando confiança e encontrou mais espaços no meio-campo portista para respirar e até rematar, mesmo sem criar complicações a Casillas. Nuno apercebeu-se das dificuldades e fez entrar um homem fresco para o ataque (Brahimi) e outro (Rúben Neves) para voltar a dominar a meio-campo. Foi isso que sucedeu até final, mas sem resultados práticos, a não ser a falta não assinalada de Vasco Fernandes sobre Otávio, na grande área setubalense. Há que pensar agora na Liga dos Campeões, que regressa com a receção ao Club Brugge, esta quarta-feira, às 19h45.

Ficha do Jogo» in http://www.fcporto.pt/pt/futebol/fichas-de-jogo/Pages/vitoria-setubal-fc-porto-2016-17.aspx


(FC Porto empata e fica a cinco pontos do Benfica)