Um penálti convertido por Josué, nos últimos segundos do tempo de compensação, permitiu ao FC Porto vencer por 3-2 o Marítimo e avançar para as meias-finais da Taça da Liga. Os Dragões, que estavam a perder por 2-1 aos 85 minutos, tiveram o mérito de nunca desistir e superiorizaram-se assim ao Sporting no grupo B, com o mesmo número de pontos (sete) e diferença de golos, mas mais golos marcados. O adversário será agora o Benfica, em encontro agendado para 12 ou 13 de Fevereiro.
A primeira parte do FC Porto não foi bem conseguida, tendo sido o Marítimo - que apresentou um “onze” renovado e que nada tinha a perder - a estar mais perto da baliza contrária nos minutos iniciais. No entanto, os Dragões marcaram primeiro, aos 20 minutos: Defour fez uma desmarcação de ruptura, isolou-se e rematou, forçando Welligton a defender para a frente. Jackson, oportuno como quase sempre, estava lá para a recarga.
O Marítimo não se perturbou e teve a felicidade de empatar logo no minuto seguinte, num lance similar ao do golo portista: remate de Fidélis, Fabiano defendeu para a frente e João Diogo chegou primeiro para a recarga. Curiosamente, o FC Porto até melhorou após o 1-1: Varela, Danilo e Defour tiveram remates perigosos, mas o contra-ataque madeirense respondeu na perfeição. Danilo Dias avançou pela direita e serviu Artur para o 2-1, aos 34 minutos.
Já com Josué no lugar de Fernando (saiu tocado, aos 42 minutos), os Dragões entraram mais pressionantes no segundo tempo. Bem mais agressivos nos duelos individuais, encostaram o Marítimo às cordas, mas os golos não surgiam. Aos 59, Ghilas entrou para o lugar de Defour e o FC Porto passou a alinhar com dois pontas de lança. Aos 73, Maicon deu lugar a Quintero e os azuis e brancos passaram a jogar no risco total. Os insulares passaram a ter espaço para o contra-ataque e assustaram por algumas vezes Fabiano, mas a sua prioridade parecia ser “queimar” tempo, tal o número de vezes em que solicitaram assistência média. O anti-jogo nunca foi devidamente castigado pelo árbitro Manuel Mota, que também ignorou um claro empurrão para penálti nas costas de Carlos Eduardo.
Tantas vezes foi o cântaro à fonte que o empate acabou por surgir: um canto de Josué na esquerda do ataque encontrou a cabeça de Carlos Eduardo, aos 86 minutos. Face à vitória por 3-1 do Sporting em Penafiel, bastava um golo para o FC Porto passar para a frente do jogo. Tal surgiu mesmo já nos descontos, com Ghilas a ser agarrado por Igor Rossi, quando se encontrava isolado face ao guardião maritimista. Josué não vacilou e atirou com convicção para o 3-2, num momento que fez relembrar - salvaguardando as devidas diferenças, porque a importância da Taça da Liga é bem menor - o pontapé mágico de Kelvin.» in
http://www.fcporto.pt/pt/futebol/fichas-de-jogo/Pages/FC-Porto-Mar%C3%ADtimo0119-1569.aspx
2014.01.25 (20h45) - FC Porto 3-2 Marítimo - (Taça da Liga)