"VAI, VEM Vai! Nada é o que sonhamos, é assim, A vida nunca tem um endereço, Mas tudo é o que em nós mora. Vem! E que esta nua paz de voltar, Não seja por ódio de começo, Mas por um querer sem ter fim. Vai! Não há no mundo outra crença, Porque tudo vale sempre a pena, Mesmo por aquilo que não foi. Vem! E o que magoa não te vença, Por dar de ti o que não recebes, Curas com amor a indiferença. Vai! Um dia, que a tua lembrança, Desperte ao mundo a saudade, Com duas lágrimas de criança. Vem! Nada é um estranho acaso, Há em tudo uma razão de ir, Mas no coração fica sempre."
«Santuário de Panóias - Vila Real (finais do séc. II, início do séc. III) Existem em Panóias testemunhos de um rito de iniciação dos mistérios das divindades infernais. As prescrições identificam-se como partes de uma lei sagrada, mas aplicadas a um local concreto e preciso. Distribuído por três rochas, o ritual com uma ordem e um itinerário muito precisos, a matança das vítimas, animais e nunca humanos, o sacrifício do sangue, a incineração das vítimas, o consumo da carne, a revelação do nome da autoridade máxima dos infernos e, por fim. a purificação. Na segunda rocha do recinto a iniciação repetia-se num grau mais elevado, e na terceira rocha, a mais elevada, havia um pequeno templo, onde acontecia o acto principal da iniciação: a morte ritual, o enterro e a ressurreição. Hoje em qualquer uma das três rochas temos vestígios dos pequenos templos que eram parte integrante do recinto. Restam também as diferentes cavidades rectangulares que serviam para queimar as vísceras, uma cavidade redonda para assar a carne e ainda uma outra onde se procedia à limpeza do sangue, gordura e azeite. Outras cavidades estavam relacionadas com os pequenos templos existentes, e destinar-se-iam a guardar os instrumentos sagrados usados nos rituais.» in https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10203349604900231&set=gm.873899749331963&type=1&theater
«Dolmen promove degustações e provas de vinhos em agosto e setembro no Espaço Douro & Tâmega 14/08/2015, 09:50 A partir de hoje, 14 de agosto, até 6 de setembro, a Dolmen, em parceria com produtores da região, promove no Espaço Douro & Tâmega, na Casa da Calçada, em Amarante, um conjunto de provas de vinhos e degustações de produtos agroalimentares com origem no Douro Verde – espaço regional que compreende os concelhos de Amarante, Baião, Cinfães, Marco de Canaveses, Penafiel e Resende. O objetivo é “dar a conhecer produtos novos e apresentar a diversidade dos produtos da região ao público local e aos visitantes e turistas nacionais e estrangeiros que visitam Amarante e a região”, informou a Dolmen. No total, serão desenvolvidas sete iniciativas, com produtores locais. Serão promovidos produtos à base de cogumelos, compotas de frutas, licores, vinho do porto e os vinhos verdes. O primeiro evento está agendado para hoje. “Estimular as produções e os mercados locais, criar oferta de lazer aos fluxos turísticos, impulsionar a interação entre produtores e compradores, apostar na inovação nesta área e assim contribuir para dinamizar a economia local e o setor dos produtos locais, são também objetivos destas atividades no âmbito do trabalho que a Dolmen tem desenvolvido na promoção e comercialização dos produtos locais nos espaços da Dolmen de Amarante, Baião, Cinfães e Marco de Canaveses, e nas presenças em certames e feiras nacionais e internacionais, como recentemente aconteceu em Gijón, nas Astúrias, Vila do Conde e Mondim de Basto”, divulgou ainda a cooperativa. Datas das iniciativas promocionais: A Nossa Quinta - 14 de agosto, entre as 18h e as 20h; Dalva - 21 de agosto, entre as 18.30h e as 20h; Quinta de Silvoso - 22 de agosto, entre as 18.30h e as 20h; Quinta da Torre – 28 de agosto, entre as 18.30h e as 20h; Quinta do Outeiro de Baixo – 29 de agosto, entre as 18.30h e as 20h; Quintas de Vila Garcia – 4 de setembro, entre as 18.30h e as 20h; Licores LG – 6 de setembro, entre as 14.30h e as 19h.» in http://www.averdade.com/pagina/seccao/3/noticia/10996?utm_source=A+VERDADE+Newsletter&utm_campaign=871fe70894-A_VERDADE_Newsletter8_10_2015&utm_medium=email&utm_term=0_eddc1b7c34-871fe70894-84500737
«Rúben Macedo: “Encontrei uma família na casa do Dragão” Chegou ao FC Porto com 11 anos. Aos 12, foi viver para a Casa do Dragão, onde encontrou “uma família”, que o acompanha até hoje. Na época passada, sagrou-se campeão de Sub-19 e deu alguns passos importantes na equipa B dos azuis e brancos, à qual se junta em definitivo esta temporada. Depois de um ano marcante, assinalado por momentos inesquecíveis, como “o triunfo sobre o Real Madrid na UEFA Youth League” ou a semana em que disputou três jogos em seis dias, está agora “concentrado em fazer um bom campeonato na Segunda Liga” e, quem sabe, até mesmo “lutar pelo título”. O que o motivou a ir viver para a Casa do Dragão com apenas 12 anos? No primeiro ano em que vim para o FC Porto, ainda me tentei deslocar diariamente de Amarante para o Porto. Mas era muito complicado. Levantava-me às seis da manhã, para apanhar o autocarro, e regressava a casa às dez da noite. Era muito cansativo, pelo que decidimos que era preferível mudar-me de vez para a Casa do Dragão. Apesar de estar longe da família, acabou por ser o melhor para todos. Adaptou-se sem dificuldades? Sim. Fui muito bem recebido e senti um forte apoio por parte do departamento pedagógico. Além disso, naquela altura vieram para a casa mais três rapazes da minha idade, o que facilitou bastante a integração. Encontrou uma família? Sem dúvida. Encontrei pessoas com quem podia falar abertamente e que me ajudaram em tudo, quer em termos de futebol, quer na escola. Quando é que matava saudades dos seus pais e do seu irmão? Ia sempre a Amarante ao fim-de-semana. Só lá estava praticamente um dia, mas era muito bom. Ainda hoje faço isso. A promoção a sénior, esta época, implica deixar a Casa do Dragão. Está a lidar bem com a mudança? Na realidade, já não é a primeira vez que saio de lá. Houve uma altura em que chegaram atletas mais novos e fui para uma casa de acolhimento durante dois anos, o que também se revelou uma experiência fantástica. Como é que surgiu essa possibilidade? Curiosamente, através de uma professora da minha escola, que também é de Amarante e que se ofereceu para me receber em casa dela. No início, foi um pouco estranho, mas hoje em dia, apesar de já não estar lá, sinto que aquela também é a minha casa. São pessoas muito importantes, que ainda hoje fazem parte da minha vida.» in http://portocanal.sapo.pt/noticia/66790/
(Apesar da péssima qualidade das imagens, só para registar o momento e referir que, independentemente, de sermos religiosos ou não, o facto de se reunir uma comunidade em torno de uma boa causa, é sempre muito bom... e, tão necessário; parabéns malteses!)
«Uma crónica de jornal é uma obra de arte ou um serviço? O Fisco decide. 19:23 Paula Cravina de Sousa Cronistas têm de pagar IRS pela totalidade dos rendimentos ganhos com a escrita de artigos. Muitos cronistas e colunistas têm processos fiscais entre mãos porque o Fisco não está a aplicar o benefício fiscal - que reduz o IRS a pagar - aos rendimentos ganhos através dos artigos escritos em jornais. O Fisco baseia-se num acórdão de 2012 do Supremo Tribunal Administrativo (STA) que considera que os rendimentos ganhos com aqueles artigos não podem beneficiar daquele incentivo. O cronista Henrique Raposo é um dos afectados: este ano recebeu uma carta das Finanças com uma correcção do valor de IRS a pagar. "Tive de entregar tudo o que escrevi em 2014 no Expresso, na revista Ler e os contratos de duas editoras para decidirem o que é digno de propriedade intelectual", afirmou em declarações ao Diário Económico. "É um processo ridículo, parece que estou dentro de Kafka", rematou. "Não pode ser um burocrata das Finanças a dizer o que é literário ou não, até porque é um desrespeito pelos jornais: as crónicas que saem nos jornais não têm, para o Fisco interesse literário, mas se as compilar num livro, já têm", acrescenta. João Miguel Tavares expôs também o seu caso aproveitado a sua crónica de ontem no Público. No texto afirma que recebeu uma carta do Fisco a recusar o benefício fiscal, segundo a qual a sua obra não tinha "efeito estético" e mostrava-se "incapaz de proporcionar uma sensação de prazer e emoção no receptor". Ao Diário Económico, o cronista explicou que o conflito já é antigo e que "há muitas incongruências e coisas que se compreendem mal, porque parecem ser uma questão de gramagem" do papel onde os textos são publicados. "Escrevi um conjunto de crónicas sobre a família que deram origem a dois livros e quando é livro é aceite pelo Fisco e quando é no jornal, não.", afirma. Em causa está o benefício fiscal atribuído aos rendimentos provenientes de propriedade literária, artística e científica. Para o cálculo do IRS considera-se apenas a metade daqueles rendimentos, sendo que a isenção tem um limite de dez mil euros. Podem os artigos de jornal ser considerados obras literárias, artísticas e científicas? Questionado o Ministério das Finanças, cita o acórdão do STA, que diz que "em regra, porque não são criadas nem apreciadas como arte, não podem ter-se como obras literárias as crónicas publicadas num jornal, pelo que os rendimentos auferidos pela sua autoria não podem beneficiar" do incentivo existente. Apesar deste acórdão, a questão não é pacífica entre os especialistas ouvidos pelo Económico. O advogado especialista em propriedade intelectual, Manuel Lopes Rocha, defende que aqueles artigos devem ser considerados propriedade literária. "Não pode ser o Fisco a utilizar critérios estéticos, tem de seguir-se pela definição do código da propriedade intelectual e dos direitos conexos", defende. "Uma obra do compositor Philip Glass tem direitos de autor, mas uma música do Marco Paulo também tem", exemplifica. Ou como o escritor Mario Vargas Llosa que escreve romances e escreve também reportagens para o El Pais. "Se estivesse em Portugal, o Fisco considerava a isenção para os livros, mas não para as reportagens nos jornais", aponta. Esta interpretação do Fisco "é proibida porque não respeita o código dos direitos de autor, nem as convenções internacionais de que Portugal faz parte nem a Constituição". No sentido oposto, Nuno Oliveira Garcia adianta que esta "é uma luta antiga", mas considera que "a actuação do Fisco não está dogmaticamente incorrecta". "O que tem de se distinguir é se se trata de uma prestação de serviços ou uma obra de autor", diz. Para o fiscalista, quando se cria algo imaterial podem ocorrer duas situações: ou se aliena a totalidade - e aí não é considerado direito de autor - ou pode licenciar-se ou ceder-se para que outros possam explorar como acontece com as editoras e isso sim, já são considerados direitos de autor. Ora, no caso de um jornal, há uma alienação, explica o fiscalista, pelo que não deve ser considerada propriedade literária. Nuno Oliveira Garcia considera também que depende do contrato que os autores têm. Se estiver estipulado que se trata de criação literária, o Fisco tem de considerar propriedade literária e o benefício fiscal. "A AT tem uma posição minimalista, mas que vai em linha de conta do que se entende por propriedade intelectual e pede, muitas vezes, os contratos", adianta.» in http://economico.sapo.pt/noticias/uma-cronica-de-jornal-e-uma-obra-de-arte-ou-um-servico-o-fisco-decide_226257.html
«Os SMS que Jorge Jesus enviou aos jogadores do Benfica Jonas, Talisca e Eliseu terão recebido dicas do antigo técnico antes do confronto da Supertaça. Mesmo depois de ter deixado o Benfica, Jorge Jesus, agora treinador do Sporting continua a dar dicas aos seus antigos jogadores. Antes do encontro da Supertaça, o técnico terá enviado mensagens a Eliseu, Talisca e Jonas. "Joguem com dois ou três médios, vão perder" ou "Se o Talisca jogar atrás do ponta de lança já perderam o jogo" terão sido alguns dos conselhos enviados aos referidos jogadores do Benfica. A notícia foi avançada pela Correio da Manhã. Ainda de acordo com o referido diário, a direção do Benfica terá conversado com Talisca que ainda manterá uma relação próxima com o treinador. O brasileiro de 21 anos revelou numa conversa telefónica que o técnico lhe teria relembrado que foi ele que o tinha ido buscar ao Bahia na época passada e estaria "atento à sua evolução". Os ditos sms terão sido a pólvora que terá incendiado a reação de Jonas após o jogo com o Sporting. O jogador pediu que Jorge Jesus "respeitasse os jogadores do Benfica". Também Eliseu terá tentado confrontar Jorge Jesus, mas foi impedido por um diretor do Benfica. Contactado pelo CM, uma fonte dos "leões" negou que Jorge Jesus tivesse enviado os ditos SMS, e disse mais, acrescentando que "a comunicação do Benfica em vez de aceitar a superioridade do Sporting tenta justificar o injustificável".» in http://desporto.sapo.pt/futebol/supertaca/artigo/2015/08/13/os-sms-que-jorge-jesus-enviou-aos-jogadores-do-benfica
"ENCONTRAR Fiz caminhos pelos teus montes, Com palavras, molhei os rostos, E sequei os lábios nas fontes, Por onde se bebem desgostos. Que um dia o vento de outono, Entre pela janela do meu quarto, E que leve as folhas sem sono, Das noites que não me farto. E quando o corpo em torpor, Que meus poemas de amar, Da terra brotem em flor, Para uma borboleta poisar."
«Morreu Jorge Gonçalves Ex-presidente leonino foi encontrado enforcado num quarto de hotel. Jorge Gonçalves, antigo presidente do Sporting conhecido por ‘Bigodes’, morreu em Angola, aos 67 anos. Foi encontrado enforcado num quarto de hotel na estância balnear de Cabo Ledo, a 120 km a sul de Luanda, Angola, apurou o CM. Deixou três filhos. Perfil Antigo campeão de vela, Jorge Gonçalves foi um dos mais polémicos presidentes do Sporting. Luso-angolano, chegou à presidência dos leões em junho de 1988, nas eleições mais disputadas do clube, ao vencer António Simões e António Figueiredo. Um ano depois, em 1989, sofreu uma pesada derrota frente a Sousa Cintra. Ficou conhecido como ‘Bigodes’ e o homem das ‘unhas do leão’.» in http://www.cmjornal.xl.pt/desporto/futebol/detalhe/morreu_jorge_goncalves.html?utm_campaign=Echobox&utm_medium=Social&utm_source=Facebook
(O Marão, por Teixeira de Pascoaes) "MARÂNUS E A PAISAGEM E vendo, novamente, o espaço etéreo, Onde o perfil dos montes se desenha E outros perfis de sonho e de mistério, Que se revestem duma luz já morta: Bendita sejas tu, ó sempiterna, Bem-amada paisagem! Pátrio ninho! Serrano coração de Portugal, Velha província de Entre-Douro-e-Minho! Bendita sejas tu por todo o sempre, E o teu ventre, que um novo Deus encerra, Ó mística paisagem, onde o céu Se casa intimamente com a terra!"
«Mourinho não quer Eva Carneiro no banco de suplentes O técnico do Chelsea criticou a médica depois do encontro com o Swansea. A polémica entre José Mourinho e Eva Carneiro continua. Segundo o jornal The Telegraph, o treinador português irá agora proceder a mudanças nas competências do departamento médico do Chelsea e a médica já deverá estar fora do banco de suplentes no encontro com o Manchester City. Eva Carneiro foi publicamente criticada por Mourinho após o embate com o Swansea por ter prestado assistência a Hazard nos minutos finais do encontro, quando a equipa estava a jogar com menos um. De acordo com a referida fonte, Eva Carneiro será também afastada dos treinos e dos hotéis onde a equipa estagiar.» in http://desporto.sapo.pt/futebol/liga_inglesa/artigo/2015/08/11/mourinho-vai-afastar-eva-carneiro-do-banco-de-suplentes
(Mourinho não quer Eva Carneiro no banco de suplentes)
"SONHEI... Sonhei … Que a vida era bonita, Que o mundo tinha sido feito a sorrir, E as lágrimas eram a água doce, Que descia dos montes. Sonhei… Que todos os sonhos podiam ser, Que eram a coisa mais simples do mundo, Bastava fechar os olhos e desejar, E que ninguém nos ralhava por isso. Sonhei … Que os homens inventaram a saudade, Para não esquecerem, E que a dor só aparecia quando caíamos, E que passava com o tempo. Sonhei … Que se podia fixar o sol sem chorar, E que o céu era já ali em cima, E que quando se olhava uma estrela, Se podia ficar com ela. Sonhei … Que as palavras a sonhar falavam alto , E que chamavam por mim, E quando acordava, havia alguém A ler o meu poema. Sonhei … Que eras um sonho lindo, E sonhava contigo até não aguentar mais, E quando ficava cansado, adormecia, Para voltar a sonhar-te. Sonhei… Que tínhamos o mesmo sonho, E que era mesmo de verdade."