05/12/14

Amarante Acidentes - Quatro idosos do centro de dia de Vila Meã, Amarante, ficaram na manhã desta sexta-feira feridos na sequência do despiste da viatura de nove lugares em que seguiam, disse à Lusa fonte dos bombeiros.



«Quatro idosos feridos em Amarante Despiste de viatura do centro de dia provoca mais dois feridos.

Quatro idosos do centro de dia de Vila Meã, Amarante, ficaram na manhã desta sexta-feira feridos na sequência do despiste da viatura de nove lugares em que seguiam, disse à Lusa fonte dos bombeiros. 

Os quatro feridos foram transportados para o hospital de Penafiel, mas os ferimentos não são graves, segundo Albano Teixeira, comandante da corporação de Vila Meã. 

A viatura pertence à instituição frequentada pelas vítimas. "A carrinha despistou-se, entrou de traseira num monte, capotou uma vez e voltou a ficar direita", explicou, precisando que o acidente ocorreu na localidade de Mancelos. 

Além dos idosos, também ficaram feridas a condutora do veículo e uma auxiliar. 

As vítimas foram assistidos pelas equipas dos bombeiros de Vila Meã, da Viatura de Emergência Médica e Reanimação (VMER) do Hospital de Penafiel e da Viatura de Suporte Imediato de Vida (SIV) de Amarante.» in http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/detalhe/quatro_idosos_feridos_em_amarante.html

Amarante Criminalidade - Dois homens foram detidos pelo Núcleo de Investigação Criminal de Amarante, no dia 3, por crime de tráfico de estupefacientes.



«Amarante – Detidos por tráfico de estupefacientes

Dois homens foram detidos pelo Núcleo de Investigação Criminal de Amarante, no dia 3, por crime de tráfico de estupefacientes. 

Foram efetuadas duas buscas domiciliárias e duas não domiciliárias na localidade Freixo de Baixo - Amarante, que permitiram, para além das detenções, apreender 1259 doses de heroína e duas de cocaína; €6.260,00; uma balança digital; uma bisnaga de gás lacrimogéneo; um veículo ligeiro de passageiros e um veículo ligeiro de mercadorias. 

Os detidos, dois homens e uma mulher, com idades entre os 26 e os 33 anos, foram presentes a tribunal.» in http://www.gnr.pt/default.asp?do=tnov0r6r_vz24r05n/016vpvn5/a16vpvn5_qr5p4vpn1&fonte=recortes&id=11095

Criminalidade - Correio da Manhã avança que o monte de ex-mulher de José Sócrates, comprado por 760 mil euros em fevereiro de 2012, terá sido financiado por Carlos Santos Silva, também em prisão preventiva.



«Carlos Santos Silva terá financiado monte de Sofia Fava, a ex-mulher de Sócrates

Correio da Manhã avança que o monte de ex-mulher de José Sócrates, comprado por 760 mil euros em fevereiro de 2012, terá sido financiado por Carlos Santos Silva, também em prisão preventiva.

Carlos Santos Silva terá financiado o monte de Sofia Fava, ex-mulher de José Sócrates, comprado por 760 mil euros, avança o Correio da Manhã. A moradia, localizada em Montemor-o-Novo, tem 500 metros quadrados (o terreno tem 12 hectares) e foi também alvo de buscas quando arrancou a Operação Marquês, como noticiou o Observador.

Segundo o CM, a escritura de compra e venda revela que foi concedido a Sofia Fava, por parte do BES, um crédito que cobria 100% do valor do monte — o empréstimo terá de ser pago em 32 anos. A ex-mulher de José Sócrates terá então dado duas garantias ao banco: uma hipoteca do monte, no valor de 760 mil euros, a favor do Banco Espírito Santo; constituição de um penhor de aplicação financeira, igualmente a favor do banco, com o mesmo valor anterior referido. E é aqui que se unem as pontas com Carlos Santos Silva, amigo de infância de Sócrates, que terá sido o responsável por essa aplicação financeira. Santos Silva, ex-administrador do Grupo Lena, está detido desde 20 de novembro, tal como o advogado Gonçalo Ferreira e João Perna, o motorista do ex-primeiro-ministro.

José Sócrates e a Octapharma

O Correio da Manhã revela ainda que o crime de corrupção ativa atribuído ao ex-primeiro-ministro terá sido cometido quando este já tinha abandonado a vida política, numa altura em que desempenhava as funções de consultor da farmacêutica Octapharma. Os contornos do crime terão sido captados através de escutas telefónicas.

A investigação tenta ainda juntar as peças do puzzle que faltam. As ligações de José Sócrates com Carlos Santos Silva e a origem dos 20 milhões de euros, que terão sido transferidos para o BES pelo ex-administrador do Grupo Lena, empresa essa que poderá ter sido beneficiada por ligações ao ex-governante.» in http://observador.pt/2014/12/05/carlos-santos-silva-tera-financiado-monte-de-sofia-fava-ex-mulher-de-socrates/?fb_ref=c2cfe9b677f14033965fd6887314cc7f-Facebook

04/12/14

Política Nacional - Um dos mitos que José Sócrates não quis alimentar durante muitos anos foi o da suposta fortuna da mãe.

 


«Mãe de Sócrates: a história de uma fortuna que não chegou a sê-lo
JOSÉ ANTÓNIO CEREJO 04/12/2014 - 06:53

Um dos mitos que José Sócrates não quis alimentar durante muitos anos foi o da suposta fortuna da mãe. Isso valeu-lhe tantas suspeitas quanto à origem da riqueza que ostentava, que no ano passado resolveu dar gás ao mito. Afirmou que ela nem sabia o que fazer com tantos prédios e andares que herdara. Nessa altura, porém, ela já tinha vendido quase tudo. E não era tanto quanto isso. 

“Quando o meu avô morreu, a minha mãe herdou uma fortuna, muitos prédios, andares, que ainda hoje ela não sabe o que fazer com eles.” Foi assim que José Sócrates falou pela primeira vez, em Outubro do ano passado, numa entrevista ao Expresso, sobre a suposta fortuna da mãe. Na verdade, nesse dia, a senhora já praticamente nada tinha, além do modesto rés-do-chão em que vive em Cascais, de uma arrecadação em Setúbal e de uma terça parte de uma casa na sua aldeia natal, em Trás-os-Montes.

O apartamento de luxo em que morava desde 1998, no Heron Castilho, o prédio da Rua Braamcamp, em Lisboa, onde o filho residia até ser preso, tinha-o vendido um ano antes, em Setembro de 2012. A venda rendeu 600 mil euros e o comprador foi Carlos Santos Silva, o velho amigo de Sócrates igualmente detido pelos mesmos indícios de corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais que levaram o ex-primeiro-ministro ao Estabelecimento Prisional de Évora.

Mas Sócrates preferiu não o dizer ao Expresso. Disse apenas que a mãe “conseguiu vender dois andares em Queluz que estavam ocupados.” Omitiu foi que essa venda tinha sido feita há 24 anos, em 1990. E muito menos disse que, há três anos, logo após a sua derrota eleitoral nas legislativas de 2011, vendeu igualmente dois andares no Cacém.

Também neste caso, o comprador foi Carlos Santos Silva, que resolveu pagar 100 mil euros por um deles, que estava e está devoluto, e 75 mil pelo outro, que está arrendado. Num prédio vizinho, também situado na Rua Dr. António José de Almeida, está actualmente à venda um andar igual, também sem inquilinos, pelo qual uma agência imobiliária está a pedir 64.500 euros. Moradores na mesma rua garantem, contudo, que este género de apartamentos, com cerca de 35 anos, se vende ali por valores entre os 40 mil e os 50 mil euros.

A escritura do primeiro daqueles dois andares da mãe de Sócrates, Maria Adelaide de Carvalho Monteiro, foi celebrada a 6 de Junho de 2011, no dia seguinte ao das eleições. A segunda foi assinada um mês depois, a 7 de Julho. Em ambos os casos, Maria Adelaide e Carlos Santos Silva, o comprador, foram representados pelo mesmo procurador: o advogado Gonçalo Trindade Ferreira, igualmente arguido e indiciado pelos mesmos crimes que Sócrates e o amigo.

De acordo com o que tem sido publicado por vários jornais, mas até agora sem confirmação documental, os 675 mil euros pagos por Santos Silva terão depois sido transferidos por Maria Adelaide, em pequenas parcelas, para a conta do seu único filho vivo e resultariam de vendas simuladas, destinadas a branquear a origem de parte do dinheiro que o ex-primeiro-ministro teria depositado em nome do amigo. Em todo o caso, e do ponto de vista teórico, as duas netas, ainda menores, deixadas por António José Pinto de Sousa, o irmão de Sócrates que faleceu aos 49 anos, no início de Agosto de 2011 (duas semanas depois da morte do pai de ambos), terão sido assim prejudicadas com estas aparentes doações da avó ao tio.

Relativamente aos dois andares do Cacém, Sócrates disse à RTP, numa carta divulgada no princípio desta semana, que a mãe vendeu, com a ajuda do irmão, os dois apartamentos “por um preço total de 100 mil euros”. E acrescentou que se trata de “um preço justo que resultou de uma avaliação”. As escrituras celebradas no cartório da notária Isabel Catarina Portela Guimarães Neto Ferreira, na Av. Almirante Reis, em Lisboa, não deixam, porém dúvidas: a venda foi feita por um preço total de 175 mil euros.

Mas estas vendas, a dos dois andares do Cacém e a do apartamento do Heron Castilho, foram apenas as últimas e quase derradeiras. Ao longo dos últimos 32 anos, o património que Maria Adelaide herdou, e que, afinal, não foi assim tão valioso quanto isso, foi sendo vendido, doado e até expropriado.

Doze andares modestos

No total, chegaram à sua posse — por herança directa do pai, pela dissolução de uma empresa de que ele era sócio, pela morte, sem filhos, de um dos três irmãos e ainda pelo divórcio — 12 apartamentos (em Setúbal, Queluz, Cacém, Cascais e Covilhã), uma arrecadação (Setúbal), um terço de uma casa em Vilar de Maçada, concelho de Alijó, um sexto de mais três andares (em Queluz e Setúbal), um terreno rústico com 320 m2 (Covilhã), um sexto de um lote de terreno no Barreiro com 300 m2, três doze avos de dois lotes de terreno em Setúbal, um sexto de outro lote de terreno em Setúbal e um sexto de um armazém, também em Setúbal.

Filha do primeiro casamento de Júlio César Araújo Monteiro, o homem que amealhou algum dinheiro no negócio do volfrâmio durante a Segunda Guerra Mundial, em Trás-os-Montes, e depois se dedicou à construção civil em Lisboa, Maria Adelaide só por um triz é que não perdeu uma boa parte da sua herança: a segunda mulher de Júlio César, mãe dos dois tios maternos de Sócrates, faleceu em 1981, cinco dias antes do marido.» in http://www.publico.pt/sociedade/noticia/a-historia-de-uma-fortuna-que-nao-chegou-a-selo-1678337


(Mãe de Sócrates recebeu 775 mil euros por 3 apartamentos)


Ambiente e Ecologia - Ao mesmo tempo que anunciou quarta-feira que o ano 2014 poderia ser o mais quente desde 1880, a Organização Meteorológica Mundial (OMM) convidou vários meteorologistas do mundo a imaginar um “boletim meteorológico do ano 2050”, por ocasião da conferência sobre as alterações climáticas que está a decorrer em Lima, no Peru.



«16 DE AGOSTO DE 2050: 40 GRAUS EM PARIS E TEMPESTADES NO RESTO DE FRANÇA
4 DEZEMBRO 2014 // NUNO NORONHA // NOTÍCIAS // LUSA

Ao mesmo tempo que anunciou quarta-feira que o ano 2014 poderia ser o mais quente desde 1880, a Organização Meteorológica Mundial (OMM) convidou vários meteorologistas do mundo a imaginar um “boletim meteorológico do ano 2050”, por ocasião da conferência sobre as alterações climáticas que está a decorrer em Lima, no Peru.

Da mesma forma, para o Peru, em 21 de dezembro de 2050, primeiro dia do verão austral no país, os técnicos preveem-se chuvas torrenciais no sul, estado de emergência e acesso proibido ao local emblemático do Machu Picchu.

Se as quantidades de gases com efeito de estufa emitidos pelos seres humanos continuarem a aumentar, a temperatura média da baixa atmosfera poderia aumentar em mais de 4.ºC até ao final do século XXI, segundo a OMM.

Procurando ilustrar o impacto sobre a vida quotidiana, a OMM tentou imaginar o que poderia reservar o futuro em vários países.

Os boletins de meteorologia do ano 2050 para o Peru, França, Vietname, Espanha, Canadá e a Noruega foram elaborados para coincidir com as negociações, conduzidas durante duas semanas na capital do Peru, no quadro da Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre as Alterações Climáticas.

Ao mesmo tempo que anunciou quarta-feira que o ano 2014 poderia ser o mais quente desde 1880, a Organização Meteorológica Mundial (OMM) convidou vários meteorologistas do mundo a imaginar um “boletim meteorológico do ano 2050”, por ocasião da conferência sobre as alterações climáticas que está a decorrer em Lima, no Peru.

Da mesma forma, para o Peru, em 21 de dezembro de 2050, primeiro dia do verão austral no país, os técnicos preveem-se chuvas torrenciais no sul, estado de emergência e acesso proibido ao local emblemático do Machu Picchu.

Se as quantidades de gases com efeito de estufa emitidos pelos seres humanos continuarem a aumentar, a temperatura média da baixa atmosfera poderia aumentar em mais de 4.ºC até ao final do século XXI, segundo a OMM.

Procurando ilustrar o impacto sobre a vida quotidiana, a OMM tentou imaginar o que poderia reservar o futuro em vários países.

Os boletins de meteorologia do ano 2050 para o Peru, França, Vietname, Espanha, Canadá e a Noruega foram elaborados para coincidir com as negociações, conduzidas durante duas semanas na capital do Peru, no quadro da Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre as Alterações Climáticas.» in http://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/16-de-agosto-de-2050-40-graus-em-paris-e-tempestades-no-resto-de-franca

F.C. do Porto Andebol: F.C. do Porto 28 vs S.L. Benfica 24 - ​Hexacampeões deram a volta a um jogo que apenas comandaram a partir dos 45 minutos e bateram o Benfica.



«O QUE INTERESSA É COMO ACABA

​Hexacampeões deram a volta a um jogo que apenas comandaram a partir dos 45 minutos e bateram o Benfica por 28-24.

O FC Porto venceu esta quarta-feira o Benfica, por 28-24, e manteve o pleno de triunfos no Andebol 1, á 11.ª jornada. O feito iguala o recorde conseguido precisamente pelos visitantes, na temporada 2012/13, e pode ser batido já este sábado, na recepção ao Passos Manuel. Os Dragões - que lideram agora a prova com 33 pontos, mais cinco do que Sporting e ABC e seis do que o Benfica - tiveram de suar para bater os lisboetas, que só se viram pela primeira vez em desvantagem ao minuto 45. O explosivo Gilberto Duarte, com oito golos, foi mais uma vez decisivo, bem como o jovem Miguel Martins.

O FC Porto foi para o intervalo a perder por 11-13, com uma primeira parte desastrada. Os Dragões foram precipitados no ataque, tendo pela frente um inspirado Vicente Álamo, é certo, mas que teve a tarefa muito facilitada face às finalizações denunciadas dos portistas. Na defesa, os azuis e brancos também não imprimiram a intensidade habitual e o Benfica aproveitou-se desses factores para comandar toda a primeira parte, desde o 0-1 de Javier Borragan, no primeiro minuto.

Os lisboetas chegaram a ter uma vantagem de seis golos (4-10, aos 19 minutos), mas os portistas que encheram o Dragão Caixa nunca deixaram de apoiar a equipa e acreditar no triunfo. O FC Porto começou a recuperar nos últimos dez minutos e, quando finalmente concretizou um contra-ataque (Ricardo Moreira fez o 10-12, a dois minutos do intervalo), percebeu-se que algo estava a mudar. Ao intervalo, o Benfica liderava por 11-13.

A reviravolta parecia estar a um passo no início do segundo tempo, mas Nuno Roque e Daymaro Salina desperdiçaram a hipótese de fazer o 13-13 e os visitantes voltaram a disparar no marcador, construindo uma vantagem de quatro golos (13-17, aos 38 minutos). Porém, no desporto, a força dos melhores acaba mais tarde ou mais cedo por vir ao de cima, como o azeite. E os hexacampeões nacionais são muito melhores do que este Benfica.

Miguel Martins, que entrou em campo no inícoio da segunda parte, revelou-se decisivo, quer a atacar quer a defender. O central de 17 anos marcou o primeiro golo de um parcial de 4-0 que incluiu também duas "bombas" de Gilberto Duarte e um contra-ataque finalizado por Ricardo Moreira, empatando o encontro (17-17). O Benfica ainda conseguiu voltar à liderança, mas um novo parcial de 4-0 (com uma defesa de Hugo Laurentino a um livre de sete metros apontado por Dario Andrade pelo meio) colocou os Dragões definitivamente na frente (22-19). Até ao final, os portistas limitaram-se a controlar o encontro, perante um adversário já sem forças. Um jogo de andebol dura mesmo 60 minutos e o que interessa é como ele acaba.

​FICHA DE JOGO 

FC PORTO-BENFICA, 28-24
Andebol 1, 11.ª jornada
3 de Dezembro de 2014
Dragão Caixa, no Porto

Árbitros: Daniel Martins e Roberto Martins

FC PORTO: Hugo Laurentino (g.r.); Gilberto Duarte (8), Yoel Morales (3), Daymaro Salina (1), Ricardo Moreira (3), Alexis Hernandez (3) e Mick Schubert
Jogaram ainda: Alfredo Quintana (g.r.), Nuno Roque (2), João Ferraz (2), Hugo Santos (2)
Edgar Landim, Miguel Martins (4), Wesley Freitas e Nuno Gonçalves
Treinador: Ljubomir Obradovic

BENFICA: Vicente Álamo (g.r.), Javier Borragan (7), Tiago Pereira (1), António Areia, Dario Andrade (5), Elledy Semedo (6) e José Costa (2)
Jogaram ainda: Hugo Figueira (g.r.), Davide Carvalho (1), João Pais, Cláudio Pedroso (1), Paulo Moreno (1), Alexandre Cavalcanti e Flávio Fortes
Treinador: Mariano Ortega

Ao intervalo: 11-13» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/FC-Porto-Benfica-Andebol-1-2014-2015.aspx


Andebol: FC Porto-Benfica, 28-24 (11.ª jornada, Andebol 1, 03/12/2014)

Ambiente e Ecologia - Este ano poderá classificar-se como o mais quente de que há registo, anunciou hoje a agência meteorológica da ONU, ao fazer o balanço da subida da água dos mares, de secas graves e das cheias desde janeiro.



«Ano de 2014 é candidato ao mais quente de que há registo
© Ognen Teofilovski / Reuters

Este ano poderá classificar-se como o mais quente de que há registo, anunciou hoje a agência meteorológica da ONU, ao fazer o balanço da subida da água dos mares, de secas graves e das cheias desde janeiro.
  
"O ano de 2014 está em vias de se tornar um dos mais quentes, se não o mais quente, de que há registo", revelou a Organização Meteorológica Mundial (OMM), à margem das conversações das Nações Unidas sobre o clima que decorrem em Lima, no Peru.

Dados provisórios relativos a 2014 mostram que 14 dos 15 anos mais quentes registados ocorreram todos no século XXI, acrescentou.

"Não há pausas no aquecimento global", disse o diretor da OMM, Michel Jarraud, em comunicado à imprensa.

"Aquilo a que assistimos em 2014 coincide com aquilo que esperamos de um clima em mudança. Calor que bate recordes combinado com chuvas torrenciais e cheias destruíram meios de subsistência e arruinaram vidas", sublinhou.

"O que é particularmente incomum e alarmante este ano são as temperaturas elevadas em vastas áreas da superfície oceânica, incluindo no hemisfério norte", observou.

A média global da temperatura atmosférica sobre a superfície terrestre e marítima entre janeiro e outubro foi cerca de 0,57 graus centígrados acima da média de 14 graus centígrados no período de referência entre 1961-1990 e 0,09 graus centígrados acima da média da década 2004-2013, indicou a OMM.

"Se novembro e dezembro mantiverem a mesma tendência, então 2014 será provavelmente o ano mais quente registado, ultrapassando 2010, 2005 e 1998", explicou a OMM.

"Isto confirma a subjacente tendência de longo-prazo de aquecimento", frisou.

LUSA» in http://sicnoticias.sapo.pt/mundo/2014-12-03-Ano-de-2014-e-candidato-ao-mais-quente-de-que-ha-registo


(Clima: O maio mais quente de sempre)


(ONU alerta sobre Impactos do aquecimento global)


(Aquecimento glob)al em alta a ponto de alterar o mapa)

03/12/14

Amarante Fotografia - Exposição "O Prazer de Fotografar", do Fotografo Amarantino Eduardo Teixeira Pinto, em S. João da Madeira, de 5 de Dezembro a 5 de Janeiro, na Biblioteca Municipal



«Associação para a Criação do Museu Eduardo Teixeira Pinto

Exposição "O Prazer de Fotografar" em S. João da Madeira.

De 5 de Dezembro a 5 de Janeiro.

Biblioteca Municipal 
Rua Alão de Morais, nº36
3700-021 S. JOÃO DA MADEIRA» in https://www.facebook.com/eduardoteixeirapinto/photos/a.341794845972540.1073741832.330393387112686/412143868937637/?type=1&fref=nf&pnref=story


Eduardo Teixeira Pinto - Exposição na Assembleia da República (Visita guiada à comitiva de Amarante)

Criminalidade - José Sócrates e o seu amigo Carlos Santos Silva, ambos detidos no âmbito da Operação Marquês, fizeram donativos à campanha de António Costa, durante as primárias do PS.




«Sócrates e Santos Silva financiaram campanha de António Costa
Miguel Carvalho
17:00 Quarta feira, 3 de Dezembro de 2014

José Sócrates e o seu amigo Carlos Santos Silva, ambos detidos no âmbito da Operação Marquês, fizeram donativos à campanha de António Costa, durante as primárias do PS.

O diretor financeiro da campanha, Agostinho Abade, confirmou à VISÃO a informação e até facultou os respetivos valores: José Sócrates contribuiu com 2 mil euros e Carlos Santos Silva, "por indicação de Sócrates", entrou com dez mil. "Por indicação", porque o ex-administrador do Grupo Lena seria desconhecido da estrutura da campanha de António Costa.

Os donativos foram canalizados através de transferências bancárias. Apesar de não existir qualquer controlo do financiamento dessas eleições, por parte da Entidade de Contas, a candidatura de Costa prometeu máxima transparência.  

Ao que apurou a VISÃO, o Ministério Público estará a tentar apurar a origem destas e outras movimentações de dinheiro dos dois arguidos.» in http://visao.sapo.pt/socrates-e-santos-silva-financiaram-campanha-de-antonio-costa=f803445


Segunda Liga - Leixões 2 vs F.C. do Porto B 3 - Dois golos de Ivo e um de ​André Silva qye fez o terceiro golo na segunda vitória consecutiva dos “bês”.



«“BIS” DE IVO NA VITÓRIA FRENTE AO LEIXÕES

​André Silva fez o terceiro golo na segunda vitória consecutiva dos “bês” (3-2).

O FC Porto B venceu, esta quarta-feira, o Leixões, no Estádio do Mar, por 3-2, em partida da 17.ª jornada da Segunda Liga. Os portistas chegaram ao intervalo empatados a zero e entraram na segunda metade praticamente a perder, mas Ivo Rodrigues (com dois golos, um deles de penálti) e André Silva deram a volta ao resultado, de nada valendo o golo dos matosinhenses mesmo ao cair do pano. Foi a segunda vitória consecutiva dos Dragões para a Segunda Liga (depois do triunfo pelo mesmo resultado frente ao Académico de Viseu), que terminou também com a invencibilidade caseira do Leixões.

Depois de uma primeira parte "morna", em que as ocasiões de perigo junto às balizas rarearam - excepção para uma jogada, aos 14 minutos, em que Otávio encontrou a oposição do guarda-redes adversário -, os golos ficaram guardados para a segunda metade do encontro. Ricardo Valente, aos 46 minutos, inaugurou o marcador, mas os portistas deram a volta ao resultado graças a duas grandes penalidades convertidas de forma superior por Ivo Rodrigues (aos 66m e aos 78m), tendo a primeira delas castigado uma mão na bola de João Pedro que, nesse lance, veria o segundo cartão amarelo e seria expulso.

Até ao final, os azuis e brancos dilataram a vantagem para 3-1, com André Silva a facturar após um assistência de Kelvin (81m), tendo Moedas, de grande penalidade, reduzido para os leixonenses (90+1m), colocando o marcador no 3-2 final. Com esta vitória, os “bês” continuam a subir na classificação, assumindo o sétimo lugar, a oito pontos do líder Oliveirense, aguardando-se ainda alguns resultados da 17.ª jornada.

O próximo jogo dos comandados de Luís Castro está agendado para domingo, às 16h00, no Estádio de Pedroso, e é frente ao Atlético (18.ª jornada).

FICHA DE JOGO

LEIXÕES-FC PORTO B, 2-3
Segunda Liga, 17.ª jornada
3 de Dezembro de 2014
Estádio do Mar, em Matosinhos

Árbitro: Luís Godinho (Évora)
Assistentes: Pedro Ramalho e Jorge Roque
Quarto árbitro: Hugo Pacheco

LEIXÕES: Chastre; Gonçalo Graça, Pedro Pinto, Zé Pedro e João Pedro; Novais, Orlando, Moedas e Mendes; Valente e Preciado
Substituições: Mendes por Alemão (68m), Preciado por João Viana (68m) e Zé Pedro por Pedras (79m)
Não utilizados: Ricardo Moura, Cadinha, Alabi e Rui Cardoso
Treinador: Horácio Gonçalves

FC PORTO B: Raul Gudiño; Víctor García, Diego Carlos, Zé António e Rafa; Leandro Silva, Francisco Ramos e Otávio; Ivo Rodrigues, André Silva e Kelvin
Substituições: Francisco Ramos por Tiago Rodrigues (60m), Otávio por Frédéric (69m) e Ivo Rodrigues por Tomás Podstawski (85m)
Não utilizados: Kadú, David Bruno, Leander Siemann e Roniel
Treinador: Luís Castro

Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Ricardo Valente (46m), Ivo Rodrigues (66m, pen., e 78m, pen.), André Silva (81m) e Moedas (90+1m, pen.)

Disciplina: cartão amarelo a Diego Carlos (36m), João Pedro (44m e 65m), Zé Pedro (57m), Leandro Silva (71m), Novais (76m), João Viana (77m), Alemão (83m), Zé António (89m), André Silva (90m) e Gudiño (90+4m); cartão vermelho, por acumulação de amarelos, para João Pedro (65m) e directo para Cadinha (88m)» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/leixoes-fcportob.aspx

Música Pop/Rock - Os Pink Floyd lançam mais uma obra prima do Rock sinfónico.





Pink Floyd-Louder Than Words [The Endless River-New Album:2014]


Pink Floyd - The Endless River - (new album 2014)


PINK FLOYD ENDLESS RIVER - "SKINS"


«The Endless River

The Endless River é o décimo quinto e último álbum de estúdio da banda britânica de rock Pink Floyd, lançado no dia 10 de novembro de 2014 pelas gravadoras Parlophone e Warner. O projeto é baseado em sessões excluídas do último álbum, The Division Bell, o qual contém várias contribuições do tecladista e compositor Richard Wright, falecido em 2008 por causa de um câncer.3 4


Assim como os dois álbuns anteriores, The Endless River não contém colaborações de Roger Waters, ficando a cargo do músico convidado Guy Pratt a execução de baixo e da esposa de Gilmour, Polly Samson a maior parte das letras. Segundo Nick Mason, em seu livro Inside Out: A Personal History of Pink Floyd, as canções eram suficientes para um novo disco, o qual foi apelidado de The Big Spliff, embora tenha sido guardado, e mais recentemente retrabalhado.» in http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Endless_River


"Louder Than Words
Pink Floyd

We bitch and we fight
Diss each other on sight
But this thing we do
These times together
Rain or shine or stormy weather
This thing we do

With world weary grace
We´ve taken our places
We could curse it or nurse it
And give it a name
Or stay home by the fire
Felled by desire
Stoking the flame
But we´re here for the ride

It's louder than words
This thing that we do
Louder than words
The way it unfurls

It's louder than words
The sum of our parts
The beat of our hearts
Is louder than words
Louder than words

The strings bend and slide
As the hours glide by
An old pair of shoes, your favorite blues
Going to tap out the rhythm
Let's go with the flow, wherever it goes
We're more than alive

It's louder than words
This thing that we do
Louder than words
The way it unfurls

It's louder than words
The sum of our parts
The beat of our hearts
Is louder than words

Louder than words
This thing they call soul
Is there with a pulse
Louder than words
Louder than words"

02/12/14

F.C. do Porto Atletas Internacionais: ​Yacine Brahimi, avançado argelino do FC Porto, venceu o prémio de futebolista africano de 2014 da BBC, ao bater, numa votação decidida pelos adeptos, a concorrência do gabonês Pierre-Emerick Aubameyang (Borussia Dortmund), do nigeriano Vincent Enyeama (Lille) e dos costa-marfinenses Gervinho (Roma) e Yaya Touré (Manchester City).



«BRAHIMI É O FUTEBOLISTA AFRICANO DO ANO DA BBC

Jogador destacou o papel do FC Porto na conquista do prémio e dedicou-o à família, à Argélia e a toda a África.

​Yacine Brahimi, avançado argelino do FC Porto, venceu o prémio de futebolista africano de 2014 da BBC, ao bater, numa votação decidida pelos adeptos, a concorrência do gabonês Pierre-Emerick Aubameyang (Borussia Dortmund), do nigeriano Vincent Enyeama (Lille) e dos costa-marfinenses Gervinho (Roma) e Yaya Touré (Manchester City). Em declarações após a entrega do prémio, que decorreu ao início da tarde desta segunda-feira, no Estádio do Dragão, o argelino disse ser “uma grande honra” receber a distinção e prometeu “muita vontade e determinação” para continuar a evoluir.

“É uma grande honra receber este prémio. Representa muito para mim e queria dedicá-lo, primeiro, à minha família, mas também à Argélia e a todos os países africanos. Por agora, 2014 tem sido um ano muito bom e tenho de continuar assim, a trabalhar mais para evoluir e a ganhar troféus com o meu clube, o FC Porto, e se possível, na CAN (Taça das Nações Africanas), com a Argélia”, afirmou Brahimi ao Porto Canal e www.fcporto.pt.

O internacional argelino destacou o papel do FC Porto na conquista do prémio e frisou que não teria sido possível vencer sozinho: “Tenho de agradecer ao meu novo clube, aos jogadores que jogam comigo, ao treinador e ao staff técnico e a toda a gente do clube”. Brahimi confessou ainda estar satisfeito por ser “a primeira vez que um argelino vence este prémio”, apesar de esperar “que não seja a última”, e deu ênfase ao reforço positivo que esta distinção pode ter na carreira: “Dá-me muita vontade e determinação para trabalhar mais, fazer mais e subir de nível a cada dia que passa”.

O argelino sucede a Yaya Touré, vencedor em 2013 deste prémio, que é atribuído desde 2000 e tem ganho prestígio ano após ano: ao longo de 15 edições, já foram distinguidos jogadores como George Weah, Jay Jay Okocha e Didier Drogba. Para Brahimi, trata-se do segundo prémio no espaço de pouco mais de um mês, depois de ter sido recentemente considerado o melhor futebolista africano da Liga espanhola 2013/14, ao serviço do Granada.

(Foto gentilmente cedida pela BBC)» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Brahimi-futebolista-africano-do-ano-para-a-BBC.aspx


Futebol: Brahimi é o futebolista africano do ano da BBC (01/12/14)


(Yacine bRahimi Ultimate football shoow amazin porto player)


(Yacine Brahimi-Fcporto- Dribble - Passes - Goal -crazy foot ball show-porto-granada-HD)

Investigação - Propriedades descobertas no medronho pelo Departamento de Química da Universidade de Aveiro (UA) revelam a capacidade de evitar os radicais livres responsáveis por doenças como o cancro, de controlar os níveis de colesterol e de melhorar a saúde da pele e dos ossos.



«INVESTIGADORES IDENTIFICAM BENEFÍCIOS PARA A SAÚDE DO CONSUMO DE MEDRONHO

Um trabalho realizado por investigadores da Universidade de Aveiro de caracterização química detalhada do medronho, usado sobretudo em licores e aguardentes, revelou benefícios para a saúde do consumo daquele fruto.

Propriedades descobertas no medronho pelo Departamento de Química da Universidade de Aveiro (UA) revelam a capacidade de evitar os radicais livres responsáveis por doenças como o cancro, de controlar os níveis de colesterol e de melhorar a saúde da pele e dos ossos.

A caracterização química detalhada do medronho realizada na UA “destaca a presença de ácidos gordos insaturados, nomeadamente ómega 3 e 6, fitoesteróis e triterpenóides”, compostos com importante atividade biológica.

“Os ómegas 3 e 6 são ácidos gordos essenciais que têm de ser obtidos a partir da dieta, uma vez que o nosso organismo não os sintetiza”, explica Sílvia Rocha, da equipa de investigação, sublinhando que esses compostos “têm demonstrado um papel importante no controlo dos níveis de colesterol, na saúde da pele e dos ossos e uma relação inversa entre o consumo de ómega 3 e a perda de funções cognitivas”.

Regulam o colesterol

Por outro lado, prossegue, “os esteróis têm um importante papel na saúde, uma vez que contribuem para regular o nível de colesterol e os triterpenóides, para além de ajudarem igualmente a controlar o colesterol, têm uma ação anti-inflamatória, antimicrobiana e antifúngica”.

Os resultados do estudo desenvolvido mostram ainda que os medronhos da Serra da Beira, que os investigadores têm usado no trabalho, “apresentam uma atividade antioxidante superior” à de frutos de outras proveniências, tanto de Portugal como de outros países europeus.» in http://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/investigadores-identificam-beneficios-para-a-saude-do-consumo-de-medronho


(Apanha do Medronho Odemira Alentejo)


(A Lida do Medronho.)


(Medronho)

Turismo - Doze horas foi o tempo que a imagem surreal da Marina da Glória, no Rio de Janeiro, esteve no Instagram do Ministério do Turismo do Brasil.



«A fotomontagem que o Turismo brasileiro apresentou como real

Doze horas foi o tempo que a imagem surreal da Marina da Glória, no Rio de Janeiro, esteve no Instagram do Ministério do Turismo do Brasil. O suficiente para causar polémica

"Banhada pelas águas da Baía de Guanabara, a Marina da Glória é um porto náutico do Rio de Janeiro (RJ). O local é muito procurado por desportistas e diversos turistas que procuram passeios de barco". Foi com esta legenda que o Ministério do Turismo do Brasil partilhou no seu perfil no Instagram a imagem criada pelo utilizador Marcos Calil, que se dedica a criar montagens fotográficas e que já esclareceu, na mesma rede social, que "não podia imaginar que alguém acharia que aquela foto é real".

A imagem, que apresenta o local turístico com um tom de água só por si sugestivo do uso de Photoshop, inclui ainda uma queda de água, que, na realidade, não existe.

O Ministério do Turismo já retirou a imagem, que esteve online apenas 12 horas, mas não se livrou de uma avalanche de comentários pouco lisonjeiros. Alguns seguidores do perfil desta entidade mostraram o seu desagrado dizendo que a utilização deste tipo de imagens era "vergonhosa". Em comunicado, o Ministério disse ter sido "a primeira vez que aconteceu algo desta natureza".» in http://visao.sapo.pt/a-fotomontagem-que-o-turismo-brasileiro-apresentou-como-real=f803240


(Marina da Gloria..Rio de Janeiro-Brasil.)


(MARINA DA GLÓRIA)


(Rio Boat Show 2011 - Marina da Glória - Rio de Janeiro)

Amarante Cineclube - O programa de dezembro tem propostas extraordinárias, como o Filme sul-coreano: "Poesia" de Lee Chang-Dong.




[JC Online] Trecho do filme sul-coreano "Poesia" de Lee Chang-Dong



«Poesia (Shi), de Lee Chang-dong (Coréia do Sul, 2010)
por Fábio Andrade

A dor da criação

A primeira meia hora de Poesia deixa claro que o filme retrabalhará várias das predileções, e dos problemas, de Sol Secreto, trabalho anterior de Lee Chang-dong. Se por um lado temos uma rara consciência da necessidade de se encarar frontalmente o trauma e o luto sem fugas graciosas, por outro temos as mesmas tintas carregadas na encenação desses mesmos momentos, em uma dificuldade notável de fazer o que é interno às personagens aflorar à superfície dos atores. Mija (Yoon Jeong-hee) está sofrendo de alzheimer e seu neto - que ela sustenta e tem como única companhia - teria se envolvido no estupro de uma colega de colégio, que se suicida poucos dias depois. Sem o dinheiro necessário para pagar o acordo oferecido à mãe da vítima pelos pais dos outros estupradores, Mija entra em uma turma que estuda prática de poesia e segue com sua vida, trabalhando como enfermeira para um senhor debilitado por um derrame. 

A desgraça, como se vê, não é pouca, e o impulso paliativo ao belo que marca as aulas de poesia parece, à primeira vista, promessa de um alívio tão nobre quanto ineficiente diante do horror. Mas aos poucos Lee Chang-dong vai revertendo essa lógica, colocando em crise a posição da realização artística diante do mundo. Pois Mija não consegue fazer poesia. Ela segue as orientações do instrutor, contempla a natureza, abandona uma reunião com os pais dos colegas de seu neto para ir olhar as flores no jardim (em um plano que sintetiza perfeitamente, com uma janela que liga e separa dois ambientes, toda a desconexão da personagem)... e, ainda assim, nada. Não há experiência estética, estado de criação ou desprendimento que sobreviva diante das lembranças da mãe da garota suicida andando pela rua aos prantos, sem sapatos, agarrada pelo filho mais novo que tenta consolá-la. Para poder criar, Mija precisará abraçar o horror. 

Se essa equivalência pode trazer um subtexto utilitário um tanto problemático - uma vez que o luto e o sofrimento seriam reduzidos a mero combustível artístico - Lee Chang-dong leva essa relação um tanto mais longe. Em um primeiro momento, surge a necessidade de experimentar o horror. Mija vai à sala onde seu neto teria estuprado a menina morta; vai à ponte de onde ela se jogou e contempla o rio de seu ponto-de-vista; vai à sua casa, toca em seus retratos, respira o ar que ela deixara ali, não respirado. Não há poesia possível nesse mergulho funerário. O que existe é a impregnação em um trauma que não está ali, naquele gesto voluntário, mas sim nos cacos de quem permanece e tem seu corpo e espírito marcados pela duração, seja na boca entortada pelo enfarte, ou na memória que começa a rarear. 

Com toda sua dificuldade de tom, Poesia ganha força sempre que encara suas dificuldades de representação de frente - e, nesse sentido, a cena em que Mija presta favores sexuais a seu patrão é exemplar no que ela decide mostrar, e também no que faz questão de esconder. O incômodo (e aí não é o incômodo sexual, mas sim de como a expressão do rosto do sujeito permanece enigmaticamente retorcida - seria prazer ou a ausência absoluta de prazer?) é parte indispensável à existência: o Alzheimer faz a protagonista esquecer as palavras, mas nunca a impede de se lembrar do que realmente gostaria de esquecer. E não é exatamente isso que o professor diz ser necessário para se criar poesia? Para escrever, ele orienta, é preciso aprender a ver as coisas pela primeira vez. 

A providencialidade do esquecimento generalizado é contrastada ao congelamento da memória encontrado na poesia. Pois tanto a realização poética quanto o luto encontram um terreno comum, que será confirmado na sequência final. Mais do que um atalho, a poesia se torna o caminho que leva direta e inevitavelmente ao sofrimento e, consequentemente (ao menos gostamos de imaginar com o que fica para além do filme), à sua purgação. É a dor que torna operativo o que Mija dizia sentir desde sempre: um gosto pelas flores e por dizer coisas estranhas. Escrever, portanto, não é apagar o sofrimento. Ao contrário: é apegar-se definitivamente à sua força, com a disposição de deixar que ela te leve para o fundo do rio.

Outubro de 2010


editoria@revistacinetica.com.br» in http://www.revistacinetica.com.br/poetry.htm