20/06/13

Arte Literatura - “Tabacaria” é o poema de Fernando Pessoa mais citado nas diferentes redes sociais, revela um projeto do SAPO Labs em parceria com a Universidade de Lisboa, hoje lançado.


«“Tabacaria” é o poema de Fernando Pessoa mais citado na Internet

“Tabacaria” é o poema de Fernando Pessoa mais citado nas diferentes redes sociais, revela um projeto do SAPO Labs em parceria com a Universidade de Lisboa, hoje lançado.

Fernando Pessoa, nascido há 125 anos, é, nas palavras dos responsáveis pelo projeto, “o poeta português mais conhecido dentro e fora de Portugal, [e] é também provavelmente o mais citado”, afirma o comunicado do portal SAPO.

“’Tabacaria’ é o poema mais citado, nomeadamente os versos ‘À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo’, lê-se na nota.

Esta conclusão pode ser consultada no sítio “O Mundo em Pessoa”, que faz “a recolha automática de citações de Fernando Pessoa, ortónimo e heterónimos, a partir das redes sociais”, explica o mesmo comunicado.

Através deste sítio na Internet pretende-se “mostrar quais as frases e versos de Fernando Pessoa que mais inspiram os seus leitores de todo o mundo", mas também "conduzir todos aqueles que usam as palavras de Pessoa até ao seu texto original, ampliando o número de leitores e o conhecimento da sua obra”. Segundo a mesma fonte, “nos últimos sete dias foram recolhidas quase 500 citações”.

Pessoa nas redes sociais

“Sempre que é citado um texto de Fernando Pessoa no Twitter ou em páginas públicas do Facebook, ‘O Mundo em Pessoa’ identifica e mostra essa mensagem num interface próprio. Para saber se um texto é uma citação da obra de Fernando Pessoa recorre-se a arquivos da obra do poeta disponíveis online, com os quais são comparados os textos do post”, explica a mesma nota.

Em http://fernandopessoa.labs.sapo.pt os utilizadores “podem ver as citações mais recentes, à medida que são identificadas, optando por consultar o último dia, semana ou mês”.

Também é possível “filtrar os resultados por heterónimo e aceder ao top de poemas mais citados nos últimos 30 dias”. Utilizando este critério, o poema "Tabacaria", de Álvaro de Campos, heterónimo de Fernando Pessoa, foi o mais citado nas redes sociais no último mês, à data do lançamento do projecto. O segundo poema mais citado é da série "O Guardador de Rebanhos”, de Alberto Caeiro, outro heterónimo do autor de “Mensagem”.

Pessoa, um poeta contemporâneo

O investigador e estudioso da obra de Fernando Pessoa, Richard Zenith, realçou recentemente à Lusa que grande parte do interesse em torno de Fernando Pessoa se deve ao facto de o poeta “ser muito mais nosso contemporâneo que a maioria dos escritores nascidos no século XIX”.

“Parte do barulho em redor de Pessoa tem a ver com o facto de ele ser muito mais nosso contemporâneo que a maioria dos escritores nascidos no século XIX”, disse o investigador norte-americano, distinguido com o Prémio Pessoa 2012.

O interesse pela obra de Pessoa tem a ver também com “a particularidade da sua visão do mundo, assim como a maneira de escrever que o aproxima do mosso tempo, e é significativo que grande parte da sua obra tenha sido conhecida na segunda metade do século XX e no atual”, acrescentou o investigador, que tem publicado vários textos inéditos do autor de "Mensagem".

Fernando Pessoa (1888-1935) publicou poucos textos em vida, tendo a maior parte da sua obra sido publicada na segunda metade do século XX, e atualmente, continuam a surgir inéditos.

O autor, além de produzir poesia, que assinava com seu nome, criou vários heterónimos, nomeadamente Álvaro de Campos, Ricardo Reis, Alberto Caeiro, Bernardo Soares, entre outros, que produziram variada poesia e prosa.» in http://noticias.sapo.pt/nacional/artigo/tabacaria-e-o-poema-de-fernando-_5699.html


"Tabacaria

Não sou nada. 
Nunca serei nada. 
Não posso querer ser nada. 
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo. 

Janelas do meu quarto, 
Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é 
(E se soubessem quem é, o que saberiam?), 
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente, 
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos, 
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa, 
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres, 
Com a morte a pôr humidade nas paredes e cabelos brancos nos homens, 
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada. 

Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade. 
Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer, 
E não tivesse mais irmandade com as coisas 
Senão uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua 
A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada 
De dentro da minha cabeça, 
E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.

Estou hoje perplexo como quem pensou e achou e esqueceu. 
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo 
À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora, 
E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro. 

Falhei em tudo. 
Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada. 
A aprendizagem que me deram, 
Desci dela pela janela das traseiras da casa, 
Fui até ao campo com grandes propósitos. 
Mas lá encontrei só ervas e árvores, 
E quando havia gente era igual à outra. 
Saio da janela, sento-me numa cadeira. Em que hei-de pensar? 

Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou? 
Ser o que penso? Mas penso ser tanta coisa! 
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos! 
Génio? Neste momento 
Cem mil cérebros se concebem em sonho génios como eu, 
E a história não marcará, quem sabe?, nem um, 
Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras. 
Não, não creio em mim. 
Em todos os manicómios há doidos malucos com tantas certezas! 
Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo? 
Não, nem em mim... 
Em quantas mansardas e não-mansardas do mundo 
Não estão nesta hora génios-para-si-mesmos sonhando? 
Quantas aspirações altas e nobres e lúcidas - 
Sim, verdadeiramente altas e nobres e lúcidas -, 
E quem sabe se realizáveis, 
Nunca verão a luz do sol real nem acharão ouvidos de gente? 
O mundo é para quem nasce para o conquistar 
E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão. 
Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez. 
Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo, 
Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu. 
Mas sou, e talvez serei sempre, o da mansarda, 
Ainda que não more nela; 
Serei sempre o que não nasceu para isso; 
Serei sempre só o que tinha qualidades; 
Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta 
E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira, 
E ouviu a voz de Deus num poço tapado. 
Crer em mim? Não, nem em nada. 
Derrame-me a Natureza sobre a cabeça ardente 
O seu sol, a sua chuva, o vento que me acha o cabelo, 
E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha. 
Escravos cardíacos das estrelas, 
Conquistámos todo o mundo antes de nos levantar da cama; 
Mas acordámos e ele é opaco, 
Levantámo-nos e ele é alheio, 
Saímos de casa e ele é a terra inteira, 
Mais o sistema solar e a Via Láctea e o Indefinido. 

(Come chocolates, pequena; 
Come chocolates! 
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates. 
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come! 
Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes! 
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folhas de estanho, 
Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.) 

Mas ao menos fica da amargura do que nunca serei 
A caligrafia rápida destes versos, 
Pórtico partido para o Impossível. 
Mas ao menos consagro a mim mesmo um desprezo sem lágrimas, 
Nobre ao menos no gesto largo com que atiro 
A roupa suja que sou, sem rol, pra o decurso das coisas, 
E fico em casa sem camisa. 

(Tu, que consolas, que não existes e por isso consolas, 
Ou deusa grega, concebida como estátua que fosse viva, 
Ou patrícia romana, impossivelmente nobre e nefasta, 
Ou princesa de trovadores, gentilíssima e colorida, 
Ou marquesa do século dezoito, decotada e longínqua, 
Ou cocote célebre do tempo dos nossos pais, 
Ou não sei quê moderno - não concebo bem o quê -, 
Tudo isso, seja o que for, que sejas, se pode inspirar que inspire!
Meu coração é um balde despejado. 
Como os que invocam espíritos invocam espíritos invoco 
A mim mesmo e não encontro nada. 
Chego à janela e vejo a rua com uma nitidez absoluta. 
Vejo as lojas, vejo os passeios, vejo os carros que passam, 
Vejo os entes vivos vestidos que se cruzam, 
Vejo os cães que também existem, 
E tudo isto me pesa como uma condenação ao degredo, 
E tudo isto é estrangeiro, como tudo.) 

Vivi, estudei, amei, e até cri, 
E hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu. 
Olho a cada um os andrajos e as chagas e a mentira, 
E penso: talvez nunca vivesses nem estudasses nem amasses nem cresses 
(Porque é possível fazer a realidade de tudo isso sem fazer nada disso); 
Talvez tenhas existido apenas, como um lagarto a quem cortam o rabo 
E que é rabo para aquém do lagarto remexidamente. 

Fiz de mim o que não soube, 
E o que podia fazer de mim não o fiz. 
O dominó que vesti era errado. 
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me. 
Quando quis tirar a máscara, 
Estava pegada à cara. 
Quando a tirei e me vi ao espelho, 
Já tinha envelhecido. 
Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado. 
Deitei fora a máscara e dormi no vestiário 
Como um cão tolerado pela gerência 
Por ser inofensivo 
E vou escrever esta história para provar que sou sublime. 

Essência musical dos meus versos inúteis, 
Quem me dera encontrar-te como coisa que eu fizesse, 
E não ficasse sempre defronte da Tabacaria de defronte, 
Calcando aos pés a consciência de estar existindo, 
Como um tapete em que um bêbado tropeça 
Ou um capacho que os ciganos roubaram e não valia nada. 

Mas o dono da Tabacaria chegou à porta e ficou à porta. 
Olhou-o com o desconforto da cabeça mal voltada 
E com o desconforto da alma mal-entendendo. 
Ele morrerá e eu morrerei. 
Ele deixará a tabuleta, e eu deixarei versos. 
A certa altura morrerá a tabuleta também, e os versos também.
Depois de certa altura morrerá a rua onde esteve a tabuleta, 
E a língua em que foram escritos os versos. 
Morrerá depois o planeta girante em que tudo isto se deu. 
Em outros satélites de outros sistemas qualquer coisa como gente 
Continuará fazendo coisas como versos e vivendo por baixo de coisas como tabuletas, 
Sempre uma coisa defronte da outra, 
Sempre uma coisa tão inútil como a outra, 
Sempre o impossível tão estúpido como o real, 
Sempre o mistério do fundo tão certo como o sono de mistério da superfície, 
Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra. 

Mas um homem entrou na Tabacaria (para comprar tabaco?), 
E a realidade plausível cai de repente em cima de mim. 
Semiergo-me enérgico, convencido, humano, 
E vou tencionar escrever estes versos em que digo o contrário. 

Acendo um cigarro ao pensar em escrevê-los 
E saboreio no cigarro a libertação de todos os pensamentos. 
Sigo o fumo como uma rota própria, 
E gozo, num momento sensitivo e competente, 
A libertação de todas as especulações 
E a consciência de que a metafísica é uma consequência de estar mal disposto. 

Depois deito-me para trás na cadeira 
E continuo fumando. 
Enquanto o Destino mo conceder, continuarei fumando. 

(Se eu casasse com a filha da minha lavadeira 
Talvez fosse feliz.) 
Visto isto, levanto-me da cadeira. Vou à janela. 

O homem saiu da Tabacaria (metendo troco na algibeira das calças?). 
Ah, conheço-o: é o Esteves sem metafísica. 
(O dono da Tabacaria chegou à porta.) 
Como por um instinto divino o Esteves voltou-se e viu-me. 
Acenou-me adeus gritei-lhe Adeus ó Esteves!, e o universo 
Reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança, e o dono da Tabacaria sorriu."

Álvaro de Campos, in "Poemas" 
Heterónimo de Fernando Pessoa


(Fernando Pessoa por Joao Villaret - "Tabacaria")

Amarante Desporto - O Mr. Ferreira Pinto, ou o Grande Embaixador do Clube da Cruz de Cristo, o Belenenses, em Amarante!



«Ferreira Pinto, ou o embaixador da Cruz de Cristo em Amarante.

Esta imagem reporta-nos ao ano de 1986/87, no Estádio Municipal de Amarante, ainda pelado, com a bancada de sócios primitiva e cheia de adeptos alvinegros, para assistir a um (Amarante F.C. 2 vs Paços de Ferreira 1), na categoria de Juniores. Pode-se ver a configuração inicial dos bancos de suplentes, em que víamos o jogo abaixo do plano horizontal do campo, daí o banco improvisado em cima... e lá está, o Mr. Ferreira Pinto, de camisola azul, mas azul com a Cruz de Cristo, como ele faz o favor de nos lembrar sempre que nos encontra. Ao meio o Ferreira, é assim que gosto de lhe chamar, O Sr. Manuel sempre elegante, à direita; o magricela de risca ao meio sou eu; ao meu lado o Quim de Figueiró, que era o guarda redes suplente do Henrique de Vila Chã; o Oliveira de Gatão à direita do Ferreira; do lado esquerdo, temos o Guedes de Bustelo ao lado do Zé Carlos de Codessoso, Celorico de Basto.

Aproveito esta fotografia que guardo com saudade, para homenagear, ainda que de forma humilde, o Mister Ferreira Pinto. Não sendo natural de Amarante, o Ferreira é imanente a Amarante; acho que ninguém consegue dissociar o Ferreira, de Amarante. Anda pelas ruas da cidade sempre com um riso malandro, quase ninguém passa por ele sem o saudar, metendo-se com ele, e a sua simpatia irradia pelas ruas da nossa cidade, conferindo mais alegria aos dias que vão passando.


Agora que tenho o privilégio e a honra de conviver mais com ele, pois na qualidade de avô, lá vai esperar pelos netos à porta da Escola, como eu vou levar e trazer, os meus filhos. Os anos parece que não passam por ele; nem mais gordo, nem mais magro, sempre com o mesmo olhar atento e malandro, pouca coisa lhe escapa. Parecendo distraído e alheado das coisas, pouca gente passa imune às suas picadelas futebolísticas, atacando preferencialmente, os portistas, como eu... e lá lhe lembro que sou da mesma cor, azul; mas ele diz sempre que falta a Cruz de Cristo, para o azul ser maior.

Em Amarante, não conheço mais ninguém, que seja adepto do Belenenses; mas o Clube da Cruz de Cristo tem cá um excelente embaixador... foi com alegria que o revi durante este ano letivo, ao toque das campainhas da Escola EB1 + J de Amarante, orgulhoso e até vaidoso com as vitórias do seu Belenenses, que regressou de forma brilhante à primeira divisão; e o Ferreira faz questão de lembrar isso a toda a gente! E sempre cuidadoso e atento aos seus netos!

Mas voltando lá para o ano de 1985, quando ingressei nos Juvenis do Amarante F.C. e em que conheci este ser humano maravilhoso. Eu, um moço de Fregim que não conhecia quase ninguém da então vila, resolvi ir aos treinos de captação do Amarante F.C., a conselho do falecido Mr. Chantre, com quem jogava aos Domingos de manhã, no Campo do Estradinha, bem junto à partilha com Fregim. O Snr. Chantre, grande mestre de futebol, dizia que o meu pé esquerdo era muito bom, na sua bondade e simpatia, claro está!

O Ferreira tinha uma forma singular de nos observar, como se não estivesse a olhar para nós e não precisava de cadernos, para escrevinhar... ele olhava, atento aos pormenores, quer técnicos dos atletas e, nas suas reações, físicas ou psicológicas. Era um Treinador da Velha Guarda, de “antes quebrar que torcer”. Cheguei ao clube sem “Escola”, jogava puro, sem saber marcar, agarrava-me muito à bola e tinha a mania que era o Futre... para mal dos meus pecados.

Ele, sempre com o seu apito na boca, quando eu fintava o primeiro, o segundo e não passava a bola, dizia ao Lando da Estradinha, ou ao Paulo Amor, ou ao Filipe “Rei Preto”, dai-lhe, atirai-o ao chão, que ele assim aprende a passar a bola. Eu, na minha inocência, ficava a pedir falta e dizia o Ferreira: “agora levanta-te e vai atrás dela”... ou então, se estava mais impaciente, parava a jogada e obrigava-nos a levantar a cabeça para colocar a bola nas pontas, sempre bem definidas, no seu 4-3-3 clássico. E então lá ia o Juary de Padronelo, ou o Guedes de Bustelo, ou o Artur de Felgueiras, em grandes correrias a tentar apanhar os nossos lançamentos de longa distância...

Todas as terças feiras tínhamos palestra, onde sem apontamentos, tudo de cabeça, o Ferreira nos apontava o que fizemos de mal e o que deveríamos fazer para melhorar; isto de forma meio zangado, meio gozão, onde troçava com as nossas falhas, mas se nos ríamos era o bonito: zangava-se o Ferreira e transformava-se num leão, a chamar-nos à razão... tinha um estilo muito próprio de interagir connosco, mas sempre, com muita amizade. 

Depois era tareia pela certa, nada de bola, mas mesmo assim abria-nos o apetite juvenil, levava o saco das bolas para o meio do campo e aquecíamos bem com os seus exercícios de elasticidade e força, depois corríamos meia hora e, subíamos a superior e descíamos até quase cair para o lado... mas antes de cairmos, punha-me sempre o Paulo Amor, Paulo Rato, ou o Coluna da Lomba, às costas, e nós, quais rangers sempre a subir e descer, senão tínhamos que o ouvir...

Claro que eu era novo naquelas andanças e ia para frente da fila com o Rolando da Estradinha, lá ia aguentando, mas ficava todo “roto”; o Jaime Cerqueira, ou o machado vinham lá atrás a ver-nos correr... espertos!  Não admirava que  durante os jogos da primeira fase estivéssemos empatados ou a ganhar por uma bola de diferença ao intervalo, e acabávamos o jogo goleando os adversários, na segunda parte. E o Ferreira chegava ao balneário, com o Sr. António massagista a rir-se, e dizia-nos: “Estais a ver, era preciso era cansá-los!...”

Muito havia a dizer sobre a “Escola de Vida” que adquirimos com o Ferreira que, no seu Ford Amarelo, andava às sextas e sábados a ver se encontrava o Paulo Rato, ou o Filipe, os mais noctívagos. Uma palavra para os nossos diretores: o Sr. Ramiro já falecido, o Sr. Manuel, o Sr. Matos e o Grande Eng. Fernando Ribeiro, que era quase um Pai para nós, sempre a ver se estávamos bem, algo que o Armandinho, por certo, lhe transmitiu...» 

(Artigo a Publicar na edição semanal de "O Jornal de Amarante")

(Fotografia do plantel)


Amarante Infraestruturas - O presidente da Junta de Ansiães, Amarante, onde começa o túnel do Marão, disse hoje à Lusa que a paragem nas obras tem provocado prejuízos, sobretudo o assoreamento de terra em estradas e caminhos.

 

«Junta de Ansiães, Amarante, alerta para prejuízos da paragem do túnel do Marão

O presidente da Junta de Ansiães, Amarante, onde começa o túnel do Marão, disse hoje à Lusa que a paragem nas obras tem provocado prejuízos, sobretudo o assoreamento de terra em estradas e caminhos.

Armando Carvalho salienta que é nos dias com chuva mais intensa que a situação mais se complica no lugar do Casal, o mais próximo da entrada do túnel, com assoreamento de terra e pedras.

"Nós temos andado a limpar os caminhos", contou, sublinhando que a paragem nas obras, ocorrida há cerca de dois anos, tem sido "uma situação muito negativa para a freguesia".

"Ninguém toma conta disto. Estamos nós aqui e não sabemos quem é o responsável", acrescentou, frisando que "as pessoas estão preocupadas, porque pode haver o deslize de algumas pedras".

O presidente de junta comentava o facto de o Estado ter resgatado a concessão do túnel do Marão, com justa causa fundada no incumprimento pela Concessionária Autoestradas do Marão, que parou a obra em junho de 2011, segundo o Diário da República (DR).

O despacho assinado pelos secretários de Estado das Finanças, Manuel Rodrigues, e das Obras Públicas, Sérgio Monteiro, foi publicado no segundo suplemento do DR de segunda-feira.

O autarca de Ansiães apela para que as obras recomecem rapidamente, recordando haver um caminho público cortado pela obra, que é importante para a freguesia, por permitir o acesso à Senhora de Moreira, onde se realizam duas festas anuais.

"Nós temos que desviar o trajeto 500 metros por terrenos particulares", alertou.

O presidente de Ansiães, a freguesia de Amarante que, no alto do Marão, confina com Vila Real, disse à Lusa ter "pouca esperança" de que "o problema seja resolvido rapidamente".

Entretanto, lamentou, "muita coisa aconteceu", com o encerramento de várias empresas da região e o aumento do desemprego, levando à emigração.

"Qualquer dia não temos aqui gente para trabalhar", alertou.

A concessionária Autoestradas do Marão, que junta as empresas Somague a MSF, decidiu suspender as obras em toda a extensão da autoestrada que vai ligar Amarante a Vila Real a 27 de junho de 2011.

Os sublanços, cuja construção está interrompida, deveriam ter entrado em serviço em 13 de novembro de 2012.

Também sobre esta matéria, o presidente da Câmara de Amarante, Armindo Abreu, considera que o eventual recomeço das obras do túnel do Marão não vai compensar os prejuízos provocados na economia local pelos dois anos de paragem da obra.

"Já não há maneira de ressarcir os prejuízos provocados na economia local, incluindo falências e desemprego", afirmou hoje o autarca socialista, em declarações à Agência Lusa.» in http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=660563&tm=6&layout=121&visual=49



 (Túnel do Marão sofre deformações e está parado há 17 meses)

Cinema - O ator James Galdolfini, de 51 anos, protagonista da série «Os Sopranos», morreu na quarta-feira de ataque cardíaco, em Itália, onde se encontrava de férias.

 

«Ator James Gandolfini morreu aos 51 anos

O ator James Galdolfini, de 51 anos, protagonista da série «Os Sopranos», morreu na quarta-feira de ataque cardíaco, em Itália, onde se encontrava de férias.

A notícia foi avançada esta madrugada pelo site do jornal La Repubblica, mas a confirmação chegou através do canal norte-americano HBO. James Gandolfini, que ganhou três Emmys e um Globo de Ouro pelo seu papel na série «Os Sopranos», foi vítima de um ataque cardíaco, de acordo com os sites de Internet Variety e TMZ.

«Temos a imensa dor de anunciar que nosso cliente, James Gandolfi, morreu hoje quando se encontrava de férias em Roma», confirmaram os agentes do ator Mark Armstrong e Nancy Sanders.

As homenagens começaram de imediato a espalhar-se pelas redes sociais, como a da atriz Susan Sarandon, que postou no Twitter: «muito triste perder James Gandolfini. Um dos atores mais doces, engraçados e generosos, com os quais eu já trabalhei. Envio as minhas orações para sua família».

«Estou de coração partido de saber que o James Gandolfini faleceu. Ele é um dos meus atores favoritos de todos os tempos, é uma trágica perda», disse Jonah Hill também no Twitter. Já o ator Steve Carell qualificou a notícia como «inacreditavelmente triste».

Segundo o site TMZ, o ator estava na Itália para o Festival de Cinema de Taormina, na Sicília e participaria este fim de semana numa mesa-redonda com o realizador italiano Gabriele Muccino.

Gandolfini teve uma longa carreira cinematográfica antes de se tornar mundialmente conhecido por seu papel como Tony Soprano, um mafioso depressivo na série «Os Sopranos» (1999-2007).

Na lista de filmes onde participou estão títulos como «Amor à Queima-Roupa» (1993), «Jogos Quase Perigosos» (1995), «A Mulher das Nossas Vidas»(1997), «8 MM» (1999), «O Barbeiro» (2001), «A Mexicana» (2001), «Assalto ao Metro 123», «Corações Perdidos» e «Extremamente Alto, Incrivelmente Perto».

Como produtor, James Gandolfini participou em séries de televisão como «Hemingway & Gellhorn», realizada para a HBO, com a participação de Clive Owen e Nicole Kidman.

Nascido em New Jersey, Gandolfini começou a carreira no teatro de Nova Iorque, fazendo a sua estreia na Broadway em 1992, com o revival de «Um Elétrico Chamado Desejo», ao lado de Jessica Lange e Alec Baldwin.

Interpretou também o papel de diretor da CIA no filme «00h30 A Hora Negra» e participou já este ano na comédia «The Incredible Burt Wonderstone», naquele que ficará para a história como o seu último papel no cinema.

Trompetista e saxofonista amador, Gandolfini inspirou-se na carreira de Robert de Niro para se tornar ator.

Deixa para trás a mulher, Deborah Lin, com quem se casou em 2008, e o filho Michael, que teve com a primeira mulher, Marcy Wudarski.» in http://tv.sapo.pt/noticias/ator-james-gandolfini-morreu-aos-51-anos



 (James Gandolfini Tribute Video - HD Movie) 

(James Gandolfini Dead At 51: 'Sopranos' Star Dies In Italy BREAKING NEWS. R.I.P.)

 (JAMES GANDOLFINI DEAD OF HEART ATTACK IN ITALY Tony Soprano Was Giant)

19/06/13

AMARANTE – Como vem sendo habitual na época de Verão, o fado volta a encher as noites de Amarante, e assim, a 29 de junho (sábado), pelas 22:00 o Largo de São Gonçalo acolherá João Braga para uma atuação cuja assistência é livre.

Joao Braga canta o fado em Amarante

«João Braga canta o fado em Amarante

AMARANTE – Como vem sendo habitual na época de Verão, o fado volta a encher as noites de Amarante. E assim, a 29 de junho (sábado), pelas 22:00 o Largo de São Gonçalo acolherá João Braga para uma atuação cuja assistência é livre.

“João Braga nasce em Lisboa (15 de abril de 1945), mas ainda muito novo vai viver para Cascais, onde se torna frequentador de retiros de Fado amor naquela zona, mais tarde, regressa à capital, em 1966, estreando-se na Taverna do Embuçado, altura em que abandona o curso de Direito. O ano de 1967 marca o começo da sua carreira musical, com o lançamento, em janeiro, do seu 1º disco “É Tão Bom Cantar o Fado”, editado pela Aquila, que lança nesse ano mais 3 EP’S e 1 LP o que lhe vale atuar, pela primeira vez, num programa da RTP (“Alerta Está!”). Em 1969 lança-se definitivamente, por via dos serões televisivos do Villaret (Zip-Zip). Um ano antes conhece Luís Villas-Boas, produtor com quem grava 7 discos e com quem organiza o 1º Festival Internacional de Jazz em Portugal (Cascais, 1971).

Entre 1977 e 1987 grava mais 7 álbuns e a partir de 1990 centra a sua atividade nos concertos e na composição musical, tendo, a partir desse ano, dado início à renovação do panorama fadista através de convites a jovens intérpretes para integrarem os seus concertos: Maria Ana Bobone, Rodrigo Costa Félix, Miguel Capucho, Mafalda Arnauth, Ana Sofia Varela, Mariza, Katia Guerreiro, Diamantina, Cuca Roseta, Joana Amendoeira, Gonçalo Salgueiro, Teresa Tapadas, Lina Rodrigues, entre muitos outros.

Com atuações um pouco por todo o mundo lança, desde 1990, 9 álbuns com “Terra de Fados” a superar a venda de 30 mil cópias. O seu último álbum, “Fado Nosso”, foi posto à venda em julho de 2009, pela CNM (Companhia Nacional de Música)”.» in http://local.pt/joao-braga-canta-o-fado-em-amarante/


João Braga - "É tão bom ser pequenino"


Alfredo Marceneiro - "É tão bom ser pequenino"

"“É TÃO BOM SER PEQUENINO”

É tão bom ser pequenino
Ter pai, ter mãe, ter avós
Ter esperança no destino
E ter quem goste de nós

A velhice traz revés
Mas depois da meninice
Há quem adore a velhice
Para ser menino outra vez
Ser menino que altivez
De optimismo e desatino
Ver tudo bom e divino
Tudo esperança, tudo fé
Enquanto a vida assim é
É tão bom ser pequenino


Ver tudo com alegria
Sem delongas sem demoras
Viver a vida numa hora
Eternidade num dia
Ter na mente a fantasia
Dum bem que ninguém supôs
Ter crença sonhar a sós
Com a grandeza deste mundo
E para bem mais profundo
Ter pai, ter mãe, ter avós

Ter muito elevo a sonhar
Acordar e ter carinho
Ter este Mundo inteirinho
No brilho do nosso olhar
Viver alheio ao penar
Deste orbe torpe ferino
Julgar-se eterno menino
Supor-se eterna criança
E num destino sem esperança
Ter esperança no destino

Oh! Desventura, Oh! Saudade
Causas da minha inconstância
Dai-me pedaços de infância
Retalhos de mocidade
Dai-me a doce claridade
Roubando-a ao tempo atroz
Eu queria ter a minha voz
Para cantar o meu passado
E é tão bom cantar o fado 
E ter quem goste de nós."

Letra de: Carlos Conde

Venezuela - As venezuelanas que não queiram dar de mamar aos seus bebés, até que estes tenham seis meses, arriscam-se a ter de pagar uma multa, numa das mais recentes propostas do partido socialista, ao qual pertence Nicolás Maduro, está a causar muita polémica

Venezuelanas que não amamentem arriscam multas

«Proposta de lei Venezuelanas que não amamentem arriscam multas

As venezuelanas que não queiram dar de mamar aos seus bebés, até que estes tenham seis meses, arriscam-se a ter de pagar uma multa. O Presidente do país considera que a escolha da mulher é, afinal, assunto do Estado, avança o Diário de Notícias.

Uma das mais recentes propostas do partido socialista, ao qual pertence Nicolás Maduro, está a causar muita polémica. Se for a lei for aprovada, o Estado vai passar a poder obrigar as mães da Venezuela a amamentarem, as ‘infractoras’ ficarão sujeitas ao pagamento de multa.

A intenção até poderia ser boa, a proposta alegadamente visa promover o aleitamento materno, no entanto, a pediatra e presidenta da Comissão Nacional Iniciativa Hospitais Amigos dos Bebés, Ana Jorge, afirma que a criação de sanções vai “contra o defendido pela Organização Mundial de Saúde”, cita o Diário de Notícias.

Para a antiga ministra da Saúde, “não se pode penalizar uma mulher por não querer dar de mamar”. Ana Jorge acredita que é preciso apoiar a mãe na decisão de amamentar, “mas em nenhum caso fazê-la sentir-se culpada ou frustrada se não quiser ou não conseguir fazê-lo”.

A proposta será debatida esta semana na Venezuela, além das multas que podem ir dos 255 aos 38 mil euros, a nova lei, a ser aprovada, vai proibir a publicidade a produtos como biberões, tetinas, chupetas e leites artificiais.

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O Dr. Soares é que diz que gosta muito deste socialismo de pulso autoritário...

Cinema - Desde que começou a promover o seu mais recente filme, WWZ: Guerra Mundial, Brad Pitt tem feito várias declarações de amor a Angelina Jolie, especialmente depois de esta ter revelado que se tinha submetido a uma dupla mastectomia.

Angelina Jolie e Brad Pitt.jpg 

«Brad Pitt confessa: “A Angelina está mais sexy que nunca”

O ator tem feito várias declarações de amor à companheira durante a promoção do seu novo filme, ‘WWZ: Guerra Mundial’.

Desde que começou a promover o seu mais recente filme, WWZ: Guerra Mundial, Brad Pitt tem feito várias declarações de amor a Angelina Jolie, especialmente depois de esta  ter revelado que se tinha submetido a uma dupla mastectomia. “Ela sempre foi corajosa. Foi esta pessoa destemida por quem me apaixonei. Ela está mais sexy que nunca”, disse durante a estreia do filme em Nova Iorque. O ator explicou que Angelina não esteve presente na apresentação do filme por se encontrar na Califórnia a preparar o Dia Mundial do Refugiado, que se comemora esta quinta-feira.

Questionado sobre as declarações feitas por Melissa Etheridge que diziam que a decisão da atriz em fazer uma dupla mastectomia não era corajosa, Pitt declarou: “A Melissa é uma velha amiga minha. Já falámos ao telefone”. Melissa, de 52 anos, teve cancro da mama em 2005 e é portadora do mesmo gene que levou Angelina Jolie a fazer a operação e colocar implantes. “Eu não lhe chamaria decisão corajosa. Eu acho que foi uma escolha baseada no medo que sentimos quando somos confrontadas com o cancro”, disse Melissa Etheridge.

Brad Pitt, de 50 anos, revelou ainda que Jolie está a recuperar bem das operações realizadas entre fevereiro e abril deste ano. À revista People, o ator acrescentou que os seus filhos são grandes fãs do seu novo filme. “Eles adoram este tipo de coisas”, afirmou, sublinhando que o seu filho mais velho, Maddox, de 11 anos, teve um pequeno papel como zombie no filme.» in http://caras.sapo.pt/famosos/2013/06/19/brad-pitt-confessa-a-angelina-esta-mais-sexy-que-nunca#ixzz2WfVcQOak



(Angelina Jolie Se Somete a Doble Mastectomía)

Música Portuguesa - Depois de ter elogiado o talento de António Zambujo, contribuindo para a popularidade do cantor português no Brasil, Caetano Veloso escreveu uma crónica emocionada sobre a atuação de Carminho numa cerimónia de entrega de prémios.

Carminho faz Caetano Veloso chorar -

«Carminho faz Caetano Veloso chorar

Músico brasileiro assistiu a concerto de fadista portuguesa no Brasil e endereça-lhe os maiores elogios.

Depois de ter elogiado o talento de António Zambujo, contribuindo para a popularidade do cantor português no Brasil, Caetano Veloso escreveu uma crónica emocionada sobre a atuação de Carminho numa cerimónia de entrega de prémios. 

Neste texto, publicado no jornal brasileiro O Globo , a lenda da Música Popular Brasileira expõe que, além de numerosas outras prestações na gala, "tivemos Carminho, prefaciada pela discrição mesoatlântica de António Zambujo, levando o sabiá de Tom Jobim e Chico Buarque ao lugar alto que lhe é de direito na história da língua portuguesa ". 

"Foi uma noite de vários aplausos de pé. Mas o que saudou o evento Carminho/"Sabiá" dizia coisas de que as mesmas pessoas que se levantavam não tinham tempo de consciencializar-se. Carminho é a mais nova e a mais bela floração desse renascimento do fado entre jovens portugueses que já faz agora mais de década. Ouvi-la cantar essa canção de exílio brasileira com voz de quem mal atravessou o oceano para vir aqui nos ensinar tanto, foi de fazer chorar ",  pode ler-se neste link. 

"A plateia se levantou crendo ser levada a isso pela exuberância vocal e musical da jovem cantora. Seria um aplauso entusiástico diante de uma interpretação virtuosística. Justo. Mas era claro que havia mais. Muito mais. As pessoas repassaram (era perceptível), num instante, a história da canção (que lutou com o tempo para ser devidamente amada), a história do Brasil, a história da nossa língua. A voz e a pronúncia de Zambujo eram mesoatlânticas. O canto de Carminho era purissimamente lusitano ". 

"Mas o acontecimento Carminho cantando assim nosso passarinho (nos dois gêneros: "uma sabiá" e "o meu sabiá", como o dicionarismo de Tom conversou com o de Chico, trazendo de volta minhas lembranças de uso do nome da ave, em minha Santo Amaro natal, tanto no masculino quanto no feminino) era, no auge do arrebatamento das notas altas com arabescos ibéricos, a consolidação desse mesoatlântico que busco e que Zambujo anunciou. Não seria preciso consciencializar-se de tudo isso para vivenciar o todo da experiência: cada pessoa que foi arrebatada pelo momento desse breve milagre sabia, em sua carne, que todas essas implicações estavam em jogo ". 

Tendo atuado com frequência no Brasil, Carminho gravou já uma versão de "Carolina", de Chico Buarque, com o próprio autor, canção que seria incluída na edição brasileira do álbum Alma . 

Em entrevista à BLITZ, Carminho teve o seguinte a dizer sobre a experiência: 

"Cantar com o autor uma música dele é uma abertura de portas, é ele dizer: quero-te em minha casa. E isso foi mágico. Cantámos no mesmo estúdio, a olhar um para o outro, não foi daqueles duetos em que está cada um na sua parte do mundo! Foi uma conquista: baseou-se em estarmos juntos, jantarmos, conversarmos. Ele é uma pessoa tímida, reservada, que sai pouco. Nem estava à espera que fosse ao meu concerto [no Rio de Janeiro]. O facto de ele querer ir dar-me força foi um sinal de grande carinho e respeito, por parte dele, e um grande orgulho para mim".» in http://blitz.sapo.pt/carminho-faz-caetano-veloso-chorar=f87876#ixzz2Webk6U59

"Carolina
Chico Buarque

Carolina, nos seus olhos fundos guarda tanta dor, a dor de todo esse mundo
Eu já lhe expliquei, que não vai dar, seu pranto não vai nada ajudar
Eu já convidei para dançar, é hora, já sei, de aproveitar

Lá fora, amor, uma rosa nasceu, todo mundo sambou, uma estrela caiu
Eu bem que mostrei sorrindo, pela janela, ah que lindo
Mas Carolina não viu...
Carolina, nos seus olhos tristes, guarda tanto amor, o amor que já não existe,
Eu bem que avisei, vai acabar, de tudo lhe dei para aceitar
Mil versos cantei pra lhe agradar, agora não sei como explicar

Lá fora, amor, uma rosa morreu, uma festa acabou, nosso barco partiu
Eu bem que mostrei a ela, o tempo passou na janela e só Carolina não viu."


Carminho e Chico Buarque | Carolina (Vídeo oficial)

Televisão - A actriz Cláudia Raia está furiosa com a biografia de Alexandre Frota, «Identidade Frota: a estrela e a escuridão», que será lançada em Outubro.

Cláudia Raia furiosa com a biografia de Alexandre Frota

«Cláudia Raia furiosa com a biografia de Alexandre Frota

A actriz Cláudia Raia está furiosa com a biografia de Alexandre Frota, «Identidade Frota: a estrela e a escuridão», que será lançada em Outubro.

«Estou separada do Frota há 23 anos e é impressionante como ele continua a falar da minha pessoa. É lamentável constatar até onde as pessoas vão para continuarem a ser faladas nos media», afirmou Raia para ao jornal Extra.

Segundo o diário, Frota refere no livro que Raia sempre gostou de um homem com «pegada» e que o seu actual namorado, Jarbas Homem de Mello, «é um faixa branca».

Frota garante ainda que manteve relações com Raia aquando os dois já estavam separados, quando a actriz estava casada com o actor Edson Celulari, com quem teve dois filhos.» in http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=639589


(Cláudia Raia pelada na rua)


(Claudia Raia e Alexandre Frota)


(Sassaricando - Apresentação de Apolo e Adônis)

Vila de Baião - Realizada a 15 de junho, a inauguração do novo estabelecimento de ensino baionense foi o corolário de um longo processo de reivindicação, planificação e construção de um importante investimento público no concelho, no valor de 12 milhões de euros, levado a cabo pela empresa Parque Escolar.



«Baião: Nova Escola Secundária dá aos jovens de Baião condições ao nível do melhor que há no país

A emoção e o sentimento que marcaram os discursos proferidos na sessão solene de inauguração da nova Escola Básica e Secundária de Baião encontraram eco na plateia que encheu o auditório da nova escola e, provaram, que há momentos que pela sua singular importância constituem marcos especiais na vida e na história de uma comunidade.

Realizada a 15 de junho, a inauguração do novo estabelecimento de ensino baionense foi o corolário de um longo processo de reivindicação, planificação e construção de um importante investimento público no concelho, no valor de 12 milhões de euros, levado a cabo pela empresa Parque Escolar.

Os alunos baionenses – que estiveram em evidência na sessão de inauguração, ao serem representados pelos alunos do 5º e do 6º ano, a quem coube a interpretação de um momento musical, mas, também, mais tarde, durante a entrega de prémios de mérito escolar que distinguiu crianças e jovens dos três agrupamentos de escolas concelhios – passam, agora, a dispor de uma Escola Básica e Secundária “ao nível do melhor que há no país e no Mundo”, nas palavras do presidente da Câmara Municipal de Baião, José Luís Carneiro.

Na intervenção inaugural, realizada após o descerrar da placa de inauguração e no seguimento das atuações dos Ranchos Folclóricos de Frende, de Gestaçô e de Ancede, que trouxeram um colorido especial à sessão, o presidente da Assembleia Municipal de Baião, José Pinho Silva, notou que a nova escola “honra os baionenses e dignifica o município”. O presidente do órgão deliberativo municipal elogiou ainda o “rasgo e a visão” de todos quantos estiveram envolvidos na concretização daquele investimento. “Não creio que esta obra e o projeto Parque Escolar possam ser considerados luxos. Isto porque contribuem para a concretização de uma escola para o futuro e para o cumprimento do ideal de uma escola de todos e para todos”, acrescentou.

A palavra coube também ao diretor do Agrupamento de Escolas de Vale de Ovil, Carlos Alberto Carvalho, para quem as condições proporcionadas pela nova escola deveriam ser uma regra e não uma exceção em Portugal. “Tomara eu que todas as escolas portuguesas pudessem ter estas condições. Isto porque esta escola não tem luxos. Está, isso sim, é equipada com espaços confortáveis, espaçosos e bem desenhados, como o anfiteatro, os laboratórios ou a biblioteca. Não deveriam todas as escolas que temos serem assim”, questionou.

Com responsabilidades na Escola Secundária de Baião há quase três décadas, Carlos Alberto Carvalho destacou o papel de todos os que contribuíram para a realização da obra, como a empresa Parque Escolar, o gabinete de arquitetura Virgínio Moutinho, o consórcio construtor da obra, a Câmara Municipal de Baião e de todos aqueles os que o acompanham no Agrupamento de Escolas de Vale de Ovil. “O papel do diretor do Agrupamento de Escolas é pouco importante se não contar com a colaboração dos alunos, dos encarregados de educação, dos professores, do pessoal não docente e dos poderes públicos. A prestação de todos estes membros da nossa comunidade é que é determinante para o sucesso educativo”, concretizou.

O presidente da Câmara Municipal de Baião, José Luís Carneiro, enalteceu o “salto” qualitativo que o concelho realizou nos últimos seis anos no domínio da educação e para o qual a Escola Secundária de Baião contribuiu de modo significativo. “A evolução que o concelho registou neste domínio é notável. Na altura estávamos na cauda do distrito em vários indicadores e fomos já capazes de atingir as metas definidas para o país até 2015”, completou.

José Luís Carneiro destacou, ainda, a importância da escola pública para o desenvolvimento da sociedade e para a realização pessoal e profissional dos cidadãos. “A escola pública é o único espaço que garante o desenvolvimento da sensibilidade e da inteligência dos cidadãos, independentemente da sua condição social e económica. A escola pública é, portanto, a maior garantia de liberdade e de igualdade que a nossa sociedade tem e é por isso que nos devemos bater por ela”, acrescentou.

Professor dos quadros da Escola Básica e Secundária de Baião, o vereador da educação da autarquia, Paulo Pereira, usou também da palavra, num tom emocionado, perante uma plateia composta por colegas de profissão que foram seus professores, seus colegas de escola e até, em alguns casos, seus alunos.

O autarca referiu que até ao final do ano deverá estar concluída a aposta no reordenamento da rede educativa, o que representa um investimento de 5,5 milhões de euros na construção de centros escolares. Esta aposta, a par da introdução de refeições escolares, do reforço do transporte e da introdução de atividades de enriquecimento curricular, visa garantir que todos “os jovens baionenses disponham de condições de excelência”, enalteceu Paulo Pereira, antes de exclamar “Como isto mudou. Para melhor!”, fazendo referência ao período em que ingressou no ensino.

A importância das condições materiais que agora estão ao dispor dos jovens foi também vincada nas duas intervenções restantes. A presidente da Associação de Pais do Agrupamento de Escolas de Vale de Ovil, Joana Azeredo, observou que “as condições materiais verdadeiramente excecionais de que a nova escola possui trazem maiores responsabilidades à comunidade educativa”.

Por sua vez a presidente do Conselho Geral do Agrupamento de Escolas de Ovil, Alice Cabral, notou que as “boas condições por si só não resolvem os problemas do ensino, mas ajudam” e prometeu que os professores do agrupamento “continuarão a trabalhar na formação de bons profissionais e de bons cidadãos”.

Como é a nova escola

A nova Escola Básica e Secundária de Baião representou um investimento total de 12 milhões de euros, realizado pela empresa Parque Escolar, ao abrigo do Programa de Modernização das Escolas destinadas ao Ensino Secundário.

Projetado para uma comunidade escolar com cerca de 1000 pessoas, entre alunos, pessoal docente e não docente, este equipamento dispõe de uma área total de 10 mil e 500 metros quadrados, divididos por três pisos. A nova escola tem 59 salas de aulas, 18 delas de tipo "multifunções", como por exemplo: oficinas, salas de educação visual / educação tecnológica, laboratórios, uma unidade de ensino estruturado dedicada ao autismo e outra sala para alunos com Necessidades Educativas Especiais.

A escola possui, ainda, dois ginásios, uma sala de expressões, balneários de apoio aos equipamentos desportivos e um salão polivalente, com capacidade para 280 lugares sentados.

A nova secundária de Baião contempla, também, espaços de acesso à internet, salas de trabalho para alunos e para professores, refeitório, bar e loja de material escolar.

Por sugestão da comunidade escolar, nomeadamente de professores e alunos, a empresa Parque Escolar incluiu no projeto um sistema que visa fazer o reaproveitamento de águas a vários níveis. As águas utilizadas nos chuveiros dos balneários, por exemplo, podem ser reutilizadas nas águas sanitárias, enquanto as águas pluviais serão reaproveitadas para finalidades como a rega de jardins ou a lavagem de pátios.» in http://www.imprensaregional.com.pt/averdade/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czo5OiJpZF9zZWNjYW8iO3M6MjoiMTgiO3M6MTA6ImlkX25vdGljaWEiO3M6NDoiNzMxMSI7fQ==


(2012 05 22 Baião Parque Escolar Obras RTP)

18/06/13

Criminalidade - Teve ontem início o julgamento de uma mulher de Alvarães, Viana do Castelo, acusada de ter assassinado o marido, depois de ter dito uma tarde de sexo com o mesmo.

Ter sexo, matar o marido e depois... levar o lixo à rua

«Viana do Castelo Ter sexo, matar o marido e depois... levar o lixo à rua

Teve ontem início o julgamento de uma mulher de Alvarães, Viana do Castelo, acusada de ter assassinado o marido, depois de ter dito uma tarde de sexo com o mesmo. Em tribunal ficou ainda provado que depois da morte e antes de se pôr em fuga, Maria Morgado foi depositar um saco de lixo no caixote da rua, conta o Jornal de Notícias.

O crime remonta ao ano passado, mas só ontem começou o julgamento de uma mulher acusada de matar o marido, após uma tarde de amor.

A arguida, de 49 anos, afirmou em tribunal que o disparo foi acidental, uma vez que o companheiro guardava a arma debaixo de uma almofada. Mas antes de fugir, a mulher não quis deixar de levar o lixo à rua.

“Nunca tinha visto uma arma na minha vida. Tínhamos tido relações e ele queria outra vez. Eu não. Mas voltei para a cama. Estava a agarrar uma almofada quando vi a arma. Perguntei-lhe para o que era. Peguei nela, nem sei como, e aquilo disparou logo. Entrei em pânico e fugi para casa da minha mãe”, relatou Maria Cândida Morgado, citada pelo Jornal de Notícias.

Saliente-se que a arguida, residente em Alvarães, Viana do Castelo, voltou posteriormente a casa, guardou silêncio durante uns dias, e depois reportou às autoridades o desaparecimento do marido. Isto porque, explicou, estava confusa, uma vez que um primo seu garantira ter visto a vítima, de 52 anos, pelo que ficou “sem certezas de que estivesse morto e tinha medo de que ele viesse a vingar-se”.

Aliás, Maria de Cândida disse acreditar que a intenção do marido era matá-la.» in http://www.noticiasaominuto.com/pais/83011/ter-sexo-matar-o-marido-e-depois-levar-o-lixo-%C3%A0-rua#.UcDVnee1EwA

Portugal Ciência - Sandra Pinho, cientista portuguesa do Albert Einstein College (Nova Iorque), liderou a descoberta de uma população de células estaminais humanas que pode acabar com a falta de dadores de sangue e facilitar o tratamento de leucemias e anemias crónicas.

Sandra Pinho, cientista portuguesa do Albert Einstein College (Nova Iorque): "No futuro esperamos conseguir em laboratório expandir o número de células estaminais do sangue para ajudar doentes que necessitam de transfusões ou transplantes da medula óssea"

«Portuguesa descobre como resolver problema crónico da falta de dadores de sangue

Sandra Pinho, cientista portuguesa do Albert Einstein College (Nova Iorque), liderou a descoberta de uma população de células estaminais humanas que pode acabar com a falta de dadores de sangue e facilitar o tratamento de leucemias e anemias crónicas.

Uma população de células humanas capaz de expandir o número de células estaminais hematopoiéticas - que dão origem a todas as células do sangue, desde plaquetas a glóbulos vermelhos ou brancos - acaba de ser identificada por Sandra Pinho, cientista portuguesa do Albert Einstein College, em Nova Iorque. 

A descoberta tem o potencial de poder ajudar a resolver o problema crónico de falta de dadores nos bancos sanguíneos, mas também os casos em que é necessário transplantar diretamente as células estaminais hematopoiéticas de forma a gerar de novo todo o sistema sanguíneo, como acontece nas leucemias e nas anemias crónicas.

O estudo em que se baseou esta descoberta, em que Sandra Pinho surge como a principal autora, vai ser publicado a 1 de julho no "Journal of Experimental Medicine" (JEM) mas está disponível desde hoje no site desta revista científica de referência internacional. 

Limitações no uso em transplantes ou transfusões

Embora todos tenhamos uma população de células estaminais hematopoiéticas na nossa medula óssea, responsável por fabricar durante toda a vida as células sanguíneas necessárias à nossa sobrevivência, esta é extremamente pequena, o que limita o seu uso em transplantes ou na criação de populações sanguíneas para transfusões. 

A alternativa seria descobrir como multiplicar estas células em laboratório e em 2010 o laboratório de Sandra Pinho descobriu em ratinhos transgénicos uma população de células estaminais mesenquimais com a capacidade de regular o funcionamento das células estaminais hematopoiéticas. As células estaminais mesenquimais são capazes de se diferenciar em tecido ósseo, cartilagíneo ou adiposo. 

Mas havia um problema adicional: a proteína que identificava esta nova população estava localizada dentro das células. Ou seja, só se a proteína fosse marcada - tal como nos ratinhos transgénicos - com um produto fluorescente, era possível identificar e isolar as células, o que impedia o seu uso em humanos.

A alternativa era procurar outras moléculas à superfície da célula que identificassem a mesma população de células estaminais, o que foi conseguido por Sandra Pinho e a sua equipa.

Capacidade para regular as células estaminais sanguíneas

Os cientistas identificaram uma série de novos marcadores que define essa  população, o que já lhes permitiu descobrir que esta também existe na medula óssea humana em contacto direto com as células estaminais do sangue e, tal como em ratinhos, tem a capacidade de regular o funcionamento das células estaminais sanguíneas.  

E quando a população de células estaminais do sangue humanas, que foi expandida em laboratório através de contacto com as células estaminais mesenquimais, é transplantada para ratinhos imuno-comprometidos - isto é, ratinhos em que as células do sangue foram destruídas por radiação - elas expandem-se e diferenciam-se.

Assim, estes ratinhos têm agora um sistema sanguíneo humano, provando que as células estaminais assim obtidas são funcionais.

"Estes novos resultados são um primeiro passo importante no estudo da regulação das células estaminais do sangue dentro da medula óssea", explica Sandra Pinho. "Além disso, no futuro esperamos conseguir em laboratório expandir o número de células estaminais do sangue em quantidades suficientes para ajudar doentes hematológicos que necessitam de transfusões ou transplantes da medula óssea".» in http://expresso.sapo.pt/portuguesa-descobre-como-resolver-problema-cronico-da-falta-de-dadores-de-sangue=f814762#ixzz2WblqgOjM


(Células Estaminais)

F.C. do Porto Sub-12 Futebol: Atlético Madrid 0 vs F.C. do Porto 0 (3-5 a.g.p.) - A equipa Sub12 do FC Porto venceu no fim-de-semana o VI Torneio Cidade de Narón, na Galiza, em Espanha.




«SUB12 VENCEM TORNEIO CIDADE DE NARÓN

A equipa Sub12 do FC Porto venceu no fim-de-semana o VI Torneio Cidade de Narón, na Galiza, em Espanha. Após uma fase de grupos perfeita e uma goleada nas meias-finais, os pequenos Dragões defrontaram o Atlético de Madrid na final da competição e levantaram o troféu ao vencerem nas grandes penalidades. Aí, foi o guarda-redes Francisco Meixedo quem mais brilhou.

Depois da igualdade sem golos registada no final dos 40 minutos regulamentares, o vencedor decidiu-se da marca de grande penalidade. Além da maior eficácia na hora de visar a baliza, o FC Porto contou com uma prestação inspirada de Francisco Meixedo, que parou dois dos cinco penáltis dos espanhóis. A festa fez-se assim em tons de azul em Narón.

O caminho rumo à final foi 100 por cento vitorioso. Na fase de grupos, os jovens portistas levaram a melhor sobre SD O Val Narón (2-1), Real Oviedo (1-0) e Galicia de Caranza (2-0), seguindo-se um triunfo inequívoco e esclarecedor frente ao Amistade-Meirás (5-0).

A comitiva do FC Porto que viajou para Espanha foi composta pelos jogadores Francisco Meixedo, Filipe Bastos, Vasco Lara Pereira, Nuno Lima, Diogo Outeiro. Rodrigo Valente, Diogo Santos, Edgar Pereira, Tomás Couto, António Eiro, André Ramalho e João Abreu, sendo Mário Silva o treinador.» in http://www.fcporto.pt/Noticias/Formacao/noticiaformacao_futsub12torcidadenaron_180613_75823.asp

Amarante Infraestruturas - O Estado resgatou a concessão do Túnel do Marão, com justa causa fundada no incumprimento pela Concessionária Autoestradas do Marão, que parou a obra em junho de 2011, segundo o Diário da República (DR).



«Estado rescindiu com concessionária do Túnel do Marão

O Estado resgatou a concessão do Túnel do Marão, com justa causa fundada no incumprimento pela Concessionária Autoestradas do Marão, que parou a obra em junho de 2011, segundo o Diário da República (DR).

O despacho assinado pelos secretários de Estado das Finanças, Manuel Rodrigues, e das Obras Públicas, Sérgio Monteiro, foi publicado no segundo suplemento do DR de segunda-feira.

De acordo com o documento, a decisão de rescisão “produz efeitos imediatos, logo após ser notificada à concessionária".

A concessionária Autoestradas do Marão, que junta as empresas Somague a MSF, decidiu suspender as obras em toda a extensão da autoestrada que vai ligar Amarante a Vila Real a 27 de junho de 2011.

Dois anos depois e depois de um longo processo negocial, o Estado anuncia uma solução para o problema.

No início do mês, numa visita a Trás-os-Montes, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, referiu que seria encontrada uma solução “até meados deste mês”.
Agora, todo o processo transita para o Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) que entrega os bens da concessão à Estradas de Portugal (EP), desde os troços já construídos e abertos ao tráfego, bem como projetos, plantas ou direitos de propriedade industrial.

Segundo o DR, a EP deverá acionar a garantia bancária através da qual esta prestou caução no contrato de concessão do Túnel do Marão, enquanto o IMT deve calcular o montante do direito indemnizatório decorrente do incumprimento do contrato pela concessionária e de que o Estado entende ser titular.

O documento refere que o “conjunto de incumprimentos que se verificam no presente momento (da obrigação de executar a obra pública concessionada, de aportação de fundos próprios pelos acionistas, de obtenção de financiamentos de fundos alheios, da obrigação de manter e operar os sublanços que se encontram já em serviço, para além de adiante são referidos) representam uma violação grave das obrigações da concessionária, com prejuízo acentuado para o interesse público, que esta não está em condições de sanar”.

Por isso mesmo, o Estado português “entende que se verificou o incumprimento definitivo do contrato de concessão em resultado de violações graves e não sanadas das obrigações contratuais”.

Os sublanços, cuja construção está interrompida, deveriam ter entrado em serviço em 13 de novembro de 2012.

De acordo com Pedro Passos Coelho, o impasse deveu-se “a uma divergência insanável com a dona da obra (a Somague) e já não existia outra solução senão o Estado retirar para si próprio aquela obra para a poder concluir”.

A preocupação do Governo é, explicou na altura o governante, que os financeiros, nomeadamente o sindicato bancário, aceitassem “transferir pata o Estado, no caso a Estradas de Portugal, as condições financeiras que estavam no contrato inicial”.

O primeiro-ministro afirmou ainda “o Governo já garantiu financiamento” e irá “retomar a obra tão rapidamente quanto possível”.

A 27 de junho de 2011 e pela terceira vez desde o início da empreitada no verão de 2009, as obras nesta autoestrada foram suspensas: primeiro por causa de duas providências cautelares interpostas pela empresa Água do Marão e, depois, alegadamente devido a falta de financiamento.

Esta autoestrada, que inclui o maior túnel rodoviário da Península Ibérica e resulta de uma parceria público privada, tinha um custo inicial estimado de 350 milhões de euros, em pico de obra chegou a dar emprego a 1.400 trabalhadores e a envolver cerca de 90 pequenas empresas.» in http://online.jornaldamadeira.pt/artigos/estado-rescindiu-com-concession%C3%A1ria-do-t%C3%BAnel-do-mar%C3%A3o


(Governo resgata obra do Túnel do Marão)

Televisão - Saatchi, de 70 anos, garante que não asfixiou a sua mulher, a apresentadora Lawson, que pode ser vista em Portugal no canal SIC Mulher.

Marido de chef Nigella Lawson desvaloriza agressão  

«Marido de chef Nigella Lawson desvaloriza agressão

Depois de agredir a sua mulher, a popular chef Nigella Lawson, à saída de um restaurante, Charles Saatchi desvalorizou o facto, referindo que tudo não passou de uma mera discussão.

Saatchi, de 70 anos, garante que não asfixiou a sua mulher, a apresentadora Lawson, que pode ser vista em Portugal no canal SIC Mulher.

«Há uma semana, estávamos sentados numa esplanada a ter um debate intenso sobre as crianças e eu agarrei a Nigella pelo pescoço enquanto tentava mostrar o meu ponto de vista. Foi apenas um desentendimento. As imagens são horríveis mas dão a impressão de que aconteceu algo muito mais drástico e violento. A Nigella estava a chorar porque ela detesta quando discutimos, não porque a tivesse magoado. Fizemos as pazes quando chegámos a casa», garantiu o marido, que desmentiu que a mulher, que ainda não apresentou nenhuma queixa, tenha abandonado a casa de ambos.

«Os paparazzi estavam à porta da nossa casa e pedi à Nigella para levar os miúdos para fora dali até a poeira assentar.»» in http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=639400


  (Apresentadora britânica Nigella Lawson agredida pelo marido)