«Polémica Rodrigues dos Santos "regista insulto" de Sócrates
E eis que volvidas duas semanas, a tensão voltou a instalar-se no espaço de comentário semanal que o antigo primeiro-ministro, José Sócrates, protagoniza na antena da RTP1, agora interpelado por José Rodrigues dos Santos. O diálogo subiu de tom, ao ponto de o jornalista e pivô da estação pública se manifestar ofendido com uma consideração tecida pelo socialista. Sócrates lançou ainda farpas a Durão Barroso, a propósito da polémica em torno do BPN, que também envolve Vítor Constâncio.
“Não basta papaguearmos tudo aquilo que nos dizem para fazer numa entrevista”. Esta foi a afirmação de José Sócrates que fez estalar o verniz a José Rodrigues dos Santos, ontem à noite, no espaço de opinião semanal do antigo primeiro-ministro, na antena da RTP1.
Ora, os ânimos entre jornalista e político pareciam ter refreado, isto após uma estreia na interpelação a Sócrates pautada por controvérsia, com o ex-chefe de Governo a sentir-se afrontado pelo estilo do pivô. Há duas semanas, Rodrigues dos Santos justificava no Facebook o tom confrontacional que imprimiu, linha que, aliás, manteve ontem à noite, com o que havia aprendido na BBC.
Nesta senda, Sócrates não perdeu a oportunidade para aludir ao episódio anterior. “Eu compreendo o seu ponto de vista. Você acha que se deve comportar no sentido de colocar-se no papel de advogado do diabo… estou a citá-lo bem?”, provocou o socialista. E acrescentou quase de imediato: “Até o advogado do diabo pode ser inteligente e pode perceber que não basta papaguearmos tudo o que nos dizem para fazer numa entrevista”.
Rodrigues dos Santos acusou o toque, e depois de ter guardado silêncio durante alguns momentos, reagiu: “Muito bem. Fica registado o seu insulto, ao qual não vou responder”.
Entre ofensas e irritações, houve ainda tempo para o ex-líder ‘rosa’ criticar com afinco as declarações do presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, acerca de Vítor Constâncio no âmbito do caso BPN. “Desprezíveis” foi como Sócrates classificou as palavras de Barroso, considerando que o mesmo levou a cabo “ataque pessoal” e uma “campanha” contra o então governador do Banco de Portugal, como forma de “branquear” os crimes de fraude do banco de Oliveira e Costa.
“Se Durão Barroso tinha suspeitas, por que razão não afastou as pessoas ligadas ao BPN, em vez de as nomear para cargos políticos e partidários?”, questionou Sócrates, deixando a pergunta no ar.» in http://www.noticiasaominuto.com/politica/199990/rodrigues-dos-santos-regista-insulto-de-socrates?utm_source=gekko&utm_medium=email&utm_campaign=daily
(José Sócrates transtornado com entrevista de José Rodrigues dos Santos)
(José Rodrigues dos Santos e o comentário de José Sócrates)
«GHILAS, O GOLO E A “SENSAÇÃO DE ALEGRIA”
06-04-2014
O guarda-redes Fabiano e o avançado Ghilas afirmaram, no final da vitória sobre a Académica (3-1), que a equipa estava preparada para os perigos que os “estudantes” poderiam criar e que os Dragões deram uma boa resposta na antecâmara da partida com o Sevilha, de quinta-feira, para a segunda mão dos quartos-de-final da UEFA Europa League.
Em declarações ao Porto Canal, Ghilas mostrou-se satisfeito pelo primeiro golo que marcou pelo FC Porto na Liga – “é uma sensação de alegria” -, mas realçou que o importante foi a equipa ter alcançado os seus objectivos: “É bom a equipa conquistar três pontos, pois era algo que estávamos a precisar. Penso que jogámos ‘à Porto’ na primeira parte e que era difícil manter o ritmo elevado depois de duas semanas a alta rotação; o importante foi conseguir a vitória”.
Segundo Ghilas, os portistas estavam preparados para os problemas que o adversário poderia criar: “É uma equipa agressiva, conseguiu criar muito perigo, com bolas ao poste e à trave, e os seus defesas também jogaram bem. Foi uma equipa perigosa”. O argelino ficou ainda satisfeito pela sua prestação e pela forma como tem subido de rendimento, demonstrando ainda cumplicidade com Jackson Martínez: “Sinto-me mais confiante porque toda a equipa me dá mais confiança. Quanto mais jogo, melhor, pois isso também me ajuda. Quanto ao Jackson, somos amigos aqui e lá fora, e é sempre uma alegria fazer golos os dois. Eu faço passes para ele e ele faz passes para mim”, sintetizou.
Fabiano, autor de várias defesas importantes (nomeadamente na primeira parte), preferiu realçar o desempenho colectivo em vez das exibições individuais: “O mérito é do grupo. Cada um tem de se concentrar ao máximo para dar o melhor em campo e tive a felicidade de conseguir fazer um bom jogo hoje, como toda a equipa”. O guarda-redes afinou pelo mesmo diapasão de Ghilas ao fazer uma apreciação à Académica: “Tem jogadores de qualidade e é orientada por um treinador com quem já trabalhei - é um grupo forte. A equipa estava preparada, o mister avisou-nos das dificuldades que íamos ter e acho que desempenhámos o nosso papel da melhor maneira”.
Na antevisão da partida da UEFA Europa League (Estádio Sanchez Pizjuán, quinta-feira, 20h05, hora portuguesa), o guarda-redes brasileiro foi sucinto: “Nós vimos de uma sequência de jogos que nos dá confiança, complementada sempre com o treino que temos feito durante a semana. Vamos preparando jogo a jogo, cada competição, para no momento certo a equipa dar a melhor resposta”.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Ghilas-o-golo-e-a-sensacao-de-alegria.aspx
2014.04.06 (19h15) - FC Porto 3-1 Academica
(Amarante, Telões, Primavera, com um verde que nos encanta...)
«SUB-17 GARANTEM APURAMENTO PARA A FASE FINAL
06-04-2014
A equipa Sub-17 do FC Porto bateu este domingo a Académica (3-0), em Coimbra, em jogo da 8.ª jornada da segunda fase do Campeonato Nacional de Juniores B. Com este triunfo, e quando ainda faltam disputar duas rondas, os Dragões reservaram desde já um lugar na fase final da competição.
No sintético da Academia Dolce Vita, Mesquita (5m), João Cardoso (53m) e Ruben Neves (68m) apontaram os golos do conjunto comandado por Bino, que assim alcançou a sétima vitória em oito jogos, com um impressionante saldo de 18 golos marcados e apenas um sofrido. O único jogo em que os Sub-17 portistas não somaram os três pontos foi em Vila do Conde, frente ao Rio Ave (0-0).
O FC Porto, que volta a entrar em campo na quarta-feira, frente ao Santa Clara, no Olival, alinhou com Simão, Francisco (Ruben Neves, 54m), Sandro, Jorge, David, Izata, Bruno Costa, Tiago Couto (Moreto, 54m), Mesquita, João Cardoso e José Pedro (Luís Mata, 62m).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Sub-17-garantem-apuramento-para-a-fase-final.aspx
Formação: Sub-17 - Académica-FC Porto, 0-3 (8.ª jornada, 2.ª fase, CN Jun B, 07/04/14))
«Morreu Manuel Forjaz
O professor e empresário, de 50 anos, lutava contra o cancro há cinco anos.
“Hoje às 11:55 o nosso pai foi embora. Com fé profunda e sem sofrimento, foi em paz em casa no seu sofá. Por favor, vivam a vida, e sorriam...” Foi com estas palavras que foi anunciada este domingo a morte de Manuel Forjaz, o empresário e professor, de 50 anos, que lutava contra o um cancro no pulmão há cinco e que lançou recentemente o livro Nunca te Distrais da Vida, onde partilhou a sua batalha.
“A mensagem principal deste livro e da forma como encaro a vida é que isto pode estar mau, mas não é muito difícil ver o lado bom da vida. Este livro é um resumo simplificador da minha vida e do impacto que a doença trouxe. Explica, também, o modo pelo qual eu reajo de maneira diferente. Em dias menos bons ou com mais dores, continuo a viver a minha vida da mesma maneira. Acredito que este livro possa ajudar as pessoas que me procuram e questionam sobre a forma como encaro a minha doença”, explicou o autor, perante o olhar atento da mulher, Helena Forjaz, diretora de Conteúdos e Marketing da TVI, e dos filhos de ambos, António e José Maria, na apresentação do livro, onde reuniu muitos de amigos, familiares, colegas e admiradores anónimos.
Coube a Manuel Luís Goucha apresentar este livro, o que muito o honrou: “Conheço o Manuel há 20 anos e a alegria que tem em tudo o que diz é exatamente a mesma dessa altura. É um líder mobilizador, um assombrado pela vida, uma força inspiradora, um homem maior do que a vida, com uma luz imensa!”.» in http://caras.sapo.pt/famosos/2014/04/06/morreu-manuel-forjaz#ixzz2y7D6cMQr
(Entrevista a Manuel Forjaz, dia 29 de janeiro, na TVI24.)
«DRAGON FORCE ENTRA A VENCER NOS "PLAYOFFS" DA PROLIGA
05-04-2014
O Dragon Force venceu este sábado o Benfica B (76-69), no Pavilhão da Luz n.º1, ganhando assim vantagem na primeira eliminatória dos “playoffs” da Proliga. Caso vença os lisboetas no próximo encontro, que se disputa no Dragão Caixa, o conjunto comandado por Moncho López garante imediatamente um lugar na eliminatória seguinte.
Num encontro dominado desde a bola ao ar inicial pelos azuis e brancos, a maior valia individual e colectiva do vencedor da Fase Regular ditou o ritmo nos primeiros 20 minutos, que terminaram com vantagem de seis pontos para o Dragon Force (40-34).
Ainda mais decidida a evitar uma surpresa no jogo inaugural desta eliminatória, a equipa portista reentrou com autoridade e “disparou” para uma vantagem que o Benfica B nunca revelou argumentos para conseguir anular. Triunfo esperado e seguro do Dragon Force, que pode “fechar” a eliminatória caso se repita este desfecho no segundo jogo, agendado para 12 de Abril, às 18h00, no Dragão Caixa.
O Dragon Force alinhou e pontuou com: Hugo Sotta (6 pontos), André Bessa, João Grosso (4), Eduardo Guimarães (8), João Gallina (9), Ferrán Ventura (8), Pedro Bastos (10), José Miranda (5), João Ribeiro (8), João Torrie (10), Pedro Figueiredo (2) e Miguel Queiroz (6).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Dragon-Force-entra-a-vencer-nos-playoffs-da-Proliga.aspx
«DRAGÕES GOLEIAM FÍSICA E MANTÊM LIDERANÇA
05-04-2014
O FC Porto Fidelidade venceu este sábado a Física, por 7-1, no Dragão Caixa, em jogo da 24.ª jornada do Campeonato Nacional. Ao intervalo, o marcador assinalava 4-1 a favor dos Dragões, tendo os golos da vitória portista sido marcados por Vítor Hugo (2), Caio, Pedro Moreira, Jorge Silva, Ricardo Barreiros e Tiago Losna.
A partida iniciou-se a um ritmo lento, muito devido a alguma gestão de esforço dos Dragões, depois de dois jogos complicados e de alta intensidade: a derrota de sábado passado frente ao Liceo da Corunha (1-2) e o triunfo de quarta-feira (3-2), no terreno do Paço de Arcos. Ainda assim, o primeiro golo da partida surgiu cedo, aos três minutos, por intermédio de Caio. Fruto de algum ascendente no jogo, a Física alcançou o empate cinco minutos depois e foi apenas nos dez minutos finais da primeira parte que o FC Porto começou a construir a vantagem que lhe daria a vitória: Vítor Hugo, por duas vezes, e Pedro Moreira (numa jogada de insistência a remates de Reinaldo Ventura e Vítor Hugo) carimbaram o 4-1 com que terminou a primeira metade.
A equipa de Torres Vedras, que luta pela permanência no escalão principal, não foi capaz de segurar os ímpetos dos campeões nacionais na segunda parte do desafio, e foi com naturalidade que Ricardo Barreiros aumentou para 5-1, à passagem do 35.º minuto. De seguida, foi a vez de Nélson Filipe se mostrar, ao defender um livre directo após a décima falta dos Dragões e, cinco minutos depois, à décima falta da Física, Jorge Silva não perdoou, fazendo o 6-1 na recarga (40m). Uma estranha malapata com os postes e a barra da baliza adversária impediram o avolumar do resultado dos Dragões, com Hélder Nunes, no espaço de um minuto, a acertar duas vezes na moldura da baliza da Física . Porém, ainda houve tempo para um golo de Tiago Losna (desvio oportuno a passe de Hélder Nunes, aos 46m), carimbando assim o 7-1 final.
Com este resultado, os Dragões mantêm a liderança, somando 62 pontos, mais três do que Valongo e Benfica. O próximo jogo dos comandados de Tó Neves é precisamente contra o Valongo, para os 16-avos-de-final da Taça de Portugal, na quarta-feira, pelas 21h00, no Dragão Caixa.
FICHA DE JOGO
FC PORTO FIDELIDADE-FÍSICA, 7-1
Campeonato Nacional, 24.ª jornada
5 de Abril de 2014
Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 720 espectadores
Árbitros: Porfírio Fernandes e Paulo Santos (Porto)
FC PORTO FIDELIDADE: Edo Bosch (g.r.); Hélder Nunes, Caio (1), Jorge Silva (1) e Ricardo Barreiros (1)
Jogaram ainda: Nélson Filipe (g.r.), Pedro Moreira (1), Vítor Hugo (2), Reinaldo Ventura (cap.) e Tiago Losna (1)
Treinador: Tó Neves
FÍSICA: André Azevedo (g.r.); Carlos Martins, Carlos Garrancho (1), João Lima e Carlos Godinho (cap.)
Jogaram ainda: Pedro Chambel (g.r.); Samuel Lima, André Pereira e Vítor Fortunato
Jogador-treinador: Vítor Fortunato
Ao intervalo: 4-1
Marcadores: Caio (3m), Carlos Garrancho (8m), Vítor Hugo (17m e 20m), Pedro Moreira (18m), Ricardo Barreiros (35m), Jorge Silva (40m) e Tiago Losna (46m).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Dragoes-goleiam-Fisica-e-mantem-lideranca-isolada.aspx
«SUB-19 BATEM LEIXÕES AO CAIR DO PANO
05-04-2014
A equipa Sub-19 do FC Porto recebeu e bateu este sábado o Leixões (2-1), no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival, em jogo referente à 9.ª jornada da fase final do Campeonato Nacional de Juniores A. André Silva (5m) e Rafa (90m+2), este da marca de grande penalidade, apontaram os golos dos azuis e brancos.
Frente a um Leixões muito recuado e claramente a jogar no erro do FC Porto, o conjunto comandado por Capucho entrou a todos o gás e demorou apenas cinco minutos a inaugurar o marcador, por intermédio de André Silva. Apesar do maior domínio portista, o primeiro tempo terminou com vantagem mínima para os anfitriões.
O reatamento trouxe a igualdade para o Leixões (marcou Vítor RIbeiro, aos 50m) e o FC Porto viu-se obrigado a partir em busca da vitória que, tal como na ronda anterior, em Leiria, chegou pelo pé esquerdo de Rafa, da marca de grande penalidade (90m+2). O leixonense Onyeka foi expulso, pois o árbitro entendeu erradamente que este cortou a bola com a mão, pelo que o castigo máximo foi mal assinalado. No entanto, o corte de cabeça do nigeriano pareceu ter sido feito já com a bola dentro da baliza, após livre de Rafa.
Face a um adversário que apenas procurou evitar a derrota e que pouco atacou, pode dizer-se que foi um triunfo sofrido mas inteiramente justo dos Dragões, que continuam na quarta posição e passam a somar 15 pontos, menos sete do que o líder Benfica e menos um do que o Sporting, terceiro.
Os Sub-19 alinharam com: João Costa; Marcelo, Junior, André Ribeiro e Rafa; Vítor Andrade (cap.), Belinha (Ruben Alves, 79m) e Graça; Ruben Macedo (Jonathan, 53m), Sérgio Ribeiro (Francisco Ramos, 53m) e André Silva.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Sub-19-Dragoes-batem-Leixoes-ao-cair-do-pano.aspx
Formação: Sub-19 - Campeonato nacional (9.ª j., fase final): FC Porto-Leixões, 2-1 (05/04/14)
«Morreu o “Roque Santeiro”
Actor José Wilker tinha 66 anos e terá morrido de paragem cardíaca.
Morreu o actor brasileiro José Wilker. Segundo a imprensa brasileira, o actor morreu devido a uma paragem cardíaca, esta manhã, no Rio de Janeiro.
José Wilker tinha 66 anos. Participou em várias novelas, nomeadamente pelo seu papel como "Roque Santeiro", na novela com o mesmo nome.
Wilker interpretou "Mundinho Falcão", em "Gabriela", e entrou também no remake de 2012 em que foi o "coronel Jesuíno".» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=26&did=144384
Mais informações sobre a vida e obra de José Wilker, em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Wilker
(Guilherme Di Angellis entrevista o grande ator brasileiro José Wilker)
(José Wilker entrevista na íntegra no RCB)
(Reviva Roque Santeiro José Wilker)
«PENTACAMPEÕES BATEM ADEMAR LEÓN
O FC Porto Vitalis venceu esta sexta-feira o Ademar León, actual quinto classificado da Liga espanhola, por 32-30, na primeira jornada do Torneio Internacional organizado pelo clube espanhol. O encontro, disputado no Palácio dos Desportos de León, foi muito equilibrado, com os Dragões a superiorizarem-se na ponta final. Ao intervalo, o resultado era um empate (15-15).
Os azuis e brancos defrontam este sábado o Juanfersa Gijón, às 17h30 locais (menos uma hora em Portugal Continental), na segunda jornada da prova. O outro participante é a selecção do Brasil que bateu o Juanfersa Gijón, na primeira jornada, por concludentes 38-22. O vencedor nserá encontrado pelo número de pontos e, se necessário, pela diferença entre golos marcados e sofridos.
O FC Porto alinhou com Hugo Laurentino e Alfredo Quintana (g.r.); Gilberto Duarte (2), João Ferraz (9), Pedro Spínola (8), Tiago Rocha (6), Ricardo Moreira (2), Mick Schubert (3), Alexis Hernandez (2), Hugo Rosário, Hugo Santos e Miguel Sarmento.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Pentacampeoes-batem-Ademar-Leon.aspx
Thanks Romain, grande fotografia do Sr. José a correr no Luxemburgo, em grande estilo, mas sempre com Amarante na camisola e no coração!
«Caminho de Santiago, variante “Caminho Torres"
A Delegação de Amarante da Associação Espaço Jacobeus (Confraria de S. Tiago) realizará um Fórum relativo ao Caminho Português de Santiago (variante “Caminho Torres”). Trata-se de uma iniciativa cujo propósito passa por definir linhas gerais para a promoção, a médio prazo, deste itinerário.
O debate é aberto à comunidade em geral: associações, autarquias (essencialmente aquelas que integram o itinerário do designado Caminho Torres), simpatizantes e amigos do Caminho de Santiago.
Os interessados em participar no Fórum,devem comparecer no dia 12 de Abril, pelas 10.30 hs, no Café S. Gonçalo, em Amarante.
Caso pretendam apresentar uma breve comunicação relativa a esta temática, deverão preencher o seguinte formulário:
https://docs.google.com/a/jacobeus.org/forms/d/1ZcX0kMnTi-SmDUBq4P9P4Eo7i3OgGvAwrFkdl4aMBtQ/viewform
Para mais informações contacte:
amarante@jacobeus.org» in http://www.cyberjornal.net/index.php?option=com_content&view=article&id=382:caminho-de-santiago-variante-caminho-torres&catid=88:passeios-pedestres-e-outros&Itemid=70
(Amarante - Santiago de Compostela Ep 1)
(Amarante - Santiago de Compostela Ep 2)
(Amarante - Santiago de Compostela Ep 4)
(Mais um livro sobre São Gonçalo de Amarante, que nos diz muito, aos amarantinos!)
(Frei Gonçalo de Amarante - cancaonova.com - Santo do Dia!)
«'O mercado da arte é uma selva'
Já lá vão mais de 20 anos desde que Fernando Santos se fixou naquela que mais tarde haveria de ficar conhecida como 'rua das galerias'. Hoje representa grandes nomes das artes plásticas portuguesas e internacionais, como Gerardo Burmester, Pedro Cabrita Reis, Nikias Skapinakis, Alberto Carneiro, Georg Baselitz ou Antoni Tàpies. Mas quando se estabeleceu neste bairro não era óbvio perceber o fenómeno que se avizinhava.
À Galeria Fernando Santos seguiram-se dezenas de espaços que se dedicam ao negócio da arte. Nos fins-de-semana em que há inaugurações simultâneas, centenas de pessoas passeiam pela Miguel Bombarda e artérias adjacentes para espreitar o que de novo se faz nas artes.
Está aqui desde o início do projecto. Como evoluiu a ocupação da rua?
Foi preciso algum tempo para a autarquia perceber a importância do projecto e o impacto que tinha para a cidade. Quando percebeu que todos tinham a ganhar, acabou por apoiar. Outra grande vitória foi termos conseguido que uma parte da rua fosse pedonal, uma ideia que propus a um arquitecto e que ofereci à Câmara do Porto. O ideal era que fosse quase totalmente pedonal - acredito que isso aconteça no futuro.
E em termos de números, como foi a evolução?
Neste momento somos cerca de 20 galerias. Entretanto algumas desapareceram e outras foram para Lisboa. O mercado da arte abrandou e nem todas aguentaram esta crise. Mas acredito que os que se mantiveram vão aguentar.
Como é que a sua galeria conseguiu sobreviver à crise?
Temos apostado sempre na qualidade e a programação até agora tem-se mantido exemplar. Apesar das dificuldades, não podemos deixar cair esse pilar e é essencial manter sempre a mesma imagem. Saber poupar e gerir é fundamental para nos mantermos à tona nos períodos difíceis.
Tem ideia de qual foi o trabalho mais caro que vendeu nestes 20 anos?
Foi uma obra do Tàpies, há já alguns anos. Vendemo-la por cerca de 300 mil euros.
A crise de que falava teve reflexo em termos criativos?
Acho que, como em tudo, às vezes é preciso haver uma crise, para haver uma 'peneiragem' e uma selecção. As crises servem para isso. Na euforia tudo acontece e tudo surge e há muita coisa que não tem qualidade. Hoje há uma geração de artistas muito boa, mas acho que há demasiados cursos artísticos. Em Portugal temos 40 cursos de Artes Plásticas e não há lugar para todos. Há ainda outra lacuna importante: falta um museu que seja uma referência para os artistas nacionais, e para quem nos visita, com uma colecção permanente. O Porto seria a cidade ideal para criar uma instituição dessas. Quer fosse ligada a Serralves ou não.
A Gulbenkian ou o CCB em, Lisboa, não cumprem esse papel?
A Gulbekian sempre fez o papel de Ministério da Cultura e é uma grande instituição. Tem feito um belo trabalho, mas não tem grandes obras e adquire-as de acordo com quem lá está a geri-la. Infelizmente, as instituições funcionam muito mal em Portugal e só compram a quem lhes interessa. Estou um pouco revoltado com toda esta situação. Investiu-se em obras megalómanas, onde não existe circulação de artistas, como é o caso do CCB.
Enquanto galerista sente que tem uma missão na cultura e nas artes?
Acima de tudo somos uma instituição privada, com uma finalidade comercial. Mas temos uma função pedagógica e cultural muito vincada. Enquanto galeria fizemos um trabalho, que em certa medida, devia ser feito pelo Estado. Já cá trouxemos 40 artistas internacionais e temos feito os artistas portugueses circularem, sem ganhar nada. Exige muito empenho e sacrifício. Vendemos pouco, porque quase não existem coleccionadores em Portugal. Deviam ser as instituições a comprar-nos para o seu acervo e para as suas colecções. E não o fazem. Muitas vezes compram aos artistas directamente e contornam certos princípios éticos. Isto é uma selva.
Falta ética neste negócio?
O mercado é muito pequeno e há cumplicidade entre galeristas e artistas, mas nem sempre as coisas funcionam como deveriam funcionar. Lá fora quem meter o pé na poça é arrumado, aqui há sempre artistas a contornarem o sistema. Em Londres, Nova Iorque e Paris existe um respeito muito grande pelas galerias. Se os artistas não correspondem ao acordo, saem do circuito. Aqui os artistas usam e abusam, tal como as próprias galerias, que nem sempre são profissionais.
O Porto está inegavelmente na moda. Sente alguma repercussão neste fluxo de gente que visita a cidade?
Esta popularidade teve como pontapé de saída o movimento que começou na Miguel Bombarda. É inegável que a economia tem crescido significativamente graças ao turismo, mas nunca nos podemos esquecer que temos de investir na cidade e de dar apoio a quem nos visita. Directamente não beneficiamos com o turismo, porque nunca vendi uma peça a um turista, mas temos a porta aberta a quem nos visita e por isso fazemos parte do movimento. A economia da cultura é um filão e está a ser mal aproveitada. Se queremos investir no turismo, temos de investir na cultura. Nem sempre é preciso ter grandes espaços para fazer grandes iniciativas. É importante ponderar investimentos, para não deixar elefantes brancos para alimentar.
Tem alguma ideia de como pôr as coisas a mexer, com pouco dinheiro?
Mais do que dinheiro é preciso vontade política e deixar que as pessoas também tenham a possibilidade de apresentar essas ideias. Temos um potencial tão grande… Noto que a juventude, com a falta de emprego e com formação e visão que adquiriu, acaba por importar ideias incríveis. As pessoas que emigram, por exemplo, acabam por voltar com novas ideias. Envolver as pessoas é fundamental, mas a autarquia tem de apoiar.
O seu contacto com a arte e a cultura vem de muito cedo, não é verdade?
Nasci e cresci envolvido pelas artes. O meu pai estava ligado ao Museu Amadeo Souza Cardoso, em Amarante. Os museus locais sempre resistiram à base de carolice. O meu pai acabou por envolver todos os filhos em trabalhos de montagens e no funcionamento do espaço. E a verdade é que foi o museu mais dinâmico que houve no país, nos anos 60, 70 e 80. Era uma referência nacional.
Como veio parar ao Porto?
Fui convidado a fazer parte da galeria Nazoni, que para mim foi uma universidade. Estive por lá sete anos e foi fundamental. Acabei por sair e montar uma galeria com o meu nome, junto ao Palácio de Cristal, e dois anos depois estava na Miguel Bombarda, porque havia imensos espaços livres. Foi um acaso. Quando me instalei fui convidando colegas para virem para cá, de forma a concentrarmo-nos aqui. Hoje não me queixo de nada, porque quando as pessoas têm o privilégio de fazer aquilo de que gostam, são pessoas felizes. É o meu caso.
online@sol.pt» in http://sol.sapo.pt/inicio/Cultura/Interior.aspx?content_id=102823
(Bombarda Set2013)
(José Loureiro - Nicles, Patavina)
(iAVi - Simão Costa - Galeria Fernando Santos Março de 2008)