28/10/16

Ledman LigaPro: F.C. do Porto B 4 vs Fafe 0 - FC Porto B bateu o Fafe por um claro Pocker, com Rui Pedro a “bisar” e Fede Varela e Kayembe a marcar os restantes golos.



«“BÊS” REGRESSAM ÀS VITÓRIAS COM GOLEADA

FC Porto B bateu o Fafe por 4-0, com Rui Pedro a “bisar” e Fede Varela e Kayembe a marcar os restantes golos.

Após uma derrota e três empates, o FC Porto B regressou esta sexta-feira às vitórias, com uma goleada (4-0) sobre o Fafe, em encontro da 13.ª jornada da Ledman LigaPro. Os Dragões – que fizeram, provavelmente, a melhor exibição da época – ascendem provisoriamente ao nono lugar, com 19 pontos, os mesmos de Académica, Vizela e Penafiel, que têm melhor saldo de golos. Apesar do destaque individual que Rui Pedro merece, por ter apontado os dois primeiros golos, a boa exibição (que proporcionou o resultado mais gordo da temporada) foi essencialmente coletiva: a defesa esteve segura, no meio campo foi Rui Pires a segurar as pontas e a dar liberdade a Omar Govea e Fede Varela e, no ataque, os extremos Ruben Macedo e Kayembe criaram muitos problemas à defesa contrária, nomeadamente pela sua velocidade.

Luís Castro procurou dar continuidade ao “bom jogo” efetuado em Vizela, no domingo, apesar do empate, e procedeu a apenas duas alterações no onze: Raúl Gudiño substituiu João Costa na baliza e Verdasca o castigado Chidozie, no centro da defesa. E a primeira parte foi toda azul e branca, com a equipa a protagonizar um futebol rápido e fluído, materializado em golos pelo avançado Rui Pedro, aos oito e 26 minutos, após cruzamentos de Ruben Macedo e Luís Mata, na esquerda. O jovem avançado portista podia até ter chegado ao intervalo com um hat-trick, já que aos 24 minutos, em boa posição, cabeceou por cima, após mais uma assistência de Ruben Macedo.

Os fafenses – que estavam até esta sexta-feira invictos fora de casa (três vitórias e três empates) – entraram na segunda parte à procura de um golo que os relançasse no encontro, mas os Dragões foram de novo tremendamente eficazes. Fede Varela fez o 3-0, aos 49 minutos, após um lance em que isolou Rui Pedro e que acabou por concretizar, após passe do avançado. O 4-0 surgiu nove minutos depois: Kayembe marcou o primeiro golo da temporada, convertendo uma grande penalidade clara, cometida sobre si por João Carneiro. Até ao apito final, a equipa portista geriu o esforço e Luís Castro deu descanso a alguns elementos, até porque esta quarta-feira, às 19h00, há jogo da primeira jornada do grupo C da Premier League International Cup, frente ao Liverpool, no Prenton Park, em Birkenhead.

FICHA DE JOGO

FC PORTO B-FAFE, 4-0
Ledman LigaPro, 13.ª jornada
28 de outubro de 2016
Estádio de Pedroso, em Vila Nova de Gaia

Árbitro: Tiago Antunes (Coimbra)
Assistentes: Pedro Miguel Ribeiro e Paulo Brás
Quarto árbitro: Miguel Aguilar

FC PORTO B: Raúl Gudiño; Rodrigo, Palmer Brown, Verdasca (cap.) e Luís Mata; Rui Pires, Omar Govea e Fede Varela; Kayembe, Rui Pedro e Ruben Macedo
Substituições: Fede Varela por Graça (61m), Kayembe por Galeno (61m) e Rui Pedro por Areias (79m)
Não utilizados: Mouhamed Mbaye, Fernando, Jorge Fernandes e Tony Djim 
Treinador: Luís Castro

FAFE: Marçal; Vasco Cruz, Carvalho, Daniel Materazzi e João Carneiro; André, Landinho, Borges e João Nogueira (cap.); Evandro Brandão e Alan Júnior
Substituições: Borges por Pedro Pereira (36m), João Nogueira por Marco André (62m) e Landinho por Joãozinho (78m)
Não utilizados: Ricardo Fernandes, Lytvyn, Marquinhos e Jota 
Treinador: Agostinho Bento

Ao intervalo: 2-0
Marcadores: Rui Pedro (8m e 26m), Fede Varela (49m), Kayembe (60m, pen.)

Disciplina: cartão amarelo a Borges (29m), Marçal (49m) e João Carneiro (58m).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/futebol-fc-porto-b-fafe-ledman-ligapro-13-jornada-2016-17.aspx

Família Materna - As primas a almoçar, o primo Guilherme a fotografar, algo que ele verdadeiramente amava, e o Guilherminho a esconder-se... não estava para fotografias!


(As Primas Júlia Babo e Amélia Babo, com o priminho Guilherme Babo a posarem para a fotografia no inicio do almoço e os Guilherminho não estava para fotografias, nesse dia.)

Agricultura - A zona da Terra Fria Transmontana está a assistir a um fenómeno impensável há 40 anos, com plantações de castanheiros a 900 metros de altitude, mais 200 do que o limite que impunham os manuais.



«Trás-os-Montes assiste a fenómeno impensável há 40 anos

A zona da Terra Fria Transmontana está a assistir a um fenómeno impensável há 40 anos, com plantações de castanheiros a 900 metros de altitude, mais 200 do que o limite que impunham os manuais.

O cenário foi hoje traçado por Abel Pereira, presidente da associação de produtores florestais ARBOREA, que não tem dúvidas de que a agricultura transmontana está a sofrer transformações devido ao aquecimento global e às alterações climáticas das últimas décadas, de que o castanheiro é um testemunho natural.

"As alterações climáticas estão a afetar a produção e estão a fazer com que nós tenhamos castanheiros já a 900 metros de altitude, o que provavelmente há 40 anos era impossível: ficava-se pelos 700, 800 metros, que era o que se dizia nos manuais escolares. Acima dos 800 metros não havia castanheiro, hoje há castanheiros a 900 metros", afirmou.

Para o dirigente da associação que se dedica sobretudo a esta cultura, "o castanheiro é um grande indicador de que as coisas estão a mudar", com as temperaturas a subir e a precipitação média anual a descer.

Os dados estatísticos, segundo apontou, indicam que há 20 anos o distrito de Bragança tinha 900 milímetros de precipitação anual, enquanto hoje tem 700.

Estes fatores originam, na opinião do dirigente, aquilo que "toda a gente, se calhar teme".

"Onde temos castanheiro, provavelmente daqui a 40 anos temos oliveiras", exemplificou comparando uma cultura associada à Terra Fria Transmontana (o castanheiro) com a oliveira típica da chamada Terra Quente, mais a sul do distrito de Bragança.

A menor precipitação leva também a "uma descida muito grande a nível de humidade dos solos", o que implica a necessidade de regar culturas como o castanheiro, tipicamente de sequeiro.

As alterações preocupam os responsáveis por esta cultura, já chamada de "o ouro" de Trás-os-Montes, tendo em conta que a castanha é atualmente o produto agrícola mais rentável.

O concelho de Vinhais é o maior produtor nacional de castanha, com uma produção média anual de 15 mil toneladas que movimentam 25 milhões de euros.

O castanheiro é também a referência paisagística da região com extensos soutos e cada vez mais atrativo para novos investidores com a área a duplicar em apenas uma década, no concelho de Vinhais.

Além do clima, a produção está confrontada com outras ameaças como as doenças da tinta, cancro e, mais recentemente, a vespa das galhas do castanheiro.

A Câmara de Vinhais e a ARBOREA realizaram há alguns meses vistorias às novas plantações de soutos, as mais suscetíveis de estarem contaminadas com a praga do inseto, e destruíram todas as árvores infetadas.

As possíveis consequências desta praga só serão conhecidas na primavera, época em que o inseto fica ativo.

O presidente da ARBOREA defende que são necessários mais estudos sobre o setor e troca de conhecimento entre investigadores e produtores, o que pretende com as jornadas que decorrerão no fim de semana de 23 a 25 de outubro, integradas na Feira Rural Castanea, em Vinhais,

Abel Pereira alertou que "não há alternativa agronómica ao castanheiro" nesta zona de Trás-os-Montes.

"Se deixarmos de ter castanheiro passaremos a ter áreas desertas", afirmou.

Lusa/SOL» in http://sol.sapo.pt/noticia/416046/tras-os-montes-assiste-a-fenomeno-impensavel-ha-40-anos

27/10/16

Economia - O FMI concluiu que o fraco crescimento dos volumes do comércio é em grande parte devido à desaceleração económica sincronizada nas economias avançadas e emergentes, a acrescentar que, “o crescimento do comércio de mercadorias foi reduzido em 85% das linhas de produtos, com a desaceleração mais acentuada no comércio de bens de capital e intermediários”, segundo o relatório.



«Estará o processo de globalização em retrocesso?

Porque é que o crescimento do comércio caiu? Será que é porque a economia mundial abrandou? É devido ao esgotamento de certas oportunidades? Ou é o protecionismo?

Estará o processo de globalização em retrocesso? A questão é colocada por Martin Wolf, comentador do “Financial Times”. A resposta é “não”, mas definitivamente perdeu o seu ímpeto, especialmente no caso do comércio, o motor da integração económica mundial desde há décadas.

“Porque é que o crescimento do comércio caiu? Será que é porque a economia mundial abrandou? É devido ao esgotamento de certas oportunidades? Ou é o protecionismo?”, quer apurar o mesmo, afirmando que, de acordo com um relatório recente do FMI, a resposta é “sim” para as três hipóteses.

O FMI concluiu que o fraco crescimento dos volumes do comércio é em grande parte devido à desaceleração económica sincronizada nas economias avançadas e emergentes, a acrescentar que, “o crescimento do comércio de mercadorias foi reduzido em 85% das linhas de produtos, com a desaceleração mais acentuada no comércio de bens de capital e intermediários”, segundo o relatório. Portanto, “a desaceleração do investimento pós-crise foi particularmente significativa”, argumenta o FMI.

Esta mudança na composição da produção global ajuda a explicar o porquê do abrandamento do comércio mundial ter sido proporcionalmente maior do que a produção.

No total, “até três quartos do declínio no crescimento real das importações de bens entre 2003-07 e 2012-15 pode atribuir-se ao enfraquecimento da atividade económica.”

Esta análise sugere que o comércio mundial vai recuperar, desde que a economia mundial e o investimento façam o mesmo. “Mas, não é tão simples”, reitera Wolf, “o FMI também se concentra em dois outros fatores de importância: o protecionismo e a tendência pós-crise para o aumento do impasse comercial.”

Assim, que é que vai acontecer no futuro?

Na opinião do comentador vão impor-se obstáculos políticos para grandes novos acordos de liberalização comercial, como já se tem verificado.

“Isto acontece, em parte, devido ao pouco entusiasmo para a liberalização do comércio.”

Alguns argumentam que os procedimentos de “disputa de arbitragem entre o investidor e o Estado”, incluídos em muitos acordos, representam uma violação da soberania democrática, foi por essa razão que o Parlamento Valão bloqueou o acordo económico e comercial global entre o Canadá e a UE.

“Mais ameaçador do que este nível de resistência à liberalização é o surgimento de formas brutas de protecionismo absoluto, veja-se Trump”, sublinha o autor.

O comércio começará a crescer mais rapidamente se o crescimento económico mundial acelerar.

Mas, certamente, “um mundo em que o comércio cresce muito mais rápido que a produção faz parte do passado, em parte porque as oportunidades para o processamento de expansão do comércio têm diminuído, e por outro lado porque a era da liberalização do comércio em grande escala também terminou.

Ocorrendo uma recuperação, é provável que os responsáveis sejam os gigantes asiáticos: China e Índia. Infelizmente, a liderança do Ocidente no comércio parece ter chegado ao fim”, conclui Martin acerca do tema.» in http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/estara-processo-globalizacao-retrocesso-83844#.WBI09dUrK70

F.C. do Porto Andebol: Académica São Mamede 20 vs F.C. do Porto 25 - Dragões suaram para vencer a Académica São Mamede, em Matosinhos, na décima jornada do Andebol 1 (25-20).



«LEI DO MAIS FORTE IMPEROU NO ENCONTRO ENTRE VIZINHOS

FC Porto suou para vencer a Académica São Mamede, em Matosinhos, na décima jornada do Andebol 1 (25-20).

O FC Porto segue invicto e isolado na liderança da primeira fase do Andebol 1. Na noite desta quarta-feira fez uma curta viagem até Matosinhos para conquistar a décima vitória no campeonato diante da Académica São Mamede (25-20), o último classificado da tabela​ a entrada para esta jornada, mas que deu uma excelente réplica e discutiu o resultado até à entrada para os últimos cinco minutos do encontro.

No pequeno, mas lotado Pavilhão Eduardo Soares estiveram frente a frente entre a única equipa que soma por vitórias os jogos realizados e a única que ainda não venceu nesta edição 2016/17 do Andebol 1. O desequilíbrio que, à partida, se perspetiva não se confirmou dentro das quatro linhas, porque a Académica, apoiada pela pelos ruidosos adeptos, se agigantou e tomou conta do marcador, chegando a ter uma vantagem de três golos. Aproveitou o desacerto do FC Porto na finalização e contou com uma bela exibição do guarda-redes Rui Pereira, autor de um punhado de boas defesas que ajudaram a contribuir para que durante a primeira meia hora se tenham marcado um total de apenas 18 golos.

Sem poder com o contributo do capitão Ricardo Moreia (a cumprir suspensão) e de Nikola Spelic (a recuperar de lesão) e com Alexis Borges excluído da lista de convocados por opção técnica, os Dragões conseguiram, ainda assim, chegar ao empate no 30.º e último minuto do encontro graças a um golo de Yoel Morales.

O intervalo foi bom conselheiro para o FC Porto, que trouxe do balneário a pontaria que faltou durante o primeiro tempo. E aos nove minutos conseguiu finalmente passar para a frente do resultado graças a dois golos consecutivos de António Areia (na foto) na partida, o herói do clássico do sábado passado com o Sporting​ e o mais eficaz dos azuis e brancos nesta partida na hora de rematar à baliza (sete golos). A verdade é que os portistas obtiveram a maior vantagem no jogo (quatro golos) apenas à entrada para os últimos cinco minutos, visto que a Académica deu sempre uma boa réplica, tendo contado com a inspiração de Vasco Marques (dez golos) e das defesas de Rui Pereira.

As duas equipas chegaram ao fim do encontro separadas por cinco golos, números que de facto refletem o que passou durante uma hora de andebol e as dificuldades que os matosinhenses colocaram ao FC Porto e que já tinham colocado a outras equipas, como lembrou Ricardo Costa aos microfones do Porto Canal. O treinador reconheceu que os três pontos foram “o mais positivo de jogo” e que “os jogadores não tiveram a atitude certa para resolvê-lo no início”. “Ofensivamente, tivemos muitos problemas em encontrar situações de finalização e na primeira parte estivemos muito desconcentrados. O estado do campo, com muita humidade, também não ajudou, mas não é desculpa. Deveríamos ter feito mais e melhor.”

FICHA DE JOGO

ACADÉMICA SÃO MAMEDE-FC PORTO, 20-25 
Andebol 1, 10.ª jornada
26 de outubro de 2016
Pavilhão Eduardo Soares, em S. Mamede Infesta

Árbitros: Carlos Marinho e Fernando Novais (Braga)

ACADÉMICA SÃO MAMEDE: Tiago Amorim (g.r.); João Pimentel, Vasco Marques (10), Diogo Rodrigues (3), João Magalhães, João Baltazar (4), Ricardo Ávila (3)
Jogaram ainda: Rui Pereira (g.r.); Reginaldo Modenês, José Silva e Gustavo Almeida 
Treinador: Nuno Silva

FC PORTO: Alfredo Quintana (g.r.); Victor Iturriza (3), Marco Matic, Miguel Martins (4), Gustavo Rodrigues (1), António Areia (7) e Hugo Santos 
Jogaram ainda: Hugo Laurentino (g.r.), Daymaro Salina (1), Carrillo (2), Leandro Semedo, Yoel Morales (3), Patrick Lemos (1), Rui Silva (3)
Treinador: Ricardo Costa

Ao intervalo: 9-9.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/aasmamede-fcporto-10j-andebol1.aspx

Juventude - Carta escrita por uma jovem estudante, com média de 17,8 valores e que não entrou em Medicina e que por isso é forçada a seguir estudos em Espanha.




«Teve 17,8 valores e não entrou em Medicina. 

Escreveu esta carta a Marcelo.

Leia a carta de Marias Barros na íntegra:

"Exmo. Senhor Presidente da República,

Escreve-lhe uma jovem de 18 anos, na hora em que frequenta o "Curso de Preparacion a la Universidad do Instituto Cervantes" e estuda para as provas de biologia, tendo como objetivo o acesso à universidade em Espanha. E fá-lo triste, porque a sua rotina não é a que sonhava e desde sempre sonhou para este ano da sua vida. Há 15 anos, ao arrastar a malinha de médicos de brincar pelo meu quartinho cor-de-rosa, já sonhava e ansiava pelo dia em que poderia começar a estudar para aquele que é o SONHO da minha vida. Mas aqui estou eu, apesar de ter terminado o ensino secundário com média de 17.8 valores, não estou na universidade. E não estou porque me recuso a conformar, a suportar a frustração de estudar algo pelo qual não sinto paixão, escolhendo outro curso só para dizer aos avós que estou na universidade. Por isso vou tentar noutro lado.

Se para muitos a universidade é o passo politicamente correto a dar a seguir ao ensino secundário, para garantir a "futura estabilidade financeira", e se para alguns é uma obrigação que vem da família, para mim não; o curso de Medicina é e sempre foi o que desejei para a minha vida. Poder ajudar os outros, tratar os que precisam, estudar para garantir que todos têm acesso aos melhores tratamentos é o que vou fazer, seja cá ou no outro lado do mundo. Porque eu quero, porque eu mereço, porque eu preciso. Fá-lo-ei porque sinto que este é o propósito da minha vida, e de forma alguma merece ser desvalorizado ou esquecido por um 16.3 no exame de Físico Química A e por um sistema injusto.

Ser médico é ser-se astuto, perspicaz, responsável, sensato e sensível. Requer destreza, coragem, desembaraço, vontade. Como é que se avalia tudo isto num exame de 2h que incide exclusivamente em conteúdos científicos? Quem é que avalia o lado humano?

Mas eu sou forte e não vou desistir. Esta é apenas a primeira adversidade da minha jornada na "vida dos crescidos". O que me aperta o coração é ver a minha mãe a tentar segurar aquela lágrima no canto do olho quando soube que por 0.3 valores a bebé com a bata de médica vestida não entrou no curso que quer. O que me dói é ver o meu pai, que sempre se esforçou por me mostrar a sorte que tenho em viver neste país, lindo, limpo, seguro, organizado, e me incentivou a agradecer cada dia por tremenda bênção, questionar a sua justeza. A justeza deste sistema. O que me assusta é ouvir os meus irmãos mais novos, que adoro mais do que tudo no mundo e que ajudo a criar, dizer que estão zangados; quando eles me perguntam "e agora, tens de ir para longe de nós para seres médica? Quanto tempo? Quem é que nos vai levar ao ténis aos sábados e a passear aos domingos de manhã? Quem é que me vai ajudar com os trabalhos de Matemática? Para que é que estudavas tanto, então, Maria?" Aí é que fico assustada.

Por muito difícil que seja, se o meu país não me concede a oportunidade de me formar onde nasci e onde pertenço, vou ter de pertencer a outro lado. Vou ter de agarrar na minha mochila cheia de sonhos e vontades e ideias e dedicação, pendurar-lhe o estetoscópio de plástico amarelo e verde de brincar, e partir. Atrás do meu sonho.

Eu perco, a minha família também. Mas Portugal também perde. E é por isso que lhe escrevo. Em nome de todos nós. Dos que não entraram por 5,4,3,2,1, 0,5 décimas. De todos os que dariam excelentes médicos de que o país precisa. Podíamos ter o melhor Sistema Nacional de Saúde do mundo. Mas há que mudar. Há que quebrar o ciclo vicioso que se baseia exclusivamente em interesses económicos. Não é a minha área mas parece-me senso comum que o que se passa está errado. Há falta de médicos mas as médias de entrada são desumanamente altas, pois as vagas são escassas. Os futuros médicos partem para outros países, como Espanha, formam-se e por lá ficam. E Portugal contrata médicos estrangeiros para colmatar o défice de profissionais que tem? Gasta-se dinheiro em tanta coisa, será assim tão impensável tomar medidas para que se alargue o número de vagas (consequentemente as médias desceriam e todos teriam mais oportunidades), formando mais médicos que adorariam continuar no seu país? Eu sei que formar um médico sai caro. Mas não foi para isso que os meus pais pagaram e pagam os seus impostos? Para que, entre outras coisas, os filhos possam ter a formação que desejam?

Quero um dia poder dizer aos meus filhos que, para além de lindo, organizado e seguro, Portugal é justo! E que merece que lhe dediquemos os nossos sonhos e que todos juntos lutemos para que seja um país melhor. Quero um dia poder perguntar a um dos meus filhos o que quer ser quando for grande e ouvir MÉDICO, sem um aperto no coração. Não me quero ir embora."» in http://www.ojogo.pt/extra/noticias/interior/teve-178-valores-e-nao-entrou-em-medicina-escreveu-esta-carta-a-marcelo-5465232.html

26/10/16

Restauração - O restaurante Adega, na cidade norte-americana de São José, na Califórnia, dos 'chefs' portugueses Jéssica Carreira e David Costa, tornou-se o primeiro restaurante da cidade a receber uma estrela do Guia Michelin.



«Restaurante português nos EUA recebe estrela Michelin

O restaurante Adega, na cidade norte-americana de São José, na Califórnia, dos 'chefs' Jéssica Carreira e David Costa, tornou-se o primeiro restaurante da cidade a receber uma estrela do Guia Michelin.

“Eles não perdem de vista as suas raízes. São capazes de elevar esta culinária caseira e terra-a-terra com ótimas técnicas e produtos. Os inspetores adoraram o que os ‘chefs’ estão a fazer, por isso esta foi uma estrela excitante para nós”, disse o diretor internacional do Guia Michelin, Michael Ellis.

No Facebook, os ‘chefs’ manifestaram-se “humildes e honrados” com a distinção.

“Estamos muito orgulhosos por os nossos esforços para divulgar uma cozinha portuguesa autêntica estarem a ser reconhecidos. Estamos muito agradecidos às nossas famílias, amigos, funcionários e clientes que tornaram possível o Adega receber esta grande honra”, escreveram os ‘chefs’.

Jéssica Carreira e David Costa deixaram Lisboa na primavera de 2015 para abrir este restaurante, no centro da comunidade portuguesa de São José, há menos de um ano.

O Adega ocupa o espaço do Sousa’s, um histórico restaurante português que esteve aberto 33 anos neste bairro de São José, conhecido como Little Portugal.

“Estava convencida, e continuo a estar, de que esta é a melhor altura para investir. A verdade é que quase não existem restaurantes portugueses na Califórnia”, disse Jéssica Carreira à Lusa, na altura da inauguração.

Além da proximidade à comunidade portuguesa, o novo restaurante fica a minutos de Sillicon Valley e das suas empresas tecnológicas.

“A localização é ideal. Queremos chegar aos americanos. Portugal está na moda”, disse Jéssica Carreira.

O nome, explica à ‘chef’, nasceu da necessidade de ter um nome que os americanos conseguissem dizer.

Jéssica cresceu em São José e, depois de estudar culinária no Cordon Bleu College of Culinary Arts, decidiu que queria ir para Lisboa aprender sobre culinária portuguesa.

Acabou por estagiar no restaurante lisboeta Alma, de Henrique Sá Pessoa, no DOP, no Porto, do ‘chef’ Rui Paula, e foi depois para o Assinatura, de Henrique Mouro, onde conheceu David Costa.

Quando o casal se conheceu, David já tinha estudado na Escola Superior de Hotelaria e Turismo de Lisboa e trabalhado três anos no Eleven, de Joachim Koerper. Passou depois no Hotel Ritz e no Kook Chiado, enquanto a namorada se tornou chefe de pastelaria do Eleven com apenas 20 anos.

“Queremos servir pratos autenticamente portugueses, mas com uma apresentação moderna. Queremos oferecer a experiência do que é comer hoje num restaurante de qualidade em Lisboa, com o mesmo tipo de serviço, os mesmos ingredientes”, explicou David Costa à Lusa.

Um arquiteto português que vive em São Francisco, António Martins, desenhou o espaço e os pais de Jéssica, Carlos e Fernanda Carreira, que trabalham em importação de vinhos, ficaram encarregues da carta, que conta com mais de 200 vinhos portugueses.» in http://24.sapo.pt/vida/artigos/restaurante-portugues-nos-eua-recebe-estrela-michelin

Empresas - Com sede em São Francisco, na Califórnia, a startup portuguesa Talkdesk foi considerada pela publicação norte-americana Entrepreneur uma das “Empresas Mais Empreendedoras na América”.



«Startup portuguesa distinguida como uma das empresas mais empreendedoras nos EUA

A Talkdesk foi nomeada uma das 10 empresas mais empreendedoras dos Estados Unidos. A distinção foi feita pela revista Entrepreneur, que destaca a sua liderança, impacto, crescimento e inovação.

Com sede em São Francisco, na Califórnia, a startup portuguesa foi considerada pela publicação norte-americana Entrepreneur uma das “Empresas Mais Empreendedoras na América”.

A Talkdesk integra o Top 10 desta categoria, de entre um conjunto de 360 empresas, e destacou-se, de acordo com informações oficiais, pela sua liderança, impacto, crescimento e inovação. A revista considera que estes quatro elementos são a “coluna vertebral” do espírito empreendedor.

Em comunicado, o CEO da startup portuguesa, Tiago Paiva, afirma que a Talkdesk tem registado um grande crescimento ao longo do último ano e que esta distinção é a confirmação dos esforços que têm sido feitos.

“Aos olhos” da revista Entrepreneur, as empresas que integram a lista das 360 destacam-se por acrescentarem valor ao mundo.

Fontes oficiais dizem que a seleção das organizações que integram esta lista foi feita com base em ferramentas de analítica avançadas e num algoritmo próprio da Entrepreneur.

A Talkdesk fornece soluções que permitem às empresas “digitalizar” os seus call centers.» in http://tek.sapo.pt/noticias/negocios/artigo/talkdesk_distinguida_como_uma_das_empresas_mais_empreendedoras_nos_eua-49362dhz.html

Amarante Mancelos - Casa da Calçada, Mancelos Amarante, Família Babo, dia de magusto, setembro de 1956.


(Amarante Magusto, Casa da Calçada, Mancelos, à direitas a minha avó materna, Arminda Babo)


25/10/16

Seleção Nacional de Futebol Feminina - Obrigada a vencer ou a empatar com golos, a seleção feminina de futebol fez história e apurou-se esta terça-feira, pela primeira vez, para o Campeonato da Europa de 2017.



«Seleção feminina de futebol faz história e apura-se para o Europeu

Empate chegou para equipa das quinas escrever uma página de história na modalidade.

Obrigada a vencer ou a empatar com golos, a seleção feminina de futebol fez história e apurou-se esta terça-feira, pela primeira vez, para o Campeonato da Europa de 2017. Portugal empatou com a Roménia a uma bola, em Cluj, e escreveu uma página de história na modalidade. Os golos da partida apenas surgiram apenas no prolongamento.

Depois de empatar a zeros, no Restelo, a formação orientada por Francisco Neto começou algo por baixo, dando a iniciativa de jogo às romenas. A primeira parte foi bem disputada mas acabou por não haver golos nos primeiros 45 minutos.

Na segunda parte, as duas equipas surgiram cautelosas mas com o desenrolar da partida, começaram a aparecer as oportunidades. No entanto, apesar de ambas as seleções tentarem chegar ao golo, o encontro teve de ir para prolongamento.

Foi então no período suplementar que a seleção portuguesa chegou ao golo que carimbou o apuramento para o Europeu de 2017. Andreia Norton marcou o golo que irá ficar para sempre na história do futebol feminino português. No entanto, ainda houve tempo para a seleção da Roménia empatar, por intermédio da futebolista Laura Rus.

A seleção portuguesa de futebol feminino alcança assim a sua primeira presença em fases finais de um Campeonato da Europa.» in https://www.noticiasaominuto.com/desporto/676400/selecao-feminina-de-futebol-faz-historia-e-apura-se-para-o-europeu?&utm_medium=social&utm_source=facebook.com&utm_campaign=buffer&utm_content=geral


(Portugal no Europeu Feminino)

Amarante Antiga - Revista “Portugal Económico Monumental e Artístico”, da editorial Lusitana, Fascículo LIV, relativa ao Concelho e vila de Amarante, de 1941.




«O Concelho de Amarante

Amarante é sede dum concelho rural de 2.ª ordem e fiscal de 2.ª classe e comarca também de 2.ª classe, pertencente ao Distrito, Relação e Bispado do Pôrto, distando desta cidade 48 quilómetros.

Estação telégrafo-postal de 2.ªa classe.

Freguesias da Sede – S. Gonçalo e S. Veríssimo.

População – Segundo o recenseamento geral da população de Dezembro de 1930, o concelho contava então 37.929 habitantes, assim distribuídos: - Aboadela e Várzea, 1.282; Aboim, 508; Amarante e S. Veríssimo, 2547; Anciãis, 849; Ataíde, 740; Bostelo, 734; Canadelo, 480; Candemil, 1.080; Carneiro, 546; Carvalhó de Rei, 463; Cepelos, 720; Chapa, 286; Figueiró (Santa Cristina), 965; Figueiró (Santiago), 1.820; Fregim, 1278; Freixo de Baixo, 694; Freixo de Cima, 879; Fridão, 642; Gatão, 830; Gondar, 1.545; Gouveia, 1.120; Jazente, 532; Lomba, 631; Louredo, 414; Lufrei, 1.034; Madalena (Gestaçô), 628; Mancelos, 2.201; Oliveira, 405; Padornelo, 680; Rebordelo, 455; Real, 1.337; Salvador do Monte, 1.817; Sanche, 1.024; Telões, 2.208; Travanca, 1.640; Vila Caiz e Passinhos, 1.518; Vila Chã do Marão, 1.103; e Vila Garcia, 384.

Segundo o último recenseamento, realizado em Dezembro de 1940, o concelho já contava, porém, 40.884 habitantes.

Feiras e Mercados – No primeiro sábado e a 17 de cada mês, no Campo da Feira, na vila, de gado bobino e suíno; feira idêntica a 12 e 28 de cada mês, no Cavalinho, freguesia de Gondar; na primeira quinta-feira e a 22 de cada mês, em Vila Meã, freguesia de Ataíde; mercado bi-semanais dentro da vila, às quartas e sábados.  Há ainda mais as seguintes feiras: a 10 de Janeiro, no primeiro sábado de Junho, pelas «oitavas» do Espírito Santo e a 13 de Dezembro.

Romarias – Em honra de S. Gonçalo, padroeiro da vila, realizam-se grandes festejos no primeiro sábado de Junho e no domingo imediato.

Águas Termais – Dentro da vila, ao começo da estrada que vai para Vila Real, há as Caldas das Murtas, modestamente instaladas ainda, mas cujas águas sulfurosas principalmente, são provadamente benéficas contra o reumatismo e doenças de pele.

Vias de Comunicação – Está actualmente suspenso o caminho de ferro que servia a vila; mas há carreiras de camionetes, diárias, para o Pôrto, sendo a vila servida por muitas e boas estradas.

Feriado municipal – 24 de Junho.» in Revista “Portugal Económico Monumental e Artístico”, da editorial Lusitana, Fascículo LIV, relativa ao Concelho e vila de Amarante, de 1941.

Ciência e Tecnologia - A Semana Internacional do Acesso Aberto ocorre ao longo dos próximos cinco dias e é uma iniciativa que envolve a comunidade científica bem como o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), em representação do Governo.



«Semana Internacional do Acesso Aberto: uma iniciativa que quer levar o conhecimento a todos

Esta iniciativa realiza-se entre os dias 24 e 30 de outubro e tem como objetivo levar o conhecimento a todos e promover a implementação de políticas que assegurem a difusão da Ciência.

A Semana Internacional do Acesso Aberto ocorre ao longo dos próximos cinco dias e é uma iniciativa que envolve a comunidade científica bem como o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), em representação do Governo.

Este ano decorre com o tema “Open Access in Action” e é promovida pela Scholarly Publishing and Academic Resources Coalition, uma aliança científica internacional que atua em prol da disseminação do Conhecimento.

O objetivo é consciencializar a sociedade civil e a comunidade científica para as mais-valias de um acesso livre ao Conhecimento, como motor da investigação, da sua qualidade e do seu caráter inovador.

Informações oficiais indicam que o MCTES está a trabalhar no desenvolvimento e aplicação de uma Política Nacional de Ciência Aberta (PNCA), cujo propósito é abrir o conhecimento a todas as camadas da sociedade.

A implementação da PNCA será estudada por um grupo de trabalho interministerial compreendido no seio da Resolução nº 21/2016, publicada no Diário da República, através da qual o Governo de Portugal afirma que o conhecimento é "uma condição determinante para a promoção do desenvolvimento e do bem-estar, considerando o acesso à sua fruição um direito inalienável de todos os portugueses”.

A partir de hoje e até dia 30, vão realizar-se várias atividades imbuídas do espírito desta Semana Internacional do Acesso Aberto, como conferências e sessões de esclarecimento. EM algumas destas atividades pode contar-se com a presença de Manuel Heitor, Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, e de Maria Fernanda Rollo, Secretária de Estado do mesmo departamento.

O MCTES lançou também o site Ciência Aberta, no qual fornece informações acerca deste projeto, as suas ambições e os seus impactos na sociedade.» in http://tek.sapo.pt/expert/artigo/semana_internacional_do_acesso_aberto_uma_iniciativa_que_quer_levar_o_conhecimen-49332jen.html

F.C. do Porto História - Trinta anos depois da gala original, lembramos os primeiros vencedores, a origem da estatueta e o percursor Troféu Pinga.



«DRAGÃO DE OURO COM SANGUE ASTECA

Trinta anos depois da gala original, lembramos os primeiros vencedores, a origem da estatueta e o percursor Troféu Pinga.

Por Paulo Horta / Museu FC Porto

No dia 4 de setembro de 1985, a edição número seis da “Dragões” chegou às bancas com uma empolgante novidade. Depois de apreciadas várias candidaturas (submetidas a concurso público), o Conselho Cultural do FC Porto decidiu sobre a forma do galardão que se pretendia instituir no clube para distinguir anualmente figuras com méritos alcançados ao serviço do emblema.

A dupla de autores Celestino Machado e José Moreira, que ainda recolheu uma menção honrosa com outra proposta, venceu o concurso com o projeto “Xochipilli”, nome de um deus asteca da fertilidade e da criação, associado a celebrações da primavera, à flora e à música.

Os criadores explicaram o significado da estatueta do Dragão de Ouro: “Figura mitológica, [o dragão] é o símbolo do vigor e da monumentalidade. Assim, marcado pela força, este dragão irrompe da bola de futebol, simbolizando a contínua ascensão do FC Porto. A estatueta, tendo como suporte a bola de futebol, representa a imagem clássica do dragão, com a cabeça de tigre, corpo de serpente e asas de morcego”.

A atribuição do galardão é um dos momentos altos do calendário anual do clube. A primeira cerimónia teve lugar no dia 17 de janeiro de 1986 (na foto) e foram entregues 12 Dragões de Ouro relativos a 1984/85, época de FC Porto campeão nacional de futebol e de hóquei em patins, do ponta-de-lança Fernando Gomes a calçar a segunda Bota de Ouro ou da atleta Aurora Cunha a vencer a Taça do Mundo de Estrada. Um começo inspirador numa gala que decorreu na baixa histórica do Porto, no Hotel Infante Sagres.

Em 2013, a gala decorreu pela primeira vez no Dragão Caixa – foi um regresso a casa, já que, desde a segunda edição (1987, no Pavilhão de Treinos das Antas), a cerimónia foi visitando o Palácio da Bolsa do Porto, o Casino de Espinho, o Casino da Póvoa de Varzim, a Alfândega do Porto e o Coliseu do Porto.

No mesmo ano, o Dragão de Ouro tornou-se também numa extraordinária peça de coleção do Museu FC Porto (Projecto do Ano em 2014), onde se descobre, por exemplo, o Dragão de Honra de 2013 atribuído ao presidente Jorge Nuno Pinto da Costa – a primeira peça doada ao museu, após a inauguração do espaço.

Os primeiros Dragões de Ouro
Atleta do ano: Aurora Cunha (atletismo)
Futebolista do Ano: Fernando Gomes
Atleta de Alta Competição do Ano: Cristiano (hóquei em patins)
Atleta Amador do Ano: Rui Borges (natação)
Atleta Jovem do Ano: Fernanda Ribeiro (atletismo)
Treinador do Ano: Artur Jorge (futebol)
Seccionista do Ano: Antero Rebelo (ténis de mesa)
Dirigente do Ano: Jorge Nuno Pinto da Costa (presidente da Direção)
Funcionário do Ano: Armando Plácido (a título póstumo)
Sócios do Ano: Walter Morais e Espregueira Mendes
Filial do Ano: Varzim Sport Clube

Pinga, a primeira estatueta
A tradição portista de distinguir figuras do clube é quase tão antiga como o próprio FC Porto e foi variando na forma ao longo dos tempos. Diplomas, medalhas e placas fazem parte de uma diversidade na qual cabe também o Troféu Pinga: instituído em 1963 e atribuído a partir de 1964, desapareceu das organizações portistas no começo da década de 1970.

Iniciativa de uma Comissão Pró-Sede do FC Porto, o troféu cumpria uma finalidade semelhante à do Dragão de Ouro e o seu aparecimento foi coincidente com a morte de Artur de Sousa “Pinga”, no ano de 1963. O nome do genial futebolista batizou o galardão, que representa a figura de um homem/desportista em pé e a erguer uma tocha (simbologia olímpica).

Diferentes publicações atribuem a Henrique Moreira (o “Escultor do Porto”, autor, entre outras obras, da popular estátua da “Menina Nua”, que se descobre na Avenida dos Aliados) a conceção deste troféu, entregue pela primeira vez na noite de 7 de Dezembro de 1964, em cerimónia realizada no Pavilhão dos Desportos do Porto (hoje Pavilhão Rosa Mota).

Foram distribuídos 26 Troféus Pinga, além de um exemplar destinado a integrar a coleção do clube, que hoje pode ser admirado no Museu FC Porto. Entre os distinguidos: Hernâni Ferreira da Silva, o “Furacão de Águeda”, que terminava a carreira como futebolista, e um jovem Artur Jorge, eleito futebolista júnior do ano. Um e outro seriam, anos mais tarde, Dragões de Ouro.

Texto publicado na edição de dezembro de 2015 da “Dragões”, a revista oficial do FC Porto que pode subscrever aqui.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/dragoes_de_ouro_as_origens_revista_dragoes.aspx


24/10/16

Música Folk - Mary Hopkin (Pontardawe, País de Gales, Reino Unido, 3 de maio de 1950) é uma cantora britânica de música folk.




Mary Hopkin - "Those Were The Days" - (1968)


Mary Hopkin - "Goodbye" - (live - HQ)


Mary Hopkin - "Turn Turn Turn" 


Mary Hopkin - "Knock Knock Who's There" - (1970) 


Mary Hopkin - "In My Life" - (live - HQ) 


Mary Hopkin - "Temma harbour" - (HQ) 


Mary Hopkin - "Plaisir d'amour" - (live in France, 1969) 


Mary Hopkin - "Ave Maria" - (1989) 


Mary Hopkin - "House Of The Rising Sun" 


Mary Hopkin - "Streets of London" 


Mary Hopkin - "Jerusalem" 


Mary Hopkin - "Donna Donna"  


Mary Hopkin - "Qui sera, sera"  



"Those Were The Days

Once upon a time there was a tavern
Where we used to raise a glass or two
Remember how we laughed away the hours
And dreamed of all the great things we would do

Those were the days, my friend
We thought they'd never end
We'd sing and dance forever and a day
We'd live the life we choose we'd fight and never lose
For we were young and sure to have our way

La la la La la la
La la la La la la
La la la La la La la la la La

Then the busy years went rushing by us
We lost our starry notions on the way
If by chance I'd see you in the tavern
We'd smile at one another and we'd say

Those were the days, my friend
We thought they'd never end
We'd sing and dance forever and a day
We'd live the life we choose we'd fight and never lose
Those were the days, oh yes, those were the days

La la la La la la
La la la La la la
La la la La la La la la la La

Just tonight I stood before the tavern
Nothing seemed the way it used to be
In the glass I saw a strange reflection
Was that lonely woman really me?

Those were the days, my friend
We thought they'd never end
We'd sing and dance forever and a day
We'd live the life we choose we'd fight and never lose
Those were the days, oh yes, those were the days

La la la La la la
La la la La la la
La la la La la La la la la La

La la la La la la
La la la La la la
La la la La la La la la la La

Through the door there came familiar laughter
I saw your face and heard you call my name
Oh my friend we're older but no wiser
For in our hearts the dreams are still the same

Those were the days, my friend
We thought they'd never end
We'd sing and dance forever and a day
We'd live the life we choose we'd fight and never lose
Those were the days, oh yes, those were the days

La la la La la la
La la la La la la
La la la La la La la la la La"

F.C. Porto Andebol - Há 86 anos, o FC Porto criou a secção de andebol e foi um dos primeiros dedicar-se à modalidade em Portugal.



«OITENTA E SEIS ANOS DE ANDEBOL EM EXPOSIÇÃO NO MUSEU

De 26 de outubro a 4 de dezembro, a nova área 28. revela mais história e muitas conquistas exclusivas com entrada livre.

Há 86 anos, o FC Porto criou a secção de andebol e foi um dos primeiros dedicar-se à modalidade em Portugal. De pioneiro a vencedor crónico, o passo foi pequeno. Pertence ao património azul e branco uma soberba coleção de exclusivos, desde as conquistas iniciais na década de 1930 ao heptacampeonato de 2015.

A memória do clube mais vezes campeão nacional de andebol – 49 títulos! –, troféus, grandes figuras, imagens e documentos originais revelam-se de 26 de outubro a 4 de dezembro numa exposição temporária que também inaugura a área 28., um novo espaço/conceito de partilha da história do Museu FC Porto.

O FC Porto é a grande força histórica do andebol português, com domínio evidente sobre a concorrência desde os dias da modalidade na variante de 11, ou de campo. A mesma capacidade de afirmação descobre-se no andebol de 7, disciplina em que o clube não só resistiu ao abandono da modalidade, como foi capaz de regressar ao caminho das conquistas. Entre 1999 e 2015, foram 17 anos consecutivos a enriquecer o palmarés com 21 títulos. Um feito único.

A grandeza portista no andebol está vincada no discurso permanente do museu, mas esta exposição temporária faz sair das reservas uma parte substancial do espólio azul e branco conquistado na modalidade. Além de troféus, há mais objetos de coleção e documentos que, habitualmente, não estão ao alcance do público.

Um conteúdo revelador da memória e, por vezes, até surpreendente, vai ser exibido num enquadramento que fala a linguagem avançada e tecnológica do museu, a crescer em espaço de divulgação da história.

A nova área temática inaugurada com esta exposição é a 28ª do Museu FC Porto e combina a missão museológica com a possibilidade de aproximar o público do património portista e vice-versa. A área 28. é mesmo um espaço/conceito expositivo que pode partilhar a história dentro ou fora do edifício do museu e em diferentes suportes.

A Sala Multiusos é a primeira a receber esta área temática e será, assim, uma janela com vistas largas para os 86 anos do andebol do FC Porto, que podem ser admirados de 26 de outubro a 4 de dezembro. A entrada é livre.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/86_anos_de_andebol_no_museu.aspx